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CAMPUS DE JACAREZINHO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
KEILA AMARO
JACAREZINHO – PR
2016
KEILA AMARO
JACAREZINHO – PR
2016
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA 2016
Disciplina/Área Pedagogia
1 APRESENTAÇÃO
Esta produção didática tem como objetivo final despertar nos membros
do Grêmio Estudantil a importância da participação dos estudantes no ambiente
escolar contribuindo para sua formação cidadã.
O desejo é incentivar o protagonismo juvenil, promovendo o exercício da cidadania
crítica e consciente, através do fortalecimento do Grêmio Estudantil, instância máxima e
legítima de participação dos estudantes, prevista em leis, mas que ainda tem ínfima
participação no ambiente escolar.
Cremos que o conhecimento sobre a função e importância do Grêmio Estudantil é a
mola mestra para despertar nos discentes uma participação efetiva e de qualidade,
contribuindo para que a gestão democrática aconteça de forma efetiva no espaço escolar.
Para tanto, faz-se necessário criar um espaço efetivo de participação. É
imprescindível que os alunos tenham voz e vez. É fundamental refletir sobre a relevância da
participação efetiva dos estudantes nos assuntos escolares, apresentando sugestões práticas de
como efetivar o Grêmio Estudantil na instituição escolar em que o projeto será implementado,
pois, verificamos que, ainda há um grande vácuo entre o teorizado e a realidade. É necessário
minimizar a lacuna que existe entre a teoria e a prática. O Grêmio Estudantil dá aos alunos
possibilidades de transformarem sua realidade, proporem alternativas para possíveis
problemas, incentiva a lutarem por seus direitos e, principalmente, exercerem sua cidadania.
Nessa perspectiva cremos na necessidade em realizar intervenções pedagógicas que
busquem incentivar os alunos a aprofundarem seus conhecimentos, bem como contribuir para
a compreensão da imprescindível necessidade de se formar uma geração de cidadãos
participativos e que realmente atuem para o bem estar de todos.
Esta produção pretende respaldar as ações através da análise de produções científicas
sobre o Grêmio Estudantil e sua importância para educação, buscando embasamento através
de documentos referenciais Nacionais e do Estado do Paraná que fundamentam o Grêmio
Estudantil para alicerçar a elaboração do material didático e a intervenção pedagógica na
escola, com o intuito de organizar reuniões com a comunidade escolar para discutir e analisar
o Grêmio Estudantil da instituição em questão e as mudanças necessárias a serem realizadas,
propondo atividades que estimulem a participação dos estudantes nesta instância colegiada.
2 INTRODUÇÃO
3.1 G R Ê M I O E S T U D A N T I L : A S P E C T O S H I S T Ó R I C O S
O Grêmio Estudantil é uma instância colegiada que representa a vontade coletiva dos
estudantes. Através dela, os discentes têm voz e vez no processo educativo. É considerado
fruto do Movimento Estudantil, criado pela UNE – União Nacional dos Estudantes no dia 22
de dezembro de 1938, no Rio de Janeiro. Porém, há quem se contraponha afirmando que a
atuação do Movimento Estudantil é anterior à criação da UNE (SEMPREBOM; RIBEIRO,
2008).
Conforme Semprebom; Ribeiro (2008, p. 5), “[...] o Movimento Estudantil foi
atuante, antes mesmo da criação da UNE (União Nacional dos Estudantes) em 1937 e de sua
legalização em 1942, pelo então presidente Getúlio Vargas”.
Ao longo da história do Brasil os jovens sempre se mostraram atuantes. De forma
organizada, sempre que necessário, se posicionaram, defendendo os direitos de nossa
sociedade, transformando a realidade em que viviam e contribuindo ativamente na construção
de um país melhor. O primeiro registro da participação dos estudantes na História do Brasil
ocorreu em 1710, quando mais de mil soldados franceses invadiram o Rio de Janeiro. Para
defender a nação, uma multidão de jovens estudantes de conventos e colégios enfrentou
invasores, vencendo-os e os expulsando do país. No ano de 1901, iniciou-se o processo de
organização dos estudantes em entidades representativas, através da Fundação da Federação
de Estudantes Brasileiros. Entretanto, a UNE é considerada a instituição que mais representa
os estudantes ao longo de toda história (ROITMAN, 2016).
