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CRP 17/3699
MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
VINICIUS MARQUES FILGUEIRA
Principais Formações
Graduação em Psicologia
Especialista em Neuropsicologia
Especialista em TCC
Principais Cursos
Formação e Aperfeiçoamento em TCC
Desenvolvimento de Carreira para Psicólogos (Este Ano Vai)
Psicopatologia
Resistência Terapêutica
Principais Atuações
Psicólogo na Clínica Metacognitiva
Supervisão de Atendimento Clínico e Profissional
Professor (INSA e Metacognitiva - Cursos, CF e Pós)
Coordenador dos Cursos da Metacognitiva
Supervisões de Casos Clínicos com Simulação ao Vivo
Avaliação Neurométrica - Neurometria
Projeto Primeira Sessão
LITERATURA RECOMENDADA
Curso de Psicopatologia
@vinicius.filgueira
QUAIS SÃO OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE?
Curso de Psicopatologia
2. A exposição ao estímulo fóbico causa uma resposta de ansiedade, que pode chegar
à intensidade de um ataque de pânico;
3. A pessoa com Fobia Específica evita o elemento fóbico e isso causa prejuízo no seu
cotidiano, em seu desempenho ou na vida social, causando grande sofrimento.
Ataque de Pânico
Os ataques de pânico são ataques abruptos de medo intenso ou desconforto intenso que
atingem um pico em poucos minutos, acompanhados de sintomas físicos e/ou
cognitivos.
Etiologia
1. Nem sempre uma fobia acontece devido a um trauma, como muita gente pensa;
Etiologia
@vinicius.filgueira
INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I
Etiologia
Ex. de assalto:
A pessoa passa a desencadear sintomas de ansiedade toda vez que passa por aquele
local onde foi assaltada. Para evitar, ela deixa de sair de casa.
Fatores de Risco
● Ambientais
Ex.: superproteção, perda e separação parentais e abuso físico e sexual.
● Temperamentais
Ex.: afetividade negativa (estressada).
● Genéticos
Ex.: parente de primeiro grau.
Especificações:
300.29 (F40.218) Animal
Ex.: aranhas, insetos, cães.
300.29 (F40.228) Ambiente natural
Ex.: alturas, tempestades, água.
300.29 (F40.23X) Sangue-injeção-ferimentos
Ex.: agulhas, procedimentos médicos invasivos.
300.29 (F40.248) Situacional
Ex.: aviões, elevadores, locais fechados.
300.29 (F40.298) Outro
Ex.: situações que podem levar à asfixia ou vômitos; em crianças, p. ex., sons altos ou
personagens vestidos com trajes de fantasia.
Técnicas:
Escolha um número da escala abaixo que demonstra o quanto você teme cada uma das situações listadas,
escrevendo o número ao lado de cada uma delas.
0 25 50 75 100
Nada Pouco Moderadamente Muito Extremamente
Técnicas:
Dessensibilização Sistemática
Pacientes que encontram obstáculos para iniciar o programa de exposição ao vivo, a técnica de exposição na
imaginação é bastante útil.
Quando sentir ansiedade, o paciente deve assinalar (levantando o dedo, por ex.) e utilizar as técnicas de
relaxamento.
À medida que o paciente não sente mais ansiedade em determinado item da hierarquia, passa-se para o
seguinte.
Quando o paciente estiver dominando essas técnicas, passa-se para a exposição ao vivo e para a associação de
técnicas de indução de ataques de pânico ou exposição.
Dessensibilização
EXPOSIÇÃO GRADUAL
sistemática
Realidade Virtual
@vinicius.filgueira
MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
FOBIA SOCIAL
INTRODUÇÃO | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I
Desenvolvimento
Fatores de Risco
1. Ambientais
Ex.: inibição comportamental e medo de avaliação negativa.
2. Temperamentais
Ex.: maus-tratos e adversidades na infância são fatores de risco para o transtorno.
3. Genéticos
Ex.: parente de primeiro grau.
Em crianças, a ansiedade
Exemplos: deve ocorrer em contextos
1. Interações sociais; que envolvem seus pares, e
não apenas em interações
Ex.: manter uma conversa, encontrar pessoas que não são familiares. com adultos.
2. Ser observado;
Ex.: comendo ou bebendo.
3. Situações de desempenho diante de outros;
Ex.: proferir palestras.
G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou
em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
H. O medo, ansiedade ou esquiva não é consequência dos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento) ou de outra condição médica.
I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental, como transtorno de
pânico, transtorno dismórfico corporal ou transtorno do espectro autista.
J. Se outra condição médica está presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente não relacionado ou é excessivo.
Ex. doença de Parkinson, obesidade, desfiguração por queimaduras ou ferimentos.
Tratamento na TCC;
● Exposição ao vivo;
● Dessensibilização sistemática;
● Reestruturação cognitiva - RPD;
● Treino de habilidades sociais;
● Respiração diafragmática;
● Relaxamento;
● VR;
● Entre outras diversas técnicas ou recursos.
Primeira Etapa
1. Identificar com o paciente as áreas específicas nas quais tem mais dificuldade. Obter
exemplos.
Segunda Etapa
Segunda Etapa
Segunda Etapa
Terceira Etapa
SIMULAÇÃO DE
CASOS CLÍNICOS
@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006
MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS | T. A. DE SEPARAÇÃO
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I
A. Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com
quem o indivíduo tem apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes aspectos:
Preocupação persistente e excessiva Preocupação persistente e excessiva de
Sofrimento excessivo e recorrente ante a
acerca da possível perda ou de perigos que um evento indesejado leve à
ocorrência ou previsão de afastamento
envolvendo figuras importantes de separação de uma figura importante de
de casa ou de figuras importantes de
apego, tais como doença, ferimentos, apego (p. ex., perder-se, ser sequestrado,
apego.
desastres ou morte. sofrer um acidente, ficar doente).
Relutância persistente ou recusa a sair, Temor persistente e excessivo ou Relutância ou recusa persistente em
afastar-se de casa, ir para a escola, o relutância em ficar sozinho ou sem as dormir longe de casa ou dormir sem
trabalho ou a qualquer outro lugar, em figuras importantes de apego em casa ou estar próximo a uma figura importante
virtude do medo da separação. em outros contextos. de apego.
D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como a
recusa em sair de casa devido à resistência excessiva à mudança no transtorno do
espectro autista; delírios ou alucinações envolvendo a separação em transtornos
psicóticos; recusa em sair sem um acompanhante confiável na agorafobia;
preocupações com doença ou outros danos afetando pessoas significativas no
transtorno de ansiedade generalizada; ou preocupações envolvendo ter uma
doença no transtorno de ansiedade de doença.
A. Fracasso persistente para falar em situações sociais específicas nas quais existe
a expectativa para tal (p. ex., na escola), apesar de falar em outras situações.
A palavra fracasso é interpretada, no
B. A perturbação interfere na realização educacional ou profissional ou na dicionário Aurélio (2009), como
comunicação social. desgraça, desastre, ruína, perda, mau
êxito, malogro.
C. A duração mínima da perturbação é um mês (não limitada ao primeiro mês de
escola).