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Legislação Tributária para o ICMS/SP

Teoria e exercícios comentados


Prof. Aluisio Neto – Aula 11

Comentários às questões da aula 11 – parte 02

1. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2006) Em relação à


inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS, é INCORRETO afirmar:

(A) À Secretaria da Fazenda compete estabelecer a forma para a inscrição de


contribuinte no cadastro, podendo exigir a prestação de garantia ao
cumprimento das obrigações tributárias, em face de antecedentes fiscais que
desabonem o interessado na inscrição, mesmo que estes antecedentes
desabonadores não sejam aqueles que estão previstos no Regulamento do
ICMS.

(B) O imóvel rural situado no território de mais de um município terá a


inscrição concedida em função da localidade da sede.

(C) As pessoas obrigadas à inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS


são, em conseqüência, contribuintes do imposto.

(D) A cassação ou suspensão da eficácia da inscrição implicará considerar-se o


contribuinte como não-inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

(E) Escritório meramente administrativo de pessoa obrigada à inscrição está


também obrigado à inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS.

Alternativa a) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 21, §§1º e 3º,


do RICMS.

Alternativa b) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 20, §1º, do


RICMS.

Alternativa c) Incorreta. Embora o nome seja Cadastro de Contribuintes do


ICMS, nem todas as pessoas nele cadastradas são, de fato, contribuintes do
imposto estadual. A obrigatoriedade de inscrição recai inclusive sobre aquelas
pessoas que não são contribuintes do ICMS, mas sim do ISS, como, por
exemplo, os armazéns-gerais. Outro exemplo de PJ que não é contribuinte do

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ICMS, mas é obrigado ao cadastro ao realizar operações sujeitas ao imposto


são os partidos políticos, conforme consta na lista do artigo 19 do RICMS.

Alternativa d) Correta. Esse dispositivo não está mais presente na atual


legislação tributária do Estado de São Paulo, tendo sido revogada em
novembro de 2006. Entretanto, a afirmativa era correta à época da realização
do concurso.

Alternativa e) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 19, §2º, do


RICMS.

2. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2006) Considere a Cláusula


primeira do Convênio AE 15/74, que estabelece suspensão de ICM nas
remessas interestaduais de produtos para conserto, reparo e industrialização e
que, embora ele tenha sido aprovado anteriormente à Constituição de 1988,
foi por ela recepcionado:

“Cláusula primeira. Os signatários acordam em conceder suspensão do


Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias nas remessas
interestaduais de produtos destinados a conserto, reparo ou industrialização,
desde que as mesmas retornem ao estabelecimento de origem no prazo de
180 (cento e oitenta) dias, contados da data das respectivas saídas,
prorrogáveis por mais cento e oitenta dias, admitindo-se, excepcionalmente,
uma segunda prorrogação de igual prazo.”

Compreendendo-se por “signatários” as unidades federadas, por


“estabelecimento remetente” aquele que efetua a referida remessa
interestadual e por “estabelecimento industrializador” aquele que procede ao
conserto, reparo ou industrialização, é correto afirmar que

(A) o retorno ao estabelecimento remetente é tributado pela unidade federada


de localização do estabelecimento remetente, relativamente à mão-de-obra e
aos materiais aplicados.

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(B) o retorno ao estabelecimento remetente é tributado pela unidade federada


de localização do estabelecimento industrializador, relativamente à mão-de-
obra e aos materiais aplicados.

(C) a unidade federada de localização do estabelecimento remetente somente


pode admitir o crédito do imposto relativo à aplicação de materiais, e não da
mão-de-obra.

(D) a suspensão na operação de remessa não impede a transferência do


crédito relativo aos materiais remetidos do estabelecimento remetente ao
industrializador.

(E) a remessa de todas as peças necessárias para a montagem de máquinas,


veículos automotores etc. não está amparada pela suspensão.

Essa questão é bem simples. Basta pensarmos que o estabelecimento que


efetua o fornecimento de mão de obra é também aquele que faz circular os
materiais aplicados. Desse modo, cabe ao Estado onde esteja situado o
estabelecimento industrializador a cobrança do imposto devido na
operação/prestação.

Devemos atentar também que, no Estado do remetente, os produtos


destinados a reparo, conserto ou industrialização sairão com suspensão do
imposto, devendo retornar após o processo ao qual foram submetidos, e desde
que obedeçam as disposições contidas no AE.

Essa previsão consta no artigo 402 do RICMS, em especial em seus §§2º e 3º.

