Transporte

Público
Módulo I
Transporte Público Integrado

Aula 01
Por que sistemas de transporte público?

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Transporte Público
Urbano Módulo
Módulo01/Aula
I /Aula 02
01
Questões norteadoras da aula

• Por que sistemas de transporte público coletivo? A relevância destes

sistemas para a sustentabilidade das cidades e porque priorizá-los em
detrimento do automóvel.
• Como dar qualidade ao transporte público? Atributos essenciais para a
qualidade destes sistemas.
• Quem deve garantir um sistema de transporte público de qualidade?
Aspectos relacionados à gestão destes sistemas.
• Como monitorar a qualidade e o desempenho do sistema de transporte
público coletivo? Aspectos relacionados ao monitoramento do serviço
prestado.

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01
Por que sistemas
de transporte
público?

Plataforma EAD Desenvolvimento Urbano Módulo 01/Aula 02

As cidades e a missão do transporte público
Aumento da mancha urbana
• Cidades encontram desenvolvimento na entre 1990-2000
conexão entre pessoas, bens e ideias.
• Com um bom planejamento urbano e boas
condições para circulação a pé e por
bicicleta, estas conexões podem ser
curtas e de qualidade.
• Ainda assim, conexões de longa distância
serão sempre necessárias para acesso 10%
total às oportunidades do território.
• A missão do transporte público é garantir
estas conexões de forma democrática,
sustentável e eficiente.

Fonte: Expansão Territorial das Metrópoles: população, 29%

economia e tendência. Tese Juciano Rodrigues IPPUR

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01
Em muitos casos, no diálogo com poder público,
sociedade civil e iniciativa privada, ainda
encontramos uma carência de compreensão
sobre a relevância do transporte público para a
sustentabilidade das cidades e metrópoles e
porque priorizá-lo em detrimento do automóvel.

~2000

“Se saímos de carroças a veículos autônomos e drones…

Por que ainda precisaríamos de sistemas de transporte público?”

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01
 E sua relação com o automóvel
O tripé da sustentabilidade individual

Suportável
Questões Econômicas Questões Sociais
O transporte público é O transporte público
mais eficiente é mais democrático
Sustentável

Viável Equitável

Questões Ambientais
O transporte público é
mais sustentável

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01
 Priorizar o transporte público é
Questões sociais priorizar a maioria

Um bom transporte público é bom para todos, inclusive para aqueles que podem optar
pelo transporte individual em seus deslocamentos diários.

Fonte: Elaborado por

ITDP a partir de dados de
divisão modal de
pesquisas OD e relatório
SIMU da ANTP.

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 Um bom transporte público é ainda melhor para
Questões sociais jovens, idosos, mulheres e pessoas de baixa renda

Dados da Pesquisa OD de São Paulo revelam que estes grupos utilizam mais o transporte
coletivo do que o transporte individual.

Viagens em transporte público coletivo a cada Padrões de viagem de mulheres costuma

10 viagens em transporte individual motorizado. envolver a realização de múltiplas atividades.

Fonte: Elaborado por ITDP a partir de dados da Fonte: ITDP Brasil, O Acesso de Mulheres e Crianças à Cidade
Pesquisa Origem e Destino da RMSP.

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01
Questões sociais O transporte público promove interação e coesão social

Fonte: ITDP

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 O uso do escasso espaço urbano
Questões econômicas deve ser mais eficiente

Espaço urbano ocupado para transportar 60 pessoas simultaneamente:

Fonte: Adaptado de Australia's Cycling Promotion Fund

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01
 Resolvendo congestionamentos de forma
Questões econômicas eficiente

Uma pista de 3 faixas (cada sentido) está congestionada, o que fazer?

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01
 Resolvendo congestionamentos
Questões econômicas de forma eficiente

Transporte público
consome menos espaço
viário que automóveis.
Espaço é similar ao
deslocamento por bicicleta.

