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Com a queda do muro de Berlim (1989), surge em ritmo extraordinário uma nova era,
batizada de era da produtividade, em substituição à era da experiência, resultado da
interação da produtividade com uma velocidade quase inacreditável, combinando
conhecimentos de vários universos com rapidez digital.
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áreas de Recursos Humanos (RH), por meio de cursos, palestras, seminários e
desenvolvimento de projetos especiais.
É pouco provável que uma revolução estratégica possa ser efetuada em nosso país
sem o apoio das áreas de RH. Admitindo-se que pelo menos vinte pessoas tenham de
ser preparadas por organização para pensar e agir estrategicamente, numa primeira
fase, teríamos uma população-alvo de quatrocentas mil pessoas a serem treinadas.
Sem dúvida nenhuma, esse será um dos maiores desafios da nossa inteligência
empresarial e institucional. Se isso não ocorrer, teremos dificuldades em ser
competitivos e em acompanhar o curso dessa Nova Era de encadeamentos de
produtividade: a eridade.
Não se pode afirmar, portanto, que a estratégia seja um instrumental novo de gestão.
Ao contrário, as conquistas marítimas de Portugal no século XV, bem como o projeto
de São Petersburgo do czar Pedro, O Grande, materializam construções estratégicas de
espantosa modernidade. Mais recentemente as ações de Henry Ford, Konosuke
Matsushita, Alfred Sloan Jr., Lee lacocca e Jack Welch são exemplos concretos do
mesmo arrojo estratégico.
Qual seria a razão do Processo Estratégico tornar-se cada vez mais importante nos
dias de hoje? A velocidade de mudança em todos os planos. Há vinte, trinta anos, a
estratégia já poderia ser caracterizada como um instrumento de gestão entre os
muitos disponíveis para os condutores do management empresarial e institucional,
porém, não muito utilizado naquele momento, à exceção dos governos, dos estudos
militares, das secretarias de defesa e similares.
Fonte
PINTO, Luiz Fernando da Silva. Pensar estrategicamente. Conjuntura econômica, Rio
de Janeiro, v. 56, n. 2, fev. 2002.