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TRABALHO-ENERGIA-POTÊNCIA E LEIS DE
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
LUANDA 2022
UNIVERSIDADE LUSIADA DE ANGOLA
FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA
LUANDA 2022
FOLHA DE MEMBROS
MEMBROS:
Docente
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 11
Física............................................................................................................................... 12
1.TRABALHO ............................................................................................................... 14
1.1.Trabalho e Energia................................................................................................ 15
1.2.Trabalho Motor ..................................................................................................... 15
1.3.Trabalho Resistente .............................................................................................. 15
1.4.Trabalho realizado por uma força constante......................................................... 16
1.5. Trabalho realizado por uma força variável .......................................................... 18
1.6.Trabalho de uma força variável: exemplo ....................................................... 20
1.7.Teorema Trabalho – Energia Cinética .................................................................. 21
2.Trabalho realizado por força gravítacional .................................................................. 21
2.1.Força Gravitacional............................................................................................ 21
2.2.Lei da Gravitação Universal .............................................................................. 22
3.Trabalho realizado por força elástica........................................................................... 25
3.1.Força elástica....................................................................................................... 25
3.2.Lei de Hooke ....................................................................................................... 26
3.3.Gráfico Força x Deformação ............................................................................. 27
3.4.Associação de molas ........................................................................................... 27
3.4.1.Associação em série ......................................................................................... 28
3.4.2.Dinamômetro ................................................................................................... 29
4.1.Fórmula da Energia Cinética ............................................................................ 33
4.2.TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA ........................................................... 35
5.POTÊNCIA ................................................................................................................. 37
5.1.Potência e rendimento ........................................................................................ 37
5.3.Cálculo da potência ............................................................................................ 38
5.4.Potência instantânea ........................................................................................... 40
5.5.Potência mecânica............................................................................................... 40
5.6.Potência elétrica .................................................................................................. 42
5.7.Consumo de energia elétrica .............................................................................. 43
5.8.Potência Termodinâmica ................................................................................... 44
5.9.Potência e calor ................................................................................................... 45
5.9.1.Rendimento ...................................................................................................... 45
5.9.2Rendimento de uma máquina.......................................................................... 46
5.9.3.Rendimento da máquina de Carnot ............................................................... 47
6. Lei da conservação de Energia ................................................................................... 48
6.1.Quando usar a Lei de conservação de energia? ............................................... 48
6.2.Qual a importância da conservação de energia? ............................................. 48
6.3.Conservação da energia mecânica .................................................................... 49
6.3.1.Exemplos de exercícios .................................................................................... 51
7. Energia Potencial ........................................................................................................ 54
7.1.Trabalho e energia potencial ............................................................................. 56
7.1.2.Unidade de medida da energia potencial ....................................................... 56
7.2.Obtenção de valores de Energia Potencial ....................................................... 58
9.Forças Conservativas ................................................................................................... 64
9.1.forças não-conservativas .................................................................................... 65
9.1.2Forças dissipativas ............................................................................................ 65
9.1.3.Forças conservativas e forças dissipativas .................................................... 66
9.1.4.Exemplo sobre forças dissipativas ................................................................. 67
9.1.5.Independência da trajetória de forças conservativas ................................... 68
10.Trabalho Realizado por uma Força Interna e Externa ............................................... 70
10.1.Forças internas e externas ............................................................................... 70
10.2.Forças internas .................................................................................................. 70
10.3.Forças externas ................................................................................................. 70
10.4.Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema .................. 71
Conclusão ....................................................................................................................... 74
Referencias Bibliográficas .............................................................................................. 76
ÍNDICE DE FIGURA
Figura 1.Trabalho ressistente exemplo ........................................................................... 16
Figura 2.forças paralelas ................................................................................................. 16
Figura 3.Trabalho realizado............................................................................................ 17
Figura 4.grafico F constante ........................................................................................... 18
Figura 5.gráfico de uma força......................................................................................... 19
Figura 6.força variavel .................................................................................................... 20
Figura 7.grafico .............................................................................................................. 20
ÍNDICE DE EQUAÇÕES
Equação 1.Três maneiras possíveis de se calcular potência elétrica .............................. 43
Equação 2.trabalho realizado pelo gás ........................................................................... 44
Equação 3.Potência e calor ............................................................................................ 45
Equação 4.Rendimento ................................................................................................... 46
Equação 5.rendimento de uma maquina ......................................................................... 46
Equação 6.rendimento .................................................................................................... 47
