12/03/2021 2º Questionário: FILOSOFIA: ANTROPOLOGIA E ÉTICA - Engenharia Civil - CAMPUS CORAÇÃO EUCARÍSTICO - PMG - NOIT…

2º Questionário
Entrega Sem prazo Pontos 6 Perguntas 9
Disponível 12 mar em 18:40 - 12 mar em 19:40 aproximadamente 1 hora
Limite de tempo 100 Minutos

Instruções
Leia com atenção as seguintes diretrizes:

1) O Questionário possui questões de múltiplas escolhas com uma alternativa correta e de múltiplas
respostas com, ato contínuo, várias alternativas corretas. Portanto, a depender da questão, para
acertá-la integralmente, é preciso marcar TODAS as alternativas corretas.

2) O tempo será de 60 (sessenta) minutos.

3) As questões são bloqueadas a cada oportunidade. Portanto, não tem como voltar a elas depois
de passar para a seguinte.

4) Cada questão tem valor e peso diferentes.

5) O gabarito estará disponível a partir das 22:30.

Bom Questionário a todos!

Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MAIS RECENTE Tentativa 1 52 minutos 4,92 de 6

 As respostas corretas não estão mais disponíveis.

Pontuação deste teste: 4,92 de 6

Enviado 12 mar em 19:37
Esta tentativa levou 52 minutos.

Incorreta Pergunta 1 0 / 0,5 pts

"Desculpa-me essa fraqueza, meu caro; é que, sendo como

sou, um apaixonado do saber, nem o campo nem as árvores
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não me ensinam coisa alguma; somente os homens da

cidade."

(Platão,
Fedro
230d)

De acordo com a crítica aos pré-socráticos segundo a

filosofia socrática, podemos afirmar que

os pré-socráticos conseguiram compreender a arché.

a afirmação de várias hipóteses é sintoma claro de ignorância.

a única realidade que pode ser realmente compreendida é a da

natureza humana.

é possível, sim, afirmar um fundamento do cosmos.

todos os princípios estabelecidos pelos pré-socráticos representam

uma hipótese verdadeira na concepção socrática.

Pergunta 2 1 / 1 pts

“As coisas humanas, como a piedade e a impiedade, o belo

e o feio, o justo e o injusto, além das questões relativas à
cidade e à autoridade; e as coisas divinas, tais como a
formação do universo ou, ainda, as consequências remotas
e derradeiras das nossas ações.”
BOUTROUX, Émile. Sócrates, fundador da
ciência moral. Tradução de Alexandre

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Müller Ribeiro. Santa Catarina: Danúbio

Editora, 2015.

A ciência que Sócrates está fundando poderíamos configurá-

la como sendo

uma ciência da cultura que visa compreender os diversos dilemas

simbólicos que perfazem o homem e suas crenças.

uma ciência humana que se fundamenta em hipóteses e no ceticismo

racional para atingir uma explicação coerente.

uma ciência da natureza humana que tenta estabelecer um critério

universal que sirva como referência para suas ações.

uma ciência do homem que tenta compreender os valores e as crenças

que permeiam suas ações.

Pergunta 3 0,5 / 0,5 pts

"Mas que é a 'alma', ou a psyche (para exprimi-la com a

palavra grega usada por Sócrates)? Antes de tudo,
coloquemos esta questão num sentido meramente filológico.
Procedendo assim, damo-nos conta de que Sócrates, tanto
em Platão como nos outros socráticos sempre coloca na
palavra 'alma' uma ênfase surpreendente, uma paixão
insinuante e como que um juramento. Antes dele, nenhum
sábio grego pronunciou assim esta palavra. Temos a
sensação de que, pela primeira vez no mundo ocidental,
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surge aqui algo que ainda hoje designamos com certa

ligação à mesma palavra, ainda que os psicólogos modernos
não lhe associem a ideia de uma 'substância real'".
Werner Jaeger. Paideia.
São Paulo: Loyola,
2001.

A ciência do homem, para Sócrates, surge também como

uma ciência espiritualizada.

uma ciência sobrenatural.

uma ciência metafísica.

uma ciência da psyche.

Parcial Pergunta 4 0,75 / 1 pts

Uma das obras de Platão (428-347 a.C.) mais conhecidas é

A República, na qual se encontra o mito da caverna. “Platão
imagina uma caverna onde pessoas estão acorrentadas
desde a infância, de tal forma que, não podendo ver a
entrada dela, apenas enxergam o seu fundo, no qual são
projetadas as sombras das coisas que passam às suas
costas, onde há uma fogueira. Se um desses indivíduos
conseguisse se soltar das correntes para contemplar, à luz
do dia, os verdadeiros objetos, ao regressar, relatando o que
viu aos seus antigos companheiros, esses o tomariam por
louco e não acreditariam em suas palavras.”
(ARANHA, M.L.A. e MARTINS, M.H.
Filosofando: introdução à filosofia. 3.ª
ed. revista. São Paulo: Moderna,
2003, p.121).