A década de 60 foi marcada pela intensa participação dos jovens no âmbito político.
Faziam do protesto sua arma para lutar contra toda forma de autoritarismo. Sua maneira de
demonstrar sua insatisfação e indignação acontecia através de protestos em ruas para
reivindicar seus direitos. Dessa década, o ano de 1968 foi o ápice da manifestação estudantil.
Quando jovens foram às ruas com o intuito de lutar por seus ideais. Queriam ser ouvidos.
Acreditavam na força de suas ideias. Poener (1979, p. 307) descreve essa geração como
“Geração heroica e idealista, talvez a melhor e a mais completa das gerações com que o país
contou em toda sua história”.
Sob esta perspectiva Bonfim destaca que:
O ano de 1968 foi significativo, pois era característica marcante dos jovens a
contestação. Sua insatisfação era expressa não somente através de passeatas em ruas, mas na
maneira de se vestir, nas letras das músicas. Uma geração sonhadora, que batalhava por uma
sociedade onde todos fossem tratados de maneira igualitária. Porém, com a promulgação do
Ato Institucional número 5, decretado pelo presidente Costa e Silva no dia 13/12/1968 o
Movimento Estudantil foi restringido à clandestinidade. Isso perdurou por toda década de 70.
Foram impostas restrições que limitavam a liberdade de expressão do cidadão, levando ao
registro de pouquíssimos momentos de Manifestação Estudantil. Porém, esta chama foi
reacendida no ano de 1984, quando houve o Movimento pelas Diretas Já. Estudantes
universitários participaram, revitalizando a força jovem brasileira. (ARAÚJO, 2007)
De acordo com Pescuma (1990), no ano de 1985 foi aprovada a Lei Federal 7398/85
pelo presidente José Sarney, que garantia a organização autônoma dos estudantes de primeiro
e segundo graus, legalizando novamente o Movimento Estudantil no Brasil.
O artigo 1º da lei 7398 assegura que “a organização de Estudantes como entidades
autônomas representativas dos interesses dos estudantes secundaristas com finalidades
educacionais, culturais, cívicas esportivas e sociais”. A partir da promulgação desta lei o
Grêmio Estudantil é estabelecido. De acordo com o “§ 2º A organização, o funcionamento e
as atividades dos Grêmio s serão estabelecidos nos seus estatutos, aprovados em Assembleia
Geral do corpo discente de cada Estabelecimento de Ensino convocada para este fim.”
(BRASIL, 1985)
Além da Lei 7.398, uma outra Lei que garante esta forma de organização é o Estatuto
da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Prezando pelo pleno
desenvolvimento da criança e adolescente, o Estatuto explicita o direito a uma educação de
qualidade, com o intuito de preparar para o exercício da cidadania, bem como qualificação
para o trabalho. No inciso IV: o direito dos estudantes de se organizar e participar de
entidades estudantis.
3.2 G R Ê M I O E S T U D A N T I L : I M P A S S E S E D E S A F I O S
O Grêmio Estudantil apresenta nos dias de hoje, vários impasses e desafios para a
construção da cidadania. A falta de clareza sobre o papel do Grêmio Estudantil dentro da
comunidade escolar tem sido um dos grandes empecilhos para a atuação plena desta instância,
consequentemente tendo pouca participação dos estudantes. Quando atuam, suas atividades
giram em torno apenas de atividades lúdicas, reduzindo a colaboração dos estudantes nos
assuntos concernentes à escola.
Aguiar e Grácio (2002, apud Scorsoline; Moura; Sanctis, 2006) explicitam que a
articulação dos alunos quanto a organização do Grêmio Estudantil gira em torno apenas das
atividades lúdicas, ou seja, festividades da escola (festa junina, desfile afro, torneios, entre
outros), e de ações que visam solucionar problemas que estão diretamente ligados à eles.
