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5/20/2023

Técnicas de Observação e Testes Objetivos (TOTO)


Tema 4: A Observação e os Testes de Personalidade e Interesses
Crenças – Valores – Atitudes – Interesses
Testes Objetivos da Personalidade

Prof. Me. José Luís Costa


Centro Universitário Estácio de Sergipe
Aula 11 Curso de Psicologia

Objetivos da Aprendizagem

No final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:


1. Definir o que é um teste objetivo de personalidade.
2. Identificar as utilizações mais comuns dos testes de personalidade.
3. Comparar as caraterísticas dos inventários gerais de personalidade e dos testes de
personalidade de domínio específico.
4. Identificar testes objetivos de personalidade comercializados no Brasil.

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Construto: Personalidade

Por que as pessoas são como são?


O que é a Personalidade?

• Etimologicamente, a palavra personalidade designa máscara, tal qual a máscara


do ator, que no teatro antigo era fixa e imutável durante toda a sua apresentação.
• A personalidade refere-se a determinados padrões de comportamento e atitudes
que são peculiares em cada indivíduo.
• Embora os traços de personalidade sejam diferentes nos indivíduos, podem ser
considerados relativamente constantes e estáveis em cada um deles.

Construto: Personalidade

A avaliação da personalidade pode ser definida como:


• A mensuração e a avaliação de traços psicológicos, estados, valores, interesses,
atitudes, visão do mundo, aculturação, senso de humor, estilos cognitivos e
comportamentais, e/ou características individuais relacionadas.
Com o objetivo de compreender melhor a que se refere o construto personalidade,
importa refletir sobre o que significa: 1) traço, 2) tipo e 3) estado da personalidade.

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Cohen, Swerdlik e Sturman (2014)

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1. Traços de Personalidade

• Tal como na definição da personalidade, não existe consenso quanto à definição de


traço;
• De acordo com Cohen, Swerdlik e Sturman (2014, p. 422), os traços psicológicos
são atribuições feitas na tentativa de identificar linhas de consistência nos padrões
do comportamento:
• Neste contexto, assume relevância a definição de traço de personalidade de
Guilford (1959, p. 6, grifo meu): “Qualquer maneira distinguível, relativamente
duradoura, na qual um individuo difere de outro”.

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Cohen, Swerdlik e Sturman (2014)

1. Traços de Personalidade

A definição de Guilford tem alguns aspetos em comum com os escritos de outros


teóricos da personalidade, p. ex., Allport (1937), Cattell (1950, 1965) e Eysenck
(1961):
• A palavra distinguível indica que comportamentos rotulados com diferentes termos
para traço são, na verdade, diferentes uns dos outros, p. ex., um comportamento
rotulado de “cordial” deve ser distinguível de um comportamento rotulado de
“indelicado”;
• O contexto ou a situação, nos quais o comportamento é exibido, são importantes ao se
aplicarem termos dos traços para os comportamentos:
• i.e., o termo escolhido para o traço, por um observador, depende tanto do próprio
comportamento como do contexto no qual ele aparece.

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Traços de Personalidade

Uma medida de comportamento, num determinado contexto, pode ser obtida com o
uso de diferentes instrumentos de avaliação psicológica.

• P. ex., o psicólogo pode recorrer à observação naturalista, i.e., pode assistir a um


avaliando interagindo com colegas de trabalho durante o intervalo;
• Como alternativa, poderia ser administrado ao avaliando um questionário de
autorrelato que avalie vários aspetos de sua interação com colegas de trabalho
durante o intervalo.

2. Tipos de Personalidade

• O tipo de personalidade é definido, por Cohen, Swerdlik e Sturman (2014), como


uma constelação de traços semelhantes em padrão a uma categoria de
personalidade identificada numa taxonomia de personalidades;
• Embora os traços sejam muitas vezes discutidos como se fossem características
apresentadas por um individuo, os tipos de personalidade são mais claramente
descrições das pessoas:
• P. ex., descrever um individuo como “deprimido” é diferente de descrevê-lo como um
“tipo deprimido” – este ultimo termo tem implicações de mais longo alcance em
relação a aspetos característicos do individuo, tal como a sua visão do mundo, o seu
nível de atividade, a sua capacidade de aproveitar a vida e o seu nível de interesse
social.

