Você está na página 1de 142

rrano
MÉTODO PRÁTICO

l
1-'
incluindo revisão · r'
dos elementos da música

1 AN G UE S T
1
n
LUMIAR
tDIIOlA
Editado por Almir Chediak
. .. ,·
, ' - '

ROTEIRO

-PREFÁCIO/ DOAI CAYMMI 7

INTRODUÇÃO H

11 PARTE· PRELIMINARES

A ELEMENTOS DA MÚSICA
1 Escala geral
■ <;lave /J
■ Oitavmi, rcp;iÔl'S, notas 14

2 Sinais de alteração 17

3 Tom e semitom 1s

4 Escalas
■ E.~cala maior 19
■ E.,;cala menor 11:llurnl 20
■ llscal:i menor harmtinka 21
■ li.~cala menor mclú<lica 21
■ Modos n:11urnis 22

5 Intervalos 23

6 Ciclo das quintas


■ O ciclo 27
■ Rclítçâo cnlrc <L~ tonalid:uk•s 29
■ Os modos n;1tun1h. t' ,1 armmlura da daw .111

7 Escala cronuílica
• Escala cromátic.i nr.iior 32
• ~ala cromática menor 32

8 Acordes
■Definições 34
■Tríades 34
• Téll'lldcs 36
■ Acordes de sexta .17
■ Inversão dos :1conlcs JH
9 Notação musical
■ Comentário 42
• Melodia 42
■ Ritmo 4J
■ Sim1is de rcpcti~ão 4H

B INSTRUMENTOS
1 Classificação pela emissão 5o

2 Quadro de extensão e transposição 52

3 Os instrumentos mais usados, extensão e transposição 57

e FORMA
1 l•orma du música
• Fonna sin11>lcs 62
■ Funna •ucd" 62
■ "Llcd" com intro<luçiio 64
■ Fon11a ~rnnd(t 65
■ forma livre 65

2 Forma do arranjo 65

3 Vocubulúrio de música anotudu 66

1
2 PARTE· BASE, MAIS UMA E DUAS MELODIAS

A SEÇÃO RÍTMICO-HARMÔNICA (BASE)


1 A base 69

2 Conlrnhuixo r,9
3 Guitarra e teclados
■ Uso 1nclódico 74
■ Uso harmônico 75
■ Algumas ohscrr.u;õcs sobre notação e cifrngcm 76

4 Bateria e percussão
■ Balcria 78
■ lnstrunlt'ntos til• 1wrrussão H.1
8 MELODIA
■ Ativação rítmica da melodia 86
■ Pulsação sincopada bn1Silcirn 86
■ Pulsação slncopada ccnlro-amcricmrn 89
■ Pulsação swlngada !JO
■ Pulsação funkeada 92

C MELODIA A DOIS
1 Contracanto
■ Linha do baixo 95
• Linha intermediária 96
■ Contracanto passivo 97

2 Análise melódica
■ Simbologia 97
■ Afunção melódica 99
■ Sé1ic harmônica 100
■ Arelação melodia-harmonia JOJ

3 Exemplos e exercícios de contracanto e análise melódica


■ Contracanto passivo /06
■ Conlrncanto ativo / 10

4 Melodia cm bloco a dois


■ Melodia cm bloco J/2
■ Em bloco a dois 112
■ Ao compor a segunda vo1. J J2
■ Pontos harmônicos e pontos de linha / 12
■ Movimento relativo das vozes / /J
■ Paralelismo 115
■ Amistura do paralelismo com os movimcnlos contr.írio e ohlíquo 118
■ Exemplos / 19

D PLANEJAMENTO E ELABORAÇÃO DO ARRANJO


1 Planejamento
• Propósito 121
• Recursos 121
■ Características 122

2 Elaboração 122
3 Arranjo elaborado 124

4 Comentários
• Alv.uns conselhos prfüicos il c\abornçii.o p,ráfü:a 128
■ Observe, dunmtc a cl.1hornção do .immjo J19

APÊNDICE

■ Hcsohl\ào llos cxcn.:ídus JJJ


• Bibliografia J50
■ Agrndcdmcntus J 50

Exemplos gravados
t"ll' livro vem ôll'o111p:111h:1do 1mr 11111;1 w:l\~l\':io l'III CI>, ~•·:ílis. :uw,o ;to I" ,·olmm• ,, l'\lt•usim :1us lrl•s n1h11111-s d:t
ohr:1. Nl'll•, tllliL'W totlos us t'Xl'lllplus t' l'Xt'l'l'Ídus t(llt' jlUss:1111 st·r r11m,i,lt•1·,11los ana11jm, 1111 lrt·d111s th• ;UT:11110 lui-:1111
~nl\'adus lll'lns instrUml•ntos indirnllos nas l'l'Sjll'l'IÍ\'11:,; l"ll"lilt1r.1s. ;\s faixas s:iu m111wnuh1s dt· 1 it 77 ,, intlic11las rom o
símholu Jfuix.11 n"\. A m1111cr:1çii11 é colllínu:1, :111·:l\•és dos trl's volunws.
11 PARTE

PRELIMINARES
ARRANJO (MtTODO PRATICO)

1
[Discuiaiiér,ii _______ --·--·••·· ·- .•·· ... _l'

• Clave

Determina a lucali1.ação das notas na pauta. As daves cm uso atualmente s.io :ts. sei,:uintes:

sol

clave de sol
. também duunad:t d:o·c de \'iolino

!1I

clave de fá também dmm;id,1 d,1,·e Jc baixo


davc de dó
na 1 linha
1
I 11 : . •
'
1·/H' l\ ; l:unhl',n dmm:ula d:1w tl1· s,1pr;11111

<ló
, .
·dawe de dó e
1113 tmnhém d1:1m:11J;1 ,km.' de contr.1110
11.l } 1 linha

clave de dú ': '

na 41 linha J, ' j, 1,1mlx.'111 dmm:tda dil\'l' de tenor

A.'i claves permitem a rcprcscnt:1ção, numa pmlla dt• aJll'mts S li11h;1s (ou pl'lll:1~r:1111:t), dc todas ;L\ not:ts cm uso: 11111:a.s 7-8
oitaY'dS ou 85-97 notas. A notil ,/ó ,:enlml (dti 110 nwio do 1•imm) pode st•r n·111·cst•111,1d,1 por Iodas cl:1s:

... ·--·-·-·-------
llll'Slllíl 1101:&

.
r:il
lAN GUEST

Cada clave abrange uma região, para eliminar ou diminuir o uso de linhm; su1•leme11tares inícriores e superiores:

da\'l'S 1tlll'
incluem ,1s
ref-\iõcs
extrcnm.'i

li~ '"'e"''
.
--")'"",_".'"'~
z· :i -
. ':(
\i ,, d.tvcs
us:idas na
região
ccntr.tl 1

■ Oitavas, regiões, nolas i

1 j
N:1s claves~ e 9: se encontram tod:L'i :1s nolas d;1 ),\ama 11111si1,:al, e são .is dl· uso (011111111 pdo ;uTanj.idor e pda 111:iiori.1 1
dos instrumentos. Ar; ollav;1s são numcrad.is pí!rn f,ídl loctlí1:.tçlo de tod,1s ,1s nol,L'\: ,!
8'
d1í central
2
...... 1=:.J.~_: 1 1

~

.1.
rq,:i:111 rq.:ião
ll'),\iào rq:iiio
:mhgravc llll'tli:1 l
A escala que compreende todas as untas l'lll uso d1a111:'l-sl' c'.\"!'11/11 ,1.wmt 1· l' di\'i1li1l.1 l'III n1,!iü1·s 1111;dia, aguda, g1~1w, i'
supernguda e subgr.wc, conforme risto no qu:1dro :1l'ima. -~

·~
4
4
ARRANJO CMÊTOOO PAÂTICO)

O teclado do lli.&no é a pró1>ria sinlcsc de um \'crtfadciro 1mim:I do sistema das nolol'i music:tis dividid:L'i cm oit;was, que,
\JOr sua vez, são dividida-, cm noll1s nalurnis t• ahmul;1s- sish•111;1 ,1m• Sl' rt•ílt·lt', l'Vid1•nll'llll'lllt', m1 1101:,~ão. Todo m\1slrn
. dl.'YC aprender" vismtli7.ar o 11•dado, pois d1• 11 :ijud;iní ;1 ralrnl;1r, iust:1111a111•:11m·nt1', :1s 11111:ts tjlll' formam ns int1•n1dt1!'i, a!'i
esc:1!:1s t' os .1conl1.•s:

1
'
~

not:15 allenld..

,,;-1 d-;:b o· «:>-- =1~0];.,1 ...


.. •''

.,.

~·1i--~~e:1,n•-~..1..k
•• ~ .. ~.2 1 1

7--- -- · - ·
'-''

' ' '


'
i
\.' "! / '" ''

'
1
'
1

. 1 111 :;1 11 1
..Jn! ,, ·mi'
-··--•-----

local
sol i lá si :;~: ré f,i sol
ltH:al
lá si dei ré mi

da
du,·c
1 '
' ' •>
,. e

':_.... ·y
:i:1
" ,.
da
dm,•

,·.:.,.

notas nalur.ti5
' ' ' ' ' ' ' '
o,

··--·--
:::~-=~·::;;1
Exercício 1 Escrl.'\'a o nome por dma de caJa nol.l e o número da oita,;1 l'III 11uc :iC cncontrn:

si 2 ló 1

,_t:',., , - - _21. ~.,;


9

u,; 2B ,,._,,,, -,-'!,'

.u
-•, :••,i•,wo
·.. i l

i.:
u
,. ,. ftl,lil ª' ,r:,4 J7 rij/lJ ~ ·~it ,q,....~~~ . . ,.,.,,...~ _,.s.:
: ~;,\-, ' ,,,'- '

,',i,/JW: "'
;crcfcio 2 Transcrt..'Y'J as notas <la.i linh:L'i cum11lclmt 1nm, :l'i linha.i vad;Li, p,uar<l;utdo me tlislânciu.'i cm oililYilS e
,1hém a clave, conforme a t• nula d;L'i linlms rnzimt

~_:.. - _...; __~---!'---a:·:P



--
. . t . t

i-. _,,
...
.,ti,.,

• ••• fJ

d
'
>J

S'·
u '!:·) .,, · i.<ill '., "!!}!\ •,: ',•,-

d.
..u

• •

u ..
H
; --
.,,,___
• A A RANJO (MÊTOOO PRÂTICOJ

Aprovclt:mdo a escala geral, vejamos onde se situam nela os lmilrumcntos 111:tili usados, com suas extensões:

,
. -1·--
1
" .:d·j
"" !t:-
"
1'
.," '
sourano " ' ' ' "
confriho 1~----1 (
l I•
:O :I :
o
""" '
"'" ''' i,,.l · :Í" :VOz hlimana
' """ '''
"" ''

,r,,·-,,, ,,r, ~,r1


"" "' ' '' " '

. ~1111t,11J_[JJJJ] ,1,1,1,,
.
'' '
1,,,
'
·,,i-,,
. '
·"" 4"•• s ,• 6 ''
" . •• '
""" •"• ",, •'

fagolc

[!)sinaisdeuUeração
Sustenido: clt.'YJ. a nota naturnl à próxima 1101,1:

sol sustenido

17

'
••
IAN QUEST

••
lkmul: almlx:l ll 11oti1 11:11111-:.11 à pr6xl111:1 uul;i:

•••
sol sol bemol ••
UcquadrÓ: anula o cícito do oli ~: I
=
ai
••
sol suslcnido sol b«1uadro
Dobrado sustenido: eleva a nota f à próxima nula:
lá lll'lllol l.í bt'(1mulro
;
~
~ ffo xn (soa como ll-i)

l:.í l\.lL\lcnido 1(1 dohr.1du su."ll'Hido ; t i· f, ,r·

Dohr.1<l1> bemol: :1hilix;1 a nula~ i11mh:i11m nota:

1p" lá bemol
lt
lai dobnulo hc.,nol
(so;i ,·01110 sol)

Obscrvm;iit>s: 1. O hctJlmdro t.unbém mml:1 o cfl'iw dos <lohr.idos sustenido ou lwmol


2. Se uma 1101:1 com dohrndo sus1t•nid11 ou dohra,lu lwmol wm s1•1:ni1la 111•!:i nws111:1 11111:1 l'tllll
sus1t·nhlo ou bt•nml, ll'SJJl'l'liv:mH'lllt', 1li~1tt•11sar II nso tio h1•1111a,lm:

[!)-To-,nescmitom-----·----····· -

A- .til!

... fl!
li!!
"ti!

,~li
Tom ou 10111 lnlelro é a distância entre duas notas scp11ro1das por uma únk.1 nola: CI!

... kõ
·.:t.--·•·-
·~l,o _:j 11§5!'! 1
"
-
f!!

@
C!!

ARRANJO !MÉTOilO l'llfll lCI,))

li ~ - ~.. li

Exercício 4 Escreva us dis1,1nci;1s ;L,;ccndentcs ou dcsccn<lcntcs 111..·tfülas:

ltz
. tom À1 112 A J1
'
10111

li: lo
~ e li ~e li :_... li b•• li
. lulll A
1 ltNII

-·· ··-
''i À ..

@' o 10'<> li ti. li li


Observação: niio confundir tom e semitom (meras dist~ncias entre not.L11) com intcn~ollos (,u m,us .1di:1ntc).

(±]Escalas
■ Es,ala maior

Quando começa elll dó,.é feita some111e de 1101:1:,; 11,uuniis (us Sl'll' gr.111:; s.1o imlirn<los por cima):
dó m11iur

estrutura expressa cm -►
tons e semitom,
Acstrutur.1 acima se1'ii co1L'Mcmlc cm qu,ll,1ucr csc.ila maior l', parn l'UIISl'n~í-la, us,m•mos sinais lll' alll'lil\'lo:
ré maior

'·" ; ~ u:
cstrutu,rr, --'.--!.''-.- ••-1► 1
lúb maior

. :t
"/,'•

cs1rutura
J.,e~.
··---- ► 1 1
--~ Ake
-- .·:'.-j

••
IAN GUEST

A l I nota da escala maior oi1 menor se chama lô1tiat. A71 now é a s<•m·i1:t!I, <1u,111do l'l:t csliver dist.111ci:1d:1 por 1, 2 10111
<la 81 nota (lônka).

E,crcíclo S t,rn•v:1 "' ,•srnl;is 111:iion•s ,k lú ,, mil, l'lll ~ ,, si ,, ri-l, 1•111 •):

Exercício 6 ll..:.crcvu il csrnla nmior cuj.is 1wt,L.:. e ~rnus silo i1idic:ulm,:

. .::.. ·!:' ~--: ,; .


''"· ..

112 '·"" ·'-


. 1
li

• Escala menor natural


Quando começa no <,• grau de dó maior, é feita somcnll' de notoL'i 1m1umis:
1
lá menor ,1

: . ::
/~
'
~:11
C.'ilfllllll'a ► 1
-•'º'º
''i
: li
' !
ltl
== ,,,

e, par.1 conservar .1 ml'Slllil estrutura, comen•mos em difl·11.·nt1•s 1101;1s t' .111li11ul•111os .al·i1l1·11tl':-.:
sol menor ,,,
,;; ·. 'i,-?:::
t~ "' a '

estrutura -► 1 1 1 1

dúf menor

cstru1ura
~.Q -► l 1 1
IAM GUEST

A l' nota da escala muior oí1 menor se chmn.1 lih1ic,1. ,\ 71 1101;1 é :1 sc•m;i1:r..f, «1u:111do l'l;t eslh'cr distanci:td:1 por 112 tom
díl s• nota (tônica).

Exercício 5 Esl'l'l'Ya :is ,·st·alas maion·s d,· 1{1 ,. mi\, ,·111 ~ ,, si <' n<\, ,•111 •):

Exercício 6 fü1crcv11 ;1 csc.1li1 nlílior cujas 1101.1s e graus são i1illiç.1dos:

rjü-Jo li

I[?• ::
• Escala menor na1ur,d
Quando começa no 6° gl'ilu de dó maior, é feita somenlc de not.L'i natur-.iis:

lá menor ,1

~li

c:,;trutum ►

e, para rnn:.crv11r a llll':ifll.t cs1rutur.1, rnmeu•mo:. cm diícn.·nte:; 11111,1." l' ;1plit111t•111os :u:ilil'llll's;
sol menor
-------
~ ...
estrutura -► 1 1 1 l 1

,M f nll'nor

~#e fo
estrutura -► 1

S 77$7 Sib
=•
.-.ARANJO (MÉTODO PRATICO)

· E~crcí~lo 71,;~,c~,_"' csc<1l<1s menores d,· sol! ,, l'i1 ,.,.,, ,. si,, tlti ,•111 ~:
;; ~ 1', ''.' t • ,,., ,,

6
1121 ►e li

t2'
. /4

!!º li
'l

..
. ( .'
:
' ) :·
li
Obscrvaçiío: a c.,;cala menor ,1cima cs1u1.l:tda é do tipo 11allm1/. Niío é ucccss:'trio dccornr sua cslrntura, b:t'il:t associá•la
com o seu relativo maior (a ser estudado mais adimllc): ela 1cm :L'i mcsnms sele nut,L'i que a escala maior, <1ue comcç:1 cm
seu 3° grau:

escala menor natural (sol menor)

-1
estrutura -► 1

Tem-se que saber, entretanto, que o 3' grnu da escala menor fica I tom e meio acima do 1º grau (no exemplo, sib do
sol).

• Escala menor lrnrmônica


Tem o 7° grau alterado ascendcntemcnlc cm relação à escala menor n:alurnl.

lá menor harmônico

~ li
l
.. ,.
1

2
IAN GUEIT ~

• Escala menor melódica


Ascendente, tem O 6° e o 7º grnus 11ltcrndos ;1sccn<lcntcmcn1c cm relação :1 cscaht menor muurnl l' <lcsce sem c.~s;1s
al1erações:
1--- ··-··· .... es1ru111ni llll'llor 11:nurnl
•-º ~u ~o u O 0
--··-------·----
.1
.
Exercício 9 Escrc.-.Y.t as escalas indicad;L'i, dados uma de su,1s notas e o rcsp<.•cli\'o gnm:

menor hannônlco , , menor melódico u.«<:cndcnlc

f4 n #••
mcnc>r naluml
u
.. l11= 0 +1·!Jt•8!:?
' '
1 -k:,
nw1mr h:tnmmk,r
n

menor melódico asccndcmtc menor lutrmônh,:u

o !

• Modos naturais
Usando sempre as nol.ts n:llurais (1cd.1s hnmc,is no JIÍilllo}, cncontroul'lllOS l'scal;1s dl· difel"l'llll'S cslrUIUJ'ilS, ch,1111:uhL~
modos natur.ais. Eles süo a base da nnísica modill e da comprel'nsilu d:L"i c:u::ifas de ;1confos, t.-stud,1d:ts mais :uli:1111c.
dúlil"tJ />,

lt u:::;;: .~·>;._,;;0;;.;,•:-: ±'.. o li


Crígio "
~ ;.(\,: ..___,li w•;;( >.:; :t?Q

lúcrin •

rrs S li
_ sli -.__nr w
!-±Siíi? < 1
: ,a_~ -
i

·~- -------------------------~- -
ARRANJO IMélODO PRATICO).

Com o uso de acidentes, podemos conslmir todos os modus :i 1mrtir de mm.11101:1 d:ula, conscrva1Ulo n cstrutum 1f11lca de
cada um.

1;

Deixemos o treino dos modos naturnis 1mm o C:1pítulu 6 lCiclo d:L'i Quinlils).
l

li] Intervalos
Adislância entre duas nolas se chmnn i11tor1Jt1l0. Eis os intcrv:1los t(UC ,L~ sete no1;1s da f.'SC:11il maior fawm com a sua J•
nota (tônica):
5J M = maior
111 = llll'IIOI'
J = justa
2 lci:He segmufa, 3 lcin-sc lerça, ele .
. 2M

tônica 6M
' ,., " <1-"•'i'i-li .f·-: · :. ·j(i i:l!.
.;.~••r:.1 - '.- ;_-;, ; <:,: -' ;j~y('

Os intervalos podem ser classificados cm du:is c.ilcgoria'i:


a. os que podem ser maiores (M) ou menores (m): 2" 3" 61 71
b. os que podem ser justos (J): i ■ ,j• 5ª 8ª

Todos os i111c1v.1los podem ser aumcnlados (num) 011 diminutos (dl111). N:1 pr,ilic:1, l'lllrctanlo, s;io 11s,1dos os scguinll
intervalos, aparecendo entre parêntesis os de pouco uso, mais comuns cm sua nolação cmmnônica (som igu:d, norr.
diferente):

IJ • 2111 • 2M • 2aum • (3dim) • 3m • 3M • (4dim) • 4) • 4aum • 5dim • 5) • 5aum • 6m


6M • (6aum) • 7dim • 7111 • 7M • 8)
Abaixo, construiremos cada i11tc1Y:1\o asccmlc11\l' :1 Jlarlil' lhl nota tlü l', 11,· . 1mlra \i11h,1, l'X;münan·mos a rdm;ihi lias
not.ts resultantes com :.i nota dó oitava m:ilna. Eslt's inll'l'valos sl'r;°1, _,,1k11tt'S, l' sào c\1,1111:ulos illl'('l-.~(ies llos

intervalos originais asct'ndcntcs:

cn:1nnonia CU.11'11\0lliil l'll:ll'lllOllhl t·narmonill

Para se calcular a inversão de um intc1v.1lo, .1p1'l'SCt1tam-sc as três rcgm" pdtkas:

1. il invcrsfüi de .1 l: .1 (por l'Xt'llllllo, t\J - SJ)


:t inverSão de 1\.-1 l' m (por t•xt·mpln, 7M - lm)
a inversão de uum é dim (por exemplo, 4aum - 5dim)
2". intc111.1lo + sua inversão = no\'C (por exemplo, a<•~ com :1 ~~ somam, nmtcm:ttkmncmc, nove)
3. os complcmcmos de dois intcrmlos cn.1rmônicos {som igu:11, nvme diícrcnle) são dois inlcnalos cmu·mtinirns
(por exemplo, '1dim e 3M são complementos tle 5.uun e bm)

Regras prálicm; parn calcular os intervalos m;iis usados:


- calcular, 1>rimdro, o número (por ex.: ré - hi :Lo;cemlcnte é S\ pois sf10 dnco nol:ts cnvoh-i<l,,s: ré mi l'tí sol hi). Se é
M, m, .1, num 011 dim (, pl'l'(>l'Uj):l\'ão poslniur
-:lm= 1/tlom
- 2M = l 10111
- 3m = l lt2 tom
-3M = 2tons
- c.í.lculo de 4ª ou Sª: entre lluas nolR'i naturnb, tod.L'i :L'i ti~ :l'iCl'ntlenH.'S são justas, cxrelo flí - si (;1mncnt.1da) e to<las :L'-
5• asccndcnlcs são justas, cxccl() si - fá (diminuta),
1 1
- a 6 e a 7 devem ser calcuh1das à base d.1 invcrs:1o (por l'x.: (1M .ISl'l'ndrnll' til' M = 3111 tll-st:1•mk,1w ou st'j;1, f:í#).
ARRANJO (MéTOOO PRÁTICO)

Exercício I OIdentifique os in1erv-JJos:

·~ . li li
~ 111 e
li . o
p .. li
1q.. a

™ ln 1

t?' li
e 1 ·o " li lzn 10 11 o ►e 11 111 li 1

:~ ►e ... li ... li li
o
o
li ., .. 11 ° 1MI e

@' ~ . ln,
IR •=11-=----~ &..
: lio o li " 1 1.. .. 1

Exercício 11 Escn.,y,1 os intervalos; ou y indicados:

+ + y
f? o
3my

11
le
ZM y

li &o
3M
[-j ..
5J +

1 ...
Sdlm

li ... 5aum

1
2aum y 6111 y (>MA 5J ♦ 7111 f 7M y \
'

W'º " ª
Ili&.. :1!=1 ..
'.•
[b''.
<
! R-
e

6My
:1
,.
,,.

\.

4aúm+
""'+ 7tllm ~- 7M +

li 1;., 11 li
ªº li ... li
ln,
li
'
'''
1

-------=--- zq. - -~
-
ARRANJO (!,11\:TODO PRATICO)

1
l]J Ciclo das quintas
■ O ciclo
,.

Âs 12 nola.~, quando or~;mizml:L~ cm sl'íic onllc :1s notas ,uljm.:l'llll'S .s:~to .~cp:mnlas pdo inllTV:110 dc 5.1, fornmm um e
c\Jammk, t·i1.·lo das q11i11/as:

ele., alé novrummtc


nlcanç:ir a not:1 dó

'
'
IAN OUEST

[i)comcntários ------
■ Alguns conselhos práticos à elaboração gráfica
- ll:;e papel paut:ido de boa qu;tlidaJc, 1lc l 'l linhas dl' p;mtil, 1wlo menos, não pas:;;mdo 110 lmnanho níído ( pn'1prio p1r1

, xrn,x), Só use um lado da follta.


!'
- Use lápis macio, entre números 28 e 68, ou h1piscirn ~lc ponrn U a 2U, de 0,9111111 Je espl'ssurn e horrncha branca
:nada, tanto na partitura como nas parles, pennitindo as cópi:t'l xerox cm máquina hoa.

- Quem possuir um compu1ador, deve rescr\'ar o Sl'II uso parn o :1rnhallll'IIIO e oípi:1s do arrnnjo. O prol't•sso ni.ui,~,,
artl•Smml e illll)fl'Visfwl, st• ;tpüla uas Ít•IT:11111·nt:l~ l.it•is-hul'ntd1:1 suhrt' u p:tp1•l, liiu maldni:. l' \'Uhll'l':íwis 1111:11110 ;1 @!!
,@!!
prc',pri;i lnspirnçiio. E.~lc livro, 1mr 1·xcmplo1 íoi ni;ulu no l.ípis l' "p;tss:ulu :1 limpo" liml'lil';mdo l'lll rnrn·~tks
iufind,l\•cis) no computador.
1::
- Ao fazer o arranjo, não pense cm tr:.ms1msiçiio dos imilrumt•ntos, deixando essa larcfa p:tra o momenlo da cópl:1 das
parles,

- Ao fazer o arnmjo, não use sinais de repetição nem mesmo cm trechos repelidos; escreva-os 1)0r extenso, pois podcní
1

--
@!!

f!!!

ocorrer alguma idéi:t nova cm qualquer porllo do :1rr.111jo. SI, use sinais dt· n·1K·ti.;ão umlt· honvt'r li n·rh•ia d:1 itlc111it!mlt•
<.·ntrc dois trechos.

- Não pré-desenhe as b~rrns de compasso, pois a boa notaçilo v.1riíl o tmna11hu dos compiL,;sos conforme o seu conlcúdo
gráfico.

-• ,\ 11lt'11hl:1 11111• m~Ul\':1r n:t 1mrlil11rn l' m1s p:11·1,•s, 11st' as k1r,1s (1' 111ím1·rus) 1k 1·11~:lio para f;ít'il i1l1•111iíirat;àu 110:,. 1n•1·hos.
Ao fo1.cr ;L~ ,,:u·lt'S, :-.Ú use simtis til' n•j)l'IÍ\'ílo qu:uulo t'Slt'S U("OITl'l'\'111 1r.1 1t.lftil11r.1. 1\ 1111111la~t·111 t!;L'i l'l'JJl'li~tit'S l' voll.1s, ôl'i
simili1.;1~f,cs <' as lt·lras ,lt· t•nsaio, tlt'\'t.'111 s1-r idl'nlir;is t'lllrt' íl parlilur,11· as parlt·s.

- A not.içiio da p;trtituna deve Sl'I' il mais simples, d:1r:t l' sinll;lka pos...,i\'t'I, n:iu tll'ix:1111111 til' íomccrr lodos o~ dl·lalhl'S
nt'CCSSários parJ a cópia posterior tfas p:trtcs e J,:lnt :1 rti;foda.

- Só use o número mfnimo necessário de li11hêt'i (11,ml:l,;), 111,1s permita ha.,;lanll' cs11aço 1i.1r,1 ;1 ciírngcm, com'l'nçõcs
rítmicas e obsclY.lçõcs. N,ts íonnaçõcs j,í aprendida,, 11111 "sistent,I de 11 linhas" (urna l"mla cm' e nlllm t·m 9: )
ser.\ suíidcute, ou um.i 1r.111M única par:l :1 mdotlia. ltnll'l•lanto, ddxe 11111,1 ou du;1,~ linhm; \'azias 1mr-.t•o n>slo d;1s nola\·iíes,
illéias ilU(lfl.'VÍSl<L"i e uma ho;t scpara~ão visu,11.

- Acostume-se com a 111emori1.;1çiio das extt·nsi,cs l't'<IÚ de (;td.i insll'Ullll'IIIO (' ,uiu :IS ll'llllSJIDS(;l"õ, l'XCl'ICJ nos saxofones
onde a identidade d;t,; cxtcusõc.-. escritas (lrnnsposla,;) fatilit,1 íl 1arda.

