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Relatórios de Inspeção

ÍNDICE

1. Introdução 3

2. Roteiro Básico para Elaboração de um Relatório de Inspeção 3

2.1. Capa 3

2.2. Folha de Rosto 3

2.3. Índice 3

2.4. Equipe Técnica 4

2.5. Objetivo 4

2.6. Introdução 4

2.7. Resultados da inspeção 4

2.8. Serviços executados 4

2.9. Conclusão 4

2.10. Recomendações de Inspeção 4

2.11. Tabelas, Figuras e Fotos 5

2.12. Anexo 5

2.13. Glossário 5

2.14. Referências Bibliográficas 5

3. Relatórios - Anexos 8
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Relatórios de Inspeção

RELATÓRIOS DE INSPEÇÃO

1. Introdução

São os registros das condições físicas, análise e recomendações,


indispensáveis na atividade de inspeção de equipamentos. Os relatórios são o
resultado final do trabalho da inspeção e sempre estarão sujeitos a consultas. Devem
ser objetivos e claros não permitindo dupla interpretação.
Existem diversas formas de se elaborar um relatório de inspeção, sendo as
principais:

• Através de formulários: previamente elaborados e com os campos definidos, que


podem ser impressos (vide modelos no final do capítulo) ou digitais (meio eletrônico).

• Dissertativos: onde não há limitação de campo ou regras rígidas na elaboração.

Visando facilitar daremos a seguir um roteiro básico para se elaborar um


relatório

2. Roteiro Básico para Elaboração de um Relatório de Inspeção

2.1. Capa

É a cobertura externa de papel ou outro material, abrangendo os cadernos que


constituem o relatório. A capa deve conter as seguintes informações: nome da
organização ou empresa; nº do Relatório, título; subtítulo (se houver); local; ano.

2.2. Folha de Rosto

É a principal fonte de identificação do relatório, devendo conter as seguintes


informações: nome da organização ou empresa; título (tipo de relatório); Identificação
do equipamento (tag); localização; nome(s) do(s) responsável(is) pela inspeção e pela
elaboração do relatório; local; data.

2.3. Índice

Índice apresenta os tópicos mais relevantes contidos no texto em ordem cronológica


ou sistemática enumerados. Consiste da relação dos capítulos e seções do trabalho na
ordem em que aparecem no relatório. É desnecessário em obras pouco extensas ou
pouco divididas.
O Índice pode ser apresentado conforme o exemplo:

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- Titulo_____________________________________________________nº página
- Sub-título______________________________________________ nº página
- Itens_______________________________________________nº página

2.4. Equipe Técnica

É a relação dos participantes no projeto que deu origem ao relatório.

2.5. Objetivo

Descrito de modo simples e objetivo.

2.6. Introdução

Uma boa introdução deverá focar o assunto objeto da inspeção, de modo amplo,
primeiramente, enfatizando sua importância e justificando o trabalho. Em uma segunda
etapa, a introdução deverá ser mais específica com relação aos métodos utilizados.

2.7. Resultados da inspeção

A apresentação dos resultados da inspeção, a mais adequada deverá seguir a


seqüência da abordagem (inspeção externa, inspeção externa ....). Os resultados
podem ser apresentados em forma de itens, sendo numerados seqüencialmente.

2.8. Serviços executados

Quando durante a fase de inspeção ou em conseqüência desta for realizado


serviços, os mesmos devem ser mencionados no relatório. Exemplos: Limpezas,
reparos, substituições de componentes,...

2.9. Conclusão

É apropriado elaborar a conclusão de modo claro e sucinto. Os resultados


devem ser relacionados aos objetivos propostos como também à teoria, ou mesmo
conclusões próprias, desde que haja embasamento técnico científico para isto.

2.10. Recomendações de Inspeção

Após criteriosa análise das condições físicas do equipamento, caso seja


necessário, deve se emitir recomendações de inspeção, visando reparar ou preservar o
equipamento, de modo que o mesmo possa operar com segurança.