Equação 7. Rendimento da máquina de Carnot .............................................................. 47
Equação 8.Energia mecância conservação ..................................................................... 50
Equação 9.energia potencial gravitacional ..................................................................... 54
Equação 10.energia potencial elástica ............................................................................ 55
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÃO
Ilustração 1.Esquema do par de força de atração gravitacional entre dois corpos de
massas ............................................................................................................................. 23
Ilustração 2.Força gravitacional ..................................................................................... 24
Ilustração 3.Trabalho Realizado pela Força Gravitacional ............................................ 24
Ilustração 4.Trabalho Realizado pela Força Gravitacional ............................................ 25
Ilustração 5.A mola sempre voltará para seu tamanho inicial ........................................ 26
Ilustração 6.Gráfico força x deformação ........................................................................ 27
Ilustração 7-Trabalho Realizado por Força Elástica....................................................... 30
Ilustração 8.Energia cinética e energia potencial. Ilustração: EreborMountain /
Shutterstock.com ............................................................................................................ 34
Ilustração 9.potência realizada pela aplicação de uma força F que desloca um corpo de
massa m em uma distância d .......................................................................................... 39
Ilustração 10.Potencia Mecanica .................................................................................... 41
Ilustração 11.Teorema Trabalho-Energia. ...................................................................... 41
Ilustração 12.Formulas Potência Elétrica ....................................................................... 42
Ilustração 13.transformações termodinâmicas isobárica ................................................ 45
Ilustração 14.conservação da energia mecânica ............................................................. 49
Ilustração 15. um móvel que se desloca com velocidade constante ............................... 50
Ilustração 16.Montanha russa ......................................................................................... 51
Ilustração 17.Exercicio exemplo. ................................................................................... 51
Ilustração 18.Molas ........................................................................................................ 54
Ilustração 19.Energia Potencial e Energia Cinética........................................................ 55
Ilustração 20. .................................................................................................................. 56
Ilustração 21.curva de energia potencial ........................................................................ 61
Ilustração 22Energia .potencial em funçaºo da distancia ............................................... 62
Ilustração 23. .................................................................................................................. 63
Ilustração 24. .................................................................................................................. 63
Ilustração 25.objetos idênticos em queda livre ............................................................... 64
Ilustração 26.Forças dissipativas convertem a energia mecânica em energia térmica. .. 65
Ilustração 27.Força do arrasto ........................................................................................ 66
Ilustração 28.trabalho exercido pela força gravitacional ................................................ 69
Ilustração 29. .................................................................................................................. 71
Ilustração 30.energia equivalente formula...................................................................... 72
Ilustração 31.forças presença de atrito ........................................................................... 72
ÍNDICE DE IMAGEM
Imagem 1.Fisica,o estudo da natureza ............................................................................ 12
Imagem 2.Trabalho exercid ............................................................................................ 14
Imagem 3.Força Elástica ................................................................................................ 25
Imagem 4.Dinamômetro ................................................................................................. 29
Imagem 5.Potência e rendimento ................................................................................... 37
Imagem 6.Colisão de dois carros. ................................................................................... 70
ÍNDICE DE TABELA
Tabela 1.Formulas relacionadas Força Elástica ............................................................. 31
Tabela 2.Formulas relacionadas a energia cinética ........................................................ 34
INTRODUÇÃO
A física é uma das ciências mais importantes, ela é a basede toda engenharia
e tecnologia. Nenhum engenheiro pode projetar nada sem antes entender os princípios
básicos da física.
11 | P á g i n a
Física
A Física é a área das ciências naturais que estuda os fenômenos que acontecem com a
matéria no decorrer do espaço e do tempo.
A Física estuda os fenômenos naturais relacionados com a mecânica, termologia,
acústica, óptica, eletricidade e física moderna.
Física é a ciência que estuda a natureza. É a responsável por nos levar ao estudo dos
fenômenos naturais.
Objetivo especulativo
É desvendar os mistérios da natureza a fim de nos fazer entender mais sobre a nossa
relação com o mundo e o universo, de forma a mostrar que não existem teorias,
postulados, paradigmas ou modelos absolutos sobre essa relação, sendo todos relativos e
suscetíveis a novas descobertas e entendimentos.
Objetivo Prático
Melhorar as condições de vida do homem através da tecnologia, pois com ela pode-se
realizar trabalhos de forma mais práticas obtendo, assim, uma melhor qualidade de vida.
Objetivo Esclarecedor
12 | P á g i n a
fazendo-as entender que existe uma diferença entre ambos.
Grandezas Físicas
Grandezas Físicas é a classificação de tudo o que varia em sua quantidade, ou seja,
implicam unidades de medidas que geralmente variam de região para região. Tais
grandezas são divididas em duas, sendo:
Ramos da Física
Didaticamente, a física é dividida em:
13 | P á g i n a
1.TRABALHO
• Uso corriqueiro da palavra trabalho: qualquer atividade que exija esforço físico
ou intelectual.
• Em física: você realiza um trabalho exercendo uma força sobre o corpo enquanto
ele se move de um local para o outro.
O trabalho é uma grandeza escalar e define-se pelo seu valor e também por sua
unidade de medida.
Utilizamos a letra grega tau minúscula () para expressar trabalho.
A unidade de Trabalho no SI é o Joule (J)
Quando uma força tem a mesma direção do movimento o trabalho realizado é positivo:
>0;
Quando uma força tem direção oposta ao movimento o trabalho realizado é negativo: <0.
14 | P á g i n a
Apesar da força e do deslocamento serem duas grandezas vetoriais, o trabalho é uma
grandeza escalar, ou seja, fica totalmente definida com um valor numérico e uma
unidade.
1.1.Trabalho e Energia
Da mesma forma, só conseguimos fazer nossas atividades normais, por que recebemos
energia dos alimentos que ingerimos.
1.2.Trabalho Motor
Exemplo: Qual o trabalho realizado por um força aplicada a um corpo de massa 5kg
e que causa um aceleração de 1,5m/s² e se desloca por uma distância de 100m?
1.3.Trabalho Resistente
Temos trabalho motor quando a força tem sentido contrário (oposto) ao deslocamento.
15 | P á g i n a
Figura 1.Trabalho ressistente exemplo
Ou seja:
Quando o móvel se desloca na horizontal, apenas as forças paralelas ao deslocamento
produzem trabalho. Logo:
Conforme já mencionado acima, para que haja trabalho, uma força (ou conjunto de
forças) deve atuar sobre um corpo e o ponto em que a força é aplicada deve se deslocar.
