Você está na página 1de 107

• • •
Escaneado por Thiago Acodesh
A produção deste livro tem uma história engraçada. Certo dia uma
pessoa me adicionou no msn por causa dos outros livros que eu fiz, (e essa
pessoa tinha quase todos os livros que falta escanear, tanto de vampiro
como de outros sistemas) e para minha surpresa essa pessoa morava
relativamente perto de miln. Então fui eu até a casa dela carregando meu
aparelho debaixo do braço, primeiramente 1 hora dentro de uma van
apertada (foi horrível - rsrsrs) e depois mais outra hora no trem lotado
que peguei em plena Central do Brasil. Quando eu me perguntava o que
diabos eu estava fazendo dentro daquele trem (rsrsrs) eu me lembrava de
que o livro lasombra não se acha mais para comprar e que aquele
martírio ia valer a pena.
No fim das contas, acabei conhecendo pessoas muito legais e fiz novas e
boas a1nizades. E como esta pessoa tem outros livros (múmia entre
outros), podem esperar outros scans para breve.

Decidi colocar este texto porque muita gente vendo o livro pronto não faz
a menor idéia do sufoco que passamos para escanear e editar (nem sabem
o tempo que demora para se escanear um livro) mas têm reclamações
sobre imperfeições no pdf na ponta da língua!!

Espero que gostem do resultado final deste livro!

Thiago Acodesh

Contato: uchiahthiago123456@hotmail.com
..
·~~--~tt~•~="'~ ..•·iatc1111w 11111...a,.....,....._.a..~·•a. .••..........'.'.>!9P.7..,.m11t......
~·~a 1
..
~

LIVRO D E CLA:

E'5 C RITO poR BR UCE BA UGH


• 2

CRFDIT05 DA EDIÇÃO Ó RIGINAl CR~DITOS DA EDIÇÃO B RA5ILFIRA
Escrito po1: [~ruc~: B;,1u!!h C<1p\•ri~h1 O Wbire Wolf
Descn\·olvido por: ju ... 1111 1\,-h1lh Título O ri1;i1'l<il: C~hul }),111l La ..\•m1'r•'T"'
Editor: J tn1l.'s ~h:\\ arL Coordenação Edicorial: ()~\'1r Lt\ r.)na
Diretor de Artl•: R1char.J rhon1.1-. Tradu\'.áo: lv:1 Lut:.U)t1 (,;lOl;ll~''
Arte~ Interna-.: :Vftch;.11: 1 <JayJ<~ ... L..-1t Jnnc,, t\nJn·\\ Tr.1"'1'\)ld, f)r\•\\ Rcvi::ião: \.'uni.':-.'-" G1I e nnui.:la .. Qu1111a H.t:1"
r Ulkt·r. l 'hn .. hlrhcr Shv. Edilo TaÇ"f10 Elct r õn icl"I: T11111 l :haJ.!-'"
Arr• da Capa: John \ nn Fk<t
Dcsjg:n da Capa & Contrncapa: Rclkr Jollc-n~tt.•l\

AGRADECIMí:NT05 E5p ECIAI5, ISB N: H-5-7'532-008-4


CONVl'.'NÇÃO DE' V FRÃO E pUHLICADO FM ':W1 FMBRO DF 2002
EDIÇÃO DA T FMpORADA:
Dean '1lmpl.t1,-:1v1.:I"' Burn ham, pc.n Ju;.\) i-<.Slid,1 ~ scman;1s de pun1çãf1
11\ll\h,'ITll pi~\,
f\<tikc "1f·cndo.. 1~innc)'. pdr :duc.1r \Ull "1u;111v "-luc t:hci1:iva a 'S\)vaco df
\'\•l ll;I Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Jc!>!\ "t.orrt:"-j'\>l1d\.lnl1a'' Hcini)!, por tcn1:1ri,lc,e:-pcrad:in1cnLc criar u1n (CIP)
vh.::-.:-1: a t.lc Duotr- \'c:I.:':-.
11.-'h•port<1 LIUI.'
(Cãmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
John ··~vL1:- "llll' 3#$·11 ,,. C han1bcrs., pnr fl"'S).!~Har •.1 JUÍ<cbtn dn liar1h
l\rn\1L-. \' Jl1' Ba\.L~tf('\'l B<1ys.
Conrad ''Lt:i::(.·1nnh11" Hubbard, l"'r qua ..c,_· h:r 1n(1rndo du<i"' \C.::t'~ e pc1r ~r
pr11l11nil.11th:nti: dc-...ih!lllo.
Bauh, Bruce
Fred ''S..1ne(.t" Yclk. ri1r dl'!'.i:-.:llr na rnm.::ir:i OtH{<!, 0);1-. Ir i1candl• C:'hla Livro do Clã : Lasombra I Bruce Baugh :
v1..·- m.11-. l"'li..i'ltu:o pcli.1 rt:~LO Ja viagc.tu. tradução lvã Lucino Cmargo :
Chad .. , •'n Tal'-:1" SnJ\vn. por ~Uéllt. pílulni:. & 9lbraçôe:> & dure:' J1..· ~.)Cíl!Ft. Revisão Devir Livraria. •• São Paulo : Devir, 2001
Brian "1\la Ja Esquadrilha"' Gli.l!)!t, por es1;1r Jisponf\•el a cada se~undo d:'l
Jl.lmada de ,lu~ s.cman.t:-. às 'profunde:ao;, dn Hberrinagem'.
Título original: Clanbook Lasombra.
Tin1 '('lpa!'" A\'4.'r:s, por ;;.rr1..•nd1..·r Jolo[()s-an\l.!Oh.• wbre pulcirl"S de parJa1>.
Stcve ··raciênft,l, l;~funhoto.. \Vic..--ck. f>tlt 0;10 cxrulsar a ..-:huccs·ninja O:. Vários Ilustradores
tri:s ~IV.llll'JS baderneiro-.. que arron1h~ram ~ua porta ª" Juas e rn\'1:1
da nlanhã.
1. Jogos de aventura 2. Jogos de fantasia
Spirit Creek , p.1r abngar a fe-.r:J d3 G<.·nC:on,
1. Título
Góti.:o Perdido e Paitão l';;.ocada, por. hl'1n, filme~ pornõs ...

01 ·4566 CDD·793.9
Ü CfRCULO DO lNFFRN O DELES ...
SAM SAM SAM RAM SAM! "E mpregadol posso limpar seu quam,!"
Índices para catálogo sistemático
1. Jogos de aventura : Recreação 793.9
lJn1.1 <.'t\rrc-,:'o: t• Ltt:d11n J'clo "\,l.n~nal A .. hcioníll" \lo Ree Socsbcc fi--.i 2. Jogos de fantasia : Recreação 793.9
tn,1J\êrcidJ.nH:ntc "'x..:lu1J11 do l-ivrQ do C lã: Trcmc rc. 3. "Roleplaying games" : Recreação 793.9

ADVFRT~NCIA
Este livro u~a o sob rena tural para ct'nário~, personagcn~ ..~ T<>Jc>.., lJ" Jih!iCf'I~ re,..,cí\ :tdt)~ e f>T1'leg1Jl>s

temas. Todos O:, elementos n-.ísticos e sobrenaturais são pch1 Lei 5988,li: 14112'7!.
fictício~ e dC!<ilinado~ ~omcntc JO cntrl'tl'.ni1ucnto. E~tc u, ro É prnlh1da a rcproduçrh>t'>lal ~)l i pnrcial. r<)í \jllaisq11cr nu..•ú)'
~ desaconselhável a menores de idade. Acon>e lhamo, exiscesnres ou que venham a ~t'T criaJt~~ nc• (utun1
di~criçá<> aoi, leitores. .,.t'm <1tl l<)ri:::.~1çfio prévia, pt >r C"il. n I<,, da l'dtl l 1r,l.
T<xlos t.l~ Jirt.:ittl~ d~::,ta cd i<;~t.> íl'S('r\'tldl >::. ~1
1Jt-.•U .'\\"I \\111t\" \\.\•h 11111-lL'hTn.(, lm. t ....l. " 1.lut'I" ,. ..... r\.1.I. •• \ i.·r1u
lllll'l Jm~ 11> '>f.-'IU J~fOU .:11•J'llít!o<..flt•l ll11.'JJt•ir1t,;C'."lirtl-.;,1mcn1c rt•>tr..:l.t CX(('lll
fJlllllU., 'llfll u pt•lr" to• .k ! t H~.u•. ~ r.lf1l ll ... h.••1~ IXl~l'll.l,;lfb ..:ln t-1.Ul,\I a- "IU·ll·
li r• ~m -t:r rcrrnJu.:iJ' P"' 1t1""'J't''"'"1I \X'h111· \\ lh. \ .1mr1fl1, \· .m1r1fl1 1\
DEV IR LIVRARI A LTO A
•• 1 111• \f1·~ 1r1, \';imruu: 1.11J. !1> l 1r\,r.,\i.1J:\>c ·\ \..._lh.•;;o, \'(·..,,JJl,j[).uk.n,.·•-·
• ""-'li +Ili - ' fllih ~' lc~1-11.1J.1.. J.1 \\'lutt: ''"'" rul->ll•hln.!. hx T •••1.... 1... hrt'lf•llo r-t'H'f'\ ,,J....
l."l'L•nml·1n· (' .-\p1"' 1111•.,1, ~·r.u1b: du <.'ll•ln-.. 11. l h.1ni.:d1n~ rh,• (lr.·1ln11n~. l lunll't lhl' 6 R A S L P O R T li G A l
Kc1.-l ll).lll.! \'('l'fC" •h 1l1t· \'('i),I \'(\:•! \11,::., \ l n1-,d I ·"'' },.,,l,l·1n , \\'r •Oh tlw~ •rl'·'' \'<'nr,
Tumth f 1, 11• ,1,. l l.l l ...t~·n1NJ, l1\'Co J 1Cll .-\-.J 1m1r 1, Ul-ocllu•-;; 1ni.:utnlh 1. (iui.J J~ l 1m 1nll 1 Rua Tco durcto Souto, 614 1\ v. Infante D.Henrique, 332
, e •ui 1 ,1., ...;, "6 ,, 1n.1t(l> Tl'l.'i nJ...l.1 J., \'('hu,• \V,11! l''uMi htn.:. Ir., . T,·.J,Jo:\ •k> 1ln"' ''"' fl-'''' Cambuci Pátio T ra~ciro , cJ.3
\' 1.1." J, .,1,c,~,"' l't'' •lfl 11.'.•·n•, 1\.111w•, lut:;1h·~ \' h'l\h'I!> c~•n1aJ,,,, nc~.tc h\'ro ·.)•1Jr .:lirch • :iutt•r.11
.l.1 'ol'h11t• \'('11b Puhli lun,.: Jn..: C~p01539.000 - São Paulo. SP 1800-224 . Llsboa
liu:tl-tui:r n11.n.~.I·• lll ldCí0:tl.ll.l ;I cmrtl~'1lo •\I r1t~JL1h Ul' >;1~ J•.li!IU;l-. !lci•I \1..,;.1 :lhl'>,11 1,l.1· S' Fone:(Oxx) l i 32 72-8200 Fone: 2 1-831 0045
m.111, 1• .!u,•11 ..~ l•lli 1,r• o.:U\ 1•l\l1du••
li· Fax: (OxxJ 11 3271-8264 Fax: Zl 8380591
J' 11.1 1v,f11 , , <;11. ,1, .. !" :.:r 11111h• l.1 \l'ht11.· \l.\111 b;_:m l ·Si.'ll'-·• ~·I \\ .( )f I
VL~1 rc l~ 'lll'' ,IJ \\'lu1.: \\\•h ••nltnc O E-01aU: duvidas@d evir.com.hr F,,.ma.il: dcvir@dcvir.pr
hur ',.. W'I\' ""h1 \' -'l\'ilh,\ "Ili. ,,, ·1!'11111·~.... hi 11 '\\'•ih \' ll'l .)!<1!1l\'~.h1 • IP'f) h 11 .. 1 ~ Sice: w,v,v.devir.com.br Site: \vww.d,... vir.pt
lmrn: .,., ""i:Jn.•lm.. 1111 .-w- l;l ·\
__,
LIVRO D E CLA •

l'M

,,,
SUMARIO
lNTRonuçÃo: A E'scuRmÃo CLAMA poR Você ................... .. .... . ...... 4

CApfTLÍLO UM: UM CoRRPDOR 5eM RFFLFXO ............................. 10

CApíTuLo Doi s: As 5 ALAS 5 oMERIA5 nos GuARn1õe5 ............... 40

CApfILJLO TRÊS: NOVAS 5 0MRRAS .......... ..................................... 74

3
CCILAMA JPOR Voe@
Tudo /><:r1e11cú1 u d.: · mas i.sw em ninharia. O </llK }t:
~abu1 em </li<' de f>ertcnnu uos muitos poderes das trel•as
</Ut: d1.1mmw11 /ior de.
- Joseph Conrad, "(',oração .lu.~ 'fr.:vu.~"

""'"inlio ,..,tis ton:ro At vo(t11 P" r11 c1ts11., P'"""'v11(1111Ao


[,11 ecnsigo Stntir o p11ú11r '"' ,,.;,,/,lf elfbt(lf, estAll <m torno AtA rD'JD Suo t vtitAo fHllnf P.s pontos Ât rt/t
vez 1ulfis Jt(to t 1u11i.s rlÍpiAo, ;j ,.,,,l.ihr '/'" D Mn;Jltt rinâlf rn trif e1tp11,i: Ât tÁmttficifr Ao a111Írio At 111ÍriD.S
iº"" ,,(e '""" Aúzi4 At adu t 'JDftilf ,fotnte Át •utt< fUsHtiJ, 11'11titD.S c(itnü.s t:Drpor11tivD.S Át '"w pl!i vivi11111
rosto, 11tt c11ir nu11111 pit/..11 .ie c.11cos Pie vi,l.,ro, t!e&11i~o A<! ntsti toc11t, t 11(~101.s ti11ltlf1" Al11litir6 .SHfiâwte 1'""'
,.,;,.., D pi>elf-lf(trflf Âlf 1J1h1/i11 c111..1>1liomft rtj(dt 11 <'Dnfr1tt11r li frH11f ,,Cdt p11r11 /sti:tr fr11P11(lio.s ,.fo111isti
tsc11rihio Ae ,..i( t.S?11i1111s, At tot!os os ii11'J11(os 1 wAt cos.A t'if""' A.esús tr11611tnos """' ,1i11111te.s1«wf< tstm ·
f"'' 'ftlt tt11li11111 c11íiio os t:lfccs Át t.spetlio Atpois Âlf >rlio.s, cos"D "'" 11111rto "º'" o ttfo (tv11Ai(D '!'"o ÂDllD po·
co(iúio. 6J postt At (11z, 1frstro(11Âo1 ,,., 11('JH111 (11-glfr Ai1111v"iJ<.11r 11tE'"" '"ttro' '""º""'"'"Ao eltiio P"'" !tr
1111111 ~n.Slf(llD
- H
lft:Ol<<'""''J""
L f t li. -,:-llp1111·D111t(blC
~ •
if rt ( ll<'f,
.1â1111f Âe ,..;,., Âtrrlf111st, cc1tsiomt(1,.t11tt, montts At
{11isc11s ditric11s. 11'1ts•11D '!"' "'l"'(ts &11l""Cs cil<;JllS D>tllT toA11.s llS '10Tlh4S Ât eDn.lfTJt(JÍD 1"' tfts livtrl!IU .{t
.U.Jft lffHi t•11 ••• 1tiD1 tlC VCH lkDf'rtr. coutormtr OH JHVOr>tlf r p11r11 poAu /11 zi (o .

A t:tnltctH ,{t rtpt11/t. [,11 tMlfvlf Âiri:Ji,,Ac H1inlíst 'froi tntiio fHt to1!1ts lf.S (Hzts .st "P":l""'"' pu Aeis
e1111.i>d1oudi HOVJl 1 liSfll>rÂ~ llS 11A11pt11,iu pstrJI 1""rttirit.s t<Ds Aois (11Ao.s. ?'tio si os po.stts At (11z1
p11r11pti-:rius '!"' lí11vi111,. siAc (tit11s "º '"'"· f,r11 sts tuAo• .f.,KZtS •U \'llTll'1ÂllS At Atntro ÂllS c11.s11.s , 11tf
S1<st11.iu, 1u11s '" e tst11w1 /11:zt111!0. P1tp11i t .,.,,,..if,, ""S"'P lf.S (11z•.s Ao 11(11r111t nos p11intis Aos ,·11rros '!"'
u11t11Aos "ºPllttec At tris, Ats11prov11w111. sw. '!""'" <st11w1,., •.st11âott11Âo.s. f,.stlfwt 'º"• p(tt""'"''' , '"" rc, .s~·
ÂtH1e>1Str11r, 11.1111tt111!0, cc11lul!o, "'f"t(' tipo At .:o>rvtrSll "'"" tu11. n~lf. ''º &Ú<. f,H ~e1i1t'-'ti lf t11~t.&t1tr o .·1t.rro ~1c
f"' u111prt tú1li11111os 11tslt 11>1ivtrs1Írio. ?'1111!11 t111611r11- u.tie fo, 611ti '"' 11(:í"'"" coiJlf tSctrrt:JllÂi" t p11.ssti
;:so "º'"º' '7 "'' arttz11 Ât 1"' "'" 11(tii11Ao At\•tri" <.S por âH•lf ..Co pi(lfr ..Ct snsttntll(Íi~ A11 ponft.
l"r t..nt1111Ao f11i:tr t.stt tipo,{, ais1t~" DH ' 11iie """" 1"' $11ponlí-o '!"'~oi t11,Co ""'lf
?"t.stiD At si11erD>ri11 . .,S<
Atz ""º.s Á" r11iv11 DbaotÁ", 0111s11A" pdo lfdAtntt, ià tivess~ ""º"tuiAo 11(guns sti101r(os 1111/tS, "' ttrilf il!o
1
sio e JH/i~it11tt!- '. M tneontrc li ""' "'"'º Át conttn(1io At rniílD, Át três
.:P11p1ti, "" vtrh1At1 s11vi11 "('iJ""'"' lii.sto'rl11.s intt 111dro.s Ae l!ÜHrlf. J.sto t<rilf nos ftriAo f11(vtz 11o11ito 1 m11.s1
r<SSl!ttlts SDPrt prDitfDS t!t co.,sfm;ÍÍD ruwtt.s < •HD.Slrif llD n•tnos ftri'111uo.s p1tr11Ao.A (';J1t1tS .St:J1111Aos 1;,stis flfr
vst fr1t611(ltos '!"' JHst pr,.,st 411vi11 rM(iz11Ao 111fS 1111f1t Ât1 tH ttritt PlftiAo nif. .si(i,l.11 ctrclf cD11struíh11111 Aic11A.1
sães, pdsts 1""is p11s1.tÍvif1 ..o.s. f,u fo1lilf AtâAiAe ir pdo Át 80 flfrlf Át.Stncor11;11r suiríriios. ,:Prnv11vd1.,mft1 li

5 A Escu .. oAo C•""~ ro• Vocr


11it11.rs to11.611Ao D<llrro < rtkpi11Ar, t11(w:z. .-11pct11Ao, &116eçA, wtiio, tt11lto 1"' vir1tr '""'s o(lícs e ... 1t.1:1111c tfHt
lf•llS t<11Íl11•DS p11r1tAc "" .t(;J"'" (11~1tr sc6rt 11 pt>ltt. '" &bn.Si:JD, p1tr11 poAtr vtr '" 101lt11s 6v..·/ât11s • tlt
f i..istt se ..ttnt< 11po11rs ""' 1''1""'º inttrv11(t tntrt o :Jlfnf-<s. t "'"li ""'º ptfHl>tll :Jtll&iCSlf , IUHito iSCHrlf ,
lltHrD i lf ctUJf , t 11fs 611UHtDS <J..lfflf1"t11ft 11dt. tJt{vt:z. 11/ri&lf)tll DH "'" rtovJf Cj1<i11l. ªº"' HIWf c(li11A11
A <1l1t1iulíontt< ÂtSJt6CJ< (11ttr11(111tntt so#rt Dttto 1lt r1ÍpiA1t 11c rdrcvisor, ptrah 1"' n4o ili( "'":f"(,,., fstcu
At(ir11nAo.
""' ''""''z'~"· :f>or isso •stDH "1Hi '!""'' At 0161r11 !'""'
1

