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Nome: Joana Barbosa AE: Tomaz Pelayo (Santo Tirso)

Em 2017 foi publicado o "European Framework for the Digital Competence of Educators:
DigCompEdu", resultado do trabalho desenvolvido pelo Joint Research Centre da Comissão
Europeia desde 2005. Este documento, traduzido para português em 2018 como “Quadro
DigCompEdu”, é uma referência comum para o que significa ser digitalmente competente.
Após ter sido reconhecida a “necessidade de equipar todos os cidadãos com as competências
necessárias para usarem tecnologias digitais de forma crítica e criativa” por parte dos governantes
nacionais e europeus, o DigComp veio responder a esta falta, “fornecendo uma estrutura que
permita aos cidadãos europeus perceberem melhor o que significa ser digitalmente competente e
avaliarem e desenvolverem mais a sua própria competência digital”.
OU
Enquanto exemplos, os professores são “em primeiro lugar, facilitadores de aprendizagem ou
simplesmente: educadores. Enquanto profissionais dedicados ao ensino, necessitam de
competências digitais específicas ao educador para serem efetivamente capazes de utilizar
tecnologias digitais para o ensino”.
Deste modo, o documento apresenta 6 áreas de intervenção diferentes, com indicação de 22
competências em que, resumidamente, é pretendido que os educadores executem, numa primeira
fase, a autoavaliação sobre as suas competências digitais (CD) para, posteriormente, realizarem o
desenvolvimento profissional contínuo das CD de forma a promover a inovação nas práticas de
ensino, a melhoria da aprendizagem ao longo da vida e, também, na adaptação a novas CD que
possam surgir. Todo este processo deverá ser desenvolvido com um espírito critico na seleção,
criação e partilha dos recursos digitais entre colegas e discentes, assim como usar no processo de
avaliação que permita uma maior inclusão, personalização e envolvimento dos aprendentes.

Resolução do Conselho Ministros n. 30 _2020


A Resolução do Conselho de Ministros n. 30_2020, de 21 de abril aprova o Plano de Ação para a
Transição Digital em Portugal. Nela, retive que é necessário construir uma sociedade digital mais
competitiva, dando aos seus cidadãos igualdade de oportunidades.
“A construção de uma sociedade digital é assim identificada como uma oportunidade para
reinventar o funcionamento e organização do Estado, orientando-o mais para o cidadão, para
reforçar a competitividade económica e para desenvolver um clima favorável à inovação e ao
conhecimento.”
Sendo a educação o setor capaz de oferecer a um país e a toda a humanidade o equilíbrio
necessário para a construção de um mundo mais justo, urge aderir aos avanços tecnológicos. Isto
significa, para o professor, investir em si próprio e possibilitar aos seus discentes o acesso à
informação e ao conhecimento, transformando-os e permitindo-lhes que este sejam os agentes
transformadores.
OU

“A realização destes objetivos passa, inevitavelmente, por investir, mais e melhor, ao nível digital
nas pessoas e nas suas qualificações, durante o percurso académico e profissional, através de um
forte investimento na formação, na educação e na ciência.”
Os recursos digitais devem ser considerados pelo professor como um facilitador da aprendizagem,
capaz de despertar o interesse pelas diferentes áreas de saber. Apesar de existir quem acredite que
a tecnologia pode representar uma ameaça para o professor, a realidade é que o mundo evoluiu e
a escola de hoje é muito diferente da escola de outrora. O papel do professor diante das novas
tecnologias ganha mais protagonismo uma vez que este é o mediador no processo
ensino/aprendizagem, e não o único detentor do conhecimento. Diante desta realidade, é
necessário trabalhar em conjunto com a tecnologia, contribuindo de forma significativa para o
sucesso educativo dos alunos.

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