16 | P á g i n a
Figura 3.Trabalho realizado
Ainda considerando constante, podemos ter uma situação um pouco mais geral. No
caso, a pode fazer um ângulo em relação à direção de deslocamente. Neste caso,
somente a camponente da força ao longo do movimento contribui para o trabalho. Logo,
temos que:
Nota: O trabalho realizado por uma força sobre um objeto é igual ao produto do
módulo da força pelo deslocamento sofrido pelo objeto na direção da força
• Nenhum trabalho é realizado a menos que o objeto se mova.
17 | P á g i n a
Como F é constante, obtemos o gráfico abaixo:
Existem situações em que uma força aplicada (ou várias) num corpo não é constante, ou
seja, enquanto ela agir, o seu módulo, direção ou sentido podem variar.
No entanto, podemos fazer uso desta expressão para se obter a expressão correta para o
trabalho de uma força variável. No caso, vamos analisar situações em que somente a
magnitude da força varia.
A figura abaixo mostra o gráfico de uma força (de módulo variável aplicada a um corpo)
em função do deslocamento s do corpo. A curva em vermelho mostra que F varia com s.
18 | P á g i n a
Figura 5.gráfico de uma força
Para o cálculo do trabalho total, vamos dividir a área abaixo do gráfico e acima do eixo
horizontal, entre as posições e , em pequenos retângulos, cujas larguras são
variações de posições muito pequenas.
Para calcular o trabalho total, que corresponde numericamente à área do gráfico abaixo
da em vermelho, basta fazermos a soma das áreas de todos os retângulos. Temos portanto
que
Onde somamos a área do i-ésimo retângulo de altura F_i e largura \Delta s_i. Há
N desses pequenos retângulos.
Figura 7.grafico
20 | P á g i n a
Conforme discutido, o trabalho realizado por essa força sobre um corpo é
numericamente igual a área abaixo da curva (no caso, uma reta), até a abscissa, entre as
posições x_1 e x_2. Para x_1=0 e x_2=x qualquer, a área a ser calculada é a de um
triângulo retângulo. Neste caso específico, não precisamos utilizar conceitos de cálculo
para calcular o trabalho.
Temos que:
2.1.Força Gravitacional
Atrativa e nunca repulsiva, é ela que torna possível ficarmos de pé. Isso porque a Terra
exerce força gravitacional sobre os corpos.
Acontece entre a Terra e a Lua, bem como entre a Terra e o Sol, fazendo com que o
movimento de translação da Terra aconteça.
Da mesma forma ocorre com todos os outros planetas. É a força gravitacional que os torna
capazes de ficarem em suas órbitas girando ao redor do Sol.
21 | P á g i n a
2.2.Lei da Gravitação Universal
A Lei da Gravitação Universal foi proposta por Isaac Newton em 1666, na sequência do
episódio clássico em que o cientista observa uma maçã cair da árvore.
Newton concluiu que a Terra e a maçã eram corpos que interagiam de forma recíproca.
Se não houvesse essa força, a Lua, por exemplo, cairia. Em virtude da gravidade, a Lua é
atraída para o centro da Terra e sofre uma aceleração, a qual produz a sua órbita.
Além do movimento dos planetas, a Lei da Gravitação Universal também explica a altura
das marés e o ciclo de vida das estrelas. Importa lembrar que é a gravidade que mantém
as estrelas vivas.
Onde:
ou
22 | P á g i n a
Ilustração 1.Esquema do par de força de atração gravitacional entre dois corpos de massas
Trabalho realizado em içar ou arriar um objeto, aplicando uma força para cima:
23 | P á g i n a
Funciona em qualquer caminho.
Exemplo:
e para baixo;
Exemplo:
Você é um passageiro, Sendo puxado para cima numa pista de esqui ,a tensão realiza um
trabalho positivo, a gravidade negativo.
24 | P á g i n a
Exemplo:
Você é um passageiro,sendo arriado por um elevador,tensão realiza trabalho negativo,
gravidade positivo.
3.1.Força elástica
A força elástica é aquela que surge a partir da deformação (compressão ou distensão) de
uma mola, ou de algum outro corpo com propriedades elásticas. Trata-se de
uma força restauradora, isto é, procura sempre compensar, desfazer, a deformação que
foi imposta.
25 | P á g i n a
A força elástica é aquela que surge a partir da deformação (compressão ou distensão)
de uma mola, ou de algum outro corpo com propriedades elásticas.
Por exemplo, considerando uma mola com uma de suas extremidades fixa: se puxarmos
a outra extremidade da mola, distendendo-a, a mola nos puxará no sentido da extremidade
fixa. S
3.2.Lei de Hooke
Empiricamente, constata-se que essa força exercida pela mola é diretamente
proporcional ao seu deslocamento da posição de equilíbrio, estando ela comprimida ou
distendida. Portanto:F=k⋅x
Nela, k é a constante elástica da mola, e sua unidade é N/m no Sistema Internacional. Tal
constante elástica representa a “dureza” da mola.
26 | P á g i n a
O deslocamento, ou deformação, x, mede a distância da extremidade da mola com relação
à sua posição de equilíbrio, ou seja, é a diferença entre o comprimento e o comprimento
relaxado.
Uma mola com k alto necessitará de mais força aplicada para obter o mesmo
deslocamento, e, portanto, é considerada dura (de difícil deformação). Já uma mola com
k baixo, será deformada com uma força menor, e, portanto, é considerada mole (de fácil
deformação).
Também pode-se pensar que, para uma mesma força aplicada, a mola dura terá pouco
deslocamento, e a mola mole terá maior deslocamento.
