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ABNT NBR ISO 11290-1:2020
38 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio Nacional...............................................................................................................................vii
Introdução..........................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Princípio...............................................................................................................................2
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4.1 Geral.....................................................................................................................................2
4.2 Enriquecimento primário em meio de enriquecimento líquido seletivo com
concentração reduzida de agentes seletivos (caldo demi-Fraser).................................3
4.3 Enriquecimento secundário com meio de enriquecimento líquido seletivo com
concentração total de agentes seletivos (caldo Fraser).................................................3
4.4 Plaqueamento e identificação............................................................................................3
4.5 Confirmação........................................................................................................................3
5 Meios de cultura e reagentes.............................................................................................3
6 Equipamentos e consumíveis............................................................................................3
7 Amostragem........................................................................................................................4
8 Preparação da amostra de ensaio.....................................................................................4
9 Procedimento......................................................................................................................4
9.1 Alíquota de ensaio e suspensão inicial............................................................................4
9.2 Enriquecimento primário....................................................................................................5
9.3 Enriquecimento secundário...............................................................................................5
9.4 Plaqueamento e identificação............................................................................................5
9.4.1 Geral.....................................................................................................................................5
9.4.2 Agar Listeria, segundo Ottaviani e Agosti........................................................................6
9.4.3 Segundo meio seletivo.......................................................................................................6
9.5 Confirmação de Listeria monocytogenes ou Listeria spp..............................................6
9.5.1 Seleção de colônias para confirmação.............................................................................6
9.5.2 Confirmação de L. Monocytogenes...................................................................................7
9.5.3 Confirmação de Listeria spp............................................................................................12
9.6 Interpretação das propriedades morfológicas e fisiológicas e das reações
bioquímicas.......................................................................................................................13
9.7 Caracterização adicional de cepas isoladas (opcional)................................................13
10 Expressão dos resultados................................................................................................13
11 Características de desempenho do método...................................................................13
11.1 Estudos de validação do método....................................................................................13
11.2 Sensibilidade.....................................................................................................................13
11.3 Especificidade...................................................................................................................13
11.4 Nível de detecção (LOD50)................................................................................................13
12 Relatório de ensaio...........................................................................................................14
13 Garantia da qualidade.......................................................................................................14
Anexo A (normativo) Diagrama de procedimento...........................................................................15
B.1.3.2 Preparação.........................................................................................................................17
B.1.4 Solução de cloridrato de acriflavina................................................................................17
B.1.4.1 Composição.......................................................................................................................17
B.1.4.2 Preparação.........................................................................................................................17
B.1.5 Solução de citrato férrico amoniacal..............................................................................17
B.1.5.1 Composição.......................................................................................................................17
B.1.5.2 Preparação.........................................................................................................................17
B.1.6 Meio completo...................................................................................................................17
B.1.6.1 Composição.......................................................................................................................17
B.1.6.2 Preparação.........................................................................................................................17
B.2 Meio de enriquecimento secundário seletivo: caldo Fraser.........................................18
B.2.1 Base....................................................................................................................................18
B.2.1.1 Composição.......................................................................................................................18
B.2.1.2 Preparação.........................................................................................................................18
B.2.2 Solução de cloridrato de acriflavina................................................................................18
B.2.3 Solução de citrato férrico amoniacal..............................................................................18
B.2.4 Meio completo...................................................................................................................18
B.3 Ágar Listeria, segundo Ottaviani e Agosti [16], [17].....................................................................19
B.3.1 Meio-base...........................................................................................................................19
B.3.1.1 Composição.......................................................................................................................19
B.3.1.2 Preparação.........................................................................................................................19
B.3.2 Solução de ácido nalidíxico.............................................................................................19
B.3.3 Solução de ceftazidima.....................................................................................................19
B.3.4 Solução de polimixina B...................................................................................................20
B.3.5 Suplemento antibiótico.....................................................................................................20
B.3.5.1 Solução de ciclo-heximida...............................................................................................20
B.3.5.2 Solução de anfotericina B (como alternativa à solução de ciclo-heximida)...............20
B.3.6 Suplemento........................................................................................................................20
B.3.7 Meio completo...................................................................................................................21
B.3.7.1 Composição.......................................................................................................................21
B.3.7.2 Preparação.........................................................................................................................21
B.3.7.3 Preparação de placas de ágar..........................................................................................21
B.4 Segundo meio sólido seletivo de plaqueamento...........................................................21
B.5 Teste de desempenho para a garantia da qualidade dos meios de cultura................21
B.6 Solução de peróxido de hidrogênio................................................................................23
B.7 Ágar-motilidade.................................................................................................................23
B.7.1 Composição.......................................................................................................................23
B.7.2 Preparação.........................................................................................................................23
B.8 Ágar sangue.......................................................................................................................23
B.8.1 Base....................................................................................................................................23
B.8.1.1 Composição.......................................................................................................................23
B.8.1.2 Preparação.........................................................................................................................23
B.8.2 Sangue desfibrinado (ovelha, bezerro ou bovino).........................................................24
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Figuras
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Tabelas
Tabela 1 – Teste de confirmação para L. monocytogenes...............................................................8
Tabela 2 – Teste de confirmação para Listeria spp.........................................................................12
Tabela B.1 – Teste de desempenho de meios de cultura para Listeria monocytogenes............22
Tabela C.1 – Distinção de Listeria spp. de outros gêneros ou espécies bacterianas.................28
Tabela D.1 – Principais testes prescritos neste documento (ver 9.5)...........................................29
Tabela D.2 – Reações adicionais para a identificação de espéciese de Listeria.........................30
Tabela E.1 – Ágares comerciais não seletivos de Listeria (extraído da Referência [7])..............31
Tabela F.1 – Resultados da análise dos dados obtidos com salmão defumado a frio................32
Tabela F.2 – Resultados da análise dos dados obtidos com amostras ambientais (compressas
de gaze imersas em diluente)..........................................................................................33
Tabela F.3 – Resultados da análise dos dados obtidos com saladas prontas para consumo
(mistura de espinafre fresco e alface americana)..........................................................33
Tabela F.4 – Resultados da análise dos dados obtidos com fórmula alimentar infantil em pó.. 33
Tabela F.5 – Resultados da análise dos dados obtidos com queijo (massa de queijo fundido).34
Tabela F.6 – LOD50 % (UFC/25g ou 25 mL).......................................................................................34
Tabela F.7 – Relatórios de validação do AFNOR fornecendo valores de LOD50 % [20]....................35
Prefácio Nacional
ABNT Diretiva 3.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR ISO 11290-1 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Microbiologia
de Alimentos (ABNT/CEE-157). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 06.03.2020 a 06.04.2020.
