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UNIVERSIDADE LUSIADA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIAS


CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

TRABALHO CIENTIFICO DE FISICA

TRABALHO-ENERGIA-POTÊNCIA E LEIS DE
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA

LUANDA 2022
UNIVERSIDADE LUSIADA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

TRABALHO & ENERGIA CINÉTICA


Trabalho realizado por força gravítica
Trabalho realizado por força elástica
Potência
Lei da conservação de Energia
Energia Potencial
Trabalho e Energia Potencial
Forças Conservativas
Obtenção de valores de Energia Potencial
Conservação de Energia Mecânica
Leitura de um gráfico de Energia Potencial
Trabalho Realizado por uma força exterior

Trabalho cientifico apresentado no curso de


Engenharia informatica da universidade
Lusida de Angola na cadeira de fisica I
Sobre Trabalho,Energia,Potencia e leis
De conservação de energia.

DOCENTE: Dr. Pedro Miguel Bernado

LUANDA 2022
FOLHA DE MEMBROS

Trabalho apresentado á Universidade Lusíada de Angola – ULA,como


requisto a Avaliação continua e como requisto a 2ª prova parcelar da cadeira
de Fisica,Curso Engenharia informática 1º ano.

MEMBROS:

1- Nome: Charles Daniel………………………….(_________)Valores


Participação:

2- Nome: Clemilson Azevedo……………………..(_________)Valores


Participação:

3- Nome: Elmer De Sousa………………………….(_________)Valores


Participação:

4- Nome: Lourenço Vuda………………………….(_________)Valores


Participação:

Docente

Dr. Pedro Miguel Bernado


ÍNDICE GERAL

INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 11
Física............................................................................................................................... 12
1.TRABALHO ............................................................................................................... 14
1.1.Trabalho e Energia................................................................................................ 15
1.2.Trabalho Motor ..................................................................................................... 15
1.3.Trabalho Resistente .............................................................................................. 15
1.4.Trabalho realizado por uma força constante......................................................... 16
1.5. Trabalho realizado por uma força variável .......................................................... 18
1.6.Trabalho de uma força variável: exemplo ....................................................... 20
1.7.Teorema Trabalho – Energia Cinética .................................................................. 21
2.Trabalho realizado por força gravítacional .................................................................. 21
2.1.Força Gravitacional............................................................................................ 21
2.2.Lei da Gravitação Universal .............................................................................. 22
3.Trabalho realizado por força elástica........................................................................... 25
3.1.Força elástica....................................................................................................... 25
3.2.Lei de Hooke ....................................................................................................... 26
3.3.Gráfico Força x Deformação ............................................................................. 27
3.4.Associação de molas ........................................................................................... 27
3.4.1.Associação em série ......................................................................................... 28
3.4.2.Dinamômetro ................................................................................................... 29
4.1.Fórmula da Energia Cinética ............................................................................ 33
4.2.TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA ........................................................... 35
5.POTÊNCIA ................................................................................................................. 37
5.1.Potência e rendimento ........................................................................................ 37
5.3.Cálculo da potência ............................................................................................ 38
5.4.Potência instantânea ........................................................................................... 40
5.5.Potência mecânica............................................................................................... 40
5.6.Potência elétrica .................................................................................................. 42
5.7.Consumo de energia elétrica .............................................................................. 43
5.8.Potência Termodinâmica ................................................................................... 44
5.9.Potência e calor ................................................................................................... 45
5.9.1.Rendimento ...................................................................................................... 45
5.9.2Rendimento de uma máquina.......................................................................... 46
5.9.3.Rendimento da máquina de Carnot ............................................................... 47
6. Lei da conservação de Energia ................................................................................... 48
6.1.Quando usar a Lei de conservação de energia? ............................................... 48
6.2.Qual a importância da conservação de energia? ............................................. 48
6.3.Conservação da energia mecânica .................................................................... 49
6.3.1.Exemplos de exercícios .................................................................................... 51
7. Energia Potencial ........................................................................................................ 54
7.1.Trabalho e energia potencial ............................................................................. 56
7.1.2.Unidade de medida da energia potencial ....................................................... 56
7.2.Obtenção de valores de Energia Potencial ....................................................... 58
9.Forças Conservativas ................................................................................................... 64
9.1.forças não-conservativas .................................................................................... 65
9.1.2Forças dissipativas ............................................................................................ 65
9.1.3.Forças conservativas e forças dissipativas .................................................... 66
9.1.4.Exemplo sobre forças dissipativas ................................................................. 67
9.1.5.Independência da trajetória de forças conservativas ................................... 68
10.Trabalho Realizado por uma Força Interna e Externa ............................................... 70
10.1.Forças internas e externas ............................................................................... 70
10.2.Forças internas .................................................................................................. 70
10.3.Forças externas ................................................................................................. 70
10.4.Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema .................. 71
Conclusão ....................................................................................................................... 74
Referencias Bibliográficas .............................................................................................. 76
ÍNDICE DE FIGURA
Figura 1.Trabalho ressistente exemplo ........................................................................... 16
Figura 2.forças paralelas ................................................................................................. 16
Figura 3.Trabalho realizado............................................................................................ 17
Figura 4.grafico F constante ........................................................................................... 18
Figura 5.gráfico de uma força......................................................................................... 19
Figura 6.força variavel .................................................................................................... 20
Figura 7.grafico .............................................................................................................. 20

ÍNDICE DE EQUAÇÕES
Equação 1.Três maneiras possíveis de se calcular potência elétrica .............................. 43
Equação 2.trabalho realizado pelo gás ........................................................................... 44
Equação 3.Potência e calor ............................................................................................ 45
Equação 4.Rendimento ................................................................................................... 46
Equação 5.rendimento de uma maquina ......................................................................... 46
Equação 6.rendimento .................................................................................................... 47
Equação 7. Rendimento da máquina de Carnot .............................................................. 47
Equação 8.Energia mecância conservação ..................................................................... 50
Equação 9.energia potencial gravitacional ..................................................................... 54
Equação 10.energia potencial elástica ............................................................................ 55
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÃO
Ilustração 1.Esquema do par de força de atração gravitacional entre dois corpos de
massas ............................................................................................................................. 23
Ilustração 2.Força gravitacional ..................................................................................... 24
Ilustração 3.Trabalho Realizado pela Força Gravitacional ............................................ 24
Ilustração 4.Trabalho Realizado pela Força Gravitacional ............................................ 25
Ilustração 5.A mola sempre voltará para seu tamanho inicial ........................................ 26
Ilustração 6.Gráfico força x deformação ........................................................................ 27
Ilustração 7-Trabalho Realizado por Força Elástica....................................................... 30
Ilustração 8.Energia cinética e energia potencial. Ilustração: EreborMountain /
Shutterstock.com ............................................................................................................ 34
Ilustração 9.potência realizada pela aplicação de uma força F que desloca um corpo de
massa m em uma distância d .......................................................................................... 39
Ilustração 10.Potencia Mecanica .................................................................................... 41
Ilustração 11.Teorema Trabalho-Energia. ...................................................................... 41
Ilustração 12.Formulas Potência Elétrica ....................................................................... 42
Ilustração 13.transformações termodinâmicas isobárica ................................................ 45
Ilustração 14.conservação da energia mecânica ............................................................. 49
Ilustração 15. um móvel que se desloca com velocidade constante ............................... 50
Ilustração 16.Montanha russa ......................................................................................... 51
Ilustração 17.Exercicio exemplo. ................................................................................... 51
Ilustração 18.Molas ........................................................................................................ 54
Ilustração 19.Energia Potencial e Energia Cinética........................................................ 55
Ilustração 20. .................................................................................................................. 56
Ilustração 21.curva de energia potencial ........................................................................ 61
Ilustração 22Energia .potencial em funçaºo da distancia ............................................... 62
Ilustração 23. .................................................................................................................. 63
Ilustração 24. .................................................................................................................. 63
Ilustração 25.objetos idênticos em queda livre ............................................................... 64
Ilustração 26.Forças dissipativas convertem a energia mecânica em energia térmica. .. 65
Ilustração 27.Força do arrasto ........................................................................................ 66
Ilustração 28.trabalho exercido pela força gravitacional ................................................ 69
Ilustração 29. .................................................................................................................. 71
Ilustração 30.energia equivalente formula...................................................................... 72
Ilustração 31.forças presença de atrito ........................................................................... 72
ÍNDICE DE IMAGEM
Imagem 1.Fisica,o estudo da natureza ............................................................................ 12
Imagem 2.Trabalho exercid ............................................................................................ 14
Imagem 3.Força Elástica ................................................................................................ 25
Imagem 4.Dinamômetro ................................................................................................. 29
Imagem 5.Potência e rendimento ................................................................................... 37
Imagem 6.Colisão de dois carros. ................................................................................... 70
ÍNDICE DE TABELA
Tabela 1.Formulas relacionadas Força Elástica ............................................................. 31
Tabela 2.Formulas relacionadas a energia cinética ........................................................ 34
INTRODUÇÃO

Este trabalho visa desenvolver e mostrar como funciona Trabalho,Energia


,potencia eleis de conservação de energia no que diz respeito á fisica,entender e mostrar
como surguem estes fenomenos e como soluciona-los.

A física é uma das ciências mais importantes, ela é a basede toda engenharia
e tecnologia. Nenhum engenheiro pode projetar nada sem antes entender os princípios
básicos da física.

Em física, trabalho é uma medida da energia transferida pela aplicação de uma


força ao longo de um deslocamento.

