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1.Introdução.....................................................................................................................................3
1.1.Objetivo Geral...........................................................................................................................3
1.2.Objetivos Específicos................................................................................................................3
1.3.Metodologia...............................................................................................................................3
2.Processos individuais....................................................................................................................4
2.1.Personalidade e atitudes.............................................................................................................4
2.2.Personalidade.............................................................................................................................4
2.3.Estrutura da personalidade.........................................................................................................7
2.5.Crescimento e desenvolvimento................................................................................................9
2.8.Formação de Atitudes..............................................................................................................11
2.9.Mensuração de Atitudes..........................................................................................................12
3.Mudança de Atitude....................................................................................................................14
4.Conclusão...................................................................................................................................18
5.Bibliografia.................................................................................................................................19
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1.Introdução
A personalidade e as atitudes são dois elementos fundamentais que moldam a maneira como os
seres humanos percebem, pensam, sentem e agem no mundo. Ao longo das décadas,
pesquisadores e teóricos da psicologia têm dedicado esforços consideráveis para compreender a
complexidade desses conceitos e sua influência sobre o comportamento humano. A
personalidade, caracterizada por traços estáveis e distintos, influencia a forma como os
indivíduos interagem com o ambiente e respondem a diferentes situações. Por outro lado, as
atitudes, representando avaliações positivas ou negativas em relação a pessoas, objectos ou
ideias, orientam as escolhas e decisões das pessoas em uma ampla gama de contextos.
1.1.Objetivo Geral
O objectivo geral deste trabalho é investigar a interacção entre personalidade e atitudes e seu
impacto no comportamento humano em uma variedade de contextos, fornecendo uma
compreensão mais profunda dos processos psicológicos subjacentes e suas implicações práticas.
1.2.Objetivos Específicos
1.3.Metodologia
2.Processos individuais
Os processos individuais são aqueles que ocorrem dentro da mente de uma pessoa, influenciando
seus pensamentos, emoções, comportamentos e percepções. Eles são essenciais para entender
como os seres humanos processam informações, tomam decisões e interagem com o mundo ao
seu redor.
2.1.Personalidade e atitudes
2.2.Personalidade
Personalidade vem da palavra latina persona, que se refere à máscara utilizada pelos atores em
uma peça de teatro. Nesse sentido, podemos perceber como persona se refere à aparência externa
que mostramos a quem nos rodeia. Se você pensar um pouco, vai perceber que de fato usamos
algumas máscaras na nossa vida, ou seja, dependendo do momento e das pessoas que estão
connosco, utilizamos máscaras diferentes. Imagine você em um parque de diversões com seus
primos; sua tendência é brincar no maior número de brinquedos, rir bastante e lembrar dos
tempos da infância. A personalidade é uma construção pessoal que decorre ao longo da nossa
vida, e uma elaboração da nossa história, da forma que sentimos e interiorizamos as nossas
experiências, acompanha e reflecte a maturação psicológica. Em suma, a personalidade é um
processo activo e que intervém em diferentes factores.
A personalidade é considerada por McAdams e Olson (2010) como uma constelação de três
níveis paralelos e interdependentes da identidade que se desenvolvem progressiva e
integradamente:
Sendo a reforma considerada o evento normativo mais importante no final da meia-idade, pode
desempenhar um papel fulcral no desenvolvimento da personalidade na idade adulta avançada,
na medida em que tem impacto praticamente em quase todos os domínios da vida (e.g.,
objectivos de vida, identidade, situação económica, papeis sociais, alterações de vivências
diárias). Não obstante, a literatura existente com crescente evidência da associação entre as
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experiências de vida e as mudanças de personalidade ao longo da vida (Bleidorn et al., 2019) que
ocorrem em resposta aos papéis sociais e às responsabilidades assumidas ao longo do tempo, não
existe muita pesquisa acerca da forma como esses acontecimentos de vida afectam o
desenvolvimento da personalidade na idade adulta avançada (Schwaba & Bleidorn, 2019).
