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o Cavidade → mais inferior

Orelha Trago → pode haver desenvolvimento de pelos; projeção linguiforme


Antitrago
Incisura intertrágica
Lóbulo → não cartilaginoso (tecido fibroso, gordura e vasos sanguíneos)
A orelha tem receptores sensitivos que fazem a transdução das vibrações sonoras com
amplitudes tão pequenas quanto o diâmetro de um átomo de ouro (0,3 nm) em sinais
elétricos 1.000 vezes mais rápidos do que os fotorreceptores podem responder a luz
Resposta sonora é mais rápida que a resposta luminosa

Formação
Três partes: EXTERNA MÉDIA INTERNA

Suprimento Arterial
AA. AURICULARES ANTERIORES → ramos da a. temporal superficial; ramo da a. carótida
externa
RR. PERFURANTES → ramos das aa. auriculares posteriores; ramo da a. carótida externa

Orelha Externa
CONSTITUIÇÃO → orelha (pavilhão) e o meato acústico externo
A orelha tem a função de atuar como uma concha acústica → converge as ondas sonoras
em direção ao meato acústico interno que transfere para a membrana timpânica
Formada por uma lâmina da cartilagem elástica com formato irregular, coberta por pele
Apresenta diversas depressões e elevações de acordo com a forma das cartilagens:
Hélice → margem elevada
Antélice
Escafa
Ramos da antélice → anterior e posterior
Fossa triangular
Concha (depressão mais profunda):
o Cimba → mais superior
Suprimento Nervoso Meato Acústico Externo
N. AURICULAR MAGNO Meato = estrutura tubular com óstios nas extremidades
Supre a face cranial (medial; voltada para o crânio; menos visível) FUNÇÃO → conduzir as ondas sonoras externas para a membrana timpânica
E a parte posterior da face lateral (hélice, antélice e lóbulo; mais visível) Canal que se estende através da parte timpânica do osso temporal e termina junto a
N. AURICULOTEMPORAL (ramo do nervo mandibular - V3; n. trigêmeo) membrana timpânica
Supre a pele da orelha anterior ao meato acústico externo Possui cerca de 2 – 3 cm em adultos
Se divide em um terço lateral e dois terços mediais que são recobertos por pele:
Terço lateral → presença de cartilagens ao redor; glândulas sebáceas e ceruminosas
produzem cerume (cera de ouvido; função de proteção; dependendo da cor, tem
funções diferentes)

Drenagem Linfática
Membrana Timpânica
Ll. parotídeos superficiais → face lateral da metade superior; drenam para os cervicais
LL. MASTOIDEOS (retroauriculares) → face cranial da metade superior; drenam para os Estrutura limítrofe entre a orelha externa e orelha média
cervicais Membrana final, oval e semitransparente
LL. CERVICAIS SUPERFICIAIS → restante da orelha e lóbulo FUNÇÃO → recebe as ondas sonoras do meio externo e transforma em estímulo mecânico
(vibração); movimentará o martelo
Umbigo da membrana timpânica → depressão central
PARTE EXTERNA → recoberta por uma fina camada de pele
PARTE INTERNA → recoberta por uma camada mucosa
Paredes da Cavidade Timpânica
PREGA E PROEMINÊNCIA MALEAR → relação com o ossículo martelo PAREDE LATERAL (MEMBRANÁCEA)
Limite com a orelha externa
Inervação Membrana Timpânica
PAREDE MEDIAL (LABIRÍNTICA)
FACE EXTERNA: Limite com a orelha interna
N. auriculotemporal (ramo do nervo trigêmeo - V3) Destaca-se o abaulamento da base da cóclea (promontório)
R. auricular do n. vago (ramo do nervo vago – X) PAREDE INFERIOR (JUGULAR)
FACE INTERNA: É o assoalho da cavidade timpânica
N. glossofaríngeo (IX) Faz contato com o bulbo da v. jugular
PAREDE SUPERIOR (TEGMENTAL)