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Sobre a citação acima e o alcance epistemológico do mito

da caverna, assinale o que for correto.

O filósofo, ao sair da caverna, possui uma certa obrigação moral de

retorno, caso a pólis tenha lhe oferecido uma oportunidade de
ordenação espiritual.

O Sol, em termos símbolos, é a representação do Bem.

As imagens produzidas na caverna estão no nível da doxa.

Tal qual o mundo sensível, ilusório e efêmero, as imagens da caverna

possuem um grau ontológico deficitário ou duvidoso.

Tal qual o mito da Esfinge, decifrado por Édipo, Platão descreve três
estados da humanidade: infância, juventude e maturidade.

Parcial Pergunta 5 0,17 / 0,5 pts

A República de Platão é uma das obras mais lidas e

reconhecidas da História da humanidade. Seu tema principal
é:

Seu tema principal, por se tratar de uma ordenação política, é a

Justiça.

É tentar estruturar aquilo que se compreender por kalipólis.

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É uma obra que estabelece a ciência política no seu mais profundo e

amplo entendimento.

A República é uma obra utópica e inteiramente idealista.

Só se pode levar me consideração a República a partir de uma

hipótese de estruturação institucional.

Pergunta 6 0,5 / 0,5 pts

Em relação à definição de Bem apresentada por Aristóteles,

no Livro I da Ética a Nicômaco, considere as seguintes
alternativas:

I. O Bem é algo que está em todas as coisas, sendo

identificada nos objetos, mas não entre os homens.

II. O Bem é aquilo a que todas as coisas tendem, ou seja, o

bem é definido em função de um fim.

III. O Bem é o meio para termos uma ciência eficiente e útil,

tal como a arte médica será eficiente se tivermos o bem
como meio de sua prática.

IV. O Bem é algo abstrato, de difícil acesso à compreensão

humana.

De acordo com tais afirmações, podemos dizer que:

Apenas a alternativa II está correta.

As alternativas II e III estão corretas.

As alternativas III e IV estão corretas.

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Apenas a alternativa III está correta.

Todas as alternativas estão corretas.

Pergunta 7 1 / 1 pts

Para Aristóteles, em Ética a Nicômaco, “felicidade [...] é uma

atividade virtuosa da alma, de certa espécie”.

Assinale a alternativa que NÃO condiz com a referida

definição aristotélica de felicidade:

Ter felicidade é obter coisas nobres e boas da vida que só são

alcançadas pelos que agem retamente.

Felicidade é uma fantasia que o homem cria para si.

A finalidade das ações humanas, o Bem do homem, é a felicidade.

Felicidade só é possível mediante uma capacidade racional, própria do

homem.

Nenhum outro animal atinge a felicidade a não ser o homem, pois os

demais não podem participar de tal atividade.

Pergunta 8 0,5 / 0,5 pts

Na obra Ética a Nicômaco, Aristóteles apresenta seus

argumentos a respeito da conquista do sumo bem associado

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à ideia de felicidade. Partindo dessa tese aristotélica, avalie

as assertivas abaixo:

I. A felicidade é um bem sempre procurado de forma

secundária, em relação aos bens fundamentais da vida: a
saúde, a honra e os prazeres.

II. A felicidade é algo absoluto e autossuficiente, podendo

ser considerada a finalidade de todas as ações humanas.

III. A felicidade é um bem alcançado de forma condicional,

em função da escolha de outros bens menores.

IV. A felicidade é a meta principal da ética e é alcançada

como uma espécie de vida boa e boa ação.

Está(ão) CORRETA(S):

Apenas as assertivas I e II.

Apenas a assertiva II.

Todas as assertivas.

Apenas a assertiva III.

Apenas as assertivas II e IV.

Pergunta 9 0,5 / 0,5 pts

Leia o texto a seguir.

A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com

a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania
relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional
próprio do homem dotado de sabedoria prática.

(Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e

Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p.

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273.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a situada

ética em Aristóteles, pode-se dizer que a virtude ética:

Reside no meio termo, que consiste numa escolha situada entre o

excesso e a falta.

Pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de

preferências pragmáticas.

Consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto

é, ou o excesso ou a falta.

Implica na escolha do que é conveniente no excesso e do que é

prazeroso na falta.

Baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a

natureza é que nos torna mais perfeitos.

Pontuação do teste: 4,92 de 6

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