1) A legislação brasileira sobre inclusão educacional evoluiu ao longo do tempo para garantir o acesso de pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs) à educação de qualidade.
2) Leis e decretos definem diretrizes para a formação de professores e acessibilidade nas escolas, mas a implementação da política de inclusão ainda enfrenta desafios.
3) A concepção social da deficiência mudou, saindo de uma visão de exclusão e abandono para o reconhecimento dos direitos das PNEEs
1) A legislação brasileira sobre inclusão educacional evoluiu ao longo do tempo para garantir o acesso de pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs) à educação de qualidade.
2) Leis e decretos definem diretrizes para a formação de professores e acessibilidade nas escolas, mas a implementação da política de inclusão ainda enfrenta desafios.
3) A concepção social da deficiência mudou, saindo de uma visão de exclusão e abandono para o reconhecimento dos direitos das PNEEs
1) A legislação brasileira sobre inclusão educacional evoluiu ao longo do tempo para garantir o acesso de pessoas com necessidades educacionais especiais (PNEEs) à educação de qualidade.
2) Leis e decretos definem diretrizes para a formação de professores e acessibilidade nas escolas, mas a implementação da política de inclusão ainda enfrenta desafios.
3) A concepção social da deficiência mudou, saindo de uma visão de exclusão e abandono para o reconhecimento dos direitos das PNEEs
No Brasil, o paradoxo inclusão-exclusão marca os sistemas de ensino,
tanto público quanto privado. Para oferecer educação de qualidade, os gestores devem estar preparados e cientes da legitimidade da lei em relação às PNEEs. É comum professores temerem inovações e assumirem riscos que são vistos de forma negativa e desconfiada por seus pares apegados a modelos tradicionais. O diretor é de fundamental importância para superar esses previsíveis obstáculos e pode fazê-lo por meio de palavras e ações dirigidas aos professores. O gestor que assume o papel de atuar diante da educação inclusiva deve ter como objetivo desenvolver sua proposta educacional, envolver-se na elaboração do projeto político-pedagógico, das normativas, da elaboração de projetos, na busca de recursos para garantir a acessibilidade do PNEE, entre outros. Diante da ruptura dos novos paradigmas de inclusão, a gestão escolar, além de ser um agente modificador do panorama, deve estar atenta às transformações do contexto histórico. Portanto, o próximo objetivo é conceituar o que é inclusão e como ela tem sido dinâmica nesse processo de transformação. Traçando uma diretriz sobre a legislação de proteção das PNEEs, destacamos o uso de diferentes nomenclaturas para designá-las, como “indivíduos com capacidade limitada”, “menorizados”, “preconceituosos”, “pessoas com deficiência excepcional”, “pessoa com deficiência”, "deficiente", "pessoa incomum", " pessoa especial", "deficiente", "deficiente" e "garantir as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos. O Plano Nacional de Educação, Lei nº 10.172/2001, destaca que o 14º grande avanço que a década da educação deveria produzir seria “a construção de uma escola inclusiva que garanta atenção à diversidade humana”. Do ponto de vista da educação inclusiva, a Resolução CNE/CP n° 1, de 18 de fevereiro de 2002, “estabelece diretrizes nacionais para os programas de formação de professores da educação básica”. O documento define que as instituições de ensino superior devem proporcionar, na organização de seu currículo, formação de professores com foco em atenção à diversidade e que inclui o conhecimento das especificidades dos alunos com necessidades educativas especiais. Em 2004, o Ministério Público Federal publicou o documento "a criação de salas de recursos multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares, o acesso e permanência de pessoas com deficiência no ensino superior, a fiscalização do acesso à escola das pessoas favorecidas pela Concessão de Prestação Continuar/BPC, entre outros. Para a implementação do PDE, foi publicado o Decreto nº 6.094, de 24 de abril de 2007, que "dispõe sobre a execução do Plano de Compromisso de Metas de Todos pela Educação", e estabelece como diretriz "a acesso e permanência de pessoas com necessidades educacionais em