O teorema do trabalho e da energia cinética relaciona a quantidade


de trabalho que é exercida sobre um corpo ou sobre um sistema de corpos de acordo com
a variação de sua energia cinética. Em outras palavras, toda realização de trabalho vem
acompanhada de uma variação de energia cinética

Apesar de ser usada em vários contextos diferentes, o uso científico da palavra


energia tem um significado bem definido e preciso: Potencial inato para executar trabalho
ou realizar uma ação. Qualquer coisa que esteja trabalhando, movendo outro objeto ou
aquecendo-o, por exemplo, está gastando (transferindo) energia.

Em física, potência é a grandeza que determina a quantidade de energia concedida


por uma fonte a cada unidade de tempo. Em outros termos, potência é a rapidez com a
qual uma certa quantidade de energia é transformada ou é a rapidez com que o trabalho é
realizado.

Os conceitos de trabalho e de Energia são importantes na Física e também na


nossa vida quotidiana.
Podemos dizer que a Física é uma ciência natural que estuda as interações entre
matéria e energia. Ela estuda os fenômenos mais fundamentais da natureza, desde os mais
elementares até os mais complexos. Através das leis da Física podemos compreender o
simples fato de caminharmos e até mesmo o movimento das galáxias.

11 | P á g i n a
Física

A Física é a área das ciências naturais que estuda os fenômenos que acontecem com a
matéria no decorrer do espaço e do tempo.
A Física estuda os fenômenos naturais relacionados com a mecânica, termologia,
acústica, óptica, eletricidade e física moderna.

Imagem 1.Fisica,o estudo da natureza

Física é a ciência que estuda a natureza. É a responsável por nos levar ao estudo dos
fenômenos naturais.

Objetivo especulativo

É desvendar os mistérios da natureza a fim de nos fazer entender mais sobre a nossa
relação com o mundo e o universo, de forma a mostrar que não existem teorias,
postulados, paradigmas ou modelos absolutos sobre essa relação, sendo todos relativos e
suscetíveis a novas descobertas e entendimentos.

Objetivo Prático

Melhorar as condições de vida do homem através da tecnologia, pois com ela pode-se
realizar trabalhos de forma mais práticas obtendo, assim, uma melhor qualidade de vida.

Objetivo Esclarecedor

Levar as pessoas a analisarem causa e efeito de determinado fenômeno como uma


relação e não se referindo a tudo como algo voltado as suas crenças e superstições, mas

12 | P á g i n a
fazendo-as entender que existe uma diferença entre ambos.

Grandezas Físicas
Grandezas Físicas é a classificação de tudo o que varia em sua quantidade, ou seja,
implicam unidades de medidas que geralmente variam de região para região. Tais
grandezas são divididas em duas, sendo:

Grandezas escalares – compostas por números reais (positivos e negativos),


acompanhados por sua respectiva unidade de medida.

Grandezas vetoriais – caracterizadas por possuir módulo, direção e sentido.

Ramos da Física
Didaticamente, a física é dividida em:

Mecânica – estuda o movimento e suas causas;

Termologia – estuda o calor;

Acústica – estuda o som;

Óptica – estuda a luz;

Eletricidade – estuda a eletricidade;

Física moderna – estuda tudo relacionado à física após 1900.

13 | P á g i n a
1.TRABALHO

Em Física, a palavra trabalho significa a relação existente entre a força e o


deslocamento. Dizemos que existe trabalho quando uma força aplicada em um corpo
provoca o deslocamento desse corpo. Assim, quando a força não desloca o corpo, ela
não realiza trabalho.

Imagem 2.Trabalho exercid

• Uso corriqueiro da palavra trabalho: qualquer atividade que exija esforço físico
ou intelectual.
• Em física: você realiza um trabalho exercendo uma força sobre o corpo enquanto
ele se move de um local para o outro.

Trabalho é uma grandeza física relacionada a transferência de energia devido a


atuação de uma força. Realizamos um trabalho quando aplicamos uma força em um corpo
e este sofre um deslocamento.

O trabalho é uma grandeza escalar e define-se pelo seu valor e também por sua
unidade de medida.
Utilizamos a letra grega tau minúscula () para expressar trabalho.
A unidade de Trabalho no SI é o Joule (J)
Quando uma força tem a mesma direção do movimento o trabalho realizado é positivo:
>0;
Quando uma força tem direção oposta ao movimento o trabalho realizado é negativo: <0.

O trabalho resultante é obtido através da soma dos trabalhos de cada força


aplicada ao corpo, ou pelo cálculo da força resultante no corpo.

14 | P á g i n a
Apesar da força e do deslocamento serem duas grandezas vetoriais, o trabalho é uma
grandeza escalar, ou seja, fica totalmente definida com um valor numérico e uma
unidade.

1.1.Trabalho e Energia

A energia é definida como a capacidade de produzir trabalho, ou seja, um corpo só é


capaz de realizar um trabalho se possuir energia.

Por exemplo, um guindaste só é capaz levantar um carro (produzir trabalho) quando


ligado a uma fonte de energia.

Da mesma forma, só conseguimos fazer nossas atividades normais, por que recebemos
energia dos alimentos que ingerimos.

1.2.Trabalho Motor

Temos trabalho motor quando a força tem o mesmo sentido do deslocamento. A


representação matemática do trabalho é dada por:
Onde: τ = trabalho
F = força
ΔS = deslocamento

Exemplo: Qual o trabalho realizado por um força aplicada a um corpo de massa 5kg
e que causa um aceleração de 1,5m/s² e se desloca por uma distância de 100m?

1.3.Trabalho Resistente
Temos trabalho motor quando a força tem sentido contrário (oposto) ao deslocamento.

15 | P á g i n a
Figura 1.Trabalho ressistente exemplo

Considerando a componente perpendicular da Força e a componente paralela da


força.

Ou seja:
Quando o móvel se desloca na horizontal, apenas as forças paralelas ao deslocamento
produzem trabalho. Logo:

Figura 2.forças paralelas

1.4.Trabalho realizado por uma força constante

Conforme já mencionado acima, para que haja trabalho, uma força (ou conjunto de
forças) deve atuar sobre um corpo e o ponto em que a força é aplicada deve se deslocar.

A figura abaixo mostra um rapaz empurrando um carrinho. Se a força aplicada pelo


rapaz provocar um deslocamento no carrinho, na mesma direção de , então
dizemos que essa força realizou trabalho.

16 | P á g i n a
Figura 3.Trabalho realizado

Neste exemplo específico, em que é constante e paralela à direção do movimento do


carrinho, o trabalho é dado por

Ainda considerando constante, podemos ter uma situação um pouco mais geral. No
caso, a pode fazer um ângulo em relação à direção de deslocamente. Neste caso,
somente a camponente da força ao longo do movimento contribui para o trabalho. Logo,
temos que:

Nota: O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é igual ao produto do
módulo da força pelo deslocamento sofrido pelo objeto na direção da força
• Nenhum trabalho é realizado a menos que o objeto se mova.

• O trabalho depende do ângulo entre a força e deslocamento. é a


componente da força na direção do deslocamente .

• O trabalho pode ter valor positivo ou negativo dependendo do ângulo entrea


força e deslocamento (lembre-se que para ).

Podemos representar o trabalho através do gráfico da força ao longo da direção do


movimento versus deslocamente, .

Para simplificar, vamos assumir que e que , Neste caso.

17 | P á g i n a
Como F é constante, obtemos o gráfico abaixo:

Figura 4.grafico F constante

Podemos verificar facilmente que o trabalho é numericamente igual à área do retângulo


azul. Lembrando que a área do retângulo é base vezes a altura, onde a base está
representada pelo deslocamento ( ) e a altura pela força, a partir da abscissa
(eixo horizontal), temos que

Logo, a área é numericamente igual ao trabalho.

1.5. Trabalho realizado por uma força variável

Existem situações em que uma força aplicada (ou várias) num corpo não é constante, ou
seja, enquanto ela agir, o seu módulo, direção ou sentido podem variar.

A força de compressão ou elongação elástica da mola é um bom exemplo. De acordo com


a lei de Hooke, ,onde é quanto a mola foi comprimida ou esticada. Neste caso,
não é possível utilizar a expressão .

No entanto, podemos fazer uso desta expressão para se obter a expressão correta para o
trabalho de uma força variável. No caso, vamos analisar situações em que somente a
magnitude da força varia.

A figura abaixo mostra o gráfico de uma força (de módulo variável aplicada a um corpo)
em função do deslocamento s do corpo. A curva em vermelho mostra que F varia com s.

18 | P á g i n a
Figura 5.gráfico de uma força

Para o cálculo do trabalho total, vamos dividir a área abaixo do gráfico e acima do eixo
horizontal, entre as posições e , em pequenos retângulos, cujas larguras são
variações de posições muito pequenas.

Se o deslocamento for infinitesimal (nomenclatura para um tamanho muito pequeno,


tendendo a zero), podemos considerar que durante esse deslocamento a força tem módulo
praticamente constante. Quanto menor for , melhor será essa aproximação. Se isso
ocorrer, a área de largura abaixo da curva em vermelho e a área retangular de mesma
largura (em branco), com a altura sendo a força constante, serão praticamente a mesma.

Para calcular o trabalho total, que corresponde numericamente à área do gráfico abaixo
da em vermelho, basta fazermos a soma das áreas de todos os retângulos. Temos portanto
que

Onde somamos a área do i-ésimo retângulo de altura F_i e largura \Delta s_i. Há
N desses pequenos retângulos.

O sinal \approx indica que o trabalho é aproximadamente igual a soma.


Matematicamente, não é igual. A igualdade é válida somente quando aplicamos o
conceito de limite do Cálculo diferencial e integral, um importante ramo da matemática.