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Relatórios de Inspeção

2.11. Tabelas, Figuras e Fotos

As tabelas, figuras e fotos devem ser inseridas no texto mais próximas possível
do trecho as citam. As figuras deverão ser limitadas a uma única página, evitando
material "dobrável". Nas tabelas o título deve ser apresentado acima desta. No caso
das figuras e fotos, o título deve ser relacionado abaixo de cada uma.
Quando for o caso, mencionar nas legendas das tabelas e figuras a fonte de
onde foram tirados os dados. Quando muito numerosas, as tabelas e figuras devem ser
colocadas em anexo, para não sobrecarregarem o texto.

2.12. Anexo

Anexo (ou apêndice) consiste de um elemento que compõe a estrutura, como


dados estatísticos, gráficos, relatórios de ensaios não destrutivos, etc, que se
acrescenta a um relatório como resultados complementares de esclarecimento ou
documentação do mesmo.
Os anexos são numerados com algarismos arábicos seguidos do título. Ver
exemplo abaixo:

Anexo 1: Relatório de Ultra-som


Anexo 2: Desenho

Sua localização é no final da obra, antes do glossário, quando houver, e deve


ser rastreável com o relatório principal.

2.13. Glossário

O glossário apresenta a relação de palavras de uso restrito e específico,


acompanhada das respectivas definições, que deve ser incluída após o texto, com o
objetivo de esclarecer o leitor sobre o significado dos termos empregados no relatório.
A apresentação deve ser realizada em ordem alfabética após os anexos.

2.14. Referências Bibliográficas

Podem ser utilizadas ao longo do texto de introdução, experimental, resultados e


discussão ou mesmo em figuras necessárias para ilustrar algumas informações.
As referências bibliográficas devem ser citadas no texto por números ou por
nomes dos autores e possuem uma norma para sua apresentação, sendo que ao
iniciar a segunda linha do texto, esta deve estar imediatamente abaixo da terceira letra
da primeira linha.
A seguir apresentamos alguns exemplos de apresentação de referências
bibliográficas:

[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação


de relatórios técnico - científicos, NBR 10719. Rio de Janeiro, 1989.

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[2] CORROSÃO. Vicente Gentil
[3] TABELAS E GRÁFICOS. Silva Telles

Em alguns casos a legislação disciplina o conteúdo mínimo do relatório, como no


caso da NR-13, tanto na parte de vasos de pressão como na parte de caldeiras:

Para Vasos de Pressão o Relatório de Inspeção deve conter no mínimo:

a) Identificação do vaso de pressão;

b) Fluidos de serviços e categoria do vaso de pressão;


c) Tipo do vaso de pressão;

d) Data de início e término da inspeção;

e) Tipo de inspeção executada;

f) Descrição dos exames e teste executados;

g) Resultado das inspeções e intervenções executadas;

h) Conclusões;

i) Recomendações e providências necessárias;

j) Data prevista para a próxima inspeção;

k) Nome legível, assinatura e número do registro no conselho profissional do


Profissional Habilitado, citado no subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de
técnicos que participaram da inspeção.

Para Caldeiras o Relatório de Inspeção deve conter no mínimo:

a) Dados constantes na placa de identificação da caldeira;

b) Categoria da caldeira;

c) Tipo da caldeira;

d) Tipo de inspeção executada;

e) Data de início e término da inspeção;

f) Descrição das inspeções e testes executados;

g) Resultado das inspeções e providências;

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Relatórios de Inspeção

h) Relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais que não estão sendo
atendidas;
i) Conclusões;
j) Recomendações e providências necessárias;
k) Data prevista para a nova inspeção da caldeira;
l) Nome legível, assinatura e número do registro no conselho do “Profissional
Habilitado”, citado no subitem 13.1.2, e nome legível e assinatura de técnicos
que participaram da inspeção.

ATENÇÃO: Todo relatório deve ser assinado pelo profissional devidamente


identificado.

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3. Relatórios - Anexos

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