classes especiais em classes comuns do ensino regular, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas”. Como pode ser visto, o Ministério da Educação está trabalhando na implementação da política de inclusão. A intenção de salvar o tema para inclusão nos principais documentos legais foi obter uma visão geral de como a lei funciona e onde a lei se posiciona sobre o assunto, passando da Carta Magna para as leis, e destas para os regulamentos. Também teve como objetivo dar uma ideia das instituições/órgãos governamentais envolvidos, dos três poderes. No design inclusivo e na lei, no respeito às diferenças, é ponto comum que a atenção especializada deve estar disponível em todos os níveis de ensino, desde a educação infantil até a universidade, preferencialmente na rede regular de ensino. De fato, o ensino regular é o ambiente escolar mais adequado para garantir uma boa interação entre os PNEEs e outros alunos da mesma faixa etária. Isso permite quebrar qualquer ação discriminatória e promover todos os tipos de interações que possam beneficiar o desenvolvimento cognitivo, social, motor, emocional, entre outros, dos alunos em geral. O acesso a todos os anos da educação básica deve ser garantido incondicionalmente a todos que possam acessá-lo. Os diretores das escolas devem garantir um ambiente agradável para que todos os PNEEs possam evoluir na socialização e no aprendizado. Mitler considera que “a inclusão é uma visão, um caminho a percorrer, mas um caminho sem fim, com todo o tipo de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão nas nossas mentes e nos nossos corações”. Os critérios para caracterização de deficiência só foram especificados com o Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, que regulamentou a Lei nº 7.853/89, que dispõe sobre a política nacional de integração da pessoa com deficiência; estabelece as definições de invalidez, invalidez permanente e invalidez, bem como as categorias de invalidez. De acordo com art. 3°, na acepção deste decreto, deficiência é qualquer perda ou anomalia de uma estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica que resulte na incapacidade de realizar uma atividade, dentro da norma considerada normal para o ser humano; uma incapacidade permanente, que ocorreu ou se estabilizou por um período de tempo suficiente para impedir a recuperação ou que pode evoluir apesar de novos tratamentos; e incapacidade de reduzir efetiva e significativamente a capacidade de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações. A concepção do homem sofreu alterações ao longo do tempo. Assim, aceitar ou excluir, por sua vez, demonstra o modelo de homem considerado ideal em cada época. Na antiguidade, as situações de exclusão social são evidentes, pois essas situações provocavam uma desigualdade explícita entre os cidadãos: havia os que viviam e os que não viviam dentro dos muros internos das cidades, sendo estes últimos considerados como não cidadãos, os bárbaros. Segundo Fernandes, na antiguidade, período histórico que começou com as civilizações mais antigas e durou até a queda do Império Romano do Ocidente, apenas os nobres detinham o poder social, político e econômico. O corpo perfeito e forte para lutar, a beleza física, a capacidade retórica de fazer discursos filosóficos, entre outras habilidades, são aspectos que valorizam determinadas pessoas e lhes conferem cidadania nesta sociedade. Qualquer um que se desviasse desse padrão era considerado subumano porque não teria utilidade para a vida em sociedade. Assim, as pessoas nascidas com deficiências visíveis, como, por exemplo, a ausência ou deformação dos membros ou a incapacidade de falar ou ver, eram relegadas ao abandono e até exterminadas, por não terem valor social. Vemos esse ponto de vista expresso em um trecho de um manuscrito dos governantes espartanos da antiguidade: Matamos cães enlouquecidos e touros ferozes, matamos ovelhas doentes, sufocamos recém-nascidos malnascidos; mesmo crianças, se são fracos ou anormais, nós os afogamos, não é uma questão de ódio, mas dá razão que nos convida a separar das partes saudáveis aquelas que podem corrompê-las. Existem relatos históricos que mostram como era comum o ato de abandonar crianças em montanhas e florestas ou jogá-las do alto de penhascos ou