Se a largura de cada faixa tender a zero (matematicamente, representada por


,o número de faixas tornar-se infinitamente grande e a somatória se torna igual
à área embaixo da curva. Temos portanto que:
19 | P á g i n a
No jargão do cálculo, este limite é a integral definida da função entre os limites
e é representado por:

No gráfico força versus deslocamento , o trabalho realizado pela força (de


módulo constante ou variável) entre as posições e é numericamente igual à
área formada entre a curva da função e o eixo horizontal , de até .
1.6.Trabalho de uma força variável: exemplo
Conforme mencionamos acima, a força exercida por uma mola sobre um objeto
depende do grau de distensão ou compressão, representado por .

Figura 6.força variavel

De acordo com a Lei de Hooke,

onde k, a chamada constante de mola, representa a rigidez da mola quanto à deformação.


Tomando a expressão em módulo, isto é, |F| = kx, obtemos o gráfico abaixo.

Figura 7.grafico

20 | P á g i n a
Conforme discutido, o trabalho realizado por essa força sobre um corpo é
numericamente igual a área abaixo da curva (no caso, uma reta), até a abscissa, entre as
posições x_1 e x_2. Para x_1=0 e x_2=x qualquer, a área a ser calculada é a de um
triângulo retângulo. Neste caso específico, não precisamos utilizar conceitos de cálculo
para calcular o trabalho.

Temos que:

1.7.Teorema Trabalho – Energia Cinética

O teorema trabalho – energia cinética é um importante teorema da Física, que conforme


veremos adiante, diz que o trabalho de uma força resultante (soma de todas as forças
envolvidas no cálculo do trabalho) produz variação da energia cinética de um corpo.
Antes de enunciar e demonstrar o teorema, vamos explicar o que é a energia cinética de
um corpo.
Enunciado:
O trabalho realizado pela força resultante que atua sobre um corpo é igual a
variação da energia cinética do corpo.

2.Trabalho realizado por força gravítacional

2.1.Força Gravitacional

Força Gravitacional ou interação gravitacional é a força que surge a partir da interação


mútua entre dois corpos.

Atrativa e nunca repulsiva, é ela que torna possível ficarmos de pé. Isso porque a Terra
exerce força gravitacional sobre os corpos.

Acontece entre a Terra e a Lua, bem como entre a Terra e o Sol, fazendo com que o
movimento de translação da Terra aconteça.

Da mesma forma ocorre com todos os outros planetas. É a força gravitacional que os torna
capazes de ficarem em suas órbitas girando ao redor do Sol.

21 | P á g i n a
2.2.Lei da Gravitação Universal

A Lei da Gravitação Universal foi proposta por Isaac Newton em 1666, na sequência do
episódio clássico em que o cientista observa uma maçã cair da árvore.

Newton concluiu que a Terra e a maçã eram corpos que interagiam de forma recíproca.

Se não houvesse essa força, a Lua, por exemplo, cairia. Em virtude da gravidade, a Lua é
atraída para o centro da Terra e sofre uma aceleração, a qual produz a sua órbita.

Além do movimento dos planetas, a Lei da Gravitação Universal também explica a altura
das marés e o ciclo de vida das estrelas. Importa lembrar que é a gravidade que mantém
as estrelas vivas.

Onde:

F: É o módulo da força gravitacional entre dois corpos


G: Constante de gravitação universal
M e m: massa dos corpos (medida em quilogramas)
d: distância entre os centros dos corpos (medida em metros)

Isso quer dizer que a força é diretamente proporcional às massas e inversamente


proporcional ao quadrado da distância entre os corpos.

A constante de gravitação universal é:

G = 6,67 x 10-8 dinas centímetro2/grama2

ou

G = 6,67 x 10-11 newtons metro2/quilograma2

De acordo com a Física, esse valor é o mesmo em qualquer local do universo.

22 | P á g i n a
Ilustração 1.Esquema do par de força de atração gravitacional entre dois corpos de massas

Calculamos o trabalho como para qualquer força,nossa equação é:

Para um objeto subindo:

Para um objeto caindo:

Trabalho realizado em içar ou arriar um objeto, aplicando uma força para cima:

Para um objeto estacionário:

• Energias cinéticas são zero


• Encontramos:

Em outras palavras, para uma força para cima:

23 | P á g i n a
Funciona em qualquer caminho.

Exemplo:

-A figura mostra as orientações de forças e seus

trabalhos associados para deslocamentos para cima

e para baixo;

-Note que os trabalhos não precisam ser iguais,eles

apenas são iguais se as energias cinéticas inicial e

final são iguais;

-Se os trabalhos não são iguais precisamos saber

a diferença entre as energias cinéticas inicial

e final para calcular o trabalho.


Ilustração 2.Força gravitacional

Exemplo:

Você é um passageiro, Sendo puxado para cima numa pista de esqui ,a tensão realiza um
trabalho positivo, a gravidade negativo.

Ilustração 3.Trabalho Realizado pela Força Gravitacional

24 | P á g i n a
Exemplo:
Você é um passageiro,sendo arriado por um elevador,tensão realiza trabalho negativo,
gravidade positivo.

Ilustração 4.Trabalho Realizado pela Força Gravitacional

3.Trabalho realizado por força elástica

3.1.Força elástica
A força elástica é aquela que surge a partir da deformação (compressão ou distensão) de
uma mola, ou de algum outro corpo com propriedades elásticas. Trata-se de
uma força restauradora, isto é, procura sempre compensar, desfazer, a deformação que
foi imposta.

Imagem 3.Força Elástica

25 | P á g i n a
A força elástica é aquela que surge a partir da deformação (compressão ou distensão)
de uma mola, ou de algum outro corpo com propriedades elásticas.

Trata-se de uma força restauradora, isto é, procura sempre compensar, desfazer, a


deformação que foi imposta. Assim, a mola sempre tenta voltar a seu comprimento
inicial, retornando à sua posição de equilíbrio.

Por exemplo, considerando uma mola com uma de suas extremidades fixa: se puxarmos
a outra extremidade da mola, distendendo-a, a mola nos puxará no sentido da extremidade
fixa. S

Ilustração 5.A mola sempre voltará para seu tamanho inicial

e apertarmos a mola, comprimindo-a, ela nos empurrará, a fim de restaurar o seu


comprimento inicial.

3.2.Lei de Hooke
Empiricamente, constata-se que essa força exercida pela mola é diretamente
proporcional ao seu deslocamento da posição de equilíbrio, estando ela comprimida ou
distendida. Portanto:F=k⋅x

Essa equação é conhecida como Lei de Hooke, em homenagem a Robert Hooke,


responsável por formulá-la.

Nela, k é a constante elástica da mola, e sua unidade é N/m no Sistema Internacional. Tal
constante elástica representa a “dureza” da mola.

26 | P á g i n a
O deslocamento, ou deformação, x, mede a distância da extremidade da mola com relação
à sua posição de equilíbrio, ou seja, é a diferença entre o comprimento e o comprimento
relaxado.

Uma mola com k alto necessitará de mais força aplicada para obter o mesmo
deslocamento, e, portanto, é considerada dura (de difícil deformação). Já uma mola com
k baixo, será deformada com uma força menor, e, portanto, é considerada mole (de fácil
deformação).

Também pode-se pensar que, para uma mesma força aplicada, a mola dura terá pouco
deslocamento, e a mola mole terá maior deslocamento.

K alto dura muita força pouco deslocamento

K baixo mole pouca força muito deslocamento

3.3.Gráfico Força x Deformação

Pela fórmula da Lei de Hooke, a relação entre essas grandezas é linear, sendo a força
diretamente proporcional à deformação. Assim, o gráfico pode ser esboçado da
seguinte forma:

Ilustração 6.Gráfico força x deformação

3.4.Associação de molas

Caso sejam posicionadas em conjunto duas molas diferentes, de constantes k1 e k2, o seu
efeito combinado pode ser previsto através de uma constante elástica equivalente, keq.

27 | P á g i n a
Duas molas, associadas em paralelo e em série, respectivamente.
Associação em paralelo
Se as molas estiverem associadas em paralelo, a mola equivalente será mais dura, e tem-
se:

Demonstração:
Estando associadas em paralelo, a deformação x será a mesma. Logo:

Além disso, a força total exercida é a soma das forças sobre cada mola:

Desse modo:

E, portanto:

3.4.1.Associação em série

Se as molas estiverem associadas em série, a mola equivalente será mais mole, e a


constante será dada por:

28 | P á g i n a
Demonstração:
Como as molas estão em equilíbrio, a força sofrida por cada uma é igual (por conta da 3ª
Lei de Newton), mas a deformação de cada uma será diferente.

A deformação total é a soma das deformações:

Para o caso que, em vez de duas molas, sejam associadas n molas, as fórmulas
apresentadas acima terão n parcelas. Contudo, é mais simples realizar a conversão de
duas em duas molas.

3.4.2.Dinamômetro

Dinamômetros são instrumentos utilizados para medir força (algumas vezes o peso,
outras a tração em um fio) tendo como base a Lei de Hooke.

Sua escala de força usa uma mola, em seu interior, que é deformada sob a ação da força.
Como a deformação é proporcional à força (Lei de Hooke), o que sua escala faz é
multiplicar a deformação pela constante da mola, de modo a informar a força.

Imagem 4.Dinamômetro

29 | P á g i n a
Uma força elástica é a força variável de uma mola

• Força da mola tem uma forma matemática particular


• Muitas forças na natureza têm esta forma

Exemplo:

-Figura (a) mostra a mola em seu estado relaxado:


uma vez que não está nem comprimida nem
distendida, nenhuma força é aplicada.

