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Ansiolíticos e

Hipnóticos.
Relembrar conceitos básicos dos transtornos de ansiedade, e
compreender os mecanismos de ação dos ansiolíticos e hipnóticos no
organismo.

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Apresentação
Neste tópico abordaremos uma classe de drogas empregadas no tratamento de transtornos
também de grande interesse popular e acadêmico: a ansiedade. É de fundamental importância
para o estudante de psicologia conhecer o tratamento da ansiedade em sua prática clínica e/ou
educacional.

Com os antidepressivos você pode perceber que o Transtorno Depressivo Maior (TDM) é um
transtorno muito mais complexo, do que o senso comum imagina. Você verá que o mesmo
ocorre com a ansiedade.

A ansiedade consiste em uma classe de transtornos que engloba uma gama extensa de
subtipos, assim é aconselhável que retome suas leituras e anotações sobre o tema. Seguiremos
o formato anterior, retomando alguns aspectos já estudados por você em psicopatologia,
sendo estes conceitos de suma importância para o estabelecimento de relações com os
conteúdos que serão apresentados neste tópico.

Entretanto, aqui o enfoque recai sobre as drogas psicoativas utilizadas no tratamento da


ansiedade. Com isso, é esperado que ao final deste tópico você esteja apto a compreender as
bases psicofarmacológicas da ansiedade, conhecendo o mecanismo de ação das medicações
ansiolíticas no organismo.

BONS ESTUDOS!

ANSIOLÍTICOS
Uma consulta ao significado da palavra "ansiolítico", demonstra que esta possui um sentido
figurado, uma vez que significa: "o que decompõe a ansiedade".

A ansiedade pode ser decomposta em dois sintomas nucleares: MEDO e PREOCUPAÇÃO. Estes
sintomas estão presentes em todos os transtornos de ansiedade, embora o que os
desencadeie possa diferir de um transtorno para outro.

Mas nem sempre se utilizou o termo ansiolítico. Anteriormente se utilizava o termo


tranqüilizante menor, em contraste com os tranqüilizantes maiores ou neurolépticos
(esquizofrenia).

Ultimamente, o sentido da palavra ansiolítico enfraqueceu, diante da diminuição do uso dos


Benzodiazepínicos (BZD) e do crescente uso dos Antidepressivos no tratamento de diversos
transtornos de ansiedade.

Você já ouviu falar do uso de álcool como remédio para a ansiedade?

A droga mais antiga, e ainda a mais utilizada, é o álcool etílico ou etanol, componente essencial
de numerosas bebidas de consumo popular no mundo (vinho, cerveja e diferentes destilados).
O perfil das ações farmacológicas dos etanóis é muito semelhante ao dos BZDs.

Como você sabe a automedicação, seja por drogas comercializadas para fins terapêuticos ou
recreativos, pode gerar problemas bastante graves e o seu uso não deve ser realizado.
Somente o médico possui conhecimentos adequados sobre seu melhor emprego, seja em
termos de tipo de drogas, doses e conhecimentos de seus efeitos a curto e longo prazos para
cada caso e suas particularidades.

Os ansiolíticos começaram a ser largamente empregados a partir da década de 1970, para o


tratamento da ansiedade patológica, tendo o seu tratamento iniciado no século XIX, com a
introdução de sais de bromo (brometos).

Os brometos tinham efeito sedativo moderado, além de diversos efeitos colaterais e tóxicos,
que caracterizavam a condição conhecida como “bromismo”. Estes compostos são muito
potentes e, conforme a dose podem causar: sedação, hipnose, anestesia geral, coma e
podendo causar a morte.
A expressão "ansiedade patológica" deve estar lhe causando questionamentos, não é mesmo?
Você deve estar se perguntando: "Como assim ansiedade normal e patológica? A ansiedade
não é sempre patológica?" Vamos conversar mais sobre isso.

Ansiedade normal x Ansiedade patológica


A ansiedade é uma emoção semelhante ao medo. O medo é fruto de ameaça definida; ao
passo que na ansiedade a fonte de perigo é incerta ou desconhecida. É uma sensação
desagradável, e constitui-se em motivação negativa. Isto é, “desejo de fazer alguma coisa para
evitar, atenuar ou eliminar o estado de desprazer”.