em rios, pois eram vistas como uma ameaça à manutenção da sociedade da época devido às limitações e imperfeições que apresentavam. Na Idade Média, essa situação de extermínio passou a ser questionada devido ao fortalecimento da Igreja Católica e ao advento do cristianismo, que mudou o cenário político da sociedade. Aliando-se à nobreza, o clero passou a ter, além do campo econômico, uma enorme influência na definição dos princípios e valores morais que regem a vida social, determinando, por meio de dogmas religiosos, os desígnios do bem e do bem. Assim, ao que tudo indica, os homens são criaturas de Deus, os doentes, os defeituosos ou os mentalmente doentes começam a receber, pela primeira vez, a atenção da sociedade, ainda que de forma ambígua. Por um lado, havia uma corrente que interpretava as pessoas com deficiência como seres castigados por Deus pelos pecados que cometeram. Ela os considerava indivíduos demoníacos devido às situações em que estavam envolvidos. Outros acreditavam que essas pessoas foram escolhidas por Cristo e predestinadas ao "dom de curar". Segundo Bianchetti, a partir do século XVI houve poucas mudanças na concepção de atendimento aos deficientes. Bueno chama a atenção para o fato de que o atendimento era restrito aos cegos e surdos, que eram os mais propensos a participar do processo produtivo de industrialização que se intensificava. Nos séculos XVIII e XIX, foram criadas centenas de instituições na Europa e nos países colonizados pelos europeus, quase todas de cariz caritativo e filantrópico, nas quais se destacava o trabalho manual de formação industrial. As instituições funcionavam como manicômios, pois abrigavam e alimentavam os detentos, escolas, oferecendo educação básica em leitura, escrita e aritmética: oficinas de produção, porque as pessoas com deficiência eram mão de obra barata no processo inicial de industrialização. Nesse contexto, foram criadas as primeiras instituições especializadas no Brasil com objetivos e práticas semelhantes ao contexto europeu, com forte atratividade assistencial. Não foi até o século 20 que a mudança na concepção de atendimento às pessoas com deficiência começou. Muitos fatores contribuíram para isso, entre eles os avanços científicos que permitiram uma análise mais abrangente da questão da deficiência e suas implicações. Vale destacar a contribuição da psicologia que, nas últimas décadas do século XIX e início do século XX, se consolidou como um campo de estudou e iniciou suas investigações para entender a mente humana 18 e seus desenvolvimentos, por meio de estudos experimentais. Com esses estudos, o conceito evoluiu para deficiência mental como uma condição permanente que afeta o desenvolvimento intelectual do sujeito, diferente da doença mental, que interfere em certos aspectos do comportamento social do sujeito. Os movimentos sociais desencadeados no final dos anos 1940 e início dos anos 1950, após o fim da Segunda Guerra Mundial, também foram decisivos para a evolução do modelo assistencial. Nesse momento, houve a mobilização de diferentes grupos que sofreram exclusão ou marginalização, agitando bandeiras por seus direitos de cidadania plena. Assim, retomam os ideais da Revolução Francesa de 1798, buscando o reconhecimento dos valores supremos de igualdade, liberdade e fraternidade entre os homens. Em 1948, foi promulgada a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essa declaração e outros documentos que visam também proteger os direitos fundamentais dos cidadãos passam a ser o norteador das decisões tomadas nos Estados membros da Organização das Nações Unidas - ONU, criando uma espécie de código de ética para garantir que não ocorram condutas socialmente discriminatórias. É nesse contexto que a luta pela inclusão das pessoas com deficiência se intensifica em todo o mundo, deixando para trás uma história secular de descaso e discriminação em relação às suas diferentes necessidades. A última década do milênio foi marcada pelas conquistas estabelecidas pela Constituição Federal de 1988, que destacou a obrigação do Estado com a educação. Embora o direito inalienável à educação tenha sido garantido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, as formas evolutivas do Estado em relação a essa obrigação não foram tão fortemente