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Cohen, Swerdlik e Sturman (2014)

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Tipos de Personalidade

Teste: busca autodirigida (Self-Directed Search – SDS) de Holland et al. (1994)

John Holland afirmou que a maioria das pessoas pode ser categorizada como um
dos seguintes seis tipos de personalidade:
• Artística; empreendedora; investigativa; social; realista; convencional (Holland, 1973,
1985, 1997, 1999) – modelo hexagonal das personalidades vocacionais de Holland;
• O SDS é um teste autoadministrado, autopontuado e autointerpretado, usado para
tipificar pessoas de acordo com esse sistema e oferecer orientação vocacional.

Atenção: o MMPI está atualmente Tipos de Personalidade


desfavorável no Brasil

• A tipologia da personalidade que tem atraído a maior atenção dos pesquisadores e,


consequentemente dos psicólogos, está associada com pontuações do teste
Minnesota Multiphasic Personality Inventory – Inventário Multifásico Minnesota de
Personalidade (MMPI);
• Os dados de administração do MMPI são discutidos em termos dos padrões de
escores que surgem nos subtestes – esse padrão é referido como perfil:
• Um perfil é uma descrição narrativa, um gráfico, uma tabela ou outra
representação do grau em que um indivíduo demonstrou certas características
visadas como resultado da aplicação de instrumentos de avaliação;
• No termo perfil de personalidade, as características alvo são normalmente traços,
estados ou tipos, p. ex., no MMPI, diferentes perfis de escores são associados
com diferentes padrões de comportamento, p. ex., um determinado perfil do MMPI
designado como “2-4-7” está associado com sobriedade e autorrecriminação.

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3. Estados de Personalidade

A palavra estado tem sido usada pelo menos de duas formas diferentes na
literatura sobre avaliação da personalidade:
1. Um estado de personalidade é uma disposição psicodinâmica demonstrada, que visa
transmitir a qualidade dinâmica do id, ego e superego em perpétuo conflito:
• A avaliação dessas disposições psicodinâmicas pode ser feita pelo uso de várias
técnicas psicanalíticas, p. ex.: associação livre; associação de palavras; análise
simbólica de material de entrevista; análise de sonhos e atos falhos; análise de
acidentes; chistes (equívocos na fala); esquecimento.

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Cohen, Swerdlik e Sturman (2014)

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Estados de Personalidade

2. (atualmente, no seu uso mais popular) o traço de personalidade refere-se à


exibição transitória de algum traço de personalidade, i.e., o uso da palavra traço
pressupõe uma predisposição comportamental bastante estável (enquanto o
termo estado é indicativo de uma predisposição relativamente temporária):
• P. ex., uma aluna pode ser descrita de forma correta como “em um estado
ansioso” antes das provas do semestre, embora ninguém que a conheça bem a
descreveria como “uma pessoa ansiosa”.

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Estados de Personalidade

• Não é fácil medir os estados de personalidade;


• Poucos testes de personalidade procuram diferenciar traços de estados;
• p. ex., no Inventário de Ansiedade Traço-estado (STAI), verifica-se que a ansiedade-estado
refere-se a uma experiência transitória de tensão devido a uma situação em particular;
• Ao invés, a ansiedade-traço ou propensão à ansiedade, refere-se a uma característica de
personalidade bastante estável e duradoura;
• Os itens do teste STAI consistem em afirmações descritivas breves, e os indivíduos são
instruídos a indicar: (1) como se sentem agora, no momento (e a indicar à intensidade do
sentimento); (2) como se sentem geralmente (e a registrar a frequência do sentimento);
• Os coeficientes de confiabilidade teste-reteste, relatados no manual do STAI, são
congruentes com a premissa teórica de que a ansiedade-traço é a característica mais
estável, enquanto a ansiedade-estado é transitória.

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As Teorias da Personalidade e o
Desenvolvimento dos Testes

▪ De acordo com Hogan (2006) a psicologia da personalidade é o estudo cientifico


das forças psicológicas que tornam as pessoas únicas;
▪ Os testes de personalidade medem as características de personalidade
propriamente ditas, que não se referem aos aspetos cognitivos da conduta:
▪ P. ex., estabilidade emocional, atitude, sociabilidade, características emocionais de
motivação, etc.