Porém, quando se trata da participação dos estudantes no que diz respeito a problemas ligados
a gestão escolar, os estudantes ficam à margem das discussões. Outro impasse apontado pelos
autores é a de que, muitos grêmios estudantis, promovem atividades pré-determinadas pela
direção da escola, ou seja, os alunos não têm autonomia para promover atividades de
interesses dos alunos. O papel dos Grêmios Estudantis, enquanto entidade representativa dos
estudantes de uma unidade escolar, não deveria ser o de cumprir tarefas determinadas pelos
gestores, mas sim de discutir e reivindicar seus direitos, da mesma forma que cumprir com
seus deveres.
A falta de conhecimento em qualquer área resulta numa participação ínfima, ou
inexistente. O Grêmio Estudantil deve constituir-se um espaço coletivo de discussões, onde os
estudantes têm a oportunidade de expor suas opiniões a respeito da comunidade escolar: suas
necessidades, desejos, funções, tanto nas questões administrativas como nas questões
pedagógicas. A participação ativa ajuda na construção do processo educativo e formação
cidadã.
O grande impasse para a participação dos estudantes na instituição escolar é
resultado de uma escola que ainda reflete o autoritarismo da sociedade. Sobre este impasse
Pescuma (1990, p. 134) explicita que a escola reflete o autoritarismo da sociedade. Mas é
preciso repensá-la, assim como reformular os professores, os diretores e os currículos. Os
professores precisam readquirir a necessidade de pensar e levar o aluno a pensar também. E o
estudante precisa perceber a necessidade de mudar primeiramente a escola para depois
intervir na sociedade. Não podemos almejar alunos críticos, participativos, cidadãos que
transformem a sociedade, se os deixarmos de lado na participação ativa das atividades
escolares.
A falta de conhecimento sobre o que é e qual a função do Grêmio Estudantil tem sido
outro grande impasse. O conhecimento é o elemento chave para preparação do indivíduo para
a vida, tendo o poder de transformar e modificar o mundo em que vive. Um Grêmio
Estudantil ideal é aquele que para ser atuante, cada membro precisa conhecer seu papel nesta
instância.
O Manual do Grêmio Estudantil elaborado pelo Estado do Paraná traz as
informações essenciais para a constituição de um Grêmio atuante na instituição escolar. Este
documento explicita as etapas para a construção desta instância na escola:
Como organizar um Grêmio em sua escola? 1.Constituir uma comissão
PRÓ-GRÊMIO formada por alunos representantes de turmas ou escolhida
entre seus pares. 2. Essa comissão PRÓ-GRÊMIO deverá elaborar um
estatuto e organizar a Assembléia Geral dos alunos. 3. Nessa Assembléia,
deverá ser esclarecido a todos os alunos: o que é um Grêmio, qual a
finalidade do Grêmio na escola; deve ser apresentado e aprovado o Estatuto
do Grêmio e deve ser formada a Comissão Eleitoral (PARANÁ, 2012, p.9).
Infelizmente, esse processo, muitas vezes não é realizado. Dessa forma, quando
chega o momento de eleger os novos representantes do Grêmio Estudantil poucos se habilitam
a candidatar, devido aos pouco conhecimento que se tem da instância colegiada. Há pouca
explanação, por parte dos gestores escolares, da função e importância desta instância para a
instituição escolar. Eleitos os novos representantes, não conseguem desempenhar sua função
com autonomia, pois não sabem o que fazer e como fazer.
A escola deve ser o local ideal para a formação do cidadão, crítico, participativo,
atuante, consciente de seu papel na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Para
exercer tais ações preciso conhecer, pois o conhecimento capacita o homem a ser agente
transformador. Capacita para agir conscientemente em prol da melhoria de todos. O
conhecimento humaniza.