articuladas como na atual Constituição. A nova Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional estabeleceu as políticas de educação especial do país, especificamente promovidas pela Conferência Mundial de Jomtien sobre Educação para Todos de 1990 e a Declaração de Salamanca de 1994. Eles fornecem uma estrutura para o novo discurso que permeia as atividades educacionais no Brasil. A Educação para Todos visa proporcionar educação a toda a população. Em escolas inclusivas, as crianças com necessidades educativas especiais devem receber qualquer apoio adicional de que necessitem para assegurar uma educação eficaz. A LDBEN incorpora esses princípios como sugestão, mas não os chama de obrigatórios. As novas Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica, desde 2001, orientam e normatizam a inclusão na educação básica, pois reafirmam o direito de todos à educação, inclusive crianças e adolescentes que não fazem parte do sistema de ensino estão sujeitos à sua educação especial programa. Tais políticas estabelecem que a "igualdade de oportunidades" e "ou o uso de recursos de informática, entre outros: professores que atuam em serviços de educação especial, além de receberem formação básica, Edição Pedagógica, devem receber treinamento específico para trabalhar com a deficiência que pretendem atender. Além de apoiar a educação especial, os professores não substituem as funções dos professores responsáveis pela sala de aula nas escolas regulares que incluem alunos com deficiência. Por volta de 1800, um grande nome da história da educação especial foi Jean Marc Gaspardltard. O autor é reconhecido por sua habilidade no ensino de línguas para surdos e foi o primeiro a utilizar métodos sistematizados para ensinar pessoas com deficiência intelectual, marcando o início de um período ativo em que a Educação deveria ser a solução para os problemas relacionados à deficiência. Os primórdios da educação especial no Brasil ocorreram no final do século XVIII e início do século XX, com o surgimento da educação para crianças com deficiência, inicialmente em instituições especializadas. Pode ser, As Santas Casas de Misericórdia desempenharam um papel importante na educação das pessoas com deficiência porque, segundo a tradição europeia, cuidavam dos pobres e doentes. A partir de 1717, a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo passou a receber crianças abandonadas a partir de 7 anos. Embora não haja registros oficiais de como essas crianças foram tratadas, é seguro assumir que muitas delas têm deficiências físicas ou mentais. A partir dos sete anos, meninos e meninas eram enviados a outros seminários para preparar o futuro, atitude que não era comum na época. É possível que algumas crianças com deficiência leve recebam o mesmo tratamento, enquanto crianças com deficiência mais grave permaneçam nas Santas Casas com adultos doentes e alienados. Segundo Silva, no início do século XIX, o campo da assistência social reduzia-se ao campo da medicina hospitalar, representada pelas Santas Casas de Misericórdia. A criação do Asilo dos Expostos pode ter facilitado o internamento de crianças portadoras de deficiência ou abandonadas pelos pais nas referidas Santas Casas de Misericórdia. Na história da educação especial no Brasil, tem sido importante observar dois aspectos pedagógicos, os relacionados tanto ao diagnóstico quanto à prática escolar, com decisões dependentes do médico e das atribuições: os testes de inteligência enfatizam princípios psicológicos. O objetivo do apoio à educação especial é proporcionar condições e liberdades para que os alunos com deficiência intelectual possam desenvolver a sua inteligência, no quadro dos recursos intelectuais de que dispõem, tornando-se agentes capazes de criar significado/conhecimento. O aluno com deficiência intelectual, como qualquer outro aluno, precisa desenvolver a criatividade, a capacidade de compreender o mundo e a si mesmo, não apenas através das aparências ou do que os outros pensam. O maior erro é generalizar a capacidade mental das pessoas com deficiência para um nível baixíssimo que é sempre baixíssimo, carregando nelas preconceitos sobre a sua capacidade, como alunos, de progredir na escola, depois dos amigos. Desse equívoco surgem todas as ações educativas