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TRANSTORNO DE ANSIEDADE I VINICIUS MARQUES FILGUEIRA

CRP 17/3699
MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
VINICIUS MARQUES FILGUEIRA
Principais Formações
Graduação em Psicologia
Especialista em Neuropsicologia
Especialista em TCC

Principais Cursos
Formação e Aperfeiçoamento em TCC
Desenvolvimento de Carreira para Psicólogos (Este Ano Vai)
Psicopatologia
Resistência Terapêutica

Principais Atuações
Psicólogo na Clínica Metacognitiva
Supervisão de Atendimento Clínico e Profissional
Professor (INSA e Metacognitiva - Cursos, CF e Pós)
Coordenador dos Cursos da Metacognitiva
Supervisões de Casos Clínicos com Simulação ao Vivo
Avaliação Neurométrica - Neurometria
Projeto Primeira Sessão
LITERATURA RECOMENDADA
Curso de Psicopatologia

@vinicius.filgueira
QUAIS SÃO OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE?
Curso de Psicopatologia

1. Transtorno de Ansiedade de Separação;


2. Mutismo Seletivo;
3. Fobia Específica;
4. Transtorno de Ansiedade Social (Fobia Social);
5. Transtorno de Pânico;
6. Agorafobia;
7. Transtorno de Ansiedade Generalizada;
8. Transtorno de Ansiedade Induzido por Substância/Medicamento;
9. Transtorno de Ansiedade Devido a Outra Condição Médica;
10. Outro Transtorno de Ansiedade Especificado;
11. Transtorno de Ansiedade Não Especificado.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
FOBIA específica
INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

@vinicius.filgueira Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=PeQ71Vemj0Q


INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

@vinicius.filgueira Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=3CAQ0iZKP0


INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

O que é fobia específica?

1. Medo acentuado e persistente ou irracional de objetos ou situações claramente


discerníveis e circunscritas;

2. A exposição ao estímulo fóbico causa uma resposta de ansiedade, que pode chegar
à intensidade de um ataque de pânico;

3. A pessoa com Fobia Específica evita o elemento fóbico e isso causa prejuízo no seu
cotidiano, em seu desempenho ou na vida social, causando grande sofrimento.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Ataque de Pânico

Os ataques de pânico são ataques abruptos de medo intenso ou desconforto intenso que
atingem um pico em poucos minutos, acompanhados de sintomas físicos e/ou
cognitivos.

Os ataques podem ser esperados como em resposta a um objeto ou situação


normalmente temido, ou inesperados, significando que o ataque não ocorre por uma
razão aparente.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Etiologia

1. Nem sempre uma fobia acontece devido a um trauma, como muita gente pensa;

2. Sua manifestação diante de um evento, como um elevador parar, significa que a


pessoa já traz esse medo consigo;

3. De alguma forma evitar certos perigos levou o homem a sobreviver;

4. O medo pode ser aprendido através do condicionamento pavloviano (caso do Bebê


Albert de Watson).

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Etiologia

Um estímulo (não condicionado) inicial provoca uma


resposta (não condicionada) de medo que se torna
generalizada a outros estímulos condicionados, os quais
produzem respostas condicionadas.

@vinicius.filgueira
INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Etiologia

Um padrão de evitação de estímulos temidos reforça a crença do paciente de que ele


não consegue lidar com o objeto ameaçador ou com a situação.

Ex. de assalto:
A pessoa passa a desencadear sintomas de ansiedade toda vez que passa por aquele
local onde foi assaltada. Para evitar, ela deixa de sair de casa.

O padrão de evitação deve ser rompido para


o paciente conseguir superar a ansiedade.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


INTRODUÇÃO | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Fatores de Risco

● Ambientais
Ex.: superproteção, perda e separação parentais e abuso físico e sexual.

● Temperamentais
Ex.: afetividade negativa (estressada).

