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RESPOSTA:
Matéria dos requerimentos / 1.º parágrafo – art.º 102.º CPA e o que se pede é a demolição de
uma construção pública.
2.º parágrafo – Art.º 41.º - apresentação do requerimento a órgão incompetente, assim tem de
enviar o requerimento para o órgão competente. A Direção Geral do Património envia o
requerimento para a comissão e notifica o particular que procedeu ao envio, e deve notificar o
particular, no art.º 112.º temos as formas de notificação e no art.º 113.º a perfeição das
notificações. No art.º 112.º/n.º2 temos a referência que as notificações eletrónicas podem ser
feitas pela Administração Pública por prévio conhecimento. Porém, António não consentiu que
fosse notificado eletronicamente, o que era necessário nos termos do art.º 112.º/n.º2.
3.º parágrafo – Nos termos do art.º 41 não há nenhum prazo, nos termos do art.º 114.º/5 há um
prazo de 8 dias, porém o 114.º/5 refere os atos administrativos e a comunicação ao particular do
reencaminhamento do requerimento não é um ato administrativo. Por isso recorremos ao art.º
86.º/1, prazo de 10 dias. Segundo António, a administração não agiu dentro do prazo e por isso
quer um deferimento (art.º 125.º) – segundo o 130.º para deferimento tácito apenas quando a lei
o determine… E no caso prático não há nenhuma informação sobre isso, não está previsto. Logo
António não tem razão ao estar a pedir o deferimento tácito, segundo o art.º 130.º.
O prazo que vai de 2 de janeiro a 2 de julho – já passaram 6 meses, então é contado por dias
úteis (até 6 meses conta-se apenas os dias uteis, mais de 6 meses contam-se também os sábados,
domingos e feriados) art.º 87.º/c).
Art.º 128.º - prazo de 60 dias que pode ir até 90 – prazo para decisão dos procedimentos – como
o prazo não foi cumprido é inválido (?)
4.º Parágrafo – Diferimento tácito – estamos perante uma situação em que António pode fazer
uma queixa à Administração Pública competente ou ao Tribunal.
5.º Parágrafo – Art.º 25.º e 26.º … Se a proposta de deliberação está na ordem do dia (e consta)
isso é fundamental.
6.º Parágrafo – Art.º 29.º - Quórum – esta reunião não poderia acontecer sem a maioria de
número legal dos membros com direito de voto. Não havendo quórum para iniciar a reunião.
Segundo o art.º 161.º/n.º2/h) – o ato seria nulo.
A deliberação foi aprovada numa maioria de 8-7. O problema é a reunião ter iniciado apenas
com 6 membros. Assim deve-se convocar uma nova reunião no prazo mínimo de 24 horas –
art.º 29.º/n.º2.
Esta deliberação foi tomada com quórum apesar da reunião não ter iniciado com quórum apesar
da reunião iniciado com quórum, assim, a decisão nula não é. Se quisermos impugnar esta
matéria temos de nos dirigir…
Dentro do princípio do máximo aproveitamento dos órgãos, as deliberações não ficam afetadas
e trona-se assim válida. A deliberação é por unanimidade.
O órgão tem a convicção que necessita de um parecer positivo. Isto nem dia ter sido aprovado.