Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Introdução.................................................................................................................. 4
3 Conclusão ................................................................................................................ 13
1 Introdução
É convincente que a “personalidade“ é um conjunto de características psicológicas que
determinam os padrões de pensar, sentir, agir ou seja, a individualidade pessoal e social de
alguém. Portanto, para avaliação dessa personalidade, os psicólogos usam instrumentos que
os permite ter informações quanto ao seu distúrbio ou a sua sanidade ou estabilidade. Então,
neste trabalho iremos abordar a avaliação da personalidade. O presente trabalho terá como
objectivos entender os testes da personalidade, discrever os testes da personalidade mais
usados, explicar em consiste cada um dos teste ou como é aplicado a cada teste nos pacientes.
Em resumo, queremos perceber quais são as técnicas e métodos que são usados na avaliação
da personalidade, e quais são os instrumentos ou teste que são usados pela psicologia para
avaliar a personalidade dos indivíduos. O trabalho resulta de uma profunda e critica consulta
bibliográfica, navegação pela internet e de outras fontes que fazem menção ao tema, e livros
físicos que estão disponíveis na biblioteca. Quanto a estrutura, o presente trabalho possuí os
elementos pré-textuais (capa, contracapa, índice e introdução), elementos textuais (que é o
desenvolvimento do trabalho-conteúdo) e elementos pós-textuais (conclusão e bibliografia).
5
2 Avaliação da personalidade
A personalidade humana é uma das construções psicológicas mais difíceis de descrever.
Algumas teorias definem como aquelas características estáveis e distintivas de uma pessoa
que se manifestam através do comportamento.
Apesar da complexidade de sua definição, existem alguns testes de avaliação que permitem
que um perfil psicológico da personalidade seja ajustado à realidade do sujeito.
É claro que testar a personalidade não é o mesmo que testar algo que possamos apalpar,
tactear ou tocar, testar a personalidade significa testar algo que esta alem dos nos olhos, e
testes devem ser mais precisos, uma que alem de a personalidade variar de pessoa para
pessoa, ela é dinâmica na mesma pessoa, isto é, a personalidade se manifesta de amaneira
deferente de acordo com o meio em que o individuo esta inserido. Por isso que testar a
personalidade é uma tarefa complexa.
Aptidão geral =inteligência (ex. prontidão para beneficiar-se do estudo universitário), aptidão
específica (ex. sensório-motor para a realização de uma operação manual simples), medidas
de varáveis afetivas, ou de personalidade, como traços emocionais ou motivacionais,
comportamento interpessoal, interesses, atitudes e valores.
De acordo com (Albert, Charles 2004), “para essa complexa tarefa de avaliação da
personalidade, os psicólogos utilizam quatro instrumentos básicos para mensuração da
personalidade; a entrevista pessoal, a observação directa do comportamento, os testes
objectivos, o MMP.
6
Para uma avaliação detalhada, os psicólogos usam métodos que lhe permite ter informações
pretendidas nos pacientes. Abaixo apresentaremos os métodos da avaliação da personalidade
depois a sua descrição para uma melhor compreensão.
Uma entrevista é uma conversa entre duas pessoas, em que uma faz questões a outra
responde. O entrevistador pode fazer questões baseando-se num bloco de questões ou
aleatoriamente com um certo sem desviando-se do objectivo planeado ou traçado.
Objectivos
Descobrir se as pessoas que estão de posse de certas informações são capazes de compreendê-
las, compreender a conduta de alguém através de seus sentimentos e anseios, descobrir, por
meio das definições individuais dadas, qual a conduta adequada em determinadas situações, a
fim de prever qual seria a sua.
Os autores Marconi e Lakotos (2001), defendem que “o motivo da padronização é obter, dos
entrevistados, respostas às mesmas perguntas, permitindo "que todas elas sejam comparadas
com o mesmo conjunto de perguntas, e que as diferenças devem refletir diferenças entre os
respondentes e não diferenças nas perguntas“.
7
Uma entrevista estruturada os psicólogos usam instrumentos que são construídos por
especialistas que utilizam dados previamente experimentados ou ensaiados em grupos
normativos. A aplicação das questões deve ser realizada de modo rigoroso para que não haja
interferência de variáveis no processo. São necessárias normas de aplicação das questões da
entrevista, de correção e de interpretação fixadas num manual ou guia. Estes instrumentos
somente são usados para psicólogos.