Assim, resta como correta a alternativa "b", gabarito da questão.

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3. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2006) A pizzaria O2B, que


ainda não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS, não tem salão
para receber clientes em seu estabelecimento. As pizzas são preparadas e
vendidas no balcão, para serem consumidas fora do estabelecimento ou
entregues no domicílio da clientela, no próprio bairro da pizzaria, mediante
uma taxa de entrega. Essa pizzaria

(A) é contribuinte do Imposto Municipal sobre Serviços, e não do ICMS.

(B) é contribuinte tanto do ISSQN quanto do ICMS, por prestar serviço de


transporte.

(C) será contribuinte do ICMS a partir da inscrição no Cadastro Estadual de


Contribuintes do ICMS.

(D) é contribuinte do ICMS, porque fornece refeições.

(E) é contribuinte do ICMS, porque efetua saídas de mercadorias de seu


estabelecimento.

Mais uma questão simples, embora envolva o conhecimento constante na lei


complementar nº 116/03. Ora, o fornecimento de alimentos está sujeito à
incidência do ICMS, tendo em vista o que dispõe a lei Kandir em seu artigo 2º,
I. Uma vez que o serviço de preparo de pizzas não está compreendido no
campo de incidência do ISS, temos que esse tipo de fornecimento somente se
sujeita à incidência do ICMS.

Assim, resta como correta a alternativa "e", gabarito da questão.

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4. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) A inscrição no


Cadastro de Contribuintes do ICMS poderá ser declarada nula, ou a sua
eficácia poderá ser cassada ou suspensa, nas hipóteses previstas nos arts. 20
e 21 da Lei no 6.374/89. NÃO corresponde à hipótese de cassação, mas de
nulidade da inscrição, o caso de

(A) inadimplência fraudulenta, em decorrência da falta de pagamento de


débito tributário vencido, quando o contribuinte detém disponibilidade
financeira comprovada, ainda que por coligadas, controladas ou seus sócios.

(B) embaraço à fiscalização, decorrente da falta injustificada de apresentação


de livros, documentos e arquivos digitais a que estiver obrigado o contribuinte.

(C) indicação incorreta dos dados de identificação dos controladores ou


beneficiários (beneficial owner) de empresa offshore que figure no quadro
societário da empresa.

(D) constatação da simulação de existência do estabelecimento ou da empresa


por meio de processo administrativo.

(E) falta de comunicação de reativação das atividades ou de apresentação de


pedido de baixa de inscrição, após decorridos 12 meses contados da data da
comunicação da interrupção temporária das atividades.

O artigo 21 da lei estadual nos diz o seguinte em seu texto:

“Artigo 21 - A inscrição no cadastro de contribuintes será nula


a partir da data de sua concessão ou de sua alteração, nas
situações em que, mediante procedimento administrativo, for
constatada:

I - simulação de existência do estabelecimento ou da


empresa;

II - simulação do quadro societário da empresa;

III - inexistência de estabelecimento para o qual foi efetuada a


inscrição ou indicação incorreta de sua localização;

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IV - indicação de dados cadastrais falsos.

§ 1º - Considera-se simulada a existência do estabelecimento,


ainda que inscrito, ou da empresa quando:

1 - a atividade relativa a seu objeto social, segundo declaração


do contribuinte, não tiver sido ali efetivamente exercida, ou;

2 - não tiverem ocorrido as operações e prestações de serviços


declaradas nos registros contábeis.

§ 2º - Considera-se simulado o quadro societário para o qual


sejam indicadas pessoas interpostas.”

Assim, resta como correta a alternativa "d", gabarito da questão.

5. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) Com relação ao


Cadastro de Contribuintes do ICMS-CCI do Estado de São Paulo, é correto
afirmar:

(A) Pintor autônomo contratado por comerciante paulista regularmente


inscrito, para aplicar verniz em portas a serem posteriormente vendidas por
aquele comerciante, deve providenciar a sua inscrição estadual no CCI.

(B) Oficina de recondicionamento de motores deve providenciar a sua inscrição


estadual no CCI, antes do início de sua atividade, apesar desta atividade estar
compreendida na competência tributária do município.

(C) Templos de qualquer culto são dispensados de inscrição estadual no CCI


devido à imunidade subjetiva constitucionalmente prevista, mesmo que
pretendam praticar, com habitualidade, operações relativas à circulação de
mercadorias sujeitas ao imposto.