● Genéticos
Ex.: parente de primeiro grau.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


critérios diagnósticos | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de um objeto ou situação (p. ex., voar,


alturas, animais, tomar uma injeção, ver sangue).
B. O objeto ou situação fóbica quase invariavelmente provoca uma resposta imediata
de medo ou ansiedade.
C. O objeto ou situação fóbica é ativamente evitado ou suportado com intensa
ansiedade ou sofrimento.
D. O medo ou ansiedade é desproporcional em relação ao perigo real imposto pelo
objeto ou situação específica e ao contexto sociocultural.
E. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente com duração mínima de
seis meses.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


critérios diagnósticos | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

F. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou


prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da
vida do indivíduo.
G. A perturbação não é mais bem explicada pelos sintomas de outro transtorno
mental, incluindo medo, ansiedade e esquiva de situações associadas a sintomas do
tipo pânico ou outros sintomas incapacitantes (agorafobia); objetos ou situações
relacionados a obsessões (transtorno obsessivo-compulsivo); evocação de eventos
traumáticos (transtorno de estresse pós-traumático); separação de casa ou de
figuras de apego (transtorno de ansiedade de separação); ou situações sociais
(transtorno de ansiedade social).

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


critérios diagnósticos | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Especificações:
300.29 (F40.218) Animal
Ex.: aranhas, insetos, cães.
300.29 (F40.228) Ambiente natural
Ex.: alturas, tempestades, água.
300.29 (F40.23X) Sangue-injeção-ferimentos
Ex.: agulhas, procedimentos médicos invasivos.
300.29 (F40.248) Situacional
Ex.: aviões, elevadores, locais fechados.
300.29 (F40.298) Outro
Ex.: situações que podem levar à asfixia ou vômitos; em crianças, p. ex., sons altos ou
personagens vestidos com trajes de fantasia.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Técnicas:

Escala de Avaliação de Ansiedade ou Medo

Escolha um número da escala abaixo que demonstra o quanto você teme cada uma das situações listadas,
escrevendo o número ao lado de cada uma delas.

0 25 50 75 100
Nada Pouco Moderadamente Muito Extremamente

1. ( ) Viagem de avião 6. ( ) Animais 11. ( ) Exercícios


2. ( ) Elevadores 7. ( ) Sangue ou injeções 12. ( ) Trovões
3. ( ) Insetos 8. ( ) Ratos 13. ( ) Críticas
4. ( ) Cobras 9. ( ) Água 14. ( ) Ônibus
5. ( ) Encontros com estranhos 10. ( ) Espaços Fechados 15. ( ) ________________

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Técnicas:

Dessensibilização Sistemática

Pacientes que encontram obstáculos para iniciar o programa de exposição ao vivo, a técnica de exposição na
imaginação é bastante útil.
Quando sentir ansiedade, o paciente deve assinalar (levantando o dedo, por ex.) e utilizar as técnicas de
relaxamento.
À medida que o paciente não sente mais ansiedade em determinado item da hierarquia, passa-se para o
seguinte.
Quando o paciente estiver dominando essas técnicas, passa-se para a exposição ao vivo e para a associação de
técnicas de indução de ataques de pânico ou exposição.

Dessensibilização
EXPOSIÇÃO GRADUAL
sistemática

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


PRÁTICA | FOBIA ESPECÍFICA
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Realidade Virtual

Medo de andar de moto.


https://www.youtube.com/watch?v=JLeMFNxJF2U

@vinicius.filgueira
MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
FOBIA SOCIAL
INTRODUÇÃO | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

O que é fobia social?

1. Medo persistente e irracional que compele o indivíduo a evitar situações em que


possa ser observado, avaliado pelos outros e encontrar-se em posição humilhante
ou embaraçosa.
2. As situações sociais mais comuns incluem falar em público, escrever, comer e beber
diante de outras pessoas, usar o banheiro público, falar ao telefone, relacionar-se
com pessoas em posição de autoridade e a maioria das situações que envolvem
contato interpessoal, como festas e reuniões, onde o indivíduo teme dizer coisas
tolas ou ser incapaz de responder a perguntas.
3. Os sintomas mais frequentes são tremor, rubor, sudorese, taquicardia, tensão e/ou
abalos musculares e "dar branco na mente".