611ii..o, "º'" 111inlí11.s '"""" imíui.s p11(1111(J1>rÂD JOPTC


111inlí11 <lf Pt(lf, "'f"·1nto "''"' Pmço.s <stiio presos• ._Se voz é <(11r1t , 1'brir1t Sl<lfve, fHll.&< 11<1rr1uur11A11 .
A
.-011st;J11iss< tr;rucr o Prtiço Airtito, '" poAtrill to<lfr ""'" 6AÁA s1"l1161t St 11prt.st>tt4 ptrftit11n1tnt-t /crm11A1t. rtiio
A11s fHlftrc lí1uttJ At viAro 'fHl trup11ss11r11111 o pifrlf·
1•tjc nlfÂlf pt(c rttrovisor; 11i>rht si11tc lf m.fc '"' """
6ris1ts • /u1111• .tti o /H11Ác Ac otrro. U11•ll A11s li11sttS OJHPrc. f,tA niic ttHt pH(s11çiic.
11tr11vlSSDH li :r11r:r11nt11 At '""' p11i. 6)Htr11s ÁHll.S ptrfu
r11r1111, lkiul.11 ""'' ""'" ptnttrtu '"' StH o(líç Air<itc t - A nAruv, "" rupc"A". \)oú· tstlÍ "'' 0Hvi11Ac.
PHtrlf to:ro 11611ii..o Áll dJfvÍcu(11. :f>11p11i 'jOr-Jtltitn por /'Ue Ái:JO nlfÂlf.
lt(t.fHJtS , •• ;,,HtPS, "''"' H•Jf..ni.Ãt Jt~D t•t.citiu )ttJtla.HIH SD•H.
- &u niio SDH H"'" 11(uâ>r11çio. Voei <StlÍ ...orrmAo
A .-11~ 'fH' li 111ort1t clittfD" rifpiAo !'""' t(ts. t prtâs111uos co>tvtrsll r.
fnr1io so6rel tu. ?'14o consi-ao 116rir 11 port11. Posso /'Uc Ai:Jb 111tA11.
::rril11r por socorro, •1tlf.S p11rut niio ilJfvtr 11i11:Jiri11< por
- ._S,.11 viA11 é"'"" IÍistóri111m vui' niio Üt<. ~Jf(t
ptrro. rth 'º"si:p "'' H1'.t<tr /M ri! sott11 r 111rn â11to At
cc ...igc.
Si:fHrlln(ll "'' (it.trtllr A11 ce(11n11 At Airt;iio t1d11r o º"
i rí<i;ro Á< '""':fi'nâ11 ne tdt/ont ct(u(11r Ao <llr... A (;fH1k4 cois4 SM t-io- .• u(tr11p11.s.s11J.11, 1"' <H f"llSi
ÁCH "'"" ris11A11 t /11(0 p11r11 o ~r im1isívt(:
f 11tiio, 11s {uz•s vo(t11r1111, SiH• "1".t<s #rHJ..H(tits A<
(iiHtplfÁ4S /ürtscwtcs Si IU<HÁtnÁt. eensigo w:r o 11r Q11< Ai.stiri11!- Vc.:i ,.,,; '"' Aiztr 1"' l e lfrf11it1
H•llZ<;,, toAc Atstrt(llÀt At611ii..o DH t11(v1:z. SDPrt .,,;.,,, & te Àll ,,.;,,t.11 Á<Stfrll(lll- é) •11.Sti'JD fH' "'' t'z so/"r por
101t4 ,-0>1str1<çic Álf •pec11 ÁJf JJ Cj11trrlf 11tu,,,(i11(. U•«ll ,.,inf.I! l!Tft!- Z:J,( H111 ft•1tptf 111t.s>1tC c&>h ftÜll Ái llr,
vtz, tJtrtvi ""' lfrti:fD M6rt " ;,.,.,,Jll Aurnpi(iA11Ac At rn tSptrt 11(;ru11111 .:-ois11 ,,,,(Iler ,{o fH< isto ....
º"srruçits f<lkfJCrtfri11s "eu.o tsfo. A ~cm tiústm. pllf· -& t.1<11t11,.,1ntt istc 1'" tH 1"trilf. (ftt ;{i:z.er.
e11s At 11{u1U.ÍÍ1Ui mA11(11Ae rdorâÁ11s tSp11rrn11t11hu se6re
- f{} '[Htl-
(011;r11s (il<irtu A• viAros: t.spdllos, ;1111d11s, viÃr11ç4s
pu1<(i1trcs, cu;11 fu11;iio .,ífe "D>ISi:JD i1t•ll:fi"'1r.A s (uzts &1t '!"is Aiz<r ?'" .S1<1f viAJ! tt.u siAo "''" llo66't
At s41í(11 rt/ltttHt "º' cJt.cos At viAro, /11zwÁc "'' (o,. fttÍ 1<1u4 AÜ11A11, t f'" lf'JCril .-ftt:Jbll 11 Aor11 At vut Aui
6rAr \'A;Jll11<tntt ÂA lKA w.r10.,/f.;t, rV1<rA t JfUt t A,A,forJf Air o fl<t virtf li St:f1<ir. é}H(Jf - A vo:z At.sp<i4 H1t11f
Aur11>1tt ,,,., t.:Cip~-A "Lnll tcM "'' (uu6r'111t:ro :f,>11H( (>1A11inlí4 At s<grtADs , ,ois11s 1'" tu >rHnc11 tittillf "°"'"
f<,ttt """' Ai11 rui11•• A t:rHH< p<sllAtlo cr1<t1trist11. G Ao li ni":f"""' ÀtSÂt ,,./,,1í11s f r1<.st11.;üs ,.,4is i>r.sig,,i/i
S111t:JHt <mtim•ll "'"rut11Julo '"' ,.,J.,l.11 <4Pi(ll. f,A1<01;ie &,lf>tÚS 11t[ llS •1tllibrtS Â4S """º"" prtl'lffits rHHtC llS
tstiipihr.A i11tt(i:Ji'nci11 11.fo 11Ai11nt11 nlfÁlf tf1<lf11Áo vui' tf'll>tÁ<S c11(11111iA11Ats. é' cr11Aor, ""it Stj,.D n4o .-onsi:rc
tSúl ;,,,c6i(iz11Ao "''"'" ""'"in/sc,,tct At pc11t11 &llPifll. J'Uo, Aistin:JHir, /11(4 À< '"iAi.:os Ats(ti.1:11.<es, &/lrt-<iros furi
T'C(,, 1t4D ,.,, tiio Ats11;.tt11Ac. osos, <Aitorts 11rrcgJf>1ftS e OHtros S•r<S i1tcont1Ívtis f'"
torn11r111" ,..;,,/,4 viA11 At.111gr1tAIÍvtt. f,111 1f(:J1<"' poutc,
fÇ}(IÍo "'"'' '""" vez P"rlf o •spdlic rttrcviscr. 11trns
p1tis 1.stiic 1i..11t111111ntt nc "''"'"º
lua11r. G e11rro A,f "'"11 Aur11>d-t srn Aiscurso, ptrapi fH< 11 voz """"'' flfzilf
ftvt ÂtJ{i:z.1tÂlf p11.r11 611ix.c. 6) ânto At St'JHYl!n(ll certlf "*" p1t1ts11 l'"M rtspir4r.
""" p<S<D(b t '"'""" d11vú:11{1t. J,,<sp1r1tA1t,,.wt1, 1111111 - & foi vui' 1H' f tz isto lfcontuuf-
,,,ifc pe11s1t .SDPrt '"'" 011,prc. r!iic consigo vimr ,,.;,,4,. - &11 fiz O fHt /'HÂi.

LMIO Dt CtA, 11Fl1'1"" 1 6


:Por f"i!- }.,0 At(ts, tntrttll>rto, ""' St:JH>rÁo pllr At PrllflS ""''
911r:r11{l.11A11. :P<fit priH<Ürl! w:z lt11l.t urt<ZJI At ~e...-S<, "tr1tvls At 11Útrt11r1ts "" tçg11 ân:zit f"' tf11 ws
fH' t'"' H.1t-•lf vez /to-ti1tin1t.. t<. f,tes sifo Â< "'" '":1" H10SfHt11Ao, '!'" '"' (t,..P,""' At
Vo,;{ eo ..liut 11 l.istiri11 At Oi. A 11Aruv~ üw HHtllS fofos f"' "i "" ,....,, i~ptriinâ11 Hlf fHll( l'lf.r>rt
t:r1<11 trlf Atii.:.11A" 110 Ar (i\'rt Áuritnlt ,..,, ""º
t tir"v.tH•
- f, ditro. ;ôeus tO•kOll tuAo o f"' t(t f;nf.11 1 f"llrlt
S< foto:rr11fiirs, At lt•upos '"' lt11•pos, p11r11 11.ostr11r ns
prov11r 11 $irtlf f"t Oi tr4 .Íi:fno. f,sptro 1"' voei""º ,.. 11Aitn(-11S.
11/irn1t ser o A n;o Ao $tnl.or.
f,t11. 'flt"St "" •ulff" At susto, >rito 1'" "' esttiit 11111ito
g,.,,, ..... vo:zA "''"'""ª'
SHl!vt, lfllfS t.if (o"'3' Aisto. Oif tivt 11(11âwtçÕtS ""tts t nifo liif w11A11 f"'
""' l'DH<lfmio >tdit. 1'1finA.11 PUJI St jtt:l111, S<•k fKll(fl<lT
"" Aig11 fl<t isto tuAo [ 06r11 At ,.,;.,f.it "''"'~· :Z,t,,,oro
ll(lfO l'O><Sâwt< Âlf ,..;,,/," p1trtt. UH•ll ,;,,;,.,, ""'~"' A1t-
HH< inst1t11t< p1tr1t ptrt:tPtr f"' t(lf tstif A<ptnA11r11A11 At
fHtl11 iu.11,-11(11A11 miio, cortlf lf H<inl.11 ptf<.
eiti.tfll p11r11 hli1',,0 no •utio AI! tSeuriAíio, iif 1"' tSllfH•OS
"º"!'' "'' At St1<S tsforços 1,,.,.,or1sti,·os. f,11 ""º >tDS tnc11rirnAo 'o(lio ue o(loo'. Si,,to wfriits corrvrt<s At
o iseo(lii !'"'" S<r '"'" '~060-A11 eortt'. "ssoâ4çõts '"' .,,i..t.11 ""mtt &PH<D st "l:JHH< proasso
r!ito •O>tSÍ;JD fit:ztr lf 1''':1""'" o~vilf, 4'0nt11Ao Át 11( llHti>io...o At pws111«01to tstivesst fJ'º'"'"""º t11Ao o'!"'
"t..st:uriA.ifo" Si:f11ifie11 flfTll. •ui .... Y1f,,.,fri1u Úr11k.u(ti
if'""" 'º'"'"' dit 11 1111tevi:
&11 prtâsitvlf ÁlSco6rir t'OlkO vo<i l StH< its cois11s li»< < Úritl.11,,, <111 111i11/i11 &l!Pt(41 "º'"º lf <S&HriA.ifo llD
rtÂO r AJI H<l<(f.tr.
1"' Atjhw.. Slllf i,frntii<it.ít.$t. tu p11AtsSt rt..,ovtr Slll
<irl6ro t • o(ocif (o """' viAro 1'"'" fir:ur ti.:.ptriiwciits - A uArt111, d11 Aiz por t>rfrt os tli.ios fut.111.os:
"º"' t(t, tH o j11riit. Ttvt f"' 11/11st11r toAit 11 viAit '!"' - Vui vi S<HS 111tAos ""' trtvlfs, níio vi!- &ú vi
tJ.. isti11 "° rtAor .<t s1111 '"'"'~·!'"'"o H111is 'º":!' possí ,..;,,1o11 Aiser1flf coneorAiuâ".
vd, 1'"'" ver"~"'º voeirt1t:Jiri1t jj ptrA11.$111t viA11 /oi
- ;ô11r11ntt roA11 s1111 viA'I, toÁll li viÁll k fHll{f""
"'" t1stt. Vtd poAt Str "1'rov11Ac, St fHiStr.
,.,.., estts tu..orts vivt1<1 Ao1tro At ,•ui. A gor11 tÜs st
A pitrtir MSSt ponto tH t:OnSt:J1<i11 fir(11r >tOvlf"""''· tSvlltH<, ;11nto "º"' SHlf "iA.i.AfJrtnA11.
D f"' tu :f1tnl.o "°"'
istof- f,sptro 'f'" s1;11 ""'" U"' .i11111•Üs Prlf(OS so ...6rios st tstie11 "" ,.,;,,1o11
IM(li11, pois '"rns o(l.os <Stíio 11rAwAo. AirtflÍo. &ü Atsfro(ll 6rnt1t(.,,,,,1, o'!"' so6ro11 .ío viAro
f,ttr11iA11At. Á..t ,.,;,,líir porfit t "º'"''"li Jerpcj"r Ai""tt At ..,i.... ª°"'
,.,., iuev(,.,ento ripi.io, dt St t11ro(11 "'' .,,;,.,;,, eitPtfll1
&u Aiss< fUt níio fHtriit eonvtrsitr "º"' ""' 11n;o.
ee<PrinAo eoiup(tllf•1<ttttt 1<1tHS o(l.oJ. :Por ""' inJt1111ft,
& 11íio eonvtrSOH. 71.to SOH ""' 11n;o.
t.i ""' wtzio prof1111Ao "º"' l'ltto t tot11.l.A ti oJ res1'l.uos
J;l11f.o 11 ;,., prtssiio .<t 011vir 111.. sorriso ""f"tl" vo:z. rtt.í'nicos, f"' s•":f''" '!""""'º fuloAH•PS es e(l.os, Atsit-
;ôtii.:.t tH t~ ,.,,stntr. l'"'u'"'; Ât arto ,,.p,(p, " ts.:uriA.te invw D inttrior
€}1<.;o ""' 611r11(/i4 M ,.,ttlf{ rttorewAo t S< fHt6Tl!>iAo ÂtS H•LHS Dtloos. i1i• ,.PttSi,. >UH• r.spir1tr.
11tris At 1<1i"•·A pri,,t:ípio, i•«ll:fi"o tSlll r ptrAmAo ,,.;. 6Js <Jt11(os At "''"'o'ri" trw11 ... St "11,(11 vtz ,.,,,is in
'"'" visio paifiriu1, Atpois pirc<Po f'" lii ""'" tseuri tt:>rSPS. 'Ylíio /,if Ht,,f.Hlf1 .:e111pO>rt>rtt SiHSDril!( HtÜS1SC
Aio '""tJÍvt( 110 t.tAo Ao eitrro, u"'" co(11>11f At 4l:f""'" '"'"t' ut11Aes At uplrito. R11iv11, 110 "" llâAort11r, Ao
<ois1r p1trtâA11 "º'" t"'""pt. Vtio "'"11 ,,,u(/ur /t..t1111>1- Aospit11(, Ât "''"J p11is, Aos úuroairtirs ,(o :1°"'"'º' Aos
.~o "º 11«io A11 /111wiç11. f,(11 [ 4(111 t <SPtÜI!, t tt111 o rosto ,.,[Aieos, ... wt11{1ut11lt ptrl11r611l.os, '!'" 11íio ?011St'JH""
<oPtrlo Át eia1tri:Z<S1 StH eitúdo... niío [ rt1t(1.,tntt t:l!Pt ,,,u,,Au e '!'" '" (~s Ai:ro. 111<Ao, "'" rtitiçíio, At rn
(o, siio """'"A"s sodrt eitH1lf.ÂlfS A< so ... 6rits onA11(Jtnfts1 'º"f"'""' At ptrAtr ,.,;,,t.11s ptrnlfs, At 111tne11 "'"is vc(
<r>uo ;frituifo ts/oliitAo OH &•tst:ll At ifrvort Acs,irs.11,ilf. t..ir 11 tS&rtvtr, AI! vt(liia t A11 ,,.;s(ri11 Atst11 eo11AifiiP.
St11s 6rlftOS pitru:t11• "º"""is o Ú1ut11>rtt ruon~ço A 1«PifÍiO t er:r11llto pdt 1.sfor(o "'º""'''por t:tntr"ri"r
lf 111ic t t p11lso fU' Atscitnsitvlf scdrt "''" 01.. Pro.A 611i PS ,,,[Aicos t es ptsSiH1ist11s. por •uostmr 11es """' p11is

. . . . . . . . . . . . ._..&o.. ......................
ª"'º '"'"' iuS<uSJtllls .SfllfJ esptr1t>rflf.S '"' ,.,;.,,, PnA11s :Z::,~rtvt rr1<6os, 11 ÂtStrni,íi~ .1t trihs inüirt1s, 11 <S
Â< .frprtssíic A11r11 ..tt tHÁO iste, 1 Atstic At si111p(cs"''" cr11viAÃe t 11 >'.11,.,i(/111,·lc p<(11s ,,,ífos .1cs t1<rcp<Hs. ?"'
rt "'' Âtswuâti11r Ac "''" eorpo. Vtio '"' º"'' "'" wt.so !'""' (,[ St Airi:fi""' ª'" Ofi"• At turif'"""· [,l11 .:cutlf
trm1s6cr.fouAo Ál p11i!>i-ct.s so,.,6ri11.s, A<sproviAo At t11Ao, '!'" OHviH li voz: Âll uoitt Atntrc At ""' SJ<ptrvisor Â<
s11prim{o o v11z:io i>ttcrior :011-1 " ' " " (011-Jll (11A11iuil11 At peste lfVMtÇllÀO, pt1rtiod11m.wtt t1n16iâcso, "l''"lfS p11r11
<ois11s p11r11 S<r eontr.r. ptrAi (o p11rn" (DHt'ltrl! i" lft<IO-Át.Slritiçiia.
11'1iul.11 vislfo rdom11. A gor.1 <Sllf uu/)(11,fo. {/{1<1 [,Jttifo, vui vi lf'JDYll, A 111( r<1 v. '!'" OJ<tros f 1t1u
1""'º Ât S1t1t;fKt t:M;JHÜ1t-St "' rtAor .1os ... ws o(fios,' 66u. eDJtls~ce1., D.sc/ri11-1t11tc.
>1t.&tt i>1St1t11ft, 111i>1~Jt visio pLri/iri~lf ~sttf r11t(u.ti!>1tt
&tA 1<ú .:e>tt1111 4istori11 ,{, 'f""""-t "":l"VJI pdas """
t11f rtlf1Cta>tÂI por f11lt1t Át o0;tiitic. 11fiuli1t 11<ortt <SIIÍ
tft>•S Aos rios, ii >toift, ª'" 11 tsptrt1nç11 ;(~ euvir ""'"
prcÍ..i1'11f.
p11(11vr11 Âll {1<11 t11 Áll tS<HriAif~. & """'" 11titt, 11.s trtv11s
[,utwAt ll;Jtrll A nAru,..~ Vui S< 11(11stM Ac /.tl11rlf1<• 'º"' t(11. f,{11,"'º"''"' ptilitlo SHr:JiH l (/11 rui
.:oustrH.:tc A11 suit.{11.it. 111lfs 11i>1A11 uíic s1t6t 'º"' f"' t1>n 11 Ü>i:Jlf (it1111i11ÂllS111..11r:rnr11s '!"' dit S<>dirt1, t (ilt
Â<S<ilf S< rt>•tstir, t St<lf r1tiv1t >1Íic i SH{iârnet. Voei per tftrutH o poAlr /JltTI! St vin;111r.
a6t isso~
- Aior11 opstrw,A>tAruv.
ecuarAo OH, pdc ltttnos, ltntb. 11'1t1t reste /icll tlt
D Pmço so111Pr.f t1;jt1rr11o11ssot!o "" 'l"t <Sta" t su
forpuiAo.
t((,.,.wtt rdir,,-nos Âo cllrro, W'ft<l!nlo o DJ<tro 6m(a ""'
,Z)âu '"' Aiz:tr o'!"' (lit 11;.r111trA11, PM 11rr11ne11 o '!"'" soiirPH ,{, ,,.;,,>'.11 portit, ""'" .tui.r
À pri111tir11 vist11, SHll /Ustóri11111t p11rut irrtÜv1t•rft, :rotp<. Z:>tpcis ,{t '"" siiiito rol.opio, niio tsto1< 11.itis Ât
"'" p11sri, ilt At S<:Jku.111 c11uaori11. [,l11 S< .1ts. ri\-<, r<.S ofPt(lf p11r11 PJlii..o.A ,,,,.(4tr St vir11 p11r11 .:cntim<llT
• 01Ar no ª'"':fº 'Jll,d:f"• M\•ittAt ''" s<ic .or.f(Íic "s vc- "" tnt:llTlfnÁD t .úsa (wt11111tutt '"' Âirt(iio lft cillo.
z<s Aos Á<HS<S f"' ts eo(c,,iz:tt.1crts ltut11v11111 Acstr11ir. '].1kH.s sitplltts to.:1111. c11.:os ,{, vi,fro t11.slfn:J•U11t11.11.s.
A H<H(lttr s11i At Ácntr& Alf co(Hnlf Ât sc... ~rlfS t (tvl!Htlf "'"""""Aos "'º"' :ptu1<(11s At Slf»:JH< suo. ~iet lfÂH<i
lf ,.,;,,, t lfD lfSSCHtr, "º"' 1U1<1f Hnit:lf .,,;;,, &tlf '"' Slf.:tÂt r11Ao ~OIH Jltlf tf,;;,1,·i1t....
m 11r 11(:1"'""s w:us Jtntts At '"'por no d•iio. &" ve...i &" 11clt11v1t'!"' s11ii11 lf(:J"""' coislf soirt e sofri,,..,,
tlfrilf St tivtSSt lf(:J"'"" coisl! no <SIÔH<lf:JD·
te, '".u <StJ! i" H<J!is ll;JHÂlf t 'º"'""'il.or11 ll:JDnilf '!"'
f.(J! St lf-:Jlft'ltll fllfM ,.., o(ltJ!r .tirttl!Hotnft, 01111111uto ;,; sorti.A .s ptrf" r11çi<s s.fo 1''1"'"".s, • sei 1"' ",jº f,,,,
tH '"' llfr4f11t(l.o p11r11 l!Prir o t:into Át S<:JHrlfntlf. 1U>1!11t,.. nervo i111port11utt puto Ad1ts.AptMr Ais.so, srnfo