128

-
IAN GUEST

O ciclo <las qui1ll<L'i permite Cítlcuhu· o número <lc ílci<lcntcs (;u·m.1dur.i) de to<las ;1s tonalidades (escal;L'i) nmiorcs. d{1
#, #,
mulor niio tem .tcidentes, sol muior tem 1 ré mnior lem 1. l'lc. Se partirmos parn o latlo (.'S(JUenlo, isto é, S,J
dcscendeulc,,'S, f1í nmior ll'lll 1~1 si~ nmior lt'm !. \i, t'll'. Íi Jll'fft•hitlu 110 t111allrn q1111 os ,tdtknll•s rn•s1·1•111 ah; 1! f t' 1J \.,
mas nunca é preciso usar tomtlid:uks mm 111;1is dl' b ;1dtklllcs, pois adma tk• h Uhm'l'f:Í um tom t·nanuünirn com
hcm6is cm nlÍmcro menor que sustenidos e :1cim.1 dl' Ci ~ have11í 11111 10111 l'narmúuit.:u mm sustt.·nidos l'm nllmt•ro menor
que bcmôis, J;í 1111c as notas· dos 1.t<los cxlt•rno e.• interno 110 drrulo :;ào 1•n;m11f111k:1s e, porlilulu, ;1:; lunalithidl'S t:unhém o
siiu. Assim, as tonolidades maiores :1 serem us.uhts (1011:; 1mítirns) l'Stfto dt·ntro tk um rctân~ulo ( r_é 1) no quadro.

Em rcl,t\·ão ;u, cidu das quinlas, c:1lwm ainda a:; st•~uinlt•:,; uhst•rnt\'Üt•s:

ª: o lado externo do drculo (n" crt•st't•Hll' dc #) :-ilW!t' a dirt'Ç;\o hur:iria r o \;nlu iult•rno tu" nt"~l'rlllt' dl· 1,). a ;Hlli hor,m, 1
h. asoma dos :acidentes de dois lons cn:1rmiinkos é l l (por cwmplo. mib maior l.\~J com ré# maior 19#1 = 1l)
0

e. para definir :1 :1rm;uhm1 do 10111 maior, dl'H'mos dcrnrar dois part·~ dl' Sl'11iil:11da dl' 11ot;1s. a111hos 1ir:1tlos tio ddo das
quintas:

1, qmmtos ucidcnlcs h:t?


e
.. . . - -
.i ... '
., 1
5 r h
' e
1 ..so1~ l, ' , •
1 reia mi si fá 1 <li,, e
·---·-- .. - ·-- .--- e:
b , r.. stb , mtb híb réb snlb t1úb
e:
e::
~
2, (111ais sao o:,; at'i1k11ks? te
IJ'!:
mi si
e:!
e;:
dcJ I f:í e:!
~
011 Sl"ja: e!!

#··--· #tt
.
---- -·--··-·--·
·•
-··- .... ..
- ···--- . .
sol · ré
maior
ARRANJO (Ml!TODO PRÃTICO)

14 sol~ malor
••

• Relação entre as ton,<li<la<lcs


Tons relativos, um maior e outro menor, têm a mesma armadurJj o menor relativo p:utc llo (,º ~rnu do mt\ior, ou seja,
tem a tônlca 3m abaixo (ex.: dó maior com lú menor).
Tons vizinhos direlos, ambos maiores ou ambos menores, são vi:dnhos no ciclo das (lllin111.-., ou seja, têm um acidente de
diferença entre si (ex.: dó maior com íá maior ou com sol maior; hí menor com ré menor ou com mi menor).
Tons vizinhos indiretos, um maior e outro menor, são os relativos dos vizinhos direlos, ou seja, 1êm um aclden1e de
diferença entre si (ex.: dó maior com ré menor ou com mi menor; lá menor com fá maior ou sol maior).
Tons homônimos1 um maior e outro menor, com a mesma 1ônica, que apresentam, portanto, a diferença de 3 acidcnlcs
' dó maior com dó menor; lá maior com lú menor).
~ex.:

: l'lnplo:
1
vizinho direto vizinho direto
3jjlámaiorj .._ j si maior I
homônimo rclalivus tom • base
l
51
t relativos
jmi menorj-----l------➔ iml maior

l l vizinho indireto
fál menor
4
I ! 41
vizinho indireto
l
sol 111t.•nor
3I Jdól mcnorJ 51
relativo

1 xcrdcio 13 faça a armadura <los tons pccfü..los:

14 maior si menor sl~malor soll menor sol menor

ré#menor sol~malor lá menor lá# maior ml~menor dó menor

21
tAN ()UES
-. '

Exercício 14 Escrcv.t os tons que correspondem •:1s ,mm1tlur;L,;,:

.. menor maior menor menor 111,uor menor

\
Exercício IS Assinale o 11-rl'lo

o. ffun e lú ~M sito: viúnlws diretos / vizinhos imlil't'l!IS / rd,uiros / ho111ú11imos / ,wn/111111


b. siM e sol ~m são: vizinhos tlirctos / \'izinlms indin•los / rl'i,11hos / l10111i111i111w;· / nenhum
e. solM e si bm são: 't-1Zinhos diretos / \'il.inhos indiretos / rl'lati\'os / h11111i111imos / nenhum
d. réM e l',íM são: ,·izinhus iuil\n•los /
vi-,,j11ho:. tlirelus ·1 rt'lalirw; / lm1111i11i111os / 1w11hu111
e. mi~m l' mi~l\1 s:'10: vizinhos din•los / \'izinhos i11tlin•los / rl'l.11iws / hmmiuimos / 1w11hurn
f, mi~m e ré~!'\'I são: vizinlw:,;·<lir<.'los /
,·izinhc1s indi,·ctos / n.+.1tirns / l10111ô11i111us / lll'nhum
g.hím e rém são: vizinhos din•tos / \i;,.inhos indirt•los / rdalirns / ho111i111i111os / 11cnhum
h. siJ\I e ré ~Ili são: \'ilfolws dirl'IOs / \'izi11hos i11dirl•10s / rel:t1ims / ho1111inimos / ncnhun1

Exercício 16 Faça o quadro dos tons rcliuivo, homônimo, vizinhos dirt.•tos ímlirctos do tom de mmenor, a cxc11111lo
do quadro j:1 aprcscnt;ulo:

,·izinho dirclo \·i-'linho direto

.____,!' .... ,~~


homônimo +rcla1ims 10111 - hast•

~-~1 ◄ Í.Í IUl'IIOI" 1

' '
\'izinho indil'l'lo
Â
'
vizinho ilulircto
'~'f t : .· ,, ~,

' l
rl'lalirn

Os modos 11a1urnis e a armadura da d:ll'e


Os modo!i nalurais, j;í aprl'scnlalios no Capítulo /4, são d1m11:1tlos modos n·l,11in1s l)lliBldo 1l'111 a nws111;1 arn1;1dura de d:n'c
(:is mc:mias sete 11olas). Assim ro1110 hí llll•llur ,: rt•l.ili\'O ,h· dú 11111iur, os St'h' 11111110:-. 11.1111r:1i" 11111• :,;i• St'giwm 1:uuh,1111
sJo rd:lli\•os l'llll"l' si: dcí jimko (= 111:1ior), rr clúrku, 111i l"ríJ,:io, fli litlio, .,ui 111h.ol11Jio, hi 1•,ilio {• nu•uor
nalurnl) e si lócrlo. Todos têm~, c.n.1c1rrís1ic:i de não possuir an11:ulur:1 de da\l'. A r:llla 10111 111:1ior cum•spoi11k111 h
modos rcfalivos. P;m1 fücíl mcmori·1.a~·rm, assodanms c:1da modo muur.il rum 11111 grau da l'sn1l:1111:1ior:

-
ARRANJO (MÉTODO PRATICO)

• 11 21 31 4# 6# 71 71, <il, 51, 41, li,


modo dó sol ré 111 mi íál dó dó~ sol~ ré~ lá~ mi~

3• írfgio mi si fáj dói sol! rél h\l mi mi~ slb fá dó sol ré lá


· 4• lídlo fá dó sol ré lá mi si fá fó~ dób solb réb lá~ mib si~
_s'-•-fm"'lx"-oc.clf~dlo'--_~ sol ré lá mi si fáf dói_ solJ solb ré~ lá~ mi~ si~ f4 dó
1
6• cóllo (menor) lá mi si fáj dói solf réj_ híl lá~ mi~ si~ lá dó sol n!
_r'--_._16c_ri_o_ _ _~•-I-L_l_ál _d<IJ solJ_ré# lál mi# . siJ -~I~- __ fá _ dó _"."_ n! 14 mi

Exemplo: - qual é o relativo írígio de mi maior?


R: é sol~ írfgio (que lka no 3" ~rau de mi maior; logo: tení 4#)
- qual é o relativo lídio de íá lócrio'/
R: é dób lídio (que fica no 4" grau de sol~ maior, relativo de íá lócrio; logo: tenl 6~

Exercício 17 u. l!scn.'VU, com ammdur.i, o.-i motlos de hí ,Mrko "' sol§ 1.•ólio:

b. Escrev-J, com acidentes locais, os modos de mi~ mixolídio e mi# lócrio:

,,. i~
',t,, "' -i~-
11

e. Qual é a armadura de si írígio?


d. Qual é o dórico relativo de dó eólio?
e. Qual é o lídio de 4j?
f. Quantos acidentes de difcrcll\'<l 11:í entre ...
... um rrígio e seu homónimo lócrio?
... um mixolídio e seu homônimo eúlio?
i • ... um lídio e seu_ homônimo dórico?
IA~ nurr. •

~-; IIJ Escala cromática


1
■ Escala cromátirn maior
11
!1 Exemplo: Jó
!' nota
moduli\JIIC
nota
modulanlc cm1uéslimu
1. SCIISÍVCJ ao sc1is1vrl do pilr.lO pilnlO ! scni;íVcl do Jo
1 vb:inho vb:inhu vizinho vb.lnho vizinho lu1môninu1
1 lntlll't'lo din·lo tlifl'lo din1o ,lirc.•10 frí~io
(ré llll'tlOI') (1ml m:Uor) (fá nmiur) . (fü m.iinr,) (i,ol 111:,ior) hlú hiy.in)

,--
1
i
! 1 'fJ -
_,. . .
!

l--=6l•=u~•k•~-0::::.U•-ub
t
:oi.,~. o

scnsívd o sensível do empn.'istimo c1npréstimc1


vizinho rei.uivo ,lo ,k,
lmlirclo (lá menor) 111,mtminu, humt,nimo
(mi llll'IIUI') (,Ui nu·nor) (dt'1 uwnor)

■ Escala cronultica menor


Exemplo: dó

empréstimo ~-~~~
do
hom1)11imu
sc11.o;íw o
,i1.i11lm
r, ,; 1111.•m,r l ; m,•,mr
nwltltlku h:1r1111inirn
lll:lior l~rt'kl
(d<i ml'i.) (lM h:ir)
(dó maior) (sol nu.•nor)

i.!:
-~

A cscal.1 crom(uica menor dl•stendl'lllc l' i~ual :1 il!-l'l'llli1•111,•.


Ao; notm; hrnnc:L'i são diatônica,,; e as pn•las, rrom,ílil'iL'i Catla 1101.1 nom,ílica \'l'III de um 10111 \'i1.inho, rd,uivo 1111
homfmimo (Sl'nsívl'I = íl nol;i ,1111.· (, ;Ur.1ída pl·la 1fü1ira, unia 2111 1s,•111it11111 I almi:\(1 d1·s1;1).
E1111u·l~t1: :t maiori;i t~L'i ll:L'i.'i:IJ.:t'IIS nnm;ilinL'i l· il.'in'mlt·nlt' 11111l1·.,tT111l1•1111• por r,r,111 rnn11111111 (mm l'l'~ulU\;io 1lin•1;1
ou inclircta), 1mrtanlo l' 11111 írngmcnlu d,11.•sc1f;1 no111;í1ir:1 ((lo lom 111,1i11r ou mt·nor ,lo mom1.·ruo). Quamlu lt·mbr.ulo
c:.sc aspl,çlo, os l'fros l'llarinônkos da not:1\·;io md6clirn, l.io ín·11iil 1tl1.•s, IH,dl•m facilmente ser l'\'ilado:.. Outrn ni,:ra
0

bobka da notilÇ:ÍO cronütita é o uso Jc du:L'i nota:. dijim•11IC'.1' na horJ:itlura (lllr st·mitom:

ccrlo 1lo l'l'l1ll

~~.O: nff .._~ ••, #•i ()__

-
ARRANJO {Mil:TODO PRÂTICO)

Exercício 18 a. Escreva a escala cromática cm mi maior, m-endcnlc e dt-sccndcnlc:

,º.
,: . l
b. JiKn..,y,,1 a escala crom:ílil'ól 1.•111 flí menor:

? s e 111:rí

e. Escolha a correta entre as duas not:LS enarmônicas <latias cm cada relfmgulu:

1
Dctp purple
1'

1 ~b e J li F J ~r~~4 =t r lf=t~
\ t~ ~b Er r r 1rl►rijw r 1 .. _ tJ. J
1
r1~r~rl 1·r r· torp I I

~~b (~>t+r~rFr I r:_t~rh(~)w-r:=trdqrJrlic•@ 1


1

'

d. Desta vez cm música menor:

Retrato em brcmco e prefO fom Jobim e Chko lhwrq10

., ;e;.

~ e JPiJ l3c§)j G➔J1fh:iiJ1 X I X l Ir r•rbf lpur r•rbfE 1 e


:;

~ ( ~ - 1f c~r•pr<k>rc ~f!E~ 1irtr •srrl~>r i@~>rckng~ 1 1

:
-,
1 ➔-ã E di M 1lt ,. a ""~• •" • """'" - • .._._---. :-:_• = •~:..7" '• •

-
N GUEST

.u: * hunhulurn wm
n·soh1\·iio imlirl'la

wAcoidcs
Definições
llarm011it1 é o ;1compa11hanwnto d:1 md11dia k·i11, por uma pro)V'l'ssiio dl' .1rnnll's.
,lc:onle é o .som ídlo dl' trl's ou mais nota:-, torml:1s simult:11wa1111·u1t•, .~1•p:1ra1!;1.~ 1wr 1t·1\a:-, ria tlt· r1•1:r:1.
/'l'ím/e é o acorde de três notas, Sl'P.tnttl:L~ por ll'l'\'.IS.
J'éfrfltle é o acorde de qu.1.tro not·,L'i, sc1r,m1d,1s por 1crç,1s.
C(/in é o símbolo do aconlc, Íl'it:1 Jc uma Mr,1 maiúsnila c complem<'lllo. As lctr:.ts rnailíscul:ts siio :L'i primeiras sete!:
lclr.L~ do alfabclo, rl'Jll't•senlando as notas hí si d6 ré nJi msol rl•sp1.·r1ira111l'llil': hí =,\ si = B de) = C ré = 1) mi •
E fi1 = F sol= G. Alelm cfa cifra de:,;i1,:n:1.111olaji111t/a111e111t1/ do ,11:unk•, ou seja, 11 nula mais !,:nt\'C, a partir da qu:ll ô
acorde é rnnstruído numa sul'cssiio 1.k lcrç\lS su11l'1'poslíls. Se C!iS<I 1101:1 for ,1lt1•rmh1, o sinal da ítltcrn\'ilO ;1p,1rct.:t' ao lado
direito da letra: si bemol = n~. sol sustenido = G ctl', I
O rom/)/emento rcpn•st•nta, alr:l\·t"s ele números, ll-trns l' símholos, 11 l'Slrutnra do arnnk·, indicando os intcn·a\os
c.1rnch·rísticos form<1tlos l'IIIH' :1 nola fuml:1111t•111al C' r:111:1 uma 11:1.-. 1101;1s. At·ifra tll·fim•, :1imla, :1 i111·,•r."ti11 tio :1l·unll ma~
1
,

11,lo <ll'Íinc C.'111 tlllC :tllul'il r:1d.1 !lota 1k•w Sl'f toralhl.

Tría<lrs
a ma letra 1m1iúscula, sem rnmplcn1l'11to, t'l'()l't'S<.'111a tría,k nmíor, rnj:t t•Slru!Ura é

l§1l:11:,jj4;,;;,illiii!;~

dír; ~\~. ',► ~-=-ªtt.;,~ __..,.._ o o


..
(intctv.tlôs com a not.i fundamental\
----- \M

- -
,_... "1 7 S 5 1

ARRANJO (MÉTODO PRATICO)

b. Uma lctm 111Wúscul11, com 111 minúsculo ao lado, rc11r1:S1.•111a a lr(atf,, ml'1w1·, \'Uj;1 \'Slrut11111 é:

,, .• ·'""·"
·, ,, >,

'

e. Uma lctr.1 maiúscula, com@) ou \dl1i1] ao lado, representa a trímle 1/imi1111ta cuja estrutur.1 é:
1
""'"' li

j1n1cov,los somados f ·· ► . 3m 3m
. . ~ ~

rifra ~ou~-►~- ; ___Jõ! ; t


1 inlcl'V'd os com a nola um .imcntn -► 3'!-,. _,_ -
1
. 'idlm
i

!
ti. Uma letra maiúscula, com EI ou l:mmlao la<lo, rc1>rcscnta :t tríade ll1t111e11t,ulll, cuj;1 cstrnturn é:
, finlc1VJlosson1:1dos j-► 3M 3M ·
1 . . ___,_.-- ,____,_- .,, ' .

cili>IG-t;i•u !Gauml-► ~ e õ ·~ ·,w ,,; ,,i,;,,;"


~-
intervalos com a nota íund;imcnt. ► .IM
5aum

fxercício 19 a. Escn..'V'd as cifras corretas por cima dos :icordcs:


1

~ n. 114-ü 1Fllu=l@1H:-:7l§U-=li:1~H==11=&~H=II
b. Escreva os acordes rl'prcscntados 1>elas cifras:

Gj.m

3S
• -- -----
:;a:r.Jd . -- a

Tétra<lcs
sétima maior tríade maior

IG?Mj ou Gnrnj7 !t

-------
''.'..e ' . ~ rdatims à
.IM
fundamental
SJ
7M
sétima on sétima domi11a11le
somados: tríade maior + 3m
lfül rdali\'os :, fmnlanu-111:11: .\M ,;,1 7111
,mmurcom sétima

--_-·ff=---
somados: tríade llll'nor + 3m
.-i, ---
~ rl'lativos à fu11d,111wntal: :im 5J

menor com sélima e 5" ,limi1111/11 ou meio diminuiu

somados: tríade diminula + 3M


rda1h·11s i1 í1111tl,1111t·111al: .\m ídim 111

dimi1111to ,m sétima dimi1111la


srnna,lus: trfadt· tli111i1111t:1 + .\m
ou ,\111 + 3m + :im
rl'l,uirns i1 fl111d:tn1l't1tal .\rn 5dim dim
Obscnc: ifríl ii.;ual it lrfadc dimin111;1, pois :1 lrfadt• diminutil é, na pr;ítk de puUtjUí.,:.imo uso.
sélinw com 5" di111i1111ta
som:1do:,;: lría1lt• maior mm 5ª clim .IM
n•l;t1i\·11s i1 í11111l:11111•111;1I .ii\l "di1n Ili

sJlima com 5" ,11111w11lt1tl11


j{;7(f5)J

lima maior com 5" mmwnltula


[i somatlos: lrí:Hle :11111wn1:1d.1 • ,{dim
rl'l,uhus i1 fumhtnwntal: .\,\1 5aum Ili

G7M(l5l ou 8;nmJ7i#Sj f~~ ~~fi: somados: lria<lc a11111c111ad.t + .im


n•l:lfirns à forul:mw111al: .V,1 'ia11111 'M
mt•iwr com sc•tim,1 m11ior

@m(7M)J ou @:m-}i] ou Gm(11111j7) ~ -~•tt snm:ulos: lrfadl' menor + .iM


rctuirns :, fundamental: 3111 5J 7M
-
AR R A N J o (MitTODO PAÂTICo')
~1:":t!.if.'.~•t:·,·~ "'~::~- .-
,_,_•_•_'_ra_"_____··_··_..,_•_=_•_·,_-_·_·_,_::r_·--'--•---·-•,_ _• _,-'--:,_,_;ç;_""_"_"_ª'_"_•-,•.•_· -------1.
Exercício 20 a. Escreva as cifras corretas por cima dos acordes
f1 v '/' .
~ t; bbH: 11·i· 'BE-âWF1ID ll/4ít$JWffgJ@ffgj1111ªB
.~ ,u ,1 •ti li ~u lliffll li ~~u 1 #IH 1 •e 1IIJ 11 11
)

b. Escreva os acordes rcprcscnt:1dos pcliL'i dfr:1s ·1


.. !

Gm7 1' 7(>5) A•7M 1s,1MllS> Afm7(>5) 1,:,111(71\I) 1)7(>5) 11~7(15)

-·~ li li li 1 li li li 11

Dj° G~7 Ffm7 F7M(IS) e 7(15J ,\ m7(>5) Cl7 Bm7(>5)

i~ 1 1 : li li li 1 li li
• Acordes de sexta
: Além das tr[adcs e das tétradcs, há acordes de scxt,1. Eles são 11iadcs maiores e menores com 6M acrescentada, portanto
; acordes de 4 sons. 11
1
! l
. sexta '
somados: tríade maior + 2M
rcli1tivos à íundmncntal: 3M SJ 6M
- menor com su.i:ltl

~
som:ulu.•;; trím.lc menor + lM
relativos à fund,uncntal: 3m SJ 6M

Exercício 21 a. Escreva as cifras corretas por cima dos acordes:

111,Nf' li
b. l'icn..'Va os acordes rcpr~cnta<los pelas cifra'i:

cfm6 Gm6 D6 86 B~m6

1 li li li , li li

A/'t UUL

■ lnvcrs~o dos acordes


Quando a nota fuml.uncntal deixa de ser a nota mais grtl\'C do :1conh.•, trnta•SL' dL• itconlc 111\'crlido. N.t cifm, coloc.i-sc cm
deslaquc a nova not,1 mais grnvc, lJUe p;t,;sará :1 ser o baiw, do ,1c1mle.

a. Atríade tem duas inversões:

1111'1 O/A
,,g·< /,
li :li CI

posição íundmncntal l I invcr!ião (baixo mt 31 ) 21 irn·crsão (baiso 1ii1 51 ).

b. A tétrudc tem três inversões:

"7 1) 711"1 1>7/,\ l>/C


--·---
f~ ill ~·
1tlf ·u··tt1i··
• '•-•-:••: • h ( J - -:~.
li #JL:
fundamental 1• imwsão z• inrcrsão :\' inwrsão (baixo n:t 71 )
Observe ;1 ausência do 7 cm D/C, pois o baixo d,í jil é ;1 71 do 'ol"Corde e 1>7/C :-eri.1 redund;intt.'

e, O acorde de sexta tem duas inversões, a exemplo d:1 trfade:

Ffi F6/,\ Ff,/(

.H
fundamental l,' inrersão

Observe: A3• inversr10 do acorde de scxt:1 rcsulla t·m 1é1rndt' n:1 posi~ílo funda111t•n1al, port;11110 soa como télrndc

F 6/D D m7 mfi/1) D 1117(~5) ?

~'IE
~ §E
. . li
<le acordes de sex1a coincidem com omr
Jm·e1'Sõcs
hannônico:
inwrsfü•s <lt.• ll;lr.ttlt~ ifmgt•m é escolhida ronfom1t.• o rn111ex10 f
Bm6/D Gjm7(15)/D G6/ll 111/IJ
t ,~·;:.;

ir
!
..
ARRANJO (Ml:TODO PRATICO)
.•
Exerc(cio 22 Dada a nota mais aguda do acorde, complclc-o escolhendo o acorde onde ...

a ....a nota dada é a fundarncntaJ

m7

lf
7M

li
m7(15)
e
7M(l5)

li ºdFtttll-º
m(7M) dlm

li
.
7(15)

1
1

L exemplos _J

b....a nota dada é 3'

7M m(?M) 6 7(15) m7 7 m6
1

i~ rn,L li ffBÊe li e e e e e
li li li li li
exemplos _J

e.... ,, nota dada é s•

m6 m7(15) 7M(IS) 6 m7 7

li
e
li
e
li
e
11
e
li e

L cxc11111los _J
1
1
:
1 d •...a nota dada é 7ª
!
! 7(15) 7M(l5) 7(15) dlm m(7M) m7
.,
trB ltil ~ e e e e
11 li 11 11 11

, L cxcmplus __ I

/Exercício 23 Escreva os tipos de acordes pedidos, dad,1 a nota mais aguda do acorde e o gr.iu que cht representa ,
1mesmo: · /
•. r maior .
'
3 7 5 1
e
.li 10 li
0 e
11 B 11 11
L exemplos _J
l-'N. OUEST
'~

'
~ .
..,
"
~
\ .
. -. . -r' ::_ ",,,,,..,,,.,.ff,
..,.,
,
__ ,,., -~-
,',,'
-

' , !
b. menor com 7ª 1

,;
3

ff Êê li
1
li li

11
;1
tu·· li .
5

li 11
7
~-lo_
1

li b••
5

1
exemplo

e. 71 (dominanlc)

7 7 3 5 1 3 7

~•H:::-11=1,c,-.··11:::• =~=1;.,=.c.c.11, ~!!.. :::.:. 11----l> ~-- ~ ·-- ºd


0

t'Xcmplo

d. 7• maior com s• aumcnrada

~
7
a
li
5
. li
3
o
li
. ttt··
3 1

li='.. li
7
o
5

li
e. menor c,m1 7ª e Sª diminui,,
5 3 1 7,., . ,_ 5
.
1

~
11
li li ªº li
li
li
n
li : li ►õ li
f. menor com 7ª maior

. 5 .1 .1
,;· -- ir---~!....... li--'- ~o.:..:=11=.,=11 ·- g ;
7
0
7

g, diminuto

h. 7' com s• aumentada .


-~- -~
.
5 7
.
3 5 1 5
.
3 ·l •:/
~
b!, lzn lo ;·· .;:(SJ
1 li ~ li I? li 1 li li 1,!!1
\!J',t.J
;_J,'.~'.~
f a --
E:

i. 71 com 51 diminuta \, .· .
··:.··~~---> ,, 'o •,

s s
e
1

li
,_,, ..
., li ►ê li
3
li
11
7
li
11
...
7

11
3

1° :11

' '
', -,1 --< J

j, 6'

,.
'
: !

ff í, li
e
6

11
ln
6

li
~ . l

li
s
li
1
e
li ffo
3

li
i
1

~- menor com 61

3 5 6 6 6 1
\

1
1

\Exercício 24 Escreva os acordes indicados pelas cifras, na posição fund,1mcntal 1 sem repetir os acidentes das
1annadur~:

',
A7 G7 Bº E7 E~7M Am7(>5)

1.$ ►I, 11 11tt li 1


li ffi.► li !• IP) ~
0
G7M Gj E>m7(>5) E 7M(IS) C7(>5) D7

li~ 1
thl 11•• 1
li f 1,$
1
•1 •11
li & 11 11 li

.,
AN GUEIIT

II) Notação musical


• Comcnt:írio
A música, :1rtc intcr11rctativa, decorre nu pi.um tem/JOml. 1'w1 nula\i'10, 1..•11tn•1an10, ornpa o pl;tno c•.,11t1cit1/. O 111·imclro
diálogo - o grúficu - é rcali7.ado entre o compositor (ou seu n•pr1..•scnl;111lt•, o ílrrnnj;ulor) e o inlérprctc, O SL1tt1ndo
diálogo - o sonoro - acontece éntre o inlérprclc e o público. O .trrnnjador, verdadeiro cn~cnhciro da 111\lsic.1, concebe ;is
tarefas e ;1 equipe :1s rcaliz.1 com os seus técnicos: os i11s11·umcntis1,1s. A nota\'Üo musk:il, além de rcíletir ess;L,; tarefas,
deve fv.ê-lo de modo claro, transparente e or~:mh:ado, r.11.ão peh1 qu;d a cscrit.1 cxtrnpola o fünbito musical, p;L,;s;mdo a
ser um dcs:ifio psicológico. A programação visu,il d:11i decorrente deve se servir de imagens habituais e simpk•s, de modo
a permitir ao intérprete uma leitura dcsco11traí1fa, via rcílexos, com a atenção liberada 1mrn os aspeclos musicais e a
inlerpretação. Em outras palavras: a música, por mais criallv:1 tjue seja, deve ser :11101:ula 1>or imagens d:is mais
coslumelr;L,; e comuns, onde lod:ts ;1s siluaçcics musicais :;l•jmn 1Tduzidas :1 nwros didJc;,,. visuais.
A seguir, veremos alguns <ll't;1lh1..•s m1 11ot;1ção mdúdk:1 e rítlllil'.t tjlll' pmk111 tll•saílar o :UT;mjmlur, nwsmo <1ue l'il'
ll'11h:1 a pr{atic:1 d;1 leilttra. A prltir..1 d-.l 11uft1çtiu age sobre outros rdlcxos t(IIC :,;ú potlcm ser 11l•s1..·11voh'itlos com o h;\bito
de escrever, criando a desejada inlimid,ule com o papel.