(D) Armazém frigorífico, embora possa assumir a posição de responsável


solidário em determinadas situações, não é contribuinte do ICMS, portanto não
deve se inscrever no CCI.

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(E) Empresa de transporte de carga, que realiza prestações exclusivamente na


cidade de São Paulo, está dispensada de inscrição estadual no CCI.

O artigo 23 do RICMS nos diz o seguinte em seu texto, relativamente à


dispensa da inscrição no CCI:

“Artigo 23 - Salvo exigência da Secretaria da Fazenda, ficam


dispensados da inscrição:

I - o profissional ou trabalhador autônomo ou avulso que


executar pessoalmente, por encomenda, operação integrante
de processo de industrialização, por conta de terceiro
regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS,
de produto destinado a posterior comercialização ou
industrialização;

II - o prestador autônomo de serviço de transporte de carga


que o executar pessoalmente;

III - o representante ou mandatário que se limitar a angariar


pedidos de mercadorias a serem remetidas diretamente do
estabelecimento fornecedor aos respectivos adquirentes;

IV - o veículo a que se refere o inciso I do artigo 16.”

Desse modo, temos que o pintor autônomo está dispensado da inscrição no


CCI, o que torna a alternativa “a” incorreta. Por sua vez, a condição de imunes
não torna os templos de qualquer culto, salvo disposição em contrário,
automaticamente dispensados de inscrição no CCI. Uma coisa é a dispensa do
cumprimento de obrigações principais, outra, das acessórias. Desse modo, os
templos se sujeitam à inscrição. Logo, a alternativa “c” é incorreta.

Embora não sejam contribuintes do ICMS, os armazéns-gerais estão obrigados


à inscrição no CCI, uma vez que participam das operações que constituem fato
gerador do ICMS. Logo, a alternativa “d” está incorreta.

Quanto à alternativa “e”, não há previsão no RICMS para a dispensa, como


bem nos fala o artigo 23 do RICMS, acima transcrito.

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Por fim, temos a alternativa “b”, gabarito da questão. Muito embora o serviço
de recondicionamento de motores esteja compreendido no campo de incidência
do ISS municipal, nada impede que a Fazenda Estadual imponha a esses
estabelecimentos a obrigatoriedade de inscrição no CCI. E essa inscrição,
conforme o RICMS, deve ser efetuada antes do inicio das atividades do
estabelecimento, sob pena de imposição de penalidade previstas no RICMS.

Assim, resta como correta a alternativa "b", gabarito da questão.

6. (FCC/SEFAZ-SP/Agente Fiscal de Rendas/2009) Com base nos


ditames da legislação paulista, diferimento do ICMS é:

(A) uma espécie de suspensão do pagamento do imposto. Nele, ocorre a


postergação do momento do lançamento do ICMS, mas não se altera a pessoa
responsável pelo seu pagamento. Não se trata de benefício fiscal, portanto
prescinde de autorização por convênio do CONFAZ.

(B) uma medida adotada pelo fisco para facilitar o controle da arrecadação e
fiscalização do pagamento do imposto. Nele, ocorre a isenção do imposto em
determinadas etapas iniciais da circulação da mercadoria, postergando a
incidência do ICMS. Portanto, faz-se necessária autorização mediante convênio
do CONFAZ.

(C) a transferência da responsabilidade tributária do ICMS para um


contribuinte que participe de uma etapa subsequente da circulação da
mercadoria. Não caracteriza benefício fiscal, não necessitando, portanto, de
convênio do CONFAZ para sua instituição.

(D) um benefício fiscal que necessita de autorização, mediante convênio do


CONFAZ, para sua legitimação. No diferimento, ocorre uma postergação do
momento do pagamento do ICMS, transferindo-se a responsabilidade para um
substituto tributário.

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(E) usado pelos Estados para facilitar o controle e a arrecadação do ICMS.


Nele, o momento do lançamento do imposto é postergado, mas não é alterada
a responsabilidade pelo pagamento. Trata-se de benefício fiscal que depende
de autorização mediante convênio do CONFAZ.

Quem sabe bem o conceito de diferimento do imposto respondeu essa questão


sem problema algum, uma vez que a definição constante na alternativa “c”,
gabarito da questão, dificulta e muita a vida do professor, tendo em vista a
completude do seu texto. Nela estão presentes as características básicas do
diferimento:

• Transferência da responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido


àqueles que estão situados nas etapas posteriores da circulação;

• Não é um benefício fiscal;

• Pode ser concedido por simples lei estadual, sem necessidade de


aprovação no CONFAZ.

