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A INCLUSÃO NA PERSPECTIVA DA LEGISLAÇÃO

No Brasil, o paradoxo inclusão-exclusão marca os sistemas de ensino,


tanto público quanto privado. Para oferecer educação de qualidade, os
gestores devem estar preparados e cientes da legitimidade da lei em relação
às PNEEs. É comum professores temerem inovações e assumirem riscos que
são vistos de forma negativa e desconfiada por seus pares apegados a
modelos tradicionais.
O diretor é de fundamental importância para superar esses previsíveis
obstáculos e pode fazê-lo por meio de palavras e ações dirigidas aos
professores. O gestor que assume o papel de atuar diante da educação
inclusiva deve ter como objetivo desenvolver sua proposta educacional,
envolver-se na elaboração do projeto político-pedagógico, das normativas, da
elaboração de projetos, na busca de recursos para garantir a acessibilidade do
PNEE, entre outros.
Diante da ruptura dos novos paradigmas de inclusão, a gestão escolar,
além de ser um agente modificador do panorama, deve estar atenta às
transformações do contexto histórico. Portanto, o próximo objetivo é conceituar
o que é inclusão e como ela tem sido dinâmica nesse processo de
transformação.
Traçando uma diretriz sobre a legislação de proteção das PNEEs,
destacamos o uso de diferentes nomenclaturas para designá-las, como
“indivíduos com capacidade limitada”, “menorizados”, “preconceituosos”,
“pessoas com deficiência excepcional”, “pessoa com deficiência”, "deficiente",
"pessoa incomum", " pessoa especial", "deficiente", "deficiente" e "garantir as
condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
O Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.172/2001, destaca que o 14º
grande avanço que a década da educação deveria produzir seria “a construção
de uma escola inclusiva que garanta atenção à diversidade humana”. Do ponto
de vista da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP n° 1, de 18 de fevereiro
de 2002, “estabelece diretrizes nacionais para os programas de formação de
professores da educação básica”.
O documento define que as instituições de ensino superior devem
proporcionar, na organização de seu currículo, formação de professores com
foco em atenção à diversidade e que inclui o conhecimento das especificidades
dos alunos com necessidades educativas especiais. Em 2004, o Ministério
Público Federal publicou o documento "a criação de salas de recursos
multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, o acesso
e permanência de pessoas com deficiência no ensino superior, a fiscalização
do acesso à escola das pessoas favorecidas pela Concessão de Prestação
Continuar/BPC, entre outros.
Para a implementação do PDE, foi publicado o Decreto nº 6.094, de 24
de abril de 2007, que "dispõe sobre a execução do Plano de Compromisso de
Metas de Todos pela Educação", e estabelece como diretriz "a acesso e
permanência de pessoas com necessidades educacionais em classes
especiais em classes comuns do ensino regular, fortalecendo a inclusão
educacional nas escolas públicas”.
Como pode ser visto, o Ministério da Educação está trabalhando na
implementação da política de inclusão. A intenção de salvar o tema para
inclusão nos principais documentos legais foi obter uma visão geral de como a
lei funciona e onde a lei se posiciona sobre o assunto, passando da Carta
Magna para as leis, e destas para os regulamentos.
Também teve como objetivo dar uma ideia das instituições/órgãos
governamentais envolvidos, dos três poderes. No design inclusivo e na lei, no
respeito às diferenças, é ponto comum que a atenção especializada deve estar
disponível em todos os níveis de ensino, desde a educação infantil até a
universidade, preferencialmente na rede regular de ensino. De fato, o ensino
regular é o ambiente escolar mais adequado para garantir uma boa interação
entre os PNEEs e outros alunos da mesma faixa etária.
Isso permite quebrar qualquer ação discriminatória e promover todos os
tipos de interações que possam beneficiar o desenvolvimento cognitivo, social,
motor, emocional, entre outros, dos alunos em geral. O acesso a todos os anos
da educação básica deve ser garantido incondicionalmente a todos que
possam acessá-lo. Os diretores das escolas devem garantir um ambiente
agradável para que todos os PNEEs possam evoluir na socialização e no
aprendizado.