Melodia

a. As hastes d:is notas na parte inferior da pauta apontam para cima e vice-versa. Em grupos de colchetes, obedecem à
maioria d:L'i notas·.

cJª
Em notação de du,is melodias mi mesma pauta, a direção da haste ddim• as duas \'ozcs

h. As lig.tdurm; entre dt10L'i not:L'i iguais são de Jfrolo11g;11111..·1110 e si'10 rnlurndas ,w la1lo opo~lo de lk'lo me110~ uma da-i
duas hastes.
-
~
::±
J. e
Cel'IO
J . .,1
errado · ccno, 1
e. Oua,; notas adjacentes, cm acorde, de\'Cm ser 1..·scritas diagonalml'llll' ma so11rr outra e 1..•111 .tmhos os lados da haste 1
mesmo cm linhas suplementares:
.,, ·- ~


1: • ·t-· :b

l

d, Acidentes: a armadura da clave é anotada antes da fração do compasso e é repetida em cada pauta, agregada à clave.
Quando se omite a armadura, deve-se também omitir a clave ou vice-versa, nas pautas subseqllcntcs à 11 pauta. O ~ {•
.acide1'IB local só é válido no compasso e m1 oit.1v.1 uudc é l'llljlt'l'Kado ou ttuando transmitido por \111\ll ll~n,lum de
lprolongiuncnlo, O uso de acldcnlc local, Inclusive~, é uhriK:lh'11fo ,111:111do t'llmlnar ,hivld:1s 011 Sl)l-vir ,lc le111hretc 1 mesmo
-que seja redundante em relação à armadur.t da clave. Nilo convém u:mr p.irêntcsls ncs1c., ca.,os, mas o simples acldcnlc
local.

l,11
errado
&

li l,11
~&

1
certo
,,. 1
9e
li la, 1 li
.errado
li ~ . 1
certo
§11 li
!~~··
'

_lzu s 1,.J
errado Cl.'110. certo

certo não-aconselhado
li
'
e. Cifra: deve ser, preferivclmcntc, anotada acima da melodia, no espaço entre duas pautas e, mesmo se íor anolada em
paula, deve dispensar armadura e clave. Aír.tção e a barra de compasso só devem ser anotadas na cifragem quando esta
não é acomp:mhada de melodia.
!Exercício 25 Você consegue achar tre'.t:e erros?

A 1

1 r . j
• Ritmo

Oichês rítmicos são as situações rílluic:L, rcduzid:1s il m:í.xim:t simplidd:idc p;1ra fadlilar :1 ld1ur.1. Não utili1.-1111 lig:idum.
As mais comuns são:
J. pulsação binária

Ífa. ocorreein:
A 2
J,,J,Ji,JJJ
.
•t.~,~"
,,J,JjJJJ
,·(_.,.,_.: -··
J,j;J", J1J,J ◄-
,.,-,-<,:~·-:·:_··•·"· --
;g_,_.
JI só nota:

mistuo

4 2
Jt t JI J t" JI JJ • 1J. J. t l • t J·1 i J li ◄- com
p:ms;t:i

b. ocorreein: · Im IJ rJ IrJ J IfiJ · •· fi1 J. , Pi J> J. ◄- /1 só not.1


2 4 2 3
,,. <i•4, 2 •2
,'.m
Ir Jl 1, J>J IJ7;l IJ. li
.
._
mistur
com
pausa
"
IAN OUEST

'· 1,
! \ '
1'
ocorre em:
e. 2 2 3 4
JJ j j IJ n1m 11J j IJ.
mistu
\ i 4 8 4 4
\\ ◄-
l
' (~)(~) 1n11n11m com ti!!
paus'I!

li. pulsação lcmária e=


f!!!
ocorre cm:
3 6 9
a. 4 4 4 nnn1J. )iJ I J J. Ji1 JiJ )iJ I J j)J Ji1 j)J JJi11 ~
ocorre em:
b, 3 6 9 12
8 8 8 8
nnn1J. -,J I J J. j I ff1J IJ íJ JIJJ J ~ li
Indcpcndcntcmcntc do tipo de compasso, os clichês ocupam 1 • 2 - :\ ou 4 tempos e, onde n\lo slo scparndos por bar
de comp•L~'io, é convcnicnlc pcmmr numa "lmrn1 hnagimírh1". A h;1rrn ima~in,iria tfü·idc o cornpa'iso t111:1tcrní1rio cm d
compassos binários e 11té mesmo sc11;1r:1 um ll'IIIJ'O tk Ulllro, l'Sl'l'l'ialnll'nh• ('Ili l'Olll()ilSSOS (OIIIJIOSIUS,
Jc1m1cmbrnmc1110 <lo rilmo cm did1ês visuais ,1jmh1 a lm:,1lizar ;1s harras imaginoírio1s e, com isso, ;1jud;1 ;i dividi
compasso cm unidades íáccls, para que a leitura rítmica sej,1 por rejle:ro, em vez de um somatório de valores.
Preste atenção como alterar ou combinar os clit.:hês:
a. clichê não tem ligadura; E!!
b. as barras imagin:írias ou vcrdadcir.ts são atrnvcssadas por ligadum,, quando houver combinaç-jo de clichês; I!!
e. notas podem ser substituídas por pausas do mesmo v;dor, dentro J,Lo; í6rmula.o; Jos dichês (ver exemplos acima); ;
d. não se deve pontuar pausa, exceto cm compassos com1,ostos como unidade de lempo, nem ser usada como figu
· ccnlral de um clichê de síncope, pois pausa é ncontagcm", é 1empo de espera, bastante íacililada 11uando desmembra a
cm pulsações: li!
f!!!!
~
err.1do f!!!!

cer10
1J._ffit
ccrlo

e. toda V<rl <111c um grupo de 1101,1s 1•/011 11:msa:,., Ol'IIJt:mtlu 11111 11·111110, 11111 rnmp:i~,o 011 1m·1ail1· dt• um 1·011111:1s.'\o, pos.M
..
ti!!!
e
e
ser org:mizado cm did1ê, ;1 opor1u11idadc 1k•,·l' Sl'I' apro,·ci1:111ít p,11;1 fol'ili1;11· a ll•i1t1rn: e!
li!
li!
I; JJ li!
errado ccrlo li!
1 ti
f. qualquer clichê pode ser reduzido ou aumentado, com os ,~.tlol'cS propul'cionais, 1mr11 se ad:1pÍar a um compas
dclcnnlnado (os Ir& compassos abaixo, 1êm a mesma cX<'CUÇão): , li!
li!
fl
____.,.____...,_______...._______________"", ..
li!

......,,._ -.
--
~
fi:
ARRANJO (Ml!TODO PRATICO)

Exerciclo 26 a. Organize 05 grupos de wlo...,. cm clichôs:

.PI li ]q.Jj li
li J.._.. J 3 1 li , · li
b. Tcnle melhorar:

..... '. ',;-

bi.A .A J1 li J. J J Q1 li

'J!:xerdcio 27 I<lcntiílquc os clichês combin.ulos scpanm<lo-os com b,1rr.1 inmr,imll'iil (barra trnccj,uJa ! ) ou rc<luzintlo-
1

Ps à sua forma primitiva, sem o uso de lir,a<lum'i ou pausas;


1
1
dichê 1>rimi1ivu b.

fi J j '1' fllJ J J li , Jíj, li .

rn j
d.

\J e;; -> RI 1 ., li JíJ. = J. "-


li
r.
f, J ;.O.J
1 -
l Oí li J li
1
1.
-•
E j ....

IAN OUEST

g. ' .. ,. h,

1 JíJ J J lkJiJ li
1. j,

k.J)J. V
ll~JW)i V V

k, 1.

li J 11:-f}i!i).j,_ ffej~ -1
V V .
--
l
• =;
. . :;C,";,r:,;,.·_
- ,-
...:.,-.r.:,
li
;_ ~-,
m. n.

lR J .flR., 'lJJJI
V
IEf.l®.J-4--.S., I V
1
o.

Exercício 28 Trnnsfunnc os núm~ros cm notas, compondo com elas compassos : :

simbologia: 1 = J,
cxcm11lo: CXl't'IIÇÜO:

21117114 lt~==.JªB:~-=,-:::,;~:tf~----11 ·.: '

exercício:

3 7 ll z Z Z Z 13. 1 l _H

1íl- ____
ARA ANJO (M@TOOO PRATICO!

.
Exercício 29 Tr.msformc os números cm notas, com1>0ndo com chL" comp:L"sos 9/8
1

jlmbologia: 1 = J'>

exemplo: execução:
=,::-
2 ICil l 2(2),
1 • IIR J Jí 'I J J.., J1 * li
exercício:
. : '
li] 1 _l [j] 9 Q;I z,_üJ} [li 2 im 1
1 ~ ...., ,.. '
t

epresontação espacial do ritmo


, o espaço horizontal ocupado por uma nota ou pausa, dc\'c ser pro1)ordon:1l Usu,1 duraçiio:

~I U ~ :n. J! J. : t n J □.rra~ J. , , li
~. Notas longiis, como semibreve ou mínima, d1..'Vem ser ,mot.1d:1s no i'1kio do l':ij)il\O parn das dt•stin:1do (no momento
· o alaquc):

certo
li
crr;uJo
J j 1
Pausas longas1 como semibreve ou mínima, devem ser anot,u.hL'i no meio do espaço para elas destinado (pois não têm
·que):

,\.
li •
errado certo

• Cifra deve ser anotada no início do espaço para ela destinado, feito uma nula longa;

obro Dbº Cm7 11b1D Dbº Cm7

:;1 1r· JJI' r· h~jl,F


L

crrmlo certo
1'
IAN GUEBT

• Sinais de repetição
Nepcliç,io de tro,·lm. Cada lclr;t ah:1ixo n·pn'Sl'lllil 11111 1n•rhu tia ml1sic1, tk 1:1m;111hu ,111~1lq1ll'r, 11;ir.1 t·s1,1hl'it•(t'r il onkm
da execução dos mesmos. 1
nolaçiio:
l'XL'i.'UÇiio: 1
1'

t
i,
A A 1
~ 111 11
••• A 8 8
'1 li 1

i l' !( 2'

~ •-~ 1 í$11 1~§11


. :,e 1 AIIACD

i l' !Ir
~ u: ! !i :11-3! 1
-r ~ 16
n ABCBDE

. FIM

~ ~· 1
B
li J.c.
'
l" flM
A li A

!is FIM
''f·
~ H AIICII
'1
n B
1 1 ao )is cflM
.,~
___

' ♦ ♦

~-A-l=JL_~ ll::::l'-::--11 · A li A C

· · J.c. e ♦

,,

~
r
(!>

~ n••
1
B G ·1
'ao fs e ♦
ê 1 ABCBD
AFIFIANJO (MITODO ~FIATICO)

exccnçiio:
sjj ~ AAUAAC
d.c.e ♦

~ ♦ ♦
ç
[~ n1 11: B :11 11
ao~ s/ rep. e ♦
11
9
11 A B B C B D

Fl''"'I2;:-'-
8 1 e :jp 1 6 li ABCBDEBF
ao~ s/rep, e ♦


* ."'I,,,.......,1 rz.- ♦ 1I' I[~ *
8 j e 1 8 :j[ 6 li F li li ' li: 11 1 1 :jljj !00 ,
ao ~ e/ rcp. : ♦ ao l/s s/ rep, e * /
!

1• parte 2• parte t • parte 3 parte 1


1• parte
____,___..._~

----- ---- ----


~
execução: A B e D B e E p B e D B e G li I li J B K
~ ~ ::,,
I' vez 2' vez I' vez 2• vez 11 vez 2'vcz '

Esta última é uma forma "rondó", típica ao choro e à valsa, tradicionais no Brasil, feita em três partes.
1
Repetição da compassos
nul.lção:

r;
CX1.'\:U\'ÜU:

~ h •
?': li ...••

A
1
)~ • B
li ~ •

'
n n B A B
, ,,.

CXCCU\·;io:

S li □ n I rrrrrrrr11
1 11 JJJJJII

_________________...:'...:'...:"...:º:."::..::.'-"'.--.---~--·--------------
T noiaçio:

ll
l~cl½ G·t f-~f,cC :1-4
--====
11
~==É~JJ:~a~-.m J~ j ~1
--- ==---====

L!J Classificação pela emissão ·. ,


1
" t . " ·· · A • • •• · ··-

embocadura livre -► a coluna de ar soprado l' di\'ididíi l' nofra1,1da ao passar por um orifício amplo,
apito ► a coluna de ar sopr.tdu é condu1.itl:1 1mr 11111 tuhn di;11•aJu e rdr.11ad,1 por uma mcmbr-1
Instrumentos füm
de coluna de ► boc.::tl - ► a coluna Jc :ir so1m1du é capt:ul.1 por um bol·•d mct:ilico cm fonn:1 minúscula de taça
ar vibr.u1tc dmmpanha, l'm ligl·iro contollo mm ,,s l;'1hio~ ,ihr.Ulll's l' é l'011duzitl;1 por um tubo fino
pallict.1 -► os l.íbios e o ar vibrantes pi>Cm uma ou dua.'i p:llhclas cm vibrac;~o, lmnsmitida J>or um ~
.
r1110 1
·

corda íriccionada - ► é posta cm vfü111\·ão pl'la fricc;fü> <lc crín.1 :íspcr.1 (i.:ohcrta de rcsin:i), csl.icad
Jnstru~~ ~os / ____ , _,. um a.rc~ cm movimento
~
1
~aru~
·.igma-pu 1

couro-• a supcríídc do couro cstic,ttlo é 11ost,1 cm vihr.l\'im almvés da percussão com a mão 9
Instrumentos
t a baqueta
de mcmbr-,ma ► madl'ira ► ·
vibr-Jntc
· · t'l.L" u'
f

Jcir-.a
'

- - -
. _,.,, .. ' . ~-

ARRANJO (Mt!iTODO PRÁTICO)


..
i
Quadro de·classlficação pela emissão
'' 'I'
eo.,,. Melo d:I Detalhe ' sr ·
,. ..
,,,, ---- . .
' lns1n111wn1us
vlbrante emissão técnit"O

simples Hauta, Oautim, Oaula cm sol, flauta baixo, pífaro, <1ucna


embocadura ----•----·--·--- ------- - ---
Uvre múlUpio Oauta de Pii, sumpoíla
comum 011uta doce so1mmino 1 so1mmo1 contrnllo, tenor, b11lxo-
apito
Coluna múltiplo órgão de tubos . ...
. . .
dear tubo cilíndrico 1rompclc1 trombone, tromhonc b.tbm ..
bocal ----·-·-···· -
tubo cônico lrom1>a1 Ougclhorn, bugie, Luba
--~\~f,'c: simples clarinclc, requinta, c~.lronc, saxoíoncs soprano, contnllto1 tenor, barítono
:~!f-,·~:
d

'
•.
----:
'

.. :,
O ',

••'
, ·palheta _juph! ___ _~~-~é, ~~-r.~c--i-~1~l~s, fagolC1 C?_~_l"~l-~O!~---
múhipia harmônio, órgão a palhc..•llL>õ ' --
•.
., 1
..
)
,-(,: H;::tf/f.i'. com arco violino, viola, violoncelo, contn,baixo
lriccionada
""'
,;e;,

cum dedo
-violilo, Kllitarrn,----~------- .. --·-···-----··--·---·---
r:1\·,u1ulnho, hnqm, hmnlolim, banjo, c.:(1um, ul:nídc,,•
!ungida ----·- ·- . - . ----.. ---- .·

com 1r.1.lhct;1 violão, gt1itarr.1, c.1v-,111uinho, bmulolim, h:mjo, crnvo


Corda
percuUd:I com martelo piano -·
.
. .· '
.
feminina s01mmo, mcio-sopr.mo, contralto
vocal
.
",'>.<'
masculina tenor, burítono, baixo
,,._.,,
bateria, caixa, grande caixa, bumba, surdo, tonton, tambor, tamborim,
couro tímpano, pandeiro, bongô, rcpi<1ue de mão, conga (tumbadora, atabaquc),:
timbal\•s, cníca, tahla
Mcmbr,ma
- ---- 1
.
xilofone, 111,uimlm, cl,m1 1 coco, ri.'Co-n.'Co, maraca, caxlxl, ;IÍuxé, wood
···•-··
madcir,
block
vibrafonc, cc\csta, carrilhiio, sino, gongo, glockcnsplcl, agogô, &anzá.
mclal
kalimba, cow-bcll
' •+'
,
1'
,... ' '

.
f· 't-::·.
'f' ,. '
'
1
.
,,
'. .
I.' . '
'.ip ,''/', ,···

-L_ '

.. -'
. 11] Quudro de cxtcnsíio I! lrm1s11osiçíio
IAN OUl;.S T

Os. inslrnmcntos nmis us.1dos <lc som dcfini<lo d.i on111eMrn 111odcrn.1, cm onlcm d.1 p'olrtitur,1, classifica<los cm famílias
e/ou naipes, com as rcspcctivas extensões de som real, u·:msposiçõcs, cxtcnsi)(.•s :motadas e d:wcs:
transposiçiio • nolnçüo claves
instrumento som

8'-e"J --·
.·----
íliutim l.'111 Jú f< :-:-__ -.. . .~---·-=:i:
. · - - u·;-••,-.,---- [ i····~
-·----··
• •~,1::.r i.:··i. ....

';
• J
flauta
... = ~ 1
:i
6
1''-~

flauta cm sol

u
F=;
flauta baixo

.Q
-
t4 . F=l1
,,,
'.)
ohoé ,!
u-
• :í ')
11: ' ,_1
come-inglês
em fá ·:: ;;\ :. ' i 1 ,. -; Ji
V.l ··,,, ,'1 ;"'~

~.iiI
!!;.:'i,

n.-quinla cm •:' ·:
mi~ ~,i'·•t:)
u • ,_·. '",:-,.
":.>;l
.,; '.'-1!
. ' .;.-~ •?r.
i\;1
clarinete l.'111
si~ .
·rrt ,,,'f

claronc em
si~
. u

• 1 \ e'
··;1- :·i

~1-·
* de som pílra notação o
52
AAA·ANJO (MeTODO PI\Al ICO)

instrumento som transposição notação claves

e
fagote
.
í
1 contrafagotc
f?' 12 1
1
'

1
trompa cm lá
-
..,.
~A
trompete
emsi~ :22
..,.
trombone*
f7>' e; !
A-

trombone
baixo

Ougclhorn
emsi~

bugie alto o
cmml~

'~~
e
l bugie barítono
1 .
l _ems1i, -1
ô.-LJ:;:;·:
'.)--.n
1
: tuba em dó
'"*.
\t?I -
;~:;---

:.' e-
• Otrombone é fabricudo cm si~ mus- anotado sem trnns1msiçi\o (é preferível e\'ilar a expressão "trombone cm si~" pur.
não gerar dúvida)
5

--, ---c::xz.,-==arr za··· z·anarr··sms na·


IAN GUEST

transposição notação claves

sax nlto
cmniib

sax tenor
cmsi~

sax lmitono
cmmib

flauta <loc:c :?::~


'"·-=-·
sopranino
cm íá•

flauta doce -.Q.


.·a:
SO(ll'ílllO
cmdó :·: :0 Ailt~i,@ 8f
r _. ,~- .

-··:;-:~.
"~i[J,
!lauta doce
,Jto cm íá* ;,,:. :,!'.fi ;
llaut:t doce
11,norem dó

flaula doce
baixo cm fá•
- .ó.'
l;l ,, il 1:, ;;;: i ·: t~i m::

"
• Obscl1'c que as O:mt,ts doce cm fá são fabricadas cm m, m:1s anotad:is sem 1rans1JOsiçlio (exceto 81)
1•
ARRANJO (MÊTODO PRATICO)

som,' ,. lrunsposlçilo- nolu~iio clovu

8f
.D.

libralone
li ~
~mpano
1 pequeno f2*
~pano
i médio t? ; ~ ''± ; j ?'
·,',· ·- ·,
.'•

~pano
1:2= ;, H
grande o : "·"
- -··-----------·-· .. , . - 55
1/\Nllllliijl

trunsposlçüo notnção claves


Instrumento i0111

voz soprano
e
:
~
voz
meio-soprano
f4 ;
rw
voz conlrallo

~~ in lorn

voz tenor
t2' •-x 1 _- _'' ;,,

.ô.

voz bitrílono ;, , : ••
voz baixo
t2'
.u
1
=
••
••
caY.aquinho
o __
::

• •
bitn<lolim
U'
~
banjo tenor
1,:
': ·t
-
-
ARRANJO
~I•_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _...,c,;_;,

•-som
(MlêTODO
_ _..;..____ PRATICO)
_ _- - ' - - - - - - - - - - - - - -

transposiçüo notação claves

V
&
o
li
tll3 li

&
'~ o

t2' e

·: e
li

; 1 •

(:]· As técnicas orqucslrais podem ser aplicm.l;lS nunm gr:mdc variedade de i11stn11nc111os e combinações, mw; nós iremos, de
": inldo; usar alguns inslrUmcntos comuns e acessíveis. A seguir, vemos su.L~ extensões extremas e pr.í.tlcas, transposições e
· :claves·• · ·1' :