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As Teorias da Personalidade e o
Desenvolvimento dos Testes

▪ Os testes de personalidade podem ser divididos de acordo com o objetivo:


1. Sintéticos = medem a estrutura geral;
2. Analíticos = avaliam traços isolados.
▪ Os testes de personalidade podem ser subdivididos de acordo com o processo:
1. Psicométricos = provas objetivas (normas quantitativas);
2. Projetivos = indagam sobre a estrutura da personalidade (qualitativos).

São inúmeros os testes de personalidade (tanto os inventários como as técnicas


projetivas)

(HOGAN, 2006) 15

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As Teorias da Personalidade e o
Desenvolvimento dos Testes

▪ As medidas projetivas utilizam um formato de resposta construída ou de


resposta livre:
▪ Este formato requer um certo julgamento na correção.

▪ Atenção: o método de correção é uma distinção fundamental entre os testes


objetivos e os testes projetivos. Costumam também haver diferenças quanto aos
enunciados e estímulos:
1. Um teste objetivo de personalidade é frequentemente chamado de inventário (esta
designação é somente empregada na área dos testes de personalidade e de interesse
vocacional);
2. Algumas fontes utilizam a designação de teste estruturado ao invés de “teste
objetivo”.

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Testes Objetivos de Personalidade

Quanto à expressão “testes objetivos de personalidade”:

▪ O termo objetivo indica que os itens do teste podem ser corrigidos objetivamente:
▪ A correção não envolve qualquer julgamento;
▪ O examinando seleciona uma resposta a partir de um conjunto fixo de
alternativas.

(HOGAN, 2006) 17

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Testes Objetivos de Personalidade

▪ As características que definem um inventário objetivo de personalidade:


▪ Utilização de formato de resposta selecionada (termo mais técnico);
▪ Os itens geralmente apresentam enunciados curtos (em geral consistem em
afirmações simples e de uma só frase).

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Testes Objetivos de Personalidade

Adaptado de Hogan (2006, p. 346)


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Adaptado de Hogan (2006, p. 346)

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Aplicações dos Testes Objetivos de


Personalidade

▪ Existem quatro aplicações principais dos testes objetivos de Personalidade:

1. Clínica;
2. Orientação profissional e aconselhamento;
3. Seleção de pessoal;
4. Pesquisa.

(HOGAN, 2006) 21

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Uma Classificação Funcional dos Testes


Objetivos de Personalidade

▪ Os testes objetivos de personalidade podem ser classificados em:

1) Inventários gerais (fornecem uma cobertura geral);

2) Testes de domínio específico (têm um foco mais determinado).

(dentro de cada uma destas categorias, alguns testes concentram-se nos traços
normais de personalidade, outros nas características anormais –
especialmente as patologias).

(HOGAN, 2006) 22

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Adaptado de Hogan (2006, p. 351)


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Aplicação dos Inventários Gerais versus


Testes de Domínio Específico

▪ Os inventários gerais tendem a ser aplicados quando o psicólogo precisa


investigar diversas possibilidades a respeito de um indivíduo:
▪ (quando, enquanto psicólogos, não sabemos que problema o indivíduo tem, ou quando
precisamos estudar diversos aspetos da sua personalidade, é apropriado aplicarmos
uma bateria geral).
▪ Quando o psicólogo tem uma ideia razoavelmente clara do foco que lhe
interessa, o uso de um teste de domínio específico é mais recomendável.
▪ Nota: é preciso colocar na balança a quantidade de informações versus o tempo
(e os gastos) envolvidos:
▪ Os testes gerais fornecem mais informações, mas requerem mais tempo;
▪ Os testes de domínio específico são curtos e simples, mas oferecem uma faixa mais
diminuta de informações.