-Se esticamos ou comprimimos a mola ela resiste


e uma força restauradorase apresenta e
tenta fazer com que a mola retorne
ao estado relaxado
Ilustração 7-Trabalho Realizado por Força Elástica

A força da mola é dada pela Lei de Hooke:

O sinal negativo mostra que a força sempre se opõe ao deslocamento

A constante elástica (ou de força da mola)ké uma medida da rigidez da mola

Esta é uma força variável (função da posição) e exibe uma relação linear entre Fe d.
Para uma mola ao longo do eixo xpodemos escrever:

Podemos calcular o trabalho integrando:

Substituindo kx em Fx:

30 | P á g i n a
O trabalho:
• Pode ser positivo ou negativo;
• Depende da energia Total transferida.

Nota:

Para uma posição inicial x= 0:

Para uma força aplicada onde as energias cinéticas inicial e final são zero:

Nota:

Tabela 1.Formulas relacionadas Força Elástica

31 | P á g i n a
Energia Cinética
Conforme discutido na seção “O que é Energia?”, na Física há diferentes formas de
manifestação de energia. A energia cinética, K, de um corpo está relacionada com a sua
velocidade v e depende da massa m do corpo. Conforme o teorema trabalho – energia
cinética, essa grandeza é definida como:

4.ENERGIA CINÉTICA
O que é energia?
A energia cinética é a energia associada ao movimento dos corpos. Do grego o
termo "cinética" significa "movimento".
O termo energia é tão amplo que é difícil pensar numa definição concisa.
Teoricamente, a energia é uma grandeza escalar associada ao estado de um ou mais
objetos; entretanto, esta definição é excessivamente vaga para ser útil para quem está
começando.

Uma definição menos rigorosa pode servir pelo menos de ponto de partida.
Energia é um número que associamos a um sistema de um ou mais objetos. Se uma força
muda um dos objetos, fazendo-o entrar em movimento, por exemplo, o número que
descreve a energia do sistema varia.

Qualquer corpo em movimento é capaz de realizar trabalho, portanto, possui


energia, que neste caso é chamada de cinética.

A unidade da energia cinética, no sistema internacional, é medida em Joule (J), em


homenagem ao cientista inglês James Prescott Joule (1818-1889).

32 | P á g i n a
4.1.Fórmula da Energia Cinética
Para calcular a energia cinética dos corpos, utiliza-se a equação abaixo:

Ec: energia cinética, também pode ser representada pela letra K (J)

m: massa do corpo (kg)

v: velocidade do corpo (m/s)

Quando um objeto está em repouso, a energia cinética é nula. Para um objeto de massa m
e velocidade v (muito menor do que a velocidade da luz), teremos:

Por exemplo, uma siriema de 3,0 Kg que corre a uma velocidade de 2,0 m/s tem energia
cinética:

A unidade de energia cinética (e de qualquer forma de energia) no sistema internacional


é o joule (J).

33 | P á g i n a
Tabela 2.Formulas relacionadas a energia cinética

A partir disso, conclui-se que se duplicarmos a massa de um corpo, mantendo sua


velocidade, a sua energia cinética também irá duplicar.

Por outro lado, a velocidade está elevada ao quadrado, então se o seu valor duplicar e sua
massa permanecer constante, a energia cinética será quadruplicada.

Uma coisa importante sobre a energia: A energia pode ser transformada de uma forma
para outra e transferida de um objeto para outro, mas a quantidade total é sempre a mesma
(a energia é conservada). Até hoje, nunca foi encontrada uma exceção da lei de
conservação de energia

Ilustração 8.Energia cinética e energia potencial. Ilustração: EreborMountain / Shutterstock.com

34 | P á g i n a
4.2.TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA

Trabalho é a energia transferida para um objeto ou de um objeto através de uma


força que age sobre o objeto. Quando a energia é transferida para o objeto, o trabalho é
positivo; quando a energia é transferida do objeto, o trabalho é negativo.

Trabalho, portanto, é energia transferida; “realizar trabalho” é o ato de transferir


energia. O trabalho tem a mesma unidade que a energia e é uma grandeza escalar.

Energia é necessária para qualquer tipo de movimento.

Energia:

• É uma grandeza escalar associada a um objeto ou a um sistema de objetos;

• Pode alterar de uma forma a outra;

• É conservada em um sistema fechado, isto é, a quantidade de energia total de todos


os tipos é sempre a mesma.

Energia Cinética:

• Quão mais rápido um objeto se move, maior sua energia cinética

• Energia cinética é zero para um objeto estacionário

• Para um objeto com velocidade vbem abaixo da veloc. da luz:

Para calcular o trabalho que uma força realiza sobre um objeto quando este sofre
um deslocamento, usamos apenas a componente da força em relação ao deslocamento do
objeto. A componente da força perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho.

. (trabalho executado por uma força constante)

ou ainda:

, onde φ é o ângulo entre a força e o deslocamento.

35 | P á g i n a
Existem duas restrições para o uso desta equação acima:

i) a força deve ser constante, ou seja, nem o módulo nem a orientação da


força deve variar durante o deslocamento do objeto).
ii) ii) O objeto deve se comportar como uma partícula, ou seja, o objeto deve
ser rígido.

O sinal do trabalho - Pode ser positivo ou negativo. Se o ângulo φ é menor do que 900,
cos φ é positivo e o trabalho é positivo. Se φ é maior do que 900 e menor que 1800, cos
φ é negativo e o trabalho é negativo. Se φ =900, o trabalho é nulo. Esses resultados levam
a uma regra simples:

Para determinar o sinal do trabalho realizado por uma força considere a componente da
força paralela ao deslocamento.

Uma força realiza trabalho positivo se possui uma componente vetorial no mesmo sentido
do deslocamento, e realiza trabalho negativo quando possui uma componente vetorial no
sentido oposto. A força possui um trabalho nulo quando NÃO possuir uma componente
vetorial na direção do deslocamento.

A unidade de trabalho é a mesma que a energia : Joule (J).

Podemos escrever ainda o trabalho como a variação da energia cinética. Assim:

onde Kf e Ki são as energias cinéticas final e inicial da partícula.

Assim, podemos escrever:

o que significa que:

(A energia cinética depois da execução do trabalho) = (energia cinética antes da execução


do trabalho) + (o trabalho executado).

36 | P á g i n a
5.POTÊNCIA

Potência é uma grandeza usada para determinar a quantidade de trabalho que é


realizada em um processo. Já rendimento é a razão entre a potência útil e a potência total.

Potência é a quantidade de trabalho realizada em um intervalo de tempo. Já rendimento


é razão entre as quantidades de energia útil e total.

Imagem 5.Potência e rendimento

Potência é uma grandeza física escalar medida em watts (W). Pode ser definida
como a taxa de realização de trabalho a cada segundo ou como o consumo de energia
por segundo. O watt, unidade de potência do sistema internacional de unidades (SI),
equivale a 1 joule por segundo.

5.1.Potência e rendimento

Potência é a taxa de variação da quantidade de energia fornecida ou cedida por


um sistema durante um intervalo de tempo.

A unidade de potência no sistema internacional de unidades (SI) é o watt: 1 watt equivale


a 1 joule por segundo.

Se uma máquina é capaz de realizar o mesmo trabalho que outra em um tempo menor,
sua potência é considerada maior que a da outra máquina.

O Rendimento de um sistema é dado pela razão entre a potência útil e a potência total.

A potência não útil para o sistema é chamada de potência dissipada.

37 | P á g i n a
5.2.Potência na Física?

Potência é uma grandeza física usada para calcular a quantidade de energia


concedida ou consumida por unidade de tempo. Em outras palavras, é a taxa de variação
da energia em função do tempo. A potência é útil par medir a rapidez com a qual uma
forma de energia é transformada por meio da realização de um trabalho.

NOTA:Dizemos que uma máquina é mais potente que outras máquinas quando ela é
capaz de realizar a mesma tarefa em um tempo menor ou, ainda, realizar uma quantidade
maior de tarefas no mesmo intervalo de tempo.

A definição de potência média é dada pelo trabalho realizado em função da variação de


tempo:

A unidade de medida da potência adotada pelo SI é o watt (W), unidade equivalente


ao joule por segundo (J/s). A unidade watt foi adotada a partir de 1882 como forma de
homenagem aos trabalhos desenvolvidos por James Watt, que foram de extrema
relevância para o desenvolvimento das máquinas a vapor.

Na Física, trabalho é a medida da transformação de uma forma de energia em outras


formas de energia mediante a aplicação de uma força. Sendo assim, a definição de
potência pode estar relacionada com qualquer forma de energia, tais como:
energia mecânica, energia potencial elétrica e energia térmica.

5.3.Cálculo da potência

Podemos determinar a potência realizada pela aplicação de uma força F que desloca um
corpo de massa m em uma distância d.

38 | P á g i n a
Observe:

Ilustração 9.potência realizada pela aplicação de uma força F que desloca um corpo de massa m em uma distância d

Na situação descrita acima, podemos calcular a potência do movimento por meio da


definição de potência média:

Para tanto, precisamos recordar que o trabalho realizado por uma força F pode ser
calculado por meio da seguinte fórmula:

Reunindo as duas equações anteriores em uma só, teremos a seguinte equação para o
cálculo da potência relacionada a uma forma de energia qualquer:

Para os casos em que a força aplicada é paralela à distância percorrida pelo corpo, o
cosseno do ângulo θ terá seu valor máximo (cos 0º = 1). Portanto, a potência média
poderá ser calculada a partir da seguinte relação:

Logo:

39 | P á g i n a
De acordo com o cálculo demonstrado acima, é possível calcular a potência com a qual a
energia presente em um corpo é transformada. Isso é possível se soubermos o módulo da
força resultante, que deverá ser multiplicado pela velocidade média percorrida pelo
corpo ao longo de um percurso de distância d.