Orelha Média É o teto da cavidade timpânica


Contato com as estruturas ósseas
PAREDE ANTERIOR (CARÓTICA)
Contém o óstio da tuba auditiva
E faz relação com o canal carótico (passagem da a. carótida interna)
Conteúdo PAREDE POSTERIOR (MASTOIDEA)
Faz contato com as células mastoideas
OSSOS → ossículos da audição (martelo → bigorna → estribo)
Estende-se do ádito ao antro mastoideo
MÚSCULOS → m. estapédio (menor músculo do corpo humano; inervado pelo n. facial) e
m. tensor do tímpano (participam da proteção da região, evitando a vibração excessiva
dos ossículos da audição; mecanismo não é a prova de falha pois músculo fadiga;
inervado pelo n. mandibular)
NERVOS → n. da corda do tímpano (ramo do NC VII)
Plexo timpânico de nervos
Promontório → estrutura anterior a cóclea (base)

Orelha Média ou Cavidade Timpânica


Tuba Auditiva
Corresponde a parte petrosa do osso temporal
Se divide em duas partes: Conecta o ouvido médio a nasofaringe (óstio da tuba auditiva; tório tubário; pregas
Cavidade timpânica propriamente dita (início na membrana timpânica) salpingofaríngea e salpingopalatina)
E o recesso epitimpânico (termina na janela oval/vestibular) FUNÇÃO → equalizar a pressão do ouvido médio com a pressão atmosférica; ação
É revestida por mucosa (parte interna da membrana timpânica) contínua
Divide-se em duas partes: OBS: infecções do ouvido CABO
PARTE ÓSSEA (1/3) podem se disseminar Está inserido na face externa da membrana timpânica (forma a estria malear)
o Parte petrosa do osso temporal para a cavidade nasal e Onde se insere o m. tensor do tímpano (próximo ao colo)
o Posterolateral faringe Passagem da carda do tímpano
PARTE CARTILAGÍNEA
o Estende-se até a nasofaringe (óstio da tuba auditiva)

Articulação entre o martelo e a bigorna ➔ INCUDOMALEAR

Bigorna
CORPO
Situado no recesso epitimpânico
Tem uma face articular para o martelo
Dá origem a dois ramos
RAMO CURTO
Unido a parede posterior da cavidade timpânica por um ligamento
RAMO LONGO
Situado paralelamente ao cabo do martelo
Se articula com o estribo através do processo lenticular (medial)

Nas ações de bocejar e engolir saliva, há a contração


M. levantador do véu palatino
e relaxamento desses músculos, que servem para
M. tensor do véu palatino
equalizar a pressão

Ossículos da audição
Martelo
CABEÇA
Situada no espaço epitimpânico Articulação entre a bigorna e o estribo ➔ INCUDOESTAPEDIAL
Onde se encontra a superfície articular para a bigorna
COLO Estribo
Situada contra a parte flácida da membrana timpânica
É o menor dos ossículos
CABEÇA
Voltada lateralmente
Se articula com a bigorna
Orelha Interna
COLO; RAMO POSTERIOR E RAMO ANTERIOR
BASE Contém o órgão vestíbulo-coclear (é um órgão só; se lesionado afeta as duas funções)
Possui formato oval Relação com a recepção do som (cóclea) e a manutenção do equilíbrio (vestíbulo)
Se encaixa na janela oval na parede medial da cavidade timpânica Há líquidos dentro do vestíbulo; quando eles se movimentam, dão a sensação de
posicionamento
Localizada na parte petrosa do osso temporal
Formada por sacos e ductos do labirinto membranáceo, que está suspenso no labirinto
ósseo