0
,< ,. e .-
extcnsilo cxtn.'lna ex1e....,pr.i1ica

, Instrumento som de dú 3 (dó intcrrnlu tJu extensão extensão claves


central) anotado transposição 11clo som escrita
para o instrumento

ílaut.a
~ &
;
; clarinclc si~
~ o

67

-------·,
~~~iiiÍ-iiiii_.
f>ll!ll!E
1AN oursr

instrumento som de d6 3 (dó inlervulo du extensllo extensão cla"es


central) anotudo trnm1110si1jiiO pelo som escrita
para o instrumcnlo

claronc si~ ft 0

....,,
tromi,cte si~ Fl~o

o
trombone
tf> o•
- . :·.:
,,. ____ ,.,,.
·., ....

11·011111:1 Í;Í '' ____::.,;:,:.;-:

sax sopr.tno
si~

:-.ax alto mi~

J
sax tenor si~

~ax harítouo
mi~

1-:uilarra e 1 . 8l
\·iohio
F
l~ :-~
-

rnntrahaixo
ffi' f2' [?._ _ - - . ()~--· f2E
.•
·,:. ·. '. ARRANJ~ ;MÉTOOO PRÃTl::;-••••<,.;;rt';'•~Í;';
O,
~ l'. Exe-~cícJo 30 liscrL>va o som dado parn o inslrliml'nlo indicado: 'j ' .,'
1 '
a. sax_soprano b. sax alto d • clarinete
1

1
1,

i
::~ · 1.. ,
1f4, #11 lf2 1
.. lt2 1
2 11
~ som som t-scrita -60111 som cscrlla
11 1

r. trompa g. ~o: barítono h. trompete

li 9 o n
som cscrila som l-'SCril:l som som

J. lrombone k, o. sax tenor ). Oauta

som
!
escriLa
:I~
som cscrila
1121
som
::--
cscrila
: ll~•k.,,
:
som escrita
li
Exercício 31 0111.Jc soam oL" notas cscri1:1s parn os instrumentos indkllllos?

b. clarinete fl:tut:i contrablUxo


e. d.

li~ b.; • li f.lí: n


li
escrita som escrita som escrita S0111 escrita S0"1

e, trompete r. trom1,i.l g. sax :m1m111n h. i;ax tl•nor


#o
~

.1 -u • ' :E lt~ li
1
escrita ,om escrita S0111 cscrit:.1 som escrita som

_1, guilarra f:.~>1:,, j. claronc k, s;Lx alto ). .u. tromlmnc


1

f~} =: ~i:-- - ---- -... ~:~ #o


som
.
escrita ,om l'SCíÍlil som escrito som

-----------"'
tAN ouesr

Exercíclu 32 Para ,1ual instrumento íoi lnu1:.1HJSt;1 a nota de cícilo?

a. b. (. d.

[~1-:
50111
'º cscrit.1
11 91 41

som
~ u
l>sCril.t
li·? li

som
L7
ci-crila
112' o
som
9 o
l-SCl"Ílíl
li
r. g. h. o
••

som escrita 50111 cscritol SOIII <'S1:rit;1 som t-scrita

Exercício 33 Transponha o trecho de Pig,,wlf.'iio 70 (M,,rcos \"alll') t)ilnt os instrunwmos indic.:ados:

Sil!\ ll'IIOr

ls;L\'. alio

~ - - - 11•-1.
. 1 ~·· f"J
som
'

1
~~&J JI J □ -WJQi~~r~~kE#~~~-~~?t•~.;_';gj
.,

=-- . :,_:_ :-:~=-·"'---·--: -< __--='l


s~l<.'llor · --'"1·
.-"
.,; ,
.

E_ .,.: ,... ·~-.-~ ,;-·=


1fu-=-.
I'' "" ollo , .
!1
60

--------------------------- -·
ARRANJO fMéTODO PRÃTICOJ

l J01R "'11,,~ti-·· ·

~&b1,k.,J fl ~J1 JjJ I J. 1J

... ,., .. ,, .,,


~ ,_, ," ,. /;1

JJ
,,,. ' ,., _., '. '
•., • ; . ,;,, - ' • ,, ,.,,,.,..;,;•, ,>, ·,•.••"~>°• ~,.,"~·""""' ,o~-, ·• ,.,,,,· "'~·•

' ' _, ,,,

:.:.l!·::.:!::1] 4P:; .J4·,:h,'.k;.t:'.:.t}/f )r:Ll,.:: d; ;i: i.


1

Exercício 34 Entre os instrumentos mais usados aprendidos, indusivc os de cordas, quais poderiam tocar os lrL'Cho
~aixo, sem distorção de oitavas?

•• 711e shadow ofyour smile (Wchslcr e Mandei

t-?fu J' f.l#U 1J'


b. D J All'lmlllt1 (M01urído Einhorn/Arnaldo Cost;lfcrn:mdo Frcln

[~kb~~c .~ F f J 1 tri - @E' "I r · 1


e. l'm getti,i' Jentimellfrtl over yo11 (Nc<l Wa.,;;hington/Gcorgc Bao;;sma,

@~F:-@I r· r:itr:~p==tt~.~ ~:1~j r.:: er 1bJ~rc::~n~L!i -1


,e
4l
:~
'
' 4l
[Ifiiorma dn música
• l'ornm ~i11111lc~
A L'1l11Ção pode ter uma única 11íirn1:1çãu, indi\"isíwl como hléi;1, omle <' ICHlo é idc111iíic:1tlo como pcrímlo e fr:.L'>C ao
:
i•
.•
,4!

mesmo tempo. É como na lilcnuurn, onde o p.u,ígrnfo e :1 fmS1.·, t.· ;1tt' ;1 ora\'ão, 1mdt.·m cuinl'idir. A 11nhic;1 da fonm1
:t
si1111>lcs é rc1,ctid.t v,i,fa.; \"C7.t..-s; ,;cmlnu..'nlc com ll-trns llifl'rt.·ntt.•s. :\ for111;1 simpks pmk• St.'I' l't.'Jn·esc.•111:ul.1 Jll'ht k•trn A e i 4
su:1rcpcti1·ão A A A ou li: A :li !' 4
4
fut..inplos: A c,moa virou, O hc,rq11i11lw li,:,•il'il,lw, Camdri,,l,o, ,·111·11dnio, l'e1r,1bt'11.t /Jrfl 1·oc:é, Cu
emrt•i "'' r<u"'
4
4
M1,.•,-i110 tjlll' h:tjll unm Mrt.•spinu;ãoM no mdo, ;1 1111isil';1 ,timl:1 l• ''imli,i:-.11d O ,·tttl'O /tri,-:or, , .,,,,, e, m.,;c,, Nc•,,.J1I i'1111, " 4
CirmrcU11hc,, Boi da nmt pnm,, Mc1rdw. :w/chu/o i

Exercício 35 Cite outms músirns de Ítmna simples

• 1:or111:1 "l.icd"

Aforma "l.icd~ (= c.::1m;ão, cm alemão) c.::m1ctcri1.t1 a m,1ioria tfas C.:.111\'Ól'S fold1)ril·:1s l' 11111mfart•s d:1 Huru11:1 Ol'itlt·n1:tl e
também os tcmali (exposições) d:1s son.11:ts e siníouias dos pl'ríodos d:íssic.:o e rom:intlc.:o, lns11irnd:1 11;1 simclria
(caractcrísticil do equilíbrio do classicismo), t·umprcl'lldc duas p:uws dt· 1:1111:mho i~u;1l 1 c.:om o íinal SIH/JL'11!i'il•o J,1
primcirn e co11cl11sil!O da segunda parle, algo como pt•rg11111:1 e rcspu:,;ia. Cad;t 1mrtc t:unbém é suhJi\"idi,.J:i cm duas
metades, sendo :i 11rimcira lii:tcirnmentc mais suspensh,1 no final ou qu.i:.c l'mcnd:1Ja na Sl-gund:1:

lll'ríudn
(fonna ~l.it•d~)

frase frobc

membro de fra."C membro de fr;L<ie membro de frast· membro de fntlic


1·--··- ---·· o
t 1· .. --- · 0 .., ····-' .., o
fin:11
SIISj)l'llSi\'fl '
final
Sl'lll irnudush·c 1
'
final
SIIS(Wnsirn
'
íin:il
l"tllll"l11sin1

62

----------------
ARRANJO (Ml!TOOO PRÁTICO)

6xcn1plo Jt• ft>nm1 •tj\\r:


Vcissouri11Juu· Mulhfos ,tu RtH.:h,, e Jomm lltltista Uamos

1' nu,mbro de ÍrJSC

mrnr Ir
l' motivo
.1%-i=-JFJ=fJ-rJ i1
final
suspensivo
(pergunta)
2' moUvo

2° membro de fra.w
íin,J scml•
e_t-1c j - EEFr conclusivo
(resposta)
l' molivo 2' motivo
1° membro de fra'lle
On.tl

EkIE@e r k[&tiij@ikn._ J I J suspensivo


(pergunta)
1ínko moll\'O
z• rnemhn, de fr.a.~
final
conclusivo
(resposta)
l'molivo 2' motiw

Na simbologia da análise de forma, cada lclm rc1>rcse111a um membro de frase. Usaremos as letras A H C D etc. par.a
designar o conteúdo musical. Por exemplo, A U re1>rcsenla dois memhro:,; de ír.tM\ sendo U de ml'lmlia diforcntc de A.
\, A A rc11rcscnlol .a rcpcliçlio it.lêntic:i do primeiro membro, A A', a rcpelii;:io com alguma motlific:iç:io, geralmente no
16nal. Por cima da letra colocamos o número de compassos do trecho, para efeito de comparação dos lamanhos dos
membros de írasc. Membros de frase de lamanbo igual:
Exemplos: 8 8 8 8
Esse seu ollwr (l'omjobim) A B A B'
1 J J 4
llstc aeu o~lhar Iquando encontra o Imeu 1
' '
laia de umas lculns que cu nio posao acred1f1ar.
1 1'
1 J
Doce f! suinhar, e pcnjsar ,,ue volcê
' de j'mim comoj ,cu de vof•ce.
J 4

j
j J B
gosla
1 J J 4
Mas a llu/sio /11uandu se dcsjraz 1
' • 1 . •
dói no corafçio de quem sof nhou sonhou de/mais. j
1 Z
Abl se eu puf desse enlenjdçr o que
,, 11
J
I
4
I JB' '

I
dizem os teus olhos I 1- 1
••
IAN OUEST

4 44 4
Gente humilde (Garoto) A B _A' C (vcrifi<JUC você mcsnlo)
Entrctimto, gr.tndc purtc d:is c:mçõcs na forma Nl.icd~ :1prcsc11ta tl(•J(i:uaftlm/e de t,mumbo c111rc seus mt•mbros de

.\,:rrv-.. _,:', m11r•" -l'"• lJi111Vi.1J.'.,lJIIU1Uj • 1 .; ,;

'
.'\11mb11 d:1 111111!1• ( 1ernt ,
ddu :1 )\,•111c lmoh•, '
1111101110 s,• lnuua 1111111 mmuln 1
, , 1· I'
bole, qu1111do sl'lcant:1111du mundo holc. Samha da minha tl'rra 1ll'ix;1 ;1 ~t'lllt•' .
'
mole, qua11do scj 'canta todo muntlo 11bole, quantlu se .lc11111a
' hido 11111ndol.
' 1 J J .•
holc. Qu'cm nJo gosta de I samba Ibom sujeito n;lo I é, Jé ruim da c;&-1
beç• i' i'
' 1·ou doenle do pd. Eu 1Hucl com o l 1samba 1
l ,•
J
com o samba me crljcl t tlo danado do umba ,•n1111c:1 nu· se1m ,,u•l
,•

8 8 lb 8
Gurota de Jp,mema (Tom e Vinicius) A A 8 A' (vcrifü1uc Ym:I: 1ncM110)
11:1 ainda a fom1a •LicdN com a intenção da simclri.i, m:L" ojb1t1/ ligcirmnl'nle estendido para enfatizar a conclusão:
8 8 8 12
Con.:ov"'fo A nAC
Exercício 36 Am.1Usc, com lclr.is e nllmcros <lc cum1,assos, :l.'i mí1sit·as ah,ti.w rd.il'ion:ulas, classiíic:mtl<ML'i, a scguh·,
nas três calcgoriil.s aprcndi<liL'i. A m:mcim mais pnÍlic,1 1•:m1 itlL•nliíicar as tflltllro p:irtt·s é p:lrlir do lo<lo ("período"),
dc:m1embrJ11do-o cm duas "fra.'il-s•, e cst.is cm dois •1111.•mhms dt.· írast.•s".
m,w, Amt1w1uu. 11,e ,fluufow o/ yor,r smi/,:, A /Jumlt1, 0<•.\·c,j;nmlo, Samba eh· uma 1101a .wí, Ct1Jinlw
pequenina, O lmrquinho, Saucfade ela Buhia, Yt•llow .\·ubmarine, l'lli Frcmâ.u-o, Dom de ilmlir. Al'efo
Exercício 37 Cilc e analise oulr.is músicas 11:1 fonu:1 "l.icJ·,
Encontraremos, cvcntu:~mcnle, :1 íorn1.1 "Lk<l" úiridi<l,1 cm três panes ilf)l'll:L":
8 10 13 10 10 IS
Avara11dmlo A 8 A Esse cm·" A A D

• "l.icd" com i111rodução

É foi1a de uma primcinl (Jilrtc gt.•r.1lmcn1~ i111rcxh111íria e mu:1 s1.•g11mli1 p;trte 1111c C, n.·1rao ou a 1•m1c 111,tis C\'idcntc d,
música. Esta úhima é cm forma ·ucd", t a primeira 11.·111 il forma sim11lt.·s (n•pt.•!idi ou não) ou livre, ou 11inda ·ut.J"
sempre conduzindo no refrão. Usemos :L'i 1:Iras X Y Z p.tl'il a :tmílist• tia i111rrnh1\·ào l' r\ n e u imrn o n.:friiu
inlroduçiio c,111çiio
t t
mplos: Dindi XX AABA li ' '
,m11clculi )( Y X' 7., B A'

Excrl'Ído 38 A11;1lisc "Jlc•U1-olafcí rfi,,o '"' amm; M11l'iti •m.i,:10 fr11/c11u.

Exercício 39 Cilc e analise 0111 IS mllsic;l:i ,a fonna ,icd" com i111rodução.


ARRANJO (MfTODO PRATICO)

• Forma "rondó"
Os choros e vals:lS brasileiros 1mdicion:1is são cslrutur.u.los cm forma "rmul(1", com a t•s1rutun.1 A 8 A C A com algu1mL°'
parles fCjlClill:L":
Odeo11 A A U B A C C A 17co-lico no júb,í A A U U A C C A Noites ,·arim:t1.'i A A' U U' B O' A A'
Exercício 40 Cite e analise outras músic;ts 11.1 forma ~rondô".

• florma livre
As partes da música podem vir cm extensão variada e sem a repetição de idéia1,, como cm Vai 11<1s.wr (A B C D E F
·ele.) e na maioria dos samhas-cnrt>do, ou com a repetição irn•gular: An1ws de nwrço (A n cm comhinuçõcs livres).
Pode nfü1 haver separação cm parles, rcsullando num lluxo simph·s (' ininh'ITHplu da nu·lmli;1 h·111hr;111tln :1 forma
"prelúdio\ de car.ílcr intro<lulório, sem compromissos com shuclri.i uu tamanho. txc11111lus; O ,,w• ,u•ní, Samlm ,la
perg1111ta, Sm11ba ele rei.
Exercício 41 Dê cxcm1llos de músicas cm fornm livre.

! Ao 11lanejar 11111 .irnmjo, vcriíica-sc ajiu·,i111 e :1 durrir,io da 11nísic.•;1 ;1 sc.·r arrn11j:1ú,1. Coníornll' a durn\:Ío qm.' se.• 1m·lc11dt•
<l,lr ao amtnjo, loca-se a músic.i uma vez, th11L'i vezes, três ve1.l.'s, unm vt•z e mei:1, t.·tc. As monta~t·ns m.1is co11111ns ;tqui
: ilprcscntada.'i, indicam o ntciodnio par.t adaptar a forma <l,1 músk:t à fornm do arranjo pretendido. A p;~11vr.1 "chorus",
i usada por arranjadores e instrumentistas, significa a cxtl'nsão da músict tocada 111m1 única vc1., <lo ínicio ao fim. Assim
scndo1 as montagens mais comuns para arrnnjos silo:
l chorus
1chorus e ltz
1 2 chorus
~ chorus

As 111í1sica.'i simples, e a.'i Je íonm1 ~ul•d" sem l' com i1111·ml11\iin, rist;ts 11;1 1111id;1dt• ;mtt•rior, fil'illll ;L'isim mw111i1.;1das,
dentro da fonna do arl"'Jnjo:
'
'

1
íonnado
arr.mjo Jimnlcs
.
-•-- ---- ··-- _,. ____ --

·-·-------·-·--
1 _;·,; Ul'them lnlnxlusão .
_______
forma <la nuísica
,-,;,,,,-
___
--·-----·-·--·-,
-------· ,; ,, ;•'} !, r
,,

LlcJ com introJuião . ,.,;t1·, ;~


''
\,<
' ·") f,,1
1choms A AUCIJ xllAuco
1
'
' 2 chorus AA AHCll AIICIJ XIIAIICll x li AII et> 1
' ---,K,, ..
-------·- . .. '
3chorus AAA ABCI> AIICIJ AIICJJ _xijAncu xll Ancu xllA11c11~

1chorus e ltz ABCD Cll xll Anco ABCD ,


-----· ---· ... ... -- - - .
65
Afomui "romlt? é ;1íom1il do Jlrl,prio arr.rnjo, Sl'ndo ·íl mi1sirn tol'ada na l'Xll'!1Sào dl' sua prtlpria t·s11·11111n1 unm sú \'l'I.:
A A ll H A ~ A ou scmclh.1.111c.

Além llcssas íorm•L" h,hicas, podl'm•sc acn•s1..·1..•nt;1r fül :irrnnjo us l'll·1m•111os:


• i11Lrodm;:i.o (se não lmll\'C.'r) ► ;tnll'S do lª d1orus
• interlúdio {"intcnnc1.w•) ► a sc1>m-;1r um d1orus do outru
• final ("colli1") ► ilJl<Ís o títimo churus

@J Vocabulário llc músicn anotalla


MELODIA CffllAOA: versão condcns.ida <l.i mí1sic,1, anolad:t cm su.1 forma 111.1is simples, induindo a rnl'lodia cm
clfrus
MEI.ODJA JMPIU:..'\SA: wrsão publicada d;i m1ísirn, n·111li1l.1 110 n11m;rrio
l'AltTITlHU Oll tiltAl>E: ohra 1111 ,ws:'io orc1m•stnil, :11111t;1tb 1·111 lmb ;1 n.1t-w,;lu t' 1l1·t1lh1•~, 11;11·;1 rt'Nt1m+.1. rom 11-.1111,1
individual parn cada insll"lUlll'lllo 011 Sl'\'ào pc1111cm1 til· instrunwnlns
1
SISTEMA DE ONZE LINHAS: dua.'i 11·,1.ul,l"i rm )__ e 9: ,ou s1,.•j.1, duas n•t.l'S dnco linhas mais ;1 linh:t m1xili:1r ~Cl'l\lr:11" do
dó central ou dó J ~

sisft•m·.1
tlt• 0111.t'
._·O• li11h:1:-

dó t.'t•ntnd
(Jú 3)

l{EDU~O 00 ARRANJO OU PLANO DO AIU{ANJO: u hll'ia da on111cslrn~~o l'scrila cm um ou Jois sistcm,1s de 0111.c linhmi,
focilitmlo p:ar:a (OCill' :m piano; fn.•qlil•nll'llll'Ult' 11111 l'Sl;ÍJ!_io 1111 Ít'ilio tio :1rnmj11; 11~11 t~ ll':lll:,ijlCJl-111 11:11':I o:,; il1:,;1n11111·11h1s
l'AlffE; :1 nola\âo n•l;llim ;, t'Xt't'll\:io tlt• nula i11str111111•111u t'III !<.1'11~1-..1tl11, t'"lr:1111.1 \Lt p;U-lllt1r;1 cio ,1rr,111j,1 1• 1n11h1'•'·'1;1
PARTI: l:i\l SI~; qualqm•r 1111iska l'olll :1 1ra11sposi\·;i11 lt·ila par:1 i11s1n11111·11111 1ra11,p11~ih1r 1·111 ~11,

,.
2íl PARTE

BASE, MAIS UMA E DUAS


MELODIAS
•~----------------------,---------:--,,.-i ARRANJO fMÉTODO_,-RATICOJ,

l;AI • ISEÇÃO RÍTMICO-HARMÔNICA (BASE)' ; ~~.,;; : ::; • ' :CJ;:·


I. L!]A base '·~, ·· ·'

Abase ou centro do som do conjunto ou da orquestra é o que os músicos chamam de "levada" rítmica, onde se mesclam
ps Jnstrumentos de percussão (inclusive a bateria), por um lado e os instrumentos harmônicos (teclados, violões,
guJtarras, vibrafone, contrabaixo, etc.), por outro, fommndo a seção rflmico-harmônica. Essa combirnlç:io sonora a t~
ponto depende do bom gosto na mislur:.1 dos elementos tírnbricos, rítmicos e harnu1nicos que os nnísicos lhe conferiram
~ apclJdo carinhoso de "cozinha", loc-.d notório dos ingn..'tlicntcs bem dosados.
'

~~--~-c-------------··------··-
lil Contrabaixo
'
p acústico e o elétrico possuem quatro cord:L<;, soando oilava abaixo da nottçiio:

' Alguns inlilrumcntos têm uma 51


! cord,t, dó abaixo da corda mi:
notação

lt''
!
'1
&
: g

u
nolaç:io

Outros instnnncntos têm uma 61 corda, mais aguda, de dó


!
'
Jm} cada corda pode-se tocar uma oit.1v.1 sem dificuldade ou até duas oitllv:ts com sacrifídoi portanlo, a extensão pode
i:hegar a:

t2: (nul:t\'ilo)

e as notas mais executadas são:


o

'o contr.&baixo executa o som mais grn\'C d:1 on1uestrn, ~ encarregado, dentro d:1 St'\·ào rítmico.harmônka, de tocar os
paixos dos acordes e nol.is de passagem que soam bem com os mesmos. Au ler as cifras, o haixist,1 usa o seu livre critério,
não só na escolha dessas nolas, mas também na figumçjo rítmica, i111cgrando-se na pulsação da música. Quando há
!melodla definida ou convenção, a notação é fcila cm clave de fá.
i Para ilustrar a execução das cifras, rcali7.amos a seguir a progressão 1(: C7M E~7 A~7M D~7 )/ cm alguns ritmos
·usados. A clareza harmônica, cm todas as situações, é garan1ida, atacando cada cifr:t cm sua nota fimdamental e
:conduzindo a linha melódica através de notas características do acorde, não se esquecendo de se tratar de um canto
,(contracanto a canto a soar com outro canto, d;1í o nome de "colllmbaixo" - soando na região baixa).

"
1AN OUESl

AIRuns ritmos têm a sua Na cxccuçiio, notas siio 11c1,-sccntadm1 l' v.1lurcs alterados, sem mmlnr a 1mlsação
íúrmula h;ísica: h:ísin1: ·

swing ( "lwo focl")

1-t-r Í I Í Í

v-,dsa C7M

vais.a jazt com "w:.1lking h;1s.,;;"

'>
1:ruc.11ac.1•1•

Outros rilmos 11~1111ê111 11111.1 fürmul:i


ddinida, mas têm unm pulsa~iiu:
ccntru-anu.'ri<.11110 (saba) C7M

70

'' ' ➔
ARRANJO IMéT_ODO PA_ATICQ}

1uando o baixo da progressão h;trmônica for linear (o que é íreqliente), :1s notas i11termcdi;írh1s do baixo, entre um e
utro :t!aque do acorde novo, podem passear livremcnlc, usando :-:.li tos:
Dm AiC! Cm6 li

baixo pet/111 é uma nota sustenh1da ou repetida com v-.írios acordes e cnriqUL'CC o som das progrL>ssões mais comuns,

&
1.mdo intervalos dissonantes com as notas do acorde. Quase sempre obedece a um padrão rítmico cst.1bclccido,
,m1.1do "ostin:llo", indicado abaixo da cifra·
A C/A li/A

Bb/A

·~erl'Ício 42 EscrL'V:l um "walking h,1ss" 1mrn a mllsic,1 de Duke Ellinglon e ti. (iahlcr tu 11 mellow to,re:

A~7M

---
., •• •, • -- ..,_,,,,e-

F7
IANGUESl

117 B►7

----• ···--····-- ------·· ···••'


;
___ --- ·:
_....• ..,.; .... ..,, ........,,,.
'"•'--·

xl·rcíclo 43 Escrcv·,1 os \,.lixos p-.ir.t ;1 mll:üc;1 Sonu•day my pri11n1 ll'i/1 t·omt', til· Alf Chiullcn, mm "walking h:1ss"
, 1u e 2º fimtis e "v;1lsa jm~z" nos primeiros oito co111p1L'iSos,
e!
~
@!
valsa j;v.z D>7M D7 E>7M G7 Cm7 G7 C7
ê!!
' "·
@!
e!
e!
e!

1·on17 o~º F7 _Dm7
-••
e!

~'
,-
·- .
'· , ..
·-
••
•e
11>11' f.!!:
1 ê
1- ê
~


• ~------. ----·
... ~
,..--. - ...
ti!

..-
ti!:
e..
1::
ARRANJO (MÉ:TOOO PRÁTICO)

Exercício 44 Escreva os baixos para a música de Joc llcndcrson Uec:orclcm1e, com um oslinato do tipo "latino"
1 , m_J_J). ~J J 1>• samba lipo "bossa noYJ" na
J>J. J>/ J. ~J J J jl: -
na primeira parle (fórmula rítmica algo como:
~-'---
•segundaparte(J.

~
latino
~

- "
Am

- - ',-
'

• " 1 y

--

-
1 ,)l,:,,_,.,;,r~,_; ,,
::;- - "
' ' ' '
Cm <.:1117

"""'' ui,

Gm7 C7 ,,: '<l9>-i' 0- · - ' - · · - - - - - - - - - ll,;-


~ 1

' ' 1'

73

E
11.N OUF~l

Exercício 45 l\scrcv:1os lmixos, cm 1mlsaçãn rm:k ou íunk, p;m1 ;1 uuísit'il S111111y. dl' Uohh~· IMth:

Em G7 C7 Ffm7 U 7 Em G7 C7 11111 111

--

Em G7 C7M F7 '#1117 117 Em A 7 1~m C7

repetir 1/l tom


ari111;1 ~------~
,,

Exercício 4<, liscn'\'il os h:1ixus, cm 1mlsação si111il;1r ;io ;lllll'l'ior. 111· I lt

il
QJ {;uilnrra t..' lcdmlos
Além do cm11rnlmixo, os i11s11·u111e111os d.1 Sl'\iio h:11mt111ic1 siio:
- guitarra e \'iolõtis de 6. 7 • 10 • l l conlas, C:l\'ilquinho, hantlulim, banjo
- plano acústico e elétrico, urgão, siutctii.idm·l's
- accssôrios como vib1·,úune, xiluíonc, nmrimlm, l"ck·st.t, c:irrilhão
É com·cnicntc consultar o quadro de extensão l' transposição (p;Í)tS. 5l-57l 1111:11110 i1s l'.tmnlt•mtdas d:ts 110111çücs
rcsp<..-cti\itS.

ml'l1Klirn
füiscs instrumentos são usados cm c;u·;ílcr
harmfü1irn

Uso melódico

Podt-m locar a linha mcl()tlica, intlivitlu.1lmcntc ou combinados entn• si, ou ainda l'om outros inslrumcnlos.
- Combi1mçõcs cnirc si no uníssono, n:l oila\'a e 1..•111 hlocu:
guitaml/contrnbaixo, g11it.1rrn/piano, piano/con1rnbílixo, \·ihrníonc/guitarrn e grnn<lc mricdadc de dobramentos com
instrnml'ntos (teclados) clctrl>nlcos.


ARRANJO (MtTODO PRÁTICO}

1
... Comblnaçilo com outros lnstnuncntos:
Osom da maioria dos instrumentos da seção harmônic:t tem (Hlr n:ttnn•z:1 o at:tquc h:1st:111tc :u:cn1umlo cm cada nota e ;1
~minuição de densidade no prolongamento <la nota. Com outros inslrumcntos (por exemplo, sopros ou violinos),
acontece o conlnírio: menos ataque e mais sustentação do som nas 1101.is prn\ong.tdas. Por isso, estes combinam bem
com aqueles, cm uníssono ou oitavas:
~lano/Oauta, guitarra/sax soprano, xilofone/oboé e vibrafonc/trompctc são alguns exemplos.

Uso harmônlco
!
IA exemplo do contrnbaixo, a escrita para guitarra, teclados e outros i11s1rumcnlos harmônicos pode ser fcit.i :1tr.1vés de
/cifras, com indicação de gêncro, estilo, clima, pulsação, etc., p:iss,mdo a integrar II p.1r1c harmônico-rftmic:t do 11mmjo,
)numa fusão de harmoni.i e ritmo.
IEm casos onde a seção lmrmônic:1 fic;1 a c:irgo de contrnbaixo/guilarr:i/pi:1110, por exemplo, pode haver uma notação
11J11ica para os três instrumentos, desde que nenhuma :1prcscntc iníornmçÕl'S <lifcrcnlcs das demais:

piano
guitarra
b:uxo

Nesse caso, é ;1inda possível car;ictcrizar o l'Stilo de acomp:111hanll'nto de um ou outro instrnml'tllo, co\ornntlo pah1V1-:1s
como "harmonia centro", "arpejos", "notas soltas no ílgutlo", etc.
1
Quando cada instrumento requer informações específicas, as p,1rtl'S ÚC\'l'lll ser 111101;1das cm p:uU;L..; disti111as:
!
l A 1117 IJ 7 . 1117 U~7 C6
comgml com guil
!plano
i ~J
_-.,_
1
-
!
-- - .
'
. ---.,, ;,,
i
~
--·~. - . o .. - --- . ·• .. .
nl,7= ~-tn,- .·;t:·
.
.
! •
\gu11:ma 1
• =;/! -A~iit7· '-li7 -: .:..1~ ,it•r "
'
! . .
1
com ~uit .. ....... -,.
looao
. ~
~
1
Aparte de piano, quando mais elaborada, pode ser ;anotada cm duas pautas (é ú1il incluir as cifras para 111elho1
I oriclllll\:ÍU)
I V~ ~7~1 (; m7
·-· ·: ;;;,.;j,L•:, ;- ..
1.
• _.,, ~-·
1 ~
., 1
lpi,n•
,, i 1
t!l!
a: 1
1 L.J r
l,t,N OUESl

Cuntr~baixo com guitarra, cm oilava'i (atenção: o contr.thaixo e a guitarra/viofüo são cscrilus uma oitava acima do seu
som):

gull

bllixo