Fonte: ITDP Brasil, Eficiência do uso do espaço em transporte segundo veículo

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01
 Obra de arte (viadutos, pontes, túneis)
Questões econômicas sem prioridade para o transporte público
é desperdício de recursos

Ponte Estaiada, São Paulo. Fonte: Flickr, marcosuk

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 O transporte público é central na
Questões ambientais estratégia Evitar-Mudar-Aprimorar

Evitar Mudar Aprimorar

Evitar viagens de longa Transferir para modos de Aprimorar eficiência e
distância maior capacidade e mais qualidade dos
eficientes sistemas
Concentração de
oportunidades no Viagens de longa Foco nos sistemas de
entorno de estações distância serão sempre média e alta
de transporte necessárias para acesso capacidade
total à cidade

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 O transporte público polui menos por
Questões ambientais passageiro transportado

Fonte:
Oliveira et al. (2014). Redução de Emissões de Dióxido de Carbono com a Implementação do BRT TransOeste na Cidade do Rio de Janeiro
Andrade (2016). Avaliação da emissão de dióxido de carbono e do uso de energia no ciclo de vida de sistemas metroferroviários de passageiros.

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01
 Uma cidade orientada para o transporte
Questões ambientais público é também mais compacta e tem
menor pegada carbono

Quanto maior a densidade, menor a utilização de

combustíveis e a pegada carbono

Quanto maior a densidade, maior a utilização

de transporte público

Fonte: UITP (2015)

Fonte: Newman (2014)

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 A transição para um sistema menos
Questões ambientais poluidor é iminente

É mais factível a conversão em larga escala da frota do transporte público por sua gestão
centralizada e infraestrutura concentrada em alguns terminais e depósitos.

Caso de São Paulo:

• A queima do diesel do ônibus é • A cidade aprovou em dez. de 2017 uma lei
responsável por 47% do material que impõe as seguintes metas de redução:
particulado da capital.
• A poluição do ar está ligada à
morte mais de 4.700 por ano na
RMSP (2015).
Cenário atual: Em 10 anos: Em 20 anos:
• Transição pioneira de mais de 15 100% de emissões - 50% de CO2 - 100% de CO2
mil ônibus deve envolver híbridos CO2, MP e NOx - 90% de MP - 95% de MP
- 80% de NOx - 95% de NOx
e elétricos em larga escala.

Fonte:
SMT-SP (2015). Plano de Mobilidade de São Paulo - PlanMob/SP.
Saldiva, Instituto Saúde e Sustentabilidade (2015). Avaliação dos impactos na saúde pública e sua valoração devido à
implementação progressiva do componente biodiesel na matriz energética de transporte.
Purpose (2017). Estudo de Caso: Combustíveis limpos em São Paulo. Link

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01
 Estamos desenhando nossas ruas e priorizando
Sintetizando... incentivos para os modos mais ineficientes

Como desenhamos nossas ruas

Uma abordagem mais sustentável e equitativa

Fonte: Adaptado de copenhagenize.com

Fonte: O Globo

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01
 No transporte do futuro, predominarão veículos autônomos,
elétricos e compartilhados. Mesmo com estas evoluções, o
transporte público ainda será essencial para as cidades.
• O transporte público coletivo já é baseado em veículos compartilhados.
Novas tecnologias poderão torná-los ainda mais eficientes e sustentáveis.
• Veículos autônomos e compartilhados fornecerão serviços sob demanda
em eixos de menor demanda.
• Os principais eixos de demanda continuarão a ser atendidos por sistemas
de média e alta capacidade, mais automatizados e eficientes.

Fonte: ITDP, UC Davis, 2017: Three Revolutions in Urban Transportation. Link

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01
Como dar qualidade ao
transporte público?

Plataforma EAD Desenvolvimento Urbano Módulo 01/Aula 02

Definição de transporte público coletivo
Transporte público coletivo segundo a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei nº
12.587 / 2012):
Definição: serviço público de transporte de passageiros acessível a toda a população
mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços fixados pelo poder
público.
Diretriz: Prioridade dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte
individual motorizado (e dos modos ativos sobre modos motorizados).

Transporte Motorizado Individual Coletivo

Privado Carro, Moto Fretamento

Táxi, Mototáxi, Serviços sob

Público Transporte público coletivo
demanda

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01
Definição de rede de transporte público coletivo
A rede de Transporte Público Coletivo é o conjunto de sistemas e serviços de
transporte público coletivo que constituem as principais veias de circulação urbana
e um dos principais ativos para a integração e desenvolvimento das cidades.

Objetivos: uma missão dupla

• Prover acesso, facilitar a circulação: A rede de Transporte Público Coletivo é o

conjunto de sistemas e serviços que deve garantir - de forma isolada ou
integrada - o deslocamento de média ou longa distância das pessoas em uma
cidade ou região metropolitana, de forma democrática, sustentável e eficiente.