Pela fórmula da Lei de Hooke, a relação entre essas grandezas é linear, sendo a força
diretamente proporcional à deformação. Assim, o gráfico pode ser esboçado da
seguinte forma:
3.4.Associação de molas
Caso sejam posicionadas em conjunto duas molas diferentes, de constantes k1 e k2, o seu
efeito combinado pode ser previsto através de uma constante elástica equivalente, keq.
27 | P á g i n a
Duas molas, associadas em paralelo e em série, respectivamente.
Associação em paralelo
Se as molas estiverem associadas em paralelo, a mola equivalente será mais dura, e tem-
se:
Demonstração:
Estando associadas em paralelo, a deformação x será a mesma. Logo:
Além disso, a força total exercida é a soma das forças sobre cada mola:
Desse modo:
E, portanto:
3.4.1.Associação em série
28 | P á g i n a
Demonstração:
Como as molas estão em equilíbrio, a força sofrida por cada uma é igual (por conta da 3ª
Lei de Newton), mas a deformação de cada uma será diferente.
Para o caso que, em vez de duas molas, sejam associadas n molas, as fórmulas
apresentadas acima terão n parcelas. Contudo, é mais simples realizar a conversão de
duas em duas molas.
3.4.2.Dinamômetro
Dinamômetros são instrumentos utilizados para medir força (algumas vezes o peso,
outras a tração em um fio) tendo como base a Lei de Hooke.
Sua escala de força usa uma mola, em seu interior, que é deformada sob a ação da força.
Como a deformação é proporcional à força (Lei de Hooke), o que sua escala faz é
multiplicar a deformação pela constante da mola, de modo a informar a força.
Imagem 4.Dinamômetro
29 | P á g i n a
Uma força elástica é a força variável de uma mola
Exemplo:
Esta é uma força variável (função da posição) e exibe uma relação linear entre Fe d.
Para uma mola ao longo do eixo xpodemos escrever:
Substituindo kx em Fx:
30 | P á g i n a
O trabalho:
• Pode ser positivo ou negativo;
• Depende da energia Total transferida.
Nota:
Para uma força aplicada onde as energias cinéticas inicial e final são zero:
Nota:
31 | P á g i n a
Energia Cinética
Conforme discutido na seção “O que é Energia?”, na Física há diferentes formas de
manifestação de energia. A energia cinética, K, de um corpo está relacionada com a sua
velocidade v e depende da massa m do corpo. Conforme o teorema trabalho – energia
cinética, essa grandeza é definida como:
4.ENERGIA CINÉTICA
O que é energia?
A energia cinética é a energia associada ao movimento dos corpos. Do grego o
termo "cinética" significa "movimento".
O termo energia é tão amplo que é difícil pensar numa definição concisa.
Teoricamente, a energia é uma grandeza escalar associada ao estado de um ou mais
objetos; entretanto, esta definição é excessivamente vaga para ser útil para quem está
começando.
Uma definição menos rigorosa pode servir pelo menos de ponto de partida.
Energia é um número que associamos a um sistema de um ou mais objetos. Se uma força
muda um dos objetos, fazendo-o entrar em movimento, por exemplo, o número que
descreve a energia do sistema varia.
32 | P á g i n a
4.1.Fórmula da Energia Cinética
Para calcular a energia cinética dos corpos, utiliza-se a equação abaixo:
Ec: energia cinética, também pode ser representada pela letra K (J)
Quando um objeto está em repouso, a energia cinética é nula. Para um objeto de massa m
e velocidade v (muito menor do que a velocidade da luz), teremos:
Por exemplo, uma siriema de 3,0 Kg que corre a uma velocidade de 2,0 m/s tem energia
cinética:
33 | P á g i n a
Tabela 2.Formulas relacionadas a energia cinética
Por outro lado, a velocidade está elevada ao quadrado, então se o seu valor duplicar e sua
massa permanecer constante, a energia cinética será quadruplicada.
Uma coisa importante sobre a energia: A energia pode ser transformada de uma forma
para outra e transferida de um objeto para outro, mas a quantidade total é sempre a mesma
(a energia é conservada). Até hoje, nunca foi encontrada uma exceção da lei de
conservação de energia
34 | P á g i n a
4.2.TRABALHO E ENERGIA CINÉTICA
Energia:
Energia Cinética:
Para calcular o trabalho que uma força realiza sobre um objeto quando este sofre
um deslocamento, usamos apenas a componente da força em relação ao deslocamento do
objeto. A componente da força perpendicular ao deslocamento não realiza trabalho.
ou ainda:
35 | P á g i n a
Existem duas restrições para o uso desta equação acima:
O sinal do trabalho - Pode ser positivo ou negativo. Se o ângulo φ é menor do que 900,
cos φ é positivo e o trabalho é positivo. Se φ é maior do que 900 e menor que 1800, cos
φ é negativo e o trabalho é negativo. Se φ =900, o trabalho é nulo. Esses resultados levam
a uma regra simples:
Para determinar o sinal do trabalho realizado por uma força considere a componente da
força paralela ao deslocamento.
Uma força realiza trabalho positivo se possui uma componente vetorial no mesmo sentido
do deslocamento, e realiza trabalho negativo quando possui uma componente vetorial no
sentido oposto. A força possui um trabalho nulo quando NÃO possuir uma componente
vetorial na direção do deslocamento.
36 | P á g i n a
5.POTÊNCIA
Potência é uma grandeza física escalar medida em watts (W). Pode ser definida
como a taxa de realização de trabalho a cada segundo ou como o consumo de energia
por segundo. O watt, unidade de potência do sistema internacional de unidades (SI),
equivale a 1 joule por segundo.
