UNIVERSIDADE FERDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

PRECISÃO E EXATIDÃO DE INSTRUMENTOS

LICENCIATURA EM FÍSICA

LINDIANE CIBELE DE SOUZA

SUMÁRIO
 2

Resumo 03

Objetivo _04

Introdução _05

Metodologia _06

Parte Experimental _07

Resultados e Discussões _08

Conclusões _11

Bibliografia _12

RESUMO
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No experimento foram realizadas algumas medições em vidrarias e em balanças.

Onde observamos e analisamos quais mostrariam menor variação dentro do valor
esperado. Como também qual o material seria mais exato para trabalhar-se numa
determinada experiência que exigisse unidades bem definidas.

OBJETIVO
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Constatar o índice de precisão e exatidão que as vidrarias utilizadas e as balanças

analíticas e semi-analíticas apresentam

No experimento realizado, foi possível verificar a abordagem de alguns conteúdos e

conceitos práticos da química, os quais, relacionaremos a seguir:
 5

 Reconhecimento dos materiais utilizados em laboratórios e identificação de sua

função e modo de utilização.

 Definição de densidade como uma propriedade específica e constante, a uma

certa temperatura, seu valor independe de quanta matéria existe na amostra.
Onde pode de certa forma ser definida como a divisão da massa(propriedade
fundamental e intrínseca de qualquer amostra de matéria), pelo volume
(tamanho ou extensão tridimensional, o quanto de espaço a matéria ocupa) que
são propriedades gerais da matéria.

 Aplicação correta dos algarismos significativos, como sendo, os dígitos

necessários para exprimir uma medida ou um resultado calculado com a
incerteza correta, incluindo os algarismos certos e o primeiro incerto. Pois, o
número que representa a medida de uma propriedade não pode ter uma
quantidade qualquer de algarismos, ele deve conter apenas aqueles que
representam realmente a precisão com a qual a medida foi feita.

 Assimilação do que seria incerteza nas medidas com relação a exatidão e a

precisão, quais suas definições e como elas poderiam variar de acordo com as
medidas e os instrumentos usados. Porque, a obtenção de dados confiáveis
requer a execução de um procedimento experimental bem definido, cujos
detalhes são determinados pela finalidade do experimento.

 Empregou-se como substância para fazer as analises a água destilada, na qual foi
reconhecidas características particulares, como densidade, massa e volume
ocupados. E que facilitará em outras experiências , por trata-se de um composto
amplamente utilizado. Embora , esteja sendo exigidos graus elevados de pureza
para trabalhá-la nos laboratórios.

 Funcionamento e distinções entre as balanças analíticas ( que apresentam maior

precisão nas pesagens, usadas para procedimento exigindo valores mais exatos),
e semi-analíticas ( que são menos precisas, utilizadas em pesagens mais
gerais).pois elas possuem diferença de casas decimais que em algumas medições
podem ser facilmente comprovadas.

METODOLOGIA
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Substância utilizada:

água destilada

Instrumentos:

1 vidro de relógio
1 pipeta graduada de 5 ml
1 pipeta volumétrica de 25 ml
1 balão volumétrico 50 ml
1 béquer de 100 ml.
1 bureta de 50 ml
1 pipeta de Pasteur
4 rolhas

Instrumento eletrônicos:

balança analítica
balança semi-analítica

PARTE EXPERIMENTAL
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Inicialmente utilizou-se a balança analítica para pesar o vidro de relógio,

observado o valor tarou-se e adicionou-se vintes gotas de água para verificar o peso.

Depois colocou-se água destilada na pipeta volumétrica até o nível de 50 ml.

Depositamos o líquido em um béquer, como este não apresenta uma marca definida para
os 50 ml , dobramos esse valor para atingir o volume de 100 ml onde é
definido.Verificamos que a água excedeu e com a pipeta graduada retirou-se o excesso
de trezentas gotas.

Novamente depositamos determinada quantidade de água na bureta até que o

nível zerasse . adicionou a água da pipeta volumétrica na bureta, percebeu-se, que o
nível dos 50 ml não foi alcançado, ficou na marca de 49,5 ml. Sendo assim faltaram
onze gotas para que o nível fosse completado. Adicionamos as gotas com a pipeta
graduada.

Outra vez colocamos 50 ml de água destilada medidos pela pipeta volumétrica

num balão volumétrico, observamos que ultrapassou o nível apenas a quantidade de
uma gota de água , onde a retiramos com a pipeta graduada, o menisco estabilizou-se na
marca de 50 ml.