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Testes Objetivos de
Personalidade:

Comercializados no Brasil
(com parecer favorável do
CFP)

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Instrumento padronizado comercializado no


BFP – Bateria Fatorial de Personalidade
Brasil (com parecer favorável do CFP),
restrito a psicólogos

DESCRIÇÂO: a BFP é um instrumento psicológico


para a avaliação da personalidade, a partir do modelo
dos Cinco Grandes Fatores (CGF):
1) Neuroticismo (N1 –Vulnerabilidade; N2 – Instabilidade
emocional; N3 – Passividade / Falta de Energia; N4 –
Depressão);
2) Extroversão (E1 – Comunicação; E2 – Altivez; E3 –
Dinamismo; E4 – Interações Sociais);
3) Socialização (S1 – Amabilidade; S2 – Pró--
sociabilidade; S3 – Confiança nas pessoas);
4) Realização (R1 – Competência; R2 – Ponderação /
Prudência; R3 – Empenho / Comprometimento);
5) Abertura (A1 – Abertura a ideias; A2 – Liberalismo; A3
– Busca por novidades).
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BFP – Bateria Fatorial de Personalidade

CONSTRUTO: personalidade.
PÚBLICO-ALVO: adolescentes e adultos (Idade da amostra de normatização (de 10 até
75 anos).
APLICAÇÂO: individual e coletivo.
CORREÇÃO: informatizado; não informatizado.
MATERIAL: 1 Manual; 1 Bloco de Respostas (c/ 25 fls.); 5 Cadernos de Aplicação –
Reutilizável e 5 Protocolos de Apuração.
PRAZO DOS ESTUDOS DE NORMATIZAÇÃO: 01/08/2024.
PRAZO DOS ESTUDOS DE VALIDADE: 01/08/2029.

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BFP – Bateria Fatorial de Personalidade

Pesquisas evidenciam que a BFP é um instrumento psicológico indicado para


avaliação psicológicas em determinados contextos:

• POT, p. ex., processos de seleção, avaliação para planos de carreira;


• Área de segurança, p. ex., porte de arma;
• Área do trânsito, p. ex., CNH;
• Avaliação psicológica em contexto clínico, p. ex., psicodiagnóstico;
• Orientação profissional;
• Psicologia forense;
• Psicologia escolar e educacional;
• Avaliação neuropsicológica;
• Pesquisa científica.

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Instrumento padronizado comercializado no Quati - Questionário e Avaliação Tipológica (5ª ed.)


Brasil (com parecer favorável do CFP),
restrito a psicólogos

CONSTRUTO: personalidade.
OBJETIVO: avaliar a personalidade por meio de escolhas
situacionais.
PÚBLICO-ALVO: de 18 a 34 anos.
APLICAÇÃO: individual, coletivo, informatizado, não
informatizado, on-line (remoto). Sem limite de tempo,
sendo que a maioria das aplicações leva em média 45
minutos.
CORREÇÂO: informatizado, não informatizado.
EDITORA: Vetor Editora.

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Quati - Questionário e Avaliação Tipológica

DESCRIÇÃO:
• O questionário é baseado nos tipos psicológicos (modelo tipológico) de Jung;
• É composto por 6 propostas de situações cotidianas, cada uma com aproximadamente 15
pares de afirmações, em que o avaliando escolhe as que mais se aproximam do seu
comportamento e anota na folha apropriada.
CORREÇÃO:
• É realizada pela quantidade de respostas dadas para cada uma das dimensões descritas,
pela avaliação qualitativa e quantitativa;
• Existe atualmente uma versão informatizada com a correção automática do teste;
• Existem estudos de precisão, validade e tabelas em percentis para o público-alvo de
acordo com a sua escolaridade.

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Quati - Questionário e Avaliação Tipológica

MATERIAL:
• Livro de instruções (manual);
• 1 Livro de exercício;
• 2 Blocos com 25 folhas,
• 50 Correções online;
• 3 Crivos de correção.

Obs.: os escores deste instrumento são interpretados com referência a um critério teórico (e não com
referência à norma); portanto, novas evidências empíricas da interpretação dos escores devem ser
apresentadas juntamente com os estudos de validade e precisão, que vencem em 2023.

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Instrumento padronizado comercializado no PMK - Teste Psicológico Gráfico e Expressivo (5ª ed.)
Brasil (com parecer favorável do CFP),
restrito a psicólogos

CONSTRUTO: personalidade.
OBJETIVO: o PMK é um teste psicológico gráfico e
expressivo que permite inferir aspetos da
personalidade, variações do estado emocional/humoral
e aspetos relacionados com a atitude.
PÚBLICO-ALVO: 18-70 anos.
APLICAÇÃO: individual, sem limite de tempo.
Para cada parte do teste há instruções específicas de
aplicação, seguindo uma uniformização bem definida,
detalhada no manual.