Mitler considera que “a inclusão é uma visão, um caminho a percorrer,
mas um caminho sem fim, com todo o tipo de barreiras e obstáculos, alguns
dos quais estão nas nossas mentes e nos nossos corações”. Os critérios para
caracterização de deficiência só foram especificados com o Decreto nº 3.298,
de 20 de dezembro de 1999, que regulamentou a Lei nº 7.853/89, que dispõe
sobre a política nacional de integração da pessoa com deficiência; estabelece
as definições de invalidez, invalidez permanente e invalidez, bem como as
categorias de invalidez.
De acordo com art. 3°, na acepção deste decreto, deficiência é qualquer
perda ou anomalia de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou
anatômica que resulte na incapacidade de realizar uma atividade, dentro da
norma considerada normal para o ser humano; uma incapacidade permanente,
que ocorreu ou se estabilizou por um período de tempo suficiente para impedir
a recuperação ou que pode evoluir apesar de novos tratamentos; e
incapacidade de reduzir efetiva e significativamente a capacidade de
integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações.
A concepção do homem sofreu alterações ao longo do tempo. Assim,
aceitar ou excluir, por sua vez, demonstra o modelo de homem considerado
ideal em cada época. Na antiguidade, as situações de exclusão social são
evidentes, pois essas situações provocavam uma desigualdade explícita entre
os cidadãos: havia os que viviam e os que não viviam dentro dos muros
internos das cidades, sendo estes últimos considerados como não cidadãos, os
bárbaros. Segundo Fernandes, na antiguidade, período histórico que começou
com as civilizações mais antigas e durou até a queda do Império Romano do
Ocidente, apenas os nobres detinham o poder social, político e econômico.
O corpo perfeito e forte para lutar, a beleza física, a capacidade retórica
de fazer discursos filosóficos, entre outras habilidades, são aspectos que
valorizam determinadas pessoas e lhes conferem cidadania nesta sociedade.
Qualquer um que se desviasse desse padrão era considerado subumano
porque não teria utilidade para a vida em sociedade. Assim, as pessoas
nascidas com deficiências visíveis, como, por exemplo, a ausência ou
deformação dos membros ou a incapacidade de falar ou ver, eram relegadas
ao abandono e até exterminadas, por não terem valor social.
Vemos esse ponto de vista expresso em um trecho de um manuscrito
dos governantes espartanos da antiguidade: Matamos cães enlouquecidos e
touros ferozes, matamos ovelhas doentes, sufocamos recém-nascidos
malnascidos; mesmo crianças, se são fracos ou anormais, nós os afogamos,
não é uma questão de ódio, mas dá razão que nos convida a separar das
partes saudáveis aquelas que podem corrompê-las.
Existem relatos históricos que mostram como era comum o ato de
abandonar crianças em montanhas e florestas ou jogá-las do alto de
penhascos ou em rios, pois eram vistas como uma ameaça à manutenção da
sociedade da época devido às limitações e imperfeições que apresentavam.
Na Idade Média, essa situação de extermínio passou a ser questionada
devido ao fortalecimento da Igreja Católica e ao advento do cristianismo, que
mudou o cenário político da sociedade. Aliando-se à nobreza, o clero passou a
ter, além do campo econômico, uma enorme influência na definição dos
princípios e valores morais que regem a vida social, determinando, por meio de
dogmas religiosos, os desígnios do bem e do bem.
Assim, ao que tudo indica, os homens são criaturas de Deus, os
doentes, os defeituosos ou os mentalmente doentes começam a receber, pela
primeira vez, a atenção da sociedade, ainda que de forma ambígua. Por um
lado, havia uma corrente que interpretava as pessoas com deficiência como
seres castigados por Deus pelos pecados que cometeram.
