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CÓDIGO E

Liderança
DESIGNAÇÃO
CÓDIGO INTERNO DA
________090.16 DP2022/1214 CARGA HORÁRIA 7 HORAS
AÇÃO
NOME FORMADOR(A) PAULA PIRES

LOCAL DE REALIZAÇÃO
(ENTIDADE / LOCAL) Medilogics
DATA DE INICIO 14 DEZEMBRO DATA DE FIM 20 DEZEMBRO

DOCUMENTO: FICHA DE TRABALHO


FORMANDO/A: DANIELA GOMES CONCEIÇÃO

AVALIAÇÃO
ASSINATURA FORMADOR/A
(SE APLICÁVEL)

REUNIÃO DE TRABALHO

Todos chegaram a horas. Carlos Monteiro sentou-se ao fundo da sala de reuniões. Dali
ele poderia ver e ouvir todos os presentes, sem ter de se voltar, mas ficava pouco visível. Ele
propôs que se escolhesse um dos seus subordinados para dirigir a reunião enquanto ele
assumia um papel semelhante ao dos seus subordinados.

Quando Monteiro se sentou, os participantes ficaram impacientes, demonstravam


aborrecimento, consultavam os relógios e olhavam insistentemente para ele. Entretanto ele
aparentava não prestar atenção a nada. Finalmente, disse em voz baixa a uma pessoa
próxima: “Alguém deve dizer ao Jorge para começar a reunião”. Começaram todos a olhar
para Jorge. Então Carlos disse em voz alta: “Jorge, porque não deixamos de perder tempo e
começamos logo a reunião?”. Isto obrigou Jorge, o líder nominal da reunião, a assumir
publicamente o seu papel, mas toda a influência emocional de iniciador e controlador da
reunião pertencia a Carlos, sentado ao fundo da sala.

O líder da reunião estava tenso. Começou a falar, como um vendedor, sobre como
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desejava encaminhar uma discussão aberta e franca. Todos deveriam contribuir livremente.
Todos deveriam expor com franqueza as suas ideias. No entanto, ele não demonstrava o que
dizia. A reunião começou de forma abrupta. Carlos estava obviamente insatisfeito e poderia
ter feito uma reunião melhor se não estivesse disposto a participar pouco. Apesar de cada
palavra dita pelo líder representar precisamente o que ele estava a pensar, as frases eram
sem vida. A reunião continuou durante uma hora até ao intervalo para o café, às 10.15 horas,
com o representante do grupo para novos produtos a apresentar análises técnicas detalhadas
e previsões de mercado.

A finalidade era que todos os gerentes de projeto envolvidos vissem como este novo
produto os afetava, obtendo-se assim observações, críticas e conselhos. Porém o pessoal
parecia cansado e aborrecido. Até mesmo Carlos começou a ler os relatórios sobre o projeto
em discussão, em vez de ouvir o interlocutor.

No intervalo, todos se levantaram. Os participantes estavam a queixar-se da reunião.


Parecia que havia uma resistência ao objetivo da reunião como um todo. Estavam a ser
forçados a cooperar e não sabiam fazê-lo. Sentiam-se inibidos para fazer comentários
publicamente. Preferiam comunicar em particular.

Um dos colaboradores de Carlos, é João Pereira, o tipo de pessoa resistente, mais


impulsionadora, menos sedutora e protetora que Carlos. Ele está sempre a brincar, mas
também parece um treinador fanático de futebol, que tem de ganhar. Da mesma forma que
Carlos não consegue permanecer numa situação estática. João é o tipo de pessoa que só se
dedica a coisas em que sabe que será o vencedor. Normalmente ele incentiva os seus
colaboradores a procurar as suas próprias soluções. Ele não gosta de pessoas que se
lamentam. Como pode ver-se Carlos utiliza João para desempenhar funções que ele mesmo
não pode desempenhar.
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No intervalo, João prometeu retornar para a reunião impulsionando os participantes.
Ele disse que era necessária uma intervenção vigorosa.

Graças a João, a reunião, após o intervalo, tornou-se mais ativa, e alguns participantes
começaram a falar mais livremente sobre as suas estratégias e metas e a comparar os seus
produtos com os dos concorrentes.