que ignoram o fato de que cada pessoa é uma pessoa com diferentes formações e experiências de vida, tendo sempre a capacidade de aprender e expressar conhecimentos. No Brasil, duas entidades de destaque ainda exercem importante papel no atendimento especial de alunos com deficiência mental: a Associação Pestalozzi e a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Deficiência. A primeira APAE foi fundada em 1954, na cidade do Rio de Janeiro, e hoje conta com mais de 1.500 cidades em todo o país, APAES, tornando-se o maior movimento comunitário do mundo, segundo a Federação das APAES do Estado do Rio em janeiro. A primeira APAE foi fundada em 1954, na cidade do Rio de Janeiro, e hoje conta com mais de 1.500 cidades em todo o país, APAES, tornando-se o maior movimento comunitário do mundo, segundo a Federação do Estado do Rio APAES em janeiro. No município de Arroio do Tigre, a APAE desempenha um importante papel no atendimento às pessoas com necessidades especiais. Duas organizações de destaque ainda desempenham um papel importante no atendimento especial a alunos com deficiência mental: a Sociedade Pestalozzi e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. A primeira APAE foi fundada em 1954, na cidade do Rio de Janeiro, e hoje conta com mais de 1.500 cidades em todo o país, APAES, tornando-se o maior movimento comunitário do mundo, segundo a Federação do Estado do Rio APAES em janeiro. No município de Arroio do Tigre, a APAE desempenha um importante papel no atendimento às pessoas com necessidades especiais. E atualmente, no país, a APAES conta com mais de 1.500 municípios, tornando-se o maior movimento comunitário do mundo, segundo a Federação das APAES do Estado do Rio de Janeiro. No município de Arroio do Tigre, A APAE tem um papel importante no atendimento às pessoas com necessidades especiais. Segundo Mittler, o primeiro passo para a inclusão na escola é uma reforma radical da escola. Nesse sentido, pensa-se que a administração escolar não se limita apenas à parte administrativa da instituição escolar, mas também envolvida no processo pedagógico da escola. Isso inclui repensar os modelos e currículos existentes criados para atender às necessidades de todas as crianças em resposta à diversidade humana. A inclusão na educação inclui o processo de reestruturação e reestruturação das escolas como um todo para garantir que todos os alunos tenham acesso a todas as oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola. Isso inclui currículo atual, avaliação, registros e relatórios de desempenho acadêmico dos alunos. agrupamento de alunos em escolas ou salas de aula, pedagogia e práticas de sala de aula e esportes, decisões sobre oportunidades de lazer e recreação. A elaboração do projeto político pedagógico e do currículo conta com o envolvimento dos gestores escolares. Portanto, os PNEEs têm uma enorme responsabilidade de envolvê-los efetivamente nas instituições onde trabalham. Tanto o PPP quanto o currículo devem ser construídos na perspectiva de uma escola inclusiva e aberta à diversidade. Nesse sentido, Mantoan contribui ao pensar que uma escola aberta às diferenças: escolas onde todos os alunos sintam que suas diferenças são respeitadas e aceitas, ou melhor, não indiferentes às diferenças. Falando dessas escolas; Lidamos com ambientes educacionais caracterizados por um ensino de qualidade que não exclui os alunos ou os divide em grupos arbitrariamente definidos por perfis de desempenho escolar e avaliações padronizadas, e não aceita a dicotomia entre educação regular e educação especial. As escolas para todos são escolas inclusivas onde todos os alunos trabalham juntos em salas de aula inclusivas. Esses ambientes educacionais desafiam as possibilidades de aprendizagem de todos os alunos e suas estratégias pedagógicas de estudo atendem às habilidades e necessidades de todos. No entendimento de Granemann e Gricoli, "a construção de um projeto pedagógico que apoie as práticas heterogêneas e o heroísmo dos professores são vistas como chaves para a inclusão". Adoção de uma linha pedagógica válida para todos os alunos, Tem a capacidade de servir a quem necessita de ajuda diferenciada em função das suas situações pessoais e das suas próprias características de aprendizagem, pelo que se questiona a