Um grande desafio para que o Grêmio Estudantil seja eficaz na instituição escolar é
aceitarmos que a gestão democrática requer a participação de todos os atores da escola.
Segundo Paro (2001), se aceitarmos que a gestão democrática, implica necessariamente, a
participação da comunidade na gestão da escola pública, encontrará inúmeros obstáculos para
atingirmos a sua concretização. Por esta razão, um dos requisitos básicos é não desistir diante
das primeiras dificuldades.
Nos pressupostos de Piaget:
A escola enquanto espaço de formação dos estudantes, deve ser espaço para
incentivar o protagonismo juvenil. Deve vê-los como sujeitos, com potencialidades, ativos,
capazes de opinar e transformar sua realidade: dentro e fora da escola. Promover o
protagonismo é possibilitar o aluno a agir com autonomia, de maneira responsável. É
oportunizar a ação. Quando se fala em protagonismo, muitos conceitos e interpretações
podem surgir. Muitas palavras podem ser utilizadas, como descreve o texto: “[...] o
protagonismo dos jovens/alunos, é um conceito passível de diferentes interpretações e, além
disso, implica outros conceitos igualmente híbridos, como ‘participação’, ‘ responsabilidade
social’, ‘identidade’, ‘autonomia’ e ‘cidadania’” (FERRETI, ZIBAS; TARTUCE, 2004, p.
413).
Partindo deste conceito, é cabível afirmar que, a participação dos estudantes na
escola contribui para que o aluno se reconheça como sujeito do processo educacional,
fortalecendo sua percepção sobre a importância de suas ações para a construção de sua
identidade enquanto agente transformador.
Freire descreve a importância de instigar os alunos a serem participativos:
Educar para a participação é criar espaço para que os estudantes possam empreender,
ter possibilidade concreta de desenvolvimento e exercício da cidadania, ao mesmo tempo que
oportuniza a formação da identidade, autoconceito e autoestima, componentes essenciais para
a formação da identidade e cidadania.
Para Costa (2000, p. 126), “[...] o protagonismo juvenil é uma forma de reconhecer
que a participação dos adolescentes pode gerar mudanças decisivas na realidade social,
ambiental, cultural e política em que estão inseridos”. Para o autor, a autonomia, a liberdade
de expressão e a participação solidária, são valores imprescindíveis à prática do protagonismo
juvenil e servem como princípios constitutivos de uma concepção de educação que se sonha.
É um desafio oportunizar o protagonismo juvenil, pois a escola ainda traz em suas
raízes históricas o tradicionalismo, onde o aluno era visto como ser passivo. Oportunizar o
protagonismo requer de todos mudança de visão do atual processo educativo.
Souza explicita esse desafio:
ATIVIDADE I
APRESENTAÇÃO DO PROJETO: A IMPORTÂNCIA DO GRÊMIO ESTUDANTIL
NA FORMAÇÃO CIDADÃ DOS ESTUDANTES
A) OBJETIVO
Apresentar o Projeto à Comunidade Escolar com o intuito de estimular a
participação, analisando com os (as) alunos (as) do Grêmio Estudantil as possibilidades de sua
atuação para efetivação da gestão democrática.
B) DESENVOLVIMENTO
Em um primeiro momento será realizado uma mobilização para participação da
capacitação através da divulgação em sala de aula, confecção de cartazes e sensibilização dos
alunos para participarem das oficinas. O publico alvo será diretoria do grêmio e
representantes de turma.
Será realizada reunião com os representantes do colegiado escolar para divulgar
como será a capacitação e desenvolvimento das oficinas.
Para estimular a participação será utilizado o vídeo A importância do grêmio
estudantil (https://www.youtube.com/watch?v=LlGR3DM4tDQ&t=113s), contribuindo para a
conscientização dos alunos a respeito da importância do Grêmio Estudantil.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Anfiteatro do Colégio Estadual “Angelina Ricci Vezozzo”; equipamento multimídia.
