A portaria estabelece princípios para inspeção do trabalho e elaboração de laudos de insalubridade e periculosidade. Define que a exposição contínua por quase todo o dia caracteriza situação de risco, enquanto exposição intermitente abaixo de 300 minutos por dia caracteriza eventualidade, que não ampara adicional. Também estabelece que laudos devem demonstrar relação entre trabalho e doença ou acidente com base científico.
A portaria estabelece princípios para inspeção do trabalho e elaboração de laudos de insalubridade e periculosidade. Define que a exposição contínua por quase todo o dia caracteriza situação de risco, enquanto exposição intermitente abaixo de 300 minutos por dia caracteriza eventualidade, que não ampara adicional. Também estabelece que laudos devem demonstrar relação entre trabalho e doença ou acidente com base científico.
A portaria estabelece princípios para inspeção do trabalho e elaboração de laudos de insalubridade e periculosidade. Define que a exposição contínua por quase todo o dia caracteriza situação de risco, enquanto exposição intermitente abaixo de 300 minutos por dia caracteriza eventualidade, que não ampara adicional. Também estabelece que laudos devem demonstrar relação entre trabalho e doença ou acidente com base científico.
“ Estabelece os princípios norteadores do programa de desenvolvimento do Sistema Federal de Inspeção do Trabalho e dá outras providências ”.
A Portaria N0 3.311 preconiza os procedimentos para a ELABORAÇÃO DE LAUDO DE
INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE, possibilitando ao MTE - Ministério do Trabalho e Emprego, através de seus AIT - Agentes de Inspeção do Trabalho, o enquadramento ou não das atividades nessas condições.
O item n0 4 – ANÁLISE QUALITATIVA, em seu sub-item n0 4.4, da aludida portaria, estabelece:
“ – do tempo de exposição ao risco – a análise do tempo de exposição traduz a quantidade de exposições em tempo (horas, minutos, segundos) a determinado risco operacional sem proteção, multiplicado pelo número de vezes que esta exposição ocorre ao longo da jornada de trabalho. Assim, se o trabalhador fica exposto durante 5 minutos, por exemplo, a vapores de amônia e, esta exposição se repete 5 a 6 vezes durante a jornada de trabalho, então seu tempo de exposição é 25 a 30 minutos por dia, o que traduz a eventualidade do fenômeno. Se, entretanto, ele se expõe ao mesmo agente durante 20 minutos e o ciclo se repete 15 a 20 vezes, passa a exposição total a contar com 300 a 400 min/dia de trabalho, o que caracteriza uma situação de intermitência. Se, ainda, a exposição se processa durante quase todo o dia de trabalho, sem interrupção, diz-se que a exposição é de natureza contínua.”
O item n0 5 – ANÁLISE QUANTITATIVA, da aludida portaria, estabelece:
“... A eventualidade não ampara a concessão do adicional, resguardados os limites de tolerância para o risco grave e iminente ”.
O item n0 6 , em seu sub-item 6.1, dessa portaria, diz: “ – FUNDAMENTO CIENTÍFICO - se o instituto de insalubridade e da periculosidade pressupõe o risco de adquirir doença ou de sofrer um acidente a partir da exposição a elementos agressores oriundos do processo operacional ou dele resultantes, o técnico tem que demonstrar, obrigatoriamente, toda a cadeia de relação causa e efeito existente entre o exercício do trabalho periciado com a doença ou acidente. O fundamento científico compreende, então, as vias de absorção e excreção do agente insalubre, o processo orgânico de metabolização, o mecanismo de patogenia do agente no organismo humano e as possíveis lesões”
Comentário pessoal: se a intermitência é 15 vezes 20 minutos, podemos interpretar que abaixo
de 300 minutos caracteriza-se a eventualidade. O item 5 é taxativo: "a eventualidade não ampara a concessão do adicional"