A ABNT NBR ISO 11290-1 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO 11290-1:2017, que foi elaborada pelo Technical Committee Food Analysis – Horizontal methods
(CEN/TC 275), Subcommittee Microbiology (SC 9).
Scope
This document specifies a horizontal method for
—— products intended for human consumption and for the feeding of animals, and
It is possible that certain additionally described Listeria species may not be detected or confirmed
by this method.
Introdução
NOTA BRASILEIRA Esta lista de alterações referente à ISO 11290-1:1996, não adotada como Norma
Brasileira, não foi incluída nesta edição nacional.
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Devido à grande variedade de alimentos para consumo humano e animal, este método horizontal pode
não ser apropriado em todos os detalhes para certos produtos para os quais pode ser necessário usar
métodos diferentes ou específicos. No entanto, em todos os casos, este método horizontal destina-se
a ser aplicado tanto quanto possível e os desvios a este apenas serão feitos por razões técnicas
justificadas.
Quando este documento for posteriormente revisado, serão levadas em conta todas as informações
então disponíveis quanto ao grau em que este método horizontal foi seguido e as razões para desvios
deste, no caso de produtos específicos.
A harmonização dos métodos de ensaio não pode ser imediata e, para determinados grupos de
produtos, podem já existir Normas Internacionais e/ou normas nacionais que não cumpram este
método horizontal. Espera-se que, quando essas normas forem revisadas, elas sejam alteradas para
atender a este documento, de modo que, eventualmente, os únicos desvios remanescentes deste
método horizontal sejam aqueles necessários por razões técnicas bem estabelecidas.
nais que utilizem este documento estejam familiarizados com as práticas comuns de laboratório.
Este documento não pretende abordar todos os aspectos de segurança, caso haja, associados
ao seu uso. É de responsabilidade do usuário estabelecer práticas adequadas de segurança
e saúde. Em particular, é fortemente recomendado que ensaios para detectar L. monocytoge-
nes sejam realizados em laboratórios que forneçam condições de biossegurança de nível 2.
Recomenda-se fortemente que as colaboradoras do laboratório estejam cientes do risco parti-
cular para o feto em desenvolvimento, apresentado pela infecção da mãe por meio da exposição
à L. monocytogenes e Listeria spp., e que gestantes e pessoas com condições de vulnerabi-
lidade reconhecidas ou imunocomprometidas não manipulem culturas de L. monocytogenes
e Listeria spp.
1 Escopo
Este documento especifica um método horizontal para
—— detecção de L. monocytogenes, e
É possível que certas espécies de Listeria descritas adicionalmente não sejam enumeradas
ou confirmadas por este método. [5],[10],[12],[14],[25],[26],[27]
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ISO 6887 (all parts), Microbiology of the food chain – Preparation of test samples, initial suspension
and decimal dilutions for microbiological examination
ABNT NBR ISO 7218, Microbiologia de alimentos para consumo humano e animal — Requisitos
gerais e orientações para análises microbiológicas
ISO 11133, Microbiology of food, animal feed and water – Preparation, production, storage and
performance testing of culture media
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguintes
endereços:
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3.1
Listeria monocytogenes
microrganismos que formam colônias típicas em meios seletivos sólidos e que apresentam
as características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas descritas, quando os ensaios são realizados
em conformidade com este documento
3.2
detecção de Listeria monocytogenes
determinação da detecção/não detecção de Listeria monocytogenes (3.1), em uma dada massa
ou volume de produto ou em uma superfície especificada, quando os ensaios são realizados
em conformidade com este documento
3.3
Listeria spp.
microrganismos que formam colônias típicas em meios seletivos sólidos e que apresentam
as características morfológicas, fisiológicas e bioquímicas descritas, quando os ensaios são realizados
em conformidade com este documento
3.4
detecção de Listeria spp.
determinação da detecção/não detecção de Listeria spp. (3.3), em uma dada massa ou volume
de produto ou em uma superfície especificada, quando os ensaios são realizados em conformidade
com este documento
4 Princípio
4.1 Geral
Listeria spp. podem estar presentes em pequeno número e muitas vezes são acompanhadas por
um número consideravelmente maior de outros microrganismos, portanto, o enriquecimento seletivo
é necessário. Também é necessário detectar Listeria spp. injuriadas e estressadas, e o meio
de enriquecimento seletivo primário, com concentração reduzida de inibidor, atende parcialmente esta
função.
NOTA A presença de L. monocytogenes pode ser mascarada pela presença de outras espécies
de Listeria, em particular L. innocua ou L. ivanovii.
Dentro dos limites deste documento, a detecção de L. monocytogenes e Listeria spp. necessita
de quatro etapas sucessivas, conforme descrito no fluxograma do Anexo A.
Das culturas obtidas em 4.2 e 4.3, plaquear nos dois meios sólidos seletivos:
—— ágar Listeria, segundo Ottaviani e Agosti (ver referências [16] e [17] e B.3);
—— qualquer outro meio sólido seletivo à escolha do laboratório complementar ao ágar Listeria,
segundo Ottaviani e Agosti, utilizando um substrato e/ou princípio diferente do utilizado no ágar
Listeria, segundo Ottaviani e Agosti (ver B.4). Ver o Anexo E para obter informações sobre meios.