5.1.Potência e rendimento
Se uma máquina é capaz de realizar o mesmo trabalho que outra em um tempo menor,
sua potência é considerada maior que a da outra máquina.
O Rendimento de um sistema é dado pela razão entre a potência útil e a potência total.
37 | P á g i n a
5.2.Potência na Física?
NOTA:Dizemos que uma máquina é mais potente que outras máquinas quando ela é
capaz de realizar a mesma tarefa em um tempo menor ou, ainda, realizar uma quantidade
maior de tarefas no mesmo intervalo de tempo.
5.3.Cálculo da potência
Podemos determinar a potência realizada pela aplicação de uma força F que desloca um
corpo de massa m em uma distância d.
38 | P á g i n a
Observe:
Ilustração 9.potência realizada pela aplicação de uma força F que desloca um corpo de massa m em uma distância d
Para tanto, precisamos recordar que o trabalho realizado por uma força F pode ser
calculado por meio da seguinte fórmula:
Reunindo as duas equações anteriores em uma só, teremos a seguinte equação para o
cálculo da potência relacionada a uma forma de energia qualquer:
Para os casos em que a força aplicada é paralela à distância percorrida pelo corpo, o
cosseno do ângulo θ terá seu valor máximo (cos 0º = 1). Portanto, a potência média
poderá ser calculada a partir da seguinte relação:
Logo:
39 | P á g i n a
De acordo com o cálculo demonstrado acima, é possível calcular a potência com a qual a
energia presente em um corpo é transformada. Isso é possível se soubermos o módulo da
força resultante, que deverá ser multiplicado pela velocidade média percorrida pelo
corpo ao longo de um percurso de distância d.
5.4.Potência instantânea
5.5.Potência mecânica
40 | P á g i n a
A potência associada à transformação da energia mecânica, entretanto, só se aplica
a sistemas dissipativos (que apresentam atrito), uma vez que, na ausência de atrito e de
outras forças dissipativas, a energia mecânica dos corpos mantém-se constante.
O corpo de massa m ilustrado na figura abaixo é acelerado pela ação de uma força F,
tendo sua velocidade variada de v0 até vF:
41 | P á g i n a
Dessa forma, a potência mecânica relacionada a esse movimento pode ser calculada
por meio da seguinte equação:
5.6.Potência elétrica
A potência elétrica é uma importante medida que deve ser analisada ao adquirirmos
algum eletrodoméstico. A potência elétrica de qualquer dispositivo mede a quantidade de
energia elétrica que o aparelho é capaz de transformar em outras formas de energia a cada
segundo.
Como sabemos, de forma geral, a potência pode ser calculada por meio da razão entre o
trabalho realizado e o intervalo de tempo decorrido durante sua realização. Portanto,
utilizaremos aqui a definição de trabalho realizado pela força elétrica:
42 | P á g i n a
A potência elétrica funciona da seguinte forma: quando ligamos um aparelho na tomada,
forma-se uma diferença de potencial (ΔU) entre seus terminais.
Além da fórmula citada acima, existem variações que podem ser escritas a partir
da 1ª Lei de Ohm. São elas:
43 | P á g i n a
Um quilowatt-hora é a quantidade de energia consumida (ou
o trabalho realizado) por um aparelho de 1000 W (1 kW) durante o intervalo de tempo
de 1h (3600 s). Multiplicando essas quantidades, chegamos à conclusão de que
cada quilowatt-hora equivale a 3,6.106 J (três milhões e seiscentos mil joules).
44 | P á g i n a
Ilustração 13.transformações termodinâmicas isobárica
Podemos determinar a potência fornecida por uma chama ou a potência emitida por um
resistor aquecido em decorrência do efeito Joule por meio do cálculo da quantidade de
calor dissipado por essas fontes a cada segundo. Para tanto, basta fazermos o seguinte
cálculo:
Para calcularmos a potência emitida por uma fonte em forma de calor, basta
determinarmos se esse calor é do tipo sensível (Q = mcΔT) ou do tipo latente (Q = mL).
Esses calores estão presentes, exclusivamente, nas mudanças de temperatura e
nas mudanças de estado físico, respectivamente.
5.9.1.Rendimento
Rendimento é uma importante variável para o estudo de sistemas não conservativos, isto
é, que apresentam perdas de energia, como nos casos não ideais do nosso dia a dia.
45 | P á g i n a
Todas as máquinas e aparelhos que conhecemos são sistemas incapazes de aproveitar toda
a potência fornecida a eles. Assim, “desperdiçam” parte da potência em outras formas de
energia menos úteis, como calor, vibração e ruídos.
Uma das definições mais gerais de rendimento pode ser dada pela divisão da potência útil
pela potência total recebida durante algum processo:
Equação 4.Rendimento
46 | P á g i n a
A relação acima pode ser escrita de outra maneira. Para isso, basta assumirmos que o
trabalho útil (τ) é dado pela diferença entre a quantidade de calor cedida
pela fonte quente (Qq) e a quantidade de calor dissipada para a fonte fria (QF):
Equação 6.rendimento
O rendimento das máquinas baseado no ciclo de Carnot pode ser calculado a partir da
fórmula a seguir:
47 | P á g i n a
6. Lei da conservação de Energia
Um modo informal de enunciar essa lei é dizer que energia não pode ser criada nem
destruída: a energia pode apenas transformar-se de um tipo a outro(s).
O Princípio da Conservação da Energia diz que "a energia pode ser transformada ou
transferida, mas nunca criada ou destruída".