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


INTRODUÇÃO | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

QUEM PODERIA DAR


UM GRITO?
@vinicius.filgueira
INTRODUÇÃO | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Desenvolvimento

1. O transtorno ocasionalmente emerge de história infantil de inibição social ou


timidez;
2. Pode ser seguida de a uma experiência estressante ou humilhante;
Ex.: vomitar durante uma palestra pública.
3. Na idade adulta é mais provável de ocorrer após um evento estressante ou
humilhante;
4. O transtorno de ansiedade social pode diminuir depois que um indivíduo, com medo
de encontros, se casa e pode ressurgir após o divórcio;
5. Adolescentes apresentam um padrão mais amplo de medo e esquiva.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


INTRODUÇÃO | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Fatores de Risco

1. Ambientais
Ex.: inibição comportamental e medo de avaliação negativa.
2. Temperamentais
Ex.: maus-tratos e adversidades na infância são fatores de risco para o transtorno.
3. Genéticos
Ex.: parente de primeiro grau.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

A. Medo ou ansiedade acentuados acerca de uma ou mais situações sociais em que o


indivíduo é exposto a possível avaliação por outras pessoas. NOTA

Em crianças, a ansiedade
Exemplos: deve ocorrer em contextos
1. Interações sociais; que envolvem seus pares, e
não apenas em interações
Ex.: manter uma conversa, encontrar pessoas que não são familiares. com adultos.
2. Ser observado;
Ex.: comendo ou bebendo.
3. Situações de desempenho diante de outros;
Ex.: proferir palestras.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

B. O indivíduo teme agir de forma a demonstrar sintomas de ansiedade que serão


avaliados negativamente.
Ex.: será humilhante ou constrangedora; provocará a rejeição ou ofender a outros.
C. As situações sociais quase sempre provocam medo ou ansiedade.
NOTA
Em crianças, o medo ou ansiedade pode ser expresso chorando, com ataques de raiva,
imobilidade comportamento de agarrar-se, encolhendo-se ou fracassando em falar em
situações sociais.
D. As situações sociais são evitadas ou suportadas com intenso medo ou ansiedade.
E. O medo ou ansiedade é desproporcional à ameaça real apresentada pela situação
social e o contexto sociocultural.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS | FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

F. O medo, ansiedade ou esquiva é persistente, geralmente durando mais de seis meses.

G. O medo, ansiedade ou esquiva causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou
em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

H. O medo, ansiedade ou esquiva não é consequência dos efeitos fisiológicos de uma substância (p. ex., droga de abuso,
medicamento) ou de outra condição médica.

I. O medo, ansiedade ou esquiva não é mais bem explicado pelos sintomas de outro transtorno mental, como transtorno de
pânico, transtorno dismórfico corporal ou transtorno do espectro autista.

J. Se outra condição médica está presente, o medo, ansiedade ou esquiva é claramente não relacionado ou é excessivo.
Ex. doença de Parkinson, obesidade, desfiguração por queimaduras ou ferimentos.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

Tratamento na TCC;

● Exposição ao vivo;
● Dessensibilização sistemática;
● Reestruturação cognitiva - RPD;
● Treino de habilidades sociais;
● Respiração diafragmática;
● Relaxamento;
● VR;
● Entre outras diversas técnicas ou recursos.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

O formato do treinamento em habilidades sociais

Primeira Etapa

1. Identificar com o paciente as áreas específicas nas quais tem mais dificuldade. Obter
exemplos.

2. Analisar porque o indivíduo não se comporta de forma socialmente adequada.

3. Informar o paciente sobre a natureza do treinamento, os objetivos a atingir na terapia


e sobre o que se espera que faça. É importante fomentar sua motivação para com o
tratamento.

@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006


FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

O formato do treinamento em habilidades sociais

Segunda Etapa

1. Fazer com que o paciente entenda e diferencie entre respostas assertivas,


não-assertivas e agressivas.

@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006


FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

O formato do treinamento em habilidades sociais

Segunda Etapa

1. Fazer com que o paciente entenda e diferencie entre respostas assertivas,


não-assertivas e agressivas.