Incubar o ágar Listeria, de acordo com Ottaviani e Agosti, a 37 °C, por um total de 48 h. Se colônias
presuntivas de L. monocytogenes ou Listeria spp. forem evidentes em 24 h, a incubação pode ser
interrompida nesta fase. Incubar o segundo meio seletivo na temperatura apropriada e examinar após
o tempo apropriado.
4.5 Confirmação
6 Equipamentos e consumíveis
Materiais microbiológicos usuais (conforme especificado na ABNT NBR ISO 7218) e, em particular,
o seguinte.
6.1 Equipamento para esterilização a seco (estufa) ou esterilização por via úmida (autoclave).
6.6 Medidor de pH, com capacidade de leitura próxima de 0,01 unidade de pH a 25 °C, permitindo
a realização de medições com exatidão de ± 0,1 unidade de pH.
7 Amostragem
A amostragem não faz parte do método especificado neste documento. Se não houver uma Norma
Internacional específica tratando da amostragem do produto em questão, recomenda-se que as partes
envolvidas cheguem a um acordo sobre este assunto. Para amostras de alimentos para consumo
humano e animal, ver ISO/TS 17728 [3]. Para amostras ambientais, usar a ISO 18593[2] e consultar
a Referência [24].
É importante que o laboratório receba uma amostra que seja verdadeiramente representativa e que não
tenha sido danificada ou alterada durante o transporte ou armazenamento (ver ABNT NBR ISO 7218).
9 Procedimento
9.1 Alíquota de ensaio e suspensão inicial
Ver a ISO 6887 (todas as partes) e qualquer Norma Internacional específica apropriada para o produto
em questão.
Para a preparação da suspensão inicial, utilizar como diluente o meio de enriquecimento primário
seletivo especificado em B.1 (caldo demi-Fraser).
Em geral, para preparar a suspensão inicial, adicionar uma alíquota de ensaio de 25 g ou 25 mL a 225 g
ou 225 mL do meio de enriquecimento primário seletivo (B.1), para obter uma diluição de dez vezes,
e homogeneizar. Preaquecer o meio de enriquecimento primário seletivo à temperatura ambiente
antes de usar.
Este documento foi validado para alíquotas de ensaio de 25 g ou mL. Uma alíquota de ensaio menor
pode ser usada, sem a necessidade de validação/verificação adicional, desde que a mesma proporção
entre o caldo de enriquecimento primário e a alíquota de ensaio seja mantida. Uma porção maior do
que a inicialmente validada pode ser usada, se um estudo de validação/verificação tiver mostrado que
não há efeitos adversos na detecção de L. monocytogenes ou Listeria spp.
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NOTA 1 A validação pode ser realizada de acordo com o documento apropriado da ISO 16140 (all parts)[1].
A verificação para coleta de amostras pode ser conduzida de acordo com o protocolo descrito
na ABNT NBR ISO 6887-1:2019, Anexo D (protocolo de verificação para agrupar amostras para ensaios
qualitativos). Ver as Referências [21] e [22], pois elas fornecem informações sobre o caso particular
de amostras em pool de Listeria.
NOTA 2 Para grandes quantidades, recomenda-se preaquecer o meio de enriquecimento primário seletivo
a 30 °C ± 1 °C antes de misturá-lo com a alíquota de ensaio.
Incubar o meio de enriquecimento primário (caldo demi-Fraser, ver B.1), preparado de acordo com
9.1, a 30 °C (6.3), por 25 h ± 1 h.
NOTA No caso de Listeria spp., além da detecção de Listeria monocytogenes, incubações adicionais
de 24 h podem permitir a recuperação de mais espécies.
9.4.1 Geral
Proceder da mesma maneira com o segundo meio seletivo de plaqueamento de escolha (B.4).
NOTA O caldo Half-Fraser e o caldo Fraser podem ser refrigerados a 5 °C (6.10), antes do isolamento em
ágar seletivo, por no máximo 72 h. [20]
9.4.1.3 Inverter as placas de Petri obtidas em 9.4.1.1 e 9.4.1.2 e colocá-las em uma incubadora
ajustada a 37 °C (6.3) para ágar Listeria, segundo Ottaviani e Agosti (B.3). Para o segundo meio
seletivo (B.4), seguir as instruções do fabricante.
9.4.1.4 Para ágar Listeria, segundo Ottaviani e Agosti, incubar por um total de 48 h ± 2 h.
Se colônias presuntivas de L. monocytogenes ou Listeria spp. estiverem evidentes em 24 h ± 2 h,
a incubação pode ser interrompida nesta fase. Para a segunda incubação seletiva em ágar pelo
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NOTA Após a incubação, as placas podem ser refrigeradas a 5 °C (6.10), por um período máximo de 48 h
antes da leitura.
Considerar como presuntivas Listeria spp. colônias azul-verdes com ou sem halo opaco.
NOTA 2 Algumas L. monocytogenes raras são caracterizadas por uma atividade lenta de PIPLC (fosfatidil
inositol fosfolipase C). Tais bactérias são detectadas quando a duração total da incubação é maior que, por
exemplo, quatro dias. Algumas dessas cepas podem ser patogênicas. [13] Nenhuma cepa de L. monocytogenes
foi descrita como negativa para PIPLC.
NOTA 3 Alguns organismos, além de Listeria spp., podem produzir colônias azuis neste meio. Ver Anexo C
e Referência [23].
Após o tempo apropriado, examinar as placas para a presença de colônias que são consideradas
presuntivas de Listeria spp. ou L. monocytogenes, com base em suas características para o tipo
de meio utilizado (B.4). Ver o Anexo E para mais informações.
9.5.1.1 Para confirmação de L. monocytogenes presuntivas, isolar pelo menos uma colônia
presuntiva de L. monocytogenes (ver 9.4.2 e 9.4.3). Um isolado confirmado por amostra é suficiente.
Se a primeira colônia for negativa, isolar outras colônias presuntivas como sendo L. monocytogenes
do meio seletivo (até um máximo de cinco colônias de cada placa de cada meio seletivo).
Estriar as colônias selecionadas sobre a superfície das placas pré-secas de um ágar não seletivo,
por exemplo, ágar sangue, ágar-nutriente, ágar-extrato de levedura de soja triptona (TSYEA) (B.14),
de maneira que seja permitido que as colônias isoladas se desenvolvam.