1• up'-ão J.• opçiio

ConlrJbaixo com piano, cm 10» paralcl:t.'i (pl.uw "in loco" - sua onde l'SCritu):.

plano

Ir.lixo

• Algumas observações sobre notação e cifragcm


1. As cunvcnçõc:,; rítmica:,; devem SL'í anot;ul;1s junto à cifrn~l'III (uiiu ronfmulindo mm o bal;m~o n.uur:11 1l0
;1com1>anhamcntu, prl11ll'io a c11d.t gêncro, cujoL~ antl·l'ipat;ÕL':i e l'l'l.tnlos 111io dl'\1.'111 :11mren•r 1mr escrito):

com gull

piano

guit ---·

baixo 1- -- _---__:·=::.:c:c
--
.:~---· :: ··-··
-·--· - ·--
---··- . . ,-· - -
- --
•. - - · - - - --- ~ -

76

------------------------..
ARRANJO (MÉTODO PRÁTICO) ·1
2. As convenções rítmicas, para não serem conflmdidas com nol:L'i de a\turn definida, não usam cabeças redondas de
.-_notas, mas podem ser anotadas assim:

uu
Sl'lllihrcvc 1111 mínima

preferível

semínima ou cokhcia, etc. ffl: EfÉ


3. Linh:t~ indlmulas jun!O :,s cifras dcíim•m o ll'lllj)O tJlll' das ornp;n11 tl1·u1ro dl' 11111 com1)asso, c;1so haja mais tl1• 11111:1
cifra;
I li I I

e* 1 1'-L'f:5°§1
Ql•;o os acunlL'8 IL•nh;un a nwsnm dum\·ão, as linhas indin,11las n:to são 1lt'l't•ss:íri:1s.

[tá
li
6m7
li
C7
li
r
dcsncccss,;1rio
li

º!' :: :jf ,(,.;. J~=-lim@ji


correto
1 .~ !1 :jf
·,;
"

4. Ouso de barms indiiwdas junto i1s cifras não ,leve s1:r confunliido com t:Oll\'l'll\'lies rítmic:ts:

"lcv.tdaM rítmic11 nonn:il cumprir (sustentar) os V'Jlores :mot:1du5

S, Notações opcionais das convenções, no contrnb:1ixo:


(, prt•ft•rín•I dis1wns:1r ;1 riírn~1·111

''
Jj
11 opção 2• opção

'
AN GUEST

6. Aguit:trrn, 0 i>imw 011 outro instrumcnlo harmônko tm11111 os :1rnrdl S tli•111ro da hatill:1 ou Nli'\~ul~t" \H·úpr~;l p:11':'. c~d.i
1

gêncrn ou clima, confonne indicaçiio no início. (; possível definir nos priml''.ms l'~mpas~o~_da parllllll'il a cch~la ~llm1l".l
desejada, escrevendo Nsímilc" ou "segue" logo ap<Ís (1rnrn indicar :i conllnna\·•m da nll•J:l), p:tssando cntao ,to uso
exclusivo de cifras:

violão

1
rock
li
í'
guitarra ttiim ~~i1
1
sals,1
simill'
piano

~ -.,□
smnlm
seg1I<.'
\'iolão
Fu'!'7

[!] Ihltcria t' pt•1-russão


No presente estudo, um e.los critérios é rn11ccntrnr as atcnçties solm.• os ,1spl'l'los consagr.idos pcht pnílica e c.lispens:1r os
! dados complementares, evitando a linguagem enddopl'dic1 (Jllt' 1.11110 n·m l'lili1.unlo o msino musical. No momento c.lt·
tratar dos elementos pcrcussi\'Os - Cx1remamenle \'ariallo!i l' rn1111,k•:1ios tjlK' induem niio :,;ü os i11stn11ncntos industriais e
artesanais1 como tamhém suas réplicas e sofisticações cletrôniras -, lk.irl'mo~ restritos .1 pouco mais <JUL' uma simples
enumeração dos instrumentos mais usados dt-ss:1 categoria, all'm da c;;1raclt1riz:1çiio da hatc1fa, l'nlrc l'lcs o mais complexo
e cmprcgac.lo cm formações maior<..'S.
O tímpa110, xilofone, marimha, vihrafonl', ceksta, pf.1110, sino.-. llthul:m·s t' 01~r11s l11strnm<•111os l'l'l'<'lllhlns t' 1ft' allur:1
dcfi11ida, :ião cmpn·~adm, ml'lúdira l' pt•rrussi\':11111•nh• pl'lo~ 1·01111u1,itorn, n111h·m1mr;l11l·t1.~ 111.,nHirno~ 11 :-.1·u uso
mei<ídico l'lll outras parll'S dl'Sll' li\'ru l' tlispt•nsamos os l'11mt•n1;irios tio !'ll'II º·"' IH.'rt·u:-.si\o, pdas r:111it•s adm:t l'il;ttf:ts.

Bateria

E um jogo de tumhorcs e pr.Uos de tamanhos e qualidades variildos, ,1t:imrndos, atr.tr{-s de lm<1uet;1s 1•edais, por um:1
única pessoa.
1
ARRANJO !ME'TOOO PRATICO)
l
acessórios da halcria

1,rn1os suspensos
pratos de conlnllcmpo
tonlons (chlmh,d, hil hal)
prnlode prnto de
caixa
(snarc)
.lf\ bumbo de
p<-dal
3 (bass drum)
lmquct:t
,.,._._ pcd,d do
contratcm1l0
(hll hat íoot)
~comp·.tnla.uncnt~,
(ride)
efeito
(cnL'ih)

t .. t
;-:~:."'.";· .,,..:·· ',', ,,,,

~--------,;..?_';...;'''·•,/'i',.: .
tambores
-JJl':IIUS
(cymh;1ls)

;A cai.,·a é um tambor raso com a pele cm ambos os l.1dos e unm cstcirn de aço cm 11111 dos hu.los, com dispositivo 1mm
;vibrar ou não. Os tontotis são tambores de ,~ummhos diícrcntL>s, produzindo sons de alturas vnrh1d11s. O bumbo de J>0,k1/
'ié um tambor grande, 1tcionado por pcdill, com o som ~r.l\'l'. Os jlmlos de cu11/mlt•mpo são um par de pratos mvntados
!horizont.ilmcntc sobre um pedestal, com.tmlados cm som aberto ou fcd,ado por um pedal e percutidos por ha<111ctas. Os
pratos sus/xmsos são de lamanhos e número variados, mon1,1tlos sobre lll'dl•slais e suporws.
A'i cx1Jrt-ssõcs ";1hcrto" e "fcch:1do" indic.1111 st• :1 ,;hr.t\·ão é 1H:rmi1id:1 ao l'orpo do inslrumt•ntu ou é impedi<l:1 por
jmcio de um objeto encostado nele.
A bateria, por si só, tem a complexidade sonora de uma orqucstrn intcirn de percussão e sustcnt:1 o ritmo de
orquestras de todos os tam:tnhos, podendo ser complcnwn1ad:1 por iustrumcnws de pt•1·cussão. Por conter mllltiplos
,acessórios e múltipla,i;; possibili<hides <lc execução, as atribuições e not;1çllt·s costumam n:io 1mss:1r de esboços de idéhL'i,
1
deíxando a dcflni\'Üo a critério do haterisla.
:Antes de apresentar uma escrita desse tipo, vejamos uma not.1\·ão detalhada, para que se tenh:t idéia da execução:

latln íunk
inlro

:cmsh q111 ..0 ,


hit hat 11 e cym
\b;L\~ dmm snare
;

' 'high hat loot


( ll 12l

10bserve uma ligcirJ alteração na alturd dos sinais ~r.ificos t.'Slahek·ddos. Na polirritmia (sinmltm1cid;1dc <lc ritmos), o
:importante é a rch1tivi<lade das altur,L'i gráficas e não o lornl exato <la notação.
.,'
·,,,
AN GUE

o mesmo tr<..-cho, cm sua fomm csboçad:l 011 n.-sumida (incluindo informaçiil'S sohn• a pai1id11:u;:in dos tkmais músict~ i
t!,t banda como rcícrência):
•j
h1ti11 íunk líaixu 01) inlro srnth fill
1• ...e
1 . 011
,.
1
1
'
ll
I!
-
e conlinu:uulo :1 llll'Sllm músk:1: ll
S\'llth íill :1ruu111I ·: ti!

.
-
'
. ·-. --
----
·r:··@·
··-
- ..
··m···
-· ·m- ,. -
'-· --
. I!
1-
i;
bongôs

t1
(5)

1/.
-
J·,
(7)
- 1 UUtlí .
(8)
l "1 1
=
l i!
e
e
e
. ,--p=·-
··,-
bd
1 •
I!!
(9)
••
(J_ 8!
l ••
.ll e
••
,, -
lll) fill
80
O baterista, cm sua parte c.,;crila, d1.>ve ser informado do gêlwro d:1 nuísirn, do tipo tio ritmo, do peso lia batida c qu:ll11ucr
;detalhe de dinâmica e velocidade, além dos simples desenhos rítmicos e da indicação do compasso. Deve também
iencontrar referências cm relação aos instrumentos solistas ou m1ipcs, com 11s divisões marcmncs, para que ele possa i
JUblinhar os ataques e proenchar os espaços do silêncio. Alguns desses momentos são as ch:111rndas co,ivcnções, com 1
.particlp:ição dcílnida e oulros são do critério do hatcrisla, Enfim, li partt• tia halt•ri:t t' 1111?" 1 spl'dt• dt• n•dt1\·iio d:1 parlilut'I\
1

1on1ucstral, onde o batcrislil percebe o :-cu csp11ço. ·

1 Quando se lrnta de unrn simples "lcv;ulaM rítmir:t, l':lrnt·lt'ríslirn dt• 11111 n·rto 1,tl'111•ro, l' :mfü:it•nlt' umu 1101:1\'ÍÍo
-cxlremmncnte simples, dest:u:.uulo dois ou quatro l'Ot11p:1s.,;os d,• "a111us11~1" ,, rnm·1•11\íi1•s orasion:1is:

sambamédio líoixa02I vocal

segue 4 5 6 7 ' :>%,-


___ ',,,-(
~ .,
,t.,a ..

-·:
1
'
!'
da
, ,'
-.
'"', .
-
-
' '2 2 tulll , ., .

' a
1 cresc. pouco a llOUCO . ,, . ; ff' l ~ 1 J J
·-
,

·.-
Alinh:1 ondulada simboli1.a a continuidade da h:llida, da "levada".

Y. repetir o clichê

\Y. \
\*I
. Os símbolos repelir o coinpa.sso
2
rcpl•lir dois com1lassns

' síio destinados à repclição <lc células rítmic:1s delcrminad;L.; e não devem ser usados no sentido d:1 continuidade da batid:
, Alinha ondulacfa, conlínua por muitos compo1Ssos, deve ser acomp:111h:1da pda numcr.u;ão discrcla dos compassos, jun1
, à barra, a contar de~de o início do desenho (ver acima). O símbolo 1--B----1 é pausa por oito compassos e não •1ocar oi1
comp:L~sos". Evitemos o símbolo ~ ou outros de interpretação d1widos:1. Se a parte da bateria for simples (como a<!
· último exemplo), podcr{t também ser usada pelos percussionistas, desde que não hajil instruções específicas.

Exercício 47 Rcduia a parte de h:llcriil, mwtada 11:1 p:í~ina :mlt•rior, ;i uma 110la\·iio sim11lifirnd:1, 1-l'llll'lh:mlt• :1 t•s1
último cxc11111lo.
e
;r 71 ,,,,,a;.,.,

A notação para batcl'ia e percussão parece Sl'r, cntn• ltKl:ts, a tlUl' nmis cXif,l' ui.Uhidadc ~nlfü:il e até 11:;.icolóV,ica do
arrnnjmlorj deve 1ransmi1ir ao t'Xccutantc mcns.1~cm dar:i l' prcd:-:t, :1111•s.u· de flO\ll'O dctilllmda.
Os gêncros populares aprcscmam 11clo mt?nos quatro ti110:,; Jc pul,\~lpic> /xlçit',,, tnv.cmlu, 1.:adíl um, mn11\a ,11ricdadc de
;ll'.Clituaçõcs, velockfadcs e clim<L'i. Eis ;ll~uns exemplos dl· 1k.·scnhos rítmicos t•sho~:1dos pilr.t ;1 h:ucria (l'm c:ul:1 p111sa~ão
h,i:>iGl, 111(idulos .i rcpl'lir ,,d ill}t111/11111):

(íuixa ()J nj

1
!
1

h,
- ••

,li!!
2. Pulsação si1u.:op;ulll c..1..111ru-:um.•ricm1a (cubana, no t·xcmplo):
••
a. Son~o (foixa 04 Aj
•-
-
' '

I !!
I!!
I!!
h. Wm1wu;111i;o (rai,r.a Ot nj

=
-=
-
:n •
ARRANJ__O__IM~TODO PRATICO)

e. Wu;1wu:111co 2 (saba) jruixn 04 cl

J. Pulsaçiio S\lini,a,b (ia,,_ l?S\l


1
, . l""'j""\
_,Q_ j
íJ IJl·-•··dil- Fi
t"·'i'' '
l, 4. Pulsação íunk1.r.ida lfoixn06j
1.

-
• Instrumentos de percussão
Oqu.1dro da p.ígina st,gnintc indui seleção dos instrumcnlos de percussão mais usados nos ritmos populares e folclóricos
ocidentais (da América Latina, cm particular), com alKum:L'i de suas carnclcrísliciL'i quanto a confocçilo, manuseio e som.
'Jffl
~:
CORPO ; , MEIO DE FO,TE DO• ~ATiiREU j !
IXSTRUME-\TO ,·1Bllk\TI · ACIOX,IR RlÍDO OO~OM :j
DE : 2 ~!0· DESCRIÇ\O
f!!_.::: ~· -= =; 5i"3!;
PERUIS&~O -= "?,j ~ ~::; .~ :E ·e.-= t =-'é'.t
?

·,,•e· - - - - - -- -···
:.. --=1
=-
:.1

··...e -
- ...

ª!j =;. i:i


1
~
;..

~. = 1 .ã :..;
i ..-: .:
- :..

~
..,

· :--: · :.. ·· ·• ··
,,. ª :.,e!:
- 1 :., ·,
t ;l

COCO ~ut:ÔÔcom c:1ho, cohcrlo_po_ircdtdccontas · '+e·'-.:-,;.


al :·1 .f !! ..--, • --~------ ,.
-~

3 ,,,cm
S·o-
)il
• · - __,
~----·
_
1 • '
'>< . . ~">(,._• i~-....c:
1..--·- ........ -~ .
•~J<:""-1
. .. ,
1iduascampanula.o;dcfcrro
-,-- --·-- -- -- .•
.:·-·.
·.. . 1
r<· .
--;_1·..
'
·atah-JQIJC_ _ _ ,,,. ·,_?( r- : ; '-i:-~i
>< · · ,. ::.e:><! : i tamhoralon~do côniC!,_~~~~ cilíndrico, pdcn~~J1do _ . .., ..___ _
berimbau . 1· , >< ·; -•·_ >< · •' ..;,,( ~ »< ~ r: !arco de madeir.t, corda de aço esticada, CUi:.l. C"J..\ÍXL mot."<b
bon<>Ô :~ -,;', ·~ :.,( . -;~),( li<! ;·;umpardecon~:J..'idCtll~~nhon-duzjdo . ------- ---, :· ,_-_.,
bun~~ ou homhn
caiu .·;
.!:i -~- ~-~ ~~~:!'~ '.,_ --~~ i~ .''li,:
-~-J-: ::_ -~~ ~-~ :.<__-~--'____ x -~ i
c~-~., é O 111:Uor doo; tunh<!!~-ck d~, peles. tun~íl1 ~i.: Pt'Cbl
tambor raso com l'Stt.:ir.1. (~·-~o em um lado ____ - ~ - -
··=· ·~ - :1 '--~. ~- · <'
"-\}1 ·)·\
·ca-ããnh~ta -·.
..... 'i .., um par de
,Í!}-·' ,. blocos c1t: m:1dcirJ circulart:s. prc:-o:- por cortl:,, - --- ,
· •· ~ ·•}.-,
·o · , :,ao:. i .
.. ··;;;•-
-'- ;,('
--- .... . . ,
c:1.ilii lii- . j____ ..
:O::: ·•·i~:'. P. · __ ~..:., _ i.:::_: chocalho dt: n-sta, d•~~~!~ ~l'Chc-Jdo de ~L::,_ou JK.-dr-.as- .. ,'..\"",
·~ ____
-~.:..~'.
chocdho ··-~·:_;M; _,. li ., x . l;.<: icilindrodemetal.rcchc-.adodcpcdacinhosso)[(r.,.dtchumho --,,
:
~

,,
~
cla\-e(,uaixeta ---· .• 4:·_:,··. f'· ;._: :. _J~'' · .,- Utc· .L~'.-hi()C()mãciÇOdem:idcir.t,~·-omcrllâ!ticjjWíuÕd_o______"-..,.'""'

z
coco , ~-, ..,. - --~- :i,,:: :-e:_ l .. cocoºº e2b:iça ~- _,_
< cow-lM!D ou sino de boi i ~!•--.,·._ >e-~- . >< ~ ··x x I i; grande campânula de m~tLI:...com b:ublo no inlCrior. ÍcilO sino
cuíca :,,e. ~f ;.-i - v. ; )'.i >< !: tambor cilíndrico de metal. pele num lado, \ibr-.t por 60 de tripa friccionada·
.;fn=gi<lei:::.
,..
__,.._ra______-_-_-_-__- __-:._____-,_,...;+-:-_~-:'j"-IJ-,--:,..-:--a 't . - ,e, ! ; fnh:~~°;ihora J>e<l!d_cna, percutida por ,~re1:1 de f~ _ _ . ________ _!
ganz:á .::· ~ ~i ><!,1e
-.~{' x grane 1 Ul.,;U i
gongo ,, >< li >< • ;; >< >< li pralo grande. pendurado~nic:ilmentc em 01:1n1e ; · "j
rnaraca M· : _J >< ,. --- .i"f -• / 1 >< . : doi.~ choalhos de coco, rechc-.uios de st.-mentes ou pedm ·• <--: '
r .;
i~

Jl2Ildeiro : ~.. ~ >( ~~ T.. "' :; .. 1... 1:


pele sobre aro do1ado de mdclinfuts metilic:,s para chacoalhar
pr210 il' . 1..:11 ><: i i..---~,..,1 i xj li•uspcnso,dechoque,deSO(Jucteoudecontr.11empo
reco-reco .;; ~[ · >< I , 1j , >< j f ·· >< · • ! i 1>< I! bambu entalhado ir:insvcrs:tbm.'llte, vareta em S<-ntido longiludin:d
repique · >< 1 i! "'' ]>< l"";- · >< j >< ! 1; pequeno t:1111bor surdo
surdo z-~j :·XC~~ [-"lL~.L _l __ r><~--~----
-~~ i~J---11 ~_fund3 ~ºí!'__~lc D&.i ~s ~~O! •
tamborim 'l. ~:=-:<_____ _!- _lf><i~J
J:i.<: __ , 'í><! [.=-Jfpclesobre2ropequeno 7 ,,..,,
iarol i: .. ~ !! "'! 1 1><...... LJ.."']~"' 1 C2ixa p<'<jUeD2 T 11 ·\., -&-•

triilngufo Pf I "" 11 j >< 1 j 1<-:_ •_L .' "' l >< i líile aço ou ferro, a resso~ia controlada pela mio t\
rumbadora ou conp ffli<~ >< ,..> " >< ,.,. atal>aque gr-.1Dde, u,;aclo aos pa,,s ;

zabumba ;!• ,e K~ ~~i !.~.


-·.i-~
>< M ~--
.·,
b~pequeno-·=-=------=--...-=""----.-'
:b;:~~·':·==.-i.,·. ..,;;._,
:I
~ ,·,-
,k' 1,.·;;:·. ,-.,-,_" . '
-.a.<"••:::"'"'= .,,- --- ,-----·- -·-
~--~-
~--✓-:~~~- ~' •
ARRANJO (MtTODO PRATICO)

Anotação para os instrumenlos de percussão dL'VC indicar o desenho rítmico a ser ex<.-cutado·

bo11gô

Mesmo os inslrumcntos que produzem som seco (ver quadro da p;ígina anterior) podem executar sons prolong:1dos, pc
meio de rufo (rulo) ou lrêmolo, por meio de golpes k'Ves e níph.los com :L'i duas baq11ct:1s, varcl;L,; ou mãos ou, :Lind
fazendo as varct:is ou ha<111etas rcsv-.ilar~m r.11,idmm.•nte sobre :1 superíít:il' percutiJ,1.

grnfia: g
etc.

Não coníund:1 esse símbolo com a notação ahrc\'ii1<l;1 parn nulas rc1~clidas

1s·,. JJW j 5 J J
onJc :i Juração de c.ul:11101:1 é dcíinida. l~,;s;i 1101:1\·;lo l' pl'rigos.i por Sl'I" puun, llih111ditl:1

Ouso simulcânco de instrumentos de percussão é anotado cm v.írios pcn1:1gramas:

agogô
o
~-~,
..

surdo
ti * 'í
v l ,: ·~~:'"!
,! é,, L
5 . 1,, :t, k~ y 1 rxú. s11• ~ ,ic

,
.
;;: . -~ .,,. i: -,

reco-reco tj t n l n Fl o
.,,,
clave tj
* r r
'

l,
•· 1r '
; :· p :,sr :~•E:@! :_ ""'
AN GUES1
r
1
• i\lívação rílmica da mdodia
l'
•~ m,muscrito ou o impresso da músirn, a partir do ,1u:d se faz o :1mmju, não p,tss:1 lll.• um esboço cm fom1.1 de mcludht
:Iifrnda. Outra fonte rodcr.\ ser uma gr:m1ção ou a simph:s mL•mc'Jl'i;1. (; l'vilknw (!Ul' :t h:u·111onh1 dcw ser cuidadosamente
°tl-'\isada e elaborada, mas é também inJi:,;1>cnsá,'Cl n·11cn:,;:1r ,, dh•isâu rftmic11 J;1 mdodia e .tdapl:l•hi ou acomud(1.1.1 ao
. itmo que a acmnpmdm. Amelodia, assim,(: suhmctiJa a 11111;1 mmlificação. l's1wt:i:1lml'nll' qu:mdo for loc:ida por dois ou

1 ais instrumentos cm uní:,;sono, oilíl\'íl ou cm bloco(= ,·on•s diíerl'llll'S cm di\"isiio igm1I). Niio se trnta de v:tri:tçiio ou
1 mprovlsação mclôdica, pois a ativação rhmic:t rcspl'it;1 a compo:,;i\·iiu urigin:11, l:onst.•n·amlo a altum e a t.1u:u11id;1Jc de

uas notas, apcmt~ deslocando-as ritmic:unenle.


O ;1rr:111jatlur, 1111;11ulo t.'SCl't.'\'C a nlt'lmlia numa 1k11·rmim11l:1 tli,·is:lo (t•srnllll'ntlo o n1111p;1ssu, ;1 nu;lrict, os \;1lun·s),
m;1giml o som total do amu1jo cxccut.1do, ~ovcrn.ulu pdo ritmo :1propri:hlo. Esst· ritmo, por sua ,·cz, 1cm a sua Jml.w1piu
sica articuhula pel:a célula menor, <1ue scriÍ o v;1lor ríunirn m;1i:,; l'll110 usado na p;trlitura. C.td,, um dos Kêncros
tmicos se caraclcriza por umn pulsnçtio btÍsicn, dcfinindu•$l', enli'io, o 1ipo ,lt• compasso a ser usado no :irrnnjo
(bimírio, tcrmírio ou q11all'1'11(1rio; simples ou rnmpos10).
l
Aseguir, vcn.,nos os <1uatro li1)()s de pub.1çÔl'S h:ísirns m:1is us.ulos, :u:omp:mh;ulos dl' cxt·m1,los. C.1,la ti1m alimenta
um número enorme de ttêneros ou ritmos danç:ín:i:,;; ttêiwros t•ste:,; qm· St.' itlt·n1ifit.·:m1 llt.'lil 1mls:1çi'io h,ísirn 111:1:,; se
di\•ersificmn pcl.l rcali1.ação pcrcussiva, 1wla "lc\'ad:t" rítmin1 l' pdu Ut.'l'UIU;tçiio. /\ dassifica\·ão :1 Sl'!iuir é mcnt ll'nt;lliv:1
Jc uma organi7.açiio priÍlica; uma ,isiio h;1st.•ml;i mais na t•x11,•riênd:t 11m• n:1 m1:íli~• • urrbr:mdu-st• .t t.'onlrm-fr,;i;t~ no
l'onfronlo t:0111 011tr:1s opiniCJl•s:

1. sincop:1J;1 lmL~ildr: s:11111 e su.is varit.·da,

Pulsaçiio 2. :,;inrnp.1da cc111ro-m11erirnn:1 s.ibm, nunh. meren~m•, holt.•ro. h:í-d1{1.ch;'1, heguine


b:'lskil
:-wing.u.fa j;tzi iwin~. hlm•s, n•gg;1c, wno~il•, lll'-hop, ~lilll

4. funkead.1 -· roc.:k, disco, fu11k, pop

Pulsação slncopa<la brasileira

lkprcsent;ula pdo samh;i, Sl'll rnmp:L• •í mm

uuitl:ult.•s tlc lt.·mp,

S:3 Ili
ARRANJO (t,,H:rooo PRÁTICO}

Idcntiílcar, no samba, sua pulsação biLSica, a semicolcheia, é só im11gimlr um tamborim ou pandeiro com suas no1as
curtas e iguais, lnccssanles (embora com acentuações ·variadiL'i), ou o requebrar das cat.lciras de uma smnblsla ou ºº
arrastar do pé de um passisla:

Amelodia terá, nom1almcnlc~ valores múltiplos de ),

Exemplo: tnmsformar o ritmo csboçóldo (simplificado) du rcfriio dl' 1:0; um rio que /JCl,\._rnu em mir1lw vicia
(Paulinho <la Viola) cm ritmo sincopado, próprio ao smnb:1:

~M=~~@¼~êfü~~~0f.4C4&F:r=:~=1 ;'
~► 'I p E;ffif 3

Are21i1.ação é seguida pelo estilo, pela lclrn e llch1 pr6prh1 mcmúri;1 popul-.ir:

s:unba

t$ ~ i ~ r.J I t uwtfri f ft:'


~k qf .ar JI t J;JJ Jt!J J_F 1·m
Esta é a divisão m;1is naturnl, "incrente" à música e é como lodos cantam. Anlcs de mudar ;1 di\is,io, o t'Slllthuuc dt.'V•
saber resgatar a música lal ljU.ll ela é, seja qual for o seu gêncro. No caso do samba, seu comp:lSSO deve ser binário
atendendo à padroni1.ação <la 1101.t~·ão e consc,1ücntc facili<ladc da leitura. Os nortc-:uncric,mos, menos familiarizado
com o visual cm articulação <lc 1'7j, preferem a arliculação Uc J JJ J e conscqücntc notação cm 212 ou 414. C
trecho acima seria por eles anotado:

- rr IE ÊEVAift4: fttMr·
'
IA.N OUEST

o que não afolaria sua Interpretação. O brasileiro pt'l'Íl're 11 leilurn l'lll 1mlsaçào (kJm . O chorinho e o Sl.lmh':1-'
canção, entre outros gêncros brasileiros, também Sl'Ktlt.'m esse esquema cm 2/;1t' "l/ l, rcspcctivmnenlc.

Exercido 48 Escreva, cm pulsação sincopada, a l 1 p.irtc do samba Fita cmwn•fo (Nocl Rosa), cuja notaç~o csboçad11
é:

~ .

J Jtjj: F' .1 r: rrf ~"§=l-cC~J4


li• . - · · li 2• ·

li

1
e r·r Itcr=ffl::Pi~ ~§11--1 e: t r
.1
1

t
.1

Exercício 49 Escrev:1 v.irios sambas que você tcnlm na mcm6ria ou 111111st.Tl'\':.I dt.• v.rnv;ição

..., 011 n Plll,


.
.
·'°
. . r '
1 ',._, '»"-"'. ,,;i ;,,. .

AnnANJO O,HTODO rnAtlCO)


-
■ Pulsaç-lo sincopada ccntro-mncrlcana
Música<t cm riuno típico ccntro-umcricano coslum:un ter a pulsação h;isica de J J J J cm compasso l;,1,. ou em 414
quando mais lentas. No ritmo da salsa, por exemplo, o piano e as tumb:u.Joras podem tocar um desenho melódico-rítmico
que dcnnirá a divisão do próprio solo da melodia (ou vice-versa):

Momi11g jfaixa o7j Clart' Fisdrer

nw<lium-slow l:11i11
fhn11:1 rústica Cm7(>5) •·7(>13) B>m7 El7 e m7<•~> F7(>1J)
J= lll nugclhorn
• 1 ' ií"1 ~ n1 J 1 1 1 1-)) J
~ piano
f , J. . t '• t t ,. )
•• j ~ , ,,, . t

lr.-1, ~ :-e·
-hi■.-•. b - :,.=..:•••.:.....:r-.~r-- .. /1.'
.. ,- ~~-·· J•••


.,., ., ., ,,

'
',· o

'

• 1 '
º""''
_I -n
1,b,í,'I

1
'Ab7

~
-- Dl7M

1
Gb7M

.,i'T'i
-
e m7(>5H' 7(>1JJ
1 .
.. ) t -
~ - -s.. ·~F'i
--
• t t J • ' J.. t t , ' ' )~

!li:
.
- -- •· :!
·b,. --- , -. L . 1

ll>m7 Eb7 11>1117 E>7 E~m7 A>7 D>7M G>7


t•

~ 1'FF.',i..:," ' -' '


• 1 ' - A

,: =-~~r=1r= =p~}f: ~~FoJ,tr=-~;-, 1 r

~ ?~i==~
- - t=-sr--ct1"'
---- . 1-1-=1 _,
---·-- --·- -·~
V V

. ~,
.L- -~.~
·1 ' =---·-----
·- -
-- . - _·, ·-- -- . V

.
·~ .

'' i:
1r1111 1117(#9) •:bm7 Al•7
. •. ,
'
• 1 ' -,.1-rJ-~-- A .. A
. ·»· .
• A
- - "'M

~ ' ' l - 1
'
, 1

, • , . V V V . . .,=-,• • • . • • • • • •

! ,,,,_- ' !·
. . -. ao i ~m rep. até
'
e FIM
'"
.. ,, . '
~
1•1•
----------------··
• Pulsação ~1Vingad:1
IAN OUEST

••
1,
1,
o ja1.z ou swinA norte-americano nom1almcntt.' ll'ln o ,rninp;t<tso •í/,í nu, l'lll "j.tu wahz~, .V,1 l' :-;m1 pub:tção h:L'>it::1 é
sendo que em cada grupo de n
a primeira é ligeiramente mais lo11K3 que ;l M.'hlUllda, lr:.msrormando il 1~u_lsat.;ao:
J'), ••
ff J J J J J J J J=j cn,
-~_,,1--, ,-.1--,_,-.1-,_
ff½Jil™J ~

••
112, .. 1.:: 1\ 1.. : · ~·, ·_ 1\ l :. · N ••
às \'czcs anotada
EE.J.=_:J_-',L::;::_L.tJ~l:tL::_:_IIJ
º" •
I!
••
I!
A 11oh1ção cm quiállcrns, colcheias pon1u,ul;1s ou ('111 comp:issos rnmposlos, all'm llc incx.ita, rcsull;I cm visual
«.'01111,llcado, princi1mlmentc c111:n1Jo dirhês diít1rt'llll~ são us,ulos ou rnmhin:ulo:i.. l'or c.·xcm11lo: ••