• Estruturar o desenvolvimento urbano sustentável: A rede de Transporte Público

Coletivo, em especial a rede de média e alta capacidade, é o conjunto de
corredores que deve auxiliar a estruturação do desenvolvimento urbano
sustentável de uma cidade ou região metropolitana, pelo seu alto potencial de
adensamento populacional e de atividades produtivas com mistura de usos e
inclusão social.

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01
Diferentes tipos de sistemas podem ter
diferentes objetivos, mas devem se complementar

Conectar áreas distantes da cidade de

forma rápida e apoiar a estruturação do
desenvolvimento urbano.

Promover acesso local e capilaridade

no território.

Fonte: ITDP Brasil

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A rede de ônibus exerce um papel importante
Mesmo em cidades com extensas redes de alta capacidade sobre trilhos.

Fonte: ITDP

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Atenções conceituais para este curso

• Transporte público coletivo = Transporte público =

Transporte coletivo, neste curso.
• Modal = vem sendo comumente utilizado para designar
qualquer modo de transporte. (!) Sugere-se utilizar a
expressão “modo de transporte”.
• Transporte de Massa = comumente utilizado para designar
modos de média e alta capacidade. (!) Sugere-se utilizar a
expressão “transporte público de média e alta capacidade”.
• Transit = falso cognato entre a língua inglesa e portuguesa.
Em inglês, designa transporte público de uma forma geral,
podendo também se referir especificamente a modos de
transporte público de média e alta capacidade. Transit não
significa trânsito.
• Passageiro (passivo) ≠ Usuário do Serviço (ativo) ≠ Cliente
(acesso para quem pode pagar).

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01
O que queremos?

Fonte: O Globo Fonte: Estadão

Fonte: O Globo Fonte: O Globo

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Como as pessoas decidem sobre seu transporte?
Transporte público deve ser tão ou mais conveniente que o carro particular. Estes são atributos
básicos para garantir um serviço de alta qualidade, capaz de atrair usuários de veículos privados:

Macro-
Atributos Exemplos de Indicadores
Atributos

Custos e formas de pagamento acessíveis % da renda comprometido com a tarifa de TP

Acessível
Acesso de qualidade e universal % da frota com piso rebaixado

Proximidade e disponibilidade ao % da população próxima a linhas de TP com

longo do dia intervalo <10 min ao longo do dia

Integração efetiva e conectividade % de integrações físicas efetivas

Confiabilidade e regularidade % de viagens com atrasos menor que 1 min.

Disponível e
Rapidez Velocidade operacional
Conveniente
Informação atualizada e precisa e relação Existência de informações atualizadas e
com usuários precisas

Sustentabilidade ambiental Emissões de CO2 por ano ou por passageiro

Conforto, estética e conservação Quilometragem média entre quebras

Segurança viária Qtd. de atropelamentos de pedestres

Seguro
Segurança pública Qtd. de assaltos no sistema

Fonte: ITDP Brasil

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01
Diferentes tipos de sistemas podem ter
diferentes atributos para se complementar

Sistemas de Média e Sistemas de Baixa e

Alta Capacidade Micro Capacidade

• Atributos: Rapidez, • Atributos:

intervalos curtos e Pontualidade, segurança
regulares. e conforto na espera.

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01
 Como as pessoas decidem sobre seu transporte?
De forma menos ou mais consciente, os
usuários buscam minimizar os custos
generalizados que a viagem causa na sua
vida/cotidiano/orçamento:

• Custo de utilizar o serviço: tarifa e tempo

no veículo.
• Custo de acessar o serviço: tempo de
espera e de acesso/transferência.
• Custo da qualidade do serviço:
conveniência, conforto, confiabilidade.

Fonte: ITDP

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Quem deve garantir
um sistema de transporte
público de
qualidade

