Curso de Bacharelado em Gestão Ambiental - Sociedade, Cultura e Natureza

Professor: Jefferson Marçal da Rocha - Acadêmico: Henair Santos de Freitas

PORTFÓLIO

Temas de discussão: Pib x ciência, fake news, bbb, entorpecentes, rolezinhos, aborto, golpe, privacidade,
desemprego, direita/esquerda, imigrantes, violência, vida em sociedade, liberdade, condicionamento, postura

Aula dia: 30/11/2022

Resumo: A aula 02, foi bem construtiva, nos trouxe reflexões sobre as conseqüências da pouca visibilidade que
damos a temas importantes. Falamos sobre o Brasil ocupar o 13° lugar no ranking do pib mundial e investir, em
média, apenas 1% do pib em ciência, e os resultados catastróficos que esse baixo investimento pode trazer ao país,
sobre os grandes malefícios que as fake news trouxeram para sociedade atual em termos de política, saúde,
preconceito, violência e vários outros temas inclusive sociais, e sobre sempre nos posicionar a favor da verdade e
justiça, sobre como os reality shows prendem a nossa atenção e os patrocínios e interesses por trás disso, falamos
sobre quem almeja manter os entorpecentes na ilegalidade e seus motivos sociais, econômicos e até culturais, dos
benefícios que alguns compostos da canabis podem trazer a tratamentos médicos no caso de algumas deficiências, na
redução de convulsões, entre outros, sobre o aborto ser uma questão de saúde pública mistificada principalmente por
religiosos, sobre o manifesto dos rolezinhos, onde foi exposto o racismo estrutural em um shopping, pela presença de
pessoas pobres, pretas, homossexuais intimidar os freqüentadores locais devido ao preconceito enraizado na sociedade
e alguns casos extremos acabarem em morte, então somos livres? Não, definitivamente não somos livres. Falamos
sobre o golpe político sofrido pelo país em 2013 ao prender preventivamente o ex-presidente que tinha vantagem nas
pesquisas eleitorais através da gravação ilegal de uma conversa que foi publicada nas mídias e o que a primeira
presidenta brasileira passou com o impeachment infundado promovido pela direita. Sobre o modelo algoritmo criado
estrategicamente em cima da nossa privacidade pelas mídias sociais pra se apossar do tempo do leitor, promovendo
anúncios de seus patrocinadores. Sobre o interesse do capitalismo no desemprego estrutural, que cria cada vez mais
concorrência, que resulta em salários mais baixos e poucas opções de reivindicação, enquanto o advento de extrema
direita se sente superior, como se fossem melhores e tivessem mais direitos que os demais e o estado de por sua vez
não participa de causas sócias e busca manter o desequilíbrio do país em favor da classe dominante, banalizando
também causas ambientais como as defendidas por Greta Thunberg, a ativista sueca sofreu represálias no mundo todo
defendendo soluções para o aquecimento global, e a questão da imigração, onde os imigrantes sofrem xenofobia, com
a falta de um olhar mais humano e igualitário, visto que somos seres sociais, apesar dos condicionamentos que não
sejamos indiferentes a outro ser humano, respeitemos sua história de vida a modo que a nossa conduta também seja
respeitável, nos tempos líquidos que estamos vivendo ocorre uma inversão de valores, onde o ter acaba sendo
supervalorizado e o ser menosprezado, as convenções ocidentais de beleza mais acatadas, em termos de moda, na
cultura o dinheiro passou a ser a motivação da existência humana, a estrutura mental de todos os nossos hábitos,
condicionada a seguir parâmetros para o sucesso, uma longa escada de obrigações sociais, nem sempre de acordo com
as nossas vontades, como faculdade, casa própria, carro, casamentos, animais, filhos, amigos, viagens, a figura
transmitida através das marcas que usamos, ou não, a felicidade mudou de nome, hoje em dia, se define em status,
infelizmente, passou de um sentimento interno, para bens materiais, o que temos, e que mostramos aos outros.

Síntese Analítica:
Dindo, hoje na aula, falamos sobre ser livre, lembrei daquela vez que eu perdi a bibi (minha gata de 12 anos), e só tu
percebeste a minha tristeza, não somos livres, somos julgados o tempo inteiro, somos constantes dependentes da
aceitação alheia.

Indicação de filme: O dilema das redes sociais