Ela os considerava indivíduos demoníacos devido às situações em que
estavam envolvidos. Outros acreditavam que essas pessoas foram escolhidas
por Cristo e predestinadas ao "dom de curar". Segundo Bianchetti, a partir do
século XVI houve poucas mudanças na concepção de atendimento aos
deficientes.
Bueno chama a atenção para o fato de que o atendimento era restrito
aos cegos e surdos, que eram os mais propensos a participar do processo
produtivo de industrialização que se intensificava. Nos séculos XVIII e XIX,
foram criadas centenas de instituições na Europa e nos países colonizados
pelos europeus, quase todas de cariz caritativo e filantrópico, nas quais se
destacava o trabalho manual de formação industrial.
As instituições funcionavam como manicômios, pois abrigavam e
alimentavam os detentos, escolas, oferecendo educação básica em leitura,
escrita e aritmética: oficinas de produção, porque as pessoas com deficiência
eram mão de obra barata no processo inicial de industrialização.
Nesse contexto, foram criadas as primeiras instituições especializadas
no Brasil com objetivos e práticas semelhantes ao contexto europeu, com forte
atratividade assistencial. Não foi até o século 20 que a mudança na concepção
de atendimento às pessoas com deficiência começou.
Muitos fatores contribuíram para isso, entre eles os avanços científicos
que permitiram uma análise mais abrangente da questão da deficiência e suas
implicações. Vale destacar a contribuição da psicologia que, nas últimas
décadas do século XIX e início do século XX, se consolidou como um campo
de estudou e iniciou suas investigações para entender a mente humana 18 e
seus desenvolvimentos, por meio de estudos experimentais.
Com esses estudos, o conceito evoluiu para deficiência mental como
uma condição permanente que afeta o desenvolvimento intelectual do sujeito,
diferente da doença mental, que interfere em certos aspectos do
comportamento social do sujeito. Os movimentos sociais desencadeados no
final dos anos 1940 e início dos anos 1950, após o fim da Segunda Guerra
Mundial, também foram decisivos para a evolução do modelo assistencial.
Nesse momento, houve a mobilização de diferentes grupos que sofreram
exclusão ou marginalização, agitando bandeiras por seus direitos de cidadania
plena. Assim, retomam os ideais da Revolução Francesa de 1798, buscando o
reconhecimento dos valores supremos de igualdade, liberdade e fraternidade
entre os homens. Em 1948, foi promulgada a Declaração Universal dos Direitos
Humanos.
Essa declaração e outros documentos que visam também proteger os
direitos fundamentais dos cidadãos passam a ser o norteador das decisões
tomadas nos Estados membros da Organização das Nações Unidas - ONU,
criando uma espécie de código de ética para garantir que não ocorram
condutas socialmente discriminatórias.
É nesse contexto que a luta pela inclusão das pessoas com deficiência
se intensifica em todo o mundo, deixando para trás uma história secular de
descaso e discriminação em relação às suas diferentes necessidades. A última
década do milênio foi marcada pelas conquistas estabelecidas pela
Constituição Federal de 1988, que destacou a obrigação do Estado com a
educação.
Embora o direito inalienável à educação tenha sido garantido pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, as formas evolutivas do
Estado em relação a essa obrigação não foram tão fortemente articuladas
como na atual Constituição. A nova Lei de Diretrizes Básicas da Educação
Nacional estabeleceu as políticas de educação especial do país,
especificamente promovidas pela Conferência Mundial de Jomtien sobre
Educação para Todos de 1990 e a Declaração de Salamanca de 1994.
Eles fornecem uma estrutura para o novo discurso que permeia as
atividades educacionais no Brasil. A Educação para Todos visa proporcionar
educação a toda a população. Em escolas inclusivas, as crianças com
necessidades educativas especiais devem receber qualquer apoio adicional de
que necessitem para assegurar uma educação eficaz.