2.3.Estrutura da personalidade
Outras teorias, pelo contrário, partem do princípio de que o ser humano busca sobretudo sua
autor realização, ou seja, seu desenvolvimento pleno enquanto pessoa. Segundo tais teóricos, o
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desenvolvimento de si-mesmo possui um valor tão importante para o ser humano, que ele estaria
disposto aceitar uma aumento de tensão e estresse para atingi-lo.
Outras teorias dão ainda maior ênfase aos processos cognitivos, ao esforço do indivíduo de
compreender a si mesmo e ao mundo que o cerca. Para tais autores o maior esforço do ser
humano não está tanto direccionado ao hedonismo ou à autorrealização, mas à busca de
consistência interna e compreensão do mundo. Isso significa aqui, que o ser humano está
empenhado a construir (cognitivamente) uma autoimagem e uma imagem do mundo que o cerca
consistentes, mesmo que à custa de dores e desprazeres.
2.5.Crescimento e desenvolvimento
1. Abertura
A abertura envolve traços de imaginação e visão. Ela geralmente é abreviada de “abertura para
novas experiências” e indica pessoas que podem ser curiosas, aventureiras e apreciastes da arte.
O seu extremo reflecte indivíduos pouco imaginativos e que não gostam de mudanças.
2. Conscienciosidade
3. Extroversão
4. Agradabilidade
5. Neuroticismo
2.7.Atitudes
Entende-se as atitudes como uma organização duradoura de crenças e cognições, dotada de uma
carga afectiva pró ou contra essas crenças e cognições, e que predispõem o indivíduo para uma
acção coerente com as cognições e afectos (Rodrigues et al., 2016).
Michener et al. (2005) ressaltam que as atitudes possuem uma organização cognitiva
estrutural, que pode ser vertical ou horizontal. Uma atitude organizada estruturalmente tem
como base uma crença primitiva, ou seja, são crenças que estão na base da formação de várias
atitudes sobre um mesmo conteúdo. Por exemplo, crenças religiosas são crenças primitivas que
embasam atitudes relacionadas ao que as pessoas pensam sobre o casamento, sobre o sexo antes
do casamento, sobre orientação sexual, sobre adultério, sobre forma de se vestir.
As atitudes se organizam de forma horizontal quando elas são construídas por crenças
associadas e que podem ser utilizadas para a manutenção da atitude. Por exemplo, uma pessoa
que tem uma atitude desfavorável ao sexo antes do casamento, pode justificar esse
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posicionamento por considerar que ele representa promiscuidade, que pode contribuir para o
surgimento de infecções sexualmente transmissíveis, e por aumentar o risco de gravidez
indesejada.
O componente comportamental por sua vez, é concebido como a materialização da relação entre
cognição e afecto (Rodrigues et al., 2016). Ou seja, as atitudes de base comportamental
representam as acções relacionadas à uma atitude específica (ex. assinar um documento sobre a
legalização da maconha ou participar de manifestações e protestos sobre o tema).
2.8.Formação de Atitudes
De acordo com Doob (1947), a maioria das atitudes que temos devem são aprendidas, não inatas.
O estudo da formação de atitudes é o estudo de como as pessoas avaliam outras pessoas, lugares
ou coisas. As teorias do condicionamento clássico, condicionamento operante/instrumental e de
aprendizagem social explicariam a maneira na qual formamos atitudes. Ao contrário da
personalidade, espera-se que as atitudes se modifiquem facilmente em função da experiência.
Ademais, a frequência de exposição que uma pessoa tem em relação a determinado objecto pode
ter um efeito na formação atitudinal daquela pessoa em relação àquele determinado objecto.
Esse efeito é conhecido como "Efeito da Mera Exposição", e foi descoberto por Robert Zajonc.