-"Plfrt <iJ! orÂ<nl!, < <H /ieo pJ1r11(is1tAo. ?1.to t:D•Ho .St •1trn t:orpo tsfivtsSt scnAo v;trri.to Pid11s el.111..11s,

por?"'"' o ?Htim, '"'IS por'f1<t ,.,.,/,,.,,. 11./ú~H(o vo(Hn ÂL "'" (11Ao llO OHtro. \

tirio "'' rupe>11w.-Í,tv11nte-u. J,.,tA;11f;111.,,,ft 11pis, "'"' o pr1t:z<r. ?1.iio i o pr1t:ztr

eonlrlf ,,,inftlf \'O>tf.JIÂt, H<tHS ~rlffDS SDÜlfll• Oâ>tto t or:Jtfstico niio lti mnlt1<11t 'º"'Pº"'"ft /isiotf:fco, so
H•t ltv1tHf11,,,. C!lfmPlf(tio per'º"' iwst1tultS t Âtpois, int H<lHft '1 StnSlf(ÍiD At pruiulii1<1tnto t PtH<-<st11r. &"• ,.,;

vil11vt(•utuft <lfio At 01r11 nos t:lf.:Ds A~ viAre. 11fti1t Ai<- n~ll H<t>tft, DHfo lf HtH(lur Ai:ztr:

zilf Attts AU11ar1tn. """ resto;"'" Atlts Ati1.M 1!t 1tti>1 - &stll i lf SHll /•mfiio '"'!"""'º prtSlf. .l<H<irt S<I
:Jir '""' o(ltc Airtito por 11pmit.s "':J""s anfÚ<ttfros. U•" fHt voei •stlÍ pJtrtinAo; """'"'""is strlÍ Ao rtilf>tlto.
p<A111 o '"'"' mt 11<htillf Pflt:I!, Jtto;;twil.o S< "" :1'"ifiv11 f11<>t /'H(SO fOrllll St trrtftit:o, tnfrll'flllt:t. :P.frJt. e(j
SHptrior. ._C,iufo o r11sp111111o "'" Ámft, SDP lf :f"'<'f'""· >tic11nitnft, tlt tStOlf '"orlo. 7'11t1tS o(lios co>ttinHlf"• vm
A tfº'"' sonlit, A mfru-v. J"'"?.i"' St t:llplfz Át ª:1""'· ?1.ilo lt,f"'"'s 01.i~i
ÁfJ, tHT\'ll ...t>ttt, ,.,4s (O'íJO St
/lfztr o '!"' (ltt fi:z p11ss11r. Voct' st (11,.pr11r At stus 11io w. ltttH Sl!n:fHt. ?1.iio /(11 1111fiS Slf>r:JHt. 11ttH "º'1'º
;,,;,,,;:tos. °'µ111.o artt:Zlf Aisso. Voá'"i ""l'":Z Át i11•lf:,Ji111í p-ir11(iz1t.
(os sr/ rwAo "º"'e voe( cstti lf:JDrll , 01< 11ti""úsl' A aitlf
11f;.,1," vislio St tHrvlf 1 '" .,,te .-o,,Si:Jo '""is \•tr "
rlÍ tSlt Aoi.,!-
... H(lur t'Hrv1tAlf SObrt ,..;,.,, é)HfO "H<DrAlr lfl:JHH<il cci
s11.1s li(ti1tolfS p1t(1fVrl!S .... p~1tr11 ... At s11rprtS1f. Slf. &tlf prtssionlf SiH p1<(so t_rt(lfAc untr11 ,,.;,,ft" i1.:1t.

Z>r-ul- 'Z"oAo tStt .Slf>':f"' • tSSJ! Acr sio "'" Ac... I'
.,$tH Sl!":f"' - tSptSI' t (tuto tSt:crrt lftrlf\•is At

J1t,iis "'"" \'i:Z JIS corrtHliS Á• lfS5Dâllfifo rtLH:ZiH•. Ttnlto '""'s (,fiios.A Âor rtfOrHlf , "°"'º ""' .::lto'l"' t(itrho, OH
11('/Jo pJtreâ.<c, at;a "" onA1ts ll p1trtir Á4 ,.,;>ti.li
tiAc '""itlf «rft:Zlf Â< '!"' 01tt>rAo o jMrâO>tlf•"t"to .~o t

"""'"º· '];wlto :zo..iPl!Âo At '!"'"' Aist:orA11 At ...;,.,, &"• ;Jllr:Jlfntn. ~lt:Z Atz 11nos AtSÂt '!"' sorti, pd11 i(ti,,.11
1uinlt11 tSniv11ninlt11, t<i., ""' ll1''fHiVD rtp(tto At c11rt11s
n:z., '!""''!"" "ois11 llblliJ..o Ât 111i11f.11 cinturJt. A:!º'"'

h (tirorts '!"' rt(1tf111u AtsU11sies ~ perA11 Ât jt porº'" "'?"llnto o "ltº'l'" St tSp11(!111 ptú "''" t:orpo, vo(to "
so1tl-(o! $i11to os t'lfccs t 1ui>1l.11s .:lf((JIS rDflfnAo os pi
Slf Âo '/"' ftnl.o <srrifo. "Y1únos Ao?"' isso t<ri!I '"' º"
vtn,·i,..fcf- (o.s Ac ,,,;,,ftlf.s P"""s. A (;fD 1"' >rifo { ,.;;.11 st 111Dvt
kutro ,ú ,..;.,,,
& i1111f:Ji1t~ O(;po .Ú ltr1utntD fl<i lf 11<H(l.tr ÂtS.:TtW.
- s;,, .. 11fL"s o(locs Si Jfbrtn• t lf ,,,,dfttr sorri p1tr.1 ,,.;,,,,
1
&,stt /oi o priH<tiro p1t.uc."
A pJt(;f\•r.1 rtSSM pdo viAro ""'"'''lfÂD ''" ,.,;,,/,"
ilc.:A. c..Si11c.

Ps pr11os SOlllPTJ{ ..... vir11 ... t "'' .-ititJt ... Ât <ost.u.


&t11 ;fPrt li PUll, p11r111ut lhO.Str.tr .StHS t'1fni11os. n.io S< f,ntiio vo&t wtmAe HÍÍC < o 11nico 11 Slfbtr o tipo Ât

F" '"''"' '°"' os <ll>ti>ro.s Aos t:llrt11zes Á< pt... es Â< "'Dn.S pu1ilf '!"' .sofrtH. $i111, twl.o urtcz11 Át '!"' ;1 Aor pdo
troS. &(t; Slio rMi.S, 11/(orll>tÂO Dr1J'1nit';t111t1tft Áll SHll '/''"' trll .SHll /1t•111li;1 , .srn tH•prt:fo e 11 posi(Ífo ?Jt' tiwrlf
1111tnAtí>11(Jt t .1ttrltllÂD.& "º"'º lfS prts11s Aos c11rn1voros. >Ul &D1'1U>tiA11.<1, i l!:JHAI!. 'Z"11•11it11< ~011lit(O t.St;t,i ctislfs.

º""""º <flf st cHrvJt soPrt """ ptS<D(O, 11iio t1.i5tt "'


,,ftH1ulf rtSpirllfÍio tm ...i1tl.11 d4vt~H(lf rtt11(t.JtA1t. ·Por
f,0stt "'"" Í°'"'" At rtp1trJ1r isso, .s<. vod 'fHi.str.
&st,f pro>1to plfM u tor>rlfr HH• prt.<1tAor At vtr.1Jf,Ü, '"'
"'" •11t111wto, w;o c11n;1i.s prf1.iH<DS ,f iorA1t Aos clfHiHos vtZ Ât H1ttlf prtsll ~º"' i(HSftS At :rrlfnMZlfl-

9 A Escu110Ao ÚANll\ roa Vcxt



E muitas vezes, para obter-nos nossos mllles,


Os msrrumemos das rrel'as nos d1~em verdades.
Gm1ham-nos êorn bagatela., lior1e>W>, /JCm1 múrrnu-no>
Nm mais /m>fundas rnnseqtiêncim
\Villiam Shake:.peare, Machdh

A PRIMEIRA LIÇÃO: I NÍCIOS


Esra rui11c está fria, rrdo L/tte meus <ompanhem>.<de barulo mos: Sab~mns q1w a humanzelack fica abm.w, enquanw nus
adrm111111 isso. As tempcsiade:. 1ie inverno varrt~n o Pacífico Nvr- ascendemos."
u e sobem ,; rio ( :olumbi11, lanr1.mcl<1 sarww1~ como se [<»Sem Anclrcw, oh.1erm a ascensão com uma sarrsjaçüo discreta. E
f11Cas. O wntci ru1o dm1mui11 ele 40 km/li />ar lwra desde o p6r-do- bnbra qumrto tempo demmou /iarn <1Jirt~1<ler .:erw1 liç<ie.1. Se
sol. Às w~es, ris rajadas de wnro são mms rápidm du </uc u.1 a chuva parasse, /JOdaia olhar /mr rnna dn /m!dio do 'Bank of
carros numa estrada. Nn c'll!anro, os cnmpanh~1ms de ba11do America' !.' ver a.1 marcas de t/1tennaclu onde LetJ se cncrmrro11
semem al~o n" ar e, mesmo sem di~a 11rruJ /ia/aura uns aos 01.1Ims, wm o Sol 110 cíltimo 1Jutm10. s._.u ext'lll/>111 i1Kiwu (ou msuswu)
des concordam ~lllr<' si que dei·en1 rumar um cuulaclo w11da mw- O> outms, e r\mlrcw não acha L/U<' 1crú .le tle,mur mai' um
IJT /iara mostrar <{U« t'IUenclem sua cm1diçüu. Apcnm dois clm membro cio seu liarnlo. EI<! ~ cu/J<TZ d<! serwr Demlia /lor perltJ.
1mm rrcmw-> pornwm alguma sens1bilulade profe11ca real, mas Ela l'lllO esw wo sa1isfe1111 com sua nmlwtl,1, mm da nunca esra.
l<IO ~ wfic1e1ue A \lcmldem.- rrcms1111t..- seus vislumbres ele um Anilrew não nma nenhuma reunicü• tit' sombras indicando um
enconrro 1mmerne cvm o 111e11wr/j111~J>rofessor 'Jmlicwl de siw <fül<]lle immeml.'. E espera </I« seus a/unm rnns(~mn >obreiwer
innandadc. a esu1 notrt?.
wn t•1i;:or especwl </tte eles sob..-m ace o local do
Et11c1r>, e crJm S<?m demora, wdos os s~rc a/m:rnl1~e.1 de Anclrew semam-se
tnconmr, 11 cclhado dn ainda inacabado prJclio da adminisrra- me se cs/lClrrnmam jlel11 rdlwrlo. Arrcn·é' tl11 1•úu:11/11m, de con-
iàl! rmm1ci/wl. Ning11,..,11 esca usando uma camada a mais de SeKete >tmur o medo qw.' dô !.'stl1u senundo e s1ws ex/>ecumws.
ro11pa isoluruc. Druiu f<r::: mn bd1> show ele srnp ao despir .1.:rr Esuí sur/Jreso com a precaução e a perccp.,-üo de Ming e Ocher
peno ames de subir 110 m1da1me 1<sa11do 1mui 1mica mào. Para os Raznr !.' os parabeniza·
outros. ramisctm e jfü/llctm clesalmioculas bcmam para tomar u - Vncô estão indri mwcn hem. Mm, é dtiro </Ue airula nãn
JJOllW dara. "Sim", suas ações falam jiara seu ductus. "Emencle- é o suficieme. Se vocês realm<.'me aclu(lla111 que era uma anna·
mos tJue a lembrança ele esrar {no não rem mais importância. tldlict, deveriam cer se mantcdo afcmados. Mas a /Jreca11çãn de
Sabemos c<>mo fazer fluir um pouco ele sangrr..- mrai·c!:. de nos- vocês é um bom sinal. Aqueles ele vncés que sobre11iverem,
sas vei.m e rw.< marnermos uq11eciclos. V.:jam por vocês mcs· provavelmeme tratatão bem a si p1'óprws e aos oucros. - En-

11 CAPITULO UM: UM Co..,oo• ScM Ruuxo


wo, ele faz 1mw /1cm>c1. N<!11h11m do.\ 1111t'<ll1J> uimc.~ct! 'cnur,
mas Andrew m1w murrnurw., nas smnlm1.1 .: .1e a/nc.1><1
- É nmtc de /1alcstra. - " /Ja11Jn ~.rne cm rnn111ntll -
Mas ric.lo uli11lw. 1lt1)<' ii nrmc t'll(L'.\ uutmlo rmw rmdha <jl«,
IH!lll l~, Ili<' l'll\ÚllJU ruJ11 tJ t/Ut' .\L'I

Elt! faz. urna srngL'la rt!'t'ttrt?rlctu lt-'r.Hrltl, L' l)l'ruha l'JHêTJ!L' dus
sombra; do cas(lcn de AnJn~w. f:Ia nã11 SrJrn />1.1m '" e.1mdamrs
Toclo:. u:. srns Pt!</U<'nos nwt•ml<.»W>S, tiques nt?rt111sos l' halmos
.\cn1icc1n...ci.:rttcs c~.-.~a111 inst,lnlanetcn1L'1ll<! Stut ll/•arJricilt nartra
erni compleum1<'!11e e11cnbena: e.<ia noite. m1\'1m-sc mmo 1mw
<!státua t!so1/t1ida cm "mibras, ,._.rn <(llill<(ltl'r fâi;cín c_\ccto t>drn
lorw,os e afiados camnns. Nà11 rt'lll nenliunui bc1.:11 1/Hl' os ''m1<Úm·
tcs />ossam wr, mas s1ws /ialcwra:. stlo c'1J11Juz1d,t1 />elo ar c111 I<~
de serem dirif(11ln.1 dircram,'lltc a .1ua.1 rncnr..'.1.
- Buu rwitr, )"t'cm G1umlu1e1 Esru <' 11m11 <111/u < unw fim·
l'Q t!Yn C<>nJU11tO. (;<nnecernos.

TOD A A V ERDADF
Prime1rn, contare i a n>cês a vcrd:1dc tund,1111cnuil, a chave
par<1 entender tudo sohre" ç,111diç5n' '1mpínLa; l\ unç;1''1h.;:re-
mns a v..-rdacle.
Vocês sabem yue mda ev1d(!nd<1 r<>dc ser lor1ada. /\ lgun'
de \'<JCês >hjlii con,eguem, MlZinh11,. reprodu:ir 1mpt.•cavdmen·
rc P<.'Ǫ' de ;irre glle n<:'nhum crítico nmrrnl "'ria rnp:1: de dbrin-
~ui r de ~cu~ <lrig111(1Í,, \.ltlt;ê~ ~al"'lt:rn 4ue <> Lli11l1eifll prxfe Ct 1m·
prnr muira' coisas. 411c a pcrs11asiio e a imimid,1çãt> po<lem lhe1
garnncir o resto, e tiuc ncnhum ,;cr h111m1110 comprccnd<.' 1h1ue
vocês e o seu hanJo podem fa~l.'r.
Vocês -;ai:-em rehanhll 1cnt.1, dcscspcradamcnrc, cn-
4llC o
car1ar a :-,1 n1esnl<.> e tuls at~ 1,,)ulr(l~ !'>C.lbr'-' n,)~. \ l, lCê~ ~t· hc11l'fici·
;iram com <'Sta negação vol11nuína e têm dl.' cmendcrqut> 011tr1"
C<1iniws ramh~m o fa:em. Voe(!, s<1h.:111 411e mu1ws vcrdatb
in1p0rtil ntcs nu11cí~ il11arecen1 cn1 4unl1..1uçr r0cl ..,1 r~> '-JUt.' Vt'Lê
po,s.1 pc:iquis~r.

Alérn '-i is::.t), \'(lCê~ s.ab~n1 4uc ,1 \'c>11r~ti-.: \.' a 111cn1tlri.1 "i;ic1
alco mui Lo 11\Cll('> J., 4uc >e'l!UT<b. A lll'1i1>ria dl' \'01.ê'.: capa: Jl'
forçir um morwl <1 fa:er alg,1 e de nunca percel:>era 411e, na4t1~·
k· mnmcntn, de fi 1i ''"l ferrnmen 1a. AIJ,!11ns d.. \'nLês cstiil • apren-
dendo a arLe do cansma pessoal. fazendo cnm que eles<> :rnwm
sin1plesn1ent~ por cau~a ti<) (X)llt"r t(Ut: t•x is1c l'Ol ~'-·u Sa ngue.
C...t1111 certeza vcx:ês Lên1 visi-<l l)Ue "it':U~ llll(>rt'.., e L>t1tn1s (_'\1 iruta~
1

nlais \'el11t.>s s;lc> ca~ia:es d~ it:lz~r 111uitc1 Jll:li~ ll1) l(ll~ (l:-. l)(lUCLlS

rruques que aprenJ~ram ar~ a.~'>ra.


