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A HISTÓRIA ANTIGA CONTEMPORANÊA – GUARINELLO – HISTÓRIA ANTIGA – 1° BIMESTRE /

2° TEXTO

Neste capitulo Guarinello divide as categorias cientificas em cinco principais linhas teóricas
historiográficas, onde são debatidas ideias sobre a Antiguidade. Essas linhas de pensamento
procuram a compreensão do mundo antigo a partir de mudanças que o mundo
contemporâneo atravessa, como: Grandes Guerras, Revolução Russa, revolução dos
costumes na década de 60 e 70, queda do muro de Berlim, fim do comunismo e
globalização.
Na corrente Modernista o historiador russo Michael Rostovtzeff, que vivia a Revolução
Russa para entender seu presente ele retorna ao passado, em sua obra História social
econômica do Império Romano busca explicar o declínio do Império utilizando conceitos da
atualidade. Para ele, o Império havia acumulação de capital, luta de classes e revolução. Em
contrapartida, Moses Finley diz que é preciso compreender a Antiguidade utilizando suas
características e peculiaridades próprias. Finley unifica Grécia e Roma, pois, possuem a
mesma geografia (mediterrâneo), racionalidade capitalista não existia no mundo antigo, a
economia predominante é o trabalho escravo e mostra a especificidade do homem, como
viviam politicamente. Esta visão é denominada Primitivista.
O autor também menciona as contribuições da historiografia marxista, onde haviam três
formas de compreensão da História: 1° Importância dos meios de produção, denominado
‘’asiático’’ 2° as lutas de classes que se davam nas relações dos explorados e exploradores
e o 3° desenvolvimento econômico, as conquistas tinham concentrado riquezas que podiam
ser investidas e a produção escravista garantia um privilégio dominante da Antiguidade.
No campo dos estudos culturais, menciona a escola de Paris, Jean Pierre Vernant aborda
como o homem e a mulher viviam na pólis, privilegia aspectos psicológicos, antropológicos,
indenitários e religiosos.
O Ocidente passava por uma crise de conhecimento buscavam uma nova concepção de
saberes, após a 2° Guerra Mundial o mundo passa por transformações no pensamento e há
um avanço na área indenitária, essa corrente domina-se Pós-modernismo, autores como
Jonathan Hall, defendem a construção da identidade grega, étnica, o foco desta corrente é
o indivíduo.
Guarinello finaliza o capítulo com duas balizas cronológicas a partir do pós-modernismo,
essas balizas se referem as divisões cronológicas e espacial para estudo, foram nessa novas
balizas que se consolidaram o conceito de Antiguidade tardia, entretendo precisam ser
revistas e sua funcionalidade não se aplica a tudo é preciso entender essas perspectivas a
realidade processual dos fatos.

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