@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006


FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

O formato do treinamento em habilidades sociais

Segunda Etapa

1. Fazer com que o paciente entenda e diferencie entre respostas assertivas,


não-assertivas e agressivas.

@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006


FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006


FOBIA SOCIAL
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

O formato do treinamento em habilidades sociais

Terceira Etapa

1. Mais importante etapa é o ensaio comportamental das respostas socialmente


adequadas em situações determinadas.

Os procedimentos empregados nesta etapa são:


● Modelação;
● Instruções;
● Retroalimentação/Reforço;
● Tarefas para casa.

@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006


FOBIA SOCIAL e específica
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

SIMULAÇÃO DE
CASOS CLÍNICOS
@vinicius.filgueira Fonte: Caballo, 2006
MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS | T. A. DE SEPARAÇÃO
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

A. Medo ou ansiedade impróprios e excessivos em relação ao estágio de desenvolvimento, envolvendo a separação daqueles com
quem o indivíduo tem apego, evidenciados por três (ou mais) dos seguintes aspectos:
Preocupação persistente e excessiva Preocupação persistente e excessiva de
Sofrimento excessivo e recorrente ante a
acerca da possível perda ou de perigos que um evento indesejado leve à
ocorrência ou previsão de afastamento
envolvendo figuras importantes de separação de uma figura importante de
de casa ou de figuras importantes de
apego, tais como doença, ferimentos, apego (p. ex., perder-se, ser sequestrado,
apego.
desastres ou morte. sofrer um acidente, ficar doente).

Relutância persistente ou recusa a sair, Temor persistente e excessivo ou Relutância ou recusa persistente em
afastar-se de casa, ir para a escola, o relutância em ficar sozinho ou sem as dormir longe de casa ou dormir sem
trabalho ou a qualquer outro lugar, em figuras importantes de apego em casa ou estar próximo a uma figura importante
virtude do medo da separação. em outros contextos. de apego.

Repetidas queixas de sintomas


somáticos (p. ex., cefaleias, dores
Pesadelos repetidos envolvendo o tema
abdominais, náusea ou vômitos) quando
da separação.
a separação de figuras importantes de
apego ocorre ou é prevista.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS | T. A. DE SEPARAÇÃO
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

B. O medo, a ansiedade ou a esquiva é persistente, durando pelo menos quatro


semanas em crianças e adolescentes e geralmente seis meses ou mais em
adultos.

C. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no


funcionamento social, acadêmico, profissional ou em outras áreas importantes
da vida do indivíduo.

D. A perturbação não é mais bem explicada por outro transtorno mental, como a
recusa em sair de casa devido à resistência excessiva à mudança no transtorno do
espectro autista; delírios ou alucinações envolvendo a separação em transtornos
psicóticos; recusa em sair sem um acompanhante confiável na agorafobia;
preocupações com doença ou outros danos afetando pessoas significativas no
transtorno de ansiedade generalizada; ou preocupações envolvendo ter uma
doença no transtorno de ansiedade de doença.

@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014


MÓDULO 4 – TRANSTORNO DE ANSIEDADE I
mutismo seletivo
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS | MUTISMO SELETIVO
Curso de Psicopatologia | Transtorno de Ansiedade I

A. Fracasso persistente para falar em situações sociais específicas nas quais existe
a expectativa para tal (p. ex., na escola), apesar de falar em outras situações.
A palavra fracasso é interpretada, no
B. A perturbação interfere na realização educacional ou profissional ou na dicionário Aurélio (2009), como
comunicação social. desgraça, desastre, ruína, perda, mau
êxito, malogro.
C. A duração mínima da perturbação é um mês (não limitada ao primeiro mês de
escola).

D. O fracasso para falar não se deve a um desconhecimento ou desconforto com o


idioma exigido pela situação social.

E. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno da comunicação (p.


ex., transtorno da fluência com início na infância) nem ocorre exclusivamente
durante o curso de transtorno do espectro autista, esquizofrenia ou outro
transtorno psicótico.
@vinicius.filgueira Fonte: DSM-5, 2014
OBRIGADO
@vinicius.filgueira (84) 98127-1716 vinicius@primeirasessao.com.br

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