A utilização de ágar-sangue para cultura pura permite a interpretação da hemólise, quando positiva,
já nessa fase (ver 9.5.2.5.2 e Anexo D). Se as estrias no ágar sangue não apresentarem hemólise,
o teste da hemólise deve ser realizado por inoculação em profundidade (9.5.2.5.2) ou em meio líquido
(9.5.2.5.3).
Se as colônias não estiverem isoladas, escolher uma colônia típica de L. monocytogenes em outra
placa de ágar não seletiva. Realizar os seguintes testes (9.5.2) a partir de colônias de uma cultura
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9.5.1.2 Para confirmação de Listeria spp. presuntivas, considerar pelo menos uma colônia que se
presuma que seja Listeria spp. (ver 9.4.2 e 9.4.3). Um isolado confirmado por amostra é suficiente. Se
a primeira colônia for negativa, isolar outras colônias presuntivas como sendo Listeria spp. de meio
seletivo (até um máximo de cinco colônias de cada placa de cada meio seletivo).
Estriar as colônias selecionadas sobre a superfície das placas pré-secas de TSYEA (B.14), de maneira
que seja permitido o desenvolvimento de colônias isoladas.
Colônias típicas de Listeria spp. no TSYEA têm 1 mm a 2 mm de diâmetro, convexo, incolor e opaco
com uma borda inteira. Quando as placas são mantidas na luz (artificial ou natural) em um ângulo
de aproximadamente 45°, as colônias exibem uma cor cinza-azulada e uma superfície granular.
Se as colônias não estiverem isoladas, escolher uma colônia típica de Listeria spp em outra placa
de ágar não seletivo.
Realizar os seguintes testes (9.5.3) a partir de colônias típicas de uma cultura pura em TSYEA.
9.5.2.1 Geral
Efetuar os testes de confirmação para L. monocytogenes. Devem ser utilizadas as cepas de controle
positivas e negativas apropriadas para cada um dos testes de confirmação.
Motilidade a 25 °C (9.5.2.3) +
CAMP Test (9.5.2.6) +
a Aspecto microscópico é opcional para ágar Listeria, segundo Ottaviani e Agosti, e para o segundo
meio é permitida a distinção entre Listeria spp. patogênica e não patogênica.
Detalhes sobre os resultados dos testes de confirmação podem ser encontrados no Anexo D.
NOTA Um procedimento alternativo, como mencionado na ABNT NBR ISO 7218, pode ser usado para
confirmar o isolado como Listeria monocytogenes, desde que a adequação do procedimento relevante seja
verificada.
Caso se mostrem confiáveis, podem ser utilizadas galerias miniaturizadas para a identificação
bioquímica de Listeria monocytogenes (ver ABNT NBR ISO 7218).
São raras as cepas de L. monocytogenes que não apresentem beta-hemólise ou uma reação positiva
ao CAMP test sob as condições descritas neste documento. Se colônias típicas em ágar Listeria forem
negativas para hemólise, segundo Ottaviani e Agosti, com atividade de PIPLC, mesmo que sejam
baixas, recomenda-se a realização de testes adicionais (por exemplo, coloração de Gram, catalase,
motilidade, CAMP test, PCR), de forma a determinar se este isolado é uma L. monocytogenes não
hemolítica.
Selecionar uma colônia isolada obtida em 9.5.1.1 e suspendê-la em uma gota de solução de peróxido
de hidrogênio (B.6) em uma lâmina. A formação imediata de bolhas de gás indica uma reação positiva.
NOTA Uma reação com catalase realizada a partir de uma colônia originária de um ágar sangue pode
levar a resultados falsos positivos.
Selecionar uma colônia isolada, obtida em 9.5.1.1, e suspendê-la em um tubo contendo meio líquido
nutriente não seletivo.
Incubar na incubadora (6.3) a 25 °C, por 8 h a 24 h, até que o meio fique turvo.
Pingar uma gota da cultura acima usando uma alça (6.5) em uma lâmina de vidro limpo. Colocar uma
lamínula no topo e examiná-la em microscópio (6.9).
Listeria spp. (incluindo L. monocytogenes) aparecem como bastonetes finos e curtos, com motilidade
tipo tombamento.
Culturas incubadas a temperaturas acima de 25 °C podem não exibir esse movimento. Compará-las
sempre com uma cultura de Listeria conhecida. Cocos, bastonetes grandes ou bastonetes com
motilidade rápida não são Listeria spp.
Como teste alternativo de motilidade, usando uma agulha de inoculação (6.5), diluir em água estéril
(ou outro diluente apropriado) um fragmento de colônia isolado, obtido em ágar não seletivo. Listeria
spp. (incluindo L. monocytogenes) aparecem como bastonetes finos e curtos, com motilidade tipo
tombamento.
Como outro teste alternativo para motilidade, usando uma agulha de inoculação (6.5), perfurar o ágar
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de motilidade (B.7) com uma cultura selecionada de uma colônia típica, obtida em 9.5.1.1. Incubar
a 25 °C, por 48 h ± 2 h.
Examinar o crescimento em torno da perfuração. Listeria spp. são móveis, apresentando um perfil
típico de crescimento tipo guarda-chuva. Se o crescimento não for suficiente, incubar por até cinco
dias adicionais e observar a perfuração novamente.
NOTA Algumas novas espécies de Listeria foram recentemente isoladas. [5], [10], [12], [14], [25], [26], [27]
A maioria delas não é móvel no ágar de motilidade.
9.5.2.4 Aspecto microscópico (opcional no caso de uso de ágar específico para Listeria spp.
patogênica)
Fazer uma preparação microscópica (por exemplo, a coloração de Gram, microscopia úmida)
em uma colônia bem isolada, obtida em 9.5.1.1. Listeria spp. (incluindo L. monocytogenes) aparecem
como Gram positivas (se esta coloração for realizada), bastonetes finos e curtos ou cocobacilos, com
motilidade tipo tombamento, quando originários de uma cultura nova.
