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PARALISIA CEREBRAL
SÃO PAULO
2008
TATIANA MASCARENHAS
PARALISIA CEREBRAL
SÃO PAULO
2008
FICHA CATALOGRÁFICA
Mascarenhas, Tatiana
Análise das escalas que avaliam a função motora de pacientes
com paralisia cerebral./ Tatiana Mascarenhas. São Paulo, 2008.
Dissertação de Mestrado. Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo – Curso de pós-graduação em Ciências da
Saúde.
Área de Concentração: Ciências da Saúde
Orientador: Patrícia M. M. B. Fucs
BC-FCMSCSP/60-07
Agradecimentos
À Profa. Dra. Patrícia Maria de Moraes Barros Fucs, que me deu este voto de confiança e a
oportunidade de realizar este trabalho.
Ao Prof. Dr. Celso Svartman, com muito carinho e gratidão pela correção e atenção.
GMFCS - Gross Motor Function Classification System for Cerebral Palsy (Sistema de
GMFM The Gross Motor Function Measure (Medida da Função Motora Total)
Inventário de Incapacidades)
QUEST - The Quality of Upper Extremity Skills Test (Teste de Qualidade das
TIMP - The Test of Infant Motor Performance (Teste de Desempenho Motor Infantil)
S - Sensibilidade
E - Especificidade
PC - Paralisia Cerebral
Introdução..............................................................................................01
Objetivos................................................................................................29
Material e Métodos............................................................................... 31
Resultados.............................................................................................34
Discussão..............................................................................................37
Conclusão..............................................................................................47
Anexos...................................................................................................49
Referências Bibliográficas...................................................................51
Fontes Consultadas..............................................................................57
1. INTRODUÇÃO
1
A Paralisia Cerebral foi descrita pela primeira vez em 1843 por William John
Little (apud ROTTA 2002) como uma encefalopatia crônica da infância ligada a
A função motora é afetada por uma lesão estática, de extensão variada, que
Cerebral.
Esta análise nos aponta quais escalas são mais indicadas para tal fim,
indivíduo que apresenta esse quadro clínico a reabilitação mais indicada, o que
2
2. REVISÃO DA LITERATURA
3
A Paralisia Cerebral é um déficit neuromuscular causado por um defeito no
cérebro de caráter não progressivo. É uma lesão que pode ocorrer durante o pré-
Paralisia Cerebral. Esta condição é causada por uma lesão ou um dano ao Sistema
al. 2004).
4
estão presentes em todos os casos. Deve-se considerar, dentre os fatores
médicos e os parentes devem saber sobre a Paralisia Cerebral, sua causa mais
comum e certamente uma das mais importantes é a asfixia perinatal que pode
“Classificando a Paralisia Cerebral”, que é uma revisão bibliográfica por meio da qual
topográfica:
membros inferiores.
5
- Espástico ou piramidal.
- Coreo-atetóide ou extrapiramidal.
- Atáxico.
- Misto.
- Hipotônico.
da seguinte maneira:
necessárias.
6
- Do útero até quatro meses: Movimentos Reflexos – são os movimentos
involuntários.
- Dos dois aos sete anos: Movimentos Fundamentais – a criança em idade pré-
regiões inferiores do cérebro, pois as bainhas de mielina ainda não estão formadas.
pode evitar sua realização devido a sua falta de controle (HOLLE 1990).
7
motor enfoca o estudo das mudanças qualitativas e quantitativas de ações motoras
do ser humano ao longo de sua vida (CONNOLLY 2000, SANTOS et al. 2004).
exigindo adaptações dos vários sistemas a estas novas condições. O controle motor
(SNC), em que o ambiente tem um papel secundário no processo. Por sua vez, a
Teoria dos Sistemas Dinâmicos prioriza o estágio de maturação do SNC como fator
importante para o surgimento das habilidades motoras. Esse estágio não é único,
pois age de forma conjunta com outros subsistemas (MOURA e SILVA 2005).
