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TRANSTORNOS ANSIOSOS

Ansiedade x Medo
Ansiedade: Apreensão sobre Medo: resposta imediata a
uma ameaça futura uma ameaça

Ambos envolvem mudanças fisiológicas, com aumento de


atividade. (sudorese, palpitação etc..)
Ambos podem ser adaptativos: O medo pode envolver ações no
sentido de luta ou fuga
A ansiedade pode aumentar o “preparo” para uma possível
situação ameaçadora
Ansiedade Patológica
 Alta intensidade;
 Desproporcional ao estímulo;
 Surge sem um motivo ou estímulo
real;
 Acompanhada de sintomas físicos;
 Compromete o desempenho e o bem-
estar da pessoa acometida.
Transtornos de Ansiedade
• Transtornos psiquiátricos mais comuns
• 28% das pessoas reportam transtornos ansiosos
• São altamente comórbidos

Tipo mais comum são as fobias


Transtornos de Ansiedade
A maioria ocorre com mais frequência em indivíduos do sexo feminino do que no
masculino (proporção de aproximadamente 2:1).

Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos


por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de
desenvolvimento.
Transtornos de Ansiedade
Fatores de risco:

Violência física e sexual na infância

Psicopatologia parental
Historia familiar
Baixo nível socioeconômico,
Doença crônica

E estilo parental superprotetor ou excessivamente severo


Transtornos de Ansiedade
 Transtorno de ansiedade de separação
 Mutismo seletivo
 Fobia específica
 Transtorno de ansiedade social (fobia social)
 Transtorno de pânico
 Agorafobia
 Transtorno de ansiedade generalizada
 Transtorno de ansiedade induzido por substância/medicamento
Ansiedade e Comorbidade
• Pense em alguém evita sair de casa para ir na feira movimentada
devido aos sintomas ansios/medo:
• Medo relacionado ao ambiente
• Falar com desconhecidos
• De passar mal
• De se distanciar de alguém
• Ou de se deparar com insetos
Fobia Específica
Fobia Específica

Fatores de Risco e Prognóstico

Temperamentais. Os fatores de risco temperamentais para fobia


específica, como afetividade negativa (neuroticismo) ou inibição
comportamental.
Ambientais. Os fatores de risco ambientais para fobias específicas, como
superproteção, perda e separação parentais e abuso físico e sexual.
Genéticos e fisiológicos. Pode haver suscetibilidade genética para certa
categoria de fobia
Especificadores
• Animal (p. ex., aranhas, insetos, cães).
• Ambiente natural (p. ex., alturas, tempestades, água).
• Sangue-injeção-ferimentos (p. ex., agulhas, procedimentos médicos
invasivos).
• Situacional:(p. ex., aviões, elevadores, locais fechados).
• Outro:(p. ex., situações que podem levar a asfixia ou vômitos; em
crianças, p. ex., sons altos ou personagens vestidos com trajes de
fantasia).
Fobias

Aracnofobia - Medo de aranhas Entomofobia - Medo de insetos


Hidrofobia - Medo de água
Acrofobia - Medo de altura
Necrofobia - Medo de morte ou coisas mortas
Claustrofobia - Medo de lugares Coulrofobia - Medo de palhaços
fechados Pteromerhanofobia - Medo de voar
Hematofobia - Medo de sangue Oftalmofobia - Medo de olhos
Trifobia - Medo de pequenos buracos
Cynophobia - Medo de cães agrupados juntos
Aerofobia - Medo de voar Tripofobia - Medo de buracos irregulares
agrupados juntos
Características associadas
• Geralmente há aumento na
excitabilidade autonômica pela
antecipação ou durante a exposição
a um objeto ou situação fóbica.

• Aqueles com fobia específica a


sangue-injeção-ferimentos, no
entanto, frequentemente
demonstram uma resposta de
desmaio ou quase desmaio
vasovagal.
Transtorno de Ansiedade social (Fobia social)
Transtorno de Ansiedade social (Fobia social)
Transtorno de Ansiedade social (Fobia social)
Transtorno de Ansiedade social (Fobia social)

Fatores de Risco e Prognóstico

Temperamentais: Inibição comportamental e medo de avaliação


negativa.
Ambientais. Não existe um papel causal dos maus-tratos na infância
ou outra adversidade psicossocial com início precoce no
desenvolvimento do transtorno de ansiedade social, contudo se
mantém como fator.
Genéticos e fisiológicos. Parentes de primeiro grau têm uma
chance 2 a 6 vezes maior de ter o transtorno, e a propensão a ele
envolve a interação de fatores específicos (p. ex., medo de avaliação
negativa) e fatores genéticos não específicos (p. ex., neuroticismo).
Características associadas
• Inadequadamente assertivos ou muito submissos.
• Postura rígida, contato visual inadequado.
• Tímidos, envergonhados
• Empregos que não envolvem contato social
Desenvolvimento e Curso
• A idade média de início do transtorno de ansiedade social nos Estados
Unidos é 13 anos, e 75% dos indivíduos têm idade de início entre 8 e
15 anos.