A LDBEN incorpora esses princípios como sugestão, mas não os chama
de obrigatórios. As novas Diretrizes Nacionais da Educação Especial na
Educação Básica, desde 2001, orientam e normatizam a inclusão na educação
básica, pois reafirmam o direito de todos à educação, inclusive crianças e
adolescentes que não fazem parte do sistema de ensino estão sujeitos à sua
educação especial programa.
Tais políticas estabelecem que a "igualdade de oportunidades" e "ou o
uso de recursos de informática, entre outros: professores que atuam em
serviços de educação especial, além de receberem formação básica, Edição
Pedagógica, devem receber treinamento específico para trabalhar com a
deficiência que pretendem atender. Além de apoiar a educação especial, os
professores não substituem as funções dos professores responsáveis pela sala
de aula nas escolas regulares que incluem alunos com deficiência. Por volta de
1800, um grande nome da história da educação especial foi Jean Marc
Gaspardltard.
O autor é reconhecido por sua habilidade no ensino de línguas para
surdos e foi o primeiro a utilizar métodos sistematizados para ensinar pessoas
com deficiência intelectual, marcando o início de um período ativo em que a
Educação deveria ser a solução para os problemas relacionados à deficiência.
Os primórdios da educação especial no Brasil ocorreram no final do
século XVIII e início do século XX, com o surgimento da educação para
crianças com deficiência, inicialmente em instituições especializadas. Pode ser,
As Santas Casas de Misericórdia desempenharam um papel importante na
educação das pessoas com deficiência porque, segundo a tradição europeia,
cuidavam dos pobres e doentes. A partir de 1717, a Santa Casa de
Misericórdia de São Paulo passou a receber crianças abandonadas a partir de
7 anos.
Embora não haja registros oficiais de como essas crianças foram
tratadas, é seguro assumir que muitas delas têm deficiências físicas ou
mentais. A partir dos sete anos, meninos e meninas eram enviados a outros
seminários para preparar o futuro, atitude que não era comum na época. É
possível que algumas crianças com deficiência leve recebam o mesmo
tratamento, enquanto crianças com deficiência mais grave permaneçam nas
Santas Casas com adultos doentes e alienados.
Segundo Silva, no início do século XIX, o campo da assistência social
reduzia-se ao campo da medicina hospitalar, representada pelas Santas Casas
de Misericórdia. A criação do Asilo dos Expostos pode ter facilitado o
internamento de crianças portadoras de deficiência ou abandonadas pelos pais
nas referidas Santas Casas de Misericórdia. Na história da educação especial
no Brasil, tem sido importante observar dois aspectos pedagógicos, os
relacionados tanto ao diagnóstico quanto à prática escolar, com decisões
dependentes do médico e das atribuições: os testes de inteligência enfatizam
princípios psicológicos.
O objetivo do apoio à educação especial é proporcionar condições e
liberdades para que os alunos com deficiência intelectual possam desenvolver
a sua inteligência, no quadro dos recursos intelectuais de que dispõem,
tornando-se agentes capazes de criar significado/conhecimento. O aluno com
deficiência intelectual, como qualquer outro aluno, precisa desenvolver a
criatividade, a capacidade de compreender o mundo e a si mesmo, não apenas
através das aparências ou do que os outros pensam.
O maior erro é generalizar a capacidade mental das pessoas com
deficiência para um nível baixíssimo que é sempre baixíssimo, carregando
nelas preconceitos sobre a sua capacidade, como alunos, de progredir na
escola, depois dos amigos. Desse equívoco surgem todas as ações educativas
que ignoram o fato de que cada pessoa é uma pessoa com diferentes
formações e experiências de vida, tendo sempre a capacidade de aprender e
expressar conhecimentos.
No Brasil, duas entidades de destaque ainda exercem importante papel
no atendimento especial de alunos com deficiência mental: a Associação
Pestalozzi e a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Deficiência. A
primeira APAE foi fundada em 1954, na cidade do Rio de Janeiro, e hoje conta
com mais de 1.500 cidades em todo o país, APAES, tornando-se o maior
movimento comunitário do mundo, segundo a Federação das APAES do
Estado do Rio em janeiro.