No plano cognitivo a ansiedade manifesta-se por pensamentos de que alguma coisa ruim vai
acontecer, designados como preocupação. Esta preocupação pode ser tão intensa que interfere
na capacidade de concentração e no desempenho de tarefas intelectuais, envolvendo:

 Nível de vigilância aumentado


 Dificuldade em conciliar o sono (torna agitado e entrecortado por períodos de despertar)

Dentre as manifestações fisiológicas da ansiedade


encontram-se:
 Palpitação (aumento dos batimentos cardíacos)
 TremoresSudorese (principalmente nas mãos)
 Sensação de falta de ar ou sufocamento
 Hipersecreção gástrica
 Aumento da mobilidade intestinal
 Urgência para micção e defecação

O medo e a ansiedade tem valor adaptativo, levando o indivíduo a evitar dano físico ao
organismo ou prejuízos psicológicos. Mas como assim? A ansiedade faz bem?

Digamos que, na medida certa sim. Estudos mostraram que há relação direta entre o nível de
ansiedade e eficiência do desempenho de tarefas intelectuais. Entretanto, a partir de certa
intensidade, o aumento da ansiedade não melhora mais o desempenho, passando a ser
prejudicial. Em outras palavras, a ansiedade até certo nível move o indivíduo e além deste, o
prejudica.

CLASSIFICAÇÃO DOS TRANSTORNOS DE


ANSIEDADE
A classificação dos Transtornos de Ansiedade sofreu mudanças ao longo dos avanços e
descobertas da ciência. Vejamos alguns marcos dessas mudanças:
1880 – neurastenia, condição que englobava muitos dos atuais transtornos de ansiedade
(George Miller – EUA).

Início do Séc. XX – Freud estabeleceu o conceito de neurose (diferenciação entre neurose


crônica e ataques de ansiedade, atualmente TAG).

1960 – Donald Kein evidenciou a resposta favorável dos ataques de pânico aos Antidepressivos
Tricíclicos.

1980 – Publicação do DSM-II apresentando a diferenciação entre:

 TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e


 TP (Transtorno do Pânico)

A classificação foi consolidada nas versões seguintes do DSM, apresentando reformulações ora
mais e ora menos expressivas (DSM-III, 1980; DSM-II-R, 1987; DSM-IV, 1994; e DSM-V, 2013).

Vejamos como se encontram classificados hoje, os tipos de


Transtornos de Ansiedade. Para isso, tomaremos como
referência o DSM-V.
Critérios do DSM V - TRANSTORNOS DE ANSIEDADE

Transtorno do Pânico sem Agorafobia

Transtorno do Pânico com Agorafobia (medo e esquiva de lugares e situações


em que a fuga é difícil ou embaraçosa, ou onde pode ser difícil conseguir
ajuda, na eventualidade de ataque de pânico)

Agorafobia sem ataques de Pânico

Fobia Simples (estímulo ou condições fóbicas – altura, lugares fechados)

Fobia Social Transtorno Obsessivo-compulsivo e relacionados:

 Transtorno Obsessivo-compulsivo
 Transtorno Disfórmico corporal
 Transtorno de acumulaçãoTricotilomania (transtorno de arrancar os cabelos)
 Transtorno de escoriação (beliscar a pele de forma recorrente, resultando em
lesões).
 Transtorno de interação social desinibida (negligência ou privação social na
forma de ausência de atendimento às suas necessidades emocionais básicas
de conforto, estimulação e afeto por parte de cuidadores adultos)

Transtorno de estresse pós-traumático


Transtorno de estresse agudo

Transtorno de ajustamento

Transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

Transtorno de ansiedade social

Transtorno de ansiedade devido a uma condição médica geral conhecida

Transtorno de ansiedade induzida por fármaco

Transtorno de ansiedade não específico

Além desse tipos de ansiedade patológica, o DSM-V inclui o transtorno de ansiedade de


separação (criança – mãe, hospitalização) entre outros.

Na CID-10 os transtornos de ansiedade referidos estão incluídos entre os transtornos


neuróticos, relacionados ao estresse e somatoformes (ansiedade, fóbicos-ansiosos, TOC).

