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PREVISÃO DA DEMANDA

IMPORTANCIA DA APLICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PREVISÃO

ENG. Leonel Panda

LUANDA, 2022
SUMÁRIO

•Introdução
•Etapas de um modelo de previsão
•Técnicas de previsão


PCP I ISPTEC
INTRODUÇÃO

• É preciso haver um norte para que a administração


da produção possa trabalhar. A previsão de vendas
oferece este direcionamento .

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INTRODUÇÃO

• As empresas procuram direcionar suas atividades para o


rumo em que elas acham que o seu negócio andará. O
rumo é normalmente traçado em cima de previsões.

• A previsão da demanda é a base para o planeamento


estratégico da produção, vendas e finanças de qualquer
empresa.

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INTRODUÇÃO

 As previsões são usadas pelo PCP em três momentos


distintos:

• Longo Prazo

As previsões são de longo prazo, usadas para elaborar


estrategicamente o plano de produção.

TÓPICOS ESPECIAIS I ISPTEC


INTRODUÇÃO

 As previsões são usadas pelo PCP em três momentos distintos:


• Longo Prazo
• Os dados ajudam a definir :
• Que família de produtos oferecer ao mercado?
• De que instalações e equipamentos dispor?
• Em que nível de atividade trabalhar?
• Que qualificação da mão de obra buscar?

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INTRODUÇÃO

 As previsões são usadas pelo PCP em três momentos distintos:

• Médio e Curto Prazo

 São empregados para descrever o planeamento - mestre e programação da produção no


sentido de utilizar os recursos disponíveis, envolvendo a definição da quantidade a produzir e
armazenar, planos de compras, reposição e requisição dos produtos e recursos materiais e a
planos de capacidade de mão de obra.

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POR QUE ENTENDER? Responsabilidade

• A responsabilidade pela preparação da previsão da


demanda normalmente é do setor de Marketing ou
Vendas

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POR QUE ENTENDER?

• A previsão de demanda é a principal informação


empregada pelo PCP na elaboração de suas
atividades, e afeta de forma direta o desempenho
esperado de suas funções de planeamento e
controlo do sistema produtivo.

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POR QUE ENTENDER?

• Facilita a comunicação entre o PCP, Vendas e o


Marketing.

 Além disto, em empresas de pequeno e médio


porte, não há uma grande especialização das
atividades, sendo o pessoal do PCP responsável pela
elaboração de previsões.
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ETAPAS DO MODELO DE PREVISÃO DA
DEMANDA.

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ETAPAS DO MODELO DE PREVISÃO DA
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•Primeira etapa : consiste em definir a razão pela qual se


necessita de previsões.

 Que produto (ou famílias de produtos) será previsto, com que


grau de acuracidade (precisão e exatidão) ,que detalhe a previsão
trabalhará, e que instrumentos estarão disponíveis para esta
previsão.

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•Ex: Produtos com pouco valor agregado podem ser


previstos admitindo a existência de maior margem de
erro, empregando-se técnicas simples .

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•Segunda etapa : consiste em colectar e analisar


dados históricos do produto em períodos similares.

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•Terceira etapa : é identificar e desenvolver a

técnica de previsão que melhor se adapte ao


contexto.

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• A Terceira etapa

 define-se a técnica de previsão mais apropriada, que podem ser:

qualitativas ou quantitativas, cada uma tendo o seu campo de ação e

aplicabilidade.

 Para a definição da técnica deve-se ponderar fatores como custo e

acuracidade
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A técnica de previsão pode ser :

•Qualitativas:
- avaliações são subjetivas e apropriadas pela ausência de dados
históricos para serem analisados como base para a previsão.

- Estão baseadas na opinião e no julgamento de pessoas chaves,


especialistas nos produtos ou nos mercados onde atuam estes
produtos;
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• Qualitativas:

•Ex: predição, opiniões de executivos, método Dephi, opiniões da


equipe de vendas, pesquisas de mercado e comparações com
produtos similares.

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• A técnica de previsão pode ser
Qualitativas: Empregabilidade
 São empregadas quando não se dispõem de tempo para coletar e
analisar os dados da demanda passada. Ou então, na introdução de
um produto novo, onde não existam dados passados em que se
possa apoiar. Ou ainda, quando o panorama econômico e político
for muito instável.

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• A Terceira etapa
• A técnica de previsão pode ser :
 Quantitativa.

 Métodos matemáticos ou estatísticos para determinar a demanda

 Média, Média exponencial Móvel, Tendência linear, Tendência não


linear e Estacional ou Sazonal

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• Média Móvel Simples

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• Como exemplo Calcular a média móvel empregando 3 períodos

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• Média Exponencial Móvel

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Erro simples de previsão: Será a diferença entre a demanda real e a demanda


prevista.

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Cálculo do erro absoluto: É o módulo do erro simples

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D esvio médio absoluto: É a média acumulada dos erros absolutos dos últimos
períodos.

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Erro de viés: Ocorre quando as variações da demanda realizada, quando


comparadas com a previsão, apresentarem um comportamento
estatisticamente não aleatório.

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Desvio Padrão da Previsão :

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• Quarta etapa :

 Monitorar a extensão do erro entre a demanda


prevista e real, para verificar se a técnica e o
parâmetros utilizados ainda são válidos.

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RAZÕES PARA FALHAS NA PREVISÃO

• Técnica incorreta, ou mal interpretada

• A técnica fora de validade devido à mudança em uma


variável importante.

• Variações irregulares na demanda. (Catástrofe, greves)

• Ações estratégicas da concorrência

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PREVISÃO DA DEMANDA. CONCLUSÃO
• O que fabricar?

• Quanto fabricar?

• Necessidade de insumos

• Ampliação

• Construção instalações

• Contratações

• Programação de investimentos

• Tecnologia

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PREVISÃO DA DEMANDA. CONCLUSÃO

• Permite usar a melhor informação disponível para dirigir atividades


futuras para as metas de empresa.

• Para o PCP interessa porque uma boa previsão permite aos


gerentes planear níveis adequados de pessoal, matéria-prima,
capital, estoque, etc.

• Desse planeamento resulta um melhor dimensionamento dos


recursos e das instalações.
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PREVISÃO DA DEMANDA. CONCLUSÃO

• Quando uma empresa não está apta a prever,


ela corre o risco de não suportar as alterações
bruscas do mercado.

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PREVISÃO DA DEMANDA. CONCLUSÃO

• Um bom modelo de previsão capta o


comportamento sistemático da demanda e indica o
comportamento aleatório através da amplitude dos
erros. A medida dos erros também faz parte do
resultado da previsão.

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PREVISÃO DA DEMANDA. CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PAULO, Manuel António. Gestão da Produção. 1ª ed. Luanda. 2012. 511p.

RUSSOMANO, Victor Henrique. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Pioneira, 1995

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C.; HARRISON, A.; JOHNSTON, R. Administração da
produção. São Paulo: Atlas, 1997.

TUBINO, Dalvio Ferrari. Manual de Planeamento e controle da produção. 2ª ed. São Paulo: Atlas,
2000.

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