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A média geométrica do total de 24-h de exposição aos TVOCs foi de 514
microgramas/m3, 21.2 microgramas/m3 para o benzeno e 35.2 microgramas/m3 para o
tolueno. A exposição diária aos compostos orgânicos voláteis (benzeno e tolueno) foi
maior no ambiente de trabalho e na residência e menor no transporte e no ambiente, ao
ar livre. O fator mais importante no aumento da exposição a esses compostos voláteis,
principalmente ao benzeno foi a fumaça do cigarro, tanto para fumantes ativos como
passivos.
Todos os indicadores biológicos eram mais altos nos fumantes do que nos fumantes
passivos e nos não fumantes.
A intoxicação humana pelo benzeno pode ocorrer por três vias de absorção:
respiratória (aspiração por vapores), cutânea e digestiva. A via respiratória é a principal,
do ponto de vista toxicológico, sendo retido 46% do benzeno inalado. Uma vez absorvido,
quase imediatamente é eliminado, em 50%, pelos pulmões. O benzeno que permanece no
corpo, distribui-se por vários tecidos. Na intoxicação aguda, a maior parte é retida no
sistema nervoso central, enquanto que na intoxicação crônica permanece na medula
óssea (40%), no fígado (43%) e nos tecidos gordurosos (10%). Após sua absorção, parte
do benzeno distribuído pelo organismo é metabolizado pelos microssomas do fígado e
cerca de 30% é transformado em fenol e em derivados como pirocatecol, hidroquinona e
hidroxiquinona, os quais são eliminados pela urina nas primeiras horas até 24 horas
após cessada a exposição.
Referências Bibliográficas
(1) Miranda C.R, DiasC.R, Oliveira L.C.C. Pena P.G.L - Exposição ocupacional ao
benzeno em trabalhadores do complexo petroquímico de Camaçari, Bahia .Re v.Bras,
Saúde Ocupacional dez 1997:24, (89/90): 87-91,
José Knoplich - doutor em Saude Publica pela USP, editor médico da Intramed e da
Viaseg. Colaborador do tratado de Medicina do Trabalho do prof. René Mendes. Autor
do livro Enfermidades da coluna Vertebral, que é referencia nas pericias da coluna e de
LER/Dort no INSS