No entanto, é necessário lembrar que a definição apresentada acima só é válida para


valores constantes de F.

5.4.Potência instantânea

Potência instantânea é a medida da quantidade de trabalho realizado em um processo


durante um intervalo de tempo muito pequeno (infinitesimal). Podemos dizer, portanto,
que a potência instantânea é a taxa de variação da quantidade de trabalho durante um
intervalo de tempo que tende a zero.

A potência instantânea é usada para calcular a taxa de realização de trabalho a cada


instante, não durante um longo processo. Por isso, quanto menores os intervalos de tempo
Δt, mais precisas serão as aferições da potência instantânea.

5.5.Potência mecânica

Potência mecânica é definida como a taxa de variação das formas de energia


relacionadas ao estado de movimento de um corpo.

Podemos calcular a potência mecânica de um corpo em movimento por meio


das variações de sua energia cinética e de sua energia potencial (gravitacional ou
elástica, por exemplo).

40 | P á g i n a
A potência associada à transformação da energia mecânica, entretanto, só se aplica
a sistemas dissipativos (que apresentam atrito), uma vez que, na ausência de atrito e de
outras forças dissipativas, a energia mecânica dos corpos mantém-se constante.

De acordo com o Teorema do Trabalho-Energia, é possível calcular a quantidade de


trabalho aplicado a um corpo pela variação da energia cinética por ele obtida.

O corpo de massa m ilustrado na figura abaixo é acelerado pela ação de uma força F,
tendo sua velocidade variada de v0 até vF:

Ilustração 10.Potencia Mecanica

De acordo com o Teorema Trabalho-Energia, o trabalho realizado sobre o corpo é dado


por:

Ilustração 11.Teorema Trabalho-Energia.

41 | P á g i n a
Dessa forma, a potência mecânica relacionada a esse movimento pode ser calculada
por meio da seguinte equação:

5.6.Potência elétrica
A potência elétrica é uma importante medida que deve ser analisada ao adquirirmos
algum eletrodoméstico. A potência elétrica de qualquer dispositivo mede a quantidade de
energia elétrica que o aparelho é capaz de transformar em outras formas de energia a cada
segundo.

Por exemplo, um liquidificador de 600 W é capaz de transformar 600 J de energia elétrica


a cada segundo em energia cinética, transmitindo calor, vibração e ondas sonoras para
suas pás.

Como sabemos, de forma geral, a potência pode ser calculada por meio da razão entre o
trabalho realizado e o intervalo de tempo decorrido durante sua realização. Portanto,
utilizaremos aqui a definição de trabalho realizado pela força elétrica:

Ilustração 12.Formulas Potência Elétrica

42 | P á g i n a
A potência elétrica funciona da seguinte forma: quando ligamos um aparelho na tomada,
forma-se uma diferença de potencial (ΔU) entre seus terminais.

Quando uma diferença de potencial (ΔU) é aplicada sobre um material condutor,


uma quantidade de trabalho (τFel) é realizada sobre as cargas elétricas (q) nos
circuitos do aparelho, fazendo com que essas cargas movam-se, ou seja, atribuindo-
lhes energia cinética.

A movimentação das cargas em uma direção preferencial é chamada


de corrente elétrica (i). A potência elétrica (P), por sua vez, é a medida
da quantidade de trabalho (τFel) que foi realizada pelas cargas a cada segundo (Δt) de
funcionamento do dispositivo.

O consumo de energia elétrica, portanto, é determinado pela potência dos


aparelhos ligados à rede elétrica e pelo seu tempo de funcionamento.

Além da fórmula citada acima, existem variações que podem ser escritas a partir
da 1ª Lei de Ohm. São elas:

Equação 1.Três maneiras possíveis de se calcular potência elétrica

5.7.Consumo de energia elétrica

A quantidade de energia elétrica consumida é medida em uma unidade chamada


de quilowatt-hora (kWh). Essa é uma unidade alternativa para a unidade de energia do
sistema internacional de unidades, o joule. O quilowatt-hora é usado em virtude de sua
praticidade. Se a energia elétrica fosse medida em joules, os números utilizados para
expressar seu consumo seriam enormes e pouco práticos.

43 | P á g i n a
Um quilowatt-hora é a quantidade de energia consumida (ou
o trabalho realizado) por um aparelho de 1000 W (1 kW) durante o intervalo de tempo
de 1h (3600 s). Multiplicando essas quantidades, chegamos à conclusão de que
cada quilowatt-hora equivale a 3,6.106 J (três milhões e seiscentos mil joules).

Para calcularmos o consumo de um aparelho eletroeletrônico, basta


multiplicarmos sua potência pelo seu tempo de funcionamento.
5.8.Potência Termodinâmica

A potência termodinâmica pode ser calculada por meio da determinação


da quantidade de trabalho que é realizada por (ou sobre) um gás durante
sua expansão ou compressão isobárica (pressão constante) durante um intervalo de
tempo.

Também é possível calcular a potência de uma fonte de calor relacionando a


quantidade de calor sensível ou latente emitida por intervalo de tempo.

Potência do trabalho realizado pelo gás

Nas transformações isobáricas, é possível determinar a potência fornecida ou cedida por


um gás. Para tanto, precisamos levar em conta a fórmula utilizada para calcular
o trabalho termodinâmico envolvido em uma transformação isobárica:

Equação 2.trabalho realizado pelo gás

44 | P á g i n a
Ilustração 13.transformações termodinâmicas isobárica

Nas transformações termodinâmicas isobáricas, o gás converte parte de sua energia


interna em trabalho ao empurrar um pistão.
5.9.Potência e calor

Podemos determinar a potência fornecida por uma chama ou a potência emitida por um
resistor aquecido em decorrência do efeito Joule por meio do cálculo da quantidade de
calor dissipado por essas fontes a cada segundo. Para tanto, basta fazermos o seguinte
cálculo:

Equação 3.Potência e calor

Para calcularmos a potência emitida por uma fonte em forma de calor, basta
determinarmos se esse calor é do tipo sensível (Q = mcΔT) ou do tipo latente (Q = mL).
Esses calores estão presentes, exclusivamente, nas mudanças de temperatura e
nas mudanças de estado físico, respectivamente.

5.9.1.Rendimento

Rendimento é uma importante variável para o estudo de sistemas não conservativos, isto
é, que apresentam perdas de energia, como nos casos não ideais do nosso dia a dia.

45 | P á g i n a
Todas as máquinas e aparelhos que conhecemos são sistemas incapazes de aproveitar toda
a potência fornecida a eles. Assim, “desperdiçam” parte da potência em outras formas de
energia menos úteis, como calor, vibração e ruídos.

Uma das definições mais gerais de rendimento pode ser dada pela divisão da potência útil
pela potência total recebida durante algum processo:

Equação 4.Rendimento

5.9.2Rendimento de uma máquina

O rendimento das máquinas térmicas mede sua eficiência energética, ou seja, a


porcentagem de energia que essas máquinas são capazes de aproveitar para realizar
trabalho útil (τ). Todas as máquinas térmicas operam de maneira semelhante: recebem
calor de uma fonte quente (Qq) e rejeitam parte desse calor, dissipando-o para uma fonte
fria (Qf).

Podemos calcular o rendimento de uma máquina térmica qualquer a partir da seguinte


fórmula:

Equação 5.rendimento de uma maquina

46 | P á g i n a
A relação acima pode ser escrita de outra maneira. Para isso, basta assumirmos que o
trabalho útil (τ) é dado pela diferença entre a quantidade de calor cedida
pela fonte quente (Qq) e a quantidade de calor dissipada para a fonte fria (QF):

Equação 6.rendimento

5.9.3.Rendimento da máquina de Carnot

O ciclo de Carnot é um ciclo termodinâmico ideal e de maior rendimento possível.


Dessa forma, não é possível existir uma máquina térmica operante com as mesmas
temperaturas das fontes quente e fria com rendimento maior que o rendimento do ciclo
de Carnot.

O rendimento das máquinas baseado no ciclo de Carnot pode ser calculado a partir da
fórmula a seguir:

Equação 7. Rendimento da máquina de Carnot

47 | P á g i n a
6. Lei da conservação de Energia

Em física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a


quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante. Tal princípio
está intimamente ligado com a própria definição da energia.

Um modo informal de enunciar essa lei é dizer que energia não pode ser criada nem
destruída: a energia pode apenas transformar-se de um tipo a outro(s).

O Princípio da Conservação da Energia diz que "a energia pode ser transformada ou
transferida, mas nunca criada ou destruída".

Em um determinado sistema mecânico, em que formas de energia relacionadas a


fenômenos eletromagnéticos ou térmicos não estão presentes, pode-se dizer que a energia
total do sistema é puramente mecânica.

Desse modo, o Princípio da Conservação da Energia implica a conservação da energia


mecânica. Esta, por sua vez, é a soma das quantidades de energia cinética e diversas
formas de energia potencial (gravitacional e elástica entre elas). Embora a energia
mecânica seja sempre constante, a quantidade de cada uma de suas componentes pode
sofrer variação de tal modo que a energia total permaneça constante.

6.1.Quando usar a Lei de conservação de energia?

Quando acendemos uma lâmpada, damos partida em um carro ou até mesmo usamos a
energia dos alimentos para realizar as atividades do dia a dia. Sendo assim, a energia não
se perde, mas sim, se transforma de um tipo em outro. E pode ser armazenada. Essa é a
chamada Lei da conservação de energia.

6.2.Qual a importância da conservação de energia?