8
vivenciar conseqüências sensoriais, decorrentes dos atos motores realizados.
motor. Nesse caso, os movimentos reflexivos não são padrões comportamentais que
Essas formas de movimentos iniciais formam a base para os movimentos que são
crianças com problemas motores, como, por exemplo, lesão cerebral, disfunção
9
No sistema nervoso lesionado da criança com Paralisia Cerebral, existem
padrões primários que sofrem a ação do meio ambiente. Devido à lesão, uma ação
movimentos e posturas atípicos que levam a fixações (os músculos não apresentam
a aquisição das etapas motoras. Assim, o repertório motor da criança com Paralisia
da lesão cerebral, formando uma combinação atípica, mas que representa uma
como de extensão, a criança não será capaz de sentar com a coluna ereta e os
levantar da posição prona porque não poderá levantar a cabeça ou apoiar-se nas
mãos ou nos braços estendidos. A criança que apresenta uma condição menos
grave e que tem o corpo parcialmente afetado irá se desenvolver num ritmo mais
são o resultado da interação dos reflexos tônicos importantes com suas forças
10
relativas. Variações individuais são também devidas à coexistência de reações
proveniente dos esforços das crianças para a compensação, quando elas adaptarem
os padrões anormais ao uso funcional. A criança inteligente fará uso de seu padrão
anormal, compensando a deficiência das partes mais envolvidas pelo uso excessivo
bom controle de cabeça compensará a flexão insuficiente dos quadris sentando com
uma cifose dorsal, ou para a extensão insuficiente da bacia em pé, com uma lordose
11
são totalmente dependentes em suas necessidades. Estes problemas infligem com
comumente são fatores que levam ao divórcio dos pais (DUNCAN et al. 2004).
distúrbios.
12
Etapas do Desenvolvimento (Developmental milestones)
Esta escala foi desenvolvida por POWELL e SMITH (1994) com o objetivo
com outras crianças da mesma idade. É uma ferramenta simples e importante, pois
EDWARDS e SARWARKV (2005) relatam que este teste não responde pela
a não pontuação indica um bom prognóstico. Ao pontuar uma vez, o quadro inspira
que suspeitam de algum problema com a criança também podem utilizá-lo. Estas
pistas clínicas não são específicas o bastante para ser um diagnóstico, mas são
13
Denver Development Screening Test (DDST)
de inteligência (Q.I.) e não prevê qual o nível de inteligência que a criança terá ou
itens está representado por uma barra que contém as idades em que 25%, 50%,
primeiros anos de vida. Foi reformulado tornando-se Denver II, com o objetivo de
14
o mesmo, por ser utilizado em crianças de diversos países. Os autores notaram que
a escala DDST II é um teste famoso, barato e conveniente e que poderia ser usado
neurológicos permanentes.
teste mais amplamente reconhecido e usado. A nova versão foi criada com base nas
15
diagnóstico precoce intervindo em casos de atraso no desenvolvimento (PROVOST
et al.. 2004).
KOSECK e HARRIS (2004) relatam que a escala Bayley foi revisada para
confiança e validez.
desenvolvimento infantil.
O PEDI foi desenvolvido por HALEY et al. (1992), com o propósito de ser
estruturada com os pais ou responsáveis pela criança. Este teste foi recentemente
16
DUMAS et al. (2002) esclarecem que o PEDI foi validado inicialmente em
DUMAS et al. (2002) realizaram outro estudo onde observaram que o PEDI
Já DUMAS et al. (2004) relatam que cada escala possui uma soma simples
de cada fase, indo de 0 a 100 pontos, sendo que a contagem mais alta é indicativa
17
útil para diagnosticar a demora funcional em crianças e também para avaliar
crianças de seis meses a sete anos, mas pode também ser usado para a avaliação
A avaliação foi projetada para servir como uma medida descritiva do desempenho
funcional atual da criança e também como um método para localizar mudanças com
o passar do tempo.
AGUSTIN et al. (2006) relatam que o WeeFIM foi desenvolvido para medir a
seis meses a sete anos. Pode ser usado com crianças com mais de sete anos de
18
Peabody Developmental Motor Scales 2 (PDMS)
motor.
quociente motor fino, o quociente motor grosso e o quociente motor total, que resulta
dos dois anteriores. Cada um destes testes é constituído por itens (tarefas motoras)
inicia o teste num ponto da escala determinado pela sua idade; cada item é
classificado segundo uma escala de avaliação de três valores (zero = não executa,
itens em cada um dos testes é localizado na tabela de referência para a idade, daí
resultando um valor que pode ser comparado entre idades. A soma dos valores
permite obter o quociente motor total, fino ou grosso, através da consulta numa
tabela apropriada.
selecionado com freqüência para avaliar motor fino e que o mesmo é validado na
terapeuta ocupacional.