St·11ti111c11ral jo11mc•y
••
a. cm qui~hcr-.u
· ,-l,

t~ k j Jj ;,J_J Jll@Mti,~#ffetffi
r.L, r3, r3, ri, ,...,.., ,.L1 •li

h. cm clichês pontuados
:•
- !
P·.1r.1 simplificar, coin-cncionou-:w intl'rnadon.1hm•n1c :1 nola\·i111 por ·n1kl1t•i,1s sw111g,1tfas", ondt•
aproximadamcnlc
"·'º
swingada Jll'l'\otlt•cc nll'SlllO <1u:111do o dich~
j)J )l
n . . _. J
JJ n•1m•st•nt1111
J /' e para isso é sufid\'lllt' mml:lr l JJ = J J' 1 ou ;111.1!;1\T;I SWl~(i no Início do lfl'('ho. Al'Xl'f.'.UÇ:io
~
é pn.1.'l dido ou s1:~uido pol' li!,\adura ou intnsíorm:idu l'IU . )' ou ,; •J.
1
!•
1111
1~
1
1
'
A1101:1\·:io c:onwndomtl tio 1n·d10 ;1d111;1 lurn:t•st• f:idl d1• kr. 11111;1 n-1 M'lllt11ilu a 1t11ba~io 11:i!Jo l'J ,l1•!Jol~t1ais:
.
111

~-,.
opi.:ional
·E•
1, : SWING (
/
,
'' ---..
""-
fJ = J~J.JJl ) ( ll/8 FlillL)
~.a
''
ti
11~M
' . &~J.- J. i' J. .i'I
_kt.-~~~--~ t!!
«!
'
1
, ' ~o «!
4!

-~-----------------••<_,_.. li
ARRANJO (MtTOOO PR'ÁtlCO)

Exercício 50 Lclói a 1• p:1rtc <lc Lull,,hy <f bir,//mul, t·m su:1 1101111;:iu l'ol1vl•m·imml, priml'iro (Ido v:1lor real du11
colcheiiL'i e, cm seguida, swi11i,::ttlo. Nolc :1 dií1•n 11\'il:
1

l14/foby of birdlmul

I Ja □IJ 1

Amúsica swini,:a<la, especialmente a "bafada" (músil:íl lc111~1), pode vir ,11101:td:1 cm sua fonn:1 mais simples, esboçada,
dispensando a ,uivida<lc de cokhci:L,;:

A11lum11 leaves Joseph Ko.rnw, JcKCJfü's Prever/ e Johm1y Mer,:er

Poderfamos swingar a melodia assim:

••

1
''" •' ... ,-~-,~. ,, ·,
'..'·; - ,,

IAN OUEST

, .Ex~rcíclo 51 SwinKuc a mclodi;1 abaix:o:


'
/'111 ,:i:11111' .H'llli11wn111I ,,..,.,. yt111

• Pulsação funkcada

O íunl<, cm compasso de 414, ll'lll li pulsação h:íska dl' J:f1j l'III cad,1 ll'mpo, ;1 l'Xl'mplo do saml>a. Uifcrcntc J:1
mdodi.1 sincopa<la, a melodia do fnnk ,,ode não Mp:11·1idp:1rM na ati\•idadc de scmil'Old1l'ias 1 deixando isso ao curgo da
:·pcrl'Ussiio,harmonia, cm 1mrlh:uli1r ,1u:111do hom·l'r parll' \'Ol':11. \'t•jamos l.,•f ir h<" (John l.,·11111111 t' P;ml f\-kC;arlm•r) t'm
..ua for111:i simpk•s, ondt• a figurn }r
mrnm,•uh· Sl' 111:111if,·s1a 11.1 111t•lu1lia:

r
ARRANJO (METOOO PRÁ_TICO)..

Aseção rítmico-harmônica 1 porém, está cm plena atividade de funk:

O solo da melodia, entretanto, se.for tocado por dois ou mais instrumentos cm uníssono, oitavas ou cm bloco, poderá
também participar no íunk, !ornando o som do arr-.u1jo mais intcrcssanlc;

~ «v: n n:1~@-EUir.f&~§J=WCffi
tflit1 ,?"?l1i=it·r mgfJ-r Q:Gr1=1 r o:1-r ,
:í4 - ~ -
~!.Efil?ml:tr=b!.:·dl
Excrddo 52 Funkcic a mclodi~t :.cguintc, a1101ad:1 aqui cm seu ritmo mais simpk•s:

John Lemum e Pllltl McCCfrf11ey

,1 i cff Cê E! IF r Exl Ê.rir lftL Et ft Etl r pijà lJ 1


7fr
ao~ e tU.I

••
tmos de outrns pul:mçõcs básicas l:unhém podt•m st•r 1ransform;ulos cm funk, rcimh.indo cm ~r:mde alividac!
·n.:ussiva. Funkear um s;1mb11 torna sua lingu:tgem mais int1•rnado11al, ;1 t'Xl'llljllo de Jor~t• Bmjor, Sérgio Mendes o
ud:\ uma infiuid:ide 1k• autorcs/arraniadon•s 1·s1r:111gl·iros inspinttlos na h.1ti1h1 hr,1sildra, mas consc1"V;111do o "sotm111c
,111arcla <lo Brasil e Nt1 LJuixa do Sapateiro s1• con1por1.1m ht•111 n.1 k\';ul.1 do fuuk. \'cj;1111os, como cxcmpl<
li> oulw de um canu,vc,/1 de Chko Bmm1uc. Seu estribilho íinal n•pt•lillo várias n•n·s, l'lll samba:

__ ,::;;~_.: 1·1
-
~-!_ ---- -
-

t•m runk

.omp,11111,u.lo, vidt•flll'lllt'llll', de clima pt•rt'IIS.'ii\'U íu11kt·:ulo.

Exercício 53 Partimlo do esboço dl'sl;a mcsnr,t músic·, l'St.:rt•,·a·a:

·m smnl.m b, 1111 funk

J
f~~hl-Wll
~ r, ': rnf_ ~rJ 1
. '
:e~ [ j iJ êB1
E~t~rt.;:, . ~-Ft: 'ETirê~~ª É ~1
. . ri; .....
f~'~! E. ti I tjtnfij· ;, ; .ka=tf Jª
. --- ..
- ·---.
~- 1
,.
fl. LI:

o
fade-out

.. 7
!C! • !MELODIA A DOIS ., ; .( '.,

[D Contracanto
• Unha do baixo

Ocontracanto ou contraponto é uma mclodi;1 que so;1 bem (romhina) mm um rmlln dad11. Amllsir:1 lmnnoni1.:ula indui,
tllmndo :a h:innunia ÍOI' bem cumh11.itl.1 no i11s1ru1m·1110, vários rnnln1r.1111t1s. E111r1• l'il'S, o m;1is cvitlcntc é a /i11bd ,lu
baú·o da harmonia. A própria palavra "conlrnbaixo" é a alm..'Vi:tçílo de "contrac:11110 haixo", A linha do baixo é tão
"forlc", 1ão melodiosa, que sugere, representa ou alé substitui a h:trmonia. Na inspirnção do compositor, a linlm do baixo
pode surgir primeiro, e a harmonia é fcilil cm função dessa linha:

/11se11satez 'J'omJobim

1,: 111 117111# 1: 711> A 7/l'j

,.,,_ • i"\ ~.
1-
u~! ,;_ -~ ""·
. --, , ·l'.;
"" ",

\li11fo cmluc1mdu Al,m·o.o; Vali<' e l'm,lo Sérgiu V«llé

C7M G/lJ FIA F m/A~

C7M/G

" ' '

' :.;;:
"':'


AN OUF.S

i,.:11t1.\' ti<' nwrço fom Jobin,

Gil' Em6 G 7M/ll

li

C7M Cm6 G 6/U


- -,
..,

Exercício 54 Pa\a o contrncanto, destinado à linha do b:1 :o, da mllsit E.ue ,i·eu olhar (Tom Johim} e Ííl\ól
harmoni,1, a partir dessa linha:

•1 .~l;ê!¾ .
- -·~::
__::: -
- ----
- -

yrr u 4C:r E f-:=frr -.. -ft' ~ €t~ ilf'-ftct11


~~· =f- ':Ef'_'f:J'=
~:::EE E Et_--- ·::J~r.~=i
· ·:Lt:=-
-~
tt--
f, ~L:~ l'r-=1 i=r= =ilf
P?i -r ~ q== =1

inha inlcrmcdhíri.t

Além da linha do baixo, outrm; linhas cslíio presentes na harmonia l)l'fn conduzida. Quanto maior :1 destrcz:i, mais o
111(1sico COl1Sl'guc conciliar uma harmonia vers.ítil com linhas honitils. Parn nmitos l'ompositores, CSSilS linhas melôdkas
intcrmt-diárlas cntru a melodia prindpal e a linha tio hah:o suq~l'lll :mies tia harmonia l' Sl' !ornam fonles i11spimdor.ts
para ela.

96
ARRANJO'jr.,trooo PRATICO)

Carinhoso Pixi11gui11lw
,.

■ Contrncm1to passivo
O co111rac:111tu 11t·im,1 d;í uma li1waritlmle ;, harmonia. Elt• ll'lll o rilmo tia prüpria hannuuia: 11111,1 11111;1. p:ir:.t r:lll.t :1t·onlt•. 1::
u111a linha meUnlica que, além de fum:ion:1r "horizo111al11ll'nte", usa nulas que l'm·icJUCl'l'lll h:1s1anlt' o so111 dl' t·ad:t :tl'Ol'tll\
portanto funcion.tndo "vl'rtic-almcntc". l/111 ccmlrm::11110, quanr.lu p;L'isirn, ll'lll c:1rm:1crfstica dupla l'om fun\:io horizont,tl e
,·c11ical, cm movimcnlo rítmico sL•mclh:1111c ao ritmo harmônil'o {ritmo d,1 111ud;111ç:1 dos m:urdl•S) l' apn•sc111amlo n.1
melodia um mm·imcnto linear, :1pcs:1r 1l.1s intcrrupçcics cs1)0r:ídil',1s. Para c1ue o conlrarnnto p:1s:,;ivo ínnc.:ione l'om a
hannonia (ou para que a h,tnnonia funcione com o contracanlo pa:-.o;i\'o), cada nula dcslc dc\'C so:tr lwm l'Om o :icordc
11uc a acoinpanha. Afunção mclixJie.t é cxami,m<l;t através <la aná/i_çe meMdica.

É o csludo tia rch1ção melodi:1-harmoni:1,

■ Simbologia
Call.t nota de uma melodia fornm um intcrv:.110 com o baixo do :11.:ordt.· qlll' a :1co111pa11ha. Os símbolos do i11tc11'.1lo são o:
mímcros <le l a 7, tonmn<lo por hasc os Sl•tc intcrv.1los fommdos t'ntrc as 1101:ts dit e.vCfl/11 mr1iur l' a su.1 tônirn (eh
n111iur, no clicmplo):

.::n~:~.
... -•·,·:,"·
:rfl:t
:,. ,; .\ '):. ,. ,:,: ',,1j\;,,~~
-l'.°9
:, /01,:).;'l"J:'.!i

4J
AN QUEST

Quando a melodia forma com ,1 nota fund:uncnlal do uconlc 11111 iutl'rv;tlo ilhl'l':ulo t•m rl'lação :ms intcrvi1los d.i
anterior, escreve-se f ou~ antes do número:

iím e e Cm

lanálisc- ► IS
~nclodi:i ► ~• d

01.iscrvc que o número representante do intcrv:110 1 :1ssim1lado com altl1 rnção, niío scr{1 nccl'ssariamcnll' mr
;: mdóJica altcr,1<la, ou vice-versa:

' cifra-► Dm D
amílisc--► ~3 /4
F2' .ii':-,' .,:'"',:, ·; -;:---·-::_c-,::-~Ü.:::::__:;~"';..,.~~~f ,:.
-melodia-► ª:? '·t' º' \. ''' 1 .'' ' . ! ',
., :.·;f :;•:·,"'>• '.-·;'e' :

pois a simhologia tem :i função eslmtumf e não lona/. l/sam•Sl', aiml.1, na ;m;ílisc nlt'itJdirn, os 111ímcros 9 1
cquivalcnlcs a 2 4 6, rcspcctiv:uncntc, cm c:L'io de notas de tensão, 1.:unfonnc veremos m.1is adimuc. Esses ntí
também lerão f ou~ na frente, (JU:IIUlo a 9ª ou a 13' ntio íon•m_ maion•s ou a 11 ª mio for justa:

r cifra·--► G7 •'7M G~7


'
;análise- ► 1li ., JII 11 rtf'" 9
:melodia ► [:~ffo j ~~::
Exercido 55 fücn•v;t a :in.ílisc d:1s nulas t·m Ílln\·àu tias dfras n•~pl'

cifra- 87 Gb6 Gm7 7 ubl 1) 1116 1;1


análise-
melodia
V'ª :-: k~,\ :
!, - e • \ ' :\':~W;/' _!?_ 'º - Jo
,;: '-\O- - - ~ ·- --- - - -- ...
' >li::
- ' ,
r.·~""" ,.
,,,
0 ·JtHi~W,
' ,, "' ' ' ,,~.,
• "',;., ·~
• ,,, ' ,, ,1
. l
ARRANJO (lill!TOD~ PAÃTICOl '!
• A!unção melódica
\ nola mclóJica, para soar bem com o acorJc, 1>0dc ser:
notíl do acorde
nula (ll' lcns:io
- 11ota de aproximação

s;111do a simbologia apresentada, vemos cm êm.l:i estrutura típic.1 de acorde de <1m1tro sons, mi not11s melódicas de boa
sonoridade:
,_.,,·_:J._:,'
,-t",<'
--------- -·----- '
AOOROli
de :tcordc
NOTA Mlil.Ólllf.A
tlt• ll'IIStiU
,,.,,.~· j

-··t \ '

cs1rut11r., '"".
:nr.:, •~,
,
(j) 5 7/6 i"!i,H
7W6 1 3 . •li_,j,!f 111
{;,...c·1
'
'·' "}'t ;-i '
m7 1 ~3 5 ~7 ~:9 11 -~~t(ld
.•:}' ;,,
l~:
Ili 7W6 1 ~3 5 7"1 9 li :,.;
A
m7(b5)
" ~5 ~7 '9 li ~13
,-, '

',"
·I ~3
,_,
:;~:..
~5 U,7
,.<,,•, li ~n 7•"
dim . ,_ t ~3
1,if;~ \:
7 1 3 <IH~); ~7 <IH~)I) 111 (~) ll

4 5 ~7 ,, \i,J9 \~) H
1
~
,,

74 ' ,

(addcnll'5 l'llll'C 1mrêntcsls Tl'(H'i!/IClllmn altl r.1c;êíl•s 01n:h11ml:,.).


1

/\'atas ,to <ljJ1v.,·i11wçtio são outrns notas que, dia1ônk:1 ou l·romatkanll'nll', se n.•sol\'cm m1s 1101:1s "de hoil sonoridade";
iêrn a dur:1ção compara1iv:.1men1e curt:1, ocu11:mdo lug:1r llll'lric:uncntc fraco no comp:tsso.
A muílise da func;ão melódic:1 11tio scr\'c p:.ir:1 dl'tluzir ou sinll'li1.:1r melodias e contrncmuos, l'mbor:.1 dcmon:>lrl'
111:llcmilliúlllll'llll' o pon1uê d:t hm1 sonoritladt• llit rcl,1c;ão nll'lmlia-lmnnunia. M,isirn, como Iodas as :ll'lcs, é prmhno de
i11spir:.1ç:io, num proc.:c:,;so c:,;:,;elll'iilhHl'lllt' humauo t' intuili\o; o :,;blt'IIM dt· au:ilbt• orn :tpl'l'Sl'ntado Sl'l"\'l' .1p1•nas pant
vctificaçiio ou cunstat:1çíl.o e, l'\'l'lllualmcnll', um l.tm1>l•jo 11.1ra indic:.tr sohl\'Ôl'S IH1ssfrl'is, cmm surja :.tlgum im1,assc no
[ll"OCl'S:-iO cri:1IÍ\'O.
/:'111 1,,mj}(): ,aso 11111,l 1101a nwlt'1dirn :,;us11·n1a1la, t'\'id1•nw ou 1•xpos1a não M'ja 1101a ili· :1l'unh· ou h•n:,;ão, íir:t
c1r.lL'tcri1.;11lu erro na harmo11i1.ac;:iu ou, ai111la, uso dt• lingu:1g1·111 h,1ruuinic1 fom do tonalismo (1mr ,·x.: lingu:1g1•111
mod:11).

.
!!!)-....- - - - - - - - - - - - - - - - - · - - - - - - - -
IANOUES

Série harmônica
As notas do conlracanto, assim como as do próprio canlo, fornm111 inll'f\'alos l'kos ou brandos, dissonante:
consonantes com a linha do baixo da harmonia. Para melhor compreender t•ss:t rit1ueza lnten·,l1:1r1 conlu..,çamos a !
l1armô11ica.
Qualquer som de altur:t definida, Sl'j:1 t>mitido por um instrummlo 011 por fo11u• n:llnral. t' n•sultado til' vihr.,
rq.;uhtr. lls:..i vihrn\·ílo l' rn11iposta pl'lo som ,~1•r:1dor (a 1m'1pHa nol:t 1·111ili1b) t' outros ~nus 1lt·l'i11hlus 1h• i11h·nsiJ
menor l' frcc1iiênda mais .IJ.:lllf:i, d1ama1lus ,\'OII.~ lnm11únirn.v. O ~0111 )~t•r,1dur, ro111 m, 1t·~pt't'lin1s h;1rn1únin1s n·suh;m
forma a série hannt1nic:1, uma sl"ril' tle 1101:is tjlll' ~uanl;un l'lllfl' si tuna rl'la\·iiu inlt'l'\'illar ntractt·rístirn t' i111111;í\'d,
11rige111 n.11111111 ou cúsmica. Íi que cada corpo rihranlc, all'ln de vihrnr l'lll toda :t sua cxtt•nsãu, 1,1111hl'111 \'ihnt cm
metade, cm sua lcrça parte, cm su.1 qua1111 e quinta ,,;u·tt·s, l'IC., produzindo sons cmla n·z mais :11,;udos. Em prind1
ciuanto menor a írnçi\o do corpo vibrnnlc, tanlo ml'nor scr.1 a intcnsid:ulc de seu som, ou seja, a inll'llsidadt• dos st
h:11111ô11icos diminui, ao avançar na série. Entretanto, dependendo da qualid.i<lc acllstka de cada fonte sonor;t (de e:
instrumcnlo), os harmônicos csfüo prcscnles cm intensidades rnriad.1s, o 11uc produz o timbre Glractcríslico dl' c;1
i11stru111ento. Asérie lmm1ônic:t é fisicamente iníinita, e sua.~ 1u·imcir.L,; 16 nulas sur~em, ao subdividir 11111:1 corda vibrai
(expl'ril'nci,1 dt· l'itiíi.;oras) t•m Z - 3 - /4 - S - ll • 7 · X, 1•1r: p:nh•s i1:11:1is. S1• :1f111:1rmns 11111;1 rnnla t'lll dú, 1101:in•mos 11111
sua ml'l:tcfo lamhl'm vihrar:í t·m cM oilav:1 adm;1, a 1111·1:tdt· \11-:,;11• 1a111h1•1111· :1s.,i111 por di:11111•:

ó2

dô 4
_____,__

dó 3

d<í 1

A:,sim, cada seção da corda vibrante tambt'm vibrnrá em <ln.li; mctadl's, produzindo sons 81 acim:

E3!1&211 4!'-5.§§!l! C! ,ELY 4 .Jllliíl,


1101,ts novns

2
l14 <,
l inlct'Vitlo
1 1 5 1 3 8 (9) 3 (Ili) 5 (13) ~ 7 1 ◄- comosom

/,lI,
g4.-r.ulor •

• ,1,8 111,5 /\.4 /',


3 ~~ ~~
1, 1, 2
/\_
2
~
2 1

=
11
1
·
C;')---º
1
- o-
'
~~-)
1
.
1

_,--
~ ,; '\:>. ',/ ,1
,-t inll't1-1dm;

~i .• -
,
50111
gcmdor
....
4
5 r, \,/
l
\/
~l l '~2 i• ~l
.. i -
l'llll'l'
componentes
vilinhas •

- ' i '
,,

,1,; 1
~
,~ 1
1 ..
. ·, !:,'(·,., 11_.,,,.•
1. ~'
1 1,·.-:,·o· ' ' . •,, .,:, _... ,nl~:\o - ·';-

'
111 1/l l/3 114 l/5 1/(, 1/7 1/K l/9 lftO 1/11 ltjz'• l1ff'l/j4 l/15 . 1/11, -e ll,1 conl:t
·•1·• "A. ,, ';t' , , •• r,
vibnunc

J t 1 t 1 1 ·1~ t
* usando a simbologia d:1 análise mdtldic:1

Ohscnoc, no quadro, algum;L'i c,mu:1erístic;1s lia sl!rk h,m11f111ic;1:


1. As not,1s nov;ts (ímpares) vêm allcrn,ub~ conras j;í 011\'idas ;mll'S (pan•s).
2. Os intcm1los, entre o som gl·r:ulor 1· as rn111pot11•1111•s, aprl'St'Ul;un uma tlissonânri.t l'ada \l'Z mais for11•, t·stahd1·t·1·mlo
um:1 hiernn1uia cósmica de dissonfu1ci,L'i, dcsd1• :i rn11sonânda IOlill da oit:l\il ílll' os d10qucs inlen·a/ares mais imensos
(7•.maior),
3. Os inlervalos, entre as componentes vií'lnlms, di111i11ucm pror,rcssirnmcntc ao longo da série, s,tbcndo-se que:

~•• os viírios Intervalos ale b3 - l - bl siio desiguais, diminuimlo progressiv.1111cnll';


h. o illll'l'\':tlo "l" entre as notas l l t· 1:\ l' m,•,wr do c1u1• "], !." l'Ulrt• 11 t' 1!. (l'lí # t' "t•xlr.tonlin:tl'i:tllll'lllt•" ~r;I\I' t'
sul "cxtrnordin,1rimnc111e' ;1gudo).

As 11otas da série- ham1ônica, chamadas notas naturais 011 niio•lemper.id:L'i ou pitagcíricas, quando org:111iz,1,hL'i l'm l':-cala
crom~tica, não íonnam semitons iguais entre si. Parn que as músicas possam scr lol';ulas em qualqul'r lom e por
qualquer combinação de instrumenlos, ll'lllpl'rou-se ,1 l'Sl'illa, diYidindo a uita\'a cm l l semitons i,quai.,·. Alguns
instrumcnlos sfü1 totalmente temperados (\·iolão, pi.1110), 01111·os p:1rl'i:1l1111•nll' (fl.1111.1) e ontrns são pouco uu n:ula
lcmpcra<los (trompa, corneta).

'º'
1
«1
IAN OUEST .

A evolução do ouvido humano cm sua hislllri.1, hcm como do ouvido do imlivíthH1 no proccs.-«> do amadun-clmc11to 1 é
m.trcmla pl'la husc.i de novos l'stímulos l'lll forma dt· tlis.'iu11â11l'ias. l•:ss;1s 1lissonând:1s, uma \'l'Z :1l·osh1111ath1s t' rotinl'ir.L\
1•
li
:

toriiam•sc consonf111ci,1s e pl:t1afunn:1s para a husca 1k noras dissuufu1d.L<:, Curiosa1m·nll', ;1 unll•111 dl' acl'ita\·ào das no\'as
dissonânci.Lc; pelo ouvido humano no decorrer til• :,;u.1 hislilria é cxalamt•ntl' ;1 ordem tios intcm1los l:11 conlo owrrcm 11.1
série h11rmônica, entre o som gerador e ~mas rnmponl'nlcs. A 5'._ til• tlisson:'mda passou .1 consonânda; ;1 3\ de
••
dissonfmda passou ;1 consonfü1da; a~ 7, de dissomincia a consonâm:ia, e ;1sshn s11L·cssiv.1111cnlc:

il

õ
1
1 5 13 7

Toc1uc um accmlc, feito 1.:0111 a,,; primeiras 13 notas da séril' harnuínk:1, mm a f1111d,11nL•n1;1J dú (not.t fun&unl'ntal = som
gerador):

pode ser l'Xj>tx·sso com a cifra

-5
l

e verifique o seu som rico e ao mesn~o tempo rcpuu~:mll'i liio nilturnl ao ou,·ido. Os nwsmos sons, organizados cm l'Sl"ída,

1 9 3 #li 5 13

~-e
·: :["' ,s 1,: ' .:: ;'; {'[' : !;
',!:,· ·'•·
. ~7
~!!
' .· l i-J.!kf.

"!: ;ijf ,,

formam o modo Jítlio mm 1, 7, smdo l'S.'il' modo muito 111;1is ;1111ir,o ,. 11;11ur·.,I do ,1111 , 0 modo m;tiur (mm l"ií q t' si~).

lJ:1 exemplo do colidi.mo qmmto !1 incrl'nda da sl!ric harmtinirn ao honwm (! quílndo ele afina 11111 violino (as curti.is cm
5 ) cm poucos segundos, llHL'i leva longos minutos ao afinar 11111 \·ioliio {as rnrdas t'lll .,,;1_,) urn trnh·dl, · ,· ,
e I d É 5u ~ · , , o IJIIIIIICIOSOt:
onc.cn ,.._, o. ~ que as cstao nnuto lll'L>scntes na sél°ll', mas a ,,~ ju:,;ta \fü q no c;L<:o dii série h:irmônica de dó) u1o se
encontra nem mesmo entre as primeiras 20 notas, •

1 02
ARRANJO (MltTOOO PRATICO)

Todos nós •respiramos• a série h:tnnônica, somos tlU.L'iC feitos dela e 111:hmnos, sem dislinção de ni.ça ou cultura, que os
Intervalos mais dissonantes :ião 11q11clcs fornrndos com 11s nolas mais av,mç,u\;\s na série. Isso nos permite
conscicnl(.'mentc tomar a relação melodht-harmunia menos ou mais dissnn:mlt•, ju~:indo com os muli1.cs tfa ri1111e1.:l e d;1
hmntlura.

• Arelação mclo<lia-harmonia
As notas do canto ou do contracanto, ouvidas junto à lrnrmonia, entram no som dns :1cordes, enriquecendo-os 11clos
inlcrvalos íonn:ulos com us nobL" do baixo. À l111. d;1 sí-rit· h:1r111lmit':1 l' com :1 simhulo~ia dos inlt'l'\'alos, iremos ,11mlis,1r"
rch1çiio mclodia-h;mnunia.
A nota fund:uncnt:11 de c:ida acorde gcr:t um:t série h:mnf111ica, onde l'i,1 e :t Sllll 5" cslão nmis presentes cnlre todas as
notas, cnfafü.a<l:ts :iindil pelo contmlmixo. Dohrnr ou triplirnr, ou até suprimir essas nulas, faz pouc1 dift·rt•11ç;1; são as
nota'I óbvias do acorde. r.um o muncnlo da dissnnând:1 da nula ( ao :m111~:1r m1 st'l'it•), sn;1 su1m•s."1:io ou tln1llk:1\·iiu n:iu ,;
rt'C111111.•nd,1tl;t. AJ• l' :1 71 cwn1dt•1·iwm o som 1111 :1rurtl1•, fonu;1111lu 11111;111:1r;11lt· l'nm ;1 IA l' ;1 i;~ (;\ ·•.I llt"l1•r;i suh~li1111r ;1
3M; a 6M poder:l substituir ou cnriquen•r a 7M). As tll 111ais not;ts c•111·it1m•<.n11 u som: silo as ll'IISÜ<.'S l) 11 I.~ t· .is
1

alterações da 5': ~5 e# 5.
Vejamos, a st.-guir, a tabela da página l)tJ coloc:1d;1 m, p,1111,,, com as not:1s di\·idid;L'i n:1s três i.::uegori:as (óh\·i;L'I,
carac1erís1ic1L'i e enri<JIIL'C1..'tlor.1s) 11ue :1c;1hamos de dl:tr; usan•mos T ;llllt'S do 11(1111<.•ro i11dic11dor d:i 1101:1 de lcnsão. \'l>j;1
também na tabel:1 <líl p;ígin.1 99 as ilhcraçõcs opcionais 1•111 notas <lc ;icordc ou tcnsílo que não figm·,un no quadro 1111c se
segue.


e 1(111)
u
. --,:li~.··· ; ·_:'{ ___ : tt'
. '19 l TI li 1'13
e
<I> .
;.--,, . ...
l ' .
.' enr\11uccc1\ora."'
(1ensõ<.,.)

som hobku tio arnnl1•


(létrnde)

·. e.'(')
11

1')
ll
... i
J _ \.
o

som básico <lo ;icordc

103

_J

alt•")ª"vas
I '-.._

•·. ;,.,,. __ ,:11.-J; : (;


•L.-- - i,,;,1~,----- "
\'"f\l\\\\'('\"\\111",\~ ' . l,/ ','/,'_'.(~j~ ;;!;; ·,!S

. ª,C]i'"·

som básico do acorde

1
Til
.
\

' " \ll"l'l'l \ll1",\S


Cllfll ... •.

som básico do acorde

som b:ísico do m.:onlc

Os :1cordcs diminutos e mcio-di111inutos não ,lispen:;;un nenhuma nota:

i
l som hi1sico lo acorde
AAAANJO IM@TODO JtAÃTICO-)
t

som básico do acorde

Quando a nota melódicit do canto (ou do conlr.ll':mto) poNsni fom;iio 0111r:i qm• :is indicmlas nl'Slll 1;,hda, sua dunu;ão é
l'Urla l! ocu11:1 ll'l11po frnco. IJl•w s,•r a11alis;11l;i n11111, 11,,r,1 ri,• ,1Jm1xi11,a\·d1,. S1·ml11 11nl:1 tli:1li111irn, 11,·n• ~·•· i111licul:1 l"'r
S (= l'Scal.i, MsrnlcM) mai:,; o nú1m•ro-símlmlo 1111 inlt·n·aln; :,;,•11110 1101:1 nom:itira fur;i 1k l'St::ll:1, por n Sl'III ;1 indir;l~:io
do illlcrvillo. Nos dois c:lSos, é nota de ;1proxinmçào (se "il(lroxinmM por ~rnu l'Onjunlo), dcrl'llllu !it:r Sl'~uitla por 1101;1 dt•
acol'de ou de tensão.

Dm7
s S►6
/4 S
ctº
r,1.1 11,7 cr
A
r,,~

~~1ffi~tJ=-=~-=1~J l_ J_ ru
cr

'

Aconsciênciu das cstrntur.L'i dos acordes e d:L"i ll'nslil'S disponíveis cm l'1tdi1 cs1ru1ur.1 1>crmitc:
- lm11nonl1.açiio corrcl:1 (sl•m "hri~m•" cnln· mt•lmli:1 X lmnnoniil)
- enriquecimento do acorde
- obsc1v.1r de onde vem a riqtw111 da mdudi.i hanuonii.atla
- obsc1Yo1r a contrilmlção do contntranio lll'Ssa ritjlll'im
- escolher acordes que tornem a mclodi:1 ntilis rica

, ..
_J
lii
1/IN tllJESl
••
[~JExcn1plosc excrcfcios de contracanto e amílisc ltll•lódica
■ Contrncm1to p.issivo
--

Nos próximos dois exemplos, observe as linhas do contmc.:,11110 fl'it.t.'i c.:0111 3° e 7:u dos :ic.:onk·s, possihilit;ul.1s pd:1 linha Jo e
huixo d.t h:mnonia cm 5" Jcsccndcntcs (ou 41,,L'iccndcnll'S). Nl•ssc CíL'io, :1 3ª d:1 ml'ludia se lrnnsforma n:17 1 110 (HÚ'timll e

-.
:tcordc, caminhando cm gr.m conjunto ou permanecendo ilmivl'I:
fí!

lt'm7 .,~i
A 3 U.7 L3 L7 .1 1.7 p 3 f!
fí!
~ 1 l/2 lom 1 1 :,J. 1 l/2iom''I·
. .1, .
11121: f f!
r"l ... :, '.

Jz-- ·- ~
fí!
~- . :§'.'.'·,-· •..:~, · . -- :1.
' -1D.:::... . -
fÍ!
Sdlm SJ SJ
. li!!!
fí!
4!I!
@!!
Exemplo:
@!!
E nada mais jraiÃn osj /)11rval Ferreirll e Lula Frein'
li!!!
@!!
e
e
I!!
I!!
e
e
'-!!!
