Você está na página 1de 7

Psicopatologia – SUBSTITUTIVA

TRANSTORNOS DE ANSIEDADE:

Ansiedade: vem de uma ameaça interna e desconhecida, vaga e conflituosa,

associada com o objeto reprimido e inconsciente.

Medo: ameaça externa e conhecida, sem conflito, deslocado para um objeto

real e externo.

Estresse: refere-se a adaptação do indivíduo ao meio, assim o estresse ocorre

pela discrepância entre as exigências do meio e a capacidade do indivíduo

para responder a essas exigências.

Epidemiologia: uma a cada quatro pessoas sofrem de ansiedade

(17,7% pessoas). Sendo 30,5% mulheres e 19.2% homens.

1. TRANSTORNO DE ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

É caracterizado pelo medo ou ansiedade de separação da casa ou de figuras

de apego.

Ex. crianças podem não conseguir ficar soxinahs em um comodo da casa.

Adultos quando viajam sozinhos podem temer dormir em um quarto de hotel.


2. MUTISMO SELETIVO

Ex. A criança não inicia interações de conversa, pode até falar em casa mas

não fala com a familia extensa (avô, avó, primos, tios, etc), não interage na

escola entre pares. Pode se comunicar escrevendo, com gruninhos, desenhos,

apontando o dedo e entre outras formas não verbais. Prefere brincadeiras que

não precisa falar.

3. TRANSTORNO DO PÂNICO

É caracterizado pela presença de ataques de pânico recorrentes que consistem

em uma sensação de medo ou de mal-estar intenso com sintomas físicos com

início de formas bruscas, alcançando intensidades máximas em minutos.

Os ataques geram reações persistentes ou modificações importantes de

comportamento em relação a possibilidade de ocorrência de novos ataques de

ansiedade.

O transtorno do pânico, caracteriza-se por crises súbitas, frequentes,

incapacitantes e recorrentes. Os sintomas físicos de uma crise de pânico

aparecem subitamente, sem causas aparentes ou por meio de ansiedade

exessiva motivada por estresse, perdas, aborrecimentos ou expectativas.

Depois de uma crise de pânico a pessoa pode ter medos irracionais dessas

situações.

Os sintomas são como uma preparação do corpo para uma ameaça real. A

adrenalina causa ameaças fisiológicas que preparam o indivíduo para o

enfrentamento, como:
 Aumento da frequência cardíaca (com concentração de sangue na

cabeça e membros);

 Aumento da frequência respiratória (hiperventilação)

 Ressecamento da boca;

 Sensação de falta de ar.

Epidemiologia: 1% da população tem um ataque de pânico por

ano e 5% dos adultos já terem tido pelo menos um ataque de

pânico durante a vida. E 1% desses ataques é acompanhado de

agorafobia. Na população global a incidencia é mais parecida

com a do Brasil, cerca de 1,5% a 5%. As mulheres tem de 3 a 4

vezes mais trasntorno do pânico que os homens.

4. AGORAFOBIA

Medo de estar em lugares públicos concorridos, onde o individuo não consegue

e não pode retirar-se de uma forma fácil e despercebida. Trata-se de um medo

de ficar sozinho em lugares que seria difícil de sair em caso de um ataque de

pânico. É a mais incapacitante das fobias.

Epidemiologia: a incidência é de 0,6% a 6%. 75% das pessoas

com agorafobia tem transtorno do pânico.


5. FOBIAS

Fobia é o medo persistente ligado a um objeto ou situação, que ao nível real

não é uma fonte de perigo ou que gera uma ansiedade. Portanto, é um medo

exessivo (reconhecido como tal pelo paciente); o sujeiot te o comportamento de

esquiva; apresenta ansiedade antecipatória; o medo é proporcional a

proximidade do estímulo.

a) FOBIA SOCIAL/ TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL:

Medo perante a situação em que a pessoa possa estar exposta a

observação dos outros, ser vítima de comnetários ou passar por humilhação

em público. Ansiedade pelo medo de ser avaliado.

b) FOBIA ESPECÍFICA SIMPLES:

Medo diante de objetos ou situações concretas, como: animais (aranhas,

cobras, sapos, etc); aspéctos do ambiente natural (terremotos, trovoadas,

etc); sangue, injeções ou feridas (Aicmofobia); situações específicas (andar

de avião, andar de elevador – acrofobia); medo de vomitar ou contrair uma

doença e etc.

6. TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

Ansiedades e preocupações excessivas sobre diversos eventos ou atividades.

Essa preocupação é desproporcional a realidade. Pontos relevantes:

preocupação excessiva, preocupação intensa e angustiante, inquietação.


Epidemiologia: prevalência de 0,4% a 3,6%.

TRANSTORNOS RELACIONADOS A TRAUMAS E ESTRESSORES:

Os traumas relacionados a estressores vem de uma exposição a um evento

traumático ou estressante, sendo:

a) Sintomas anedônicos ( incapacidade de sentir prazer)

b) Sintomas dissociativos (dificuldade de identidade)

c) Raiva

d) Agressividade

1. TRANSTORNO DE APEGO REATIVO

Quando a criança raramente ou minimamente quer uma figura de apego. Não

há um vínculo nem para obter conforto, proteção e apoio. A causa é a

negligência social nos primeiros meses de vida. O quadro aparece na criança

quando na faixa etária dos 9 meses aos 5 anos de idade.

2. TRANSTORNO DE INTERAÇÃO SOCIAL DESINIBIDA

Refere-se a uma conduta familiar e culturalmente inapropriada com pessoas

estranhas. O comportamneto exclusivamente familiar vai além dos limites da

cultura. O diagnóstico pode ser dado a partir dos 9 meses, ocorre de 2 anos até

a adolescência, Crianças pequenas: acompanham os adultos.; Pré-escolares:


chamar atenção e fazer intromissão verbal e social.; Adolescêntes: são

superficiais e conflituosos com seus pares.

3. TRANSTORNO DE ESTRESSE AGUDO

Depois de um mês a exposição a um evento traumático (exx. Guerra, violência,

ameaça, tortura, sequestro etc), o sujeito apresete de 1 a 3 meses sintomas de:

dissociação ansiedade, raiva intensa, reações irritadiças ou agressivas.

4. TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO

Diante do entressor (morte, término do relacionamento, dificuldade profissional,

crise conjugal, doença etc) o sujeito desenvolve o quadro em 3 meses após o

início do estressor.

5. TRANSTORNO DO ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO (TEPT)

Refere-se a um conjunto de sintomas físicos, psíquicos e emocionais em

decorrência do sujeito ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou se

situações traumáticas que, em geral, são ameaças a sua vida ou a vida de

terceiros. Quando a pessoa se recorda do fato, revive o episódio como se

estivesse ocorrendo no momento, com a mesma sensação de dor e sofrimento

que a situação provocou. Essa recordação, conhecida como revivência,

desencadeia alterações físicas, emocionais e comportamentais.

Sintomas:
a) Revivência: pensamentos recorrentes e intrusivos, que remetem a

lembrança do trauma, flashbacks, pesadelos.

b) Esquiva e isolamento social: a pessoa evita situações que possam

reativar as lembranças do trauma.

c) Hiperexcitabilidade psíquica e física: taquicardia, sudorese, tonturas, dor

de cabeça, distúrbios do sono, dificuldade de concentração,

hiperatividade, hipervigilância.

Epidemiologia: em torno de 15% a 20% das pessoas que, de

alguma forma, estiveram envolvidas em casos de violência,

terrorismo, tortura, assalto, sequestro, acidentes, guerra

catástrofes naturais ou provocadas desenvolvem o TEPT.

Você também pode gostar