A reabilitação energética pode contribuir com a conservação de energia, pois promove


a racionalização do consumo de energia elétrica, para combater o desperdício e reduzir
os custos.

48 | P á g i n a
6.3.Conservação da energia mecânica

A conservação da energia mecânica é um princípio da Física que garante que, na


ausência de forças dissipativas, como o atrito, a quantidade total de energia de um
sistema nunca se altera. De acordo com a conservação da energia mecânica, a soma
da energia cinética com as energias potenciais deve ter módulo constante.

Quando não há atrito, a energia mecânica tende a se conservar, isto é, em qualquer


instante de tempo ela terá o mesmo módulo. Observe o esquema a seguir:

Ilustração 14.conservação da energia mecânica

No topo da pista, a bolinha tem energia apenas potencial gravitacional, enquanto no


ponto mais baixo, ela apresenta somente energia cinética. As duas formas de energia
são intercambiáveis, ou seja, elas trocam de valor de acordo com a posição da bolinha
na trajetória, de modo que sua energia mecânica tenha sempre o mesmo módulo, de forma
que:

Legenda:
EMi – Energia mecânica inicial [J – Joules]
Emf – Energia mecânica final [J – Joules]

Quando um sistema encontra-se completamente livre de forças de atrito ou forças de


arraste, a energia mecânica desse sistema será constante. Isso quer dizer que
um pêndulo livre de forças de atrito, por exemplo, deverá oscilar por tempo indefinido,
do contrário, em um tempo finito, esse pêndulo terá a sua energia dissipada em outras
formas de energia, como energia térmica, vibrações, sons etc.

49 | P á g i n a
Na figura abaixo, nela temos um móvel que se desloca com velocidade constante, livre
das forças de atrito com o solo, com o ar e livre das forças de atrito entre suas
componentes. Nesse caso, dizemos que a energia mecânica associada a esse corpo será
igual nos pontos A, B e C.

Ilustração 15. um móvel que se desloca com velocidade constante

No ponto A, o carro apresenta tanto energia cinética como potencial, graças à sua
pequena altura em relação ao nível mais baixo do solo. Já no ponto B, o carro aproxima-
se de uma situação em que toda a sua energia cinética torna-se energia potencial
gravitacional, em outras palavras, conforme a energia cinética do veículo diminui, a sua
energia potencial gravitacional aumenta, assim como escrevemos na fórmula a seguir,
que relaciona as energias mecânicas dos pontos A e B:

Equação 8.Energia mecância conservação

Legenda:

va – velocidade do corpo na posição A (m/s)


vb - velocidade do corpo na posição B (m/s)
g – gravidade (m/s²)
ha – altura do ponto A (m)
hb – altura do ponto B (m)

50 | P á g i n a
Ilustração 16.Montanha russa

Na montanha-russa, a energia mecânica apresenta-se na forma de energia cinética e


potencial.

6.3.1.Exemplos de exercícios

Um objeto de 1 kg é abandonado em queda livre a uma altura de 3,2 m em relação ao


solo numa região onde a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s². Calcule:

Ilustração 17.Exercicio exemplo.

a) A energia potencial gravitacional desse objeto no ponto mais alto


b) A energia mecânica desse objeto
c) A velocidade a qual o objeto chega ao chão
d) A energia cinética do corpo ao chegar ao chão
e) A velocidade do objeto na altura de 0,35 m do chão

51 | P á g i n a
Resolução:

Dados:
m – massa = 1,0 kg
g – gravidade = 10 m/s²
h – altura = 3,2 m

a) A energia potencial gravitacional do objeto pode ser calculada por meio da seguinte
equação:

b) A energia mecânica do corpo é a soma da energia cinética e potencial em qualquer


posição da trajetória. Assim, como o corpo não apresenta energia cinética no ponto mais
alto, a energia mecânica do corpo também é igual a 32 J.

c) Como não há forças dissipativas, toda a energia potencial gravitacional é transformada


em energia cinética:

Tomando os resultados fornecidos pelo exercício, podemos calcular a que velocidade o


corpo chega ao solo:

52 | P á g i n a
d) A energia cinética desse corpo pode ser calculada por meio da equação abaixo:

De acordo com os dados fornecidos pelo exercício, temos que:

Como visto anteriormente, na posição imediatamente acima do solo, toda a energia


potencial gravitacional foi transformada em energia cinética – e, por isso, a energia
cinética também deve valer 32 J.

e) Para calcularmos a energia cinética do corpo em uma altura de 0,35 m, vamos utilizar
a sua energia mecânica:

Dessa forma, teremos que:

53 | P á g i n a
7. Energia Potencial

Energia potencial é uma forma de energia que pode ser armazenada por um
corpo e que depende da posição desse corpo. Toda energia potencial pode ser
transformada em outras formas de energias potenciais ou em energia cinética por meio da
aplicação de uma força sobre o corpo.

Ilustração 18.Molas

As molas são corpos capazes de armazenar energia potencial elástica quando


deformados.

Energia potencial é o nome genérico dado a qualquer forma de energia que pode
ser armazenada. Essas energias só surgem quando há aplicação de forças conservativas.

Na Física, existem basicamente duas formas de energia potencial mecânica:


energia potencial gravitacional e energia potencial elástica.

Energia potencial gravitacional: forma de energia gerada quando algum corpo


apresenta certa altura em relação à superfície da Terra.

Equação 9.energia potencial gravitacional

54 | P á g i n a
Energia potencial elástica: forma de energia relacionada à deformação de corpos
elásticos, que tendem a voltar à sua forma original depois de deformados.

Equação 10.energia potencial elástica

Legenda:
k – constante elástica (N/m)

x – deformação (m)

Energia potencial elétrica: é a energia que surge mediante a interação atrativa ou


repulsiva entre cargas elétricas.

Energia potencial armazenada por qualquer objeto sujeito a forças conservativas é


definida pela posição do objeto e independe do caminho tomado por ele.

São chamadas de forças conservativas todas as forças capazes de armazenar energias


que podem ser acessadas em momentos posteriores, como a força elástica ou a força
gravitacional. Além disso, é necessário que as forças conservativas sejam capazes de
transformar uma energia em outras formas de energia.

Ilustração 19.Energia Potencial e Energia Cinética

Um exemplo de energia potencial é a energia potencial gravitacional, que independe


da trajetória tomada pelo corpo. Para essa forma de energia, são consideradas somente as
posições final e inicial do corpo.

55 | P á g i n a
7.1.Trabalho e energia potencial
Quando a energia potencial de um corpo sofre acréscimos ou decréscimos em seu módulo
sob a ação exclusiva de forças conservativas, dizemos que essas forças realizaram
trabalho sobre ele.

O trabalho é o fenômeno físico responsável pela transformação de uma forma de


energia em outra por meio da aplicação de uma força. No caso em que um corpo é
abandonado de uma certa altura, a força peso realiza trabalho sobre ele, transformando
sua energia potencial gravitacional em energia cinética, por exemplo.

De maneira resumida, podemos dizer que a quantidade total de energia armazenada em


um corpo representa a medida da sua capacidade de realizar trabalho.

7.1.2.Unidade de medida da energia potencial


A unidade física utilizada para energia potencial no Sistema Internacional de Unidades é
o joule (J): 1 joule equivale à quantidade de energia necessária para elevarmos a um metro
(1,0 m) de altura um peso igual a 1 Newton (1,0 N).

Ilustração 20.

Observe a figura acima. Nela, temos dois corpos que estão prestes a cair de uma mesma
altura. A mudança na energia potencial gravitacional que cada um deles sofrerá é
exatamente a mesma, uma vez que a força peso, responsável pelo movimento de queda
dos corpos, é uma força conservativa. Apesar de o corpo à esquerda percorrer um caminho
maior, a diferença de altura dos corpos em relação ao solo é a mesma.

Um exemplo de força não conservativa é a força de atrito. Se houvesse atrito na situação


ilustrada na figura acima, ele não seria exatamente o mesmo para os dois casos, uma vez
que a distância percorrida por um dos corpos é maior que a distância percorrida pelo
outro.

56 | P á g i n a
Logo, o atrito é uma força não conservativa e não é capaz de armazenar energia em forma
de energia potencial.

O que é energia potencial gravitacional?

Energia potencial gravitacional é a energia relacionada à altura de um corpo em


relação ao solo. Trata-se de uma grandeza escalar, definida unicamente pelo seu módulo,
medido em joules (J). A energia potencial gravitacional é definida por meio da seguinte
equação:

Legenda:
Ep – energia potencial gravitacional (J – joules)
m – massa do corpo (kg – quilogramas)
h – altura do corpo em relação ao solo (m – metros)

Como a energia potencial é escalar, ela pode ser definida em relação a qualquer
referencial. Por exemplo: um corpo que se encontra na cobertura de um prédio tem uma
grande energia potencial gravitacional em relação à rua, entretanto, sua energia potencial
relativa àquela cobertura é nula.

O que é energia potencial elástica?

Energia potencial elástica é uma forma de energia relacionada à compressão ou


elongação de um corpo que tende a voltar ao seu formato original, como molas e
elásticos.

Quando algum corpo tem tendência a voltar à sua posição de equilíbrio em razão de uma
força restauradora, assim como uma mola esticada ou comprimida, dizemos que ele é
capaz de armazenar energia em forma de energia potencial elástica.

A energia potencial elástica, assim como todas as outras formas de energia potencial,
também é escalar. Dessa forma, o caminho tomado pelo corpo não afeta o módulo de sua
energia potencial, que é afetado somente pela diferença entre as
posições final e inicial do corpo. Por exemplo: um corpo elástico,
quando esticado ou comprimido em dois centímetros, apresentará a mesma quantidade
de energia potencial elástica para ambos os casos.

