Você está na página 1de 2

Alberto Caeiro – o “mestre”

- Poeta da Natureza (o “Guardador de Rebanhos”);


- Aceitava o mundo tal como ele é;
- Vive de impressões e de sensações (os 5 Sentidos
estão acima do pensamento), sobretudo a Visão -
SENSACIONISMO;
- Poeta do real objetivo.

Poema I de “O Guardador de Rebanhos”:


- O sujeito poético estabelece com a natureza uma
relação de cumplicidade, amizade ou até amor,
tendo em conta a forma como a conhece e até se
relaciona com ela;
- As figuras de estilo que revelam essa cumplicidade
são a comparação (vv. 1-3) e a personificação (vv.4-
8).
- Na 3ª e 4ª estrofes, o sujeito poético defende que
“não pensar” é a forma de atingir a felicidade plena,
sobretudo quando afirma “ter pena de saber” que
os seus pensamentos são contentes, pois “se o não
soubesse”, se não tivesse consciência e se limitasse
a sentir, os pensamentos seriam “alegres e
contentes” (v.25).
As figuras de estilo que reforçam aquela teoria são
o paradoxo (v.24), o pleonasmo (v. 25) e a
comparação (vv. 26-27).

Poema IX
- Neste poema, o sujeito poético assume-se como
um “guardador de rebanhos”, mas esclarece que
esse rebanho são sensações, pois os seus rebanhos
são pensamentos e os seus pensamentos são todos
sensações (vv. 2-6);
- O sensacionismo de Caeiro é bem evidente nos
versos 4 a 8;
- Para ele, o conhecimento adquire-se através das
sensações/5 sentidos e não do pensamento, pois o
mundo existe sem termos de pensar nele.

Você também pode gostar