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PMK - Teste Psicológico Gráfico e Expressivo (5ª ed.)

DESCRIÇÃO
• O PMK é um teste psicológico que avalia características estruturais e reacionais de
personalidade;
• A tarefa a ser realizada pelo avaliado consiste na reprodução de alguns traços, ora com a
mão esquerda, ora com a mão direita e com as duas mãos simultaneamente.
• Os resultados quantitativos mensuráveis no PMK permitem a avaliação de seis fatores da
personalidade:
• Tônus Vital (elação ou depressão); Agressividade (hetero ou autoagressividade); Reação
Vivencial (extra ou intratensão); Emotividade; Dimensão Tensional (excitação ou inibição)
e Predomínio Tensional (impulsividade ou rigidez).

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PMK - Teste Psicológico Gráfico e Expressivo (5ª ed.)

O PMK pode ser utilizado em diferentes áreas de atuação do psicólogo:


• Clínica; organizacional (corporativa); avaliações psicológicas (nas suas várias
modalidades); seleção de pessoal; obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
porte de arma.
MATERIAL:
• 1 livro de instruções (manual); 3 anteparos; 1 bloco de aplicação lineogramas (50
Folhas); 1 bloco de aplicação zigue zague (50 Folhas); 1 bloco de aplicação escadas /
círculos (50 Folhas); 1 bloco de aplicação cadeias (50 Folhas); 1 bloco de aplicação
pararelas egocípetas (50 Folhas); 1 bloco de aplicação paralelas egocifugas (50
Folhas); folha de registro (50 Folhas).

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Instrumento padronizado comercializado no


Brasil (com parecer favorável do CFP), NEO FFI-R – Teste de Personalidade
restrito a psicólogos

CONSTRUTO: personalidade.
OBJETIVO: avaliar a personalidade de adultos.
PÚBLICO-ALVO: adultos, com idade a partir dos 18
anos até os 60 anos.
APLICAÇÃO: individual ou coletiva, sem limite de
tempo, sendo que a maioria das aplicações leva em
média de 40 a 60 minutos.
MATERIAL:
• 1 Livro de Instruções (Manual);
• 1 Livro de Exercício;
• 1 Bloco com 25 Folhas;
• 25 Correções Online.

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NEO FFI-R – Teste de Personalidade

DESCRIÇÃO:
• O NEO-PI-R é um teste composto por questões afirmativas às quais o avaliando
responde utilizando uma das cinco alternativas descritas.
• É um teste baseado no modelo de personalidade dos autores Paul Costa e Robert
McCrae: o Existem estudos de precisão, validade e tabelas em percentis para o público-
alvo de acordo com seu sexo.
EDITORA: Vetor Editora.

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Instrumento padronizado comercializado no EPQ-J – Questionário de Personalidade para


Brasil (com parecer favorável do CFP),
restrito a psicólogos
Crianças e Adolescentes

CONSTRUTO: personalidade.
OBJETIVO: avaliação psicológica de traços de
personalidade a partir dos 10 até os 16 anos, com
escolaridade mínima correspondente à terceira série
(4° ano) ou que tenha domínio de leitura.
Avaliação a personalidade em três dimensões:
Neuroticismo; Extroversão; Psicoticismo.
MODO DE APLICAÇÃO: individual ou coletiva.
DURAÇÃO: variável (entre 15 e 20 minutos).

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EPQ-J – Questionário de Personalidade para


Crianças e Adolescentes

ÁREAS DE APLICAÇÃO:
• Psicologia Escolar, Psicologia Clínica, Psicologia da Saúde, Psicologia Forense e
Pesquisa do comportamento humano em geral.
ESTUDOS REALIZADOS:
• Consistência interna, estabilidade temporal, estrutura fatorial, congruência fatorial,
validade convergente e discriminante, diferenças individuais (sexo, idade e nível
socioeconômico).
MATERIAL:
• 1 Livro de Instruções; 1 Bloco com 25 Folhas – Aplicação; 1 Bloco com 25 Folhas -
Avaliação I (Fem. e Masc.); 1 Bloco com 25 Folhas - Avaliação II.