57 | P á g i n a
Podemos calcular a energia potencial elástica de um corpo por meio da equação
apresentada abaixo:

Legenda:
Ep – energia potencial elástica (J)
k – constante elástica do corpo (N/m – Newton por metro)
x – deformação do corpo (m)

Na equação acima, k recebe o nome de constante elástica. Essa constante é uma


propriedade do corpo e mede a intensidade da força necessária para deformar o corpo em
um metro. Já a variável x mede a deformação do corpo em metros. Se o corpo estiver
em seu tamanho original, sua deformação será nula, de forma que x = 0. Portanto, esse
corpo não apresentará qualquer energia potencial elástica.

7.2.Obtenção de valores de Energia Potencial

Para calcularmos a energia potencial gravitacional contida em um corpo, utilizamos a


fórmula abaixo:

Legenda:
Ep – energia potencial gravitacional (J)
m – massa do corpo (kg)
h – altura do corpo em relação ao solo (m)

Podemos calcular o módulo da energia potencial elástica de um corpo por meio da


fórmula abaixo:

Legenda:
Ep – energia potencial elástica (J)
k – constante elástica do corpo (N/m)
x – deformação do corpo (m)

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8. Leitura de um gráfico de Energia Potencial

Consideremos uma partícula que faz parte de um sistema no qual atuam uma força
conservativa. O movimento da partícula se dar ao longo de um eixo x enquanto a F
conservativa realiza W sobre ela.

Podemos obter bastante informação sobre o movimento da partícula a partir do gráfico


energia potencial do sistema U(x).Vimos que se conhecemos a F(x) que atua sobre a
partícula podemos encontrar a energia potencial

Queremos fazer agora o contrário; isto é, conhecemos a energiapotencial U(x) e queremos


determinar a força.

Para o movimento em uma dimensão, o W realizado pela força que atua sobre a partícula
se move através de uma distância x é F(x) x. Podemos escrever

Passando ao limite diferencial

Verificar este resultado U(x) = ½ kx2 que é a energia potencial elástica e U(x) = mgx.

A curva de energia potencial….U versus x : podemos encontrar Fmedindo a inclinação


dacurva de U(x) em váriospontos.

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Pontos de retorno

Na ausência da força conservativas, a energia mecânica E de umSistema possui um valor


constante dado por

K(x) é uma função energia cinética de uma partícula no sistema.

Como Emec é constante, pelo ex. anterior igual a 5 J. Portanto noponto x5

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Pontos de Retorno

O valor de K máximo (5J) é no ponto x2 quando U(x) é mínimo.K nunca pode ser
negativo (v2), a partícula não pode se mover a para esquerda de x1, Emec – U(x) é
negativo. Quando a partícula se move em direção a x1 a partir de x2, K diminui até K =
0 em x1.

Em x1 – a força é positiva (inclinação negativa). Significa que a partícula não permanece


em x1, mas começa a se mover para direita, em sentido oposto ao seu movimento anterior.
Portanto x1 é um PONTO DE RETORNO, um lugar onde K = 0 (pois U = E) e a
partícula inverte o sentido do movimento.

Pontos de Equilíbrio

3 valores diferentes de Emec.Se Emec = 4 J, o ponto de retorno mudar de x1 para um


valor entre x1 e x2.

Ilustração 21.curva de energia potencial

Qualquer ponto a direita de x5, a energia mecânica do sistema é igual a U(x); portanto K
= 0.Nenhuma força atua sobre a mesma, de modo que ela precisa estáem repouso. Diz-se
que a partícula em tal posição está em EQUILÍBRIO NEUTRO.

Se Emec = 3 J, existe dois pontos de retorno: um entre x1 e x2 e outro entre x4 e x5. Além
disso x3 é um ponto onde K = 0. Se a partícula estiver neste ponto, a F = 0 e a partícula
permanecerá em repouso.

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Se ela for ligeiramente deslocada em qualquer um dos dois sentidos,uma força não nula
a empurra no mesmo sentido e a partículacontinua se afastando ainda mais do ponto
inicial. Uma partícula emtal posição é considerada em EQUILÍBRIO INSTÁVEL.

Se Emec = 1 J. Se colocarmos em x4 ela permanecerá nesta posição. Ela não pode se


mover nem para direita nem para esquerda por sua conta própria, pois seria necessário
uma K negativa.

Se empurramos ligeiramente para a esquerda ou para direita, apareceuma força


restauradora que a faz retornar ao ponto x4. Uma partículaem tal posição é considerada
em EQUILÍBRIO ESTÁVEL.

1.O gráfico abaixo mostra a energia potencial em função da distância

Ilustração 22Energia .potencial em funçaºo da distancia

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2.Gráfico que ilustra o trabalho associado à força elástica, em função da posição "x". A
área delimitada pela linha corresponde ao trabalho realizado, que é calculado com a
expressão escrita na imagem.

Ilustração 23.

O gráfico acima abaixo mostra a energia potencial em função da distância de um objeto


em movimento ao longo do eixo x .

Ilustração 24.

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9.Forças Conservativas

Forças conservativas são aquelas que realizam um trabalho independentemente do


caminho escolhido entre dois pontos distintos.

Uma força é dita conservativa quando o trabalho que ela realiza para mover uma
partícula entre dois pontos é independente da trajetória percorrida. Semelhantemente,
se uma partícula viaja em um percurso fechado, o trabalho total realizado por uma força
conservativa é zero.

Forças conservativas são aquelas que realizam o mesmo trabalho para qualquer caminho
possível entre dois pontos. Em outras palavras, podemos dizer que o trabalho das forças
conservativas independe do caminho feito entre o ponto de partida e o ponto de chegada.

Ilustração 25.objetos idênticos em queda livre

Observe a imagem acima na qual objetos idênticos estão em queda livre entre dois pontos
de mesma altura. A única força que atua sobre os objetos é o peso, definido pelo produto
da massa pela aceleração da gravidade (P = m.g). Julgando a trajetória 2 como possível
para a queda de um objeto e partindo da definição matemática de trabalho, pode-se
determinar que o trabalho realizado pela força peso em qualquer caso será o mesmo.

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Repare que o trabalho é determinado pela altura da queda, distância em linha reta do
ponto de chegada ao ponto de partida, e pelo peso dos objetos. Garantindo que ambos
caiam da mesma altura, independentemente do caminho executado, o trabalho será o
mesmo. Assim, a força peso é um tipo de força conservativa, para a qual o trabalho
independe do caminho escolhido.

As forças que atuam no sistema, transformando energia mecânica em outras formas de


energia, são denominadas de forças não conservativas ou, ainda, forças dissipativas.

9.1.forças não-conservativas

Forças não-conservativas, são aquelas em que o trabalho depende da trajetória


percorrida. A força de atrito, a resistência do ar, a força normal, todas são exemplos de
forças não-conservativas. Nesse esquema o corpo, ao percorrer um determinado espaço
terá correspondente um trabalho único, diferente de qualquer outro caso varie o seu
deslocamento.

9.1.2Forças dissipativas

Forças dissipativas são aquelas que ocasionam “perdas” de energia mecânica em


sistemas não conservativos, isto é, aqueles em que a energia mecânica total diminui em
função do tempo. Forças de atrito e forças de arraste são bons exemplos. Forças
dissipativas convertem a energia mecânica em energia térmica.

Ilustração 26.Forças dissipativas convertem a energia mecânica em energia térmica.

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9.1.3.Forças conservativas e forças dissipativas

Forças conservativas e forças dissipativas diferem no fato de que essas primeiras, quando
realizam trabalho sobre um corpo, são capazes de dotá-lo de energia potencial, que é
uma forma de energia que pode ser novamente convertida em energia cinética.

Além disso, independentemente de sua natureza, toda energia potencial está relacionada
com as diferentes posições ocupadas por um corpo. Dessa forma, ela não depende do
caminho pelo qual um corpo ou partícula se moveu sob a ação de uma força conservativa,
mas apenas de suas posições final e inicial.

Um exemplo da ação de uma força conservativa é quando se abandona, em uma região


de vácuo, uma bolinha a uma certa altura, para que caia em queda livre rumo ao chão, e,
em seguida, repete-se o experimento, mas deixando que a bolinha escorregue por
um plano inclinado e perfeitamente liso. Nesses dois casos, as energias cinéticas e
potencial gravitacional possuem módulos iguais, para quaisquer instantes iguais de tempo
e quaisquer alturas iguais, independentemente da trajetória percorrida pela bolinha. Por
isso, pode-se afirmar que a força gravitacional, ou força peso, apresenta natureza
conservativa.

Ilustração 27.Força do arrasto

A força de arrasto é uma força dissipativa e depende, dentre outros fatores, do formato do
corpo.

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Por outro lado, analisando-se as forças dissipativas que poderiam atuar sobre o sistema
descrito, a situação seria completamente diferente. Caindo livremente em linha reta,
a bolinha poderia sofrer a ação das forças de arrasto provocadas por sua
movimentação no ar, as quais dependem de fatores como forma, massa, velocidade inicial
etc. Rolando sobre o plano inclinado, a bolinha também sofreria majoritariamente a ação
de uma força de atrito dinâmico, que depende, dentre outros fatores, da compressão que
a bolinha faz sobre o plano, bem como do ângulo formado entre o plano e a direção
horizontal, por exemplo.

9.1.4.Exemplo sobre forças dissipativas

Vamos resolver um exemplo de situação que ilustra o funcionamento de um sistema não


conservativo. Nesse sistema há ação de uma força de atrito.