Quando acendemos uma lâmpada, damos partida em um carro ou até mesmo usamos a
energia dos alimentos para realizar as atividades do dia a dia. Sendo assim, a energia não
se perde, mas sim, se transforma de um tipo em outro. E pode ser armazenada. Essa é a
chamada Lei da conservação de energia.
48 | P á g i n a
6.3.Conservação da energia mecânica
Legenda:
EMi – Energia mecânica inicial [J – Joules]
Emf – Energia mecânica final [J – Joules]
49 | P á g i n a
Na figura abaixo, nela temos um móvel que se desloca com velocidade constante, livre
das forças de atrito com o solo, com o ar e livre das forças de atrito entre suas
componentes. Nesse caso, dizemos que a energia mecânica associada a esse corpo será
igual nos pontos A, B e C.
No ponto A, o carro apresenta tanto energia cinética como potencial, graças à sua
pequena altura em relação ao nível mais baixo do solo. Já no ponto B, o carro aproxima-
se de uma situação em que toda a sua energia cinética torna-se energia potencial
gravitacional, em outras palavras, conforme a energia cinética do veículo diminui, a sua
energia potencial gravitacional aumenta, assim como escrevemos na fórmula a seguir,
que relaciona as energias mecânicas dos pontos A e B:
Legenda:
50 | P á g i n a
Ilustração 16.Montanha russa
6.3.1.Exemplos de exercícios
51 | P á g i n a
Resolução:
Dados:
m – massa = 1,0 kg
g – gravidade = 10 m/s²
h – altura = 3,2 m
a) A energia potencial gravitacional do objeto pode ser calculada por meio da seguinte
equação:
52 | P á g i n a
d) A energia cinética desse corpo pode ser calculada por meio da equação abaixo:
e) Para calcularmos a energia cinética do corpo em uma altura de 0,35 m, vamos utilizar
a sua energia mecânica:
53 | P á g i n a
7. Energia Potencial
Energia potencial é uma forma de energia que pode ser armazenada por um
corpo e que depende da posição desse corpo. Toda energia potencial pode ser
transformada em outras formas de energias potenciais ou em energia cinética por meio da
aplicação de uma força sobre o corpo.
Ilustração 18.Molas
Energia potencial é o nome genérico dado a qualquer forma de energia que pode
ser armazenada. Essas energias só surgem quando há aplicação de forças conservativas.
54 | P á g i n a
Energia potencial elástica: forma de energia relacionada à deformação de corpos
elásticos, que tendem a voltar à sua forma original depois de deformados.
Legenda:
k – constante elástica (N/m)
x – deformação (m)
55 | P á g i n a
7.1.Trabalho e energia potencial
Quando a energia potencial de um corpo sofre acréscimos ou decréscimos em seu módulo
sob a ação exclusiva de forças conservativas, dizemos que essas forças realizaram
trabalho sobre ele.
Ilustração 20.
Observe a figura acima. Nela, temos dois corpos que estão prestes a cair de uma mesma
altura. A mudança na energia potencial gravitacional que cada um deles sofrerá é
exatamente a mesma, uma vez que a força peso, responsável pelo movimento de queda
dos corpos, é uma força conservativa. Apesar de o corpo à esquerda percorrer um caminho
maior, a diferença de altura dos corpos em relação ao solo é a mesma.
56 | P á g i n a
Logo, o atrito é uma força não conservativa e não é capaz de armazenar energia em forma
de energia potencial.
Legenda:
Ep – energia potencial gravitacional (J – joules)
m – massa do corpo (kg – quilogramas)
h – altura do corpo em relação ao solo (m – metros)
Como a energia potencial é escalar, ela pode ser definida em relação a qualquer
referencial. Por exemplo: um corpo que se encontra na cobertura de um prédio tem uma
grande energia potencial gravitacional em relação à rua, entretanto, sua energia potencial
relativa àquela cobertura é nula.
Quando algum corpo tem tendência a voltar à sua posição de equilíbrio em razão de uma
força restauradora, assim como uma mola esticada ou comprimida, dizemos que ele é
capaz de armazenar energia em forma de energia potencial elástica.
A energia potencial elástica, assim como todas as outras formas de energia potencial,
também é escalar. Dessa forma, o caminho tomado pelo corpo não afeta o módulo de sua
energia potencial, que é afetado somente pela diferença entre as
posições final e inicial do corpo. Por exemplo: um corpo elástico,
quando esticado ou comprimido em dois centímetros, apresentará a mesma quantidade
de energia potencial elástica para ambos os casos.
57 | P á g i n a
Podemos calcular a energia potencial elástica de um corpo por meio da equação
apresentada abaixo:
Legenda:
Ep – energia potencial elástica (J)
k – constante elástica do corpo (N/m – Newton por metro)
x – deformação do corpo (m)
Legenda:
Ep – energia potencial gravitacional (J)
m – massa do corpo (kg)
h – altura do corpo em relação ao solo (m)
Legenda:
Ep – energia potencial elástica (J)
k – constante elástica do corpo (N/m)
x – deformação do corpo (m)
58 | P á g i n a
8. Leitura de um gráfico de Energia Potencial
Consideremos uma partícula que faz parte de um sistema no qual atuam uma força
conservativa. O movimento da partícula se dar ao longo de um eixo x enquanto a F
conservativa realiza W sobre ela.
Para o movimento em uma dimensão, o W realizado pela força que atua sobre a partícula
se move através de uma distância x é F(x) x. Podemos escrever
Verificar este resultado U(x) = ½ kx2 que é a energia potencial elástica e U(x) = mgx.