• Há a postergação do momento do pagamento do imposto, tendo em


vista a transferência de responsabilidade.

Assim, resta como correta a alternativa "c", gabarito da questão.

7. (Questão Inédita) Estão obrigadas à inscrição no CC do Estado de São


Paulo as seguintes pessoas, exceto:

a) a concessionária ou permissionária de serviço público de transporte


interestadual ou intermunicipal, de comunicação ou de energia elétrica.

b) aquele que prestar, mediante utilização de bem pertencente a terceiro,


serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação.

c) o profissional ou trabalhador autônomo ou avulso que executar


pessoalmente, por encomenda, operação integrante de processo de
industrialização, por conta de terceiro regularmente inscrito no Cadastro de

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Contribuintes do ICMS, de produto destinado a posterior comercialização ou


industrialização.

d) o prestador de serviço compreendido na competência tributária do


município, quando envolver fornecimento de mercadoria, com incidência do
imposto estadual ressalvada em lei complementar.

e) o prestador de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou de


comunicação.

O artigo 23 do RICMS nos diz o seguinte em seu texto, relativamente à


dispensa da inscrição no CCI:

“Artigo 23 - Salvo exigência da Secretaria da Fazenda, ficam


dispensados da inscrição:

I - o profissional ou trabalhador autônomo ou avulso que


executar pessoalmente, por encomenda, operação integrante
de processo de industrialização, por conta de terceiro
regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS,
de produto destinado a posterior comercialização ou
industrialização;

II - o prestador autônomo de serviço de transporte de carga


que o executar pessoalmente;

III - o representante ou mandatário que se limitar a angariar


pedidos de mercadorias a serem remetidas diretamente do
estabelecimento fornecedor aos respectivos adquirentes;

IV - o veículo a que se refere o inciso I do artigo 16.”

Somente as pessoas presentes na alternativa “c” se encaixam no que nos diz o


artigo 23 do RICMS. Logo, as demais, presentes nas outras alternativas, estão
obrigadas ao cadastramento no CCI.

Assim, resta como correta a alternativa "c", gabarito da questão.

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8. (Questão Inédita) A empresa de armazém geral, de armazém frigorífico,


de silo ou de outro armazém de depósito de mercadorias, embora seja
contribuinte do ISS, uma vez que presta serviços, podem ser considerados
como contribuintes do ICMS?

9. (Questão Inédita) A empresa de armazém geral, de armazém frigorífico,


de silo ou de outro armazém de depósito de mercadorias, embora seja
contribuinte do ISS, uma vez que presta serviços, deve ser inscrita no
Cadastro de Contribuintes?

Resposta às questões 08 e 09

Embora não sejam contribuintes do ICMS, os armazéns-gerais, bem como os


armazéns frigoríficos, de silo e os demais armazéns, estão obrigados à
inscrição no CCI, uma vez que participam das operações que constituem fato
gerador do ICMS.

Uma coisa é a dispensa do cumprimento de obrigações principais, outra, das


acessórias. Desse modo, essas pessoas se sujeitam à inscrição. Observe que a
condição de contribuinte ou não do ICMS é irrelevante para a obrigatoriedade
de inscrição no CCI.

Desse modo, as empresa de armazém geral, de armazém frigorífico, de silo ou


de outro armazém de depósito de mercadorias não são considerados
contribuintes do ICMS, mas sim do ISS, muito embora estejam, repito,
obrigados à inscrição no CCI. Logo, resta incorreta a questão 08 e correta a
questão 09.

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10. (Questão Inédita) No Estado de São Paulo, a inscrição no Cadastro de


contribuintes deve observar o seguinte:

a) A transferência de titularidade do estabelecimento será comunicada


transmitente, exceto quando este não estiver domiciliado no Estado de São
Paulo, hipóteses em que será comunicada pelo adquirente.

b) Deverá ser sempre solicitada, mediante declaração prestada pelo


requerente.

c) A transferência do estabelecimento a qualquer título, a mudança de


endereço, a alteração de sócios, a suspensão ou encerramento das
atividades do estabelecimento, bem como qualquer outra alteração dos
dados anteriormente declarados deverá ser comunicada à SEFAZ até o
primeiro dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência, pelo contribuinte;
ou poderá ser promovida de ofício pela SEFAZ, no interesse da
Administração Tributária.

d) Poderá ter sua situação cadastral alterada de ofício, a qualquer tempo.

e) Será realizada pelo SEFAZ, que poderá conceder inscrição que não seja
obrigatória, dispensar inscrição, bem como determinar inscrição de
qualquer pessoa, desde que expressamente prevista na legislação.

