Você está na página 1de 7

p geografia o

população brasileira

 Demografia brasileira
y IBGE: Estatísticas sobre a populaçã o.
z Censo- a cada 10 anos. Taxa de natalidade, taxa de mortalidade.

y IDH: Índice de desenvolvido humano.


z Censo- a cada 10 anos. Taxa de natalidade, taxa de mortalidade.

A geografia da Á frica
y Região do Sahel: O Sahel, a “borda do deserto”, definido entre os
limites do Saara e das florestas tropicais, pastagens abundantes, planícies
que favorecem o transporte e a prá tica do comércio, além da presença de
inú meros recursos minerais.

 O reino de Gana (sécs. III-XI)


A domesticaçã o de animais, como o dromedá rio e o camelo, contribuiu
para o desenvolvimento do sistema de transporte local e posteriormente
para as prá ticas mercantis transaarianas.

y Principais produtos de exportação: Ouro, marfim, sal,


cobre, tecidos, cavalos e tâ maras, além do comércio de escravizados em
menor proporçã o

y Ponto de vista religioso: O reino de Gana respeitou as


diferentes tradiçõ es politeístas e animista (o animista é aquele que admite
que todas as entidades humanas ou nã o, como animais, plantas, rochas,
possuem uma essência espiritual) das diferentes etnias do império,
exercendo o princípio da tolerâ ncia religiosa.
 O reino de Mali (sécs. XIII-XVI)
A aldeia de Tombuctu tornou-se uma referência estratégica do comercio
caravaneiro, negociando o sal importado das minas do Saara por ouro,
marfim, cereais e grupos de negros escravizados da regiã o de Níger.
Apó s se converter á religiã o islâ mica, Sundiata intensificou as relaçõ es
comerciais do Mali com as regiõ es mercantis do império Á rabe e do norte
da Á frica
Kandu Mussa investiu na construçã o de inú meras escolas, mesquitas,
bibliotecas e universidades, fazendo de Mali um centro acadêmico de
referência internacional

 O reino de Songai (sécs. XV-XVI)


Controlando as rotas do comércio transaariano, a economia girava em torno
da extraçã o do ouro e do sala, da agricultura, da criaçã o de rebanhos nos
vales férteis do Níger e também do comércio de negros escravizados

 Os reinos iorubá s do Golfo da Guiné


(sécs. XI-XVI)
O termo “iorubá ” está relacionado a um grupo étnico e linguístico
procedente das regiõ es do Alto Nilo, no nordeste africano.

 O reino de Ilê-Ifé (sécs. XI-XVI)


Ilê-Ifé foi a primeira cidade ioruba a adotar um regime de governo
moná rquico.
Boa parte dos negros africanos que foram traficados como escravizados
para o Brasil

 O reino de Oyó (sécs. XIV-XIX)


Se Ilê-Ifé era considerada a capital sagrada dos povos iorubas, Oyó era
considerada a sua capital política
A importâ ncia do reino de Oyó , em parte, se deveu ao desenvolvimento das
prá ticas mercantis, em especial, ao comércio de escravizados e á
organizaçã o de uma adestrada cavalaria de guerra.
 O reino de Benin (sécs. XV-XIX)
Benin tornou-se um importante centro fornecedor de marfim, prata, tecidos,
pimenta, ó leos de palma e de dendê, além do rico artesanato do cobre e do
bronze para os mercadores europeus.
Nas negociaçõ es com estes ú ltimos, os mercadores de Benin recebiam
fumo, aguardente, armas de fogo, pó lvora e cavalos.

 O reino banto do Congo (sécs. XIII-


XVII)
Do ponto de vista étnico e cultural, a populaçã o deste reino está inserida no
maior grupo linguístico do continente africano, conhecido como Banto.

y A habilidade metalúrgica, desenvolvida pelos


bantos: Em especial na produçã o de artefatos de ferro, assegurou a
fabricaçã o de utensílios mais durá veis e resistentes
O contato com os portugueses, ocorrido em 1483, estimulou também o
comércio de negros.
Apesar nobreza congolesesa converter ao cristianismo, a maioria da
populaçã o manteve os valores tradicionais da religiosidade africana.

 A escravidã o e o escravismo
Os diferentes reinos africanos que vimos até aqui, em menor ou maior
intensidade, incorporaram a prá tica do comércio de escravizados no
conjunto de suas atividades econô micas.
Na Antiguidade, a escravidã o poderia se dar por dívida, conquista militar
ou descendência.
A partir do século VII, no inicio da Idade Média, quando o império á rabe
iniciou sua expansã o pelo norte da Á frica, os mercadores á rabes
intensificaram o comércio de escravizados.
O escravismo teve grande impacto sobre as populaçõ es africanas.
Os escravizados na Á frica, assim como nas sociedades grega e romana,
eram obtidos militarmente, como prisioneiro de guerra ou por dívida
judicial.
A escravidã o era considerada apenas uma das diferentes formas de relaçã o
de trabalho praticada entre os povos africanos.
No entanto, a partir dos séculos XV e XVI, o contato mais frequente dos
povos da costa ocidental africana com os navegantes europeus, em
especial, portugueses e holandeses, estimulou mudanças significativas na
dinâ mica da escravidã o praticada na Á frica.
A “moeda” para o negó cio, definiu-se a partir das armas de fogo. Junto
com elas, foram utilizados também a pó lvora do oriente, o tabaco
produzido nas colô nias americanas e a aguardente.
Os lucros do trá fico de escravizados estimulados pelas monarquias
europeias alimentaram a rivalidade entre os reinos africanos, a deflagraçã o
de inú meros conflitos e a instabilidade política do continente.

