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O PERÍODO REGENCIAL

Prof.º Marcus Vinicius


O contexto político
Liberais Moderados (Chimangos) - Defendiam o poder
do imperador e os privílégios da aristocrácia agrária,
mas também eram a favor do aumento do poder do
legislativo
Liberais Exaltados (Farroupilhas) - Pequenos
proprietários e homens livvres que defendiam um
reforma política através da república e a
descentralização do poder
Restauradores (Caramurus) - Conservadores,
defendiam D. Pedro I e uma monarquia centralizada
Regência Trina (1831-1834)
Trina Provisória (1831) - Governou até a primeira
eleição
Trina Permanente (1831-1834) - Foi eleita por uma
Câmara dominada pelos liberais moderados
- Diminuição das funções do poder executivo
- Criação da Guarda Nacional - Homens livres, militares,
controlada pelo Estado (Milicia) - Formação de
lideranças locais
- Código de Processo Criminal (1832) - Descentralizou o
poder Júdiciário e fortaleceu o donos de terras e
lideranças locais com a criação do Juiz de Paz
- O Ato Adicional (1834) - Limitou o Poder Moderador com
o fim do Conselho de Estado; Tornou as províncias mais
autonomas; Transformou a Regência Trina, em Una
-1834 - Morte de D. Pedro I - Impacto nos Conservadores
A Regência Una (1835 - 1840)
Regência Padre Feijó (1835-1837)
- Instabilidade Política - Sofreu forte posição por causa de
suas políticas autoritárias
-Os Progressistas - Defendiam o Ato adicional
(Descentralização Política)
- Os Regressistas - Defendiam a suspensão do Ato Adicional
(Centralização)
-Vitória dos Regressitas na Câmara (Legislativo)
- Frágilidade da unidade territórial
Lei Feijó - "Fim"
do tráfico de
escravizados

Lei para
inglês ver
Regência Pedro de Araújo Lima (1837-1840)
- Agravamento das tensões entre Governo
Regencial e as Províncias - Causadas pela
interferência política
- Continuação das politicas autoritárias
- Lei de Interpretação do Ato Adicional (1840) -
Revogou a autonomia legislativa das províncias
Revoltas
Regenciais
Insurreição do Crato (1831-1832)
Província do Ceará
Liderada pelo Coronel Joaquim Pinto Madeira -
Monarquista
Restauração de D. Pedro I

Federação do Guanais (1832)


Bahia
Bernardo Miguel Guanais
Revolta nativista, republica e federalista
Herdeiros da Conjuração Baiana
Cabanada (1832-1835)
Alagoas (AL)
Revolta de caráter popular, com a participação de
indígenas, quilombolas, libertos e da classe pobre
Exigia o retorno de D. Pedro I; o fim da escravidão;
e o direito a posse de terras
Movimento desmobilizado e controlado pelo
governo central
Lima & Castro Cia. • Agosto de 2022
Revolta dos Malês (1835)
Bahia (BA)
Revolta escrava, liderada por cativos
mulçumanos (malês)
Defendia uma nova ordem política e social;
o fim da escravidão; e o direito religioso
O movimento foi violentamente derrotado
Cabanagem (1835-1840)
Grão-Pará
Levante popular – população pobre que viviam em cabanas de
barro
Movimento separatista que defendia o controle provincial,
contra uma elite exploradora
Após dominar a província, o conflito se estendeu por anos.
Acredita-se mais de 20% da população do Grão-Pará foi morta,
cerca de 30 mil pessoas
Sabinada (1837-1838)
Bahia (BA)
Classe média urbana com apoio de
latifundiários
Defendiam a proclamação de uma republica
baiana provisória e a autonomia provincial
O movimento perdeu força com o avanço das
tropas regenciais
Balaiada (1838-1840)
Maranhão (MA)
Classe pobre, liderados pelos “balaios” (artesãos)
Movimento separatista motivado pela crise econômica
e produtiva da província; contra a situação de miséria
a exploração escrava e os privilégios de latifundiários
e comerciantes
Violentamente derrotado
Farroupinha (1835-1845)
Rio Grande do Sul (RS)
Elite pecuarista
Contra a política de impostos sobre o
“charque”
Proclamaram a República Riograndense
Chegou ao fim devido as concessões
feitas pelo governo imperial.
O mito do"Pacificador"
O Golpe da Maioridade
Em 1839, políticos liberais começaram a defender a antecipação
da maioridade de D. Pedro II, defendendo sua coroação como
solução para a instabilidade política e as revoltas contra o
governo;
Objetivos dos liberais: 1) Derrubar o ministério conservador da
Regência de Araújo Lima; 2) Assumir o controle do ministério; 3)
Manipular o Imperador adolescente, pois seriam responsáveis
pela ascensão ao trono
·Em 23 de julho de 1840, D. Pedro II assume o Poder Executivo,
com apenas 14 anos

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