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Instrumento padronizado comercializado no BDI-II – Inventário de depressão de Beck


Brasil (com parecer favorável do CFP),
restrito a psicólogos

CONSTRUTO: depressão.
PÚBLICO-ALVO: pré-adolescentes até idosos.
APLICAÇÂO: individual, coletivo, não informatizado.
DESCRIÇÂO: é um instrumento de autoaplicação, composto
por 21 itens, cujo objetivo é medir a intensidade da
depressão. Não há um tempo limite para o preenchimento do
protocolo, mas em geral, o BDI-II requer entre 5 e 10 minutos
para ser completado.
PRAZO DOS ESTUDOS DE NORMATIZAÇÃO: 26/11/2025.
PRAZO DOS ESTUDOS DE VALIDADE: 26/11/2030.

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IFVD – Inventário de Frases no Diagnóstico de Violência


Instrumento não restrito a psicólogos
Doméstica Contra Criança e Adolescentes

CATEGORIA: inventário.
OBJETIVO: auxiliar na identificação do fenômeno da
violência doméstica contra a criança e o adolescente, a
partir dos transtornos que essa experiência pode trazer.
PÚBLICO-ALVO: crianças e adolescentes com idade entre
6 e 16 anos.
APLICAÇÃO: individual, sem limite de tempo.
AUTORES: Leila Salomão de La Plata Cury Tardivo;
Antonio Augusto Pinto Jr.
EDITORA: Vetor.

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IFVD – Inventário de Frases no Diagnóstico de Violência


Doméstica Contra Criança e Adolescentes

DESCRIÇÃO
• O IFVD é composto por 57 afirmações sobre sentimentos em relação a situações
cotidianas;
• O avaliando deve responder de acordo com o que costuma sentir, enquanto o psicólogo
anota as suas respostas na folha apropriada;
• A correção é realizada pelo total de pontos obtidos, pela avaliação quantitativa e qualitativa.
MATERIAL: 1 Livro de Instruções; 10 Livros de Aplicação; 1 Crivo de Correção.

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Instrumento não restrito a psicólogos EAB-E – Escala de Avaliação do Bullying Escolar

CATEGORIA: inventário.
OBJETIVO: é um instrumento que permite a identificação
de possíveis autores e vítimas de bullying no ambiente
escolar.
PÚBLICO-ALVO: indicado para
crianças/adolescentes/jovens dos 6 aos 20 anos que
estejam a estudar há pelo menos três meses na mesma
escola.
APLICAÇÃO: individual ou coletiva. Sem limite de tempo
(varia consoante o nível de leitura).
AUTOR: Fábio Camilo.
EDITORA: Vetor.

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EAB-E – Escala de Avaliação do Bullying Escolar

DESCRIÇÃO:
• A EAB-E) é composta por 47 questões, com o objetivo de identificar possíveis vítimas ou
autores de bullying;
• Pode ser utilizada por qualquer profissional da área da educação (coordenadores,
professores, pedagogos, psicopedagogos), assim como por psicólogos que atuem na área
escolar ou na clínica;
• Não é um instrumento diagnóstico e não se configura como um teste psicológico;
• Os resultados da escala, especialmente aqueles acima do percentil 90, devem ser
considerados como um sinal de alerta para uma investigação de cunho individual e mais
direcionada à confirmação da existência do bullying, seja por parte das vítimas ou dos
autores.
MATERIAL: 1 Livro de Instruções (Manual); 1 Bloco com 25 Folhas.