Em7 Dm7 G7
••
••
••
B 1117(►5} E7 Am7 ul li
D7

••
:11 ••
108

4111

'•
Exercício 56 Faça a análise melódica do canto e contracanto.

Coisa mais linda líaixa09I C,,rlos Lyrn e Vinici11.f de Mome.,

violão D7M Cl7 Fj7


J
. - chirlnete

.:...:liF - 1.f
~ 81J)3 -~ttt:ffl~~- ffl

Ffm7 Bm7 E7 A7

r~~~~~~ma~···•··-~-:~
Exercício 57 Faça il ,mfüisc md{nlic.i do canto e contrncm1to.

Tlte man / /ove lfniu JOj /rn Gersl,wi,r e George Gt'r.'il1wi11

swing

· hanjo/haixo
e l' 111

sax barítono •

A7 07 C7M ·:·t,
l
'," ,:

1 GiffliAJ l'lj,fJJ
u
l
Observe a linha do baixo: é outro contr;1canto 11a.,;sivo.

107
'WiDle+ .:;Ijj

,UfOU't8.,

:rcíciú 58 f;1~a a :1mi\isc mcltíJii.:a do c,mtt1 e i.:untrncm1to

lrl'in /Jerlim
le .,kies [~ai.a 111

A ntl71\.'1 ,\ 111(1 (_'/(;


~jo/lr.li:-:u A m

l"'l

trombone
~a
fu iJA3d. i:Je: +
( n /( nl, n t< n ·1t nf'11• lf/1-:

,ntrnc:11110 passi\'o e n :111:í\ist• l'lll scguh

lJUC' .\'{'rt/

E 111(11\ 1; E m7 Um Hmt7M 1\1117 7 /\111 A m(7t\l


"'

/\ 1117 /\ lllÍI 117 Em ,; m(71\I ; 1117 E 111ft

~•s&: 3:B:?1 Inlffl-,:l:Jnn1 n; flv~n~


' ' ,...,-, ;• . ·~··

H III U 111(71\1) U m7 E7 /\ m /\ m{71\I) A m7 /\ 111<, e III e m(7M)


I]j Jn'':l: ~ Fr!=i r] Jffl. ~ F9='R rJi ffl
~l .. . 1.· J.i~.i J - J.i, .i ~
_ · l · , Í,· 4 -·

100

------ n ,· .,,.,.
,,~
ARRANJO (MlTODO PRÁTICO) ,.:
-------------=---;_-------'----------------.,,..."'",. ·."
j ~--
Cm7 Cm6 Em Eml7M) Em? 1~1116 t: Ili l:ml7M) Cm7 Cm6

G/0 Am7 117 Em A7

_O con1rncm1to p:L~sivo pmfo ser mais sofistirndo, como cm C/1t11•r,u/o ,w m:rrim (Tom Johim), ;\ª 11;trtc:
lr.ii:rn 121

D7 li 111(7111)

Bm7 86 11 m(l6J

Verifique a relação harmonia-contracanto.


1

A 11wi•hm111/açrio rílmica do ro11tr,mmlu dc\'c Sl'r inluitiv.1; os ataques antcdpados, sincopa<los e swing;t<los :1contcccm
,1muulo .1 mdmlia foz o ml>smo:

D7M ., «:17 ~-,7 87

r~hJ-~ ~ 1 f:, . .il:J


.w- 5
Da I~~ .. -JJ~e ~
ti)

!·.

No entanto, quando se trata de conlr.u.:anto tocat!o por inslrnllll'lllo dt· timhn· diíerentc ou contm"l:unc mm o limhrc dn
instntmc1110 da linlm principal, a sincopação no conlrnl'ilnto é dispcns.íwl (prim:i11.thnc111c qu:mdo o instrumento não tem
hom araquc dl• nol:t • ex.: trompa).

109

e
IIINOUESI

■ Contracanto ativo
) contracanto normalmente é livre, com idéiilS rítmicas iudcpl'mlcnll'S do t,mto, pmk•ndo se nmvimentar tiumulo o l'illlln
/t.:,lil parado ou pa"5ivo, ou reforçar os ataques do canlo ou, ainda, rdurçar ;llaqm·s rítmicos ondt.• o canto não o faz. llá
:ontr-,mmtos que, na memória popul.1r1 se tornam 11.1rle insc1mr.h·cl d;1 mdodi:1 print.'ip;1l.
.,,
\,u/t11Jf(I Jraixa 131 /'auli,rlw "lilf'ajri:,,
. Fil1111mdo Souto e• /Jmlilo ( 'c/\'ml/JÍ
'

li:

t]
1 ,,,-
cr-
(j/U

~r Vr -•~~- .&rr j;dfeP Vr 'j I•


':111 coutrarnnlo linc ou ativo, quando não mL'iCC t'Spo111:111c:.1mt·ntt.•, podt• st.•r dt•srnvoh·i<lo .1 p:irlir de um rn1111·;1t·:m1o
iL'isivo. O exemplo almixo tm1. dois co11tr.1rnnlos 11,1ssh'os dift•n•nll·s p,11~1 a nw:,;ma nnísk:t, st·mlo o último di•st·nrnlrido
li aüva<lo <lo st,:undo, resultando num lcrn·iro rnu1r.1t.•;111lo. As ;111,ílist.·s md,ídic;t~ rl'wlam :l'i ~rorças" hilrmimil':L'i.

té <Jlfem sabe J,,,io IJmuuo <' Lysit1.s 1!'11io

1 f
melodia
" conlr:.1cm11t1
((>11.Ssivo)

1
1 ' contracmno
i 1
(piLssivu)


'
1. 1 'contracantu
k-st.•11,·olvi<lo)

-1<---•--
..._. ·-"'~ .. :.._. -·
"'4'l♦~~~-4/,!'l
__________ ___ ARRANJO .;__
{ME'TODO PRATICO) - - ' - - - - - - - - ..
Fm6 E7(113) Am(7M) Am7 Dl(9) 07(19) G7M(l5J
r si 5 T9~l T9 1 5
_____ P . _ _ 3

6 1
,__,
T9 Tf9 7 17
~ 3 7

~· J7 '11,9 56 p ·T9 '11,9 Tl5 56 7

ijJ i1l :4 :1J ~J: tJ ~J ·u 1


3 19 1
S6
.-'-. 19 cr 1'19 7 Tl5 l 7

~!J ,J_JijJ J IJ
13 ~3 TIi T9

7
J' J ,□ IJ ijj 1,u 1 Ífl 1
G 7(13) C7M 11/C Um7
l'r ., rr 1-r I l'r

i-~;·
®! b
T9

r
p
I J. a
1 s

Em?
TIi STII
t• A: E~7(ll l) D~(9J

19 p 1 1, 7 TIII lTIII l s

13 T 1.1 T9 T9

J lt : .:- .: '[: : liji, ..


',;1;;if!··Ú: 1 . . :: _(_
' 1

1"
e
IAN (llJr·!:,! e
e
'r
r;:
,.,... :i·. ' ll 7(~9) e
'~ .. '
' e
i'

' e
~~J e
>
''
e

-r
·l), 11,9
@!
T I~ T 1,1. @!
',·
'
;-.
r:
l::~J. 11,9
J :jl ;J @!
@!
r @!
l @!

I!.

'
'
1c~~9
" ~ . ,'i.
@!
@!
@!

m M-l.,;;dia.l'l~I .hlt1l'O u dois


@!
@!
. • Ml'iudia cm bloco @!
@!
tJu,11ulo dois ou mais instrmm.·ntos toc:1111 simuh:llll'.Ulll'tlll' md11di:1s tlikn•nh•s l'IH rilmu i~ual, l'!l@11m:mulo t•m bltJC'o.
Soli é o ll'l'IIIO rnm·s11011dt·ntt• 111li\"l'rsal nas p;trti111r.1!I, plur;d ll1· ":mio" l'III il;tli;mo,
e:
e
• Em bloco a dois •
f!!
Quando cloi:, instnuncnlos loc:im cm hlm·11, :i lª wz nilo ck•ix;I ck· st•r \1111 n,mraranlo ajuslmlc> it 1 l' tamhl'm it hanmmia
3 e
qm• a aco111p;111h,1. A i~11ahh1tlt• rítmirn faz as du:ts mdudi.i:,;, 1k• ;1h11r,1s t' 11111hn•:-. clift•n·nh·s. íu111hn·m-s1· 1111111;1 1111\":I
l1·xt11111 nmis :1111pla tio tjllt' a simplt:s 1mfodi:1 .u·u111p:111h:11l.t .. \ h'l'IIILI ,·111 hhtrn :1 ,luis, 1·mh11r.1 11os:-.:1 s,·1· 11:-.:1,l.1 ":1 •
f!!
cnpcla· (!il'lll llCOlll!);lllh,mM1lo lmrmônil'O·l'Íllllil'O), IIU1'11l;t\nu·1111· pn·,J o arnmp,111ha1111•mu, l'OIIIO ôll'Dllll'l'l' cm
;1rr:.111jos para cunju111us ou on1ucs1rns.
••
■ Ao compor a 2ª voz
••
cnfrl·nta-sc a tarefa de criar um can10 bonito e mdmlioso tjlll', all'm 111• soar hc.·m rnm a 1" \'OI'., se ;1j11slc à h:111noni;1
original e, de prcforênci.1, inclua notas <1t1e fomwm inll•n,dos ricos mm os hahos dos :1cordt•s (notas de ll'nsào ou nulas ••
ctrartt•ríslkas dos ;1t·ordt·s). 1-:.ssc·s ohjrtiros Sll!,!4'1"1'111 11111 11n11·1·,-.11 niali,11 1·111 q111•
~111111hmw:um·1111·, n:-.;111do .1 prmlt1,ir ri11111·1.1111d,l1hra t' lunu,imi".t
;i i11,pir:1\·à11 r o r:u iodnin a,:c·m
••
• l'untus harmunirns r punlos d,· linha ••
\qs pontos bi1rmô1lirns (PII) a l'onsidcrn\·ào l'f!rlirnl ll'r:.i pliuri1l,11k-; 111':-tt·s pu11111s, h.tn·ní i1111.·n·ssc cm ri1111cza (ou
d;trcza) lmrmônkil: d:uh1 il nota mclô11ic:t e :1 1101,1 do h:ii,-o do ill'onll', l'srnlhl'·Sl' a 1101:1 da lª ,·oz de modo a
rnmplcmcntar o som do ucurdc, ou scj.t 1 cur.1ctc.•ril.0Í•lo ou c.•mi111wc.·l·•lo. Os Plls s1·rà11 \l•1·1fa1lt•iros M11il:m.':t, lig:1dos por

@!!
@!!

=
'"pontt-s~ mclú,lic.ts onde c:1d.t uma das 1101,t!i l' l:hmnada /mnto de• /i11/1<1 (l'U, rn111 a priurid:td1• l'\"itl1•111t• d:1 rn111h1\·iiu
/.,1ri1,mtal (mdc)dira). llt• um modo ~t•ral, omk• :1 I' "" ll\>11' nula'i 1lt· :tpro,1111.1,·.iu ( 1101:1~ dialr111iras ou nnru;l1iras fora
: l2


ARRANJO (M~TOOO PRÁTICO)

do som do acorde ou de tcnsüo), a 2' voz também u.'iari\ notas de uproximai,.110, obviumcntc cm PLs. As notas importantes
"de d1cgad;l" também ir.io coincidir nas duas vozt..-s, 1>ru\':l\'dmcntc lm.:alil.;1J:1s l'l1I Plls de maior 011 menor hll\lacto. .•.
Ao criar a 2• voz, é 1ítil a c:-t:u\h:l prl'liminar dl' not:L~ mdt',dirn~ imporlanh'li 11:1 t• w1. 11;m1 l'Sl:1lwll'\'l'r os l'lls, com 1wlo t
menos uma das Sl.>guinll.'S característica~:
1 duração longa (lirn lcmpo ou nmis)
2 localiw.çflo cm tempo forte
3 at.tcada na mudança do acorde
4 seguida por salto ou pausa

Ç7 ('I° ® ®
swing ~s ~s cr cr l!,7 cr ~1 cr

~ ~~~iJtfuktk~
bP bl cr cr bS cr I cr
1~ __j L_ ____J
l'I, PL

G<JI> ® 1\7 .
® cr3S 3rr

~ s~J~-ijffidx'
3 cr I T7 6 cr 3 -
L...J 1..--_j
PI, ~\. ·

• Movimento relativo das vozes .

No exemplo :icima, :L'i duas vozes c.xccu1:1m mm·imentos p:1r.11l'los o ll'lllpo lmlo, L·xc.:cto l'lllrc :1 31 e 4ª not;1s do ,.
compasso, onde se movimentam cm sentido conlr.írio. O mm·imcnlo rchlli\"o J:L'i vozes puJc ser:
1 paralelo (scntiJo Igual: asccndcnle ou desccnJcnlc)
2 contrário (scmido oposto: convc11,'t.'lllt' ou divcrgl111l·) 1'
3 oblíquo (nula repetida numa voz, movimento cm outra) 1

N11111;1 lcxtur:1 c.lt• hlorn ;1 dois, :1s tl11:1s ,·nzt•s nur111:il11w111,· 11:iu 11hr:1p:1s.,;1111 :1 ,lis1.i111"i.1 ,1,· 11111;1 oll;tr;t, úJIII t'\\'11111:lb
incursfü.'S na i• oit,ma.

11

113

.-.......-------------- ------ ,.... ~


IAN GUF.ST

Adi:-.tilncia de semitom é evitada por 11rc)udic11r a nllidez da linh,l mclódico1.

1i Os três tipos de movimento relativo se cncontrmn mcsdildos, scntlo h;L'ililllll' l'\'il.ulit íl rcpt·ti~;ío de notas l'lll amhoL'i as
'' \01.cs, prlnci11:dmcn1c cm Pl.s.

O jJaralolismo comjJlelo (uso consccuti\'U do mcsmo intcníllo durnnlt• 11111 trt·rho m:tior) pode dominar n•rt:1s
p:1ss:igcns, o que in\ certamente l't'Ss:1lt.tr <l linh:1 ml'ltldirn, t•m prl'juiw tfo riq11l'z:1 harmf111ic11 e inll'l'\'alar, 11ue dl'ixa til'
s 1:r percebida como tal, pois o ou\·ldo se 11coslt1111:l com :1 rl'l:11,:10 lnll'l\'ilhtr 1wrsislt•ntt·.

L1lrc todos os intervalos, o uso parJlelo de oilaviL'i e quint;L'i rl'suha n:1 maior 1mhn•z;1 harmtmk:1 1 j:í tjue ;1 nota inferior
iuch!i a superior cm sua cmi:;são por se lmtar de nula íortt•mcnlt' pn>sl'llll' na :-.fril' harmt,nk:1.

. . l.
1 :,

..
_: .....:....:.:'
'

'I''
i1
!
,! 1
A 2 voz pode C\'Cntualmcntc soar acima da 11 voz, mns o crm:amcnto é l'\'ililllo port1uc cnrnhrc a idéia melódica
·' principal.
ARRANJO CMéTOOO PRATICO)

• Paralelismo
Oparalelismo em 3"' é o mais comum, pois as d1r,1s mclodi;1i; con<luzidm; l'lll 3° parnlcla.'i conciliam nmis facilmente
a llll'Sma harmonh1, jií que n lmrmoniu l:unh('m h·m a t•s1ru111ra til' :\•~ supt•rpuslas:

Peixe vivo /fliixa J8j fle11rique Almeida e Rôm11l0 Paes

vlolio de aço ( F ) Gm C7 Am 07 Gm C7 F

Oparalelismo em 3"' combinado com 611J. O uso cxdusivo das :',aJ< paralelas frcqiic111c111cnlc rcsull:1 cm not:L'i indesejáveis
ua 21 voz (como às vezes acontece com música scr1ancja improvis;1<l;1).

Sapo-j11mr11 Jocio \¾1//er l'i11t11

e G7 e

~ílij1ii Ili~ .... ~~


li
(f do acort.lc é indcscj{1\'l'I tlc\'ido ;IO l'Stilo

Asubstituição de 3" parnlcl;L'i por <,u paralelas pode climin:ir :L'i 1101:1s indt•Sl'j:íwis, 111,1s produzir.í outr:L'i imlt•scj:ín:is:

e G7 e

"'~ T7M
'--.:
· ' l'9
1 /
notas indcscj:hcis dentro do estilo da h.1rmo11iza\·ílo simples
S1/

115
IAN LlUl· tl 1
---------------,--------- ----
1alternância <lc 3u com <,■s pode rcsotvcr o prohlcnm das nolas intll'Sl'i•ht'is num:t lin~u:t~em simples e diminuir a
nonotonia da mesmice dos inlcrvalos:

e G7 e

o :1qwjo do acorde G7 ))da l 1 \'07.


qud,ra a m·qiiílnt:ia de ;i .. c úªj

:( i
'I, .r
1 -
1
1\ l ,:111alme111c. li intrmh1\·J11 lit• ;ilgumas p;tss:l~l'IIS l'III 1110\'illll'lllo routr:írio l' ohli11110 1U 111ais Sl'lllido mdlitlko i1 }/ ,·nz e
•ili! 11.1is vurk-<ladc ao trabalho cm bloco:
!1·, ~~!_!_-;U 191
· 1;: \ioliio de aço
,~ e
]1 i fl acordeon

li ~~~-1-,it- S/4

Lxcrcício 60 1:a-.a a an{1lise mckidka da 11 e da'/,ª mz:

,. Flor do abacate
1::
;,1
jfuix11 20/
Áfr,1m Smu/i11

--------------------------------.-·•··----~-
,.
AUIIANJO (MI!. TOOO l'UA I ICU)
'
4"' B 5 111 /Jaralelas emprestam um som cxlÍtico ou sus1>cnsivo à lin~uagcm de j:,1.1. e rock cm particular, mas as 4•
l.xua/elas também marcam a introdução inslrumcntal de Samha ,lo t11•itio {Tom Johim):

(não há harm11ni1.ação)
fnbui 211 ,

~.11 ohoé

- -
'
-
-~
trbnc+baixo ,·
,i!

~-:
, .·-· ·•-·····
~ ·r~J ~-'~-é:d-' Q~Q- \•
,
'
·- -~
,''
--:-J_;,._
- .......
-----· .

'

-- - ..
., .....- , '

As s•~ parnlclas, com pouco cnvoh'imcnto l'om i1 h:mnoui:1, ~· lksti11a111 :i l't1,;ro:,i.,;:1r o timhn•,

A morte ele 11111 deus ele s"J Roberto M,me.fn,/ e Rouahlo Oô.ft·oli

~sa passagem poderia ser locada por uma guitarra cm conhts duplas, 011 g11ilam1 e contrnlmixo, ou 1edmlo, ou s:ix
>arítono e trombone, por exemplo.

- 111

J
N OUEST

, , S.10
2,., e 7"1 /Jtlrtl1CfUI~' · (JI SStHl;lllll'S. 1·,111 •1·ltf'JI ,oan /' ·1·1111 , Jo J,,·,,, 11 s:· 1 ~••
~ os mais l" 11·•1··•
.. 111·•111,·1·
" ·•·•., v,,,...~ s 11rú,1·m•
;H:omodando o intervalo ao som tlo ;ll'onle tll'Sl•j;1tlo:

,.
Yioliio G7M G6 G7M(#S) G6 (;(15JJ l;m(II) Gm6

~~StJ J y ~ -fii~:chg~~v:~f~j-~~~J~bfhgf?m
h:alxop ., p ~ ·o "'•P ., p-·t V 1

111( li

.,

•d,sj) b5 e j5 sinmllílocos

A mistura do parnlclismo com os movimentos conlrário ,, ohl/11110

liberta a mente cri;tli\'il de qual(jlll'r \'Ílll'Ulo inll'r\'illar t•ntrc .1s duas rn1.t·'i t' p-mnile ,1 cmnposi~•ão livre de unm scgund
voz bonita e funcional, com o tínico compromisso de 111;111tt'r a illt•111id•Jdl' do rilmo cntrl' :unbas. Os !rês exemplos ·
seguir aprcscnt:un trab,ilhos a duas ,•o,:t•s C'III bloco, cm músk:1s dl• gl'1ll'ros lmn diforcntrs: 11111 ..:ountr}' nortc•:Uncrít:ano
um frcvo brasileiro e um j:1z1. 1ra<lidon:1J com muil:1 ali\'idadc lmr111ô11in1 e dh.sonl111ci'.1, rcspcctiwmentc .

...
- •
N'l

The boxer (faixa 21) Pm,/Simo11

~ - (l
2~w
n--ffi=i ,- = :-. - -. .
- - - -
. - ------·
~
e·:-.
. :-
.. . :=,r~~m-·~·-
:=...1.
--- . - - - -· "-~=,'
=. . - -
-

~• .g Wffi=-14~: i-r©cti:r s tU=t


~~--~~-~----~Mc:.W~~~ª'.
N'2

1hsso11ri11he1s )íaixa 2S) M(llhias ela Roc:l,a e lotma Batista Ramos

frC\'O
7

% . ,§ ~ g
t~@I@=ô'Nf= ....•fi~~N/2 ti~
~~,rin«.s

~ @&g4-i , ~n~=tJ~@=r§~~•-:lj~EJEC1
1!7 Am G/D

~ ijíl A 1y;s fiB IJ , nr.Q íl Hf â


D7 G # D7 G
rs 1
~ ~
I] .ij-1 j ·1r ; ~~r l Ii .= ! 1â 1:
FIM

K( = =

... '
____J
---------
IIIN GU[SI

. ,,,." ,· ·"'···· . r,.-: "'.1. ,-. ;·: •. : ~th.~~i?;t~(~}-:/1,'.t.1',~i:>


.,,::·:,:1)7 ·'· (,

~~zEi@~g~~1;jF:JJ
.· .. · . .· . . #
IJ. ~
Cm6
G/11 ..•. . 111., . U7/A

K"3

Exercício 61 Faça a análise mcll'.i<lk:1 complct.t J.is duas ,·ozcs:

l'relwle to a kiss ]foixu 26j /r1•i,1}( -t.,;on/011, lnii,rg Mills e Uuke Ellingt
hantlolim/haixo
U7 G7 C7 A7 1)1117

Um7 G7(#5) Am7 ll71#11) i 1•111117 <'71#,1 C7M A'l{l,JJ)·

~ ~ ~ J . 11,,):~ ~~a
1

12'1lm7 G7(j>) (' 117 E7~1 C#m7 l'#m7cl•>) I!,?.

-i5~~m~~,J~n~~# ~~~~Jn~ ·:;tª


11:1

f.1 ~~fjiij~~-
.,:1
l'jm7 F7

120
ID/. !PLANEJAMENTº.r:: ELABORAÇÃO DO ARFIANJO
L!J l'lmll•jumcnlo
Reunindo os r<."Cursos j;í :tprcmlidos - SC\'iio rí1111icu-J1:1r111ônica, ,1 melodi.t e su,1 ,nivilçàu rítmica, o contnm1n10 e o bloco
a dois -, você j:"t tem os elementos sufü.:icnll'S p,m1 famr um arntnjo 1111111:1 lingu:igcm \'Cl'sálil. Anlcs da elaboração, é
ncccss:írio refletir sobre o seu propúsilo, os recursos disjlOIIÍ\'l'iS e :1s carnclcrística.~ gentis.

Propósilo
c.'11t«:t•f1n, show, f11sliral, rnnn1rso
t•n•nto ou full\'iio soch1I
trillm sonorn de 1c,11m

disco 011 fit:1 comrn·ial


2 Gn1vaçào < trillm sonora de filmt' uu dt• h.>.Uro
mním:io t'III nídio ou lclc,·i

t·xcrddo ou wrifü:m;:iu d1• lfrnirns


3 Aprendizado ·
(ll'li(!UiSi! de l'Ít iloi
1

Recursos
1 A ,misica escolbic/<1: 11111,1 ,w. ddinido o prnpú~ilo, 1·~olh:1 11111a 11111:-inl ho:t 1· J,:ra1iíir.m1t· 11,iu i;1í p;trn o !'>l'\I l:tll'lllfl
1cri:1tim, nms t:unhfo1 pitra ,L.., rnudí~til'S l' o tníhlirn 1lis11011Í\l'i:,;. T1·11ha rm 111t·111t• 11m· 11a \i1l:1 111"11fis.,io11,d :1 l'~·ulh.i
1

1
potk•r{i 11~0 srr su.i, e sendo~, nuhk:1 1mlm· ou dt· (111,11itl,11k t' arah;11m·11111 tlmitlo:-.us ou llll'Mllo t'Xl'tT:Í\l•is, mcê terá
r111c se CXlr.llXlhtr p:tr;t Ns:th'ií-1:t" Otl torn;í-ht ªJJl'l'Sl'lll;Í\"l'I. PoupC-Sl'' por (.'IHIU.llllo, dt'SS;t l:trcfa.

;2 OS i11strume11/os jx,rlicipa11t,-s: dt·1,c11dcní de critl'fiu artíslico, proposl:1 rn1111·rdal l' ,fahili,ladl· fimmn·ira.
3 Os m1ísicos /x1rlic1/H111fr.~: ;m fazer o mr-.mjn, di1111•11slorw Sl'II nírd dl· l'xt'l"tl~ào :tos nltÍSil'oS disponín•is: :,;t•rílo pt·ssm1s
com alta clkiência profissiu11,1I, cnm técnica, sonurida1k• l' ll'iturn s:llisf:utirias ou l;iln•z de lci!Ura fríll'a pon:-111 dt· hoa
improvis.iç;io e mcmoriz.tçfm? Além Jo nírcl :1proprii11lo da cxcl"ll\'iio, a pnipri:11101.i~·;io dc\'C \'isar :to míisico disponí\'cl.

A«:t'l!'iTH~\~ (:n11li1tírio M'III :unpliÍlrn\':inl: 1't111il1l1rin r tfU;tli1btl1• d,, .Hll ,1,lfm•,1/ lr,111Mnilillo :10
p1íhli1:o

Co11diçiies OA SONOIUi'J\Ç.~O (:mdilúrio com amplifü::tç;io): equilíbrio t111.1li1l:tdl.' do som 11mpliji<"t1du


lrnnsmitido ao 11úhlku

DA GHA\:-\ÇÃO (csllídio de grnrnção): t.•quipanwnto do t'SIÍlllio, prl'\'l.'!ldo rt'CUrs(tS de Sl'J)ílraç;io


de sons, c.umis, sblt'll1:t digit:tl ou amtlú~it.·u, hc1wfidam1.•1110, mixagl'lll l' 111:1s11.•riz:1\'íl11

j
f!!!:
e!
e!
■ C:.m.u:tcrísticas e!
amplitude cm fn.,1üência e rnlumc e!
varic1.fadc de clim:L'i f'!
dus,11-:1.·111 de rit111ki1.l.uk t' .11-:r1.·ssi\'idml1.•
e
e
e
21.inguagem < conforme o estilo atribuído ll múska 1.• cm 1r.u·1icul:1r ;10 :1rr:.mjo
sofistica\·ão e dt·talhismo l'III ~raus difl·n·nll'S
ê
••
3 l>un1ção - coníonnc u 1m1p1ísit11, potk s1.-r li111i\;11la ou lhn•_ ••
' 1.•s1;1hl'l1.,.:itln, qu,uulo :t\'011111:mha a \UI l111111an,1 ou i11\ll'llllll'J1h1 lh' l'\ 1.·1u-sns limil:ulus
0
••
41'0111 ·< insll'llllll'I\IIIS t
'' ~ de li\'rc escolha, conforme ✓/ h:Ocnil";1s l'lllpnia1hts
••
dimas prct1.•mlid11s
••
[II Elaboração ••
Ao fazer o llmmjo, siga u st·guintc pro~r•una de lr.thalho: •
1 Escolha a música
2 Decida pelos i11sln1111e11los
' 3 Decida qua11las r.,ezes a músh:a scní toi.::1J:1 110 d1.•1.·orrcr do arranjo, prc\l'11tlo unm cn•ntmtl introdução, um final e ur
\
1 interlúdio (controle com cronô111clro, se lll'Ccss:írio).
1 4 ArriS<JUC 1,rcver o tom <lu arr.mjo, induimlo 1L'i mod11h1\·c>l·s l'Wnlu:ais. Ao sur~ir pruhlcnm de cxlcn:,;:io e rc~istro para o
i instrumentos, prov:.1,,•lmt•nlt• lt·r.í c1m· mudar o 111111 pn•\'islo. IJu:tltjllC'I' diít·n•u~:1 111í11i111:1, :lll' ml'iu 10111, :1h·1:1r:í h:1:-.l:tnh•
eXl'Cll\·:io e a 1111afül.11k• do som, Ao litl.tr 1·11111 inslrttml"lllos til' huctl 011 11;1lhd.1. 111dk1 os hms mm ;1n11a1l11r:11k ,111; l
\' ou 4b, assim niiu ha,·er.í m.:iJ1•mes dc1n;1is, mc·smo dq)Ois da tr,111s1H1si\·,1u. O 1tl\o;1l l' lrahalhar t·nlre 1#e .\b na arm:tdur
(sum de efeito).
S Ao prever o tom, lembre-se dl• que tun,t exll'llsão ou n•gislro illl'Oll\'l'llit·ntl' (~rn\·c ou ;1gmlu demitis) pudl' se
corr;gfdo de <JUalro maneiras:
-mudar o tom
- mudar a técnica cmprc~ad.a
- mudar o ins1rumcn10
- \'ariar II oitava entre ;L'i fr:L'it'S

N;io hesite cm apa~ar tudo e rL't'Ollll'Ç:lr; rnmodismo l' i11frl'i;1 não ~;lo pníp1 ios ti,· um :1n~111j;1dor.

122

:~e;:w:.w, ... ZZQW1f,• .


ARRANJO (MtTOOO PRATICO)
--------------
6 1:;1ça o j>ltmo tio t1n-mljo conforme iluslrnção almiso, tkílnimln o 111w \'ili :Kt1llll'n r l';ul:1 \'l'Z ljlll' a ml1sic:1 ÍOI' ltH::ul.1:
1

cm cmla p:lrlc ou trecho rcsultar.Jo r.Ja suhdMsão d:1 111l1sin1, na inu·mhu;ão, 110 nm,1, nos C\'cntu;1is in1cl'll1dios (dcmcnlos
de ligação entre as repetições dn música). Antl'S de dahorar o arranjo, é im1m1i:1111íssimo ler uma \'isão do lodo.
7 As feiras e mimeros de ensaio scnrcm como 110nlos de rdcrênl'ia 1hm111le o l'ns,1io ou no ato de confocção do arranjo.
Use a lctrJ I na introduçiio, a letra F no final e :1s lclr;L'i A 8 C ele., respcc1h~,1111c11te, cada vez <1ue a música for repctid,t
Use números dentro de cada unidade m:m:ada por letras (por cxem1>lo, o compasso U6 é o 6" compasso quando a
música é tocada pela 2' vez).

Exemplo

Balida difereme Mcmrido Ei11/,or,r e Durvt1l F~rrcirn

JN~'TRUMfiNTOS: trombone 8~, imx alto E~. pim10, KUitarrn, h1dxo e hatl•ri:1
DIMENSÃO: lonul:1 :1 \'l'l.l'S, l'Olll lnlrml11\·ã11 t' final
TOM: ~il,
maior, modulamlo parn i!(í maior, 11:1 ,\" ,w

CAlfl'ILIIA DO PIANO:
(introdução) IJ célula 2 comp, 3 VCZl'S + ponte ► bloco trp - alto
(tema l' vez) AI uníssono lrp - alto
A9 bloco lrp • allo
Al7 mclodiil guil, conlml·:mto uníssono lrp - allo
A25 comoA9
(tema 21 vc-t) UI improviso guit
U9 idem
Ul7 im,,ro,iso pi:1110, con1r.1c111110 p:1ssi\'o, bloco alio• tq,
825 idem
(lema 3' vt.'l) Cl ~
O) .
Cl 7 'omo tema l I vez, mas cm dó maior
C2S ·
(final) Fl célula 2 .:01111,, 3 vezes + fün bloco lrp - alio

8 Agora, e somente agora, pegue um bom 11.111l•I p,mtildo l' l'Sc:rl'IYI ,, ml'lodit1 do t1rrm,jo i111<•irv, por l''.'\ll'nso
(dispcns:mdo simlis de repctiÇÕl'S), induindu il introdm;,io, o lcmil (na l I c 31 Wl.l'S c as l"iÍr.l'i p;trn o imprmiso na l'
YCZ) e o ílmil. Ao :1no1,1r a mclodi:i, cuide til' su;i tlh'isílo rílmirn, imaKinamlo :1 lc\11thl e o cli111;1. A:,,1.•guir, l':,,t.·rc\11 :L'i l"ifr.ts
com a dl'\ida revisão e atlapt1ção. l'ilmlmcn1e 1 cxcrnll' os rnnlrnrantus, 16:nic:ts cm hlotn c com·ent;Õl'S,

l 123

-...1
,.
IAN GUEST

QJ Arranjo elaborado
M1111rido Hi11/wm ,, /)un•al h·rn•irn
ll"litld ,lifereute lfai1U1271

pi:1110
(fil samba m~io ::;:=i!
"'I

p,uitarra
bateria
trompete
ullu
A

tJ
1
1) m7

• ~-
1)07 e n17

• ' ---~&,-,
H7

b
ll m7


baixo
~~~8-~jé:-:*~t:c·'r~r: ;~_ ~ _[J_ -~r. .íl,., . . . . . . -.. :e