Onde cst~í ~ verdade 111sso rudo? A mcmcírn1 Jc qualquer
um p01.ic ser mlldada. Tl)dno l)s regbrms rodem se r ;1111stados,
cnadu; ou rc111ovido,. N5o cxbrc absnlut;rn1cmc nada em '-Jue
M~ p<>>><l ctinfiar. Tu<lu, dcmro e forn dc Vl>Cé, pndc ser uma
mcnrira, criada del1bcraJam~nt<' talvc;:, um efono colateral ines-
perado de algum plnnn que não lhe imt·re>sa ou m.: 111<.:>mo 1>
rcsu ltadc> de uma psicol>c Íorruir:l. :--Jenhum d~ vocês J:Í. ;e en-
controu com um verdadeiro Anci~o dc~.:nl'rado, encomrnu'
M.C: .
LIVRO O( CtA: l.1\.'-1 >\llllt l 12
Espt•rcm só ar<' ;1 próxima Palia Grwuie. En4uanto ISlu, culti- Nomes;, parte, esta hbtória existe em uma estnll urn retl na-
vem a paranóia. Ja e >uspdta. A hgaçi'ío com AJ~o e Eva não é rea lmente ncccs-
Pt!nsem, J1<'T um insramc, que vocês realmcme existem. Não sfiria en111f•nhl1n1 scnLidtl $ign int~Jtivcl para a h1 1., Lllr1n, e 1nuitL)S
dnu minha palavra de que: me al-,,;rivc de adulternr ,Lia;; percq1- ernd itos do no:.so Clã dizem 4 ue algum>1s de suas interpreraçúe:;
ÇÕC> dc>rn ncasiã11. D.- 4 ue lhe::. adiantaria isto? Nenhum <le iniciais 11:10 mencionam 411al4ucr figurn hchraica. O Deus que
l'O(ê< é ca pa: de saber se estou mentindo ou não. Por isso, eu
ama ldiçon Caim não pr..:cisa ~cr n DL'lJS no scii tid<• que um cn>-
r1'l o moderno ou judeu usaria a palavra, e talvez nem mesmo no
'implc>mcnt..: di~o i~o>o. V<Kê> ofü> ca init<1>, como eu. Sonios, <le
faro, um;l L'spéc ie de rnd;íver 4ue anda" se aluní:'ma d(\ sangue
scmido que um amigo nwsL>porâmio c>u hahihiniw" fori.l. O
Deus dessa história é um:i ft>rça puden1,J 4uc c,t;Í ,cndo np<1: i-
dos vivo:,. Que imamos quando banhados pela lu: do sol. ~o~;s,1
guada através do sacrifício e com o poder dL' nnpor a maldição
prngêniL' fica m~1is fraca a cada gernção. Não frizemos p~ rte do
dos mono>-vivos. btu é tudo. Tu<lo <> m:m ~ c:nncrcção.
rnunLl<> natural. Cienntlrn mente fohmdo, não fozcmos sentido e
Acred ito q11c a história rransrnita uma n:rdad~ imponante,
a ciêncin niío é r,1licc, não imporrn o 4uc algum imbecis lhes
que eu Lentarei r.:sumir para vocês.
digam. Ela explica muitns parres do mundo, e o foto de não ser
capaz de n11s explicar é apenas mais um ::.inal da nossa alienação Caim e Abel represenram, respectivamcnr..:, ;h "•cicdadrsdo
a~ na tur('za. pt!ríodo P:1lcolíriço, nu ldad<' dn Pedra l.,;1se<llfo, e' du Nc11lítiw, ou
Idade da Pcdrn Polida O> nnC<'»ln.ll> dct humanidade ante> de
Talvez e u volte a e.se ronto m~is t;~ rde. Por enqua nto , lem-
aprenderem a caçar. !Jurante multo tempo, leras enom1e'·" ' :di-
hrem-~e <listo: <' fato Je vocês serem o 411e <ão, aqu i e :u~nra,
n1f""nt::1 v;;iln dP l111n1~ nc,~ 1 cr1n1 r:.111t~l fn:•.1ü0ni: in .._)t 1Hl1t• ' J•~· '1ucr1 ' :'.!
n5o s1~itlcn 411e as h i~t<Írn1s que C<Jntamos uns aos outros >O- an ima i;,. An tes duo bravo:, guc:nem» <:<tlfarcm 1:stas criaturas,
hre cnmn surgimns sejam verdademis. IndiviJmilment~. cad~ d.:-fC.nsort!S nervosos se junta,·am e w rciam pa ra m p rcd:1d1>rcs >e
um de vocês men!iu para oourroe para si mesmo sobre como se manterem a distância. Fni quando <b pnmem1s arma.,CP•Hcçaram
mrnou <\ q11e é, Lantn anu." 4ua11to depois de 'u:1 morte. Vocês a ser ulilizadas: não para agrc,sfüi, e s1rn para Jdcsa. Caim é rnm
acham que paramos de mentir 11 medida LJUI:! envelhecemos! toda éerteza, ,, innão mais velho, símholo da ex1>rência P<Kífic<1e
Tampoun• no> tt>rnaim>s infa líveis em noss<Js uhservaçôcs e assustador::i daqucl;1 época. Abd, o irmão mm' novo, >imh<'liz;1 o
dcduçô.:s. QwmLlo com·c rsamos sohre nosso pass"do múrno, 111<1vimcnto cm bu>ea dd 'up,.emaL ia e da conqub:ta.
co1w1mo' hbtl>ri:is. Da mesma fom1a que v.icês devem d istin- No UlÍCIO, J1sse a vocês yue nem wdas ª' \'CrLh1dc, rodem
gmr o que parece s.:r fato <la4uilo 4uc se pode prov;u, devem ser .:onh ecid:l>. Acredito que os "Cai111tas·", na fol 1:1 tk um tcr-
distinguir os fatos de agorn dfls explicações nferecid<ts para eles. m<1 melhor, de fato rondaram o noite sem C>trda~ ant<.'S d<.' qual-
'
ÜRICrE'N5 NA TPRRA
4L1er civilizaçáo humana e, ame, me.moda hum:midade. Talvez
a espécie domina nrc de qua lquer Na reccha o poder da imNLa·
MuiW> Camita>. tanto os q ue acreditam quanto os 4ue não lidadt> ou, rnlvez, alcance-a de t>utrn forma. De 4u:il411er m:mei-
acre<lilan1 1)() lnilc> t:tl111un1~(>bre11clssa <.>rig:en1. Jescre\'e1n-nc1 rn, presumo 4ue seja sensato dizer queº'' predadores que Caim
cumn uma hisr6ri;1 crisr5: "Adão e Eva tiveram dois filhos" , diz ~ setl pov<l retnü111111ão crn rn ai)enns bestas sclvngc1b, n1a.s tan1-
omito, "chamados Caim e Abel. Abel era pastor e Caun, agncul- bé m crintums como né», pdo menl)s em alguns casos. Talve:
tor. Ambo::. L\{Úeceram o melhor de sua' colheirns cotllll sRcri- csres primdros Cainita::. fossem hurn;mos, talvez pertencessem
fic10. Deus :.icdrnu u sacrifício de cnrne de A hei, m<1s rejeitou o r1 <>utrê1 es~1écie ht1m i11ídea t>u t:i Ivez n1ni:-: algu 111;.1 c1.. 'i"<l ju nt<.>.
sacrifício J e gri\m e fruta' de Caim. Cai111 rnarnu ::.eu irmão e Abel, o rnçador, não lumu ap<.!nas cnm animais; lurou, cambém
Deus o amal<l içoou com o vampirismo. Todos os C;ii nirns des- contra os demônios da noiLe.
cendem de Caim." Algumas ven;fle., embdernrn a história cnm O exemplo de Ca im cnsin;1 qul' não devemos subc;umar ,,
detalhes dos pa>sos corn 4ue nosso Pai Sombrio, Caim, rejeitou rebanho. Ele se ergueu e dominou, p rimdrn ;eu prf>rno innfü,,
o perdão divino, aprendeu ,1s segredm de Lil irh, e de cerra t(>r- e depois os poderes <fas 1rcvas.· 1:1lvcz dcs o c..-n ham Íl>rçado n
t..:t.>1 1H1 r1lgtn1.., l tl'r()i' (( >lc)(lrico~ llH !'1eitél religi<lStl
11\a Jll.'.l 'l.:YCJt 1u su1--ir,rtt1r a i1Tl.()ftalidi1clc 1 n1r1s Lnlvl·;;. l:IC 1,.J,;o, lCtdlil 1,,1 h1igadu r1 de1·
Disdpulus de CrL>.to. Esta versão basta para os nossos propósi- rem-na, para <leprns, destruí-los. O farn de n~n h;iver rraço de-
tus. les, exceto imphcitamenté cm hbtórias comnc,ra, 111<k<tra a mag-
Em primeiro lugar, tt·nho razües parn >U>peicar 4ue uma nitude de sua vir61ia. Seja lá ,1quc '" "Caini tas" eram antes dele,
mãoditorial h·~srnnte recente tem alterado e>tHh1Mória univer- não deixaram nenhuma li nhagem que nós sejamos capa:c::. de
sal. A termin;1çflo "m" do nom..: C1im não faz sentido cm nenh u- dcn.•cta r. Somos Lodos crias de Caim. É por L's" 4ue venera mos
ma das línguas antig<ls do O riente Médio, onde a história presu- quem ;1lguns de vocêo chamam de" "fozcndcirn homi~ida" -
mivelmente se o riginou, e ioto indica 11 mnnipulação de um(;i) não por sua agricul tura , ma!> pela 1111.:Liculosidade i:om que de se
in~lês(<') que n5o cm cu idadoso(a) com a ortografia. Como ::.o- rrnnsformou n:1q11ilo que <1ntes tem ia <' ndiav;1.
mos um bando ,·aidoso e orgulhoso, não me surpreenderrn se Ca im é <l rchanhu wrnandn->c' maior" vitoriuso comra
descobrisse 4uc o cdiwr desconhecido simplesmente queria mda opos1ção, ele é portam o nosso ideal , nosso id ea l Plarôni -
sugerir que .esta seria a verJadeira ortografia Jo nome de nosso C<>, se preforirern, aquele cm cujn nome nos tornamos nossos
patriarca, em op<>sição à ve rsão Uôada pelos ignorantes morrnis. próprios inimigos.

13 C-rtruLO UM: UM CoAAJ:OOI\ StM Ruuxo


jam, ,.ã,1 t" Ct\11vt"r~n1 1r..tHll 'n1tn,, .. '-tllt" j.~ ,·1r.1m. É 111.11 ... l1u..1I
ADtt"í'
detectar algu._:m nwwn,ln u1m .h ('<"'dr;i- d<) .:iuc <<>111 < ,1lm l. •
Amo:' do: •0111111.ir. ddxcm-mt: dar um .1"'" '<>ho: <!"·"
u
'UI~ "1\1><:' ( ), 111.1i' .11111g''' ,jna1> J.: adota\ -10 humana dl· qm· A prúpn.1 pal:i, ra "·\111,·,hlm·1:1nn" pre,umt' IJt<" 4uc n~c
tt·nho u111lwnnw1110 "moll'em a aJor,1çâo d.: uma gl'.tn1lu1>a estãc 1 em t'v1d.;nc.:ia, l<llllCl J 1na um .kln •i.:aJ, i. Mab u •nt l•nd.:11 ·
Jo:u"1 1<11.1· ( \ rt.1111,·nn:. eh homens.~<> longo d.1 hhr(lri:i (e: remente. prl.'suml.' :1firm:1çci.:s ljlll' '' pro\ ou serem f. 11':1,. {~11\'"1
<tlltl'' dda), prrn 111:11nm rr;rn,lorm;ir n l'X ih1çãu dt• po1kr d,1, est:iva pres1:n1e duran1e esla enchem e uni\•c.:rsa l? Nenhum dl'u>
mulher<', 11uma c;pi':i maligna e não narnral. Contudo, c"a n:i(l nu l.'spírirn ja m;m n ih riu " m undc> u m1 ;ígua d uran l l' :i l' x"1 <·n·
rrcci'a '"r toda ;I \'t:rcl:kle. É pr11":1Vd que Cann tenha ,jJo o eia da huma nid:ufo. ,•[1minnndo rodo,, o:xcero al~um p<HKCh
prinll'1rn .., .1111pir1 , .. m hc;11 lin<1 ou, pelo mem ''· qu<' ,11.1 pnmcira .:,cnlhid1h. As endwnl<" \'arreram J1forentl'> p.1rtl.'s .fp 1111111·
cn.11cnh.1,idu J,, '""" knumno. Quandoª' pç'"':h dl· rodo, dl>, mnw súl:>1t,\ qu,11\lll gr.1dualmel\le. ~las" t~nnu ..1\rncd1lu
o- u •nuncnt.:' « >1up.1mlha111 .1 tmago:m J,. umo.1 mulh.:r o:m« •l' 1- "1ano" m1plica 'ª um rJro ,ohrc\W.:nte ,ln Jilú\'h' <Ili< ,k 'muu
d 1 p...fa, lfl'\ ,1,, l(l1<' ('f<'Cl'·1 Jc 'anguc. dcnrrc •>utr.h okrcnd h, qua't! tc.,..:h.1,, l:o. tlutrt", t'. tâc. l prcx:i,.1n1c:nre 4ua11t1l .t Ltl·nl 1a lM.I
r 1r,1 >Cí arbl 1d.1 o: •Ili<"' att'rron:a tudo '" 'l'll r,,1,,r, 1'<><.lcmo' .1, estud•" poJl'm .ihrm.1r, i-r.> Í! pur.1 halcla. l '-« "''' 1l'rmo
rertdt.lllh:lltl' ter lllll \'1,lumhre J,, l'ª''ªd" gt'llllÍll<l. 'ºmente para'" rnm.·m ,, d,•,cendt•ntc< de C.1im, l' aqudc' ,11
AN 1 r "í IH> D11 Ú\ 10 rrimcira ~c·raç:'i<l (<>li prÍllll'lr.h t.:l'íaÇ<-ll',), l' \o(C:' C\ ll;tf,lll \l'
°'<' "" "' l'< "' .1111 dl' Ull1h ,_..Jc:-fud l, ('< >i.l<'m pn •l lll .lr "'"\:e>- iludir et>m a acc•1t,1ç:i<> dt•'t''' nllt•''·
Jl~t.1," l'tll IH•''·' 'l'tl,1. l:ll'.'~ (agart'larfHJ Cl•nl~ntt.'' '~'h1..: 1 l'ri· Antt'' enn •nt ra\ .tmc" 1,1111<" '\11 :tb do! LJlllll•l' 11.1 hM<1n.1
rndr:i .: ,, S,·gun,l.1 Cidade, e quem sabe 1> qul' m:1i,, <lllll :h 4uantc.l O tlh.: ... n1c..,.., 1..ltt' cx1.,ti;1111t :-ic th!~Ctlll'.'ihll'I a1 n1~''
ag(lfa.
fühu[a, dt'"l' llm.'\1" nu daquela irmii <' dn outro ,ohrinhn. Niin um punhado d,, eXJ'<'lll'llu.1s Ju\'idn'ª' l(l•<.' ct1n,cgu11;1m 'e
lenllt1 p~H..ll'llll:I par.1 e:-isa.., C.:tli...,a~, a nâ(l ...t!r t'tlllUl ltlrnta dl' rchdar lOmrn sni- uiadllrt-s ou prete11'11s manipuladn1"'· ·\4m
enm:t,•n11fü·n111 num,1 noite n10n6ton;1. Voe~" f'<Xll.'m vir n con· est:i, nov ;1mentc..1 !i~;i,, .li.: l ;1im. Não ,u1,..,1im"'m,' 1t'h:111h11. C
ll•td:1r Lllllllt.:•' ou n~Ll. Por 1s"i, Je1xem L» com.1dt>rcs de hh to· . . e tl rehanhc.1 cc.111..,t•gut• n.·.tli::1r rt1<.ll1 l"'ifc.1, imac111t• <l c.tlll' n~l"I
ri~t.., J~tr\.'lll ,li~'' \'\!í~,·l\.:.., l' tt1rrnem ~Uil!! \l~"ltt1ttl\!:-.. -;(>mos çapa:c'! !'ci d,· all;un' L;unit<h .•niHis hnjc o:m dia, que <e
Entrct.mto. cu "'u c.1p.1: de Ji,cuur .1!~1111, f.1t<"- 'J ULln '' rccordan1 \,_lc cvcntc..,, l1,, l'f,t 1'r.: .. c.:ra~rr1, n1;1s 11c.), t('llll''J" u111 \.l\..'1
'Ili<' eu dt"cr .1 re'("l:ll<> J,, mund,, lt>1Co C: \'erd.1dc. \'ã,1 e \'e· conhccimcnw ,fo J1i.:umcmo> e e\'1d~nrnh fb1ca,. ,. temos uma

o
\

,•
Q ,, \
o M~

LIVltO bl Ci.>.: t l.... 1\1/Wt ' 14


lma >Urprce nJememcnte precis;1 ,Jc Ca in irns cujos sen hores em Catai 1luyu k rrncavnm-110 pm Loda, ª' n..-c.-"iJades e luxo'
llar.1m J11 milênio ;tn[Crillr. quç ;cu pníprio povo não comcguia proJu:ir, d1sseminandc1 a
Tudo <il!C é d if<'relllt: acerca Lkh Cainit<h - a4ueles inde- excrusão da te rr.i em rocl:t parte, e a rdtgiãn ,Li d<.'ll'<l cum da.
pcndentc>tb linhagem dos d fls muais, por exemplo - é w n vc- Natla JG,tu s<>a a V<>Cêl'\ ClH110 11 111a n)u,f!t1? Quan...h> t>u \'t.>01
nicmemcme desc;1rrn<lo antes Ja primeirn evidência disponível. t"sra hisr6 ri a, vocês nãn pensam n<> poder que ><.' move cm
s,, prdl'rirem, vocês podem acr<!d itar q ue Caim e suas cric1s \11.1cês e<) in1aginc1rn "e n1t)Vt.'ní..lc) p~·la J'lrl i~at,.:cn1 Ja prirnl'ira
il1ra111 realme nte tlS rundadnres da cidade de Ennquc. Não pos- cidade? Não cnn<egucm im aginar o :.l·nhor mais lom:ínquo d(1
><1 pro,·ar o cont r:íno. Eu s6 posso a firmar 4ue vocês nãc1 té m se 11l1ort.le vtxê:-i huscc.uldt, ltllll 'llit"'i f'r'll"'T ia~ 111fhr-.\)U LlHll
uenht11m1 evidência concrern dism. ,A, literar11r;1 Nodbta <' rigo- a;, somhrn; 4ue comrolava reuramlo css~" J:íd1vas Jas dt-
rosamente t5o (1ril 4uanro qualquer outro Üvro sagrado, o 4111! maras >11bterrân~s replt'tas de l'id:i! O, olhos d" su;i mcncc•
significa di:«r, não serve para nada, a não ser quando se depara não mostram indivíduos rãn rerrívets 411<~ o rchanhn achava
com o !°ato de quL" ~ bto L'.jue os sacerdotes 411erem l]ll<! vocês mais r:íci l transform:í-lns cm objetos C <l~sociá- lth Ct>m força>
.tlreditem e façam. da própri:1 terra? Não conseguem imagina r ador:1dores huma-
Su;.peim ylté, M~ pudê;,cmos dnr uma ex:1miuad a na pré- nos correndo .:-m pãnic0 no inkit> de algum u>nflito hediondt•
hisrúrh1, ac haríamos :1 lgu ns eh~ que ex istira m muito ances de entre lordes e !adie> Ca initas. li> hurn:inos m1gr;u1du com 11
Caim. O, dons pnrticulares de cada linhagem mudam às ve: es objetivo de se c>ra bclcccrem em algum novo centrn enq u:inco
com o p11ssnr ,lo tt'mpo, com o ; u rg1me n w das lmh,1gen.s. Isto o antigo se deofaz em .>angue e lüna de,.:nlreaJa!
acontece rigornsamemc J e acordo com a T eori<1 da Evnluçãn Esta é a no.1sa Eno411e, o ecn ,lo nns,n pr~sence l''rndo no
<ll' Dar\\-in, e ape~ar tle sermtls cri ~rttrH~ ~r)hrf'11~rurais, ~onl<.lS, passado, rclcml>rando-np, ele· nm>o legado. 1:.10 i' o sulkieme
parcialmenre, narurais. l!m comcncãrk> cauteloso: os sábios ~'or hoje.
J~ nn;,o clii conhecem mal> ou 111c1\li> 13 c lãs. dependendo de A wntarna luwza amimado. e n ,1?rmuzn hcw1a se amoncoa·
como a pcs"''ª ,,·para ''clã" de "lmhagem ".Fora o n11stici,,m,1 e do em wdos º-' canto-' /1arn o nde rinltu sid11 em/1urmdo pelas
íl nunlt:l'tllt)gla. rlãt, vej<l 11ei1huma r~~=â<l urge11te para as-;un1ir corre ntes dt! ar. Durante ri ,·nlmaria. a rt?m/)erowra subur lig<!r·
•lllC co11hecemos cada AnteJ iluv iano e sua prog.'.'nie. Nno as- rarne nte e dc/)()ÍS ~·olwu a carr. Grmuzo " 11e11e se cunderlStr·
sumam que vocês sabem tud<> sL1bn: 4u alque r um que se le- ram em sólidos blocos ele ,!?elo.
vmne q uando o sol se pf1e.
A mudan,·a não !!{eta o rit11111 cu11flrnw clé Dc•mba Sem /ies
Em 4ual4uer ac,1111ec1menhl, aqui csc:m10> e ln nó> csrivemos. snmlmos não dei..\am 1ien1tw1w marca no w/h,ulo. Sua gargmua
Os prinwirns asscnramenros humano:. fica1·am no sudoeste e sul envolvida em sombras não !reme nc?n l(ll.l(llCJU durante seu dis ·
da Á;ia. Mc;,mo 4tiando rejeitamo> a idéia de uma ciJaJe de curso. Drniu es/iera não rer usado um ~11111</ue mdodrm1uiuw
Eo0<.1uc verdadem1, ns re)..,'ÍStms arqueológicos mostr<1m os al i- demais e conrinua gasrando sua virac para cumr o ccmgdamen-
cerce>Je c1u tr.:is verdade, complexas, 4uc su<tenrnm ri mitologia. ro que ameaço os ckclo.1 d11S 11uio;, e do.1 />es. e sum 1u1tlegm. Os
Catai 1luyuk antecede coda> as outras cidad<!:. h u mana> cP- outros não se aconchegam (1ara .1e atfttécL"r, u1<1s fa<t!lll um es-
nheci,las. Suas ruínas cscâ(1siL1w<las num planaltu no interior Ja fms·u />arn evitar 111uvime11101 cli.1/1ensríl't!Ís e 1e ex/mrem rles-
Turquia, numa án..'ll arualmcntc árida ma>, 4ut: na éporn, t'm muito necessariamenre às 1t>rrfw1s rn1mfos rlt! wnw.
ffail. Em 6.500 a.C.. já era uma cidade próspera, rnm mais de Nn meio do caminlui. I)emha faz uma />m<>a Seu rusw cou-
6.000 habirnnie, permanentes. Por volta de 5.600 ;1.C. a amiga tmua rão /lálidn quanro ame~ . O gnr/>0 01n-i11 11 bn:i•e som de
cidade foi abanJunaJa em fovor de um novo local a ocscc, e em um espirro, de ar se 1110wndo arrm·es d~ alguma /)(1ss.1gc'l11 mur-
4.900a.C. toda a pnpulaçãoda área havia parndo. Arqueolog1'i· ro drfen:me ele um n.an:: l11cmt1ru1.
ta. humano' dchacem a:, ra:~ para as aütudes de:. te> h:ibic:mte>.
É mais rnrde do que eu pema1•a. ~fo is um t<ÍJ'ÍC<l e cnccr-
Catai Huyuk m::u11inha rota:. de cmnércio que se espalh;ivam por
rn rcrncJS por c~r3 11c)i t~.
ccntmas de quilômetro> em todas as direçõe,.
ÓRl Gt-N ') NA F<; CU RT DÃO
Curio,a mente a citfade n~< ) ri nha ruas. O, p1éd it» Sl' aglu-
meravam uns çnnrra os nucros, com ~iherruras no> rews paraª' Além dos fatos histórico>. surgt'm princípins eternos e recor-
pcs;o<1s Jl<'<lcrem s:tir. O rr5 nsiw "" nwvia sobre us telhados. É rentes. Selmos o clã Lia esc11lidfü1 'uprcma, e 1•ocês podem pnxu·
provável q ue, c;1lçada,, cscaJ as e rampas ligassem os tel hado> rar nossa origem em qualquer 'nmhr~. Os temores embut idos na
ao cerreno montanhoso ao redor. A cidade se descn\'nlvcu ;io consciênci~1 hu mana e cm sua culwra alimentam nossa espécie
r~dor Jas pedras nhsidianas e da deusa vulcânica 4uc as produ- gerando opurcunidadt!s parn explorarnw' - o que vocês devem
:ira. lmagens d;1dc11s:1 criadora e dc\'\>radoro de !lido preenchi- chamar de "m.fluência", no moderno iarJ!i'io empresa rial.
nm a cidade. L.:opardo>. que até hoje p redam fu ric>.ament.: a "A emnção mais velha e mais fom: que cxisre é o medo. E o
humanidudt> e seus pa renres primarns, nbedcci~ m-na. Coberta tipo de medn mai< 1·elht> e mais (on e que existe é o medo Jo
por um:i giganresca escundão, ela bnçava o calor dcsrrutivo desconhecido." Assim Ji.sse um esc ritor americano, H.P Love-
qu~ por si.1:1 vez carregava o precioso vidro negro. Seus dcvoms crafr. mais ou m.-nos 80 anos at ní>. Lovecmft mosLrou a cegueira