Exemplo: Um condutor está dirigindo um carro com velocidade de 20 m/s quando avista
o sinal vermelho. No instante que pisa no freio, o condutor encontra-se a uma distância
de 30 m do semáforo. Sabendo que o freio imprime uma força de atrito de 8000 N aos
pneus do carro, determine qual é o espaço necessário para que o carro pare
completamente. Além disso, responda: o carro conseguirá parar completamente antes de
ultrapassar o semáforo fechado?

Resolução:

Primeiramente, vamos calcular qual é a variação de energia cinética do veículo. Uma


vez que essa variação equivale ao trabalho total realizado pela força de atrito, de acordo
com o teorema do trabalho e energia cinética, faremos o seguinte cálculo:

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Com base no resultado obtido acima e com a fórmula utilizada para calcular
o trabalho, basta fazermos o seguinte:

Como o carro percorre 25 m até parar completamente, e o semáforo encontrava-se a 30


m após o início da frenagem, o veículo não ultrapassará o sinal vermelho.

Num sentido mais geral, uma força é conservativa se, e somente se, pode ser expressa
como o gradiente de uma função escalar, chamada de energia potencial. O
termo conservativa vem do fato de que, em um sistema isolado no qual apenas forças
conservativas atuam sobre os objetos, mesmo que haja variação da energia cinética e da
energia potencial, há a conservação da energia mecânica Emec do sistema.

As forças conservativas mais conhecidas são a gravitacional, a elástica e a eletrostática


entre duas cargas.Esta última, por ser uma força central, é conservativa se, e somente se,
ela é esfericamente simétrica.

Exemplos de forças não-conservativas são: o arrasto (que depende da velocidade), o atrito


(que depende da direção do movimento), a força magnética (que depende da velocidade)
e a força de um campo elétrico dependente do tempo.

9.1.5.Independência da trajetória de forças conservativas

Há um teste para determinar se uma força é conservativa ou dissipativa: deixa-se a força


atuar sobre uma partícula movendo-se ao longo de um percurso fechado (que começa e
termina no mesmo ponto). Se é nulo o trabalho total realizado sobre a partícula, ao longo
desse ou de qualquer outro percurso fechado, a força é conservativa.

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Ilustração 28.trabalho exercido pela força gravitacional

O trabalho exercido pela força gravitacional em um objeto depende somente da mudança


de sua altura pois essa força é conservativa

Uma consequência importante desse teste é a seguinte: o trabalho realizado por uma força
conservativa em uma partícula que se move entre quaisquer dois pontos não depende de
sua trajetória. Assim, se todas as forças que agem sobre a partícula são conservativas, o
trabalho realizado sobre a partícula é o mesmo para as duas trajetórias. Esse resultado é
importante porque permite simplificar problemas difíceis quando apenas uma força
conservativa está envolvida.

O trabalho realizado por uma força conservativa equivale ao negativo da variação da


energia potencial durante o processo. Para uma prova, imagine dois caminhos 1 e 2,
ambos indo do ponto A ao ponto B. A variação de energia para a partícula, tomando o
caminho 1 de A para B e depois o caminho 2 de volta de B para A, é 0; assim, o trabalho
é o mesmo no caminho 1 e 2, ou seja, o trabalho é independente do caminho percorrido,
desde que vá de A a B.

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10.Trabalho Realizado por uma Força Interna e Externa

10.1.Forças internas e externas

As forças internas são feitas entre os componentes de um sistema, diferentemente das


externas, que necessitam de um agente externo a ele para aplicá-las.

Imagem 6.Colisão de dois carros.

Os carros que participam de uma colisão podem ser considerados um sistema, no qual
atuam forças internas e externas
10.2.Forças internas

As forças internas são aquelas exercidas entre os objetos que compõem o sistema. No
exemplo acima da colisão entre dois veículos, tanto a força feita por A em B quanto a
força efetuada por B em A são consideradas forças internas.

As forças internas não são capazes de alterar a quantidade de movimento de um sistema.


Se isso fosse possível, um motorista com o carro enguiçado poderia, sentado no banco,
colocar as mãos no painel e empurrar o veículo. Como dentro do veículo o motorista faz
parte do sistema (carro), a força exercida é interna, logo, não haverá movimento.

10.3.Forças externas

As forças externas atuam de fora para dentro do sistema, por isso, podemos dizer que esse
tipo de força é exercida sobre esse sistema. Ainda tomando o exemplo da colisão,
podemos dizer que a força peso que atua sobre A e B é uma força externa, exercida pela
Terra sobre os objetos que compõem o sistema.

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O princípio da conservação da quantidade de movimento fundamenta-se no fato de que a
resultante das forças externas que atuam sobre um sistema deve ser nula, sendo assim, a
quantidade de movimento dele será mantida.

10.4.Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema

“ O W é a energia transferida PARA um sistema ou DE um sistema devido a atuação de


uma força externa sobre este sistema.”

Podemos extender esse conceito para uma Fext atuando sobre Um sistema.

Ilustração 29.

Na Ausência de Atrito

Num boliche quando você vai arremessar a bola, inicialmente você se agacha e coloca
suas mãos em forma de concha por debaixo da bola sobre o peso.

Depois você levanta rapidamente enquanto ao mesmo tempo puxa suas mãos
bruscamente, lançando a bola para cima no nível do rosto.

Durante o seu movimento para cima, a F que vc aplica realiza W, isto é, ela é uma força
externa que transfere energia, mas para qual sistema?

Verificar quais energias se modificam: Há variação K da bola, e como a bola e a terra


ficaram afastada, também houve uma variação Ug do sistema bola-terra.

Para incluir essas variações, precisamos considerar o sistema bola- terra. Assim F é uma
Fext que realiza W sobre o sistema, e o W é:

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Ilustração 30.energia equivalente formula

Na Presença de Atrito

Consideremos um sistema onde uma F horizontal constante puxa o bloco ao longo do


eixo x deslocando-o por uma distância d e aumentando a velo- cidade do bloco de v0 para
v.

Ilustração 31.forças presença de atrito

O bloco será nosso sistema. Aplicando a segunda lei de Newton.

Como as forças são constantes , temos:

Numa situação mais geral (uma na qual o bloco esteja subindo uma rampa), pode haver
uma variação na energia potencial. Para incluir tal variação, temos :

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Verificamos experimentalmente que o bloco e a porção do piso ao longo do qual ele se
desloca ficam aquecidos enquanto o bloco desliza. Portanto foi verificado
experimentalmente que essa energia térmica é igual

Trabalho realizado pelo sistema em presença de atrito.

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Conclusão

Objectivo geral deste trabalho foi desenvolver e mostrar como Trabalho realizado por
força gravítica,Trabalho realizado por força elástica ,Potência,Lei da conservação de
Energia,Energia Potencial,Trabalho e Energia Potencial,Forças Conservativas,Obtenção
de valores de Energia Potencial,Conservação de Energia Mecânica funcionam em fisica
e como ocorrem este fenomenos em fisica.

Trabalho é uma grandeza física relacionada a transferência de energia devido a atuação


de uma força. Realizamos um trabalho quando aplicamos uma força em um corpo e este
sofre um deslocamento.

• Uso corriqueiro da palavra trabalho: qualquer atividade que exija esforço físico
ou intelectual.

• Em física: você realiza um trabalho exercendo uma força sobre o corpo enquanto
ele se move de um local para o outro.

A Lei da Gravitação Universal foi proposta por Isaac Newton em 1666, na sequência do
episódio clássico em que o cientista observa uma maçã cair da árvore.

Newton concluiu que a Terra e a maçã eram corpos que interagiam de forma recíproca.

Força Gravitacional ou interação gravitacional é a força que surge a partir da interação


mútua entre dois corpos.

Atrativa e nunca repulsiva, é ela que torna possível ficarmos de pé. Isso porque a Terra
exerce força gravitacional sobre os corpos.

Acontece entre a Terra e a Lua, bem como entre a Terra e o Sol, fazendo com que o
movimento de translação da Terra aconteça.

A força elástica é aquela que surge a partir da deformação (compressão ou distensão) de


uma mola, ou de algum outro corpo com propriedades elásticas. Trata-se de
uma força restauradora, isto é, procura sempre compensar, desfazer, a deformação que
foi imposta

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Lei de Hooke

Empiricamente, constata-se que essa força exercida pela mola é diretamente proporcional
ao seu deslocamento da posição de equilíbrio, estando ela comprimida ou distendida.
Portanto:F=k⋅x

Essa equação é conhecida como Lei de Hooke, em homenagem a Robert Hooke,


responsável por formulá-la.

A energia cinética é a energia associada ao movimento dos corpos. Do grego o termo


"cinética" significa "movimento".

O termo energia é tão amplo que é difícil pensar numa definição concisa. Teoricamente,
a energia é uma grandeza escalar associada ao estado de um ou mais objetos; entretanto,
esta definição é excessivamente vaga para ser útil para quem está começando.

Potência é uma grandeza física escalar medida em watts (W). Pode ser definida como a
taxa de realização de trabalho a cada segundo ou como o consumo de energia por
segundo. O watt, unidade de potência do sistema internacional de unidades (SI), equivale
a 1 joule por segundo.

O Rendimento de um sistema é dado pela razão entre a potência útil e a potência total.

Em física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a quantidade total


de energia em um sistema isolado permanece constante. Tal princípio está intimamente
ligado com a própria definição da energia.

Energia potencial é uma forma de energia que pode ser armazenada por um corpo e que
depende da posição desse corpo. Toda energia potencial pode ser transformada em outras
formas de energias potenciais ou em energia cinética por meio da aplicação de uma força
sobre o corpo.

Forças conservativas são aquelas que realizam um trabalho independentemente do


caminho escolhido entre dois pontos distintos.

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