 Á frica-Brasil: a cultura plural


A presença dos negros africanos no Brasil, desenvolveu diferentes á reas
culturais da naçã o.

 Os povos maias (300 a.C.-1400 d.C.)


Desenvolvida a partir.da Península do lucatã , entre o Golfo do Mexico e o
Mar do Caribe, onde hoje se localiza a regiã o de Honduras, a civilizaçã o
maia, também conhecida como “Povo das Estrelas”.

y O poder político nas principais cidades maias


(como Palenque, Copan, Chichén-Itzá e Tical): Era
exercido pelo Halach Unic (“o homem verdadeiro”), respeitado como rei e
sacerdote, investido de poder vitalício e hereditá rio. O Halach Unic era
auxiliado, por um conselho formado pelos mayores, os anciõ es da cidade.
A sociedade maia, além de ser rigidamente estratificada, possuía cará ter
estamental, ou seja, a origem de nascimento definia a posiçã o social do
indivíduo.
Por meio da seleçã o de semente e do cruzamento de diferentes espécies, os
maias foram responsá veis pelo desenvolvimento do milho como fonte de
alimento. Cultivavam tabaco, feijã o, abó bora, algodã o, tomate, batata e
frutas.
Os camponeses trabalhavam de forma coletiva, supervisionados pelos
batabs. Eles sustentavam o governo.
Apesar de nã o promoverem a atividade metalú rgica, em razã o da escassez
de matérias-primas, desenvolveram um avançado artesanato em pedra, que
lhes assegurava armas, enfeites e ferramentas de trabalho.
Elaboraram também um sistema de escrita que incluía muitos signos e
desenhos, ainda nã o totalmente decifrados pelos pesquisadores.
No período da chegada dos europeus, a civilizaçã o maia já se encontrava
em relativo declino político.

 Os povos astecas (1325-1521)


Já instalados no Vale do México, os astecas fundaram em uma das ilhas do
Lago Texcoco a cidade de Tenochtitlá n. Esse local se tornou o centro de
um império.
Segundo técnicas complexas de arquitetura, como a construçã o de
pirâ mides, templos e palá cios, além de um sofisticado sistema de canais no
trajeto da ilha.
Segundo a tradiçã o, a ilha corresponde ao local onde os primeiros
guerreiros astecas, ao chegarem no Vale do México, conduzidos pelo
sacerdote Tenoch, avistaram uma á guia que, sobre um cacto, devorava uma
serpente. A á guia é o símbolo da comunidade asteca, e a serpente, símbolo
das suas comunidades inimigas, como os maias e os toltecas. Nessa ilha,
decidiram construir uma cidade que se transformaria na capital do futuro
império asteca.
O imperador tinha grandes poderes políticos e era adorado como um ser
divinizado, o Tlatoani (“aquele que fala com deus”).
A produçã o agrícola dos astecas em grande parte era praticada nas
chinampas, canteiros flutuantes.
Os astecas cultivavam milho, principal alimento de sua dieta, o feijã o, o
cacau, que por eles foi transformado em fonte de alimento, a baunilha, o
tomate, a pimenta e o algodã o.
Além da prá tica agrícola, a atividade comercial foi muito estimulada entre
os astecas. No mercado de Tlatelolco, em Tenochtitlá n.
O comércio nos mercados astecas funcionava pelo sistema de escambo, ou
seja, troca de mercadorias.
Além disso, havia importantes obras de engenharia.
No campo de astronomia, astecas desenvolveram importantes estudos,
organizando dois calendá rios: o solar e o lunar. Criaram ainda um sistema
de escrita hieroglífica, porém, a oralidade continuou sendo uma forma
importante de transmissã o de seus valores culturais.

 Os povos incas (1438-1533)


Economia dos incas
Na base da sociedade inca, encontravam-se primeiramente, os camponeses,
organizados por grau de parentesco nas comunidades agrícolas definidas
como ayllus.
No império inca, todas as terras pertenciam ao Estado, bem como a maior
dos rebanhos e das minas.
A prá tica do recrutamento entre os camponeses dos ayllus para o trabalho
temporá rio na construçã o das obras pú blicas, como pontes, estradas,
templos, canais de irrigaçã o e aquedutos, era definida com mita.

Organizaçã o social dos incas


Plantando em terraços, chamados andinos, ou degraus cobertos com terra
vegetal, os incas garantiram a definiçã o de novas á reas para diferentes tipos
de cultivos.
Apesar de nã o possuírem um sistema de escrita, criaram um sistema de
numeraçã o decimal chamado kipu.
 A religiosidade dos povos pré-
colombianos
Do ponto de vista religiosa, astecas, maias e incas eram todos povos
politeístas.
Os deuses dos povos pré-colombianos eram representados geralmente por
figuras humanas com má scaras e ornamentos relacionados a animais ou as
forças da natureza.
Para merecer os benefícios divinos, promoviam rituais religiosos com
danças, cantos, oferendas de flores e sacrifícios de animais e também de
seres humanos, principalmente entre os povos astecas.

Você também pode gostar