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A teoria política afirma que o poder é baseado no cargo que a pessoa ocupa (eu não sou
lídereu estou líder), sendo assim uma liderança formal. Nesta teoria, poder é o poder que a
pessoa tem para agir e está vinculado a controle e disciplina. As formas de controlar o grupo
em uma liderança formal são: repressão, coerção e manipulação. Esta teoria supõe a
existência de governantes (pessoas que possuem preparo especial) e governados (aqueles que
obedecem) com diferentes papéis na sociedade. Os governados devem confiar no preparo
especial de seu governante para atingirem o bem comum e os objetivos (líder que define os
objetivos uma vez que os governados não têm preparo especial).
OBS: Se o líder não der às pessoas aquilo que querem, ele não terá seguidores (mesmo um
líder carismático) uma vez que todas as relações são de interesse.
A teoria de traços tentou provar que as pessoas nasciam líderes identificando traços
consistentes e únicos, mas falhou. Esta teoria só conseguiu provar que algumas pessoas têm
um conjunto de traços que podem facilitar a sua liderança. Logo, alguns traços aumentam a
probabilidade de sucesso como um líder, mas nenhum dos traços garante sucesso. Alguns
desses traços são: autocontrole, autoconfiança, integridade, capacidade de assumir
responsabilidades, inteligência, experiência, maturidade, coragem, ousadia, independência,
criatividade, persistência, determinação, iniciativa, capacidade de planejamento e organização,
facilidade de comunicação, altos níveis de energia e atividade, conhecimentos relativos à
missão, porte físico (em termos de postura, como se veste, etc) e dominância. O carisma de
um líder é a combinação destas características e da forma como elas são aplicadas, uma vez
que quem define o tamanho do carisma é o grupo.
As teorias contingenciais (situacional) afirmam que não existe um modo ideal de liderar e que
os líderes mais eficazes são aqueles capazes de adaptar seus valores e estilos às exigências de
cada situação. O modelo de Tannenbaum e Schmidt demonstra que o estilo de liderança a ser
adotado depende das forças no gerente (valores, convicções pessoais, nível de confiança nos
subordinados, facilidade de comunicação), forças na situação (tipo de empresa, valores da
empresa, tradições da empresa) e forças no subordinado (necessidade de autonomia, desejo
de assumir responsabilidade, tolerância para incerteza, conhecimentos, experiências e desejo
de participar nas decisões). A teoria contingencial baseada no modelo de Fiedler afirma que 3
variáveis situacionais determinam a liderança e permitem avaliar o grau de favorabilidade da
situação do líder. São as variáveis: relações entre líder e membros do grupo, estrutura da
tarefa (tarefas bem definidas são favoráveis ao lídertarefas desorganizadas ou imprevisíveis
são desfavoráveis) e posição de poder do líder (se o líder tem forte influência ou não). Todas as
teorias contingenciais afirmam que o líder deve flexibilizar seu comportamento a fim de ajustá-
lo à situação. É possível concluir que em situações completamente favoráveis (o líder manda,
mas não é considerado algo negativo uma vez que o subordinado não percebe que está sendo
mandado) ou completamente desfavoráveis para o líder, o estilo autocrático é o mais eficaz. Já
em situações de favorabilidade intermediária, o estilo democrático é mais eficaz.
SEGUID
SEGUID LÍDERES
LÍDERES
ORES
ORES TRANSFORMA
TRANSFORMA
FIÉIS
FIÉIS LIDER
LIDER
CIONAIS
CIONAIS
SEGUIDO
SEGUIDO ANÇA
ANÇA LÍDERES
LÍDERES
RES
RES TRANSACIONAI
TRANSACIONAI
Os tipos de liderados/seguidores variam entre: liderados fiéis (parceiros, ajudam o líder no
SS atender seus
cumprimento do objetivo), mercenários (aquele que negocia com o líderquer
MERCENÁ
MERCENÁ
interesses e só colabora com o líder em troca de algo) e os não liderados (aqueles que não
aceitam oRIOS
líder de qualquer forma).