Um dos nossos objetivos até o momento foi ajudar-lhe a relembrar alguns elementos
importantes sobre ansiedade vistos por você em psicopatologia. Entretanto, para uma visão
mais detalhada desses transtornos é necessário retomar suas anotações e leituras sobre o
temas. Sugerimos também a leitura do DSM-V, com vistas à compará-lo com versões anteriores
(particularmente com o DSM-IV).

CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS


ANSIOLÍTICOS
Atualmente pode-se classificar os ansiolíticos em:

 Benzodiazepínicos (BZDs)
 Não-Benzodiazepínicos (Não - BZDs)

Entre os Benzodiazepínicos (BZDs) mais conhecidos na atualidade encontram-se:

 1961- Diazepam: Tensil®


 Triazolam: Halcion®
 Lorazepam: Lorium® ,Lorax®
 Nitrazepam: Sonebom®, Sonetrat®
 Midazolam: Dormonid®
 Alprazolam : Frontal®
 Clonazepam : Rivotril®
Dentre as drogas psicoativas Não-BZDs observa-se três
grandes grupos:
A) Antidepressivos

 ISRS (fluoxetina)
 IRSN (venlafaxina)

B) Beta bloqueadores (Propanolol)

C) Antagonistas receptor NMDA (Dizocilpina)

BENZODIAZEPÍNICOS - BZDs
Dada sua importância na farmacologia dos Transtornos da Ansiedade, nosso maior foco recairá
aqui sobre os Benzodiazepínicos (BZDs).

Efeitos farmacoterapêuticos dos BZDs

 Redução da ansiedade
 Redução da agressividade
 SedaçãoIndução do sono (manutenção)
 Redução do tônus muscular
 Efeito anticonvulsivante

Outros efeitos observados são:

 Respiração - doses hipnóticas sem efeito significativo


 Cardiovascular - doses pré-anestésicas diminuem a pressão arterial

Mecanismo de Ação dos BZDs

Três aspectos importantes fazem parte do mecanismo de ação dos BZDs:

 Atuam em sítios alostéricos (unidade alfa) dos receptores GABA-A no SNC, facilitando abertura
de canais de íons de Cl- (inibitórios)
 Não atuam na ausência do neurotransmissor GABA
 Variantes (BZ1;BZ2;BZ6) da unidade alfa do receptor seriam responsáveis pelos diferentes
efeitos dos BDZ (ansiolítico, anticonvulsivante).

As figuras a seguir ajudarão você a entender o mecanismo de ação dos BZDs.


Na primeira é possível visualizar os sítios de ligação do GABA-A e dos BZDs (além do canal de
Cloro).

Já a segunda figura permite verificar as diferentes configurações sítios de ligação do GABA-A,


dos BZDs, do etanol (álcool), dos barbitúricos e dos neuroesteróides.
Clicando aqui você assistirá um vídeo que vai ajudar você a compreender
o mecanismo de ação dos BZDs.

Indicação terapêutica dos ansiolíticos BZDs


Sabendo dos efeitos dos BZDs, você já deve estar imaginando algumas de suas indicações, não
é mesmo? Você verá que a amplitude dos efeitos dos BZDs também confere a eles indicações
variadas. Na sequência, segue uma lista de indicações acompanhadas do seu ciclo de duração:

 Pré-anestésico - BZD de curta duração (Zolpidem)


 Tratamento da ansiedade - BZD de longa duração (Diazepan)
 Indutor do sono - BZD de curta duração
 Síndrome de abstinência - BZD longa duração

Como principais efeitos adversos dos BZDs temos:


 Tolerância e Dependência
 Sedação
 Sensação de “ressaca”Amnésia
 Potencializado com o uso de álcool

TRATAMENTOS DOS SUBTIPOS DE TRANSTORNOS


ANSIOSOS (farmácia do transtorno)
Como você viu na classificação do DSM-V os transtornos de ansiedade apresentam uma ampla
variedade de subtipos. Neste momento nos deteremos nos tratamentos farmacológicos
empregados em quatro dos subtipos vistos: transtorno do pânico, transtorno de ansiedade
social, transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Transtorno do Pânico

