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CARACTERÍSTICAS GERAIS
Este tipo de depósito é a fonte de cerca de um terço do Au que é extraído em todo o mundo. Os depósitos
são extraídos na maioria dos casos apenas para Au e muito raramente subproduto As e Sb.
Depósitos de Ouro estão associado com terrenos de metamorfismo regional de todas as idades. O
minério se formou por processos deformacionais, compressionais a extensionais, em limite de placas de
terrenos de acresção ou colisão. Os depósitos formados em cinturões orogênicos em evolução ativa e
estão hospedados em rochas metamorfizadas regionalmente na fácies xisto verde.
Como uma classe de depósito, eles são quase únicos, pois se formam a pressões relativamente grandes
entre cerca de 1,5 e 5 kbar, portanto, em profundidades na crosta de cerca de 4 a 15 km. Embora se
formem em temperaturas moderadamente altas, entre 300 e 450 C. Groves et al. (1998) apresentam uma
nova classificação para os depósitos de ouro orogênico de acordo com a profundidade de formação dos
mesmos. Segundo os autores, os depósitos de ouro orogênicos são classificados como: (i) epizonal, se
formados em uma profundidade < 6,0 km e temperaturas variando entre 150o e 300oC, (ii) mesozonal, se
a formação do depósito se dá em uma faixa de profundidade entre 6,0 e 12 km, com temperaturas da
ordem de 300o a 475 oC e (iii) hipozonal se o depósito é formado em profundidades > 12 km e
temperaturas acima de 475oC
Segundo o Biondi, os depósitos de ouro orogénicos são incluídos no sistema mineralizador metamórfico,
e em Subsistema metamórfico dinamotermal e dinâmico, no qual os depositos minerais são formados
pela ação conjunta de calor, pressão e deformação, portanto os depositos dinamotermal são classificados
em ambientes metamorfico regional.
Os depositos orogenicos há 3 subtipos: Golden Mile e Chugash que se diferenciam apenas pelos teores,
menores nos depositos de Chugash e, em granitoides, ou granite hosted gold lode deposit, quando os
filões estão dentro de rochas granitoides.
DIFERENÇAS DOS DEPÓSITOS DE AU
Os depósitos de ouro orogênicos se distinguem da maioria dos demais depósitos de ouro, como tipo -
pórfiro, tipo epitermal, tipo sulfeto maciço vulcanogênico (VMS), por pelo menos uma das premissas
citadas a seguir:
Ausência de concetrações anômalas de Cu, Pb, Z n e ausência de concetrações de Mo ou Bi;
Alta razão Au:Ag, normalmente >1, mas raramente <0,1;
Abundância de alteração hidrotermal carbonática no depósito em ambientes metamórficos de fácies xistos
verdes;
Inclusões fluidas com baixa salinidade e composição H 2O-CO2-CH4, com CO2 >5 mol% e δ18O do fluido
entre 5-12 ‰;
Feições estruturais tardias em relação ao pico metamórfico.
CONFIGURAÇÕES TECTÔNICAS
Os veios epitérmicos e os depósitos de pórfiro e skarn ricos em ouro, formam-se nas partes rasas (<5 km)
das ilhas e dos arcos continentais em regime de compressão através de extensão. Os veios epitérmicos,
assim como os minérios do tipo Carlin hospedados em rochas sedimentares, também são colocados em
regiões rasas de afinamento e extensão da crosta do arco posterior. Em contraste, os chamados minérios
de ouro "mesotérmicos" denominados ouro orogênico neste diagrama são colocados durante os regimes
de compressão para transpressional e ao longo de grande parte da crosta superior, em cinturões de
acreção deformados adjacentes a arcos magmáticos continentais.