OBS: transdução →
transformação de um
tipo de onda/estímulo Labirinto Ósseo
em outro
Presença do líquido PERILINFA (semelhante ao líquido extracelular; mesma composição
do plasma sanguíneo; rico em sódio)
Cavidades (cóclea, vestíbulo e canais semicirculares) contidas na cápsula ótica da parte
petrosa do osso temporal
É o espaço cheio de líquido
CÓCLEA → forma de concha; contém o ducto coclear; canal espiral começa no vestíbulo
e faz duas voltas e meia até o centro
VESTÍBULO DO LABIRINTO ÓSSEO → pequena câmara oval que contém o utrículo e o
sáculo; apresenta a janela do vestíbulo em sua parede lateral, ocupada pela base do
estribo
CANAIS SEMICIRCULARES → anterior, posterior e lateral; comunicação com o vestíbulo
do labirinto ósseo; formam ângulos retos entre si; servem para detectar processo
rotacional da cabeça; enviam sinal para o SNC para corrigir o olho e a postura de acordo
com a posição da pessoa
Labirinto Membranáceo Ondas hidrostáticas geradas na perilinfa causam o movimento da parede vestibular que
movimenta o ducto coclear (presença de endolinfa)
Presença do líquido ENDOLINFA (semelhante ao líquido intracelular; rico em potássio)
Formado por uma série de sacos e ductos comunicantes que estão suspensos no labirinto
ósseo
Divisões:
LABIRINTO VESTIBULAR → utrículo e sáculo, dois pequenos sacos comunicantes no
vestíbulo do labirinto ósseo
o Sáculo e utrículo participam do sistema vestibular; ação conjunta com os
canais semicirculares no movimento de líquidos e sensação de posicionamento
Três ductos semicirculares nos canais semicirculares
LABIRINTO COCLEAR → ducto coclear na cóclea.

O movimento da endolinfa, movimenta a parede do vestíbulo, gerando o deslocamento


ligação entre os labirintos ósseo e membranáceo vertical (para cima e para baixo) da membrana tectória;
Causa o curvamento dos estereocílios que estão localizados no ápice das células
separadas. Esse curvamento as estimula a produzir estímulos nervosos

Processos de condução do som


Membrana timpânica faz a transdução da onda sonora em onda mecânica
Movimentação dos ossículos (martelo  bigorna  estribo)
Janela do ventrículo = janela oval da base do estribo
Quando o estribo se movimenta, essa janela é movimentada e assim também movimenta
o líquido que está no interior da cóclea (onda hidrostática)

Labirinto ósseo → rampa do tímpano retorna como rampa do vestíbulo (canais por onde
percorre a perilinfa)
Células separadas geram um potencial de ação sobre um neurônio de primeira ordem 7 = As ondas de pressão na perilinfa são dissipadas (amortecidas) pela membrana timpânica
sensitivo que chegará no n. coclear (transdução do estímulo mecânico em químico) secundária na janela da cóclea até o ar da cavidade timpânica.

Conexão da orelha com o tronco encefálico

Resumo Moore Quando o n. vestíbulo-coclear chega no tronco encefálico, há novamente a separação,


com um núcleo do n. coclear indo para o bulbo (responsável pela audição) e um núcleo
do n. vestibular indo para a ponte (responsável pelo balanço e equilíbrio)

OBS: pacientes com déficit de audição geralmente tem déficit de equilíbrio

1 = Ondas sonoras que entram na orelha externa causam a vibração da membrana timpânica.

2 = As vibrações iniciadas na membrana timpânica são transmitidas através dos ossículos da


orelha média e suas articulações.

3 = A base do estribo vibra com maior força e menor amplitude na janela do vestíbulo.

4 = Vibrações da base do estribo geram ondas de pressão na perilinfa da rampa do vestíbulo.

5 = Ondas de pressão na rampa do vestíbulo deslocam a lâmina basilar do ducto coclear. O


movimento da lâmina basilar curva as células pilosas do órgão espiral. Há liberação de
neurotransmissor, estimulando potenciais de ação conduzidos pelo nervo coclear até o
encéfalo.

6 = As vibrações são transferidas através do ducto coclear até a perilinfa da rampa do


tímpano.

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