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Aranhas Lacraias
Formigas
Serpentes
Peixes
Micrurus – 0,4%
Lachesis – 1,4%
Letalidade
Bothrops – 0,31%
Crotalus – 1,87%
Lachesis – 0,95%
Micrurus – 0,36%
Características importantes
Diferenciação básica entre serpentes peçonhentas e não
peçonhentas
Acidente Botrópico - ~ 30 espécies
Acidente botrópico
Ação Proteolítica: proteases, hiluronases e fosfolipases,
mediadores inflamatórios, hemorragias sobre o
endotélio vascular, pró-coagulante.
Tempo de coagulação
Hemograma
Exame sumário de urina
Eletrólitos
Uréia e Creatinina
ELISA
Tratamento
Específico – Soro anti-veneno
Raiany Cruz
Características clínica-epidemiológicas
Propedêutica: TC e outros
Tratamento
Específico: (SAE – 10 ampolas)
Geral: suporte ventilatório
Teste da Neostigmina (criança – 0,05mg/kg/1 ampola no
adulto), se positivo dose de manutenção de 0,05 a 1mg/kg
de 4/4h, precedida de atropina
Escorpionismo
Tityus sp.
Arritmias cardíacas;
ECG/RADIOGRAFIA/GLICEMIA
Araneísmo
Latrodectus curacaviensis
Foto: Inst. Vital Brazil
Loxosceles sp.
Phoneutria nigriventer
Foto: Butantan
Caranguejeira
Loxoscelismo
Acidente por Himenópteros
Acidentes por Lepidópteros
Acidentes por coleópteros
Ictismo “acantotóxico”
Medidas no momento da soroterapia
Reações ao Soro:
Dose, concentração de proteínas e imunoglobulinas e velocidade de infusão
Atopia
Sensibilização
Tipo de antiveneno
Via de administração
Tenha em mãos:
• Garantir um bom acesso venoso.
• Laringoscópio com lâminas e tubos traqueais adequados para o peso e idade.
• Frasco de soro fisiológico (SF) e/ou solução de Ringer lactato.
• Frasco de solução aquosa de adrenalina (1:1000).
• Caso seja feita a opção da pré-medicação, deve-se administrá-la 10 a 15 minutos antes de
iniciar a soroterapia:
• Drogas anti-histamínicas (antagonistas H1 e H2 ) por via parenteral:
• Antagonistas H1 : maleato de dextroclorofeniramina (disponível em farmácia de
manipulação) na dose de 0,05 mg/kg por via intramuscular (IM) ou IV, aplicar no
máximo 5,0 mg; ou prometazina (Fenergan ®) na dose de 0,5 mg/kg IV ou IM, aplicar no
máximo 25 mg.
• Antagonistas H2 : cimetidina (Tagamet ®) na dose de 10 mg/kg, máximo de 300 mg, ou
ranitidina (Antak ®) na dose de 3 mg/kg, máximo de 100 mg, IV lentamente. b)
Hidrocortisona (Solu-Cortef ®) na dose de 10 mg/kg IV. Aplicar no máximo 1.000 mg.
Tratamento do Choque
Adrenalina (1:1000) - diluída a 1:10 na dose de 0,1
ml/kg, até 3,0 ml por via IV ou intratraqueal ou
subcutânea, por ordem de eficácia.
Repetir, até três vezes com intervalo de cinco minutos -
SN
Hidrocortisona - 30 mg/kg IV com dose máxima de
1.000 a 2.000 mg.
Prometazina - 0,5 mg/kg IV ou IM com dose máxima
de 25 mg.
Expansão da volemia - soro fisiológico ou solução de
Ringer lactato. Iniciar a infusão rapidamente na dose
de 20 ml/kg peso.
Tratamento da insuficiência respiratória
E Agora...
E Agora...