O uso deste tipo desse tipo de entrevista, permite que o investigador paute por uma
padronização estruturada de bloco de questões para que o possa auxiliar durante a entrevista,
evitando o desvio do objectivo durante a entrevista.
Um pesquisador pode constar uma anomalia nos alunos que não se socializam com seus
alunos, o número pode ser bastante considerável. Ness caso, o pesquisador que é o psicólogo
escolar ira fazer uma entrevista nos alunos com problema de socialização ou introvertidos.
Para o pesquisador obter dados ou mesmo as reais causas, ira fazer um questionário para
todos os alunos, isto é, todos os alunos serão submetidos a uma entrevista com as mesmas
questões.
Essa entrevista deve acontecer num local em que o ambiente é tranquilo e reservado possível,
livre de interrupções (inclusive de telefone) ambiente agradável / não luxuoso, mas
confortável; a iluminação não deve ser forte ou incidir direto sobre a entrevista, deve haver
um distanciamento que respeite a intimidade do sujeito, para que ele não se sinta ameaçado.
8
O entrevistador deve ser capaz de ajudar o entrevistado, facilitar a expressão dos motivos que
levam a pessoa submeter-se a esse tipo de teste, tolerar a ansiedade as perguntas invocadas na
entrevista e dominar as técnicas que o entrevistador utiliza.
Durante a observação, o pesquisador não pode interagir verbalmente com os sujeitos envolvidos no
teste, com vista a evitar o índice de aumento de viés. O observador nesse caso, acomoda-se num lugar
que não incomode muitos as pessoas, com os seus instrumentos ou grelhas para a recolha de dados.
Para os autores Albert e Charles (2004).a observação pode produzir resultados incorrectos se,
como observamos anteriormente, a presença do observador pode influenciar o comportamento
dos examinados. Qualquer que seja o método usado utilizado, a observação sistemática
permite aos psicólogos observar aspectos da personalidade que expressa na vida real.
2.2.1 Padronização
Conforme Schultz (2002), ‘’envolve a consistência ou uniformidade de condições e
procedimentos para a aplicação de um teste’’.
9
2.2.2 Confiabilidade
Segundo Schultz (2002), ‘’envolve a consistência de respostas a um método de avaliação
psicológica’’.
Se um paciente é submetido ao mesmo teste em dois dias diferentes, e recebe dois resultados
diferente, nesse caso, o teste não seria confiável.
Para determinar a confiabilidade que seja precisa aconselha-se o uso do método de teste-
reteste, que permite aplica-lo duas vezes às mesmas pessoas e comparar estatisticamente entre
dois conjuntos.
2.2.3 Validade
De acordo Schultz (2002), ‘’refere-se o facto de o método de avaliação medir ou não’’.
O pesquisador ou psicólogo deve procurar saber se o teste que prende usar mede ou não. Se
não medir, então não é valido e os resultados não podem ser utilizados para prever o
comportamento.
Este tipo de teste envolve pedir as pessoas que falem sobre si mesmas respondendo as
perguntas sobre o seu comportamento e sensações em várias situações.
2.3.2 O MMP-I
Segundo os autores Albert e Charles (2004), acredita-se que os testes da personalidade mais
usado e abrangente pesquisado é o inventário multifásico de personalidade Minnesota
(Minnesota multiphasic personality inventory-MMP-I). Este teste foi desenvolvido com
objectivo auxiliar diagnósticos de desordem psiquiátrica. Pessoas submetidas a este tipo de
teste devem responder ‘’verdadeiro’’ ou ‘’falso’’.
Uma das razoes deste tipo de teste que faz com que seja mais usado é facto de facilitar aos
participantes submetidos, respondemdo simplesmente ‘’sim’’ ou ‘’não’’ a questões
apresentadas. Este teste é usado na seleção de candidatos para varias posições-chave.
Como abordamos anteriormente, este tipo de teste permite o sujeito submetido responda sim
ou não. Mas, o questionário é constituído por 567 perguntas de natureza “verdadeiro” ou
‘’falso’’, o que em algum momento pode constituir ou trazer uma extenuação durante o
processo. O cansaço desencadeado devido ao elevado número de questões pode afetar os
resultados, levando assim a imprecisão da avaliação ou dos resultados finais.