15
1 -
• 2

peculiar d<? sua ero, qll<: ;1cl1a\'~' qlt<' iJcnrilkarnlgo Lin pmh111,b-
meme enraizado llL\ medo significava IH<hrrnr que• aq11ilo nãn cs·
rava arraigado na realidade. E eu 1•ou lhes di:er o qu'" vt>cê' Já
deveriam saber a cst<l altura: n rebanhn e>llÍ certo em .,,,, 1e111tr.
Quando salwm das sombrns cp1e obedecem a ,eus c1 HnnnJos,
dcmon>1ranJo Hhabilidade de dcs1wdaçnr 11111 c11rpo hum:monu
dominar a mcmc humana, vocês não csrã<> agindo apcnns c0m
sua> prúpria> Ít>rça' e >im com <1 h..:r<1nç<1 d..: incnnuíwi' milênio.'
de existência da nossa espéck.
Anres e durnmc a h1srória, os d<!uscs da nnirc cxigrnm san·
gue c carne da humanidade. btl'> ,ãn n' n<i;so, Scnhnrc,. Vo-
cês são Ánemis, ,·ucês >ão Ahrimã, \'ncês sito a d..:u:sa ,·ulcãodc
Ca tai Huyuk e Te:rndipoca, o deus Astcrn do e:spel ho e>Í11ma·
<_:ado. Vocês me parecem cépuc<h. Pensem, estudames. Uma
escuridão tão densa que obscurece 1i.ol, comrnlada por u4udé
que exige mais sangue do que qua lquer outro deu> com exce-
ç5n do sol? Isto deveria soar familiar p:1 r~1 você" V11cês ,;;o
Inguma, o espfriro basco que assomhra <l> noites ibéricas e es·
trangula vítimas aJ\JrmecicJa~ 4ue nã() r> Hfilacam. V<x:ês 'ão
l lin;1, ;1 deusa polinési;1 4uc gu,irda o lug;1r dos mnm>:> e cn,ina
ofíc11» à> mulherc>
Vocês sán a escundào persomfkada. r\ssm1 t!Hllll st!us :,,.
nhorcs no fmncipio dos 1cmfim. Proc!Ht!lll fida.1 trci·t11 "" lun·
go ela hrscórra. Voces rws criconcrarao lá.
S1'biwrnente, a f<mna ele Demba s~ dt!sfez.. '\u,1 mm/mi cukja
para longe do rei/ui.lo, dl'ixando AndreU' e seu /,,rndo .11J<111hni.

Q UAi o oflNrRO

J)A ')CRIAl U RA '-;

Os Cainitas não fazem sexo com Íft!qüência, e


depois de algumas cenrern1s de anlls, muiras da~ ca-
racr,·rístk<1> físicas e psicológica~ assnci,1Ja, cnm 0
sexo se de>1'H!ll'cem. É comurn rn, Anciflô cain irns
Jeix:irem <lc ~!.' imporr<ir muiro com as q11e,tões rc-
lac[(1nada:s ao >CX0. Connido, qtwlqucr um que queira
folar sobre um Ante<lilu\'iano, precisa usar ulgwn
pronome.
O cosnimc geral na Dmarilla é mili:ar os géne-
ros que a tradição detennma: masculino para os
Brujah e os Trcmc re, fem inino parn a Gangrd e a>-
sim pnr diante. Muitos in:itrutorcs dn Sab~ enç,1ra-
j;1m seus a lunos a rcrirarcm n hum<in idndc implíci-
t,1 do, .'\ntediluvianos. Da mesma forma quc deo
franzem as sobrancelhas dmnte de nomes tradicio-
nais como "Ennoia" usados no lugar de
"Antediluviano Gangrd", a maioria dos sacado-
!t!s Lli:.ornhra ensinam qui: o melhor é não fozer
J1>11nção Je gênero, ao se reícnr<::lll a um
AnteJiluv iano. Algun$ La,omhrn t! Tzimisce nun-
ca usam o nome do clã qt1ando se referem am
l\nrediluvianos, opmndo por títulos como "O Rl'i
das Sombras" e "O Mais Velho".

LIVRO Df ÚA: Ll"" ~\ltilt. l 16


A 5eGUNDA LIÇÃO: progt?nacorc> C.1intt.h, c.1J.1 um ddcs r,-..pons:\\·d por um ,(,1:'
dã5 pnnc1pal\, amJ.1 mkst.1111,1 T crr.l l>U, r"-'IL> Olél\<h, " h:l'rJm
um dia (pode muito hem '"r<11i.· 1cnh;1 hanJ,, m,1i1, '"'ª' lmh,1·
ANTIGÜIDADE gt'tlS não \·angaran1,1u1..1uc t~1r,1n1 l'''-llll'tlJl>' J-")r \ .1rla ... ra.:~-~·,).
Acre<lim 411c rndns d ..., rl'rs..:v.,r.1,-,1m b.,111 al~ :t Era l 'rist;i e
t\ />1or /l,llll' clct t<mjic.1caclc Já /Ja.1sou, clc1xm1clo um lc.~m/,, mesmo hnjc, n número d"' "'hrt'v11 entes supera a qu,tntidad,·
d, lt11101 fr111.1 o 111firn~ll< para manterem o gelo crm!(dmlo. O que sucumbiu. Em,•mk•r um A Ili<'< hlu\'i:m" ~ comprwndl•r mut·
b1m1/t> ele 1\mlr.:w pa.rnw duus noites f1roc11rando m11111n,11U.1 rn coisa sohr<' SL'll c l ~.
ilhados e'' 11/nncnwm/11 ddcs. Andrew fez isso rnnw 1m1 rwna Ccrrnmcml', o Am<'diluvi:mo La ... 1mhra cxbciu. Ek pcrcn·u
menw, wm 11 11b1ctm1 d... provocar a mais compl.:ra rnmifici1k1 arenas alguns séc11l1is arr(l,, ~ 1emo' rdatc" reccmcs daqud"'
St.'>n d~nar </IUlkJ!ll'T 111c/u:111 <JUO: OS /)()/iciws llll </IWl../!l.:T Plllrct;
4ue tl vira111, fulnrnn1 flu n1~1r .1ran1 '' 1111 ele. Su l.' <'rig~n' ri\·c..·r .1n1
ptS)<l<l> /mclc.1>c111 U\IH />ctrcr rastreá-los. Ming demmi.1irnu o
uma inJluência muito i.'l'andc cm no..,,,, rwture;;a.
mawr wL.~1111 rrumm, i.:amulo mwu11s de ..,111iJ1r"' icm/~11ciru11
a m h..J.1lulaclt• />tira <''<"lllUler a s111e1ra <Jll<' dn <TlLll <I IUt <t LxC·
O Amedilunano '1\ <'li or1i:malmemc cm ;1leum lu~ar do
~lt'<latt>rrãneo Oc1d~nt;1l. C11111 o tcmpo, ,1 Sicília"' t<>mou ''
rar 1111" 111111111>
reÍúl?ln preferido J.1 cra.1rur.1, por r.1:i'>es da:, 4ua1> f.tlJr..-a J.1qm
.\a 1,r,cm1 1wu.:, cl.:/1<m dt1</11da, Andrcu clc)/>.:rtou 110
a pouco. Talvc: tenha n l'Clllo l' \'l\1do lá. ou poder ser que d..-
rtfug10 ,e1mw111<1r111 dl) /1andv. Algum smal s11bumsc:11:nh: m1- f,isse originário de outn> lu).!,U Prdtm ~bita, qul' tem .1bm,
S!ll<1·0 /ldTd llldll[Cr o wndo reunido. Ele se Ct'fU{!Cllu de </UC m
tcn1ploo antigt>:-, ÇtH1:iiffUÍ1,.h1:"1 l...tlnl pc\.líd"i nc:gra:"\ C dflc;:.t,,t,l:"I J~
nr1•fi1m il1Kurircnn '" liçoc1 cle Demba e USfünto.1 rdacimuulm,
ob,idiana, e um número 'uh"l'lllc Jc ca\'crmi> com lcnd ""'
1~1ra c/llL dei nt1t'<11cm preporados pnra respm1.ler i1.1 c/th'S-
hrc mnn;.rros. Agrndn-nw pl' ttsar em Calypso como 11111 csfiir~o
uJes ];11.,riius c/11 h1.1/10 no /iróxinui Festival d1Js Morro,, l::l.: r1ci11
dos morrais parn explicai :t wumnLurgia de nnssn ela. Oum"
f1fvu UlUJl~, ~u11n·,.,,. uo cnc,n1rrar nwis razcics, <JUtln<ln :çt! .\~n­
historiadores Lhomhra indicam a Córsega, a Sardenha ou ª'
wu 1u1 f"'rc"' cio wllw hu1d.
Ilhas Baleares. Kealisricamenre, n~o remos nenhum meio de cs·
l'm /><'</Uu10 Cwmw cswt•a <emado jwuo à /l<ma EI~ wsrw clarecer a que; cão em Jcluur i\'l' l:. prinupalroeme, uma forma
um kmu mt1mm1·dt1rv e estat·a usando 1011 o<ulos de cor'' de jW>tificar nova> J'Cs4u"'" e .ir).!umentaç(,.,s.
bri/h.c.inre> "'/ire ma IJCle tnCJTL'lUI. A11drc.'11' con/1cC1a ma fcm11.1 e
un.:Jummi.:mc CL\\11111111 uma /JfJ~tura fomldl
º'
No emanco, Cam1t.1' têm ah:un:. f.icos sólidos à m.iu. O
pnmeiro ê o fat< >Je m ""' funJ,1J1 >r ter f.,ato parte, em nJ.1, d.1
- B.:~n· tmtlo ao ""·''" refugio. senhor. E:.s1>1;ro </li< !Lnha rej!ián mediterr:me.1. St'm d1h ida nenh11m.1, tocl<" '" IA1S1>m·
fcuo Ullld iu1g,m agradawl. e 1/ue sua Excdênc111, o Arceh1.1110, bras mais ,·dhos \ icrnrn Ja.1uda parte do mundo e"' "'ralha-
ll<iO prc<l><Jr,1 ,,( ><li> <t'T11~·u5 lu.iJt' a llOlh!. ram por wdn"" bd'" ao ln11g1 >d<" mll.:·nio'. O segundo f;H<>,
O l•«/tttrlri <cm111<1 c.'rc1 um cios paladrnn:i cio An ..1111/10, um é que ele veio "'pec1fictn11:me do Mediterrâneo Oudental ;
emduo e um 1nrturm/,,r dt pmneira care~orra e le sempre falava das civili.açfles do Medirt'rrânco Oriental
O fJ;.rlaJmo 11w1•cu 5CLH lábios numa gmssdra imnuçd<J de como <e fossem ttm canrc> l'str;mhas, mais ah·os dü que resi
um sorrilo: déncias fixas. O terceiro faw ~ 4u.- de em uma criatura do
- Obrigwlo, /.ore/e .S1rn. f1~ hou viagem, e.' 11à11, de tlllo mar, seja um moradl>r de uma 1lhn ou um nativ<> de alguma
prec11ara ele mim Na nnllt' passada, Demba fa/011 wnn1co .10 comunidade cn,cctra.
bu seu é>fm~·o cdurnuurwl. Ela irnlui planc1ad11 wltar para E>tt'S nãn são '1f'l'n.1s f,1tos his11'iricns. Eles t'C<lam dL'nlro
oonrmuar, mm 111rro1 a.1mntos <'Xigaram s1w at<:nçao. Eu 111, de você>. Você> dc' cm !''' '''ntiJo .14uda fa,,cina~;;,, pel uliar
1eru1 /lilrd <l)l1tl.1r. J., se levantar a tempo Jc \cru r<->r-<l<•-sol. sem 'enur 4u;1f-
Andr.:11 o.: ulrou sem pensamt?ntos <'ll<jllanro acardaw o qucr im('ulso cnmpar.h d p.1r.1 ·'""!IT
.ui mício de> amanhc• ..:r.
lundo, "/'"'•lll<lld-O> ao paladino e preparuu o rc/ugw /'<Ira a \1tx:ê~ de\•em. inclu . . Í\'\.", C<lnhecêr ,, imrul~<"l de p:1-...;:ir ' ' rcm ..

aul.:r s,,., </li• /),~nb..1 Í"' tÍ<.<rnm:la! Saa <Jllt! ~'w <1<11lllnt~11/11 po próximm ''" dehaixo d',\~u.t, mesmo qu..: não Jt'"""' a
11rna 111im1w /•l1111c1c1ele1 p11r algum mimigo c/1g110 de crcc/110! menor tmpor1ânc1a para JSto cm 1•1<l,1. Scas ;ão partl" de ,u,1
Arulr~w sah1e1 •/lt<., /mn·cndrrll'nle. 11111icc1 cle1cohnrw ,, rc1/HI\· herança, asoím comu o poder "'bri: ª' ><•mbras. Isco 4uL' d1:cr
w ~ 1cn11111 '~ <11:<1/11uir cnqiwmo o paladmo rn11;1111•e1 \11<1 cmlt1. que vocês s5n parte do meu ca111po de '"tudo. Jn mt'smo modo
que cu mesmo ,ou.
º" AN 1 {•1)11 l!VIANO<;
Uma excelente r:m'\n pnra '"duvidar <lo mim Nodbrn ~:a
Tnnwm nudadn parn não deixarem o dom dn .;cud,mn '" lbrn proposta da, crias dL' Carm C<>inc1dc muiro pouco com n<
degenerar~ u :111slmmar·>l' tia maldição da dC1vida in"·n"1ta. O Antewluvianns que rcnl111cnle t'XIS!t'rn. Quem teria s1<lo um
fato de um dcmcmn da hb1ória ser faL,o ou, no mínimo, 1111us1t- S..·nhor apropriad,, p.ir.1 o !\ntcdilu\'iano l..a<omrrD! Nt:nhum
hcá'd n~o g.1r.tnf<' 'li":-.. dc,·a descartar o re,rn. G1"r.1r1.1 d<· "'" trê> t·ombma multo hem. Sup<c>nho eu 4ue de, sirvam >ufi-
lemh.1-los dt"o 11<> m!Clo, p<.>r<jue talamc" a \'llC~s de lato> 4111' ncmememe hem para 111,nfk.ir '" cl.h cb Camarilla, ma' ;i has-
and~m normalm,·ntc na C<'mpanhia de mcnnra<. t<'>n.1 tem mai' f''N>IU1!<'11' 'l"" "' p m.'tico' ;;cre. Oe qual<Ju~r
lndqx·ndcntc J.1 \ 'raC1dadc ou não dos maws Kod1st.1,, "' k>mia. algum Lumc.i Ahra\Oll n"''º fundador. e elé çomcçou a
Antedilu11.rn<" rc;1lm..:11tc exi;,tem. Na \'t'rdadc, r<:I<> mt.:11•" 13 construír 'eu réfúgtll n.I\ ,,,111hr..1s. As t!specul;1ç1>és "'hr,• '"

17 CArmJtO Ü"1: U.\\ Cotw::OOl Sc.v. Rtn lXO


'