• O transtorno de ansiedade social pode diminuir depois que um


indivíduo com medo de encontros se casa e pode ressurgir após o
divórcio.
Diagnóstico Diferencial
• Timidez normal. Diferença: impacto no funcionamento. Apenas 12%
de tímidos (EUA) tem sintomas que satisfazem os critérios
diagnósticos para transtorno de ansiedade social.

• Transtorno de ansiedade generalizada. Padrões internos de


desempenho x avaliação dos outros
Transtorno do Pânico
Transtorno do Pânico

Não podem ser atribuídos a efeitos psicológicos de uma substância e nem devido a outro
transtorno mental quando os ataques ocorrem de forma secundária.
Transtorno do Pânico

Fatores de Risco e Prognóstico


Temperamentais. Afetividade negativa e sensibilidade à ansiedade são fatores de risco
para o início de ataques de pânico. História de “períodos de medo” (i.e., ataques com
sintomas limitados que não satisfazem todos os critérios para um ataque de pânico) pode
ser um fator de risco para ataques de pânico posteriores e transtorno de pânico.
Ambientais. Fumar é um fator de risco para ataques de pânico e para o transtorno. A
maioria dos indivíduos relata estressores identificáveis nos meses anteriores ao seu
primeiro ataque de pânico
Genéticos e fisiológicos. Existe risco aumentado para transtorno de pânico entre filhos de
pais com transtornos de ansiedade, depressivo e bipolar. Distúrbios respiratórios, como
asma, estão associados ao transtorno de pânico, em termos de história passada,
comorbidade e história familiar.
Características associadas
• Preocupações com a saúde em geral e com a saúde mental em
específico.

• Relativamente intolerantes aos efeitos colaterais de medicamentos

• Dúvidas acerca da capacidade de concluir as tarefas ou suportar os


estressores diários

Transtorno do Pânico
Desenvolvimento e Curso

• A idade média de início do transtorno de pânico nos Estados Unidos é


de 20 a 24 anos.

• O curso habitual, se o transtorno não é tratado, é crônico, mas com


oscilações. Alguns indivíduos podem ter surtos episódicos com anos
de remissão entre eles, e outros podem ter sintomatologia grave
contínua.

Transtorno do Pânico
Diagnóstico Diferencial
• Outro transtorno de ansiedade especificado ou transtorno de
ansiedade não especificado. No caso de ataques de pânico
inesperados apenas com sintomas limitados, um diagnóstico de outro
transtorno de ansiedade especificado ou transtorno de ansiedade não
especificado deve ser considerado.

• Transtorno de Ansiedade de Doença. A preocupação no transtorno


do pânico é mais restrita ao ataque de pânico e suas consequências.
Especificador de Ataque de Pânico

• Ataque de pânico não é um diagnóstico! Pode estar presente em


outros transtornos de ansiedade. Ex.: TEPT.
Agorafobia
Agorafobia

Medo, ansiedade ou esquiva persistentes e que causam sofrimento


significativo
Não é mais bem explicado por condição médica
Não é mais bem explicado por outro transtorno de ansiedade
Agorafobia
Fatores de Risco e Prognóstico

Temperamentais. Inibição comportamental e


disposição neurótica estão intimamente associadas
agorafobia.
Ambientais. Eventos negativos na infância (p. ex.,
separação, morte de um dos pais) e outros eventos
estressantes, como ser atacado ou assaltado, estão
associados ao início de agorafobia.
Clima familiar e a criação dos seus filhos como
caracterizados por afeto reduzido e superproteção.
Genéticos e fisiológicos. A herdabilidade para
agorafobia é de 61%. Das várias fobias, a agorafobia
é a que tem associação com fator genético
Agorafobia
Fatores de Risco e Prognóstico

Temperamentais. Inibição comportamental e


disposição neurótica estão intimamente associadas
agorafobia.
Ambientais. Eventos negativos na infância (p. ex.,
separação, morte de um dos pais) e outros eventos
estressantes, como ser atacado ou assaltado, estão
associados ao início de agorafobia.
Clima familiar e a criação dos seus filhos como
caracterizados por afeto reduzido e superproteção.
Genéticos e fisiológicos. A herdabilidade para
agorafobia é de 61%. Das várias fobias, a agorafobia
é a que tem associação com fator genético
Características associadas
• Nas suas formas mais graves, a agorafobia pode
levar os indivíduos a ficar completamente
restritos à sua casa, incapazes de sair e
dependentes de outra pessoa para serviços ou
assistência até mesmo
às suas necessidades básicas.