59 | P á g i n a
Pontos de retorno
60 | P á g i n a
Pontos de Retorno
O valor de K máximo (5J) é no ponto x2 quando U(x) é mínimo.K nunca pode ser
negativo (v2), a partícula não pode se mover a para esquerda de x1, Emec – U(x) é
negativo. Quando a partícula se move em direção a x1 a partir de x2, K diminui até K =
0 em x1.
Pontos de Equilíbrio
Qualquer ponto a direita de x5, a energia mecânica do sistema é igual a U(x); portanto K
= 0.Nenhuma força atua sobre a mesma, de modo que ela precisa estáem repouso. Diz-se
que a partícula em tal posição está em EQUILÍBRIO NEUTRO.
Se Emec = 3 J, existe dois pontos de retorno: um entre x1 e x2 e outro entre x4 e x5. Além
disso x3 é um ponto onde K = 0. Se a partícula estiver neste ponto, a F = 0 e a partícula
permanecerá em repouso.
61 | P á g i n a
Se ela for ligeiramente deslocada em qualquer um dos dois sentidos,uma força não nula
a empurra no mesmo sentido e a partículacontinua se afastando ainda mais do ponto
inicial. Uma partícula emtal posição é considerada em EQUILÍBRIO INSTÁVEL.
62 | P á g i n a
2.Gráfico que ilustra o trabalho associado à força elástica, em função da posição "x". A
área delimitada pela linha corresponde ao trabalho realizado, que é calculado com a
expressão escrita na imagem.
Ilustração 23.
Ilustração 24.
63 | P á g i n a
9.Forças Conservativas
Uma força é dita conservativa quando o trabalho que ela realiza para mover uma
partícula entre dois pontos é independente da trajetória percorrida. Semelhantemente,
se uma partícula viaja em um percurso fechado, o trabalho total realizado por uma força
conservativa é zero.
Forças conservativas são aquelas que realizam o mesmo trabalho para qualquer caminho
possível entre dois pontos. Em outras palavras, podemos dizer que o trabalho das forças
conservativas independe do caminho feito entre o ponto de partida e o ponto de chegada.
Observe a imagem acima na qual objetos idênticos estão em queda livre entre dois pontos
de mesma altura. A única força que atua sobre os objetos é o peso, definido pelo produto
da massa pela aceleração da gravidade (P = m.g). Julgando a trajetória 2 como possível
para a queda de um objeto e partindo da definição matemática de trabalho, pode-se
determinar que o trabalho realizado pela força peso em qualquer caso será o mesmo.
64 | P á g i n a
Repare que o trabalho é determinado pela altura da queda, distância em linha reta do
ponto de chegada ao ponto de partida, e pelo peso dos objetos. Garantindo que ambos
caiam da mesma altura, independentemente do caminho executado, o trabalho será o
mesmo. Assim, a força peso é um tipo de força conservativa, para a qual o trabalho
independe do caminho escolhido.
9.1.forças não-conservativas
9.1.2Forças dissipativas
65 | P á g i n a
9.1.3.Forças conservativas e forças dissipativas
Forças conservativas e forças dissipativas diferem no fato de que essas primeiras, quando
realizam trabalho sobre um corpo, são capazes de dotá-lo de energia potencial, que é
uma forma de energia que pode ser novamente convertida em energia cinética.
Além disso, independentemente de sua natureza, toda energia potencial está relacionada
com as diferentes posições ocupadas por um corpo. Dessa forma, ela não depende do
caminho pelo qual um corpo ou partícula se moveu sob a ação de uma força conservativa,
mas apenas de suas posições final e inicial.
A força de arrasto é uma força dissipativa e depende, dentre outros fatores, do formato do
corpo.
66 | P á g i n a
Por outro lado, analisando-se as forças dissipativas que poderiam atuar sobre o sistema
descrito, a situação seria completamente diferente. Caindo livremente em linha reta,
a bolinha poderia sofrer a ação das forças de arrasto provocadas por sua
movimentação no ar, as quais dependem de fatores como forma, massa, velocidade inicial
etc. Rolando sobre o plano inclinado, a bolinha também sofreria majoritariamente a ação
de uma força de atrito dinâmico, que depende, dentre outros fatores, da compressão que
a bolinha faz sobre o plano, bem como do ângulo formado entre o plano e a direção
horizontal, por exemplo.
Exemplo: Um condutor está dirigindo um carro com velocidade de 20 m/s quando avista
o sinal vermelho. No instante que pisa no freio, o condutor encontra-se a uma distância
de 30 m do semáforo. Sabendo que o freio imprime uma força de atrito de 8000 N aos
pneus do carro, determine qual é o espaço necessário para que o carro pare
completamente. Além disso, responda: o carro conseguirá parar completamente antes de
ultrapassar o semáforo fechado?
Resolução:
67 | P á g i n a
Com base no resultado obtido acima e com a fórmula utilizada para calcular
o trabalho, basta fazermos o seguinte:
Num sentido mais geral, uma força é conservativa se, e somente se, pode ser expressa
como o gradiente de uma função escalar, chamada de energia potencial. O
termo conservativa vem do fato de que, em um sistema isolado no qual apenas forças
conservativas atuam sobre os objetos, mesmo que haja variação da energia cinética e da
energia potencial, há a conservação da energia mecânica Emec do sistema.
68 | P á g i n a
Ilustração 28.trabalho exercido pela força gravitacional
Uma consequência importante desse teste é a seguinte: o trabalho realizado por uma força
conservativa em uma partícula que se move entre quaisquer dois pontos não depende de
sua trajetória. Assim, se todas as forças que agem sobre a partícula são conservativas, o
trabalho realizado sobre a partícula é o mesmo para as duas trajetórias. Esse resultado é
importante porque permite simplificar problemas difíceis quando apenas uma força
conservativa está envolvida.