'---

mouvos e a natureza <lo Senhor qrassam por entre as fileiras <le mais ligados à terra, gostam de chamar de "ldad~ das Trevas'.
eruditos. Geralmente (mas nem sempre), nós concordamos que Uma era de escuridão. Será que cu preciso dizer nrnh?
o An1cdiluviano não toi cran>11iuta<lo copontancameme em um Perdilo? Sim, o senlwr está certíssim<>. Lorde Em(lry, gosta·
Cainita, mas francamente, uão ternos como saber nada acerrn ria de elogiar seu estudante Dru1u por i.ua atenção aos <leialht'!.
do Senhor. Quer dizer, de futo, um:1 coisa é apont;lr um tCnêlmcnn hbtóri·
Ü<; MA!HNHl-IH05 co, outra é mostrar que isto tem importância para a nossa es~·
Nosso clã tem urna longa herança de liderança num semido cie. Deixem-me citar alglUlS exemplos espedflcos. Isto vem dr
bastame puro e origin:il. Nós não nos desonrnmos com os Jeta- um relato egípcio sobre a execuçiin de um bandn de dc~bral';i·
lhes insignificantes da avaliação de cada pequena migalha; nfo Jores U<>S Povos do :-.far, capnm1dos no Jclta do Nilo. "fo
rios ap....>Je1anll);o, t:' t.t1111t:111lh-t111lJ..,, N~ A11Li~üiLlallt: 1 vtJLe~ 11(1:, lluanto a~ labareda~ subiam, t<kif's <->s f)ri"tit,neir<>~ i111pl<.>r::i.vt-unJ
encontram liderando desse modo entre os piraras. Demba, eu vários deuses. Algw1s clamavam por deuses de nossa terra, ofe.
acho, contou a vocês sobre Catai Huyuk, mas ela, às vezes, recendo mé mesmo prece, a Anu his da forma mais correm JlO>·
sente uma fascinação desproporcional por povoados. Isco rem sível. Muitos chamavam pelos poderes das trevns, que eles ch'1·
migem em sua históri<i pessoal. Gosrnria de falar :,obre as pe»o· ma vam de Laza Omn Saras, e que os sacerdote> Jiziam signill·
as cm movimento. Nos primórdios da hLScória, já encontramos car 'O Deus do Rio Jas Trevas'. Ma> ele não acendeu a ;ua;
regi.Ire» <l11> grandes Jesbrava<lores. preces, e, dessa forma, pereceram." Outro reg1>tro: um capitàu.
No segundo milênio antes de Cristo, os encão chamados que foi o único da tripulação de seu navio a ~;capar de um
"Povoo do Mar" devastavam todas as :ireas povoaJao ao redor massacre, durante uma viagem de Tebas à Atenas, que deuo
Jo Mediterrâneo. Os Hyksos chegaram até mesmo a dominar o nome do deus em questão de "Lau-Sorn-Bheu", que no Antigo-
Egito Jurante duas dinastias consecutivas. Por um bom tempo, Indo-Europeu é traduzido por "lucrando junto pelu conhl.'C1·
os povos do Mnr dommoram todo o comércio do Meditem'\· mcnto" ou "lucrando junto pela dominação".
neo. Ninguém navegava sem pagar criburos a eles ou sem ser Eu poderia multiplicar os exemplos, mas esrcs devem 00..
destrnído. Realmente, mais ou menos na virada do milênio, os tar. O nome de nosso Amediluviano veio aos lábios de snquca·
Povos do Mar foram os principais responsáveis pelo çsmaga- dores querendo invocar um poder de potência e autoridade.
rncntodas civilizações da Idade do Bronze que viviam na Grécia Isto pode não constitui r urna prova no sentido puramente
ou ao redor dela, anunciando uma era que muitos hisrori::idores acadêmico. mas aqui também não é uma universidade. Vocêi
18
não vão ser reprt>vado:. por falhart'm na obtenção máxima Je O, Epidemiologistas do rehanho '" r~Ícr..:m à hum.midade e
detalhes, ma~ meramente de.rruídos em algum pnnm por nr1n ào ourras espécies hmpedeira;, como a forma de uma doença
cerem adquirido o conhecinlE'nCO capaz de tê-los ajudado, se ;m produzir mais doença. A mesma regra 'e nplic:1 n de,. t\ Huma·
menos cive:.sem ""' prt'ocupado em compreender mal> pleno- nidade é a fom1a dos Cainirns produzirem m<1is Cainitas, nu,
mentc 'lln hera nça. simplesmente, se alimenta rem hem.
Notem que esta perspectiva l.urn imediatamente a cnnccp·
A P RIME'!HA D1<:;pFR5ÃO
ção errada de 4ue a histórí<i humana é uma <:oba ding1<la pelos
l:m 1627 a.C., a ilh;1 vulcânicn de TI1cra enrrou cm erupção. nossos desejos. Não é. e n5o precis<1 S<'r. O rchanho rcm liherda-
O.errnlit<>• tolos tentam relaLionar esse Cato cn111 todo o resto, de de cscofüa como bem entenJer. E nós camb~m. Os acontec1-
do Êxodo judeu~ queda de Atlâ ntida, qua ndo isto era simples- mcntos yue favorecem nosoa hon <1l imcnwçfü1 e rcproJuçflo
mente o que era - uma trememla empção, espalhando cinzas e continua, perduram. Jáº" que dificultam nosoa cxisu:ncia, não.
poeira pelo mundo mdo. O mar se recuperou rapidamente. mas por4ue nestes tempos huscrnw:. eliminar selenvamencc m í<"·
muitus refúgios costeiro> sofreram. No ra;.cro Ja erupção, algo ponsóvcis pelo problema. Nõo damo:. mício :i muitos processos
como um terço do no1>M> clã decidiu buscar rebanho. e oportu· porque não precL~amos, mais do que a evolução precisa esperar
nidadcs melhores em ourro lugar. que uma espécie se imwc deliberadamente. A miríHdc de escn-
O Anredi luviano fez, naquela época, uma de suas J.,'fandes lhas que os seres hum;mos fazem roJos ns ;mos é,, <'qu1valentc
jornada:> pericídicas. retomando séculos mais rnrde com sun social Jas mmaçôes, e uôs S<>m<>s a Corça de sdeçâ<> nâl>-natuml.
cria Montano, cujo nome ncís associamos com a tolice da h<m- Como uma doença 4ue evolui de acurdo com relações Ct>·
ra. ralarei mais sobre esse assunto cm algum omro momcnro. men;uradH~ com seus hmpedeim;, nús almejamos o estado nn
Ele nãu viajou ><ninho, e é possível estabelecer forces ligaçôes qual o rebanho prospera (não ohscante, o qu;mto nós queremos
entre a dispersão pós-Thera ~o aparecimento de Matusa léns que eles n façam), assim como n6s. N<iJa disto eidge 4ue reine-
Lasombra na África e na Ásia interior. A hist6ria dos Lasom- mos sobre eles. Como seus vcrdadeiruo mc;tres. podemo;, e
bra no Novo Mundo anres d.- 1492 d.C. é um pouco mais L01namos n que nos interessa >em as exigências i11significm1tes
complexa, e deixaremos este assunto parn mais carde. Basta de sermos(\' primeiros entre m 1guab. Os seres humanos não
dizer que La5ombras de Quarm e Quima Gernção se esrabele· pHrricipam da viria social de seus rchanhns, e n(ls mmhém não
ceram cm muitos lugares do mundo ncsca época, embora cm precisamos.
menor número.
A S l?GUNl)A D 15)1E1~5ÃO
Vcjll uma pcrgunrn. Ah, sim. Sim, certamente um mundo
Somos ensinado:. que todas as coisa> hoa> um Jia ;,e aca-
cobt>no cum c~us escuros é l:iom para nós. Mas um mundo no
bam. E assim foi cum a era de ouro da pirataria no Mediterrâ-
qual nosso suprimento de alimento diminui e é mais dt>fensivo
neo. O Império de Alexandre Magno resrring1u seriamente nos·
não é. O número de vínmas mort<iis da erupção foi o que moti-
sas operaçôcs nu MeJicerrftneo do kste - d mante meia déca-
vou a <lispcrsão.
da, foi simplesmente impossível montar 11ma campanha crnw<:-
pARA"i11 <\Sr· pnAt•A" nientemente lucrativa no vasto mar. e, daí JXU diamc. ª"coisas
N~o enrrnrt'i em dernlhes sobre o envolvimento do nosso permaneceram rclativamentl' ruins por décadas. Duram~ toda;,
clã com a pirataria durance os séculos de dominação grega, apôs suas disputas, os sucessores de Alexandre sempre manriveram
aidade da:. trevas. Só para começar, n pirata de uns.:> n herói de ;i guarda levantada contrn nossa gente e nossos companheiros
outrúS. A linha 4ue scix1ra um soldado de um pirara é uma linha de espfriw.
que exbte entre você> e eu. Ü$ governos decenrr~lizados da- O golpe decbivo veio de Pompeu, 11111 general romano, 68
quele tempo favoreciam as oportunidades e.... tenho de recor· anos antes do comumente stiposto nascimento de Cnsto. O
rer a um ponto da temlinologiH. homem deveria rer sido um de» nossos. tamanho ern o seu ta-
Os l.llinirns a racaclos pcl~ conscii'nci~. nqut>la lamt>n t~vt>I fi. lento. Em meros me:.es, tomnu o vasto rxxler e as ri4ue:as que
xaçãodc seusdiascClmo mortai;,, alguma, vezes referem-se a nós o Senado Romano lhe ofereceu e erradicou roJa ~1 pmltarin
como sendo uma raça de parasitas. Mas, é claro que n6s não existente no Mar Meditcrr5neo. O mar nunca mab fl>i nosso. A
somos. Nós somos predadores. E também, num scmido mais li te· partir desce momento a denominação n>numa ''M:lre Nc~'trum"
ral, uma<locnça Ja humanídade. Pensem no curso de uma praga. 011 "Nosso Mar", era algo mais do que Lima vã fanfarronada.

Ela emerge, v;~rre uma ~rea, maca todos aqueles que siío mais Mu itos dos refúgios de nosso clã coiram diante da in,asão por
susceth•eb e, depois, desvanece até a inatividade. Esta é a forma terra e mar, incluindo a fortale:a de Malrn, que rinha, até ent~o.
como os deshr;l\'adores e os guerreiros funcionam denrro da servido como domicílio para o AntediJu,·iNno. Desde então, a
h11manidadc. Eles surgem, reúnem wdosos desrojus 4ue interes· cidadelo negra na Sicília serviu freqüentemente como refúgio
sam e, depois, esperam (lté aparecer um novo alvo. N6s fazemos pa ra nosso p<ii.
o mesmo, quando agimos num cscilo mais t1cxívc 1do que os es- Cclrno a pirataria nâ() era mais um~1 clpçÕ.<>, nc>SS<> clã cntrllU
conderijos preferidos pela Camarilla. A pirataria é parte: do lega- numa segunda era de dispers5o. No final do primeiro ~~cu lo da
dode nosso clã. É rambém uma h1mrn exrraordin:íria e apreci;ível era cristã, os Lasombra haviam :<e espalhado por todas as partes
dQ,Cainitas cxbrircm. d,, Velho Mundo, embora muito> ,ta,1ude; tJUe foram para o

19 Úl'llUlo UM: u..,, ComOOR StM Ruuxo




leste, pt>rec1tn11n nas mãns dos Caraian<» e de ornras ameaça» nas. Os Vencruc e os Brujah, c:rn particulm" fazem muito disto,a
A cruzada J e Pompeu também J eu um reforço signiAcarivo ~ ponto de crianças Abraçada, tt·ntart>m n.·com<.:çnr <1& Gu,'trnl
facção terrestre do nosso d5. Púnicas cm suas relações sociais. Vocês devem"' semir '' vnn·
F~lei principalmente da ação de no:;,o clã nas <íguao. Tam- nade para zombar destas prer.:nsflcs - nn vcr1hle, vocês eleve·
b€m ~ wrdadc que algumas linhagens se sentiam mais confortá- riam se sentir com pe lid0!. a fazer isrn. Eu desejo mn,trar ;1lgu·
veb, em terra, miswrando-se ao construcro da sociedade huma- mas das complexidades da situação rea l, que é, na minha opi·
n<1 e usnndo as mesmas ve>timemas, ramo como disfarce quan- niào, muiLO mais curiosa t ki 4uc a mirulogh1Cainiw.
to como i>ca. O próprio Anrediluviano experimentou diversas
ROMA
comunidades munais, embora renha feito isso principalme nte,
como pane de sua busca contínua pela cria dese1;ivel. Como Con10 cu cswva di2endo, a campanha dl' Pnmpe11 11111Jouo
inregrnntes do Sabá, vo~~s sabem que a idencificaç5o com os fnço de atenção do da. Simplesmente não era possível çontinu·
humanos nos incapacin1, nos c.:ga com re lação a nosso verda- ar com a pirata ria corno nosso principal métudn de prrJação.
deiro poLencial. Você.' herdaram um<l antiga e gloriosa tradição Provavelment~, muitos de vocês pcn~;1m nn lmp<."rin Ro-
d~ maestna de fura. Entreranto, existem cerca:, coisas que preci- mano como :ilgo giga ntesco e est;1Lico. Não era. Para começai,
sam ser dicas sohre a tradição rival <la dorn inaçãn de dentro. em 68 a.C., não era um Império. Era uma espécie de rept'.1blica
À medida 4ue forem conhecendo Cainicas que pertencem a e ncantadoramente corrupta e convoluta domi nad;1 por uma
, >utros d~s, vocês perceberiio uma correlação dircrn. Qu:mw a ristocraci;1 que tinha como fetic he esLourar os forres. t.:m
ma is um dá Sl' dedica :i 111e;e>v~• . JJUL 4ual4ue1 1aiâu que >eja, século antes da cruzada de Pnmp~tt, ;1 rcpühlica contmla1·a
a wl;i ilusão de humanidade , mais seus integrantes se gabam de u m território que ia Jo leMe d a Espanha a té o excremo oe&tc
•U<l> glória> em "controlar" 0 u "manipular" as sociedades huma· da Grécia. Cartago aind;i existia, cmbor;1 tivesse perdido a
maior pa rte de seu império. Qua ndo Pompeu entrou cm açâ(\
a república havia estend ido su:ls fronteiras para o sul, de moJo
a incluir as terras do umigo império c;magi n~s (C' as ruín:c
R e--rúGlO':i LA<;OMBRA .:
mau-agorencas d<1 prcípria Cartago), toda a Grécia, Egito t
o CuH50 DO IMp ~R IO grande parte da Ásia Menor.
Nosso cln tem um costwne muito a migo q ue, Por mais diw rtido que possa se r afirmar o comráno, 05
inklizmentc, c m geral não escá disponível para Cainitas Liveram pouco a ver com isto. Cnm ccrteia, nosso1
os principia mes. Desde que os impérios huma- a ntep:Js~adrn, fizeram sua parce ao estabelecerem redes de con·
nos começ;iram a se expandir, alguns de n6s têm tmos, cultivarem prorcgidns entre os mnrwis e assi•n por diam~
seguido logo atrás das frentes de comba te, crian- Lemos sobre o general que (oi ocas1om1 lmemc acometido de um
do refúgio:. nas tcrr:.1s conqu istadas e deixa ndo medo insano das sombras ou de misteriosos :1ssassinaros notur·
que as forças imperiais mantenham à distância nos, e pode ser que você> riam cm r,'conhccirncnro. Toda\·ia,
todos ns ou Lros problemas, enq uamo nós faze- um império não se constrói com este Lipo de coisas. Toda a
mos e• 1111 que eles cuide m de rndas nossas neces- iníluência vampírica cqt1ivale a cornvcladas corretivas e cam·
sidades. O Lasombra acoo1panhou os hititas, os balexo 110 cammho da história humana. A prcípria futilidade do
Su rnérios e os Partes, logo não deveria ser uma d omíni0 vrimpírico devena ser urna lição para voc.:>s de que nfüJ
surpresa termos acompa nhado os romanos tam- foi para fazer isso que fomos adaptados pela natureza (ou, tal·
bém. Os anciôes descrevem esses séculos como vez, inartm:za) .
ótnnos para o clã, porque desacordos poderiam O sucesso de Pompeu levou à decadênc ia da repúbl ica. O,
n1.is leva r a e ntrar em experimentos sem cortar dcrnU1c; são complexos. ÉsuAciente d izer que um Senadu in~e·
colllHLo com o corpo principal do clã. Nunca, joso tentou derrubií-lo do poder e negou bl'U' pedido> cm fo\'or
até os últimos trezentos anos ou mais, consegui- de suas tropas e, quando a poeira abaixou, vinte ou trima an0<
mos 1amas trocas rotinei ras de informação e de depciib, a república tinha desapa recido. Júlio Cé;ar governou
recursos. abercamenre como impcn1dore, q11;111do morreu, o impénoha·
A liás, não vejo como vocês e seus iguais po- via aringido quase sua exLe nsão máxima.
dem desfrutar de algo comparável sem viagens Pelo menos duas vc rst'\es cod ificadas da "Trilha da Noite'
baratas às estrelas ou um grande colapso das in~- daram aproximadamemc do inkio dn an c risti't. O crisrinm;.
1 itu ições sociais existentes. A lguns de seus cole- mo, por si s6, se espal hou rnpidamencc, por causa dos cida-
gas de clã tentaram ;irqu iretar uma guerra nucle- dão> roma no> que viajavnm cnm uma facilidade e uma 'egu·
ar ou uma praga global exatamente por isso, n1as rança sem precedentes, e vocês sabem quão interessante a fi
nenhum de seus esforços funcionaram. As 'Cor- crb tã L~m sido para mL1 irns de néi-. As Cortes Je Sa ngue 1c
tes de Sangue' au torizaram a destruição de rodos afastaram de suas origt'tl> babilônicas parn refletirem nova,
1.is envolvidos. Vocês não devem comprar seus idéias, rnnw entre os huma nos quanto <:n tn: llS Caini nis, sobre
refúgios pe lo preço q ue todo mundo paga. eficiência e justiç;1, com resultados que pe nnane<.'t'l11 ;11 npla·
mente aplicáveis até hoje.

LIVRO Df ÚA: t~t'-,( ).\UI(,\ 20


ção, vocês não teriam resistidn ai~ agor~ , Vocês se dc,ga,1<1111 "'h
T ERC EIRA LIÇÃO: a mão morrn da4uclcs que e;,tíln ;1dm<1 de você:-, olhando para o
A GRAND E R EVOLTA arcebispo ou para o cardeal, ~nsan<lo t'm quamas décadai. des
provaYelmcnre ficarão exatameme 1 mde estão. Niio se nmsrrem
O Festival dos Mortos ierminou. Como sempre. a policia e o su rpresos. Lernhrem-sc de que é difícil manrcr sc~rcdos de seL"
prefew1 se esforçaram /1ara dar explicações a/1ressadas sobre anciões; planej.-m conscientes di<so. Ma,, agora, imaginem que
indm aqueles cor/><1.1 extras. Como St.>ni/rre, eles tentaram enco- seus líderes tivessem existido nno por décadas, e sim <lurnnte
brir u1ch rtUl-'> 11 Sabá. divertido, fez que.,tão de mamer a mídia milênios, que a qualquer horn vocês rxxlcrinm se cnconrrnr co-
kJc:al infonnmlu, eu; cadáveres deram uma belu nuaériu de calx.L mm1dados por uma criatura mais velha do que to..>Ja a hbtória
Anarelt' toca '' cho/iéu ele Bis/><1 que lhe foi dodo 11a 1llrirrw noue registrnda. Imaginem todas <ls suas espcranç;1s e temt>rcs >endo
do F.:suval, mllTcando ;eu munfo diarne de seus rivms. Chega conhecidos e cx11<1sto::., seus plm1os casualmcncc rc1111xldados de
dessa hrsc6rill de ducw.1 - agora é bis/>n Emol)'. murw obriga- modo a se encaixarem em algum plano mais velho do que a lú1f.'l.ta
do. Seu prazer naquele momemo seria compleco, não fosse pe- que vocês falam.
!os Anciões que se encontravam próximos a ele, v1g1ando a
cidade /xir entre º·' destroço' da rnsa l/t.1e eles incendunam na Ô 0RANf1F RFR FL l)F
dança de fogo da noite passada. Nosso clã, na sua forma modema. começa com (JTatianode
O lmuio Oso se parece com o urso que tem seu nnme. Ele é Vcrcmcsc. hcrddro de um;1 nnhrc família med ieval icali<ma. Ele
<p11nze cemí11w1ros mais alto do 'l"e Andrew, tem a barba e o cresceu no micio do século XIL na estula da polhica da penínsu-
cabelo de um rnivo ardente. Pêlm grossos e enmlm!m cobrem la italiana. O Império Alemão rcgi;1 a mcwdc superior da região,
seus braços e mãas. os mais grossos que Arlllrew já viu em e o reinn normando <la Sicília controlava a rnail'r pane do resto
ulgu~m </ue mlo estives>e trumf<mnado em algwrut forma aui· do país. A polí1 icn religiosa e civil crnm, mu1rns vezes, .1 mesma
nuiL Jrmão Osn é cor/miemo. mas não /1arece haver nenhuma c0isa, e sempre inceríeriam uma,,,,, as,,unws d;i outrn.
gonl1m1 ou flacidez nele. Andrew lembra-se uividamence de 1é- Gratiano era um nobre jo\'c'l11 amb1uoso, demre muiros.
ln v1.1m fazendo rnula/mrismos com 1rês t•igas de 1elhado ~1 Primeiramente, deixou sua marca cnmn 11m pregador hem arti-
chama,, e1u1uanw se ec1uilibrava em um só pe. e t~lat•a o ouiro culado, usando o bispad<> que sua família lhe comprou quando
para fccar clnHtmdo o hombeim, </tU? teve a inf~licidade de ser o ainda Linha perto de vmte ano>, para oht er apoit1 pnrular à,
jmme1ro a chegar an focal do mcêndm. causas de sua família. Sob a apnrência de uma côlcrn 1usw con-
Oso tira os olhos da visra panorâmica e olha /xira baixo, em tra os pecados da nobreza, do.: habilmcm<: inc..itou a multidão
clireçân a A n.lrew: con tra os rivais que o incomodav;1m, qua'c 'C'mpn: u>urpando
- Von! tem um bando valioso, bis/)(). Se eles durarem. grande pane da glória que eles deixaram par.i 1rás enz >u;"' (uga.>
esJiem qrte o segam na rrilha da honra. aprcssndas. De1ll>is que a família de V crc>ncsc estava segura, ele
- Obrcgado, senhor. Assim espero se voltou par3 questões mais amplas. Ebpccificamente, espera-
va conseguir uma aliança eficie111e que fosse capa: de forçar n
Andr~w ntlo sabe <1uanca deferência Oso realmente dese-
govemo imperial a ganmtir mais autonomia i1 Itália.
1ª· então, rema 11wnter tcm wm neutro, passível de muiws in-
terpretações. Mas folhou completamente nessa te11ta11va. As ckl:ides-e>-
tado não abririam mão de suas prerrngariva5, e rodos os nobres
- Gosraria de falar com eles ames de parrir. \lncê tem algtt- <lo Império preferiram m<1ntcra> ,-anmgt'n; qut' addnham dele,
ma ob1eção! do que cooperar entre si con l ra um inimigo cm sua retaguarda.
- Eu fu:cma honrado. T erzho orgulho de ier ttm lx1rulo c1ue De forma curta, os esiorço,, de Urmianu c.:m in:.pirar a resbtên-
a.m1precnde S<>U mundo, e o q11e quer que decida /iara parulliar cia acabaram por cnmribuir com a exrmç1io da mdependéncia
com el~s. sem cluvrda, será de grnndc servenr.W <la maioria das cidades-estado, no m.:-io dn século. Ele, fica mm
Oso conc:orda. Depois dá tHn salrn /1ara mís, virando-se ao suficiememenre incomodados com~ quc<r~i\1de1) lmp.:nn e os
tocar u solo de modo a estar de freme para o bando reunido. nom1ando-sicilianm. esmag~rem oqueles que estavam ao seu
alcanct:. Entrt'ranto, isw acomeceu mab tardt'. O que importa-
A55A55INANDO o P Ar va neste período - ror vnlw de 1130 - .:n1n fam de Gratiano
Nenhum de vocês sabe como é viver na presença de um ter percebido que n5o c'UIVit fadado " ""r o pr6ximo Carlos
deus, ou d<' algo tão poderoso que poderia muito bem ser um Ma?,'flo ou Pompeu. Ele planejou dar um passo atrás do cenário
deus. Vocês olham para seus líderes no Festival e acham que nacional para vokar sua atenção aos in teres,es de .ua fonúlia,
elessão intimidadores, mas nenhum deles t.:m mais de qti<l· após uma última visita ao Imperador.
tro séculos de kbdc. Eu era o mab velho preseme no nrn. e Fni uma visica longa demai>. O:. de Veronese se mrapalha-
tenho menos de mil a nus de idade, Mas sei como em o olhar ram durante sua ausência, alimenrandn dúvidas inrcrnas sobre
Íixn de nn;;»o fundador, e por que se tornou necessário o o verd;ideiro valor e inrcnçôes de Grariano. Não pensaram cm
grnndc parricídio. a!i.S<)Ciar e~tes nov<)S te111c_.,re-z.. cc>m a:, s<1mbra:; n1ais·c.Jensas-que-
Você~ são criaturas mnbiciosns. Faz pane de sua nawrc:a, e o-nonnal que cobriam suas propriedades, e, é claro, que com a
se não demomtrassem nenhum imeresse em melhorar sua püsi- sua força de vonrnd..: me r;i mente mortal. ele~ nuncn poderiam