• A desmoralização e os sintomas depressivos, bem


como o abuso de álcool e medicamentos
sedativos como estratégias inadequadas de
automedicação, são comuns.

Agorafobia
Desenvolvimento e Curso
• A porcentagem de indivíduos com agorafobia que relatam ataques de
pânico ou transtorno de pânico antes do início de agorafobia varia de
30% nas amostras da comunidade a mais de 50% nas amostras
clínicas.
• Em dois terços de todos os casos de agorafobia, o início ocorre antes
dos 35 anos.
• O curso da agorafobia é tipicamente persistente e crônico. A remissão
completa é rara (10%), a menos que a doença seja tratada.

Agorafobia
Diagnóstico Diferencial
• Fobia específica, tipo situacional. Fobia se o quadro se limitar a
apenas uma situação e o medo não estiver associado a sintomas
de pânico/constrangimento/dificuldade em obter ajuda.

• Ansiedade social. Foco no medo da avaliação negativa.

• Transtorno de pânico. Quando são satisfeitos os critérios para


transtorno de pânico, a agorafobia não deve ser diagnosticada
se os comportamentos de esquiva associados aos ataques de pâ-
nico não se estendem para o comportamento de esquiva de
duas ou mais situações agorafóbicas.

Agorafobia
Transtorno de Ansiedade Generalizada
A. Ansiedade e preocupação excessivas (expectativa
apreensiva), ocorrendo na maioria dos dias por pelo
menos seis meses, com diversos eventos ou
atividades (tais como desempenho escolar ou
profissional).
B. O indivíduo considera difícil controlar a
preocupação.
Transtorno de Ansiedade Generalizada: TAG
Transtorno de Ansiedade Generalizada: TAG

Critérios D, E, e F:

 A ansiedade, a preocupação ou os sintomas físicos causam


sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
 Não é mais bem explicado por condição médica
 Não é mais bem explicado por outro transtorno de ansiedade
Transtorno de Ansiedade Generalizada: TAG

Fatores de Risco e Prognóstico

Temperamentais. Inibição comportamental, afetividade negativa e


evitação de danos foram associadas ao transtorno de ansiedade
generalizada.
Genéticos e fisiológicos. Um terço do risco de experimentar transtorno
de ansiedade generalizada é genético.
Características associadas
• Muitos indivíduos com transtorno de
ansiedade generalizada também
experimentam sintomas somáticos (p. ex.,
sudorese, náusea, diarreia)

• Outras condições que podem estar


associadas ao estresse (p. ex., síndrome do
intestino irritável, cefaleia) frequentemente
acompanham o transtorno.
Diagnóstico de TAG na vida real...
• Diagnóstico com pior confiabilidade
entre transtornos de ansiedade

• Apresentação clínica:
perfeccionismo, padrões altos de
exigência, intolerância à incerteza
(decisões), crenças positivas sobre a
preocupação.
Desenvolvimento e Curso
• Idade média de início: 30 anos.

• Os sintomas tendem a ser crônicos e


têm remissões e recidivas ao longo da
vida, flutuando entre formas
sindrômicas e subsindrômicas do
transtorno. As taxas de remissão
completa são muito baixas.
Diagnóstico Diferencial
• Transtorno de ansiedade devido a outra condição médica.
• Hipertireoidismo
• Transtorno de ansiedade social.
• Preocupação com avaliação social é bem mais acentuada
que outras áreas da vida.
• Transtorno Depressivo Maior.
• Experiência maior de tristeza ou anedonia presente apenas
na depressão. Se preocupações excessivas ou ansiedade
exacerbada ocorrem só durante episódio depressivo, não
dar diagnóstico adicional de TAG.
Transtorno de Ansiedade Induzido por
Substância/medicamento

A. Ataques de pânico ou ansiedade proeminente predominam no quadro clínico.


B. Existem evidências, a partir da história, do exame físico ou de achados laboratoriais, de
(1) ou (2):
1. Os sintomas no Critério A desenvolveram-se durante ou logo após a intoxicação ou
abstinência
de substância ou após exposição a um medicamento.
2. A substância/medicamento envolvida é capaz de produzir os sintomas no Critério A.
C. A perturbação não é mais bem explicada por um transtorno de ansiedade não induzido
por substância/medicamento.
D. A perturbação não ocorre exclusivamente durante o curso de delirium.
E. A perturbação causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no funcionamento
social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.
Diagnóstico diferencial

Objetos ou situações que induzem o medo, ansiedade ou comportamento


de esquiva.
Ideação cognitiva associada
Como diferenciamos os
transtornos entre si?
Ou seja