11
2.3.3 O 16 P-F
O Questionário de Dezasseis Factores de Personalidade (16PF) é um teste de personalidade de
autorrelato desenvolvido ao longo de várias décadas de pesquisa empírica por Raymond B.
Cattell. O 16PF fornece uma medida de personalidade normal e também pode ser usado por
psicólogos e outros profissionais de saúde mental, como um instrumento clínico para ajudar a
diagnosticar transtornos psiquiátricos e ajudar no prognóstico (previsão sobre o que poderá vir
a acontecer) e terapia planejamento1.
Assim, o instrumento 16PF fornece aos médicos uma medida normal de ansiedade, adaptação,
estabilidade emocional e problemas comportamentais. Os médicos podem usar os resultados
do 16PF para identificar estratégias eficazes para estabelecer uma aliança de trabalho, para
desenvolver um plano terapêutico e para selecionar intervenções terapêuticas eficazes ou
modos de tratamento. Também pode ser usado em outras áreas da psicologia, como carreira e
seleção ocupacional3.
Administração
A aplicação do teste leva cerca de 35 – 50 minutos para a versão em papel e lápis e cerca de
30 minutos pelo computador. As instruções do teste são simples e diretas e o teste não é
cronometrado; portanto, o teste é geralmente autoadministrável e pode ser usado em um
ambiente individual ou em grupo. O teste 16PF foi projetado para adultos com pelo menos 16
anos de idade, mas também existem testes paralelos para várias faixas etárias mais jovens (por
exemplo, o Questionário de Personalidade do Adolescente 16PF4.
Características principais
1
https://stringfixer.com/pt/16PF_Questionnaire
2
https://stringfixer.com/pt/16PF_Questionnaire
3
https://stringfixer.com/pt/16PF_Questionnaire
4
Https://stringfixer.com/pt/16PF_Questionnaire
12
Para aplicação deste teste, como podemos ver, leva mais aos menos 35 a 50min, tempo
suficiente o pesquisador ao dados pretendidos.
13
3 Conclusão
Durante o trabalho foi possível perceber a importância da avaliação, pois ela desempenha um
papel muito relevante concretamente na psicologia clinica, porque permite uma análise
objectiva e detalhada da realidade psicológica de uma pessoa. Foi possível também perceber
os cuidados que devem ser observados durante a avaliação da personalidade, sob o risco de
obter dados incorrectos. O facto de o MMP-1 ser mais usado e mais simples de administrar,
pode ser cansativo por possuir maior número de questões. A avaliação personalidade permite
também que os pesquisadores, os psicólogos ou profissionais clínicos tenham clareza sobre
diagnósticos, métodos de tratamento ou prevenção de determinada prevenção. Embora que
tenhamos abordados, a avaliação da personalidade acontece no ambiente escola com foco no
desenvolvimento de medidas que tornam possível o desempenho do aluno. Estes testes
possuem uma enorme importância na seleção de pessoas para um cargo determinado.
14
4 Referência bibliográfica
1. Charles, G. M.; Albert, A. M. (2004). Introdução a Psicologia, 6ª Ed., São Paulo:
Printice Hall.
2. DAVIDOFF, L (2001). Introdução à Psicologia. São Paulo: Markron Books Ltda.
Serna, J. M. S. (2017).
3. Https://pt.yestherapyhelps.com/minnesota-multiphasic-personality-inventory-mmpi-2-
how-isit-14343; consultado em 21/05/2022.
4. Inventário Multifásico de Personalidade de Minnesota (MMPI-2): como é?
Consultado em 21/05/2022.
5. Sistema de apuração dos dezesseis fatores de personalidade, s/d.
http://campeche.inf.furb.br/tccs/2002-II/2002-2mauriciotomelinvf.pdf’ consultado em
21/05/2022.
6. MARCON,M. LAKATOS,E. 2005. Fundamentos de metodologia científico.5 edição.
São Paulo. Editora atlas s.a.
7. QSP (CONSULTORIA DE MARKETING), observação directa
https://qspmarketing.pt/research-tecnicas/observacao-direta/- consultado em
21/05/2022.
8. SCHULTZ, S.E, SCHULTZ, D. 2015. Teorias da personalidade, 10 edição, São
Paulo, Cengage Learning.
9. Sistema de apuração dos dezasseis fatores de personalidade, s/d.
http://campeche.inf.furb.br/tccs/2002-II/2002-2mauriciotomelinvf.pdf’ consultado em
21/05/2022.