19
Battelle Developmental Inventory Screening Test (BDIST)
administrar os itens separadamente para cada domínio, ou eles podem testar todos
a dois indica que a criança conhece os critérios especificados. Uma contagem igual
a um indica que criança tentou, mas não conheceu todos os critérios. Uma
habilidades nas quais eles podem construir. O examinador pode calcular quocientes
meses). Estes perfis podem ser usados para ajudar a determinar se o déficit de
20
The Test of Infant Motor Performance (TIMP)
relatado por FLEGEL e KOLOBE (2002) como um teste que consiste em 59 itens
CAMPBELL et al. (2002) afirmam que o TIMP pode ser realizado por
vida. O teste foi o primeiro a ser projetado para ser usado em berçários com
MANCINI et al. (2002) utilizam os Alberta Infant Motor Scales por ser um
21
com a proposta de documentar longitudinalmente o desenvolvimento motor de
crianças que apresentam risco para atraso nas aquisições motoras. O teste consiste
escore um e cada item não observado recebe escore zero, os itens observados em
cada uma das sub-escalas são somados, resultando em quatro subtotais (prono,
supino, sentado e de pé). O escore total do teste é dado pela soma dos subtotais
obtidos em cada sub-escala. Este escore total pode ser convertido em percentil de
O teste tem confiança muito alta com necessidade de treinamento mínimo dos que
vão administrá-lo.
Research).
22
mostram como um guia excelente no prognóstico, com implicações significativas na
descrição válida e segura da função motora de crianças com Paralisia Cerebral até
sociedade.
ZAINO et al. (2004) descrevem que o GMFCS foi usado para classificar as
funcionais. Demonstra ter confiança excelente para crianças entre dois a 12 anos,
sendo o nível um o nível mais alto de habilidades funcionais e o nível cinco o mais
baixo.
separadas para quatro faixas de idade: antes dos dois anos, dos dois aos quatro
anos, dos quatro aos seis anos, e dos seis aos 12 anos.
23
GRAHAM et al. (2004) relatam que até recentemente a gravidade da
grave, afirmando que, pela primeira vez, devido ao GMFCS, cirurgiões, ortopedistas,
níveis que classifica de forma simples a função motora de crianças com Paralisia
função motora total próxima do normal classificam-se como nível I e para crianças
sem controle cervical e que são dependentes para todos os aspectos dos seus
que as escalas GMFCS possuem cinco níveis e são conhecidas como válidas e
motoras totais.
24
HAGGLUND et al. (2005) afirmam que GMFCS havia sido criado para
RUSSELL et al. (1989). De acordo com o relato de BOYD et al. (2001), o GMFM é
Em seu estudo, KEMBHAVI et al. (2002) relatam que o GMFM é uma escala
Cerebral.
pode ser aplicada por observação clínica, avaliando o quanto a criança pode realizar
Esses autores relatam, ainda, que a escala é composta por 88 itens que se
25
- 1 = inicia, mas completa menos que 10%;
- 3 = completa independentemente.
SMITH et al. (2005) afirmam no seu trabalho que o GMFM, desde que foi
aplicação.
intuito de melhorar a função de crianças com Paralisia Cerebral, pois uma das
26
motora. É uma medida útil para ser utilizada por terapêutas, pois descreve a
trabalhos que assinalam seus pontos fortes e fracos e que indicam ser um
SALOKORPI et al. (2001) relatam que o MAI foi desenvolvido para avaliar o
motoras durante o primeiro ano, mas também para estabelecer a base para
intervenções.
27
cada item foi desenvolvida uma escala numérica que representa a evolução das
esperado para a idade da criança. Nas quatro seções do teste, o examinador deve
escores normativos, mas foram criados perfis de risco para Paralisia Cerebral aos
quatro, seis e oito meses de idade. Nessas idades, para os escores questionáveis ou
anormais são dados pontos de risco, que somados nas quatro categorias, resultam
- Sensibilidade (S).
- Especificidade (E).
positiva e negativa.