Alternativa a) Incorreta. Em todos os casos, ambos devem comunicar a


transferência.

Alternativa b) Incorreta. Poderá ser solicitada ou realizada de ofício pelo


Fisco. Quando solicitada pelo requerente, deverá ser prestada declaração.

Alternativa c) Incorreta. Não será o primeiro, mas o último dia útil do mês
subsequente. Quanto ao restante, a assertiva está correta.

Alternativa d) Correta.

Alternativa e) Incorreta. A inscrição também poderá ser concedida a


pessoas que não estejam expressamente previstas no RICMS, a critério da
SEFAZ, e desde que não haja outro impedimento legal para isso.

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11. (Questão Inédita) A inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS será


enquadrada como nula, não produzindo assim efeito algum perante os órgãos
fazendários, a partir da data de sua concessão ou de sua alteração (efeitos ex
tunc), quando, mediante processo administrativo, for constatada a:

I. Simulação de existência do estabelecimento ou da empresa;

II. Simulação do quadro societário da empresa;

III. Inexistência do estabelecimento para o qual foi concedida a inscrição;

IV. Indicação incorreta da localização do estabelecimento;

V. Indicação de outros dados cadastrais falsos.

a) VVVVV

b) FVFFF

c) FVFFV

d) VFVVV

e) FVFVF

O artigo 21 da lei estadual nos diz o seguinte em seu texto:

“Artigo 21 - A inscrição no cadastro de contribuintes será nula


a partir da data de sua concessão ou de sua alteração, nas
situações em que, mediante procedimento administrativo, for
constatada:

I - simulação de existência do estabelecimento ou da


empresa;

II - simulação do quadro societário da empresa;

III - inexistência de estabelecimento para o qual foi efetuada a


inscrição ou indicação incorreta de sua localização;

IV - indicação de dados cadastrais falsos.

§ 1º - Considera-se simulada a existência do estabelecimento,


ainda que inscrito, ou da empresa quando:
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1 - a atividade relativa a seu objeto social, segundo declaração


do contribuinte, não tiver sido ali efetivamente exercida, ou;

2 - não tiverem ocorrido as operações e prestações de serviços


declaradas nos registros contábeis.

§ 2º - Considera-se simulado o quadro societário para o qual


sejam indicadas pessoas interpostas.”

Assim, resta como correta a alternativa "a", gabarito da questão.

12. (Questão Inédita) Estão desobrigadas da inscrição no Cadastro de


contribuinte do Estado de São Paulo as seguintes pessoas, exceto:

a) o profissional ou trabalhador autônomo ou avulso que executar


pessoalmente, por encomenda, operação integrante de processo de
industrialização, por conta de terceiro regularmente inscrito no Cadastro de
Contribuintes do ICMS, de produto destinado a posterior comercialização ou
industrialização;

b) o veículo utilizado na venda de mercadoria sem destinatário certo, em


território paulista, por contribuinte de outro Estado;

c) o prestador autônomo de serviço de transporte de carga que o executar


pessoalmente;

d) o representante ou mandatário que se limitar a angariar pedidos de


mercadorias a serem remetidas diretamente do estabelecimento fornecedor
aos respectivos adquirentes;

e) os partidos políticos e suas fundações, os templos de qualquer culto, as


entidades sindicais de trabalhadores, as instituições de educação ou de
assistência social, sem fins lucrativos.

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O artigo 23 do RICMS nos diz o seguinte em seu texto, relativamente à


dispensa da inscrição no CCI:

“Artigo 23 - Salvo exigência da Secretaria da Fazenda, ficam


dispensados da inscrição:

I - o profissional ou trabalhador autônomo ou avulso que


executar pessoalmente, por encomenda, operação integrante
de processo de industrialização, por conta de terceiro
regularmente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS,
de produto destinado a posterior comercialização ou
industrialização;

II - o prestador autônomo de serviço de transporte de carga


que o executar pessoalmente;

III - o representante ou mandatário que se limitar a angariar


pedidos de mercadorias a serem remetidas diretamente do
estabelecimento fornecedor aos respectivos adquirentes;

IV - o veículo a que se refere o inciso I do artigo 16.”

Somente as pessoas presentes na alternativa “e” se encaixam no que nos diz o


artigo 23 do RICMS. Logo, as demais, presentes nas outras alternativas, estão
obrigadas ao cadastramento no CCI.