69 | P á g i n a
10.Trabalho Realizado por uma Força Interna e Externa
Os carros que participam de uma colisão podem ser considerados um sistema, no qual
atuam forças internas e externas
10.2.Forças internas
As forças internas são aquelas exercidas entre os objetos que compõem o sistema. No
exemplo acima da colisão entre dois veículos, tanto a força feita por A em B quanto a
força efetuada por B em A são consideradas forças internas.
10.3.Forças externas
As forças externas atuam de fora para dentro do sistema, por isso, podemos dizer que esse
tipo de força é exercida sobre esse sistema. Ainda tomando o exemplo da colisão,
podemos dizer que a força peso que atua sobre A e B é uma força externa, exercida pela
Terra sobre os objetos que compõem o sistema.
70 | P á g i n a
O princípio da conservação da quantidade de movimento fundamenta-se no fato de que a
resultante das forças externas que atuam sobre um sistema deve ser nula, sendo assim, a
quantidade de movimento dele será mantida.
Podemos extender esse conceito para uma Fext atuando sobre Um sistema.
Ilustração 29.
Na Ausência de Atrito
Num boliche quando você vai arremessar a bola, inicialmente você se agacha e coloca
suas mãos em forma de concha por debaixo da bola sobre o peso.
Depois você levanta rapidamente enquanto ao mesmo tempo puxa suas mãos
bruscamente, lançando a bola para cima no nível do rosto.
Durante o seu movimento para cima, a F que vc aplica realiza W, isto é, ela é uma força
externa que transfere energia, mas para qual sistema?
Para incluir essas variações, precisamos considerar o sistema bola- terra. Assim F é uma
Fext que realiza W sobre o sistema, e o W é:
71 | P á g i n a
Ilustração 30.energia equivalente formula
Na Presença de Atrito
Numa situação mais geral (uma na qual o bloco esteja subindo uma rampa), pode haver
uma variação na energia potencial. Para incluir tal variação, temos :
72 | P á g i n a
Verificamos experimentalmente que o bloco e a porção do piso ao longo do qual ele se
desloca ficam aquecidos enquanto o bloco desliza. Portanto foi verificado
experimentalmente que essa energia térmica é igual
73 | P á g i n a
Conclusão
Objectivo geral deste trabalho foi desenvolver e mostrar como Trabalho realizado por
força gravítica,Trabalho realizado por força elástica ,Potência,Lei da conservação de
Energia,Energia Potencial,Trabalho e Energia Potencial,Forças Conservativas,Obtenção
de valores de Energia Potencial,Conservação de Energia Mecânica funcionam em fisica
e como ocorrem este fenomenos em fisica.
• Uso corriqueiro da palavra trabalho: qualquer atividade que exija esforço físico
ou intelectual.
• Em física: você realiza um trabalho exercendo uma força sobre o corpo enquanto
ele se move de um local para o outro.
A Lei da Gravitação Universal foi proposta por Isaac Newton em 1666, na sequência do
episódio clássico em que o cientista observa uma maçã cair da árvore.
Newton concluiu que a Terra e a maçã eram corpos que interagiam de forma recíproca.
Atrativa e nunca repulsiva, é ela que torna possível ficarmos de pé. Isso porque a Terra
exerce força gravitacional sobre os corpos.
Acontece entre a Terra e a Lua, bem como entre a Terra e o Sol, fazendo com que o
movimento de translação da Terra aconteça.
74 | P á g i n a
Lei de Hooke
Empiricamente, constata-se que essa força exercida pela mola é diretamente proporcional
ao seu deslocamento da posição de equilíbrio, estando ela comprimida ou distendida.
Portanto:F=k⋅x
O termo energia é tão amplo que é difícil pensar numa definição concisa. Teoricamente,
a energia é uma grandeza escalar associada ao estado de um ou mais objetos; entretanto,
esta definição é excessivamente vaga para ser útil para quem está começando.
Potência é uma grandeza física escalar medida em watts (W). Pode ser definida como a
taxa de realização de trabalho a cada segundo ou como o consumo de energia por
segundo. O watt, unidade de potência do sistema internacional de unidades (SI), equivale
a 1 joule por segundo.
O Rendimento de um sistema é dado pela razão entre a potência útil e a potência total.
Energia potencial é uma forma de energia que pode ser armazenada por um corpo e que
depende da posição desse corpo. Toda energia potencial pode ser transformada em outras
formas de energias potenciais ou em energia cinética por meio da aplicação de uma força
sobre o corpo.
75 | P á g i n a
Referencias Bibliográficas
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Física 1 [recurso eletrônico] : uma abordagem estratégica / Randall Knight ; tradução
Trieste Freire Ricci. – 2. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : Bookman, 2009.
BAUER, W.; WESTFALL, G. D.; DIAS , H. Física para universitários. Porto Alegre:
Editora AMGH, 2013.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: ótica, relatividade e física
quântica. São Paulo: E. Blücher, 2002;
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene, Física para Cientistas e Engenheiros - Vol. 3, 5a ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2006;
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Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Física – Mecânica. 2. Mecânica newtoniana.
Cutnell, John, et al - Physics. 10th Edition. Wiley, 2014. ISBN: 978-1-118-83689-7
Energia Potencial e Conservação da Energia-https://slideplayer.com.br/slide/334607/
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Ewen, Dale; Gundersen, Erik; Schurter, Neill - Applied Physics. 11th Edition. Pearson
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