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Quinta a 13:00

2 primeiras hipóteses nas próximas 2 aulas:

Procedimento administrativo

Art. 3.2 Estado de necessidade, tem que ser indemnizado.

Pressupostos se cumpriam todos do Estado de Necessidade

Estado de necessidade procedimental ou substancial?

Possibilita a prática de atos que justificam a derrogação desse princípio, atos viciados
pela impossibilidade de recorrer em tempo devido aos procedimentos devidos.

(Estado de emergência implica previsão legal. Estado de necessidade precisa de uma atuação
emergente. Portanto esse estado de necessidade dispensa a atuação de uma coisa ilícita)

Perigo iminente e atual (para ontem),

Imputabilidade ou não? Responsabilidade. Derrogação do procedimento equitativo (266 CRP),


art. 6 da convenção dos direitos do homem.

Órgão incompetente, mas tem justificação plausível para algo acontecer. Incompetência
competente.

Confisco: 62 CRP pressupostos: Essas pessoas que ficam sem as árvores têm tutela e podem
ser indemnizados. Garantia de tutela dispensadas pelos lesados. Não exima a administração de
indemnizar/ justa compensação dos lesados.

Boa administração, incluir o juízo de proporcionalidade: qual é a real necessidade desse tipo
de atuações.

Caso prático 2:

É um regulamento adm., um ato adm., contrato ad, o que falta, qual a sua eficácia.

Ato administrativo: 148 as decisões que visem produzir efeitos jurídicos que no exercício de
poderes jurídicos administrativos visam produzir efeitos jurídicos externos numa situação
individual e concreta

Regulamento administrativo é normas jurídicas gerais e concretas. Efeitos jurídicos externos;

Número 3 tem em vista regulamentos governamentais.

INFRAMED é um IP: Também tem autonomia regulamentar. Quer em termos substanciais


admite que o despacho fosse confuso, mas aqui verdadeiramente podemos ter aqui uma
vocação mais direta, mas admite-se que admita aqui uma vertente od regulamento interno.
Aqui uma determinação e depois dizerem

Este regulamento tem um âmbito de aplicação limitado,

No caso prático temos uma atuação administrativa interna. Vamos ver se se aplica ou não o
CPA. 125?
CPA prevê os regulamentos para com os particulares. Prevê a eficácia, o que é preciso que se
verifique para que seja um regulamento eficaz; É preciso um procedimento que implica alguma
coisa, audiência prévia.

A primeira coisa é o procedimento administrativo. Regulamento administrativo, Contrato


administrativo. É a necessidade de os particulares serem ouvidos.

CPA se aplica aos regulamentos internos?

Essa norma é interna?

Se devem vestir a farda A ou farda B.

Uma atuação administrativa interna pode também projetar os seus interesses a título externo;

Dimensões pessoais dos trabalhadores. Isso ainda é interno?

No final das contas temos que aplicar o CPA.

Audiência prévia 121 procedimento equitativo. Direito fundamental 161.2.d

Dizer que é um conteúdo essencial de um direito fundamental.

Instituto público. Apesar de ser um IP, tem atendimento ao público, utentes desse serviço,
vamos dizer que porventura os cidadãos de Lisboa tenham o direito

Princípio jurídico para justificar a localização

Desconcentração (DISTANCIAMENTO DO SEIO DA PESSOA COLETIVA) VS Descentralização


(DISTANCIAMENTO FACE AO ESTADO).

Atenuar a necessidade de desconcentração: Evitar deslocações supérfluas, teletrabalho,

Art. 14: Administração eletrônica.

Existe um direito fundamental a contabilização entre a vida profissional e a vida familiar.

Quando não é aprovado pelo órgão competente. Há aqui uma incompetência relativa então
mera anulabilidade.

Os efeitos produzem-se na mesma, qual o caráter interno do seu regulamento. Art 100 que se
apresenta no seio do regulamento regulamentar?

Falta de alguma coisa no procedimento regulamentar 100

= no contexto da aprovação de um ato administrativo 101

Princípio da não autoincriminação.?????

121 audiência dos interessados, esse artigo então é superinteressante.

20/03 direito administrativo

20/03
Caso prático 3:

Em 2 de fevereiro de 2018, DELFINA CUMPRIDORA solicitou à Câmara Municipal de Cascais


autorização para construir uma garagem a anexar à sua moradia, sita em São Domingos de
Rana.

Uma das suas vizinhas, que era a funcionária encarregue da organização dos processos de
pedidos de licenças para obras na Divisão de Urbanismo da Câmara Municipal de Cascais,
encontra-a perto de casa, em 25 de março de 2018, e solicita-lhe que entregue naqueles
serviços plantas atualizadas do prédio misto onde se encontrava implantada a morada.

