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25/07/2011
Data de veiculação: 24/07/2011
Tribuna do Norte
Natal - RN
Neurastenia? (Parte 1)
Tal termo, que designava uma alteração psicológica, foi usado pela primeira vez por
George Miller Beard em 1869, com o objetivo de denominar um quadro clínico de exaustão
física e psicológica, fraqueza, nervosismo, aumento da sensibilidade, irritabilidade e humor
depressivo.
Tudo porque, à época, muito pouco se tinha sobre os conceitos da psicologia, em relação
às doenças mentais, e assim o mais comum era a associação de qualquer problema
mental a um problema de fundo orgânico.
Por isso a palavra Neurastenia, acabou sendo uma expressão extremamente genérica,
albergando a possibilidade de diversas interpretações. A mesma passou a ser, como que a
origem para todas as denominações das doenças mentas de maior complexidade, como
por exemplo: esquizofrenia, epilepsia, histeria, depressão e etc.
Mas, no entanto, ainda é muito comum de forma leiga, em nosso dia a dia ouvir o termo
neurastenia, em referencia a alguém que esta "doente dos nervos", por isso resolvemos
tentar esclarecer, o que na verdade hoje podemos chamar de neurastenia.
São comuns, além disto, inquietudes com relação a uma degradação da saúde mental e
física, irritabilidade, anedonia (falta de prazer em tudo que era prazeroso antes),
depressão e ansiedade menores e variáveis. O sono freqüentemente está perturbado nas
suas fases inicial e média, porém também pode estar presente a hipersonia".
Percebemos assim, que a Neurastenia como transtorno descrito na CID X com o código
F48, possui diferentes sintomas, os quais são característicos de muitos transtornos, e que
no conjunto de todos os seus sintomas, nos acabamos tendo uma síndrome com a
associação tanto de debilidades físicas como mentais. Um bom final de semana a todos, e
até a próxima com a segunda parte deste assunto.