ATIVIDADE II
QUESTIONÁRIO SOBRE CONHECIMENTO A RESPEITO DO GRÊMIO
A) OBJETIVO
Realizar levantamento de dados referentes ao conhecimento que os alunos possuem
do Grêmio Estudantil para verificar as ações necessárias a serem realizadas para fortalecer o
Grêmio Estudantil.
B) DESENVOLVIMENTO
Neste encontro, os alunos que se inscreveram para participar das atividades a serem
realizadas, referentes ao Projeto sobre o Grêmio Estudantil, responderão ao questionário, ver
apêndice.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Questionário impresso para que os alunos respondam aos questionamentos.
ATIVIDADE III
HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS ESTUDANTIS NO BRASIL
A) OBJETIVO
Compreender a evolução dos Movimentos Estudantis ao longo da História do Brasil,
despertando no aluno o desejo de pertencimento a uma instância que possui história.
B) DESENVOLVIMENTO
Neste encontro, será repassado aos alunos um vídeo intitulado História de luta dos
estudantes. Será feito uma discussão sobre o vídeo assistido para construção de conceitos
referentes a cidadania, protagonismo.
Em seguida, será feito a leitura do texto “Antes da UNE”, retirado do site
http://www.une.org.br/2011/09/historia-da-une/, que será repassado através do multimídia do
Anfiteatro da Escola.
Logo após, será aberto a opiniões sobre o material repassado e o que despertou neles
em relação à importância de participar.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Vídeo História de luta dos estudantes retirado do site https://youtube/T2fD27zxxnY;
texto teórico “Antes da UNE” retirado do site http://www.une.org.br/2011/09/historia-da-une;
equipamento multimídia, anfiteatro do colégio.
ATIVIDADE IV
CONCEITUANDO PROTAGONISMO JUVENIL
A) OBJETIVO
Conceituar junto aos alunos participantes o Protagonismo Juvenil e sua importância
para a formação cidadã.
B) DESENVOLVIMENTO
Em um primeiro momento será repassado aos alunos dois vídeos: “Movimento
Estudantil Mudando a História” e “Grêmio Estudantil”. Após o vídeo os alunos irão opinar
sobre o que assistiram e quais contribuições este material traz para que os alunos possam atuar
com mais ênfase nas questões relacionadas à escola, através da participação no Grêmio
Estudantil.
Em seguida será feita a leitura do texto O que é protagonismo juvenil? Após a leitura,
os alunos irão discutir sobre o assunto apresentado.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Anfiteatro do Colégio Estadual “Angelina Ricci Vezozzo”; equipamento multimídia.;
vídeo “Movimento Estudantil Mudando a História” retirado do site
https://youtu.be/7cxeG3xbcvg; vídeo Grêmio Estudantil retirado do site
https://www.youtube.com/watch?v=2597E-ZLHNY&t=283s; texto: O que é Protagonismo
Juvenil? –texto retirado do site: http://www.cedeca.org.br/conteudo/noticia/arquivo/39da691a-
fd4e-d119-3dae60914b0999ae.pdf
ATIVIDADE V
DOCUMENTÁRIO OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL
A) OBJETIVO
Compreender que toda conquista se baseia na luta por um ideal. Como membros do
Grêmio Estudantil devem ter um objetivo pelo qual lutar.
B) DESENVOLVIMENTO
Neste encontro, os alunos assistirão ao documentário “Ou ficar a pátria livre ou
morrer pelo Brasil”, que tem como propósito instigar nos alunos o desejo por lutar por seus
ideais. Os alunos irão refletir e discutir e opinar sobre o que assistiram.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Anfiteatro do Colégio Estadual “Angelina Ricci Vezozzo”; equipamento multimídia;
Documentário “Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil” https://youtu.be/T2fD27zxxnY
1 parte, https://youtu.be/QAJAbnAuTvw 2 parte
ATIVIDADE VI
DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA
A) OBJETIVO
Compreender que os Direitos Humanos têm como finalidade transformar as pessoas
em cidadãos.