Para preparação microscópica da coloração de Gram, ver ABNT NBR ISO 7218.
9.5.2.5.1 Geral
NOTA Existem raras cepas de L. monocytogenes que não apresentam b-hemólise ou uma reação positiva
ao CAMP test, sob as condições descritas neste documento.
Secar bem a superfície do ágar antes de usar. Selecionar uma colônia isolada, obtida em 9.5.1.1,
usando uma agulha (6.5) e, em seguida, perfurar uma seção do ágar. Repetir para cada cultura.
Na mesma placa, se possível, inocular por perfuração as culturas controle-positivas (L. monocytogenes)
e negativas (L. innocua). Por exemplo, podem ser utilizados L. monocytogenes 4b WDCM 00021 ou L.
monocytogenes 1/2a WDCM 00109 e L. innocua WDCM 00017.
L. ivanovii geralmente mostram halos de hemólise largos e claramente delineados. Examinar as placas
sob uma luz brilhante para comparar as culturas de teste com os controles.
NOTA 1 A reação de hemólise é mais prontamente vista pela remoção de qualquer crescimento de colônia
na superfície do ágar ao redor da marca do inóculo.
NOTA 2 O teste de hemólise pode ser realizado perfurando a placa de ágar sangue usada no CAMP test.
A reação hemolítica também pode ser realizada utilizando glóbulos vermelhos do sangue, como
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a seguir.
Dispersar a colônia em 150 μL de meio nutriente líquido não seletivo, incubar a 37 °C (6.3), por 2 h.
Adicionar 150 μL de suspensão de glóbulos vermelhos (B.10). Incubar a 37 °C (6.3), por 15 min
a 60 min, em seguida, refrigerar a 5 °C (6.10), por aproximadamente 2 h. Examinar a atividade
hemolítica. Se a reação for duvidosa, deixar a 5 °C (6.10), por até 24 h ± 2 h. A sedimentação de
glóbulos vermelhos (formação de um ponto vermelho no fundo dos tubos) indica uma reação negativa.
Se o resultado do teste de hemólise for difícil de interpretar, recomenda-se que o CAMP test demonstre
claramente que a hemólise é devida à atividade de listeriolisina.
Uma cepa β-hemolítica de Staphylococcus aureus (por exemplo, WDCM 00034) e uma cepa
de Rhodococcus equi (por exemplo, WDCM 0028) são requeridas para realizar o CAMP test. Nem todas
as cepas de S. aureus são adequadas para o CAMP test. Estriar cada uma das culturas de S. aureus
e R. equi em linhas simples em placa de ágar sangue (B.8.3 ou B.11.4), de modo que as duas culturas
fiquem paralelas e diametralmente opostas (ver Figura 1). Um inóculo fino e uniforme é requerido.
Isto pode ser obtido usando uma alça de inoculação ou uma agulha (6.5) mantida perpendicularmente
ao ágar.
Estriar uma colônia bem isolada da cepa sob ensaio (9.5.1.1) de uma forma semelhante, em ângulos
retos a estas culturas, de modo que a cultura de ensaio e as culturas de S. aureus e R. equi não
se toquem, mas no seu ponto mais próximo estejam a cerca de 1 mm a 2 mm de distância. Várias
cepas de teste podem ser estriadas na mesma placa.
Legenda
As linhas verticais na Figura 1 representam estrias de S. aureus (S) e R. equi (R). Linhas horizontais
representam estrias das culturas-teste. Áreas hachuradas indicam os locais de hemólise aumentada.
A área pontilhada indica a zona de influência da cultura S. aureus.
Se o ágar sangue (B.8.3) for usado, incubar as placas a 37 °C, por 18 h a 24 h. Se forem utilizadas
placas de camada dupla (B.11.4), incubar a 37 °C, por 12 h a 18 h.
A reação positiva com R. equi é vista como uma “cabeça de seta” larga (5 mm a 10 mm) de hemólise.
A reação é considerada negativa se um pequeno halo de hemólise fraca se estender apenas a cerca de
1 mm na interseção da cepa-teste com a zona de difusão da cultura de R. equi.
Uma reação positiva com S. aureus aparece como um pequeno halo de hemólise aumentada, que
se estende apenas cerca de 2 mm da cepa-teste e dentro do halo fracamente hemolítico, devido ao
crescimento da cultura de S. aureus. Grandes halos de hemólise não ocorrem na área de S. aureus e
L. monocytogenes.
Utilizando uma alça (6.5), inocular cada um dos caldos de carboidratos utilizados (B.12) com as
culturas obtidas a partir do ágar não seletivo (9.5.1.1). Incubar a 37 °C. As reações positivas (formação
de ácido) são indicadas por uma cor amarela e ocorrem principalmente dentro de 24 h a 48 h para
tubos de microvolumes e até 5 dias para tubos de macrovolumes. L-ramnose e D-xilose são utilizados
para a confirmação de L. monocytogenes, que é positivo para L-ramnose e negativo para D-xilose
(ver Anexo D).
NOTA Existem raras cepas de L. Monocytogenes que não fermentam L-ramnose. [15], [18]
Para microvolumes, as reações são mais rápidas. O nível de inoculação comparado ao volume total
é um fator importante. Para cada protocolo escolhido, é importante verificar o tempo necessário para
obter uma coloração amarela. É aconselhável usar controles. Por exemplo, podem ser utilizados
L. monocytogenes 4b WDCM 00021, L. innocua WDCM 00017 e L. ivanovii WDCM 00018. Manter
culturas-estoque conforme especificado na ISO 11133.
9.5.3.1 Geral
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Efetuar os testes de confirmação para Listeria spp. de uma colônia típica (9.5.1.2). Devem ser utilizadas
as cepas de controle positivas e negativas apropriadas para cada um dos testes de confirmação.
Para outros testes, se for necessária a identificação de espécies de Listeria, ver o Anexo D.
NOTA 1 Um procedimento alternativo, como mencionado na ABNT NBR ISO 7218, pode ser usado para
confirmar o isolado como Listeria spp., desde que a adequação do procedimento relevante seja verificada.