A primeira APAE foi fundada em 1954, na cidade do Rio de Janeiro, e
hoje conta com mais de 1.500 cidades em todo o país, APAES, tornando-se o
maior movimento comunitário do mundo, segundo a Federação do Estado do
Rio APAES em janeiro. No município de Arroio do Tigre, a APAE desempenha
um importante papel no atendimento às pessoas com necessidades especiais.
Duas organizações de destaque ainda desempenham um papel
importante no atendimento especial a alunos com deficiência mental: a
Sociedade Pestalozzi e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais.
A primeira APAE foi fundada em 1954, na cidade do Rio de Janeiro, e
hoje conta com mais de 1.500 cidades em todo o país, APAES, tornando-se o
maior movimento comunitário do mundo, segundo a Federação do Estado do
Rio APAES em janeiro. No município de Arroio do Tigre, a APAE desempenha
um importante papel no atendimento às pessoas com necessidades especiais.
E atualmente, no país, a APAES conta com mais de 1.500 municípios,
tornando-se o maior movimento comunitário do mundo, segundo a Federação
das APAES do Estado do Rio de Janeiro. No município de Arroio do Tigre, A
APAE tem um papel importante no atendimento às pessoas com necessidades
especiais.
Segundo Mittler, o primeiro passo para a inclusão na escola é uma
reforma radical da escola. Nesse sentido, pensa-se que a administração
escolar não se limita apenas à parte administrativa da instituição escolar, mas
também envolvida no processo pedagógico da escola. Isso inclui repensar os
modelos e currículos existentes criados para atender às necessidades de todas
as crianças em resposta à diversidade humana. A inclusão na educação inclui
o processo de reestruturação e reestruturação das escolas como um todo para
garantir que todos os alunos tenham acesso a todas as oportunidades
educacionais e sociais oferecidas pela escola. Isso inclui currículo atual,
avaliação, registros e relatórios de desempenho acadêmico dos alunos.
agrupamento de alunos em escolas ou salas de aula, pedagogia e práticas de
sala de aula e esportes, decisões sobre oportunidades de lazer e recreação. A
elaboração do projeto político pedagógico e do currículo conta com o
envolvimento dos gestores escolares. Portanto, os PNEEs têm uma enorme
responsabilidade de envolvê-los efetivamente nas instituições onde trabalham.
Tanto o PPP quanto o currículo devem ser construídos na perspectiva de uma
escola inclusiva e aberta à diversidade. Nesse sentido, Mantoan contribui ao
pensar que uma escola aberta às diferenças: escolas onde todos os alunos
sintam que suas diferenças são respeitadas e aceitas, ou melhor, não
indiferentes às diferenças. Falando dessas escolas; Lidamos com ambientes
educacionais caracterizados por um ensino de qualidade que não exclui os
alunos ou os divide em grupos arbitrariamente definidos por perfis de
desempenho escolar e avaliações padronizadas, e não aceita a dicotomia entre
educação regular e educação especial. As escolas para todos são escolas
inclusivas onde todos os alunos trabalham juntos em salas de aula inclusivas.
Esses ambientes educacionais desafiam as possibilidades de aprendizagem de
todos os alunos e suas estratégias pedagógicas de estudo atendem às
habilidades e necessidades de todos. No entendimento de Granemann e
Gricoli, "a construção de um projeto pedagógico que apoie as práticas
heterogêneas e o heroísmo dos professores são vistas como chaves para a
inclusão". Adoção de uma linha pedagógica válida para todos os alunos, Tem a
capacidade de servir a quem necessita de ajuda diferenciada em função das
suas situações pessoais e das suas próprias características de aprendizagem,
pelo que se questiona a participação ativa dos professores neste processo.