Tipos de situações que são temidos ou evitados e pelo conteúdo dos


pensamentos ou crenças associados.
Diagnóstico diferencial
VINHETA 1
PACIENTE: Às vezes, eu fico acordado à noite, pensando em mil coisas diferentes. Eu
penso no que vai acontecer com a minha filha se eu ficar doente. Quem vai cuidar dela, e
o que aconteceria comigo se meu marido morresse e eu não tivesse dinheiro suficiente
para dar uma boa educação para ela? Aí eu penso sobre onde nós iríamos morar e como
daríamos conta da situação. Às vezes, me agito tanto que o meu coração começa a
disparar, as minhas mãos suam e eu me sinto tonta e assustada. Então eu tenho que parar
de pensar nessas coisas todas. Geralmente, me levanto da cama e ligo a televisão, qualquer
coisa para fazer minha cabeça parar de se preocupar com essas coisas.
TERAPEUTA: Você se preocupa com voltar a sentir o coração acelerado, suar e ficar
tonta?
PACIENTE: Não. Essas coisas são desagradáveis, mas são as últimas coisas com que me
preocupo. Eu me preocupo mais com o meu futuro e o da minha filha.
Diagnóstico diferencial
VINHETA 2
PACIENTE: Fico apavorada com a possibilidade de ter um ataque de pânico em reuniões no meu
trabalho. Morro de medo de os outros notarem o quanto eu estou ansiosa. Acho que eles
conseguem ver minhas mãos tremendo, o suor na minha testa e, pior de tudo, minha cara ficando
vermelha.
TERAPEUTA: O que lhe preocupa mais na possibilidade de que os outros notem seus sintomas
físicos?
PACIENTE: Que eles pensem que eu sou esquisita ou estranha.
TERAPEUTA: Você ficaria ansiosa nas reuniões se os ataques de pânico acabassem?
PACIENTE: Eu ainda ficaria preocupada com dizer ou fazer a coisa errada.
TERAPEUTA: Você se preocupa com ataques de pânico em outras situações?
PACIENTE: Em eventos sociais formais e, às vezes, quando eu conheço uma pessoa nova.
Diagnóstico diferencial
VINHETA 3
Avaliador: Você consegue me dizer que situações ou objetos o deixam muito ansioso?
Paciente: Sim. Ter de cumprimentar pessoas, conversar com pessoas que não são tão próximas,
criticar alguém, pedir ou aceitar ajuda, e estacionar meu carro quando há outro carro atrás do meu.
Avaliador: E você percebe algum sintoma físico quando precisa passar por alguma dessas situações?
Paciente: Prefiro evitar essas situações..
Avaliador: E quando não é possível evitá-las?
Paciente: Meu coração fica acelerado, suo bastante, meu corpo treme. Às vezes, chego a ter dor de
barriga.
Avaliador: E se pensarmos em uma dessas situações especificamente, por exemplo, quando você
precisa pedir ajuda a alguém. O que passa pela sua cabeça ao perceber que precisa de ajuda e quando
está indo em direção a uma pessoa para pedir ajuda? Algum pensamento específico?
Paciente: penso que a pessoa não vai gostar, que vou incomodá-la, tenho medo de ela me julgar, de
eu ser humilhado. Morro de vergonha. Eu sempre fico adiando o máximo que posso para pedir
ajuda, tipo no meu trabalho.
Diagnóstico diferencial
VINHETA 3
Avaliador: Você consegue me dizer que situações ou objetos o deixam muito ansioso?
Paciente: Sim. Ter de cumprimentar pessoas, conversar com pessoas que não são tão próximas,
criticar alguém, pedir ou aceitar ajuda, e estacionar meu carro quando há outro carro atrás do meu.
Avaliador: E você percebe algum sintoma físico quando precisa passar por alguma dessas situações?
Paciente: Prefiro evitar essas situações..
Avaliador: E quando não é possível evitá-las?
Paciente: Meu coração fica acelerado, suo bastante, meu corpo treme. Às vezes, chego a ter dor de
barriga.
Avaliador: E se pensarmos em uma dessas situações especificamente, por exemplo, quando você
precisa pedir ajuda a alguém. O que passa pela sua cabeça ao perceber que precisa de ajuda e quando
está indo em direção a uma pessoa para pedir ajuda? Algum pensamento específico?
Paciente: penso que a pessoa não vai gostar, que vou incomodá-la, tenho medo de ela me julgar, de
eu ser humilhado. Morro de vergonha. Eu sempre fico adiando o máximo que posso para pedir
ajuda, tipo no meu trabalho.
Referências
American Psychiatric Association (APA). (2014). Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais: DSM-5 (5. ed.). Porto Alegre:
Artmed.
Barlow, D. H. (Ed.). (2014). Clinical handbook of psychological disorders:
A step-by-step treatment manual. Guilford publications.
Hutz, C. S., Bandeira, D. R., Trentini, C. M., & Krug, J. S. (2016).
Psicodiagnóstico. Porto Alegre: Artmed.

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