NOTA 2 É possível que algumas novas espécies de Listeria recentemente isoladas possam não
corresponder a este esquema, em particular para a motilidade, teste de VP e crescimento a 37 °C (ver, por
exemplo, Referências [4], [10], [25], [26] e [27]).
Selecionar uma colônia isolada obtida em 9.5.1.2 e realizar o teste conforme descrito em 9.5.2.2.
Selecionar uma colônia isolada obtida em 9.5.1.2 e realizar o teste conforme descrito em 9.5.2.3.
Selecionar uma colônia isolada, obtida em 9.5.1.2, e realizar o teste conforme descrito em 9.5.2.4.
Utilizando uma alça (6.5), inocular um tubo contendo 3 mL do meio VP (B.13.1). Incubar a 37 °C, por
24 h ± 2 h. Após a incubação, adicionar 0,6 mL de solução de α-naftol a 5 % (B.13.2) e 0,2 mL
de solução de hidróxido de potássio a 40 % (B.13.3). Agitar bem, inclinar o tubo (para aumentar
a área da interface ar-líquido). Analisar após 15 min e 1 h. Uma reação positiva é indicada por uma cor
vermelha forte. Listeria spp. são VP positivo.
NOTA Algumas novas espécies de Listeria foram isoladas recentemente. [5], [10], [12], [14], [25], [26], [27]
A maioria delas é VP negativa.
L. monocytogenes são confirmadas de acordo com os testes listados na Tabela 1 e Listeria spp.
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Para outros ensaios, se for necessária a identificação de espécies de Listeria, ver o Anexo D.
11.2 Sensibilidade
A sensibilidade é definida como o número de amostras positivas encontradas, dividido pelo número
de amostras ensaiadas em um determinado nível de contaminação. Os resultados são, então,
dependentes do nível de contaminação da amostra.
11.3 Especificidade
A especificidade é definida como o número de amostras negativas encontradas, dividido pelo número
de amostras em branco ensaiadas.
12 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve especificar o método utilizado e os resultados obtidos. Deve também
mencionar quaisquer detalhes operacionais não especificados neste documento, ou considerados
opcionais, juntamente com detalhes de quaisquer incidentes que possam ter influenciado os resultados
(ver Seção 10).
O relatório de ensaio deve incluir todas as informações necessárias para a identificação completa
da amostra.
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13 Garantia da qualidade
Convém que o laboratório possua um sistema de controle de qualidade claramente definido que
garanta que o equipamento, os reagentes e as técnicas sejam adequados para o ensaio. O uso
de controles positivos, negativos e brancos faz parte do ensaio. O teste de desempenho de meios
de cultura é especificado em B.5 e descrito na ISO 11133.
Anexo A
(normativo)
Diagrama de procedimento
Incubar a 30 °C ± 1 °C por 24 h a 26 h
Incubação a 37 °C ± 1 °C por 24 h ± 2 h
Plaqueamento em
Ágar Listeria segundo Ottaviani e Agosti (B3) e plaqueamento no segundo meio seletivo (B4)
Anexo B
(normativo)
B.1.1 Base
B.1.1.1 Composição
B.1.2.1 Composição
B.1.2.2 Preparação
B.1.3.1 Composição
B.1.3.2 Preparação
B.1.4.1 Composição
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B.1.4.2 Preparação
B.1.5.1 Composição
B.1.5.2 Preparação
B.1.6.1 Composição
B.1.6.2 Preparação
Imediatamente antes do uso, adicionar as quatro soluções (B.1.2 a B.1.5) a cada alíquota de 100 mL
da base (B.1.1).
B.2.1 Base
B.2.1.1 Composição
B.2.1.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 7,2 ± 0,2, a 25 °C.
Verter o meio em tubos de ensaio com capacidade adequada para obter alíquotas apropriadas para
o ensaio.
Ver B.1.4.
Ver B.1.5.
Imediatamente antes da utilização, adicionar, a cada tubo (volumes de 10 mL) de base (B.2.1), 0,1 mL
das soluções de B.2.2 e B.2.3. Misturar suavemente.
B.3.1 Meio-base
B.3.1.1 Composição
B.3.1.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 7,2 ± 0,2.
Dissolver o sal sódico de ácido nalidíxico em 5 mL de hidróxido de sódio e esterilizar por filtração em
uma membrana de 0,45 µm.
Ceftazidima 0,02 g
Água 5 mL
Dissolver a ceftazidima em 5 mL de água e esterilizar por filtração em uma membrana de 0,45 μm.
Dissolver a polimixina B em 5 mL de água. Esterilizar por filtração em uma membrana de 0,45 μm.
Ciclo-heximida 0,05 g
Etanol 2,5 mL
Água 2,5 mL
Dissolver a ciclo-heximida em 2,5 mL de etanol e depois adicionar 2,5 mL de água. Esterilizar por
filtração em uma membrana de 0,45 μm.
Anfotericina B 0,01 g
HCl (1 mol/L) 2,5 mL
Dimetilformamida (DMF) 7,5 mL
Dissolver a anfotericina na solução de HCl/DMF. Esterilizar por filtração em uma membrana de 0,45 μm.
Outras técnicas de dissolução (por exemplo, em água ou em base de meio quente) podem ser
realizadas de acordo com fornecedores de meios.
B.3.6 Suplemento
Podem ser utilizados 2 g de lecitina de soja contendo pelo menos 9 % a 15 % de fosfatidilinositol não
fracionado, em vez de L-α-fosfatidilinositol. [6], [9], [19]
Agitar durante cerca de 30 min até obter uma suspensão homogênea. Autoclavar a 121 °C por 15 min
e arrefecer entre 47 °C e 50 °C.
1 O P 6636 fornecido pela Sigma é um exemplo de um produto adequado disponível comercialmente. Esta
informação é dada para a conveniência dos usuários deste documento e não constitui um endosso pela ABNT
a este produto.