Zajonc demonstrou que havia mais chance de pessoas avaliarem determinado objecto atitudinal
como positivo quando elas eram expostas a esse objecto frequentemente. A mera exposição
repetitiva de um indivíduo a determinado estímulo é uma condição suficiente para o aumento
positivo de sua atitude em direcção àquele objecto.
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Tesser (1993), no entanto, argumentou que variáveis hereditárias podem ter efeito sobre as
atitudes - mas acredita que apenas indiretamente. Estudos com gêmeos geralmente são utilizados
para determinar se algum traço tem base genética ou algum tipo de hereditariedade. Teorias de
consistência psicológica por exemplo implicam que devemos ter uma coerência interna e externa
entre nossas crenças e valores. O exemplo mais famoso e divisor de águas desse tipo de teoria é a
teoria da dissonância cognitiva, de Leon Festinger. A teoria explica que quando determinados
componentes de uma atitude (tais como crenças e comportamento) estão em conflito um com o
outro, o indivíduo ajusta um comportamento com uma crença, ou vice-versa, para diminuir a
inquietude causada pela disparidade, como mudar um comportamento para justificar uma crença,
ou mudar uma crença para justificar um comportamento.
2.9.Mensuração de Atitudes
Muitas medidas e escalas são usadas para analisar as atitudes. Atitudes podem ser difíceis de
medir pois mensurar é arbitrário, ou seja, as pessoas têm de dar às atitudes uma escala contra a
qual medi-la, e atitudes são em última análise construções hipotéticas que não podem ser
observadas directamente.
3.Mudança de Atitude
As atitudes podem ser mudadas através da persuasão e grande parte das pesquisas sobre
mudanças de atitude avaliam a relação entre atitude e comunicação interpessoal. Entende-se
que os indivíduos não se expõem aos meios de comunicação interpessoal e de massa em um
estado de nudez psicológica, pois são revestidos e protegidos por predisposições existentes
(atitudes).
As pesquisas experimentais indicam que os factores causadores da mudança de atitude
incluem:
Característica do alvo: essas características se referem ao indivíduo que recebe e
processa a mensagem emitida. Um desses traços é a inteligência, o indicado é que
pessoas mais inteligentes são menos facilmente flexíveis à tentativas unilaterais de
persuasão. Outro traço estudado é a auto-estima. Apesar de haver evidências de que
pessoas com auto-estima mais elevada são mais difíceis de persuadir, algumas
evidências demonstram que a relação entre auto-estima e susceptibilidade à persuasão
é na verdade curvilinear, ou seja, pessoas com auto-estima moderada, que estariam no
meio-termo entre baixa e alta auto-estima seriam mais facilmente influenciadas por
tentativas de persuasão (Rhodes & Woods, 1992). O estado de espírito da pessoa
também deve ser levada em consideração nesse processo, que faz o alvo oscilar entre
suscetibilidade à mudança de atitude ou imunidade à mesma.
Características do agente ou fonte: As principais características relevantes da fonte
são competência da fonte de informação, experiência do emissor, confiabilidade da
pessoa, e principalmente atracção interpessoal. A credibilidade de uma mensagem
percebida é uma variável indispensável; se alguém lê um informe relacionado à saúde
e acredita que essa notícia veio de uma revista médica-científica profissional, como
por exemplo efeitos maléficos do consumo diário de café, tendência dela a ser
persuadida é maior do que se ela acreditar que esse parecer veio de uma fonte comum
como um jornal popular. Alguns psicólogos discutem se esse é um efeito de longo
prazo Hovland and Weiss (1951) e afirmaram que o efeito de falar para alguém que
tal informação veio de uma fonte confiável desaparecia depois de algumas semanas,
chamado de efeito latente (em inglês: sleeper effect), em que a mensagem persuasiva
não tem efeito algum no momento imediato em que é transmitida, mas, com o passar
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do tempo, o argumento rejeitado passa a ser aceito, mesmo que seja um anúncio de
televisão.