28
2. OBJETIVOS
29
Averiguar, entre as escalas que foram descritas para avaliação do déficit
motor, quais são as mais indicadas para avaliar déficit motor causado pela Paralisia
avaliação, melhor e mais fácil será sua reabilitação, permitindo uma linguagem
comum entre os profissionais que trabalham com crianças com Paralisia Cerebral.
30
3. MATERIAL E MÉTODOS
31
Uma revisão bibliográfica foi realizada para o levantamento de dados, sendo
Médicas Santa Casa São Paulo como meio de consulta de material científico virtual
virtual da Unicamp. O site mais utilizado foi o da BIREME, que possibilitava o acesso
32
- Gross Motor Function Classification System for Cerebral Palsy (PALISANO et al.
1997)
Critérios de inclusão:
científica.
Critérios de exclusão:
33
4. RESULTADOS
34
Com base em todo o material colhido para este trabalho, listam-se nas
TABELA 1. Comparação entre os itens que deveriam ser específicos para avaliar
35
TABELA 2. O principal objetivo de cada escala.
Escala Objetivo
Paralisia Cerebral.
progresso em terapia
inaptidão.
crianças.
comunicação, e social.
do pai.
36
5. DISCUSSÃO
37
Definições
Primeiro: A Paralisia Cerebral é caracterizada por uma lesão que atinge o cérebro
normal da criança.
Etiologia
exógenos e chega à mesma conclusão que ROSENBAUM (2003), que afirma que as
interrogada.
38
Desenvolvimento Motor Normal
motoras são intensas e não há como evitá-las, pois o recém-nascido não tem
controle sobre elas; ao longo de sua vida, essas atividades, ou movimento, vão se
como dinâmicas.
maturação do Sistema Nervoso Central e que a Paralisia Cerebral é uma lesão que
tempo (a faixa etária da criança em que ocorreu a lesão no cérebro; pré, peri ou pós
natal) e com a localização da lesão na área motora, o que justifica o fato de nenhum
individuo ser acometido do mesmo modo, mas de todos apresentarem algum tipo de
déficit motor.
39
Será que uma escala de avaliação que foi desenvolvida apenas com o
começamos analisar estas escalas, para podermos identificar quais seriam as mais
completas.
Entretanto, observamos algo a mais: notamos que nem todas estas escalas
al. (1997), PARKES et al. (2003), ZAINO et al. (2004), GRAHAM et al. (2004) e
uma escala válida, com confiança excelente e segura para avaliar a função motora
de crianças com Paralisia Cerebral, podendo ser usada para classificar estas
observaram que o GMFCS havia sido criado especificamente para avaliar crianças
com cinco níveis simples, que indicam de forma simples a função motora destas
40
crianças, categorizando as inaptidões do desenvolvimento infantil em especifico
ocasiona, mas permite uma comunicação comum entre nós profissionais que, por
inúmeras vezes, trocamos informações sobre esta criança. Esta escala está dentro
do que se propõe este trabalho e nos deixa claro a sua utilidade perante o nosso
objetivo.
que se refere ao quanto uma criança pratica suas atividades, e não como uma
criança realiza bem ou mal uma atividade. Porém, de acordo com SMITH et al.
(2005), desde que foi desenvolvida para avaliar crianças com Paralisia Cerebral, não
prática das atividades que a criança realiza não diminui a sua especificidade,
DEMATTEO et al. (1993) e WRIGHT et al. (2005) afirmam ser uma medida válida e
segura, projetada para avaliar função motora de crianças com Paralisia Cerebral.
especificidade para o que nos estamos propondo, porém de acordo com os seus
itens de avaliação, esta escala cria uma certa limitação para o uso multiprofissional;
41
os profissionais que irão utilizá-la devem ter formação voltada para a área da saúde,
Cerebral, uma vez que algumas crianças com Paralisia Cerebral apresentam apenas
al. (2004), cujo o objetivo era examinar a validade preditiva do MAI no diagnóstico
O que nos chama atenção nesta escala é que inicialmente o seu principal
dentro dos nossos objetivos, pois, ao avaliar a parte motora, consegue detectar a
Paralisia Cerebral, o que justifica o fato de, mais tarde, o MAI comprovar a sua
especificidade e validade para avaliar déficit motor causado pela Paralisia Cerebral.