21
ter urna ch;inCl' T udn o 4uc ,al:-1.1m, cum u m•l cr<'>C<'llt<' certc· Surprew e com um Ctlt:lll<' de dc,ânuno, o 1\ntcddun11111dt
:a, l'rn 4uc ( ir..1tiam• h.1na nknJ1d1• a lwnw da tamília cnm Sll<l ~istiu de fa:er outrO> pLlllL"-. Na ll<Hle 'cguintc. rcl•>m• •u ~"-li
arrogància l' ml'rl'n\ run11;:111. ().. .1i:cmc,Ja t.1mílta arrumaram Üt>:>ta \•e: Graciano n•io se lc\'ant1•u 'urprcso, Pº'' "' h>r1ur.1<.l
<ilcnci•"·'mcntc"' c,t,>rç•" de C.r.111.mu, clll1uantn c,p:ilh;wam re> ha,iam quebrado 'liª' pcrn,1'. ~"º'olhe" n io" ,1rrcl!'1l.1r
boato' ,obre '"LI' pl.tm" pel<" •orreJmc' do lmpt'rio. cm choque. poi:, 0> dut.> ,-,.mvam mdi.,_1,,.. .tf'<Í' dl\ cN» '"'""'·
\º,icês rl'Cl•nhcccm n l.td<• 'l'uctn dc,t.1 hMúna. Sim. o Antedilunano não precisou ta:er mu1t.1 c111,.1 par.1 tn'pirar
Anccdilunann L1'(1mbra h,l\ 1a , •• llltl'rc,qdn por Grauano, interrogadores de \'erone'c a h:1'r•·m •• pu'r qut• I'< ..h.1m nllll
senando 4u... h.n i.1 cheg;1d,, m,11, um.1 'e: a h<•r,1 d.: dar origem jtwem - ele 'imple-.mentt' m•,.,m>u .1 d<"" a." .mn'\c' d.1 f.1
a mah uma u1.1. Ele 'l' dedtu>u .1 arrumar .1 '1d.1 de Grauano ª' proYa> J...,, acordo,, entre Grat1.1t11• e'" ..l... m:k' O Allft'lltllf
para podl'r tc,car 'l'll c.ir.ítcr, dn mnJn como º""º eh' fa:, ª'
,·1ano falou no,·amcnte à Grauano "'brc t,,;nç.u" d,1 Ab
atualmente, com 'liª' cn.1' cm por.-nci.11. que, de.>ta ,·e~. ouvm .:om m.us tntcrc''~· Llc pcrcd'Cu -iuca
mera inteligência humana jam.m lhe s.•f\ m,1. ( ••lll 1·,1.1 lt>n,rau-
Grallam1 cnlrenu111 "' dc,;1f10, nun r1•noY:1dn fervor. Tor-
ção. accimu o Abraço.
nou-...: uma 4uc,t1io <l1· orgulho par,1 ~k <'llc,1rar 'cti- oponen-
tes e destruir seus ar~ullll'llto,, humilhamlo-ns Jrnnre de reste· Os dernlhe> Ja fuga dt> Clr.1t1ann ,,\o mund.1111i- dc•ma11,e
munhn,;. G;rnhou mutlll> scguidorc' entre'" dissidentes Jo tm· envolvem um cnrpo alrer<1dn atr.w6 d:i ma~1.1 do s:111l!UC, .k
modo a imitá-lo para ser dcixadu cm 'l!lt lu~,1r O que tmr<>nat
no 1mpcnal. os 411,m sentiam qlll: (1r,111a110 fazrn muito '''mido
quandt• J1scur,ava ,:iihre m hcm·fíc1ns pnra o 1mpl'rio ~e hou· c.iue Graciano acümpanhuu o Antedil11rn1110 ai.:· sua h irra k:a na
Sicília. À medida que pcrc<.'l'>in q11(in prol1111d;im<·1tt<.' .i m;in nr
\'C>>e Um l!OVCfl\O 111<11> mdirc•tn na ll6fia. infofiztnenre, p~ra i1
gra Jo clã (e J~ OULrtl~ lt,ml'lél'n) lti\\'UI rçnctra\f() l'H~:; il"l:\Ul'lt
fuwra cria, seu' ;irgu1rn:mo' nl\o t11thl'g11inim penetrar as har-
que ele tentara wmandar cn4u,111 lu eia 1111111.11, ele foi wnJ.
rdrns mentais rdí1rç;1d,1s dns nfkiais llllC rcal1nl'nll' tinham D
comado pelo desejo de <lerruhar '' /\11l1:d1luv1;11111. d.1 me>IM
poder Je aprovar ou negar ;,w1' <'xigl:nci:is. Um dia, quando o
maneira que um dia ele de;::.ejou dc1ruhar n impc•n1dn1. Lo1111
chamado parn vpltar para t.l>a dicgnu, (irm iano se 1•iu fnrçado
primeiro pas:.o. pa>SPU ;1 oc compott<ll' clllllP e n;i exemplar J.
a admtm a Jerrnrn pela pnm«1r;1 n·~ l'111 sua v1<la adulta (pelo
Anccdiluvianu.
mem•s, era ,u.1 pnmctra falha cm qual4ucr ohictivnquc havia se
comado m1ronamc para de) Alguns de \'OCês podem prc,s<:ntlr o lmun1, e'<"-"' 1:1 rnJJI
um númerosuficientcownte gr<md1: de dclll(>tNr.t\i>e, par.1 "'lJ
A ironia ncstl' (;1" •e 'l uc (ir.llt ,lfl<l unh.1 rl'•llment~ plancia- c.iuc existem 1>rácul1J> rodern"1'· Part<te ridítulu .IL rcd1r.1r que
<ln trarr ,ua tamfha. Nohrc' I--.1ém1tis e h~vanh, com mceresses
Amedilu\iano não ci\e~sc nenhuma 11< "i '">de 'li" d«,tn111,:to m
na Itália, com cnu:ram-m1 a 1r,1ir '"li' ex·.l"<>eiados no mo\'i· nente. Exi:.tem di\'eT><L' teona> "1hr1: o port111" ddc t< r ['<:m1111.I:
memo pcl.i autun1>n11a Ja lt.íli 1. cm tr<><:.t de propriedade, e c.iue Graáano ct•ntinua'-'C 'cus pl;111<1<.;
oporrunidadcs na Akm.mh:i. {km.mo n~<l fo: mmro esforço
• Apoio Externo: !'to é. (m1t1.m<' nao .1g111 s.mnh:;
para e'conJer ,u,1 cresct>nte s.m,foç.'" com o modo de "ida
Ou um AmedilU\·iano ou algum.1 outr,1 tor\.t o aiu.luu. Vc..:tt
alemfü1. Ele 1xultnu :ip,·na' '' -iuão protunda, eram >U<l> mu-
ou,·irão mmores ~obrl' os mfcrn.1h,ta' ou .,.1hrl' '" e-pinte&'
danças de 'it'nttment<». demoníacosdo::.antigo:.do111Cm1" T:m11,~l'. lg11<1rc-<"· Ele,·
O d1plom.u,1 frac.1":1do "''""" par.1 c:i,..1 para ser prc>-0. ridículo,. Vocês terão a op<1rt11md.idt" de u>11ht'lt·r ( 1r.111a
Seus pais acusaram-no de trau;.i11 e dl' conspm1r p.1ra desrruir ;1 pessoalmente, cm alguma noite do:".1', c 4u.1l411cr ljlh." st:J.11'<'!
P<"-tÇão da família atra"~' de ofr·n,;h cakul,hb, ao unpéno, a Jade ,.,hre ele, ele não tem o che1n> dn mfem.11 nu dt• qualquer
4ual d<' <'xploran.1 depois. cm l'l'ndkm próprio. Evidt'nc1as 1mtr.1 cmoa do género. Com rclaç~1• a outro' m.1111pulaJore
bem C<'tWUKentes acrnnpanh.iram ·" ,Jlusa\i>l',. Voci:s >abem bem, uma teona capa: de explic.ir tt>d.is .1, l'1·1d.:·nc ta' t'Xtsl<
quão l'l'm algum de ""-i:' ''"' upa:c' de cnQanar os 1n.,rrnis; te>, não é realmente útil.
imagmem ;11x·na, n tjlll' uma práttGl d<' alguns nulhares Je anos • Suicídio. i>w é, o Antcdtlunann l''C<'llwu pl'l'eút
podena la:t>r por voei\,, De qu,1l411l'r f.-rma, Gmriano foi para a Talvt>: ele tenha ficado depnm1do, nu l'11l~o 'enllu qut• ha\1l
pris5<'· nn1C'~ç_1d,1 "1c ~xcc uçt'H.l lU\1nc11t\! pago por algum pecado ongmal nu que m111.:;1 'ena t.tpa: J,
O Anrl'dilu\'i.ino ti11 até a 'liª Lda e nm\·er,ou com de fazê-lo. Por que será lJUC alguém comete 'u1dd111?
naquda noite. Nilo era o rnslUllll' do Antcdilu\•inno forçar o • Plano que deu errado: l't" «. o Am«dil111 w11<' 4ue
Abra~o cm nin~ul'.111 . Por 'liª' prúpri,1s rnzê\cs, '''P•'nwa que na suas crias parricida> para u"1·1Js em alg11111.1 tram.1 ,u;i, e•
sua cria pt<di"L' pd:i rrnnsfrn maçno. P:1rn su: t grande su rpresa, rebelião de Gratmno foi uma 4w,tãn d" p111a "1t IL' l'ªr.1 ele, m:.
Grntíann, não estava, inich1lm«nLc ptopcnso ;1 fozê-lo. Ele tinha ~orte por parte do >eu Senhor, 011 a111h". /\"i111 rnmo :11«oriaJ:
ceneza de lJUt' con'L"g111ria 1w~11d:1r '11:1 l1lx•rrnçno e expi" du<h ''apoio externo", esta náo oterece 1wnh11mn h.1~1· par.i .m~li;e.
escratégtas compkuunent<.' dt>,emol\'id:is para bso, cad.1 uma portamo. em termo' prMico,, da<' uma , lnut r111.1 rd11!t<1s,1.
das quai_~ scrL1 '> sutlciente p.lr<l 'l'\1' pm~x\sHo>. Naturalmente, Qualctuer que tenha ;idu" GN>. o latll é qu«" 1\1m·diluH1
achou o Anted1luviano fascinante l', Ll'rt:rnwmc qucna saber no aceitou a hajulação de Grntiano l' 11:n<'ro11 º' t\nrn->c'<1U
mab "'hre ,cr um Camtrn, ma' 11~11 ,,e sentiu 1~0 desprovido d(' lhe- di:iam ljllC 5Uil ena l.irttl ll<l r,1l.k111 S0111lm11 .. quo: tcnt.l
chances a pomo de ljllt'rer desi-11r d.1 v1,L1 naqudc in>t•lllte. fo:er na Alemanha. Eu me,mo hu /\l-ir.1~.1dn .tli.:uma' d~, 1,I

lMlo DC CLA: l .l"'4 \lf!H.\ 22


depois de Gratiano e lcm1'm-mc vh idamcnt.: do clima - llrn-
tiano conunuou centanL!O comwlar os prindpaJos italianos,
de;sa vez u>:rndo >Cll> poderes e suas :1p1idfws n:ira,. N:io deu
tão cerro, mtts ele ganhou um;i cxpcriênci:1 v:1l1ti:.a e !oi setor·
namfo cada Vl'Z mai;, inco111odadu com a hic·nm1uh1 vampírica,
que o hloqueav:1 J e forma muim mais completa do que qual-
quer outro morta! já havia foito. Nós, jovens, nonnalnwmc con-
ver~~va 1th1S antes tk' Hma1il,l.'Ler .11clUCl> a11tt'.., tle 11l>~ rctrllJ1er-
mos. sohre a necessidade de uma nova oportunidade. O que
d istinguiu Onuianu, foi o fmo ddl' ll'r nu,adti fo:i'- lu.

A E'R A nA R rvo1 -r A
Quaoc não consigo Je":rever quãn horríveis lor:1m (»"'cu-
!us XIV e XV para nós, c.11110 Cairmas. A grande prng;1 vnrrcu :1
maior p'1rtc de nosso al imento e os mnrtai> quc sohrnvam eram
tão escassos que íic1wa mab difícil mant\'r nosso:; d1>larccs en-
tre os humanos. En4uanw isso, ns Cam1t:b contin uavam fa:en-
do nc>vas cria,, comando as cid<1dcs 1ntol.:ravd111c11tc populo-
sa>. En4uan1u os pníprios AnreJi!uvianns 11""'wam ça,(;1 ve:
mab u:mp<' cm wrpor, mu iL<>' elo' lv1atw,alé1" pt:rmancciam
atlvos para al(lrn1e11t<1r i:t t<)lhls 11(>s CllJll 11rt>stíg1c> i11alcan~'-1vel.
Enquanto ele, e seus Scnhnrçs pndres nc" Jomin;l\'mn, ':1hí.t-
nH1> que nunca pndcrfamc» C>J1t'rar akançar o que u11N,lrn\-
vamos nosso potencial máx imo./\ v1o!C:-nu;1 t'xploJ1u q uanJo
as gernçt>e; .:ntraram .:m ccmfmnrn e os c!ih, liirçadns f1 rnmpe-
ciç5o entre si por valios<i> l'L'Cl1rsos dn rch:mhn, aliaram 'uas
ar'ltipatia:>.
Para pinrar a siruaç~l>. enfr.:nc>lrnmos a opnsiç:i•> org;ini:n-
da Ju, monab, 11 uma •»Cala ><'IU precedemcs. (); Lolos de"""ª
espécie aferraram as aurnridades c1vi-; e do c!l'ro sohrc n•»<a
presença. A lnquisiçãn deixou de ser um u>nJu11co aleatôriuJe
que>tit1nadorcs da doutrina para se translormm numa pol ícia
secreta eficiente, capaz de J e,entncar a nós e nossos peil.:s.
Exa tamen te qu<rndo a;, filei ra> da lnqubiçã1> crc:>ci~ m, ;1 cieo-
ccnte pr~sença otomana quem até Viena forçouº' Caini-
tas europeus do leste a fugire m para n 11escc'. Sua migrnç~n t' .1
aglomeração deles c m oucr;1s ckfadcs sú wrnou mais fácil,, tare·
fo dos caçadores de nos encontrar.
Pdoo mem cálculos, a e:.mag:1dorn ma1ona dt" Camitas que
existiam em 1350 1inha pe recido ror volc:1 de J 500, rantn na>
mãos de morto is quanto n;1s de ou1r<" C:unl[as. Voei!' n;it> fo.
:l'm id éia Jo q ue er.J bso. Vrw.:ês ~fio jnvt'm dem<lb pura se
lembrarem da gripe de 1919, quantn mais de um vertlade1ro
genocídio. Foi uma época em que ltKlns nós perceh.;mos que
n:'io poderíamos continuar como amrs. Esta Íoi a gr.mdc comri·
bu ição Je Gratiano.
Graciano planejava enquanto o resto de nós reclamava e se
queixav;l. Ele foz contamo e ntre os cham<1dns anan.iu1s1:1>, escu-
cando suas queixas e en.>inando-!he, lições gémeas. Primeiro,
ensinou-os como identülcar e explora r as oporiuniJade;; quais-
4uer que fossem as circunstânc ia, do m11111cnm. Ourante amai-
or parte de um século, ele organizou uma espécie Je academia
Socrática para a na rquista>. cohrindo a política 1•ampírica e do;
mortais, o uso das ordens religiosas. o comércio e coisas do