Plataforma EAD Desenvolvimento Urbano Módulo 01/Aula 02

 Arcabouço Jurídico e Marco Legal – Âmbito Federal
Constituição Federal
• Transporte é direito social
como educação, saúde,
moradia, etc. (por Emenda
Constitucional nº 90 / 2015)
• Transporte público coletivo é
serviço público essencial.
(portanto regulados por
quadros normativos
específicos que visam
proteger o interesse público
desses serviços)
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Política Nacional de Concessão (nº 8.987 / 1995)
Mobilidade Urbana Licitação Pública (nº 8.666/ 1993)
(Lei nº 12.587 / 2012) PPP (nº 11.079 / 2004)
• Definição de objetivos e
diretrizes.
• Definição das competências
dos entes federativos. • Quadros normativos
específicos que visam
proteger o interesse público
• Princípios para Regulação
da prestação desses serviços
dos Transportes Públicos e
por empresas privadas.
definição da Política Tarifária
• Definição dos direitos dos
Usuários.
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01
Atribuições dos entes federativos no que diz respeito
à Política da Mobilidade Urbana (Lei nº 12.578/2012)
União
• prestar assistência técnica e
financeira aos Estados, DF e
Municípios;
• contribuir para a capacitação e
desenvolvimento das instituições
nos Estados, DF e Municípios;
• organizar o Sistema Nacional de
Mobilidade Urbana;
• fomentar a implantação de projetos
de transporte público coletivo de
grande e média capacidade nas
aglomerações urbanas e nas regiões
metropolitanas;
• fomentar o desenvolvimento
tecnológico e científico
• prestar os serviços de transporte
público interestadual de caráter
urbano.
Estado
• prestar os serviços de
transporte público
coletivo intermunicipais
de caráter urbano;
• propor política
tributária específica e
de incentivos para a
implantação da PNMU;
• garantir a integração
dos serviços nas áreas
que ultrapassem os
limites de um Município.
Município
• planejar, executar e avaliar
a política de mobilidade
urbana, bem como
promover a
regulamentação dos
serviços de transporte
urbano;
• prestar os serviços de
transporte público coletivo
urbano, que têm caráter
essencial;
• capacitar pessoas e
desenvolver as instituições
vinculadas à política de
mobilidade urbana do
Município.
Fonte: Ministério das Cidades

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01
 Orgãos de Gestão

Secretaria de Transporte Em geral, municípios e estados possuem um órgão específico

(autarquia ou empresa) para o planejamento e gestão do
(do Município ou Estado) sistema de transporte público, ficando a Secretaria com
função de regulação e articulação institucional.

Autarquia, Empresa
Pública ou de
Economia Mista

Autoridades metropolitanas de transporte teriam poder de gestão sobre

Autoridade Metropolitana transporte municipal e intermunicipal dentro de uma região metropolitana. Ainda
estão em processo de concepção no contexto brasileiro. Principal desafio é a
de Transporte lacuna no marco regulatório federal, que não estipula ou garante juridicamente a
criação destes órgãos.

Caso Europeu: Association of

Consórcio metropolitano European Metropolitan
em Recife Transport Authorities (EMTA)

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01
 Funções do Gestor Público
Governança, Regulação e Integração Institucional

Projeto
(Funcional, Operação e
Planejamento Implementação Fiscalização
Básico, Manutenção
Executivo)

Planejamento Detalhamento de Implementação, Planejamento Controle de contratos

estratégico, sistemas, corredores construção ou Operacional e operações
planos setoriais e iniciativas contratação da solução

Concepção de planos e Em geral realizada por empresa privada Relizada diretamente

projetos pode ser feita pelo contratada pelo gestor público pelo gestor
próprio gestor ou, caso muito (construção pode ser realizada por
complexo, ser objeto de uma órgão de obras da administração
consultoria específica. governamental)

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01
Política Tarifária
• No Brasil, o peso da tarifa é
cerca de 18% do Salário Mínimo.

• O sistema é exclusivamente
custeado pelo próprio usuário
através da tarifa, na maior parte
das cidades. Fonte: Elaborado por ITDP a partir de dados do CAF.

• Necessário desvincular tarifa

técnica (relacionada ao custo do
sistema e à remuneração aos
operadores) da tarifa pública
(tarifa paga pelos usuários).

• Mecanismos de subsídio
cruzado, como cobrança do
estacionamento em vias públicas
e taxação sobre combustíveis
(CIDE) são essenciais (e exigirão
maior transparência).
Fonte: Elaborado por ITDP a partir de dados do CAF e do EMTA Barometer.

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Módulo01/Aula
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01
Monitoramento do sistema
de transporte público
coletivo

Plataforma EAD Desenvolvimento Urbano Módulo 01/Aula 02

Indicadores de Fiscalização vs
Indicadores de Planejamento e Gestão
Exigências
Contratuais
Indicadores de
Fiscalização Sanções
Imediatas
• Incidem sobre o serviço contratado.
• Monitorados com frequência. Índices de
• Geram sanções, caso não sejam Desempenho
cumpridos os limites pré-estabelecidos.
Podem ser exigências
Percepção dos
contratuais, como
usuários
proposto em São Paulo
Indicadores de Oferta e
Planejamento e Gestão Demanda

Arrecadação
• Não relacionados diretamente ao Tarifária
desempenho dos operadores e, portanto,
não geram sanções. Acesso e
• São de suma utilidade para a melhoria Infraestrutura
contínua do sistema de transporte público.