DELLFINA CUMPRIDORA crê que tais plantas já se encontram juntas aos autos do
procedimento administrativo e, como tal, nada faz

Em 2 de abril de 2018, temendo que haja demora na apreciação do pedido apresentado,


aquela desloca-se à Divisão de Urbanismo e solicita uma informação escrita sobre o estado do
processo

O funcionário que a atende informa a que não pode emitir tal informação no próximo mês,
visto que a chefe daqueles serviços se encontra de gozo de licença de maternidade e só
regressará em 15 de maio de 2018

1. Pronuncie-se sobre eventuais deveres que recaiam sobre DELFINA CUMPRIDORA.

2. Aprecie a atuação da Administração Pública e as consequências da sua inação

Hipótese Prática IV

Na sequência de uma tempestade muito violenta, seguida de um corte de energia, o sistema


informático do ISS - Instituto da Segurança Social, I.P., colapsa e emite milhares de ordens de
pagamento de subsídios de desemprego e de invalidez, que não eram legalmente devidos.

No dia seguinte ao restabelecimento da energia, TIBÚRCIO PREGUIÇOSO, funcionário do


centro distrital de Setúbal do ISS, I.P., recebe as guias eletronicamente emitidas e, apesar de a
Circular n.º 136/2018 determinar que todas as guias, entretanto emitidas deveriam ser
verificadas manualmente, autoriza e procede aos pagamentos dos subsídios ilegalmente
atribuídos.

Princípio da legalidade, deviam ser manualmente verificadas, o que não foram.

Atuação que desencadeia a sucessão de eventos: tempestade (fato natural que


desencadeia um ato automatizado, porque é um ato informático, sistema informático que
colapsa, artigo 14 administração eletrônica

Ilegalidade porque não é devido.

Expectativas do particular e a questão da expectativa do particular. A expectativa é


tutelável? Princípio da segurança jurídica;

Vicia a formação da vontade: Erro na vontade do agente.

Quais são os pressupostos?

Erro obstáculo vs erro vicio.


Erro obstáculo 247 do CC: Erro ostensivo e manifesto, de acordo com o homem médio,
é um ato flagrante. Erro na própria declaração. Esse regime de erros. Lapsos, manifestos
também estão no CPA artigo 168. Erro do agente vai determinar a nulidade do ato
administrativo ou pode ser retificado em determinados casos (erros ostensivos geram a
faculdade de retificação pelo artigo 174 ) Quando manifesto, a gente tem um determinado
prazo, sendo eles podendo ser a todo o tempo ( quando manifestos ) ou 6 meses ( quando não
é tão manifesto como o erro obstáculo, não é evidente para o destinatário do ato, pode criar
expectativas, pois se não é manifesto e é viciado e as tantas tem que pesar outros valores
como segurança jurídica... ) o ato pode cristalizar-se na ordem jurídica a partir dos 6 meses,
artigo 168 )

168 estabelece o prazo de 6 meses a contar da data do conhecimento desde o


momento da sucessão do erro, pode anular-se desde alguma coisa.

A questão da anulação administrativa (atos anuláveis) em contraste com a revogação


(por vontade da administração)

163.2

Poder vinculado, ou há lugar para o subsídio, ou não há. Aplica-se o regime da


nulidade na sucessão.

Subcaso: E se não houvesse erro, se ele soubesse que estava em erro, dolo, aplica
regime do CPA, mas também do CPA, no nosso caso, aqui nessa sub hipótese aplicamos o 163
CPA

Qual a natureza da circular ( o código não tipifica, isso são conselhos doutrinários,
olhando para a materialidade, o conteúdo do quid ) uma circular é normalmente um
regulamento, é um conjunto de normas com carácter geral e abstrato que regula o
funcionamento de determinado serviço público. Aplicamos o CPA.

Continuando o caso normal:

Atuação do senhor, ele foi preguiçoso, sabe que a circular determina que os dias têm que ser
verificados manualmente, faz tábua rasa, e aprova os regulamentos. Há outro problema de
erro, se o senhor soubesse que essas guias foram só emitidas pelo fato natural e fosse beber
uns copos e aprovasse tudo sem ver o regulamento é dolo.

Agora as guias chegam nas mãos com uma aparência autêntica, erro vicio, forma sua vontade
com base nos dados que viciam a sua vontade errônea. No limite temos uma negligência. Pode
haver aqui a aplicação do erro vicio, que faz com que o ato pudesse ser anulável nos limites do
163.

Depois poderíamos ter uma questão de responsabilidade do erro devido. Tem culpa na
mediada que não procedeu a verificação pontual de cada uma.

Ao detectar os débitos de várias quantias na conta bancária do ISS, I.P., o Diretor do centro
distrital de Setúbal solicita instruções ao Presidente do Conselho Diretivo daquela instituição
pública,

Pode esse diretor solicitar essas condições.

através de uma aplicação informática interna. Ao ler esse pedido de instruções, o Presidente
do Conselho Diretivo do ISS, I.P. – que, apesar de se encontrar muito constipado, tinha
insistido em continuar a trabalhar, por nunca ter faltado, em toda a sua vida profissional –, não
conseguiu conter um violento espirro e premiu a tecla do seu computador, autorizando
automaticamente os pagamentos efetuados por TIBÚRCIO PREGUIÇOSO. Acontece, porém,
que o Regulamento das Prestações Sociais, aprovado pelo Ministro do Trabalho e da
Segurança Social, determina que, em caso de corte de energia que perturbe o normal
funcionamento do sistema informático da segurança social, todos os pagamentos ficam
suspensos, até serem confirmados, num prazo de 3 meses. Aprecie a admissibilidade das
atuações administrativas e as consequências jurídicas dos factos descritos.

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