Assim, resta como correta a alternativa "e", gabarito da questão.

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13. (Questão Inédita) Julgue os itens a seguir, tendo em vista o que dispõe
o RICMS quanto ao cadastro de contribuintes, a eficácia da inscrição e a causas
de suspensão ou cassação da mesma.

I. Considera-se inadimplência fraudulenta a falta de recolhimento de débito


tributário vencido, quando o contribuinte detém disponibilidade
financeira comprovada, ainda que por coligadas, controladas ou seus
sócios.

II. Em se tratando de ilícito que configurar, em tese, crime ou contravenção


penal, somente será iniciado o procedimento administrativo de cassação
da eficácia da inscrição estadual após o trânsito em julgado da decisão
judicial condenatória.

III. A falta de prestação de garantia ao cumprimento das obrigações


tributárias, quando exigida, é causa de suspensão, mas não de cassação
da inscrição.

IV. A indicação incorreta ou não indicação dos dados de identificação dos


controladores ou beneficiários de empresas de investimento sediadas no
exterior, que figurem no quadro societário ou acionário de empresa
envolvida em ilícitos fiscais é motivo para suspensão de oficio da
inscrição, mas não de cassação.

V. poderá ser cassada ou suspensa, de ofício, a inscrição quando houver


falta de comunicação de reativação das atividades ou de apresentação de
pedido de baixa de inscrição, após decorridos seis meses contados da
data da comunicação da interrupção temporária das atividades.

a) VVFVV

b) FFVFF

c) VFVFV

d) VVFFF

e) VVVFF

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Item I) Verdadeiro. Essa é a previsão constante no artigo 31, §5º, “1”, do


RICMS.

Item II) Verdadeiro. Essa é a previsão do artigo 31-A, parágrafo único, do


RICMS.

Item III) Falso. De acordo com o artigo 31, VI, do RICMS, essa situação é
causa tanto de cassação quanto de suspensão do CCI.

Item IV) Falso. Vale a mesma explicação dada na parte final do item
anterior, entretanto, tomando em referência o artigo 31, III, do RICMS.

Item V) Falso. Idem ao item anterior, mas relativamente ao inciso VII do


artigo 31 do RICMS.

Assim, resta como correta a alternativa "d", gabarito da questão.

14. (Questão Inédita) A pessoa inscrita no CC do ICMS deverá declarar em


guia de informação, na forma e no modo estabelecidos pela Secretaria da
Fazenda, EXCETO:

a) Os valores das operações ou prestações realizadas no período de apuração


detalhadas por códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas
- CNAE;

b) O valor do imposto a recolher ou do saldo credor a transportar para o


período seguinte;

c) Informações relativas ao seu movimento econômico, para fins de


fiscalização do tributo;

d) Informações relacionadas com a apuração dos índices de participação dos


municípios paulistas na arrecadação do imposto;

e) Suas operações interestaduais de entrada ou saída de mercadoria, bem


como os serviços tomados ou prestados, com detalhamento dos valores por
Estado remetente ou destinatário.
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A redação do artigo 253 do RICMS nos diz o seguinte em seu texto:

“Artigo 253 - A pessoa inscrita no Cadastro de Contribuintes


do ICMS deverá declarar em guia de informação, em forma e
modo estabelecidos pela Secretaria da Fazenda:

I - os valores das operações ou prestações realizadas no


período de apuração detalhadas por Código Fiscal de
Operações e Prestações - CFOP;

II - o valor do imposto a recolher ou do saldo credor a


transportar para o período seguinte, apurado nos termos do
artigo 87 ou 91;

III - informações relativas ao seu movimento econômico, para


fins de fiscalização do tributo;

IV - informações relacionadas com a apuração dos índices de


participação dos municípios paulistas na arrecadação do
imposto;

V - suas operações interestaduais de entrada ou saída de


mercadoria, bem como os serviços tomados ou prestados, com
detalhamento dos valores por Estado remetente ou
destinatário;

VI - outras informações econômico-fiscais relacionadas com


sua atividade, conforme definido pela Secretaria da Fazenda.”

Assim, resta como correta a alternativa "a", gabarito da questão.

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15. (Questão Inédita) O contribuinte de outra unidade federada que, na


condição de responsável, efetuar retenção do imposto a favor do Estado de
São Paulo, deverá apresentar, até o dia 10 do mês subsequente ao da
apuração do imposto, a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS
Substituição Tributária - GIA-ST.

