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A2 – Daniel Abrantes, 2019211048

Assignment #2 – From Design to Artifact

No contexto de design de interação, a fenomenologia de


interação surge como meio para avaliar e resolver problemas
durante o desenvolvimento de um produto de software. Esta
abordagem tem como fundamento o reconhecimento do papel
do corpo como parte da interação e como as suas limitações
podem influenciar a forma como o utilizador reage perante
informação transmitida pelo artefacto.

No contexto do nosso projeto a perceção da fenomenologia


estará presente, sendo o nosso artefacto tem o intuito de ser
usado em colaboração entre utilizadores, onde as interações
utilizador/artefacto serão na base de respostas de escolha
rápida que por sua vez irão afetar o rumo da narrativa. O nosso
artefacto terá uma narrativa semi-linear na qual poderão ser
explorados diversos caminhos segundo as escolhas dos
utilizadores, onde o input de cada utilizador irá ditar o
desenvolvimento da narrativa, bem como a sua conclusão, será
aqui onde está presente o conceito de “Perception is active” já
que para o utilizador progrida na narrativa, ele terá de interagir
com o artefacto. “Perception has directedness” irá ser
informado no início do jogo que para que consiga progredir na
utilização do artefacto, o utilizador terá de interagir com o seu
smartphone.

No artefacto que estamos a desenvolver o conceito de


“Perception can be mediated through artifacts” também está
presente, sendo que o corpo tem de se adaptar ao mecanismo
do artefacto, que neste caso será interagir com o smartphone e
ver a progressão no ecrã onde está a ser transmitida a narrativa.
O conceito “The Body incorporates artifacts into its structure”,
também é importante devidos o uso de dois meios
tecnológicos, os utilizadores, terão sempre de usar um
dispositivo para a transmissão da narrativa e outro para
poderem interagir.

Com isto, o nosso grupo pretende que o artefacto seja utilizado


para que duas ou mais pessoas, possam criar uma performance,
na qual podem ditar o rumo da narrativa através das suas
escolhas ao longo da utilização.

Durante o desenvolvimento do artefacto, reparamos que as


interações teriam de ser minimizadas, sendo que como o
utilizador irá usar um dispositivo distinto para interagir com o
ecrã. Com isto em mente, decidimos tomar um rumo mais
simplificado, onde as decisões do utilizador serão tão simples
como “Ir para o refeitório” ou “Abrir a gaveta”.

Em conclusão, decidimos que o design de interface que criamos


seria adequado, devido à complexidade da narrativa que
criamos. O artefacto teve de ser adaptado no sentido de ser
intuitivo, mas ao mesmo tempo dar liberdade aos utilizadores
de poderem fazer as suas próprias escolhas dentro da narrativa.

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