Sobre eles, Mittler afirma que "todos os professores têm o direito de esperar e
receber inclusão, preparação adequada na formação inicial em educação e
desenvolvimento profissional contínuo ao longo de sua vida profissional",
incluindo o apoio da direção e coordenação pedagógica. Segundo Araújo et
al. : A inclusão é percebida como uma responsabilidade coletiva da
comunidade escolar. Nessa perspectiva, todos são responsáveis pelo sucesso
ou fracasso de cada aluno. O corpo docente, e não os professores
individualmente, deve compartilhar a responsabilidade de educar crianças com
necessidades especiais. A escola inclusiva é um processo em permanente
construção.
A gestão da escola passou por mudanças, antes era percebida apenas
como função administrativa, cuidava apenas da parte financeira do
estabelecimento, com o passar dos anos essa ideia mudou e, hoje em dia, o
gestor é visto como um mediador de ideias, pois também tem a função de
desenvolver projetos de inclusão para atender a demanda da comunidade.
Nessa realidade, sabemos que é fundamental o papel do gestor nos
mecanismos mediadores para a promoção da educação inclusiva, nos
procedimentos didáticos em sala de aula e na organização da escola na busca
pela qualidade e transparência na gestão. . Nesse contexto, os passos que
devem ser dados pelo gestor para o avanço da educação inclusiva, é uma
organização escolar por seu escopo. Levando isso em consideração, deve-se
ter a clareza de uma boa gestão. A educação é essencial para qualquer
indivíduo, a educação especial deve ter as mesmas condições da educação
global, mas a inclusão ainda enfrenta muitos desafios a serem resolvidos,
mesmo com a criação de várias leis determinando que a oferta de 'uma
educação especial é um dever constitucional do Estado , há muito a conquistar
e a fazer, pois envolve ampliar o conceito de educação inclusiva, exigindo uma
mudança de atitude e percepção e uma nova visão dos sistemas educacionais,
reformulando políticas, programas e objetivos. É por isso que o gestor tem um
papel tão importante neste critério, porque é através de uma visão inovadora
de inclusão que ele pode mudar esse conceito de diferença, mudar a
compreensão do conceito de “especial” para trabalhar com a diversidade.
Considerando que o aluno com deficiência é um sujeito em processo de
construção de conhecimento, que tem os mesmos direitos que os demais
alunos, ou seja, estar matriculado na rede regular de ensino e poder vivenciar
as mesmas experiências que os outros e podendo também aproveitar toda a
estrutura e estratégias que a escola pode oferecer, garantindo sua socialização
e aprendizagem. O papel do Gestor de Inclusão é proporcionar educação a
todas as pessoas, incluindo aquelas que necessitam de educação especial,
transformando a escola em um ambiente propício para tenham uma educação
qualificada para seu desenvolvimento pessoal, cognitivo e social. De acordo
com o Art 2º, DECRETO N° 7.6111. A educação especial deve garantir
serviços de apoio especializado visando eliminar os obstáculos que possam
dificultar o processo de escolarização de alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas ou superdotadas habilidades. O gestor tem
um papel muito importante no processo de integração, pois é através dele que
serão realizados os projetos de integração dentro do estabelecimento. Essas
crianças precisam de mais atenção, precisam ser aceitas e respeitadas por
todos. O gestor deve buscar parcerias governamentais e sociais, colocando o
ênfase na cultura e nos processos educativos, para que possa atingir os
objetivos necessários para se tornar uma escola verdadeiramente inclusiva,
pois isso só será possível com o envolvimento de toda a comunidade escolar,
pais e alunos. O gestor enfrentará diversos desafios, pois a realidade das
instituições e dos alunos é diferente, exigindo grande dedicação pessoal,
somente com esta dedicação terá a percepção necessária do que deve colocar
em prática, para que haja sucesso no andamento do O trabalho dele. É
fundamental que o gestor tenha formação pedagógica, pois é por meio dessa
formação que ele terá uma visão ampla de como abordar a diversidade no
ambiente escolar, 21 com um olhar diferenciado ele poderá desenvolver
projetos de acordo com as necessidades de cada aluno, garantindo que os