Essa é a redação do artigo 254, parágrafo único, do RICMS. Assim, resta


correta a assertiva apresentada.

16. (Questão Inédita) Os casos em que o ICMS devido na circulação da


mercadoria ficará suspenso estão previstos nos artigos 319 ao 327-H do
RICMS. São situações que o imposto ficará suspenso, exceto:

a) Saída de mercadoria em demonstração;

b) Saída de produtos destinados a cirurgia;

c) Saída de bens para utilização fora do estabelecimento, com previsão de


retorno;

d) Saída de mercadoria ou bem importado para o regime aduaneiro especial


de depósito afiançado (DAF).

e) Saída de mercadoria ou bem importado e desembaraçado para admissão


em regime aduaneiro especial

São situações que o imposto ficará suspenso:

Saída de mercadoria em demonstração;

Saída de produtos destinados a cirurgia;

Saída de bens para utilização fora do estabelecimento, com previsão de


retorno;

Operações com mercadoria ou bem importado sob o regime aduaneiro


especial de depósito afiançado (DAF);

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Saída de partes, peças e componentes aeronáuticos para estoque próprio


em poder de terceiros;

Saída de mercadoria ou bem importado e desembaraçado para admissão


em regime aduaneiro especial;

Assim, resta como correta a alternativa "d", gabarito da questão.

17. (Questão Inédita) Em relação às saídas de mercadorias com suspensão


do ICMS devido nos casos de envio para demonstração, o lançamento do
imposto incidente na saída, para o território do Estado de São Paulo ou em
operações interestaduais, de mercadoria remetida para demonstração,
inclusive com destino a consumidor ou usuário final, fica suspenso, devendo
ser efetivado no momento em que ocorrer a transmissão de sua propriedade.

O artigo 319 do RICMS não prevê a mesma situação nos casos de saídas
interestaduais, mas apenas nos casos de saídas internas. A redação do artigo é
a seguinte:

“Artigo 319 - O lançamento do imposto incidente na saída,


para o território do Estado, de mercadoria remetida para
demonstração, inclusive com destino a consumidor ou usuário
final, fica suspenso, devendo ser efetivado no momento em
que ocorrer a transmissão de sua propriedade (Lei 6.374/89,
art. 59).

§ 1º - Constitui condição da suspensão o retorno da


mercadoria ao estabelecimento de origem, dentro de 60
(sessenta) dias, contados da data da saída, se nesse prazo
não for realizada a transmissão de sua propriedade.

§ 2º - A suspensão compreende, também, a saída da


mercadoria promovida pelo destinatário em retorno ao
estabelecimento de origem.
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§ 3º - Decorrido o prazo de que trata o § 1º sem que ocorra a


transmissão da propriedade ou o retorno da mercadoria, será
exigido o imposto devido por ocasião da saída, sujeitando-se o
recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos
acréscimos legais, na forma prevista no artigo 320.”

Assim, resta incorreta a assertiva apresentada.

18. (Questão Inédita) Decorrido o prazo de 60 dias sem que ocorra a


transmissão da propriedade ou o retorno da mercadoria, será exigido o
imposto devido por ocasião do término do prazo estipulado para a suspensão,
sujeitando-se o recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos
acréscimos legais, a partir do primeiro dia subsequente.

O imposto exigido será devido a partir da saída da mercadoria, e não da data


final do prazo de suspensão. Assim, resta incorreta a assertiva apresentada.

19. (Questão Inédita) No caso de operações de saída de produtos


destinados a cirurgia, o lançamento do imposto incidente na saída, de
estabelecimento fabricante, de produto previsto no RICMS, com destino a
hospitais para utilização em cirurgia cardiovascular ou de implantação de
prótese de silicone, fica suspenso, devendo ser efetivado no momento em que
ocorrer a cirurgia.

Essa é exatamente a previsão constante no artigo 326 do RICMS, o que torna


correta a assertiva apresentada.

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20. (Questão Inédita) Fica suspenso o lançamento do imposto incidente na


saída de moldes, matrizes, gabaritos, padrões, chapelonas, modelos e
estampos, não integrados ao ativo imobilizado, para fornecimento de trabalho
fora do estabelecimento, ou com destino a outro estabelecimento inscrito como
contribuinte para serem utilizados na elaboração de produtos encomendados
pelo remetente, e desde que retornem ao estabelecimento de origem dentro
do prazo previsto no RICMS, contados da data da saída efetiva, prorrogável a
critério do fisco. Decorrido o prazo de 90 dias sem que ocorra o retorno da
mercadoria, será exigido o imposto devido por ocasião da saída, sujeitando-se
o recolhimento espontâneo à atualização monetária e aos acréscimos legais.