B.3.7.1 Composição
B.3.7.2 Preparação
Adicionar as soluções à base fundida entre 47 °C e 50 °C (6.4), misturando completamente entre cada
adição.
Para o segundo meio de isolamento, usar o teste de desempenho fornecido na ISO 11133
ou de acordo com as especificações do fabricante.
NOTA Para ensaios de produtividade, no caso de detecção de Listeria spp., pode ser informativo adicionar
outra cepa de controle (de outra espécie de Listeria).
B.7 Ágar-motilidade
B.7.1 Composição
B.7.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 7,3 ± 0,2, a 25 °C.
B.8.1 Base
B.8.1.1 Composição
B.8.1.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 7,2 ± 0,2, a 25 °C.
Verter o meio em frascos com capacidade adequada para obter alíquotas apropriadas para o ensaio.
B.8.3.1 Composição
B.8.3.2 Preparação
Verter o meio em placas de Petri estéreis, em alíquotas apropriadas para o ensaio. Deixar solidificar.
B.9.1 Composição
B.9.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 7,2 ± 0,2, a 25 °C.
Antes de usar, examinar os sinais de hemólise (vermelhidão) na camada superior do soro. Se não tiver
havido hemólise, introduzir 2 mL dos glóbulos sanguíneos da camada inferior em 98 mL de tampão
PBS (B.9).
B.11.1 Generalidades
Placas de ágar sangue (B.8) podem ser usadas para este ensaio, mas é preferível usar placas de ágar
de dupla camada, com uma camada muito fina de sangue (B.11.4).
B.11.2 Base
Ver B.8.1.
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Ver B.8.3.
Verter a base (B.11.2) em placas de Petri estéreis em quantidades de cerca de 10 mL e deixar solidificar.
Verter uma camada muito fina do meio sangue (B.11.3), usando quantidades não superiores a 3 mL
por placa.
Deixar solidificar. Se o meio sangue for adicionado a placas contendo a base que foi preparada
antecipadamente, pode ser necessário aquecer as placas por 20 min, colocando-as em uma estufa
a 37 °C antes de verter a camada de meio sangue.
B.12.1 Base
B.12.1.1 Composição
B.12.1.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 6,8 ± 0,2, a 25 °C.
Verter o meio em tubos com capacidade adequada para obter alíquotas apropriadas para o ensaio.
B.12.2.1 Composição
Carboidrato a 5 g
Água 100 mL
a L-ramnose ou D-xilose.
B.12.2.2 Preparação
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Dissolver os componentes na água e esterilizar por filtração em uma membrana de 0,45 μm.
B.13.1 Meio VP
B.13.1.1 Composição
B.13.1.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 6,9 ± 0,2, a 25 ° C.
NOTA Formulações pré-preparadas, comercialmente disponíveis, com um pH 6,9, dentro de uma faixa
de 0,5 unidade de pH, são aceitáveis.
B.13.2.1 Composição
α-naftol 5 g
Etanol, 96 % (fração volumétrica) 100 mL
B.13.2.2 Preparação
B.13.3.1 Composição
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B.13.3.2 Preparação
B.14.1 Composição
B.14.2 Preparação
Ajustar o pH, se necessário, para que, após a esterilização, esteja 7,3 ± 0,2, a 25 °C.
Anexo C
(informativo)
Listeria spp. Gpb/Gpcb + + + +
Grande portador
Bacillus spp. a de esporos Gpb b + V V +
(cultura jovem)
Carnobacterium spp. a Gpb – – – +
Staphylococcus spp. a Gpc + – V +
Streptococcus spp. a Gpc – – V +
– –
Lactobacillus spp. Gpb – +
(ocasional +) (ocasional +)
Brochothrix spp. Gpb + – + –
Kurthia spp. Gpb + + – +
Erysipelothrix spp. Gpb – – – +
–
Corynebacterium spp. Gpb + – +
(ocasional +)
Enterococcus spp. a Gpc – – + +
+
Kocuria kristinae a Gpc + – +
(ocasional –)
Marinilactibacillus
Gpb + + + +
psychrotolerans a,c
NOTA 1 Algumas novas espécies de Listeria recentemente isoladas podem não corresponder a este esquema, em particular para a motilidade,
teste de VP e crescimento a 37 °C (ver, por exemplo, Referências [5], [10], [12], [14], [25], [26] e [27]).
NOTA 2 Algumas cepas raras de Listeria são lentas ou não catalase positivas.
Anexo D
(informativo)
30
Motilidade Esculina CAMP test
Gênero e espécie Catalase PI-PLC a Manitol β-hemólise Rhodococcus Staphylococcus DIM a MAN DAR XYL RHA MDG RIB G1P TAG
(22 a 30 °C) (β-glucosidase)
equi aureus
L. fleischmannii
subsp. + – + – + – – – – – + + + + – – –
coloradensis
L. fleischmannii
+ – + – + – – – – – + + + + – – –
subsp. fleischmannii
L. grayi biovar
ABNT NBR ISO 11290-1:2020
+ + + – + – – – + + + – + V + – –
murrayi c
L. innocua + + + – – – – – + + + – V + – – –
+
L. ivanovii subsp.
+ + + (24 h a – + + – V – + + – + + V –
ivanovii
48 h)
+
L. ivanovii subsp.
+ + + (24 h a – + + – V – + + – + - V –
londoniensis
48 h)
L. marthii + + + – – – – – – + + – – + – – –
+
+
L. monocytogenes + + + – (24 h a – + – + + – +d + – – –
(24 h)
72 h)
+
L. rocourtiae + + – + – – – – + – + + + + – –
fraca
L. seeligeri + + + – – + – + + – + + – + – – –
L. +
+ + – – – – – – – + + + + + – –
weihenstephanensis fraca
L. welshimeri + + + – – – – – (+) + + + V + – – +
a PI-PLC: fosfatidilinositol fosfolipase C; DIM: D-arilamidase; HOMEM: alfa-manosidase; DAR: D-arabitol; XYL: D-xilose; RHA: L-ramnose; ODM: alfa-metil-D-glicosídeo; RIB: D-ribose; GIP: glicose-I-fosfato; TAG:
D-Tagatose.
b V: variável; + ou –: a maioria das cepas é positiva ou negativa; (+) ou (–): 90 % de reações positivas ou negativas.
