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HISTÓRIA MEDIEVAL
AULA DO DIA 20/10
APRESENTAÇÃO DO PLANO DE CURSO
● O bom historiador não é aquele que decora nomes e data de eventos, mas é aquele
que domina teorias.
● A revolução francesa é um modelo de violência e de cidadania.
● O objetivo da revolução francesa era a liberdade, liberalismo, a motivação era
igualdade, mas na realidade foi só mortes.
● O passado empiricamente é inalcançável, só é possível chegar até as fontes, mas
chegar até os acontecimentos não é possível. O historiador vai reconstruir através
das fontes e suas percepções.
● O historiador deve ter um olhar crítico sobre os documentos e fazer as seguintes
perguntas: Quem foi que escreveu? Qual a referência ideológica? E porque?
● Os documentos oficiais antigos eram extremamente masculinos, não havia
mulheres nitidamente ditas em documentos, somente eram percebidas nas
entrelinhas nos não ditos.
● Karl Marx, conseguiu enxergar um sistema em vigor, observou a revolução
industrial, e teve uma visão sistêmica. Ele deu o conceito de modo e produção.
● Fernando Braudel, estudioso da história medieval, discorda do Karl Marx sobre o
conceito de revolução industrial que era modo de produção. Ele disse que Karl Marx
só observava o modo de produção em tudo. Braudel, já observava a revolução, como
na esfera da circulação de mercadorias e não no processo de modo e produção.
● “O que foi modernidade para uns, pode ter significado à ruína para outros. A história
vive lampejos de luz e trevas a cada momento, de forma simultânea, caberá ao
historiador enfatizar aquilo que quiser mostrar e silenciar. Luz e trevas poderão estar
onde quisermos que ela esteja. Tudo depende do posicionamento que o pesquisador
assumir. Quando a história se mostra estereotipada demais devemos
desconfiar”.
● Desmediamedievalização da idade média”.
● A linguagem ativista é agressiva, grosseira, para convencer o público a fazer
revoluções.
● Renascentistas e iluministas tiveram uma visão negativa da idade média.
● A Idade moderna era vista como positiva e a idade média, como negativa. Do ponto
de vista um do outro.
● “Todos’’ tinham alguma coisa contra o período anterior:
● Renascentistas: império da arte gótica(grosseira);
● Protestantes: império do catolicismo;
● Monarcas: império da fragmentação política;
● Humanistas: império da igreja;
● Burgueses : império da economia de subsistência;
● No período moderno teve uma crise epistemológica; A ideia de razão, verdade e
ciência foi criticada;
● Crise epistemológica:
Questionava-se a (o):
- Ciência
- Razão
- Ideia de verdade
- Ideia de família
- Ideia de sentidos
- Ideia de nação
- Ideia de identidade
- Progresso e a Hirst Lincar
- Marxismo
- A visão pragmática da língua
- Dicionarização do sentidos
- Estruturalismo
- Linhas divisórias entre civilização e barbárie.
- Tudo era questionado. Lema: “é proibido proibir”.
- Lema: “é proibido proibir”
● Da segunda guerra mundial em diante após a década de 60, se apresenta o mundo
pós-moderno.
● A (des)razão ocidental - “o avanço tecnológico a serviço da produção de cadáveres”.
● Micro-história, história do cotidiano, dos invisibilizados.
● Conceito de pós-modernidade, década de 60 em diante.
● História - problema, se faz as indagações no presente e vai no passado buscar as
explicações. Problematizar os documentos, no qual o objeto de pesquisa são as
ações humanas;
● Como pesquisar os não ditos na história? Com novos objetos, metodologias e
documentos.
● Interdisciplinaridade;
● Antiguidade tardia;
● Feudalismo.
● A sociedade feudal entra em erupção com o comércio;
● Segundo Braudel, o capitalismo surgiu no século 13, e significa economia de
mercado; ele não se importava com o meio de produção, mas sim, como essa
produção circula.
● Séc XIII, pra escola de annales essa data é de extrema importância pois dita o fim a
sociedade feudal e inicia a sociedade capitalista.
● Régine Pernoud; ela foi uma autora inovadora, pois era uma mulher em uma
sociedade extremamente machista.
● Idade média, idade dos homens - Georges Duby.
● 3 geração de annales.
● Philippe Ariès.
1. Curta duração: Dimensão política; (sótão); - Acontecimentos e fatos; -
Superficial; - Epidérmica; - Mudanças; episódica; - saturação de fatos; - O
tempo dos acontecimentos deveria ser desvalorizado;
2. Média duração: Dimensão econômica (Térreas); - Conjunturas;
3. Longa duração: Dimensão geográfica ecológica e natural;
● O tempo histórico pode ser dividido em diferentes estruturas de velocidades de
mudanças relativamente aos fenômenos históricos. Ele é constituído por uma série
de camadas distintas e que não necessariamente dependem uma da outra, mas
atuam em um mesmo espaço e tempo é possível verificar as diversas camadas do
passado que permeiam o tempo que se vive, pois o tempo histórico é composto por
rupturas e permanências. A partir de um período ou de um evento é possível
observar a permanência de diferentes processos históricos. Um tempo histórico pode
se apresentar como novo e singular em sua sequência de eventos, mas carrega
entrelaçadas consigo estruturas antigas.
● A história é nova em sua sequência de eventos, mas se repete em suas estruturas
mostra as relações complexas entre os acontecimentos singulares e as estruturas de
maior duração, que podem transcender a experiência de indivíduos e gerações.
