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Atualmente a Artemísia encontra-se disseminada por todo o globo, é uma erva muito
resistente, viva e perene, facilmente encontrada nas planícies, arrozais, beiras do
caminho, moitas e lugares incultos. Seu processo de beneficiamento é dividido
basicamente em cinco partes: colheita, desidratação, socagem, peneiração e
armazenamento.
No Brasil, o tempo ideal para sua colheita vai de novembro a dezembro, onde somente a
parte nova da planta deve ser extraída.
Inicialmente deixa-se secar ao sol para que desidrate aproximadamente 20% a 30%,
posteriormente as folhas devem ser deixadas a sombra para dar continuidade ao
processo de secagem, a erva precisa ser totalmente desidratada sem que seu estado
físico original seja degradado. O próximo passo é o processo de socagem, no qual em
um pilão, de preferência, feito de pedra ou de madeira e com o auxílio de um socador
também constituído de madeira, a artemísia é socada até se tornar uma espécie de “lã ou
algodão”. Na etapa seguinte peneira-se esse material objetivando retirar os resíduos
descartáveis como pó e talos da planta.
O produto final de todo esse processo é uma lã macia de fácil manuseio, denominada
internacionalmente como moxa. Quanto mais pura e rica for a artemísia, apresentará
uma coloração amarela clara ou esbranquiçada. O método de conservação consiste em
isola-la em um saco plástico, evitando que suas propriedades farmacológicas sejam
perdidas, protegendo-a contra umidade e assim aumentando sua vida útil, podendo
alcançar de cinco a dez anos de longevidade.