No ponto de transição da discussão, quando se suspendeu a conversação por apenas


um minuto, Carlos deu uma vigorosa contribuição. Ele resumiu a discussão realizada até
então, descrevendo os pontos-chave e ajustando o que havia sido dito dentro da estratégia
geral, enfatizando o que era mais importante para o futuro. Essa atitude era, na realidade,
uma tomada de decisão em relação a compromissos e resultados, acomodando conflitos
sobre funções e cronogramas, para que o projeto pudesse vir em direção ao desenvolvimento
final do produto. Essa contribuição foi feita na forma de um resumo e de esclarecimentos.
Deste ponto em diante, o esclarecimento de Carlos tornou-se a base para futuras discussões.
Após esta intervenção, outras se juntaram a ela com grande desenvoltura. No entanto, alguns
dos participantes não paravam de fazer perguntas e nem sempre se mostravam satisfeitos
com as respostas.

Carlos começou a tornar-se visível ao fundo da sala, fazendo apartes a várias pessoas,
trazendo-as para a discussão e mantendo-as ativas. Ele dava particular atenção aos
companheiros que estavam mais acanhados. Sentado ao fundo da sala, ele estava perto
daquelas pessoas que normalmente não querem ser vistas e que poderiam sair a qualquer
momento. Para muitas daquelas pessoas ele dirigiu alguns dos seus cochichos e
encorajamentos à parte. Desta maneira, ele trouxe alguns dos membros mais velhos, que
estavam atrás, para dentro da discussão, encorajando-os a falar sobre experiências relevantes
para a discussão do momento.
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Repentinamente, João, que até então tinha estado a brincar, tornou-se um homem de
negócios duro e sério. “Essa programação está muito apertada”, disse. “Não existe dinheiro
suficiente para satisfazê-la. Quem fez esta programação? Quem pensa que podemos cumprir
tais datas? A linha de montagem está congestionada e vocês sabem disto. (Ele apontou o
dedo indicador). Estamos sobrecarregados e não sabemos como será esse pedido. É
impossível programá-lo. Ele não foi previsto para este semestre. Quem está a brincar a fazer
uma programação destas?” João sentou-se, os seus olhos brilhavam e ele perguntou com ar
presunçoso: “O que vão fazer agora?”. Todos pareciam desconcertados, pois as suas ilusões
tinham sido despedaçadas. Porém eles uniram-se e concordaram que uma maior flexibilidade
na programação seria a solução. O líder de projeto, que tinha dado início à reunião, repetiu
várias vezes, com um olhar vago: “Lembrem-se, estamos convencidos que o projeto irá ser
exequível. Os nossos pressupostos podem estar bastante errados, mas precisamos começar
por algum lado. Acreditamos seriamente neste produto”.

O objetivo desta intervenção era trazer as pessoas de volta à terra. Semelhante à


intervenção anterior, que questionou a viabilidade de concretização do projeto, foi
questionada a ideia global de que o produto poderia ser desenvolvido com uma programação
mais amena, sem comprometer ao máximo o pessoal.

A reunião terminou depois de se terem definido as estratégias a utilizar para o


lançamento e comercialização do novo produto no mercado.» Pág.4
1. Identifique os três tipos de líderes que intervieram na reunião. Justifique a sua resposta.
<Escreva aqui a sua resposta>

Os três tipos de líderes que vieram a entrevir na reunião que eu detetei são o Líder
democrático, pois este envolve os seus colaboradores em quase todos os planos, nas
discussões e procedimentos na reunião/empresa;, o Líder motivador, este orienta e inspira os
seus colaborares para assim darem sempre o melhor dos mesmos e obter o empenho dos
mesmos mantendo assim sempre o alto nível de comprometimento; e o Líder técnico, este
sabe delegar tarefas, dá o seu feedback de forma positiva para o desenvolvimento do
trabalho, nunca esquecendo que liderar não é impor, liderar é despertar nos outros a vontade
de fazer.

2. Identifique o tipo de participantes que estiveram na reunião. Indique a forma de


atuação do líder para cada um deles.

<Escreva aqui a sua resposta>

O tipo de participantes nesta reunião foram todos os colaboradores chamados para a


mesma.
Ao seu início da reunião todos estavam um pouco acanhados para a participação da
mesma, mas após alguma partilha de informação pelo Sr. Jorge e pelo Sr. Carlos, tudo se
começou a desenvolver e após a intervenção do Sr. João Pereira todos os intervenientes
deram as suas opiniões e esposaram as suas dúvidas.

Bom trabalho!
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