participação ativa dos professores neste processo. Sobre eles, Mittler afirma que "todos os professores têm o direito de esperar e receber inclusão, preparação adequada na formação inicial em educação e desenvolvimento profissional contínuo ao longo de sua vida profissional", incluindo o apoio da direção e coordenação pedagógica. Segundo Araújo et al. : A inclusão é percebida como uma responsabilidade coletiva da comunidade escolar. Nessa perspectiva, todos são responsáveis pelo sucesso ou fracasso de cada aluno. O corpo docente, e não os professores individualmente, deve compartilhar a responsabilidade de educar crianças com necessidades especiais. A escola inclusiva é um processo em permanente construção. A gestão da escola passou por mudanças, antes era percebida apenas como função administrativa, cuidava apenas da parte financeira do estabelecimento, com o passar dos anos essa ideia mudou e, hoje em dia, o gestor é visto como um mediador de ideias, pois também tem a função de desenvolver projetos de inclusão para atender a demanda da comunidade. Nessa realidade, sabemos que é fundamental o papel do gestor nos mecanismos mediadores para a promoção da educação inclusiva, nos procedimentos didáticos em sala de aula e na organização da escola na busca pela qualidade e transparência na gestão. . Nesse contexto, os passos que devem ser dados pelo gestor para o avanço da educação inclusiva, é uma organização escolar por seu escopo. Levando isso em consideração, deve-se ter a clareza de uma boa gestão. A educação é essencial para qualquer indivíduo, a educação especial deve ter as mesmas condições da educação global, mas a inclusão ainda enfrenta muitos desafios a serem resolvidos, mesmo com a criação de várias leis determinando que a oferta de 'uma educação especial é um dever constitucional do Estado , há muito a conquistar e a fazer, pois envolve ampliar o conceito de educação inclusiva, exigindo uma mudança de atitude e percepção e uma nova visão dos sistemas educacionais, reformulando políticas, programas e objetivos. É por isso que o gestor tem um papel tão importante neste critério, porque é através de uma visão inovadora de inclusão que ele pode mudar esse conceito de diferença, mudar a compreensão do conceito de “especial” para trabalhar com a diversidade. Considerando que o aluno com deficiência é um sujeito em processo de construção de conhecimento, que tem os mesmos direitos que os demais alunos, ou seja, estar matriculado na rede regular de ensino e poder vivenciar as mesmas experiências que os outros e podendo também aproveitar toda a estrutura e estratégias que a escola pode oferecer, garantindo sua socialização e aprendizagem. O papel do Gestor de Inclusão é proporcionar educação a todas as pessoas, incluindo aquelas que necessitam de educação especial, transformando a escola em um ambiente propício para tenham uma educação qualificada para seu desenvolvimento pessoal, cognitivo e social. De acordo com o Art 2º, DECRETO N° 7.6111. A educação especial deve garantir serviços de apoio especializado visando eliminar os obstáculos que possam dificultar o processo de escolarização de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas ou superdotadas habilidades. O gestor tem um papel muito importante no processo de integração, pois é através dele que serão realizados os projetos de integração dentro do estabelecimento. Essas crianças precisam de mais atenção, precisam ser aceitas e respeitadas por todos. O gestor deve buscar parcerias governamentais e sociais, colocando o ênfase na cultura e nos processos educativos, para que possa atingir os objetivos necessários para se tornar uma escola verdadeiramente inclusiva, pois isso só será possível com o envolvimento de toda a comunidade escolar, pais e alunos. O gestor enfrentará diversos desafios, pois a realidade das instituições e dos alunos é diferente, exigindo grande dedicação pessoal, somente com esta dedicação terá a percepção necessária do que deve colocar em prática, para que haja sucesso no andamento do O trabalho dele. É fundamental que o gestor tenha formação pedagógica, pois é por meio dessa formação que ele terá uma visão ampla de como abordar a diversidade no ambiente escolar, 21 com um olhar diferenciado ele poderá desenvolver projetos de