42
Cerebral, assim como à suspeita de danos na espinha dorsal, ou qualquer outra
doença neuromuscular.
Por isso, os autores afirmam que esta escala não tem a função de
diagnóstico, ou de avaliar o déficit motor causado pela Paralisia Cerebral, mas indica
Por outro lado, a escala Denver pode ser usada como uma triagem de
al. (2001) e EDWARDS e SARWARKV (2005), sua utilização ocorre por ser
permanentes.
43
escala que não demonstra especificidade ou relação comum com os nossos
propósitos.
O PEDI, de acordo com DUMAS et al. (2002) e EMPELEN et al. (2005), foi
validado através de um estudo que envolvia 412 crianças com lesão cerebral e/ ou
destas, ele se faz muito importante porque, conforme DOLVA et al. (2004) e SMITH
motor mais cedo, por ter a possibilidade de ser realizada no lar e por parentes por
entrevista. É uma escala que envolve um leque maior de doenças, pois são
uma escala utilizada em crianças, independente de sua patologia, até o sexto ano de
vida, tornando-se ainda mais abrangente, podendo ser usada amplamente por
fisioterapeutas.
44
O mesmo ocorre com a escala BDIST que é um instrumento que tem como
adaptativas, motoras, comunicativas e cognitivas. Esta escala pode ser usada para
acordo com BERLS, MCEWEN (1999), mas não há nenhuma especificação para
desenvolvimento.
Por mais que não tenha o objetivo direto de avaliar o déficit motor causado
pela Paralisia Cerebral, o uso do TIMP é justificado por diversos estudos sobre as
TIMP pode ser realizado em berçários e até mesmo nas crianças prematuras, não só
por médicos, mas também por profissionais que talvez passem até mais tempo com
terapeuta ocupacional.
Paralisia Cerebral no que diz respeito à função motora, embora tenha sido
aquisições motoras. Como afirmam MANCINI et al. (2002), é uma escala que tem o
45
Como pudemos notar, as escalas: Etapas do desenvolvimento, Denver,
Bayley, PEDI, WeeFIM, PDMS, BDIST, TIMP e Alberta Infant Motor Scales avaliam
Paralisia Cerebral, essas não se enquadrariam para a função; por outro lado, a
que tem como propósito classificar o funcionamento motor total presente na criança
preditivos para Paralisia Cerebral, são escalas que podem ser utilizadas na
proporcionando uma maior coleta de dados deste paciente, permitindo uma boa
46
6. CONCLUSÕES
47
Concluímos que as escalas GMFM, GMFCS, QUEST e a MAI são escalas
que correspondem aos nossos objetivos, ou seja, estas podem ser utilizadas na
proporcionando uma maior coleta de dados deste indivíduo, permitindo uma boa
motora.
48
7. Anexos
49
50
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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61
RESUMO
62
A Paralisia Cerebral é uma inaptidão física comum na infância e recentes
(BDIST), The Test of Infant Motor Performance (TIMP), The Alberta Infant Motor
Scales.
descritas podem ser utilizadas na avaliação de déficit motor causado pela Paralisia
Cerebral e analisar se não há alguma escala que seja especifica para esta situação.
PEDI, WeeFIM, PDMS, MAI, BDIST, TIMP e Alberta; - Escalas que foram
QUEST e MAI.
motora, mas apenas quatro de todas estas escalas citadas foram desenvolvidas ou
63
ABSTRACT
64
Cerebral Palsy is a common neurological disorder which in infancy or
studied ways of assessing this disorder. In the literature, we find the following
classification systems among the most used ones: Developmental Milestones, the
for Cerebral Palsy (GMFCS), Quality of Upper Extremity Skills Test – (QUEST),
Screening Test (BDIST), Test of Infant Motor Performance (TIMP), Alberta Infant
Motor Scales.
The aim of the study was to verify if the aforementioned scales can be used
for assessing motor disability caused by Cerebral Palsy and analyze whether there is
The following results were found: Scales that assess motor function in
WeeFIM, PDMS, MAI, BDIST, TIMP and Alberta; Scales designed to assess motor
However, only four out of the aforementioned scales were developed or specifically
designed to assess motor disability in children with Cerebral Palsy, which are the
65