● Antiguidade tardia/ Alta idade média/ Primeira idade média/ Idade média
arcaica. Não houve uma ruptura dramática, mas sim uma descontinuidade gradual.
● “Entre o desaparecimento do mundo antigo e a emergência da Idade Média existe
uma grande zona temporal repleta de ambiguidades”. José D’ Assunção.
● Expansão do Islamismo; Se o islamismo não tivesse chegado na Europa talvez não
estivéssemos falando sobre história medieval;
● História tradicional (linha reta, linear) só coloca um marco temporal; Não há um
processo de transição. Esse período de transição até os dias de hoje é uma
incógnita.
● Antiguidade tardia - processo gradativo;
● Império romano - Idade antiga / Civilização romana - Antiguidade Clássica
● Qual a diferença entre eles?
● Os mesmos elementos que acabam um período são as mesmas que dão a origem a
um novo período? Nos livros didáticos não vemos essas discussões; Exemplo: A
origem do capitalismo está relacionada com a formação, ainda na sociedade feudal,
do trabalho assalariado e das grandes rotas comerciais. A origem do capitalismo
pode ser encontrada no processo de desintegração do chamado feudalismo.
● As divisões e dermarcações cronológicas para fins escolares acabaram por
comprometer a discriminação entre a Antiguidade e a Idade média. É um fato
evidente que a Idade Média não sucedeu a Antiguidade de forma brusca.
● O fim do mundo antigo e o princípio da idade média - Ferdinand Lot
● “O mundo antigo vai cedendo lugar ao mundo medieval à medida que a Igreja
Católica vai se afirmando como força”. José D’ Assunção Barros.
● Povos/ Reino Franco - Os povos francos eram constituídos por um grupo de tribos
germânicas que habitavam o baixo e o médio Rio Reno por volta do século III d.C.
Os francos foram a organização política mais poderosa da Europa Ocidental após a
queda de Roma.
● 3 Impérios: Islâmico - Bizantino - Carolíngeo
● O principal elemento fortalecedor e unificador no Império Islâmico foi o islamismo.
Com idéias religiosas convergentes, os povos uniram-se também em termos sociais
e políticos. Um exemplo nítido foi o estabelecimento de uma monarquia teocrática. O
Império Bizantino, também conhecido como Império Romano do Oriente. Os
carolíngios eram uma dinastia que fazia parte do Reino dos Francos e substituir a
decadente dinastia merovíngia;
● Qual a diferença entre Reino e Império? Dentro de um império, podem coexistir
várias etnias diferentes, unificadas por uma única administração e submetidas a uma
mesma autoridade. Por isso, normalmente um reino é uma entidade
político-administrativa mais estável, enquanto o império se caracteriza por uma
constante tentativa de expansão;
● Em 800 - surge o império sacro, império romano germânico;
● Capitalismo tem sua mente no ventre, no ventre feudal;
● Qual a origem econômica do Brasil?
● Fim do Império Romano Ocidental - Qual a causa determinante da morte?
1. Morte natural? Endógeno - Natural. Decadência (aos poucos).
Gradualmente
Várias causas/ Várias cronologias.
Processo - Longa duração
fator Interno: Religião
Mundo romano - Mundo medieval
Crise do séc. II
2. Foi assassinado! Exógeno - Provocação. Queda (dramático)
Abruptamente
Factual - Curta duração
Fator Externo: Invasão
Dimensão: político militar
Antiguidade romana - Idade média - 476
3. Suicídio acidental
● Declínio: ideia de perda de vitalidade, diminuição de força, enfraquecimento;
● Queda: cair ao chão ou a um nível abaixo. O império? Não! A Europa - Ocidente;
● Desagregação: o sistema se desfaz quando as forças que os sustentavam se
desarticulam. Analisa-se a capacidade que uma civilização tem de manter-se em pé.
● Decadência: Critérios políticos e morais. Passar para um estado inferior;
● Transformação: Alteração da ordem das coisas que pode se dar pela rearrumação
dos elementos já existentes ou pelo incremento de novos caracteres. Quando a
transformação é tão significativa que impede o reconhecimento do conjunto da
realidade original, temos a fundação de um novo estado de coisas, uma nova
civilização. A origem dessa nova civilização não está no fim da anterior , mas no
processo de mudanças globais, portanto, não cabe à ideia de Declínio, ruína,
colapso ou decadência.
● Ao invés dos bárbaros barbarizar, eles romanizaram (adotaram os costumes
romanos - miscigenação);
● Antiguidade tardia - Renan Frighetto. Invasão: é um conceito que reflete a
perspectiva romana. Do ponto de vista dos germânicos, foi conquistada expansão.
13 Jesus foi para a região que fica perto da cidade de Cesareia de Filipe. Ali
perguntou aos discípulos:
— Quem o povo diz que o Filho do Homem é?
14 Eles responderam:
— Alguns dizem que o senhor é João Batista; outros, que é Elias; e outros, que
é Jeremias ou algum outro profeta.
15 — E vocês? Quem vocês dizem que eu sou? — perguntou Jesus.
16 Simão Pedro respondeu:
— O senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo.
17 Jesus afirmou:
— Simão, filho de João, você é feliz porque esta verdade não foi revelada a
você por nenhum ser humano, mas veio diretamente do meu Pai, que está no
céu.
18 Portanto, eu lhe digo: você é Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha
Igreja, e nem a morte poderá vencê-la.
19 Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu; o que você proibir na terra será
proibido no céu, e o que permitir na terra será permitido no céu.