acordo com as necessidades de cada aluno, garantindo que os professores apliquem corretamente toda a metodologia necessária para a construção do conhecimento do aluno. Ainda é possível identificar muitas falhas no sistema de inclusão, pois há muitas escolas públicas e privadas que não respeitam a legislação, que decreta que é direito de todas as pessoas especiais ter acesso à educação inclusiva, sem discriminação e que eles são considerados iguais e têm as mesmas oportunidades. Existem muitas instituições que não oferecem educação adequada, deixando esses alunos com necessidades especiais sem seus direitos. Além das escolas que não são inclusivas, a maioria dos gestores e professores não possui formação qualificada para desenvolver um trabalho efetivo com essas crianças. É necessário o comprometimento com as missões diárias, tornando cada vez mais eficaz esse crescimento profissional, contribuindo para que ele possa transmitir a esse aluno a autoconfiança necessária, mostrando-lhe que é capaz de ter seu pleno desenvolvimento. com limites. É preciso que nossos governantes voltem sua atenção para esses alunos, disponibilizando recursos para que haja profissionais mais qualificados, materiais didáticos acessíveis, pois sem o auxilio financeiro dos governantes é impossível oferecer uma educação inclusiva. A necessidade de o acompanhamento desses alunos nas escolas é enorme, pois faltam os recursos necessários para que os gestores cumpram seu papel de fazer as principais mudanças, fazer das escolas um local de acesso para receber os alunos que precisam de uma educação específica. De acordo com Silva On Inclusion Scolaire, por outro lado, acreditamos que o sistema educacional deve ser reestruturado para atender às necessidades dos alunos e, portanto, para dar a esses alunos os meios para progredir e ter sucesso acadêmico. Com isso, o problema deixa de ser centrado no aluno e se desloca para o sistema educacional como um todo. Quando falamos em educação inclusiva, notamos que o foco está no aluno, mas deve haver uma reestruturação do sistema educacional, visto que essa reestruturação inclui a formulação de um novo PPP a partir das necessidades dos alunos, buscar uma qualificação tanto do diretor, dos professores e de toda a comunidade escolar e, gradativamente, uma reorganização da estrutura física da escola para que responde às demandas de todos os alunos. 22 Um bom gestor deve sensibilizar a comunidade escolar, em especial os professores, para que haja a identificação da criança que necessita de uma educação diferenciada. Assim, a diretora, em colaboração com os professores, procurará sensibilizar os pais para as necessidades especiais dos seus filhos e encaminhá-los a um profissional de saúde para avaliação das condições desta criança, para que, através desta análise, chegar a um relatório que identifique as necessidades particulares de seus filhos, a fim de desenvolver um projeto para a inclusão desses alunos na escola. Para Mantoan, a prática da educação inclusiva se baseia na capacidade de compreender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de compartilhar e conviver com pessoas diferentes. É ter a capacidade de acolher a todos, sem exceção. É através da sensibilização e formação de funcionários, professores e comunidade escolar que se podem desenvolver projetos eficazes para tornar esta escola, ou esta instituição, um ambiente acessível, Para Mantoan, a prática da educação inclusiva se baseia na capacidade de compreender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de compartilhar e conviver com pessoas diferentes. É ter a capacidade de acolher a todos, sem exceção. É através da sensibilização e formação de funcionários, professores e comunidade escolar que se podem desenvolver projetos eficazes para tornar esta escola, ou esta instituição, um ambiente acessível, Para Mantoan, a prática da educação inclusiva se baseia na capacidade de compreender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de compartilhar e conviver com pessoas diferentes. É ter a capacidade de acolher a todos, sem exceção. É através da sensibilização e formação de funcionários, professores e comunidade escolar que se podem desenvolver projetos eficazes para tornar esta escola, ou esta instituição, um ambiente acessível.