RIOS
A liderança transformacional é aquele que inspira o sucesso organizacional, afetando
profundamente os valores e as crenças dos subordinados sobre o que deve ser uma
organização. O líder transformacional tem a capacidade de inspirar seus seguidores a ir além
de seus próprios interesses para o bem da organização, sendo capaz de causar um impacto
profundo em seus liderados. O carisma faz parte da liderança transformacional, sendo uma
parte central para os seguidores. A liderança transformacional está intimamente ligada aos
conceitos de liderança carismática, com foco no líder transformador (mudanças radicais) e
ênfase nas tarefas desempenhadas para mudar a organização. Este tipo de liderança é
adequado ao gerenciamento estratégico da empresa e cria uma noção de dever dentro da
organização. Esta liderança incentiva novas formas de conduzir problemas e promove a
aprendizagem para todos os membros. As características da liderança transformacional são:
aumentam a consciência dos subordinados em relação às questões organizacionais, criam uma
visão do que a empresa deve ser (facilitam mudanças que apoiam esta visão), despertam
orgulho/respeito, comunicam elevadas expectativas, focalizam esforços, expressam os
objetivos por meios simples e tratam cada pessoa individualmente.
A liderança transacional se refere a uma troca entre líderes e liderados em que o líder oferece
algum tipo de recompensa pela obediência aos seus desejos. Este tipo de liderança possui uma
eficácia limitada devido ao contrato implícito de interesses entre as partes. Este líder lida com
os interesses imediatos dos seus subordinados e faz com que seus seguidores atinjam as metas
estabelecidas por meio do esclarecimento dos papéis e das exigências de tarefas. O líder
transacional intervém somente quando os objetivos não são alcançados, abdica de
responsabilidades, evita tomar decisões e procura/identifica desvios das regras/objetivos para
provocar ações corretivas.
A liderança ética afirma que os líderes são espelhos para seus liderados, logo o
comportamento desejado deve começar de cima para baixo. Os líderes devem inspirar a boa
conduta para que não ocorra perda na confiança e na integridade moral da empresa. Os
líderes éticos devem se fazer disponíveis para educar os liderados que estão desorientados
quanto a problemas éticos (o liderado deve confiar no líder a ponto de se sentir a vontade para
contar problemas e dúvidas sobre o que pode ser feito em determinada situação), devem
possibilitar um alto desenvolvimento moral dos empregados (insistir nos valores morais até
que o liderado aprenda), devem criar um ambiente empresarial fortemente caracterizado por
atividades éticas (lembrar exemplo de imprimir algo pessoal na empresa) e devem evitar
relacionamentos comerciais com profissionais pouco éticos (parceiros, fornecedores devem
ser éticos).
No geral, líderes são aqueles que ocupam uma posição de poder no interior de um grupo.
Poder é a capacidade da pessoa de realizar o que deseja, de influenciar de exercer controle
sobre os acontecimentos/pessoas/situações. O poder é legítimo se for sancionado
formalmente por uma organização (liderança formal) ou se for informalmente apoiado por
indivíduos ou grupos (consensualliderança informal). É sempre instável e pode ser delegado
ou conquistado. O poder que uma pessoa tem é o poder percebido por alguém e não o seu
real poder, ou seja, depende da percepção sua e do outro (o que interessa é o comportamento
percebido). Ele existe para fazer com que as pessoas tenham condições de “controlar” as
pessoas e as diversas situações, não sendo nem bom, nem mau, nem moral, nem imoral. O
poder pode ser decorrente da posição (baseado no que o líder pode oferecer aos
outrosrecompensa, coerção, legitimado) ou decorrente da pessoa (baseado na maneira pela
qual o líder é visto pelos outroscompetência, referência). OLHAR PÁGINA 20 DA APOSTILA.