ESTRATÉGIA VESTIBULARES – LITERATURA PARA VESTIBULARES 2023

VESTIBULARES
Exasiu RESUMO

Exasiu
Resumo – Aula 05

Professora Luana Signorelli

estretegiavestibulares.com.br

Resumo da Aula 05 de Literatura 1

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RESUMO DA AULA 05

1.0 CONTEXTUALIZAÇÃO GERAL

Prosa Poesia
MOVIMENTOS E TRANSIÇÃO

Realismo Parnasianismo
SÉC. XIX-XX

Naturalismo Simbolismo
Pré-Modernismo Pré-Modernismo

ENQUANTO ISSO, NA EUROPA...

Charles Baudelaire
• Publicou em "1857" o livro de poemas "Flores do mal" iniciando o
decadentismo francês, movimento similar ao Simbolismo
• Escreveu também prosa poética e ligou-se à boemia e ao spleen (tédio
total).

Stephane Mallarmé
• Junto com Paul Verlaine, integrava o ciclo dos poetas malditos, assim
considerados pela crítica por serem pessimistas e anárquicos
• Seu poema "Um lance de dados", junto com a produção de Apollinaire,
prefiguram o concretismo (poesia visual).

Arthur Rimbaud
• Um dos mais jovens poetas da geração. Escreveu um poema
associando vogais a cores, o que faz com que o Simbolismo seja um
movimento ligado ao sensorialismo e cromatismo (preocupação com a
representação das cores).

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ENQUANTO ISSO, NO BRASIL...

1881 1881:
Parnasianismo 1901-1922
Realismo Pré-
1893: Modernismo
Naturalismo Simbolismo

Movimento que só teve no Brasil, pois na Europa

as vanguardas começaram no fim do século XIX.

MODERNISMO: em 1922, ocorre a Semana de Arte Moderna, que

introduz o Modernismo no Brasil. Este movimento rompe com outras
escolas do passado, pois pretende se distanciar da tradição.

2.0 PARNASIANISMO

Nome: vem do Monte Olimpo (motivações

clássicas e mitologia).
Lema: arte pela arte (perfeccionismo).

Temas: descrições de objetos, como vasos.

Cenas cotidianas e fatos históricos.
Uso do método científico (rigor formal).

Principais autores: Olavo Bilac, Alberto de

Oliveira, Raimundo Correira, Francista Júlia,
Júlio César da Silva.

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Vaso Chinês
Alberto de Oliveira Descrição excessiva de um vaso
por adjetivação e também do
Fino artista chinês, enamorado, trabalho do artista
Nele pusera o coração doentio (metalinguagem).
Em rubras flores de um sutil lavrado,
Na tinta ardente, de um calor sombrio.

3.0 SIMBOLISMO

Missal: prosa poética

Cruz e Sousa

Broquéis: poemas
Brasil

Ismália e Dona
Mystica: sagrado
Alphonsus Guimaraens
feminino e
Simboliismo transcendentalidade

Clepsidra: temas vagos

Camilo Pessanha
e abstratos

Portugal

Sofrimento e papel da
Florbela Espanca
mulher

Cruz e Sousa
Antífona
Excesso de aliterações
Ó Formas alvas, brancas, Formas claras (repetições de plurais); temas
De luares, de neves, de neblinas!... abstratos e vocabulário
Ó Formas vagas, fluidas, cristalinas... incomum.
Incensos dos turíbulos das aras...

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4.0 PRÉ-MODERNISMO

Abolição

Proclamação
da República

Primeira República

Monteiro Lobato

Conservadores
Euclides da
Cunha
Prosa

Lima Barreto

Progressistas
Júlia Lopes de
Pré-Modernismo
Almeida

Augusto dos Eu e outros

Anjos poemas
Poesia
Poemas
Eudlices da
esparsos, menos
Cunha
conhecidos.

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O sertanejo
O sertanejo é, antes de tudo, um forte. Não tem o raquitismo exaustivo dos mestiços
neurastênicos do litoral.
A sua aparência, entretanto, ao primeiro lance de vista, revela o contrário. Falta-lhe a
plástica impecável, o desempeno, a estrutura corretíssima das organizações atléticas. É
desgracioso, desengonçado, torto. Hércules-Quasímodo, reflete no aspecto a fealdade típica dos
fracos. O andar sem firmeza, sem aprumo, quase gingante e sinuoso, aparenta a translação de
membros desarticulados. Agrava-o a postura normalmente abatida, num manifestar de
displicência que lhe dá um caráter de humildade deprimente. A pé, quando parado, recosta-se
invariavelmente ao primeiro umbral ou parede que encontra; a cavalo, se sofreia o animal para
trocar duas palavras com um conhecido, cai logo sobre um dos estribos, descansando sobre a
espenda da sela.
Caminhando, mesmo a passo rápido, não traça trajetória retilínea e firme.

(CUNHA, Euclides da. Os sertões. Fonte: Domínio Público. Disponível em: https://tinyurl.com/487nbbzr.
Acesso em: 02 maio 2022, grifos meus.)

Nessa famosa passagem dessa obra que mescla registro

autobiográfico com fatos históricos, o tenente e jornalista
Euclides da Cunha pinta uma imagem do sertanejo a partir do
seu ponto de vista pessoal, o que pode levar em consideração
alguns preconceitos da época. Sua linguagem é técnica,
rebuscada e cheia de cientificismos (termos adequados ao
entusiasmo com a ciência), uma das teorias do fim do século
XIX que aparecem em sua obra.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Eu me coloco à disposição de vocês para sanar eventuais dúvidas.

Tenho a meta de responder ao Fórum de Dúvidas, com a qualidade e profundidade exigidas, assim
como podem me encontrar em redes sociais. E agora também temos Sala VIP.

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Versão Data Modificações

1 17/08/2022 Entrega da primeira versão do texto.

Professora Luana Signorelli

/luana.signorelli Professora Luana @profa.luana.signorelli

Signorelli

Luana Signorelli @luanasignorelli1

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