Venenosa
Não venenosa
Fotos: Raiany Cruz
Acidente com outros animais
Obrigado
Caso clínico 1
Paciente, 23 anos, masculino, residente em área rural de
Porto Nacional, vaqueiro, inicia atendimento relatando
“picada de cobra” há 8 horas.
Paciente relata que foi picado em membro superior direito
por uma cobra que não soube identificar, nem descrever.
Refere dor (8/10) em pontadas, sangramento, e edema no
local da picada.
Ao exame físico geral, REG, Lúcido, Orientado em Tempo e
espaço. Acianótico, Anictérico e Afebril. FC: 98bpm, FR: 17
irpm. PA: 120x80. Cabeça e Pescoço: Sem alterações. ACV:
BRNF, 2t, s/sopro. AR: MV+, S/Ruídos Adventícios.
Membros: Superior direito: Presença de eritema, edema
(cacifo ++), bolhas. Sem alterações em outros membros.
Foi solicitado TC (incoagulável), hemograma (leucócitos:
13000/mm³), plaquetas (180000/mm³), ureia (50mg/dl) e
creatinina (1,3mg/dl).
Caso clínico 2
Paciente masculino, 19 anos, natural e residente de Belém do
Pará, funcionário de zoológico com trabalho direcionado às
serpentes.
Refere picada no antebraço direito há 8 horas, quando
alimentava o animal. Refere dor intensa no local (7/10),
edema local discreto, náuseas e vômitos (2 episódios), cólicas
abdominais paroxísticas, sudorese, visão turva, discreta
epistaxe e diarreia.
Ao exame físico, paciente em REG, levemente desorientado,
afebril, acianótico, anictérico, eupneico, normocorado e
desidratado (1+/4+). Sinais Vitais: FC: 108 bpm; PA: 130/80
mmHg; FR: 20 rpm.
Após solicitados os exames, apresentaram os seguintes
resultados: Tempo de Sangramento (TS): 4m15seg. Tempo de
Coagulação: Acima de 15 minutos. Tempo de Protrombina: >1
minuto.
Caso clínico 3
Paciente, 26 anos, masculino, residente e procedente da zona rural
de Porto Nacional. Iniciou atendimento com queixa de "picada de
cobra" há 12horas.
Paciente relata que foi picado por uma cobra em membro inferior
direito quando caçava com seu pai em um campo aberto.
Apresentou manifestações clinicas somente após 6 horas do
acidente. Tomou óleo de buriti, mas sem melhora. Na presença dos
sintomas como ptose bipalpebral, oftalmoplegia, artralgia e mialgia
é que a vítima procurou atendimento médico no Hospital Regional
de Porto Nacional.
Ao exame físico paciente apresentava-se REG, Lúcido, levemente
desorientado em tempo e espaço, Acianótico, Anictérico e Afebril,
urina bem escurecida. Cabeça e Pescoço: Pitose palpebral,
oftalmoplegia, sem outras alterações. Membros: Sem alterações.
Foi solicitado creatinina (2,8mg/dl) e TC (incoagulável). CPK: 9616
(VR: de 32 a 294); AST: 729 UI/ml (VR: ate 40); ALT: 340 UI/ml
(VR: Até 56).
Caso clínico 4
Paciente 37 anos, deu entrada na OSEGO com história de
mordida por cobra no polegar direito há duas horas,
enquanto fazia manutenção no implemento agrícola, como
estava escuro (noite) não conseguiu visualizar as
características da cobra. Teve 1 episódio de vômito em casa,
queixou-se para o irmão, de discreta dor local e
formigamento, inicialmente na mão que agora estendeu-se
até o braço. Apresenta dificuldade em abrir os olhos, vistas
escurecidas, dificuldade para respirar que tem piorado a
cada minuto, cianose, rebaixamento do nível de
consciência.
Dados da monitorização: SpO2 75%, FC 60bpm, FR 30 e
baixa amplitude ventilatória, PA 90/50mmHg.
Laboratório: Hemograma com discreta leucocitose, Cr
1,1mg/dl, TC 5 minutos