professores apliquem corretamente toda a metodologia necessária para a
construção do conhecimento do aluno. Ainda é possível identificar muitas
falhas no sistema de inclusão, pois há muitas escolas públicas e privadas que
não respeitam a legislação, que decreta que é direito de todas as pessoas
especiais ter acesso à educação inclusiva, sem discriminação e que eles são
considerados iguais e têm as mesmas oportunidades. Existem muitas
instituições que não oferecem educação adequada, deixando esses alunos
com necessidades especiais sem seus direitos. Além das escolas que não são
inclusivas, a maioria dos gestores e professores não possui formação
qualificada para desenvolver um trabalho efetivo com essas crianças. É
necessário o comprometimento com as missões diárias, tornando cada vez
mais eficaz esse crescimento profissional, contribuindo para que ele possa
transmitir a esse aluno a autoconfiança necessária, mostrando-lhe que é capaz
de ter seu pleno desenvolvimento. com limites. É preciso que nossos
governantes voltem sua atenção para esses alunos, disponibilizando recursos
para que haja profissionais mais qualificados, materiais didáticos acessíveis,
pois sem o auxilio financeiro dos governantes é impossível oferecer uma
educação inclusiva. A necessidade de o acompanhamento desses alunos nas
escolas é enorme, pois faltam os recursos necessários para que os gestores
cumpram seu papel de fazer as principais mudanças, fazer das escolas um
local de acesso para receber os alunos que precisam de uma educação
específica. De acordo com Silva On Inclusion Scolaire, por outro lado,
acreditamos que o sistema educacional deve ser reestruturado para atender às
necessidades dos alunos e, portanto, para dar a esses alunos os meios para
progredir e ter sucesso acadêmico. Com isso, o problema deixa de ser
centrado no aluno e se desloca para o sistema educacional como um todo.
Quando falamos em educação inclusiva, notamos que o foco está no aluno,
mas deve haver uma reestruturação do sistema educacional, visto que essa
reestruturação inclui a formulação de um novo PPP a partir das necessidades
dos alunos, buscar uma qualificação tanto do diretor, dos professores e de toda
a comunidade escolar e, gradativamente, uma reorganização da estrutura física
da escola para que responde às demandas de todos os alunos. 22 Um bom
gestor deve sensibilizar a comunidade escolar, em especial os professores,
para que haja a identificação da criança que necessita de uma educação
diferenciada. Assim, a diretora, em colaboração com os professores, procurará
sensibilizar os pais para as necessidades especiais dos seus filhos e
encaminhá-los a um profissional de saúde para avaliação das condições desta
criança, para que, através desta análise, chegar a um relatório que identifique
as necessidades particulares de seus filhos, a fim de desenvolver um projeto
para a inclusão desses alunos na escola. Para Mantoan, a prática da educação
inclusiva se baseia na capacidade de compreender e reconhecer o outro e,
assim, ter o privilégio de compartilhar e conviver com pessoas diferentes. É ter
a capacidade de acolher a todos, sem exceção. É através da sensibilização e
formação de funcionários, professores e comunidade escolar que se podem
desenvolver projetos eficazes para tornar esta escola, ou esta instituição, um
ambiente acessível, Para Mantoan, a prática da educação inclusiva se baseia
na capacidade de compreender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio
de compartilhar e conviver com pessoas diferentes. É ter a capacidade de
acolher a todos, sem exceção. É através da sensibilização e formação de
funcionários, professores e comunidade escolar que se podem desenvolver
projetos eficazes para tornar esta escola, ou esta instituição, um ambiente
acessível, Para Mantoan, a prática da educação inclusiva se baseia na
capacidade de compreender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de
compartilhar e conviver com pessoas diferentes. É ter a capacidade de acolher
a todos, sem exceção. É através da sensibilização e formação de funcionários,
professores e comunidade escolar que se podem desenvolver projetos eficazes
para tornar esta escola, ou esta instituição, um ambiente acessível.

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