B) DESENVOLVIMENTO
Em um primeiro momento os alunos assistirão aos vídeos “A História dos Direitos
Humanos” e “Os 30 artigos da Declaração dos Direitos Humanos”.
Em seguida, farão a leitura que será projetada no aparelho Multimídia, intitulado
“Cartilha de Direitos Humanos – Ziraldo”.
Logos após, os alunos irão debater sobre o que compreenderam sobre o assunto, o
que gostaram e o que isso contribui para que possam atuar para fortalecer o Grêmio Estudantil
e auxiliar a despertar nos demais alunos o desejo por participar mais ativamente na escola e
comunidade.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Anfiteatro do Colégio Estadual “Angelina Ricci Vezozzo”; equipamento multimídia;
vídeo “A História dos Direitos Humanos” retirado do site
https://www.youtube.com/watch?v=uCnIKEOtbfc&t=508s e “Os 30 artigos da Declaração
dos Direitos Humanos” retirado do site
https://www.youtube.com/watch?v=RNfIuGQYeTQ&feature=youtu.be; texto em forma de
cartilha intitulado “Cartilha de Direitos Humanos – Ziraldo” retirado do site
http://pt.slideshare.net/igualdadegeneroeraca/castilha-de-direitos-humanos-ziraldo.
ATIVIDADE VII
DOCUMENTOS NORTEADORES DA ESCOLA
A) OBJETIVO
Apresentar os documentos norteadores da instituição escolar e quais referências são
feitas sobre a participação dos alunos.
B) DESENVOLVIMENTO
Neste encontro será explanado aos alunos através do aparelho multimídia um breve
resumo referente aos documentos que norteiam a instituição escolar: Projeto Político
Pedagógico, Regimento Escolar, Manual do Grêmio Estudantil, enfatizando as partes que
tratam dos deveres e direitos dos alunos na participação da vida na escola. Explicar aos alunos
que todas as ações a serem feitas dentro da escola não acontecem de forma aleatória, sem
planejamento. Todas as ações são norteadas por esses documentos. Qualquer atividade precisa
estar em coerência ser pautadas nestes documentos.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Anfiteatro do Colégio Estadual “Angelina Ricci Vezozzo”; equipamento multimídia,
documentos: Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, Manual do Grêmio Estudantil.
ATIVIDADE VIII
O QUE É GESTÃO DEMOCRÁTICA?
A) OBJETIVO
Compreender o que é gestão democrática e a importância da participação dos
estudantes para a construção de uma escola democrática.
B) DESENVOLVIMENTO
Neste encontro, será apresentado aos alunos o que é uma gestão democrática e a
importância da participação dos alunos na construção dela. Para isso, será repassado aos
alunos o vídeo “Gestão Educacional Democrática: porque democratizar é preciso”. Os alunos
terão oportunidade de opinar sobre o vídeo e o que pensam da gestão democrática da escola (
se estão satisfeitos, o que acham que precisa ser melhorarado, qual a importância deles na
efetivação desta gestão democrática).
Logo após será realizada a leitura do texto Gestão Democrática.
Em seguida, os alunos irão fazer cartazes para exposição referentes à importância da
participação de todos para a construção de uma escola democrática.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Anfiteatro do colégio, equipamento multimídia; vídeo “Gestão Educacional
Democrática: porque democratizar é preciso” retirado do site https://youtu.be/aGzgGSb5CFA;
texto “Gestão Democrática” retirado do site http://educador.brasilescola.uol.com.br/gestao-
educacional/gestao-democratica.htm; cartolina; pincéis atômicos.
ATIVIDADE IX
GRÊMIO EM AÇÃO
A) OBJETIVO
Construir coletivamente o Plano de Ação do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual
“Angelina Ricci Vezozzo”.
B) DESENVOLVIMENTO
Neste encontro, tomando como base todos os conhecimentos adquiridos ao longo dos
demais encontros, construiremos uma ação do Grêmio Estudantil para ser posto em prática na
instituição escolar no decorrer do projeto.