E também medidos os 50 ml na pipeta volumétrica adicionou-se na proveta,

passou certa quantidade de água , retiramos com a pipeta graduada e fizemos a
contagem das gotas passadas foram num total de vinte oito gotas.
E por ultimo, pesou-se a massa das quatro rolhas juntas e individualmente nas
duas balanças com três e duas casas decimais.

RESULTADO
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Primeira parte do experimento: pesado o vidro de relógio, tarou-se e adicionou-se

vinte gotas de água destilada.

Pesos Massas Volumes Densidade Observações

unidade gramas unidade cm³ ou unidade g/ml
ml

Vidro de relógio 33,807g

sem nenhum
líquido.

1 gota de água 0,032g 0,032ml 1 g/ml Tendo em vista

destiladas. que a densidade da
água é propriedade
0,641ml especifica e
20 gotas de água 0,641g 1 g/ml constante desta
destilada. matéria não haverá
alterações mesmo
alterando-se massa
ou volume.

Segunda parte do experimento: mediu-se os volumes em alguns instrumentos.

 9

Instrumento Definição Gotas Volume Densidade Observações

excedidas ou
faltadas /
massa

Béquer Utilizado para aquecer Excedidas 1 g/ml Não

líquidos, dissolução de 300 gotas / 9,615 ml apresentou
sólidos e preparo de 9,615 g exatidão para
soluções. medir
volumes.

Bureta Medidas volumétricas Faltaram 11 0,352 ml 1 g/ml Variou pouco

precisas de líquidos. gotas / dentro do
0,352 g valor
estabelecido.

Balão Preparo e dissolução Excedeu 1 0,032 ml 1 g/ml Alto grau de

volumétrico de soluções com gota / exatidão,
volumes precisos e 0,032 g pois variou
pré-fixados. muito pouco
dentro do
valor
estabelecido.

Proveta Medidas aproximadas 0,897 g 0,897 ml 1 g/ml Não teve um

de volumes de nível muito
líquidos. alto de
variação
dentro do
valor
estabelecido.
 1

Terceira parte do experimento: feita a pesagem das rolhas, individualmente e em

conjunto.

Quantidade pesada Balança analítica Balança semi-analítica

(duas casa decimais) (duas casas decimais)

1ª rolha 15,968 g 16,00 g

2ª rolha 12,680 g 12,70 g

16,65 g
3ª rolha 16,615 g

16,05 g
4ª rolha 16,053 g

As 4 rolhas juntas 61,327 g 61,40 g

Baseados nas definições vistas previamente, fica claro que, embora os

instrumento do laboratório possam servir como medidores de volumes são poucos os
que apresentam uma margem de erro pequena com relação a precisão e exatidão. E que
as balanças analíticas embora muito sensíveis na pesagem, pois, identificam quantidade
muito pequenas . precisam ainda ser reajustadas em um padrão.

CONCLUSÕES
 1

Comprovou-se no período de experiência no laboratório e também na sala de

aula a importâncias dos procedimentos químicos .Pois, são através deles que consegui-
se comprovar as teorias e tirar nossas próprias conclusões sobre o experimento.

Passamos a diferenciar com mais êxito as vidrarias utilizadas no laboratório,

como também compreendemos melhor sua aplicação e como elas podem apresentar um
percentual de erro, dependendo do modo e utilidade para qual está sendo aplicada.

É importante enfatizar os conceitos de precisão e exatidão, pois muitas vezes

parecem não ser adequadamente definidos e aplicados, o que, ressalta a incerteza do
procedimento feito.

Conseqüentemente, observamos que a aula torna-se visivelmente mais

motivante, e ressaltamos a importância do laboratório de pesquisa, pois são fonte de
conhecimento e de estímulo.

BIBLIOGRAFIA
 1

VIANA,Evilásio de Almeida;SILVA, Mauro Baldez da;GIMENES, Jacó

Garcia.Química Geral Experimental.Rio de Janeiro:Freitas Bastos Editora,2004.

BARROS, Benicio.planejamento e otimização de experimentos .2 ed.São Paulo:Editora

da UNICAMP,1996.

MORTIMER,Eduardo Fleury; MACHADO,Andréa Horta.Química, volume único. São

Paulo:Scipicione, 2005.

WWW.eel.usp.br/julio/quimicageralexperimental2006

WWW.ebah.com.br