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I /Aula 02
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Coleta de dados para apuração de indicadores
Coleta em Campo Sistemas de captura passiva de dados

• Requer mais recursos; • Aumentam granularidade e precisão de análises;

• Permite avaliação qualitativa; • Disponíveis “gratuitamente” e pouco utilizados;
• Permite conhecer melhor perfil • “Smart cities”: cidades inteligentes conseguem
sócio-econômico e avaliar equidade. utilizar os dados (big data) já ao seu dispor para
ganhar eficiência na gestão.

Exemplos de sistemas de captura passiva de dados:

• Sistema de Bilhetagem Eletrônica

• Sistemas de GPS (Automated Vehicle Location - AVL)
• Contagem automática de passageiros (APC)
• Dados de celulares (Cellular Data Records)
• Dados de redes sociais (Twitter, Facebook)
• Dados de aplicativos (Moovit, MoveCidade, Waze)

Fonte: ITDP

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Coleta de dados para apuração de indicadores
Estamos buscando o panorama completo do sistema a partir da análise mais
desagregada possível.

Quanto mais desagregado, mais nítida e verossímil a imagem

modelo baixa modelo média modelo alta realidade

granularidade granularidade granularidade

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Apuração de indicadores e abertura de dados

Coleta e Limpeza e Anonimização e

Armazenamento Processamento Disponiblização

Processamento de dados
Disponibilização de
Coleta de cada transação para o objetivo primário
dados brutos e
e armazenamento em e aplicações
processados em formato
base unificada. complementares.
aberto.
• Governança e • Capacidade de
• Privacidade de
Propriedade dos pessoal e de
usuários.
dados. processamento.
• Política de abertura
• Qualidade do dado. • Sincronização de
de dados.
• Capacidade de bases.
armazenamento. • Vieses de análise.
• Parcerias com
iniciativa privada.

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01
Padronização de indicadores
Padronização de indicadores é
fundamental para comparação e
intercâmbio de experiências entre
cidades brasileiras.

QualiÔnibus: iniciativa da WRI Brasil

para benchmarking sobre indicadores
de qualidade entre cidades.

Fonte: WRI Brasil

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Exemplos de enriquecimento e abertura de dados

Bilhetagem Eletrônica + GPS: Abertura de Dados:

Possibilidade de aplicação de Abertura de dados leva à criação de novas

dados para criação de matriz soluções por parte de usuários e iniciativa
OD minuto-a-minuto, como em privada. Mobilab, Laboratório de Inovação
Londres em Mobilidade da Prefeitura de São Paulo
já incubou mais de 20 empresas.

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 Transporte
Público
Módulo I
Transporte Público Integrado

Aula 01
Por que sistemas de transporte público?

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Questões norteadoras da aula

• Por que sistemas de transporte público coletivo? A relevância destes

sistemas para a sustentabilidade das cidades e porque priorizá-los em
detrimento do automóvel.
• Como dar qualidade ao transporte público? Atributos essenciais para a
qualidade destes sistemas.
• Quem deve garantir um sistema de transporte público de qualidade?
Aspectos relacionados à gestão destes sistemas.
• Como monitorar a qualidade e o desempenho do sistema de transporte
público coletivo? Aspectos relacionados ao monitoramento do serviço
prestado.

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Bibliografia

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Bibliografia

Bibliografia básica:
• ITDP (2018). Tendências e desafios nacionais na gestão de sistemas BRT. Disponível em:
http://itdpbrasil.org/tendencias-oficina-brt/. Acesso em: Outubro/2018.
• ITDP, UC Davis (2017). Three Revolutions in Urban Transportation
• Rio Como Vamos, ITDP (2015). Indicadores de qualidade de prestação de serviço. Disponível
em: http://itdpbrasil.org/indicadores-da-qualidade-da-prestacao-de-servicos-no-transporte-
publico/. Acesso em: Outubro/2018.
• WRI Brasil (2018). Programa QualiÔnibus

Bibliografia complementar:
• ITDP (2017). Padrão de Qualidade DOTS (versão 3.0). Disponível em: http://itdpbrasil.org.br/
dots-3-0/. Acesso em: Outubro/2018.
• TRB (2013) Transit Capacity and Quality of Service Manual, 3rd Edition

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