C) RECURSOS DIDÁTICOS
Anfiteatro do Colégio Estadual “Angelina Ricci Vezozzo”; papéis, canetas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta produção teve a intenção de refletir sobre o Grêmio Estudantil e sua relação
com a formação cidadã dos alunos, tendo em vista a interação entre professor PDE e
comunidade escolar, principalmente membros do Grêmio Estudantil e representantes de
turma. Portanto, realizou-se um estudo através da pesquisa bibliográfica, com o intuito de
embasar todas as ações a serem propostas nesta Unidade Didática.
Assim, diante das questões levantadas ao longo da produção, verificou-se que se faz
necessário maior relação entre gestão e o Grêmio Estudantil, estimulando a participação ativa
dos alunos nas questões concernentes ao colégio e comunidade em torno da escola,
contribuindo para que a gestão democrática tão almejada aconteça efetivamente na prática. O
êxito acontecerá se quebrar barreiras que impedem essa participação. A escola não existe sem
aluno. Portanto, para que haja maior comprometimento, melhores resultados de
aprendizagem, é necessário que a escola oportunize ao aluno ter vez e voz no interior da
instituição.
Esta produção explicita que ainda há um longo caminho a ser percorrido no que
tange à questão da formação cidadã e ao incentivo do protagonismo juvenil. É preciso mais
que uma função burocrática. O Grêmio Estudantil é um veículo imprescindível para a
construção de estudantes com senso de pertencimento, despertando o desejo pela construção
de uma identidade de verdadeiros cidadãos, que lutam por seus ideais e que têm muito a
contribuir com a sociedade na qual estão inseridos.
Dessa forma, um colégio que almeja despertar o senso de cidadania em seus
educandos deve começar a investir tempo na construção de propostas que promovam a
transformação do cidadão no seu cotidiano. Uma escola que investe nos seus jovens é uma
escola que tende a fazer a diferença na sua comunidade.
Em síntese, esta produção objetivou oportunizar momentos de reflexão sobre a
escola que temos e a escola que queremos. Todos almejam uma escola de qualidade, com
jovens ativos, capazes de contribuir com propostas que visem a melhoria do ensino. Assim, o
desafio é grande, porém possível. É preciso ações coletivas, que sejam discutidas e analisadas,
a fim de que se caminhe para a formação de verdadeiros cidadãos.
REFERÊNCIAS
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BONFM, Antenor Ribeiro. O Movimento Estudantil e os jovens de 68. 2008. Disponível em:
http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/o-movimento-estudantil-e-os-jovens-de-68-
b8ii199vbiyg3wlwa20rd8ea6. Acesso em: 14/06/2016 .
COLARES, Wilson da costa. Grêmio livre: história e diretrizes. MG: Ed. Teófilo Otoni,
2009.
DEMO, Pedro. Participação é conquista. São Paulo: Cortez – Autores Associados, 1988.
FERRETI, Celso João Ferreti; ZIBAS, Dagmar Maria Leopoldi; TARTUCE, Gisele Lobo
Baptista Pereira. Protagonismo Juvenil na literatura especializada e na reforma do ensino
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GROISMAN, Serginho. Saudades para quê? VEJA. Edição Especial Jovens. São Paulo:
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http://www.cursointellectus.com.br/blog/curiosidades/saudade-para-que. Acesso em:
21/06/16.
PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. São Paulo: Xamã, 2001.
POERNER, Arthur José. O poder jovem: história da participação política dos estudantes
brasileiros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.
SCORSOLINE, Ailton Bueno; MOURA, Marcilene Rosa Leandro; SANCTIS, Orsi de.
Grêmio Estudantil: desafios e impasses na construção da cidadania. 2006. Disponível em:
http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario7/TRABALHOS/A/Ailt
on%20bueno%20scorsoline.pdf. Acessado em 16/08/2016 às 15:30.
APÊNDICE I
10. De acordo com o plano de ação da atual diretoria as ações deste grêmio dão ênfase
maior as atividades culturais, esportivas, social ou política?