Conforme vimos em aula, o prazo é de 180 dias, e não de 90, como afirma a
assertiva. Assim, resta incorreta a assertiva apresentada.

21. (Questão Inédita) Na hipótese de desabilitação do Regime de DAF, os


resíduos de destruição que se prestarem à utilização econômica deverão ser
despachados para consumo, como se tivessem sido importados no estado em
que se encontrarem, sujeitando-se ao recolhimento do imposto
correspondente.

Essa previsão encontra-se no artigo 327-B do RICMS, cuja redação é a


seguinte:

“Artigo 327-B - O imposto suspenso será devido quando


ocorrerem as seguintes hipóteses:

I - desabilitação do contribuinte do Regime Aduaneiro Especial


de Depósito Afiançado (DAF), sendo exigível o imposto relativo
ao estoque de mercadorias que não forem, no prazo de 30
(trinta) dias, contado da data de publicação do ato de
desabilitação, reexportadas ou destruídas;

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II - decurso do prazo a que se refere o artigo 327-A sem que a


mercadoria ou bem importados tenham sido utilizados na
manutenção ou no reparo de aeronaves, sendo exigível o
imposto relativo ao estoque de mercadorias;

III - cobrança, pela União, dos tributos federais relativos a


mercadoria ou bem importados sob amparo do Regime
Aduaneiro Especial de Depósito Afiançado (DAF);

IV - não cumprimento de qualquer condição necessária à


conversão da suspensão em isenção.

§ 1° - Nas hipóteses previstas no "caput", o imposto devido


deverá ser recolhido por meio de Guia de Arrecadação
Estadual - GARE-ICMS, acrescido de multa e demais
acréscimos legais, calculados a partir da data de registro da
declaração de admissão das mercadorias ou bens no regime,
inclusive em relação ao extravio, avaria ou acréscimo de
mercadorias.

§ 2° - Na hipótese do inciso I, os resíduos de destruição que


se prestarem à utilização econômica deverão ser despachados
para consumo, como se tivessem sido importados no estado
em que se encontrarem, sujeitando-se ao recolhimento do
imposto correspondente.

§ 3° - Para efeito de cálculo do imposto devido, nas hipóteses


previstas nos incisos I e II, as mercadorias constantes do
estoque deverão ser relacionadas às declarações de admissão
no regime, com base no critério contábil "Primeiro que Entra,
Primeiro que Sai" (PEPS).”

Assim, resta correta a assertiva apresentada.

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22. (Questão Inédita) Quanto aos regimes especiais de interesse do


contribuinte, assinale a alternativa incorreta.

a) O pedido de concessão de regime especial será apresentado pelo


estabelecimento-matriz à repartição fiscal a que estiver vinculado.

b) Do ato que indeferir o pedido ou determinar a cassação ou alteração do


regime especial caberá recurso, com efeito suspensivo.

c) O pedido de regime especial será apreciado pelo fisco estadual, que dará ao
interessado ciência do despacho, entregando, na hipótese de ser ele
concessivo, cópia de seu inteiro teor, acompanhada das vias autenticadas
dos modelos e sistemas aprovados, quando for o caso.

d) o regime especial concedido poderá ser alterado ou cassado a qualquer


tempo, sendo competente para determinar a alteração ou cassação do
regime a mesma autoridade que o tiver concedido.

e) O beneficiário do regime especial poderá requerer a sua cessação à


autoridade fiscal concedente. Decorrido o prazo de 30 dias sem que tenha
havido manifestação do fisco, considerar-se-á extinto o regime especial.

Alternativa a) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 480 do RICMS.

Alternativa b) Incorreta. De acordo com o artigo 487 do RICMS, não há


efeito suspensivo, contrariamente ao que afirma a alternativa.

Alternativa c) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 482 do RICMS.

Alternativa d) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 485, caput e


§2º, do RICMS.

Alternativa e) Correta. Essa é a previsão constante no artigo 486 do RICMS.

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GABARITOS

1 C 12 E
2 B 13 D
3 E 14 A
4 D 15 C
5 B 16 D
6 C 17 E
7 C 18 E
8 E 19 C
9 C 20 E
10 D 21 C
11 A 22 B

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