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c grayi biovar é negativo para nitrato e turanose, embora murrayi biovar seja positivo para nitrato e turanose.
d Existem variedades raras de ramnose negativa, que pertencem à linhagem IIIB/IIIC.
e Fonte: Centro Nacional de Referência/Centro Colaborador da OMS para Listeria, Institut Pasteur, Paris.
Anexo E
(informativo)
A detecção de Listeria spp. baseia-se na clivagem dos conjugados X-β-D-glucósido pela β-D-glicosidase,
uma enzima que é comum a todas as Listeria spp. No entanto, a detecção de L. monocytogenes
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Tabela E.1 – Ágares comerciais não seletivos de Listeria (extraído da Referência [7])
Cloreto Polimixina (P) Sistema de
Acriflavina Outros Referências
de lítio ou colistina (C) indicação a
Anexo F
(informativo)
O estudo foi organizado em 2013 pelo Laboratório de Segurança Alimentar da ANSES, Maisons-Alfort,
França, para salmão defumado a frio, amostras ambientais, saladas prontas para consumo, fórmula
alimentar infantil em pó e por ACTALIA-CECALAIT, Poligny, França, para amostras de queijo,
no âmbito do mandato CEN M381 da Comissão Europeia.
Os valores das características de desempenho derivados dos estudos interlaboratoriais são mostrados
por tipo de amostra nas Tabelas F.1 a F.5. Algumas condições de armazenamento ou adição de uma
mistura bacteriostática em certas matrizes podem ter induzido estresse em L. monocytogenes, que
pode explicar uma menor sensibilidade do que em outras matrizes.
Tabela F.1 – Resultados da análise dos dados obtidos com salmão defumado a frio
8 UFC / 25 g 74 UFC / 25g
0 UFC/25g
Parâmetro (nível baixo de (nível alto de
(branco)
contaminação) contaminação)
Número de colaboradores participantes 15 15 15
Número de colaboradores mantidos após a avaliação dos
15 15 15
dados
Número de amostras 120 120 120
Número de amostras mantidas após a avaliação dos dados 120 120 120
Sensibilidade em % – 100 100
Especificidade em % 100 – –
Tabela F.2 – Resultados da análise dos dados obtidos com amostras ambientais (compressas
de gaze imersas em diluente)
11 UFC/ 100 UFC/
0 UFC/ compressa de compressa de
Parâmetro compressa de gaze gaze gaze
(branco) (nível baixo de (nível alto de
contaminação) contaminação)
Número de colaboradores participantes 15 15 15
Número de colaboradores mantidos após a avaliação dos
14a 14a 14a
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dados
Número de amostras 120 120 120
Número de amostras mantidas após a avaliação dos
112 112 112
dados
Sensibilidade em % – 99,1b 99,1b
Especificidade em % 100 – –
a Um laboratório foi excluído por ter recebido amostras abertas (problema durante o transporte).
b Um laboratório (diferente para níveis baixos e níveis altos) detectou L. monocytogenes em sete das oito amostras. De fato, colônias
características de L. monocytogenes foram observadas, mas cobertas por L. innocua: isso não permitiu isolamento e purificação para
confirmação adicional.
Tabela F.3 – Resultados da análise dos dados obtidos com saladas prontas para consumo
(mistura de espinafre fresco e alface americana)
9 UFC /25g 90 UFC / 25g
0 UFC/25g
Parâmetro (nível baixo de (nível alto de
(branco)
contaminação) contaminação)
Número de colaboradores participantes 16 16 16
Número de colaboradores mantidos após a avaliação dos dados 16 16 16
Número de amostras 128 128 128
Número de amostras mantidas após a avaliação dos dados 128 128 128
Sensibilidade em % – 100 100
Especificidade em % 97,6a – –
a Três falsos positivos foram obtidos em três laboratórios diferentes (um de oito amostras). As possíveis razões podem ser: (i)
contaminação cruzada em nível do organizador, (ii) contaminação cruzada em nível dos laboratórios participantes, (iii) contaminação
muito baixa e heterogênea da matriz, não detectada por ensaios preliminares de detecção, realizados tanto pelo organizador quanto
pelo produtor da amostra, e é improvável que afete os resultados de qualidade do ensaio.
Tabela F.4 – Resultados da análise dos dados obtidos com fórmula alimentar infantil em pó
11 UFC / 25 g 91 UFC / 25g
0 UFC/25g
Parâmetro (nível baixo de (nível alto de
(branco)
contaminação) contaminação)
Número de colaboradores participantes 16 16 16
Número de colaboradores mantidos após a avaliação dos dados 16 16 16
Número de amostras 128 128 128
Número de amostras mantidas após a avaliação dos dados 128 128 128
Sensibilidade em % – 99,2a 100
Especificidade em % 100 – –
a Um laboratório detectou L. monocytogenes em sete de oito amostras.
Tabela F.5 – Resultados da análise dos dados obtidos com queijo (massa de queijo fundido)
7 UFC / 25 g 78 UFC / 25g
0 UFC/25g
Parâmetro (nível baixo de (nível alto de
(branco)
contaminação) contaminação)
Número de colaboradores mantidos após a avaliação dos dados 14a 14a 14a
Número de amostras mantidas após a avaliação dos dados 112 112 112
Especificidade em % 100 – –
a Um laboratório foi excluído por ter recebido amostras tarde demais.
b Três laboratórios detectaram L. monocytogenes em sete de oito amostras e um laboratório em uma de oito amostras.
2 Norma cancelada.
Bibliografia
[2] ISO 18593, Microbiology of food and animal feeding stuffs – Horizontal methods for sampling
techniques from surfaces using contact plates and swabs
[3] ISO/TS 17728, Microbiology of the food chain – Sampling techniques for microbiological analysis
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Documento impresso em 04/03/2021 11:42:42, de uso exclusivo de INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO
3 Norma cancelada.