M~i. Li _n_
. '

ffi] .l

+ baixo Om7 l+:~m7Em7 1"1117


1. ,
111,,- 1 n1-
Eo7M 1-:06

~~.qt:cr!f=FC-=v~~~.n!fc~F~~J=-'~ ,~J~]51i;J Jj 1

Dm7 D•7 Cm7


n n - n ---- fl.
117 ~
D7tl91 117(1J) C7(19) •• 7(1JJ

~J-0~ tJ21 g~~J,:j n&. i~ .:.


0

§1
Fm7 111,,

,..
ARRANJO (MtTODO PRATICO)

1.
Dm7 Cm7 07
";';

rê?@:J-1..:iffl
~
,1=d,Jcc~)=:J .. f)c-:=Jc~1J-=i;lc:J=-!c-: §.,.,;;}~-- ,; •
-'f-; ~p· ,::i::1- ===~J -·J . ' . ' qJ p~~J . . ·- ....,..,_ '•\

1 1 h1 wi_~
Gm7G~m7Fm7
flautas+

trp • alto

Gm7

r r
b......
Cm7 B7

tt~'' ~~.□ □ □ r ~ªP


[fü]
guil prepara improviso

Fi:--:l;b
B:7 ·-
t~usa geral •
== 1:
· · ··•
. ;;;
·

D n,7 D7 9 7(19) G 7(13) f 7(19/ 1~7(13} . 11~7~ _.________JJil._


_ EJn.7 ...____ _
- --
• nas parles dos Instrumentos, as notas e ciíras devem ser escritas por extenso.
125
IAN GUEST

F nt7 ul,7 ll~7M

1.
Dm7 D~7 Cm7 07 0~7
bateria vlr•da

1j--- ,Jâ=!1- :.'~~~-~~-=-Af i_~:-~=2--~;/Ji,1fit~


. . · lfll · ;1lto

1§) 1. , 1
1.
'Em7 l-'1117 J•jm7 Gm7 C7
- ,
- 1

1c11J
como comp. A4 • A8 (um lom ♦) como comp. A9 • AJ6 (um lom +) como comp.Al7. AZ4 (um IOm +)
~ · z·::: ::.,:: • = • I·: f :== ·: '== · .. 1i _. , :~
...
.,,;.-
----------------'-,,-------,-'--------------t;:
.,c;;-<:,,i,<-.<
AAAANJO (MI! TODO PAATICOJ

lfül ··~.·.~.
''

C7M Gm7 C7 F7M '. · i . ª '.t


$.ff tj j !rflf~~~;~·{i~~~lf!-~-Ml .:;:,:, :, ,wl . ·.:~
# '
~ - ' J :"-· •• ·,:, , ... r ' - •
,-,~
.
::

l•'m7 Em7
FFI 1
Em7
n
1>1117
1 1 1 1
Em7

l-:1117

r,,.
C7
11i:11m # ~ lrp
' l:' ,,; ----·
C::i JD, ' . ··--·-·-··--·
..... • -1>

PP=-=====~

"'

9 - - - - - - - - - - - -----·
• Obsc1vc, durante" clabornção do armnjo
- Procure vuriar timbres e técnicas.

- Procure dar descansos a cada um dos instrumentos.

- Occid11 pela introdução, fimtl e intcrlfülios por último.

- A11ch anolar .i mdodia dfnttl.a tdl'ix:tmlo l'Spa~o 1tara ;i inlrmhl\:°lo, Hual l' illll·dtulius) l'lll tml,1 ,1 l'Sh 11sii11 do .irr.mlu,
1

elabore as técnica.,; e os dctalhl'S cm c:ula lrt•cho na onkm t•m quc as idl'h1s Slll'!,\l'lll, e nilo na onk•1111;ronolú~ica, mesmo
com o plano já estabelecido.

-Ao surgir dúvida quanto ao uníssono ou blorn, prefira o unís.-;ono. N,l dúvid,1 quanto à técnica a ser empregada, decida
pela mais simples.

- Não Sl' ;11.:u111mk: l'Sh'jil prcpanulo panl t'OITÍ)\ir, allt·rar ou rwsn1·,·1·r 11111 trvdm t'CJlll rislas a mdhoni-lo, :111• nwsmo

transpor a música para 11111 outro tom.

- N:io dê somente oito compassos de improviso íl um instrumento tkll'rminado, permitindo o tempo parJ o mí1sict:
desenvolver sua.'i idéias.

- Aprl'SCntc os clcmcnlos sonoros e as ll'cnic.L" l'lll onh•m ('rcsu·nll' de l'Ícilos, terminando o arranjo cm seu :mgc 01
apôs um hrcvc dcdínio.

- O som e os clcml'lllos d:1 introdução, final e interlúdios dcwm obedecer a um plano difcrcntt· e .ué conlrnstante d,
resto do arranjo.

- Nitidez e boa organização visual <la partilura e d;L~ parles são indispensáveis para o bom rendimento do ensaio. Do
rcgênda e darei.a nas p,1rtcs dos m1ísicos são a dmvl' par.i um hom rcladonamcnto e rc:.pcilo cnlrc o:. míisicos e
n·1:cn1l'1;1rrnnj;ulor, pl'l'lllilimlo lihl rlar a raparitladl' 1l"rnirn•musiral tios instruml'lllislas Sl'lll o tl·dioso l'SÍOrço d
1

"dl'Cifrnr" um:t not;1ção ncgligculc e rasurntl,t.

li

li!
APÊNDICE

::a:m ! d 22 U:t Jil


• Resolução dos exercícios
Exerdcio 1
si2 lál s12 lá4 lá3 ml3 lál mi4 sol2 si I ré4 ml5 dó2 si ·1 f;í3 si4 lá5 mi I ré2 ré3 1,14 mi2

Exercício 2

u. uma oilava
:,r-,' ã. ~f:1
.
"
..... "\'
'!'' j .: ·4 .,
i ..•.•. ·:
$
L1

&
... u

ir u ... '~'

'
i
?.· :·· -~.~ u
··>
'
;,,;} .'J ;
u
ü u
...
h. duas oitavas ''

. . ;. :!
.o.
.

:.
-r ; .. i,,,

i '.'
' ','
.
,.,,

"[:'.:''"
.. .
,
'.o•
_

" ...
li
o ii
u
.'~ ~ ·' ., ·r\ \
,, '', n
e. uuíssono __ ,r ,'

u
o
.:e 'O'
u
.
-

o
... '
u
e .; ''
"U', 'O'
--n ·i, i '
&
•:
ii
... .
'O'

d. lrês oitavas

Exercício 3

1 1 112 112 1 1 1 1 112 112

Exercício 4
,; 1

~li ,JQ••
,·tri.--

1 1 li as: a1~,a
Exercício S

~ il o #o o

IÍ!
@
4il
47!
f!
~
Exerdcio 6 f!
f!
/4
~
li
o@Jl<>-=""___ o~p;:-,,~-f~---~~: <> rr::ff_o #n=--:--- íl ~
~
4!!!
li!!!
@!!
@!
@!
@!
t!!!
t!!!
t!:!
t!!!i

Exercício 7

1
l
l

134

•·
'/;1_
. -. ::\; fi
Exercício 8
h

li

5
... .o. 4

t2 ! " tt
l'.I
!
! :rs: 1~ bo ;, bê l,n ►<i hn Fe
lu1•
1
l

:. b 1zêd, .. li

Exercício 9

Exercício 10

:i111 2111 2111 lM lm :~M 4J SJ - ,~M SJ ·1J Sdim l:111111 hM hm 7M •l:uun 7M 7m 7M C1M
4:111111 5ilum 7dim

;.,<~,&Xtk .t ;wwwu: as:


§ 21

IAN OUl:S 1 ,

Exercício 11

. IJ
li

tju r .*º j.g


E:'-:l·n:ício J 2

u.3mf

l>o
o

8+(,111,

li

,.8 t K+ 4aumf

► 0

bo
li

••
' ..
ARRANJO (Ml!!:TODO PRATICO)

Exercício 13

fr«• li h lr?-W· 1m!•r--11~=~~~~~ llli~ : 1!1 1


:"

~ffff li ►b1,"1,'· li~ " 1'1,► li #lf 1¼E2-i\►1,l1 li 1,bj, ·1


Ext.•rcído 14 f
dó mi ré si~ SI réj

Exercício 15

u. coluna 3 e. rnh111;1 -1
b, coluna :i I'. colurn1 '/.
e. coluna 5 g. coluna 1
d. colum1 5 h. coluna ·z

Exercício 16

vizinho direto vizinho direto


si mcuor ....,_ .~ llô menor

homônlmo
!fá maior j ◄· · --l rcl:uivos
tom - hm;c
> f.í menor
+relativos

vizinho Indireto vit.inho imlirt•ln


rt'h maior > , mi 1, m;tiol'

'
l;í~ maior
relativo
Kxcrckio 17

d.fil 1·. 2 3
1
;

Exercício 18

e.

~i, J IFC J J _5~f .~


f~=~kJ=~r=F1:~•r.:tr ~~ªJ J ,, }r-~r= r
~t r . hf=#=Irr ; ~ t • 11
• ,J_ ~f'.=d,
AAAANJO (MÉTODO PIIA I ICO)

' '
d. ,--,.--,..-, .~;

~ lll J 1d J§j J 1J J§j I K K 1 .. 'I '7~


ri#- - M -~ - ~ ~ r
tt'i -r-c •r; ~@'tJ3~r:c-r1-cc~r1·· r•r ,. ~í "li"
M · ··. ll,
L, ~;_J-
·
L. v::o
1" 1"-'I

rr.#e•r f E [hfh[J I J1J J§J fJ s·Jiiti:& Jk@ijjq


~liJ J §il-r-•r-r-r ·n.: gr~•r hrr==•@~c=E=et
1·: ' : ''

li
Excrddo 19

a. Am Fnt E+ lJ GIº

b.

~ 1.l•u li 1hi
_ -- -=-· li EII li ~ll li 111 li &H li ~~ li
= == --

Exercício 20

a. Fm7 G7M El.7(15) AIº 1Jl,7M{l5) Glm7(b5) Ao7M(#5) Clm(7M)


E7 B17(15) G7(bs) fl7M Gb7M(IS) Dfm7(b5) Am(7M) D7

b.
IAH OUl:ST

Excrddo 21

a. A6 Fjm6 Db6 Ab6 lhn6 Gf6

b.

H-

Exercício 22

:1,

h.

e.

d.

------ ................-..
_:...:..:,,..;;:;,!1

b.
'
.
. ' ,, ~

tf¾iP li "ti li &•g, li 1


§. li u 1ubn li~~~~§. li
e.

~ - 10 li :bll ll#El~,-liffelikít$-11-ijlli@WífH==@II •.
d.

~ •1 : li ~§>• li ff#tr- frir-1@1t'-=lt=l~H=li=ií~Ll


e.

r.

g.

~~fl 11:1;,ft3í1w-=lf=!tn@±U==:lfutlJ kt!~fil


h.

•'• f~~WErtl4---lffi¾i}' li 'fi§j:#~!i 111§1 111,fl~H' li


1. <'

l~ ntlf@l-1n,.n;l@gj~a, l!g=;t1~IF=IT!u-JI 11aM


j.

~1tr~mIB=1wr~tiiJ1r=ª1ft•i!t4fJj#:fl
k.
tAft IHII li l

!!
Exercício 24 !!
!!
!!
- ~ ~a,-,k~~f:li~~~Á~~U:=JfJJ::cf~~~~bªª§~~ !!!
e
e
~~~@®/Êi-ijl=ft}i~~ªuJl#~_,,.-Ju,,11·-~~~~ ---~ff"lrh~~~~~l ~
~
@!!
@!!
@!
Exercício 25
--
1
'
" loc.1li1,ação
' dos erros

11

IIOl;tç;jo
ccrl.t

o erro 11º 4 (ligadura cm dma) dch:;1 dt' ser erro 11:1 n·rs;lo l'orri,1\id;1.

E.,ercído 2<1

" a.

,
ltJ t;.ts'=IEt'W~ ffl f.lJ JJJl41-.h.l .t .t.141.. .. \
,º''

léxcrdclo 27

n. b. e. 'i d, ,:.·j
r:>i=-tsr· ··: :: .Jik1&m
1:E .:=: -- -~ : ,.-- Fl~:::ic:c==~,rJ.J<::.:.~=-~--.'
--.: - ~- -:-: ··-:~. -~----.----··Ir• rJ J .. · · :· , .~11
-
e, r. g.

l) J" S J· JQJl:;J : ·, :; J: 1m]t~:,J=li'" ·1§1 '· fi


1.

Exc.'rl'Ído 28

lt~, .: . M==lf}~}.J=JC::';Jgj~_;~D,êEW)'f'§~=tfjj1
.,, "

jj Jl• '/


IAN QU[ST
, ·-• . .
1· ,_.·,.•.~-•• ,_.,_~ ,·11,·g·11·,··1111t!siM~•--~--"'""'!'lr,'.''"''"~'•"~'""'~'.;,,
isxcrciclo 29 • 1

""· ~-- ; ._'. .!!,


'- .. '
;_! __:~,-,
.
•'--- ,..

~
~
Exercfdo 31
11. b. ' e. d, e. r. ,.
3
w-.e~~ ,.11 ~r-~!flF~'~5=1f9!:cc:_,~;'C: rn;~=~-''-@E-2'-,r·-11
k. 1.
=
e!
e!

li~ _, #" =f~:-:-· ~· U --


e!

e!

Exercício 32
---
a. trnmp:1 b. s:L\ lenor ou darnne
e, trompete ou chtrinctc ou :,;ax sopr,1110

Exercício 33
f. Sil'<
e. ro111rah:1iw
h:trÍIOIIO
d. ~uit.trra uu \"iol:ío
h. lromhonc
ti!!--=
e:

---
sa.'< tenor
ti!!

1!11

-..
1!11

f!!I
f!!I
!j
ARRANJO !MÉTODO PRÁTICO)

., . ,, '

l.;'J:~ •
° .,:,': ,~,
' .,_.

· l::@]:;f:=J,r ·' t .• J I t ·,. 1

lt'Ollljl:1

sax alto

[~_tgj~ y u=-~=hat~~:f¾=J4fef#~~. r. .p.@w . . ·. ;:


F:~;=J;-:1,=,J . fjhlE~----r:::::ibF:::=.·
1J •-•- ........ -i;._,-·
- ,,, :. •··•"', .,." '."" ~~- 1 •-• ... , •.,
·=#':::l'=~br~·-
.... -•-•-·-• ·.-~:, r::-:--~ p..- ·. - 1.;r·-F
'.
v-
• ,_
j-•F: . qi'vl~IL-r-==t
.
L.-1---1
• r "' ;_

ijfOC Pr' 'i @! :';;); âtEti-91 , P::01 or hp r 1


~f r. ... ílPWR+v=J~i:r ·:[4_:,l)l:4 J I J. , ·~,i(''::l1

u. darnnr, tromhorw, trompa, sax harí\01111, guitarrn, violão, baixo


b. flauta, d.irinctc, trompete, s:tx soprnno, s:tx ;a/to, KUil:trl'il, \'iolão
e. d.1rnnr, trombone, trompa, s:tx lcnor, sax harÍ1111w, ~uitarra, \i1,lã1>
J ,.

.'
i: IAN GUEST
••
.
,.
Exercido 36
••
:;i1wJlricos: Auu,z.omu
8888
A A' li A' '/1,e .dwdow rfymn· .m,il,•
KK K H
A H A' C •
e!!
1C, 1(, IC, JC, K K K K
e
A banda A. B U' A Cw·iuli" JJt'1J11t·1tiua A A' li li' ti!!!
I!!!
44 4 4
O barquinho A A' A'' 8 Yel/ow .mlmwrine
4 4 • 1
A A li 8 '=
li!!!
@!
/4 4 4 4
Pt1i Fmll( i.H'O A R e e Dom ,ft, iludir @!
@!
K 8 8 K I!!!
Apelo A B A' C
I!!!
I!!!
16 16 8 K J(, H 1(,
IL
tamanho dt.isigual: Sam/mie ,i<, IJahi<1 A A' H U' Sam/," ,h• wna ,rota ,\'IÍ A U A' I!!!
I!!!
IZ 12 H IZ I!!!
A A li A fl!!
fl!!
fl!!
' 16 16 1(, ZO
fi1ial l'stcndido: De.rafhwclo A A' B A" e!
fl!!

Exercício 38
---
fl!!

0/elê - 0/11/â X r X' Z A At


llinoaoamor Xl'XZj[ABAB'

M"ria N;,1g11tm X Y I! A A' A A"


Jealousic X X' Y Z I[ ABA' C

Excrddo 55

3 3 li 19 13 7 ~5
.' \'5il 'ií
:l'ljj '
',. 1

ARRANJO (MÉ.1000 PRÁTICO:.},. '·"", ,,.: .i


------,-""'"---,-.·""·..,,-,,,-._ _ _ __.;.._ _ _ __.;..~""""-,,_,··.O::,,,..._.,,..
..",'.;,:''"·"'iiJ.~~-.---,-.,'.':"',· ,.. •. l-

,,, .._,~,; "!
Exercício 56 'i ~
ifi: " ,,
,' ".. : -~--.'

07M 1 Tl9 Cf7 Fl7 87 E7


lp

~¼ r l
J 1.~ JD~,
l
5
ffllij~· ; 17·
',/,'
.¼f
. ~
.\ ·'~f' 1,7
5;h1

A7 07 G7 C7 07M 06

~i # T9~a :@]I
IP
J5
1 1

·JJ JfJe, tJ.


.5 Tjll l

-{1Ji J IJ'.j 1 •.FJ-J


3
T9 1 7 6 71 ·@~
r3
~ ~r.7 '---l~ ri . F-1 ---i- F l~ r5
6

l•'fm7 Hm7 1•:: 1~7 A~ A7


1 p TIi p S 5 4 l S1 S 1 1

1.J · ,:li
F~~s @_Rf~~;;™Jn~ TIi
4

Exercício 57

swing e <.: m e; m/Bb


. 5 6 5 6 5 p S 6 5 17 p I T9 1 T9 1 ► 3

~<2 f J J6@#TikJª® 6#:4·; · .. 1)4-:J J{B:J, 1


3 ,3 5

A7 Fm6/AI G7 C7M
1 T9 1 T9 1 ll
p
~QJªohJ'. '
IJp¾f.t@
o- ~3
1 ~ .Q
u
T~7 Til 1.
JJ ---.fjl
l

3
l 1 '',.

3 5 l 1 1
r
Exercício 58

Am
s

[~~;,;ti
CIG F7

n"tc 11V'1c u"tc l' IÍ /l'


[l,7 1 IJ 5 ,7
.
i,J ' !
!'~~-~
T9

E:-.cn:ício <,O

G7M l A7

.;{:Êffei~êbe WfilJr
5 5 S/4 i
4
6 rr1.i
S/4 l
\,.:. ,:-·fS..;;·~~·:.< .. -.. · .;_"·}:?'~-~~~-.f~!J~!i.tw~ > ,y -~-
.. . . AARANJO fMfTODO PRATICO)

E.erdclo 61

Dm7 G 7(15)

Tf,9

T9 TIII 11,13
TIS p

TIi ,,1

13 15 # q
T9 TIi 11,13
Gfm7 F#m7 ... 7 ll7M Cfm7

cr 5 T<J 13 T9 1

gj'.-g#_@,rro'•~_j[tJJ
B"rr 1 11
· cr I cr 1,7

Fjm7( ►5) B 7 .E7M D 1117 E► m7 E m7 E► 7


IAN GUEST

• Uibliografia
Cascll:1 1 Alfredo/ Mol'tari, V:. út Tec:nirn Oe/1' Ord1c•Mrt1 Co11tc·m110,:(111t•11;.
(Edição Riconli Mil.tno, 1950) ·

I)' lmly, Vlncent: Co11rs de Ctm1po.<ritio'1 Musicah•


(Duranú et C•, ~últeurs, 1950)

l'c;1sc, 'Jl•d; Workhook.~ ji,r I\ rrcu1>:i11g


(Ediliou Ucrklcc Collc•ge of Musil')

4 Rocca, Etlgard Nunes ("Uituca"): Rilmos /Jrmi/eiro.<r e sc•us /11stnmH'11tos ,hi P,:rc:usscio

~t.
~:
~i::, (Edição Escol.t Brnsilcint de Mll~h:\I)
(;.

,,
!:

.,
r,
~-

~
f, • Agradccimcnlos
Obrig:ido .i vods, Cclinha Vaz, DiJri C,1y11uni, J:t•n1:111do ,\fi:1ni. M;Í\'Í<I Pai\·a, _Júlio Ctís;1r I' dt·
Oliveint, Lucas Jfaposo, Ncn·al M. Gon\·alrcs, Riemlo tally, Ruhl'rto Ruli1!lia110, pn,P SolomC!:1
G;t11Jclm,111, por lodo o ;1poio p1·cs1.1do pan1 :1 r<•allta\"ílo d('SI<' 1r.ih:1/lw Ohri1,:atfu ;1ns
prnfcsson•s c1m• m;tis mt• t•nsi11:1ra111: Alt•x 111:mow.~I,)', IJ1•:111 l::1rl, t:n•1i ll11pl\i11s, lkrh l'umt·ru)',
llcnriquc Morclc11b,m111, José Siqucira, Mid1ad <iihhs, lkz:-iii ~ug;ir, 'fony Tt·ixt•ir;t. Ohrig:tdo a
George GL'szli, proícssor e meu p,1i, tJUc fez da mí1sica u111:1 d<· mi11h:1s nwlhon·s brinradl'irns de
adolt'SCt.'IJIC.

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -............... ,.._:i.,..,_
FAIXAS DO CD ANEXO AO VOLUME 1

faixu 1 Notação para h;ttcri,1 80


faixu 2 Not~tç\to de "lcwllhi" 81
faixa 3 A-H Pulsação sincopada brasileira 82
faixa 4 A-C Pulsação sincopada cubana 82
faixa 5 Pubação swing,ula 83
faixa 6 Pulsa\·ão íunkcada 83
faixa 7 Notação para piano (Momingl 89
faixa 8 Contracanto passivo IE nada mai,\·I 106
faixa 9 Contracanto p11ssivo !Coisa mais linda) 107
faixa IO Contracanto p;L,;sivo [The mm,/ /ovei 107
faixai!. Contracanto passivo 18/ue skie.tl /08
faixa 12 Conlrncanto passi\'(} [ Clwve,u/o na m.1·,•im J /09
faixa 13 Contrarnnlo~uivo !A11dw1çaJ 110
faixa 14-16 OcscnvolvimcnlO do contracanto IAté quem sabe I J JO
faixa 17 Pontos harmônicos e pontos de linh:t / JJ
faixa 18 l'arnlclis111oc111 terças IPóxe Vil'r,I 115
faixa 19 Movimento mislo !Sa1w j11rum 1 / 16
faixa 20 Movimento misto IF/or do abacate! 116
fuixn 21 Quart:ts parail•la~ !Samba do m•itiol 117
fuixa 22 Quinlm• paralclits IA morte! d<• 11111 ,h·us ,ft, :MIi I t 7
faixa 23 Segundas paralcl;ts ISurp,oardl l 18
faixa 24 Bloco a dois IThe boxerl 119
íaixa 25 lllm.:o ;1 dois 1\lc1Jso11ri11!,a... J l 19
faixa 26 Bloco a dois IPreludt lo a ki.ul /20
faixa 27 Arranjo clabontdo !Batida diferemel 124

Volume I JraillaOi"j a jfaixn 27/


Volornc li (flli~• 2§} a Ir•!•• 56}
Volume Ili ilnix• 57I a (fni,a 77I

Você também pode gostar