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TERMO DE UNIÃO ESTÁVEL

Seção Primeira
Das Partes

Primeira Contratante: VITORIA CAPRA BACINELLO, brasileira,


solteira, empresária, portadora da cédula de identidade civil n.º
12.351.828-4 SSP/PR, inscrita no CPF/MF sob n.º 079.039.439-10,
residente e domiciliada na rua Jintoku Minei, n.º 179, bairro Royal Park,
Condomínio Edifício Manoel de Barros, em Campo Grande, Estado do
Mato Grosso do Sul, adiante denominada Primeira Contratante.

Segundo Contratante: LEONCIO AUGUSTO DE MOURA MOURA,


brasileiro, solteiro, empresá rio, portador da cédula de identidade civil
n.º 109.612-9 SEJUSP/MS, inscrito no CPF/MF sob n.º 009.855.641-05,
residente e domiciliado na rua Jintoku Minei, n.º 179, bairro Royal Park,
Condomínio Edifício Manoel de Barros, em Campo Grande, Estado do
Mato Grosso do Sul adiante denominado Segundo Contratante.

Seção Segunda
Do Objeto

Cláusula Primeira: Os Contratantes resolvem, de comum acordo e


manifestando sua livre e espontâ nea vontade, celebrar o presente
termo de união estável, lastreados na Lei e nos Princípios Gerais do
Direito. Declaram, portanto, a intençã o de cumprimento irrestrito dos
deveres de fidelidade, mútua assistência, coabitação, respeito, estima e
consideração. Passarã o, outrossim, a conviver na mesma residência, no
endereço indicado na Seçã o Primeira do presente termo.
Cláusula Segunda: Declaram os Contratantes, sob as penas da lei a)
possuírem, cada qual e autonomamente, profissõ es, economias e meios
de sustento pró prios; e b) terem aprofundado o conhecimento mú tuo
através de razoável período de namoro.

Seção Terceira
Disposições Gerais

Cláusula Terceira: À guisa de definiçã o do regime patrimonial


incidente sobre os bens que possuem e que venham a possuir, os
Contratantes decidem adotar regra analó gica ao regime de separação
de bens, previsto no art. 1.687 do Có digo Civil Brasileiro (excluída
qualquer hipotética comunhã o de aqü estos), a incidir sobre a
totalidade de seus bens mó veis ou imó veis, adquiridos antes ou depois
da união que passam a manter. Assim, pertencerã o exclusivamente
à quele que os adquiriu a universalidade de bens mó veis e imó veis
existentes na presente data, bem como todos os que venham a existir
no futuro, não se presumindo que tenham sido adquiridos por recursos
ou esforços comuns dos Contratantes.

Parágrafo Primeiro: Os Contratantes renunciam, portanto e


reciprocamente, ao direito previsto no art. 5° da Lei n° 9.278 de
13.05.96 1, passando a vigorar para os bens integrantes do patrimô nio
de cada um o estabelecido no caput.

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“Art. 5º - Os bens móveis e imóveis adquiridos por um ou por ambos os conviventes, na constância da
união estável e a título oneroso, são considerados fruto do trabalho e da colaboração comum,
passando a pertencer a ambos, em condomínio e em partes iguais, salvo estipulação contrária em
contrato escrito. § 1º - Cessa a presunção do caput deste artigo se a aquisição patrimonial ocorrer com
o produto de bens adquiridos anteriormente ao início da união. § 2º - A administração do patrimônio
comum dos conviventes compete a ambos, salvo estipulação contrária em contrato escrito.”

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Parágrafo Segundo: Não obstante o estabelecido no caput, poderã o os
Contratantes, se assim desejarem, adquirir bens segundo as normas
do condomínio.

Cláusula Quarta: Fica ainda contratado que, na hipó tese de


rompimento da convivência estabelecida entre as partes - para o que
bastará a mera manifestaçã o de vontade de qualquer delas - todos os
bens em condomínio serão vendidos e partilhados igualitariamente
entre os Contratantes. Tal partilha deverá ocorrer imediatamente apó s
a cessaçã o da residência comum, independentemente de notificaçã o ou
prazo, e obedecerá à s normas para a extinçã o do condomínio.

Cláusula Quinta: Renunciam ambos os Contratantes, reciprocamente,


ao direito de percepçã o de alimentos, face a possibilidade de
manutençã o com economia e poupança pró prias. Renunciam,
igualmente, a eventual e hipotético direito à reparaçã o de danos e/ou
ressarcimentos, a qualquer título, pela ruptura da convivência comum.

Cláusula Sexta: Face à declarada manutençã o de economias


autô nomas e distintas, com renda pró pria, fruto de trabalho individual,
as participaçõ es dos Contratantes nas despesas de manutençã o do lar
serã o igualitá rias e concorrentes. Portanto, qualquer ato, isolado ou
contínuo, que contrarie a presente disposiçã o, constituirá mera
liberalidade e como tal será interpretado.

Cláusula Sétima: Declaram, ainda, os Contratantes, a inexistência de


dívidas de qualquer natureza, em seus respectivos patrimô nios. De
outra parte, aquelas que porventura existirem, sã o e serã o de

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responsabilidade exclusiva de quem as contraiu, independentemente
da destinaçã o que venha a ser dada ao valor concernente.

Cláusula Oitava: Fica eleito o foro da Comarca de Campo Grande - MS,


com exclusã o de qualquer outro por mais privilegiado que seja, para
resolver os conflitos de interesse decorrentes do presente contrato.

E por estarem assim justos e contratados assinam o presente termo de


união está vel, em duas vias de igual forma e teor, comprometendo-se a
observá -lo fielmente, por si e seus sucessores, na presença de duas
testemunhas do ato.
Campo Grande, 19 de outubro de 2021.

VITORIA CAPRA BACINELLO LEONCIO AUGUSTO DE MOURA


MOURA

TESTEMUNHAS:

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