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Prof.

Poliana Marques Maton

Teoria da
Personalidade:
Gordon Allport
&
Abraham Maslow

Motivação e
Personalidade
Poliana Marques Maton

Teoria dos Traços - Allport

1 A Teoria dos Traços vê a liderança como resultado de uma combinação de traços, enfatizando
especialmente as qualidades pessoais do líder, onde o mesmo deveria possuir certas características
de personalidade especiais que seriam facilitadoras no desempenho da liderança. Nesta teoria são
enfatizadas qualidades intrínsecas da pessoa.
Esta teoria permite concluir que os líderes já nascem como tal, não havendo a probabilidade de “fazê-
los” posteriormente por meio do uso de técnicas de desenvolvimento pessoal.

2 A visão de liderança – de que os líderes nascem feitos, e não aprendem a ser líderes – ainda é de fato
popular, embora não entre os pesquisadores. Esta teoria dos traços predominou até a década de
quarenta, passando estas características a serem estudadas dentro de uma perspectiva universalista,
como elementos em si mesmos, não importando a situação e demais fatores em meio às ações dos
líderes. Não eram correlacionadas as características, a outros aspectos relevantes, como se a liderança
era eficaz ou não, ou a circunstâncias que poderiam interferir no processo.
Poliana Marques Maton

Introdução
Allport considerava traços de personalidade Traços para
allport, são
as predisposições a responder igualmente ou característic s
as
a
de modo semelhante a tipos diferentes de diferenciador
que regem o
estímulos. Em outras palavras, os traços são .
comportamento
formas constantes e du-radouras de reagir ao os traços são
nosso ambiente. Ele resumiu as medidos num
stão
continuum e e
características dos traços da seguinte sujeitos a
maneira (Allport, 1937) influências
sociais,
ambientais e
culturais
Características do
Traço de Personalidade

1. Os traços de personalidade são reais e existem em cada um nós. Eles não são constructos teóricos ou rótulos
criados para explicar comportamen-tos.

2. Os traços determinam ou causam o comportamento. Eles não surgem apenas em resposta a certos estímulos;
eles nos motivam a buscar os estímulos adequados e interagem com o ambiente para produzir comportamentos.

3. Os traços podem ser demonstrados empiricamente. Observando o comportamento ao longo do tempo,


podemos inferir a existência de traços na consistência das respostas de uma pessoa ao mesmo estímulo ou a um
estímulo semelhante.

4. Os traços estão interrelacionados. Eles podem sobrepor-se, embora representem características diferentes. Por
exemplo, a agressividade e a hostilidade são traços diferentes, mas estão relacionados um ao outro, e
frequentemente são observados ocorrendo juntos no comportamento de uma pessoa.

5. Os traços variam de acordo com a situação. Por exemplo, uma pessoa pode apresentar traços de cuidado em
uma situação e traços de desordem em outra.
Traços Traços
centrai secundários -
TRAÇOS X Traços
cardinais - traços
s
Série d -
e os traços
menos
Disposições os traços especia importantes
DISPOIÇÕES Pessoais
humanos mais
difundidos e
i
descrev s que
comport em o
que uma pessoa
poderosos. de uma amento pode exibir de
PESSOAIS
pessoa.

maneira
discreta e
inconsistente.

Traços Comuns X Traços Individuais


Levam em consideração fatores culturais;
Levam em consideração o caráter;

Allport percebeu que poderia haver alguma confusão pelo fato de


chamar ambos os fenômenos de traços, o que, posteriormente, o
levou a rever a sua terminologia, renomeando os traços comuns
de traços e os traços individuais de disposições pessoais. Secundários -
Centrai mais
Cardinais - autopie s - intimistas,
Paixão agressi dade, quando um
vi
Dominante e cinis dade amigo sabe que
mo
TRAÇOS você prefere
doces a
X salgados

DISPOSIÇÕES PESSOAIS
e
O que quer qu no
Motivação: te n ha a co nt
passado, é
ec ido

o que buscamos exatamente is ão


passado. Ele
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d u l to , a m en os q
a o rça
ex i s ta c om o f
motivadora no
presente.
Autonomia funcional dos motivos - a ideia de que os
Os processos cognitivos, isto é, nossos planos e 1 motivos no adulto normal e maduro são independentes
intenções conscientes, são um aspecto vital de das experiências da infância das quais eles
nossa personalidade. Allport criticou originalmente surgiram.
abordagens como a de Freud, que se ex: árvore
concentrava em forças inconscientes e
irracionais à custa do consciente e do racional.
Autonomia funcional dos motivos; Autonomia funcional perseverativa - o grau de
Autonomia funcional perseverativa; 2 autonomia funcional relacionado a comportamentos
Autonomia funcional do proprium. de nível inferior ou rotineiros.
ex: pessoas que eternizamos, hábitos rotineiros;

Autonomia funcional do proprium - o grau


3
Proprium - o termo de de autonomia funcional associado aos
Allport para ego ou self. nossos valores, autoimagem e estilo de vida.
ex: gostamos de fazer o que fazemos bem;
O desenvolvimento da 2. autoidentidade - As 4. extensão do eu - As 6. o self como uma
personalidade na crianças percebem que fases 4 e 5 surgem no solução racional - A fase
infância: o self singular sua identidade permanece período entre o quarto e o 6 desenvolve‐se durante
intacta, apesar das várias sexto ano de vida, quando as idades de 6 a 12 anos.
mudanças que estão as crianças passam a As crianças co‐meçam a
Allport descreveu a natureza e o ocorrendo. reconhecer os objetos e aplicar a razão e a lógica
desenvolvimento do proprium no pessoas que fazem parte na solução dos
decorrer de sete fases, desde a do seu mundo. problemas cotidianos.
infância até a adolescência

1. eu corporal - As fases 3. autoestima - As 5. autoimagem - As 7. Luta pela autonomia - A


1 a 3 surgem durante os crianças aprendem a ter crianças elaboram uma fase 6 desenvolve‐se
primeiros três anos de orgulho de suas imagem real e outra durante as idades de 6 a
vida, quando as crianças realizações. idealizada de si mesmas e 12 anos. As crianças
se tornam cientes da do seu comportamento, e começam a aplicar a razão
sua existência e se tornam cientes do fato e a lógica na solução dos
distinguem o seu corpo de satisfazerem ou não as problemas cotidianos.
dos objetos do expectativas dos pais.
ambiente.
ESTUDO DE
VALORES
VIDA ADULTA
1. Valores teóricos dizem respeito à descoberta da
Adultos normais e maduros são verdade e se caracterizam por uma aborda-gem
autônomos, independentes dos empírica, intelectual e racional da vida.
motivos da infância. Eles agem 2. Valores econômicos dizem respeito ao útil e prático. 3.
racionalmente no presente e, Valores estéticos estão ligados às experiências artísticas
conscientemente, criam seus e à forma, harmonia e graça. 4. Valores sociais refletem
próprios estilos de vida. relações humanas, altruísmo e filantropia. 5. Valores
políticos lidam com o poder, a influência e o prestígio
pessoais em todos os tipos de esforços, não só nas
atividades políticas.
6. Valores religiosos dizem respeito ao místico e à
compreensão do universo como um todo.
O desenvolvimento da personalidade: a hierarquia das necessidades
Abraham Maslow
O desenvolvimento da personalidade: a hierarquia das necessidades
Abraham Maslow
O desenvolvimento da personalidade: a hierarquia das necessidades
Abraham Maslow
Muito Bons
estudos

ta!
!

Gra

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