Os tratamentos de primeira linha do transtorno de Pânico incluem:

 ISRS (antidepressivos)
 Benzodiazepínicos e
 IRSN (antidepressivos)

Transtorno de ansiedade social

Os tratamentos de primeira linha da ansiedade social incluem:

 ISRS (antidepressivos)
 Benzodiazepínicos e
 IRSN (antidepressivos)

Transtorno de estresse pós- traumático (TEPT)

Os tratamentos de primeira linha do TEPT incluem:

 ISRS (antidepressivos) e
 IRSN (antidepressivos)

E como tratamento de segunda linha:


 Benzodiazepínicos

Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

Os tratamentos de primeira linha do TOC incluem:

 ISRS (antidepressivos)

Neste transtorno os benzodiazepínicos são utilizados como medicamentos


adjuvantes em sintomas residuais.

OBS: Para todos os transtornos ansiosos em casos de manifestações fisiológicas da ansiedade


(exemplo de sintomas: aumento dos batimentos cardíacos, tremores, sudorese , sensação de
falta de ar ou sufocamento), os benzodiazepínicos são indicados para tratamento num primeiro
momento.

Você se recorda do título deste tópico? Ansiolíticos e Hipnóticos. Pois bem, entraremos
agora na segunda parte dele.

HIPNÓTICOS
Imaginamos que você deva estar curioso em saber qual a relação dos ansiolíticos com os
hipnóticos. Para explicar essa relação vamos pensar no significado das palavras hipnótico e
hipnose.

De acordo com o dicionário Aurélio da língua portuguesa a palavra hipnótico (relativa à


hipnose) é um adjetivo que compreende a classe de medicamentos que provocam sono. Já o
termo hipnose (de acordo com o mesmo dicionário) significa o sono causado por meios
artificiais.

Agora ficou mais fácil identificar a relação?

Lembre-se que um dos efeitos dos BZDs é a indução ao sono, logo, essas drogas, além de
ansiolíticos também pertencem à classe dos hipnóticos, o que justifica seu estudo conjunto.

Antes de conversarmos sobre os Transtornos do Sono, vamos compreender melhor o


dormir bem e o dormir mal?

Sono
O sono pode ser conceituado como o estado de inconsciência, em que o indivíduo pode ser
despertado.
Embora bastante estudado, sua necessidade fisiológica não está ainda entendida. Contudo,
sabe-se que sua falta prejudica a saúde em diferentes aspectos: sistema imunológico,
funcionamento do SNC, aprendizado, e crescimento celular.

Sendo assim, para falar de sono é de fundamental importância também compreender a "falta
dele".

Insônia
A insônia não é uma doença e sim um sintoma ou ainda um conjunto de sintomas. Pode
ocorrer em diferentes fases do sono:

 Início
 Final
 Interrupções

Os sintomas mais comuns deste quadro incluem:

 fadiga
 irritabilidade
 perda da memória

Quando presente por período superior a seis semanas a insônia é considerada crônica.

Uma pergunta pertinente é: "Quando o sono pode ser considerado satisfatório?"

Sabe-se que um sono satisfatório não está relacionado ao número de horas dormidas. Assim, o
sono satisfatório independe do número de horas dormidas (podendo variar de 6 a 9 horas).

E o que leva à insônia?

Principais Causas da Insônia

 estresse,
 depressão,
 ansiedadedores ocasionais ou crônicas
 efeitos colaterais de fármacos
 uso de cafeína e álcool
 alterações no ciclo circadiano
 alterações comportamentais
 alterações fisiológicas e
 patológicas
Neste contexto, outra pergunta importante é: "Como evitar a insônia?" Alguns aspectos podem
ser considerados fatores de prevenção para a insônia ou para alcançar um sono satisfatório.
São eles:

 Ter horário constante - para dormir e acordar


 Estar relaxado e tranqüilo ao deitar
 Dormir no mesmo local
 Tomar banho quente antes de deitar
 Praticar exercícios regulares

Da mesma forma outros hábitos prejudicam o sono. Assim, para dormir melhor, deve-se evitar:

 Dormir excessivamente
 Sonecas diurnas
 Consumir excessivamente café , álcool ou tabaco
 Fazer refeições “pesadas”

Classificação dos Transtornos do Sono

Os transtornos do sono também são bastante frequentes na sociedade moderna, estando


contemplados no DSM. Vejamos como estão classificados no DSM-V.