Características da mensagem: A natureza da mensagem tem um papel no processo de
persuasão. As vezes, apresentar os dois lados da história pode ser útil para causar uma
mudança de atitude. Quando as pessoas não estão motivadas a processar à mensagem,
simplesmente a quantidade de argumentos apresentada defendendo um determinado
ponto vai ser levado em conta, de tal forma que quanto mais argumentos uma
mensagem persuasiva tiver, maior a chance de efectividade da persuasão
Rotas cognitivas: Uma mensagem que apela aos recursos cognitivos de um indivíduo
através da razoabilidade dos argumentos pode ser efectiva. Numa abordagem
persuasiva directa dados são apresentados à pessoa para que ela chegue a determinada
conclusão que cause uma mudança de atitude.
Numa abordagem persuasiva indirecta, incentiva-se à pessoa a levar em conta a fonte
em vez de o conteúdo. Esse segundo tipo de abordagem é frequentemente visto em
comerciais com a presença de celebridades, associando-as ao uso do produto
enaltecendo a marca, utilizando-se também de médicos, profissionais de saúde.
Ao articular e afectar uma dessas estruturas afectivas ou emotivas entrelaçadas, uma mudança de
atitude é possível. Apesar dos nós cognitivos e emotivos serem interligados, em redes
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A predição afectiva (em inglês: affective forecasting) também conhecida como intuição ou a
predição de emoções, também pode gerar uma mudança atitudinal. Pesquisadores sugerem que a
predição de emoções é um factor importante no processo decisório por que os processos
cognitivos são sobrepujados sob domínio de fortes emoções. O modo como nos sentimos sobre
determinado resultado pode afectar nossas razões puramente cognitivas.
Milhares de atitudes podem ser observadas em uma pessoa em um estado normal de convivência.
Contudo, são focalizadas três tipos que relacionam em diversos aspectos com seu ambiente de
trabalho. Três tipos de atitudes devem ser considerados: satisfação com o trabalho, envolvimento
com o trabalho e comprometimento organizacional.
O envolvimento com o trabalho pode ser definido como a auto avaliação do trabalhador em
relação ao quanto o seu desempenho no trabalho influencia sua auto-estima. Por esse motivo,
compreender o envolvimento no trabalho é de suma importância para o desenvolvimento da
organização. Quanto maior o envolvimento do trabalhador com a empresa, teoricamente maior
será sua identificação com os valores e os objectivos da empresa.
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4.Conclusão
Chegando a conclusão do presente trabalho, concluímos que a atitude pode ser definida corno
"urna organização duradoura dos processos perceptuais, motivacionais, emocionais, e de
adaptação, que se centralizam em algum objecto do mundo pessoal" (KRECH e
CRUTCHFIELD). As atitudes imprimem ao nosso eu urna tendência para interpretar e reagir a
determinadas situações de urna maneira coerente e aproximadamente constante. Representam
pois padrões de interpretação e reactividade diante dos estímulos que o ambiente põe diante de
nós. Quase tudo que existe no meio em que o homem vive pode tornar-se objecto de urna atitude
sua: outras pessoas (individualmente), grupos de pessoas (dos mais variados tipos), instituições,
questões sociais, problemas religiosos etc. Isto não significa que toda pessoa tem
necessariamente urna atitude em relação a qualquer objecto, pois é sabido o quanto variam a
extensão e o conteúdo do espaço vital de cada um.
E que na linguagem corrente é comum dizer-se que uma pessoa tem personalidade quando causa
uma profunda impressão nas pessoas com quem convive. Um tímido e apagado participante de
um grupo, calado, que evita tomar atitudes e participar de decisões, fugindo às responsabilidades,
é dito "sem personalidade". Do ponto de vista meramente psicológico, porém, a classificação é
errónea, pois todos têm personalidade, ainda que por vezes apenas esboçada, como no caso do
homo ferus, tão citado na literatura especializada e, noutras, em desintegração, como sucede no
caso dos esquizofrénicos.
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5.Bibliografia
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