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Instrumento não restrito a psicólogos ETDAH-AD – Escala de Transtorno do Déficit de


Atenção e Hiperatividade

CATEGORIA: inventário.
OBJETIVO: auxiliar no processo de diagnóstico do
TDAH, com a possibilidade de distinguir a
apresentação do transtorno, a intensidade e o nível de
prejuízo existente (leve, moderado ou grave).
PÚBLICO-ALVO: adolescentes e adultos com idade
compreendida entre 12 e 87 anos.
APLICAÇÃO: individual ou coletiva. É necessária
apenas a utilização de uma caneta para
preenchimento do Livro de Aplicação. A escala é
autoadministrável. O tempo de aplicação é livre.
AUTORA: Edyleine Bellini Peroni Benczik.
EDITORA: Vetor.
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ETDAH-AD – Escala de Transtorno do Déficit de


Atenção e Hiperatividade

DESCRIÇÃO:
• A ETDAH-AD é composta por cinco fatores:
1) Desatenção: relaciona-se às habilidades atencionais, persistência, organização e
ritmo, no desempenho das tarefas;
2) Impulsividade: está relacionado ao déficit no sistema inibitório e baixo autocontrole;
3) Aspetos Emocionais: avalia a presença de dificuldades emocionais, relacionadas
com um humor deprimido, sensação de fracasso, dentre outras;
4) Autorregulação da Atenção, da Motivação e da Ação: capacidade de manter a
organização e planejamento;
5) Hiperatividade: refere-se ao comportamento agitado, afobado e instável.

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ETDAH-AD – Escala de Transtorno do Déficit de


Atenção e Hiperatividade

O ETDAH possui normas em percentis, obtidas em uma amostra de 641 pessoas, de


ambos os sexos, de 6 cidades do interior de São Paulo e da capital paulista, cujas
escolaridades variaram entre o ensino fundamental II e o ensino superior completo.

MATERIAL:
• 1 Livro de Instruções (Manual);
• 1 Bloco aplicação com 25 folhas;
• 1 Bloco de avaliação com 25 folhas.

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Instrumento não restrito a psicólogos EPR – Escala dos Pilares da Resiliência

A resiliência pode ser definida como a capacidade dos seres


humanos superarem as adversidades da vida e, além disso, saírem
fortalecidos após uma situação-problema.

CATEGORIA: inventário.
OBJETIVO: identificar, dentre as características que favorecem
uma conduta resiliente, quais delas o examinando tem mais ou
menos desenvolvidas. Verificar os atributos pessoais da
resiliência que favorecem uma conduta resiliente diante das
adversidades.
PÚBLICO-ALVO: adultos com idade igual ou acima de 18 anos
e com escolaridade a partir do Ensino Fundamental (cursando).
APLICAÇÃO: individual ou coletiva. É necessária apenas a
utilização de uma caneta ou lápis para o preenchimento do
Livro de Exercício. A escala é autoadministrável. O examinando
responde cada uma das questões, registrando suas respostas
no próprio Livro de Aplicação.
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EPR – Escala dos Pilares da Resiliência

ÁREAS DE APLICAÇÃO: Psicologia Clínica, da Saúde, Escolar, Psicopedagogia, Gestão de


Pessoas e Pesquisas do Comportamento Humano em Geral.
CORREÇÃO: é realizada de acordo com as respostas dadas para cada uma das subescalas
e registrada no Livro de Avaliação. A correção também está disponível por meio da Plataforma
Online da Vetor Editora, acessível através da aquisição do Livro de Aplicação.
MATERIAL: 1 Livro de Instruções (Manual); 25 Livros de Exercício; 1 Livro de Avaliação.
AUTORAS: Tábata Cardoso; Maria do Carmo Fernandes Martins.

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TPC (sugestão de leitura)

Como prática de estudo autónomo, o aluno deverá ler:


Avaliação da personalidade a partir de teorias fatoriais de personalidade. In: HUTZ, C. S.;
BANDEIRA, D. R.; TRENTINI, C.M. Avaliação Psicológica da inteligência e da Personalidade.
1.Porto Alegre: Artmed, 2018. Disponível na biblioteca digital Estácio.

GAINO, Loraine Vivian et al . O conceito de saúde mental para profissionais de saúde: um estudo
transversal e qualitativo*. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed.
port.), Ribeirão Preto , v. 14, n. 2, p. 108-116, 2018 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
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em 16 maio 2022. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2018.149449.

Responder às 2 questões da atividade autónoma AURA (semana 14)

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Referências

COHEN, J. R.; SWERDLIK, M. E.; STURMAN, E D. Testagem e avaliação psicológica:


introdução a testes e medidas. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014, cap. 12.
HOGAN, T. Introdução à Prática de Testes Psicológicos. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2006,
cap. 12.

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