Critérios do DSM V - TRANSTORNOS DO SONO

Os transtornos do sono são organizados em quatro seções principais, de


acordo com a suposta etiologia.

1 - Transtornos Primários do Sono

1.1 – Dissonias (dificuldades p/ iniciar ou manter o sono)Insônia Primária

 Hipersonia Primária
 Narcolepsia (episódios irresistíveis de sono)
 Transtorno do Sono Relacionado à Respiração
 Transtorno do Ritmo Circadiano (período 24hs) do Sono
 Dissonia Sem Outra Especificação
 Transtorno de Pesadelo
 Transtorno de Terror Noturno
 Transtorno de Sonambulismo

1.2 – Parassonias (são sonhos e atividades físicas vívidas que ocorrem durante
o sono)

2 - Transtorno do Sono Relacionado a Outro Transtorno MentalHipersonia


Relacionada a Outro Transtorno MentalInsônia Relacionada a Outro
Transtorno Mental

3 - Transtorno do Sono Devido a uma Condição Médica Geral

4 - Transtorno do Sono Induzido por Substância


Tratamento dos Transtornos do Sono

Os BZDs, assim como os barbitúricos possuem efeitos hipnóticos, contribuindo assim para a
farmácia do sono. Por serem mais seguros e eficazes,os BZDs são mais utilizados no
tratamento dos transtornos do sono que os barbitúricos.

Compostos hipnóticos ideais deveriam reproduzir a fisiologia normal do sono, sem efeitos
adversos. Porém, infelizmente não existe tal droga (assim como para demais transtornos vistos
até o momento).

Vale a pena conferir


Neste tópico também apresentamos algumas sugestões de filmes que podem lhe ajudar a
estabelecer relações teórico-práticas, a partir da análise crítica de personagens que
apresentam, dentre outras características, aspectos relacionados à temática estudada. Você
ainda pode encontrar material rico para seus estudos em psicologia em peças teatrais e seus
ricos personagens.

O filme "Melhor é impossível" (lançado em 1998 e dirigido por James L. Brooks) retrata de
forma divertida a vida de um escritor com Transtorno Obsessivo Compulsivo/TOC (Jack
Nicholson) e sua relação conturbada com seu vizinho (Greg Kinnear), um artista homossexual, e
uma garçonete (Helen Hunt) que o atende diariamente.

Em "Habemus Papam" (lançado em 2012 e dirigido por Nanny Moretti), o novo papa eleito
(Michel Piccoli) após um ataque de pânico foge do Vaticano no momento em que deveria
aparecer na varanda para saudar os fiéis que esperaram o veredicto do conclave. Seus
conselheiros, incapazes de o convencer de que ele é o homem certo para o cargo, procuram a
ajuda de um conhecido psicanalista ateísta (Nanni Moretti).

Na comédia teatral "Toc Toc", do autor francês Lauren Baffie , que aborda de maneira divertida
o Transtorno Obsessivo Compulsivo. Em cartaz desde 2008 (direção de Alexandre Reinecke), o
espetáculo apresenta personagens com Transtorno Obsessivo Compulsivo/TOC na sala de
espera de um consultório. Com a demora do médico, vêem como solução o início de uma
terapia grupal para enfrentar sua chegada do especialista. Em meio a crises, brigas e muitas
risadas, o espectador acompanha as diferentes dificuldades de cada paciente e suas variadas
dificuldades e maneira de lidar com elas.O elenco é formado por Adriana Fonseca, Andréa
Mattar, Didio Perini, Ithamar Lembo, João Bourbonnais, Laura Carvalho, Maitê Diniz e Paula
Tonolli.

Quiz
Exercício Final
Ansiolíticos e Hipnóticos. >
Benzodiazepínicos
Antidepressivos Inibidores Seletivos da recaptação de Serotonina
Antipsicóticos
Antidepressivos Tricíclicos

Referências
Stahl, S. M. Psicofarmacologia: Bases neurocientíficas e aplicações práticas. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2010.

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