23
ascendido novamente até que outra crise futura tornasse bco
necessário.
o DIAl'lO t'STÁ NOS D t'TAl. Hl"S
Com o dã mergulhado nu caos, o golpe fatal veio numa
O relato de Oso difere, em alguns aspecros, dos noire Jo verão de l 483. Bem, talvez não. Os relato~"" difemu
encontrados nos outros livros de Vampiro. Do pon- com relação à data .:xnl<l; isto é" que cu me lembro. Uma força
to Jc \'ista das Noites Fin;lis. não há uma forma obje- nnarquisr<J de diversos clãs at<1C<>u a ÍorUtlt!za ,,iciliana. O Ante
riva de se c:.rnbeleccr a verdade ncsrc assumo. Todas diluviano não acordou nem se levantou, e a desconfiança m1í
as testemunhas sobreviventes e participantes afim1am tua íez ª'defesas dos Lasombm tiiuhcarcm. Em poucn rempo
com gr:rnJc certeza suas recordações. Testes simples tndos os morndorcs do cascclo. exceto o Antediluvrnno, ouvi
revelam que eles todos estão falando a verdade a me- rama ordem para se re nde rem ou perecerem. Montano conse-
dkla quc se lembram, e isto rudo com a certeza de que guiu escRpar da carrura peln rcsro da noite, c:.vc><1çando-sHom
não há nenhum controle mental, hipnose ou outras arres da Tcnehrosidade desconhecidas de todos os outros (ex
formas de man ipuh1ção menta l que possa ter ocorrido cew, presumivelmeme. o Antediluviano). No final, Monr.ino
no percurso. Quase rodos os Lasombra sabem como a escapou. Todos os outros se rende r;1m à força de Graciano ou
Dominação funciona, e nenhum dos relatos contrári - se transformaram em alimcnro dos in\'asores.
os mostram traços desta disciplina. Apesar disto, as Gratiano e um punhadt1 Je anciões dcsccr<1m às protimdc
histórias não batem. Os Cainitas interessados na his- :as para enfrentar o Antédiluviano. Q, e>pírito,,-vazio>, comuns
tória do Sabá lidam, na maioria d<)s veze:;, com as dis· nos níveis inferiores Ja fortaleza, estavam ausentes, portamo,a
crepâncias através da ignorância seletiva e silêncios descida foi fácil e rápida. Meia dúzia de deshnwadore1 a iu
dlscretos. sobre o Anced1luviann adormecido e o drenou cm questão de
minutos. Ele não acordou nem se remexeu. Quando a Jiable1ie
terminou, ele simplesmente se t!esmanchou em uma fina cinw
gênero. Segundo, mostrou-lhes que, não 1mponava quão úreis negra com um resfduü semelhante ao nlcarrâo. NÃo h11uvc,nn
estas liçüe> pudessem ser, no final rudo dependia dos caprichos últimn instante, nenhum grande drama C<>m rdação a bw,so
dos :mciõe> no intervalo. Enrre as :-cs:.õc> de sua ;1cademia, de mente a conclusão de um plano bem cxecutadu.
viajou por toda a Europa, culcivando nuvas alianças fora tio clã.
Suas negociações com os Assamiras da Terra S;mra e dos Bal-
o CLÃ S!'M 'iUA CAR!'ÇA

c~s. for:1m as mais importantes para rodos nós. Graciano convocou os "Amigos da Noite", os Amici Nocu
como eram conhecidos na época, e lhes apre;.entou a façanha
Por volta de 1400, Gratiano se convenceu de que seria ça.
concluída. Eles poderiam tê-lo cont!enauo. De furo, ele '~'de~
pa: de t!cstruir nosS\l Antediluviano. Duranre duas gerações
íiou a fazerem isro, dizendo que se ele não fos;.c detiJo na4uele
mortais compl~rns, de aperfeiçoou seus plant\S. Por volra da
inscanrc, poderia transformar o clã em algo totalmente novo.O.
mccadc do século, as coisas fina lmente começaram a aconrecer.
Amigos ouviram-no e abriram canunho. Alguns oprnram por
A "Ordem Vitoriosa" e outros grupo;, de repress~o Lasombra
un i rem-se~ revolta de Grariann. Os ourros pcrmanccl."ramca
enconc rarnm nnarqu isws com memórias dos anciões Lawmbra
lados e deixaram os acontecimentos se dcscnrolare111.
conspirando com ele~ com o tibjelÍ\'O de cometerem atos de
Jiablerie. Algumas destas mem6rios mostraram-se, imediacamen· O grande rebelde anunciou que, ao conrr5no de Augustus
te, falsas, enquanto outras foram apreendidas para uma exami- Gio\'anni, ele não reclamaria o status de fundadorJo clã. Esta
naçãn continuada. As Cortes de Sangue se reuniram com fre· va, como ele mesmo dbse, muito'ª' bfeiw em ser mcmbrodn
4üência cada vez maior cm resposta às acusações deote tipo de Clã Lasnrnhra, agora que o monsrm que um t.lia deíinira ocl~
wnspimção, e as âleiras dos anci<'í<!~ do clã J iminuíam visivel- esrava morto. Desde então, cada mernbrn do dá poderia decidi
mente. O próprio Antediluviano parecia não perceber ou se por si própno o que a lmhagem s1gmficava e agir de acordo a.
preocupar, e nunca respondia a perguntas sobre o que 'ua pro- isso. Nen huma vontade individual iria, a partir de emfü>. rn~
gênic deveria fazer. rrolar o cl5: Grariano rejeitou o cargo explicirnmeme e "sul).'
riu" que os Amigos da Noite não sagrassem um succs:-nr. Mon-
Grndualmente, as memúriasque os Assamitas imphrnrnvam
tano realizou campanha, rrenéricas para 1mpcdirc>lC pa>:;(>, llla
em anarqubtas escolhido,,, selecivameme incriminavamº" anci-
não obteve nenhum resultado. Ele e um punhado de seu' alia>
i>C> yuc Graciano via como uma ameaça. Acima de ruclo, ele
dos tornaram-se um nrame clã-em-exílio, e foram dcclaradll
411eria diminar Monrano, mas também se preocupava com figu-
"anmribu" por algum espírito desconhecido entre os Amig1l>
ras meno,, imponames da cone. Para sua consternação, os nl-
"'"' que lll~L' desejava exterminar, provaram-se mais resisten-
te> às acusações com base na falsificação mental. O próprio I N C UB AN DO o S A RÁ
Grariano <lJudou os Assrunitas a criar o reboliço mental, e como Apenas uma décn<h~ depois de Graàano cer Jade> seu gol[f
de Jiz hoje em dia, nunca nntes nem desde então dominou mor· decisivo conrra nosso clã como d., era, a Revolta An;1rq11i;n
wis tii<> profundamenre. As pressões do seu plano e a siruação chegou a um fim formal com a rnrériça d..:claraç~o cunheciJi
cm gem i dl'vem cê-lo elevado a uma <lltura, à 4ual ele não seria como a Convenção dns Espinhos. Em poucas palavra~. a va;u

Ltv~ DL CLA: l •. l...i l,\lHHt t 24


maioria Jus anan.iui:.tas submeteu-se Jocilmemc aos seus anci- bio e ao lnngo wda a cosw do Mar B:\hico. A presença deste<
res, mais uma vez, em troca de Jeclarações simbólicas de fideli- Cainiras do Sabá foi, para muiros mortab, um predecessor do
dade da parte Je seus outro ra, e futuros, mestres. Somente um cerco otomano a Viena.
runhado de membrc>b corajosos Jc cada clã opmu por con tinu-
Rrn lura. Nmso termo, os "anti-tribo", torno u-se um di:.tintivo LtH~R J ADO<; pE'LO 5 ANG UE'
de h0nrn; posteriormcme a forma antitrilm ganhou uma aceita- N~o muito depois J ;i onda o tomana ter atingido o auge, e
ção maior. sua conscqücncc rdirnda, crn11cç01mos a ouvir n<l Sicília rumo-
Você1 de,·em se lembrar 4ue uma organização Je 4ual4uer reo dessa coisa nova, a Vaulderic. Você», é claro, já a conhecem
opo além do ak1mce de um único clã era algo muito novo. A muito bem. Mas não podem imaginar a coisa chocante que .:ra.
Camarilla fc1i realmente uma inovação, algo que nossa espécie O hi.spo Emory nunca sujeitou nenhum de: vocês a um Laço de
~rodu2 apenas lenwmcme. Os anciões apelaram para ela nem Sangue, não é! Imagino que não. Anrig;imenr.: seu Senh,ir ou
IJ.Jltopor entusiasmo, como por uma sensação de temor da sua outm ancião podia ligá-los a ele, fa:endll com 4uc você;. hcbcs-
necessidade. Presos emre as pressôes humanas e os desafios sem seu sangue. Vocês se semiriam obrigado, a obedecer suas
dos neófitos, eles voluntariamente abriram mão Je um<1 porção vomadeo, e adorariam foz~-lll. Esta e1a a a1m«1ça 4uc pesava
~gnificnnvn de su;~ autonomi:~ , que cosrumava definir seus sta- sobre a~ crias desobedie ntes.
tus. Os clãs que pem1aneceram fora da Camarilla, fizeram-no De repente, graças a a lgum mago a nónimo J o san.i:uc, n6s
principalmente porque seus anciões eram sagazes o suficiente estávamos livres dcsra ameaça. Poderíamos formar laços com
para enxergar que as direrrize.< de<ta nova o rgani:ação desrrui - a4ueles companheiros que Linham idéia' p:m:cid<h com as nos-
àain ()~ rradü;Õ{.·1:1 lrttl ~·fi<:az111c11 Lc 1..1ua1 •l(J <t 1...a~>iLuh1~~t > <li<tu ll" sas, os Cai niras com os quais (1pramos por nos compromerer, e
dos anarqu isras. deixar os anciões sem nada . Eu mesmo iui um dos priml.'iros a
Durante a metade ~eguinte do século, nosm clã simplesmen- wmar da taça de Vaulderic nos grandes riwai~ que nrgani:;1 -
1eseg11iu seu pniprio curso. Assim H:ernm os T :imisce~. que mos sobre as cinzas de nosso Antediluviano, e aiudei a elimi-
imitaram nossa desrruição do Anr.:diluviano, por razôes simila- nar meu Sen hor, não muito tempo depois. Foi uma coLsa mu1-
16, os Assamirns (que covardernence se renderam ao caminho ro, m11ito doce. Sempre 4ue \'ocê> se irritarem com o laço que
imposm pela Camarilln); os Giovanni, os Ravnos e os Seticas a Vau lderic cria, lembrem-se da a lternativa, e sa ih;1m que;: o
também permaneceram em liberdade. Nossos anciões concinu- horror an[igo está sempre pronto a nos as;uorar novamente ;e
arnm agmJo como hnviam feito por algum tempo, já que as baixarmos nossa guarda.
Cortes ,le Sangue continuaram a funcionar. Nossos neófitos Quem quer que »eja que renha invcnrnJn a Vauldene, da 'e
exrerimentaram as nova~ relaçôes com a humanidade. espalhou rnpidamenre, na ml.'radc Jo ~éc uln XV 1. Pouco tempo
Eu me lcmhm muito cl;iramcnte da primeira oc;isião na qual depois, principalmeme do modo como'"' Cainica' medem C'>tas
0111io rem10 "Sabn" aplicado u um bando de Cainitas predando coisa>, ela era uma prática que Jefmia o; Camiu1> yu.: escavam
1.16 mt1rrais. Isto foi numa Quinrn-Fcira Sanrn em 1502, logo se rel>elando conrra a Camarilla e os mcsrres ,la seita, da mc:sma
aplíwculro ,la meio-noite. Lembro-me dmo porque havia ido à fom1a que \1 bando do Sabá já era uma unidade organi:ac10nal
M1.'5a com alguns colegas do clã de Nápoles. Havia uma pren- definida. A combinação dos dois criou um scntimc:ntodc 11nida-
tupação na regi5o rnhre aquilo que alguns Amig<>s chamavam dc entre os dissidentes. Por volw da mcradc do ~éculn, começa-
de Heresia Cainita. (N~o vou interromper agora par<1 discuri r o mos a nos rderi r a nós mcsmo.s como o Sabá. As Cones de
asrnnro. Perguntem ao líder de seu bando, ou ao seu arcebispo.) Sangu<' usaram pela primeira vez o termo em processos de 1552
Dl!poi> tio culto Ja mcia-noi[C, um pequeno grupo nosso per- e novamenrc, em l 558, e depnis disto passaram a usn-la regubr-
m:meceu no pátio, admirando as escrelas e discuri.ndo informal- meme. Lembrem-se, é claro, que a esta altura, nós, L1S0mbra, já
111fnte sobre a complexa questão de 4ual o nosso papel na Or- estávamos quase todos as>ociaJu, uns aos outroo; band<h com
Jem Divina. Eu era tão zeloi>O naquela época e tão m io. membros de: vários clãs cruzados ainda eram raros até onde
Um tio, oeófims mais om·os disse 4ue toda a área da Itália sahían1os. N(}s os obsen1 ávan10~ Cl.>111 ~U!\peita, 111es1nc, C()ffi ')
escava enfeotada wrn as superstições camponesa~ (assim corno laço do Vinculurn funcionando.
ainda est6), incluindo a idéia Je que convenções de bruxas pe- Emretanto, nós wmamos pane nos ~síorço;. para lwsrili-
J;1mbulavam pek>s bosqt1t'> realizando "sabás", atraindo adulto> rnr e destruir a Camarilla. Vocês encontrarão uma Jcscrição
ecnanças para ntml!S hediondos. Ele e ;,eus companheiros, ele muito boa de mim cm um dos livros de C harles Fon, ondt' de
di:ia, vestiram -se como hruxas e agiram como em esperado: relara (com o •eu exuberante e usual cericismo) um ata4ue J e
correram cm ditcçiio a uma aldeia, a uma velocidade sobre hu- Cainitas conrra peregrinos cm Malw, cm 1585. Aré .:sra cica-
m~na. grit;1ram que tinham ido para recolher almas parn seu rriz 4ue trago no queixo está d.:scrita em seu u.•xm. Criamo:,
mestre Sa[ã, arromharam portas ale~toriame nrc e capturaram tamanho distúrbio público que os baiuladores de Amcdiluvia-
pessoas o suficiente para se alimentarem. Nós todos achamos a nos desperdiçaram, literalmenre, anos tentanJo acalmar a>
t.léia incrivelmente divertida e louvamos sua engenhosidade. coi5as de novo, e é claro que, no fim, acahou não funcionando
Recordo-me que reenconrre i aquele camarada esperto uns complecamenre. Talvez, estes sucessos fossem muito rnro:o,
sekou st'Le anoo mais carde, quando chegaram até nós reimos mas com ce rteza nós os forçamos a entregar mais recursos do
de bandos de Caínitas fazendo a mesma coisa no Vale do Da nú- que e les gostnriam para as respostas que consegufamos. No:.sa

25
tàn1a cada ve: n1ait)T cstal1eleccu-nt1' cc)llll'J ('JS ge11uíntl~ r1vais eu posso etmhar um tenno) para<)> <..ainicas que, por ('.xempk>
da 'eira.: atraiu um P<'qucno mas con-;r:rnre fluxo de ,!issi<len- formalizaram velhas noções dualistas trnnslom1ando-as na "Tri-
tes que 4ucria 'cr a4u iln que a seita não lhe permitiria jamai" lha dos Cáraros" nu que fom111br;im o dcg<mre compromisso que
('ainítas ex~rciltu1Jt>-~e a<> 1náx1n1c)! é a "Tnlha do Acordo Honrado". Vocês podem oprcndt'r muito
,,obre os prirneirns adepto:; de cada uma destas trilhas,.: é pkiu.-í-
A CON51RUÇÃO OA') TRllllA') vd supor que nqudes que fobram e C>Crevernm pela pnml'irave:
A füpwfia humana mfreu revm1,·olrn:, remwadoras naque· sobre uma dmfa 1ri lha, pn~am ser aqudcs que a uinr;im, mos
les séc11l<b. A missa ramhém. Mas primeir<> precbo expor o i'w não pnde oer mai> que uma '11pnsiç>1e>. T;1)\'l'z, haja al1,~rno
(<>ntCXll> p<irn vncês, jií 4t1e íl4ucla em u111'1 ép1x:a imuto dife- tlt<l t1c se criar un1 siste111a prcrcnsi< >Sfl n1entc u111vt.·1~al qt 1e entre
rcnté Je>ta em 4uc vivemos. em confliw com o egt1ís1n<1incre me dos Coinimi.. Ou, calwz, wmc >
A mmnria Jos Cainitas, <10 longo Ja hbtória, tem ><:'gukln dizem alguns Lammbra, o foto dos criadores optarem por wnri-
um pmlr<io moral semelhante an Ja sociedade humana na 4ual nuar "\lculms" é tanw um fow lircral, quant<• uma merMora e
des se nriginaram. R.:jdram algum princípios, é claro, mas mdica o poder criativo do Abbmo trdbalhan<lo d.-mro <ll'b.
conservam outr11s. São m:1is propensos '1 se :Kharem pes:;oas
pen·cr><b do que seres lwm, scgunJ,1 padrões ,iue n5o têm D ENTRO DO No vo M UN D O
nada 3 wr com humanidade. Em torno desra despre:f\·el fos-
1'.ão escou revelando um grande scgicd11 an dizl'r 4rn:, apc
cinaçát> pelos modos de l"ida. a rradiç~n idemificou "Cam1-
sar dos nossos melhores e,;forçus, n~o fomos hcm-s11ccdidorna
11l1,.>~ " 1 ~i~tClll rl~ éciC,J:\ rnaj:s tn1 n1cn,-,s f(,rrnitli:ados que refle-
tentativa de expulsar a Camarilla da Europa. Isto nãn dew ''-'r
tem a experiénua vampírica. A maioria dC>[CS SÍ>[emas comou
grande surpresa, é claro. Dos clãs não pcnc'nccnccs à Camarilla
algum interc"c parricu l:ir - cava laria, llU :i constataçih> da
:o:c)mentt! Cl nc)ssc-> e e>~ Gitlvan11i tivcrn111 presc11ça ~ignifícaliva
mnralid~dc. '111 "yu<' vocês ri verem - e ampliou issn rran'-
na Europa Oc1denral. Os outros todc» foram, dl· :>11<1> re>(X'Cti-
f,1rmanJ,1 l'm 11111 \'l'rdadcim .. .'parndigm;i', ncrediro 411c t'<rn
vas f<,rmas, marginali:arlns, e fixados a oum-.s rerrirórins. N<'i>
'l'j:> a 1i<1 hvrn mo<.krna.
tínhamos o fervor do nosso lado - um forvnr 'agrado. c0rl1\1
No hnal da Idade Métlrn, ns fracotes <la recém-criada Cama- gosto Je pensar, um eco da paixão que conduzira Caim - mas
rilla. inicinrnn1 un1a cruzrida Ct1ntra <)!'i 11 C:in1inhc>s'). Sin1, Ctln-
não tfnhamoo rccur;oo.
fmntad<>S com •>s crt·sccnres desafios dn hum.midade,..: d.ida a
oponun1dadc de 11ni1t•m-'c <Hh annr4ubrn> e <1<ll.JllC se tornaria
lncvirávcl, que examinemos as altcrnaciv,1s. A Camarilla.~
o Sabá, para voltarem-se lontra us anciões tiranos, dcs preferi-
claro, sabia das descobertas <lo outw laJo do Ad:111t1co, a,,1m
ram expurg:ir "" Cninitas 411e se rccu><1'"am :i fingir que fa:iam como nó» Ele:. ' implci.memc não ligaram, L'XCl'tll pm um inte-
p;1rte dn rch;mho. Tenho ccrre1n q11c isro ns impre'5iona tanto ress.: passageiro m1' cidade' inc:is e aMecas. l'c'is não poJia-
quanto me impressionou, quando nu vi fok~r disso pela primeira mo> nos dar ao luxo de ter interesse> pas>agc1n» rí>1/wmos
w:. Sim, n C11m1rilh1, cm su,1 sabedoria coletin1. decidiu 4l1<.' o que enconrr:ir n(>vos reinos p<1ra nó" E foi assim que, primei
prohlcmn real eram aqueles Ciinitas que optaram por não cxi<- ro tndividualmente e depois colctiv,1111cntc, nawg,1 mns CQm
tir de modo que os lt>vassem :i se esconder no meio dos huma- º' próprio, corsários do nns,o clã (e m11rtn1> 111con,cicn1c>
rni:,. M11 i1os dn' "Caminhos" dc>aparecernm cornplctamence, e para conquistar os impérios das terra> dos ~clvagcn>.
o resto sumiu da dsta geral. Mais tarde, seus praricanres manti- Vejo uma pergu nto cm suas fuces. Sim, cu disse "'clvag-..:ns
\'Cram seus segredos. Não ligo a núnima para as faç,mhas sociabque eles alcançaram
T11d11 isw cm1u um va•io imdec1Ual entre (>s Cainitas. Soh ames da cheg<1da dos europeu:>. l!m povo que nfü> wnsu<'11
égide do Sah<i, gcrou->c 11111 grand.: fcn·or intclccnial durante eh grnndc< cidades n~o é um pnv<' di,gno de ser uril iz:ido çonl<)
séculos XVI e XV I1. Quase uma dú:b Jc novo> si.stcmas éticm alimento, quanto mais prudmir cand idmos ao Ahr~1çc 1. A l\(lÇiío
foram criadm e fornm >ubmetido, aos cruéis e ácidos restes eu ropéia de que a cidade define uma civilb1ção, é, pelo nwk>s
prát1t<», nas mãos e mentes Je Camita> muito dispostos a derra- cm parle, um Lributo à no:.sa inlluênda, ..: é uma da, grntlJes
mar mab hum:miJadc sem se perderem para a Besta. Coleriva- \'erda,le~ da no"sa esp~cie, dos (iangrd e, n~o ohstanr.: <leou
mcnte çnnhecidos cnmo ;is "Trilhas da Sabedoria", estes sisrc- 1ra plebe. Nós defendem,,, t'mpreenJimemm de col1•mznÇ10
mas csrüo entre ~s últimas gnmdes real iz;içücs de nossa seirn. cm todos O> locais do N<wn Mllndo pnra criar casas aprnpri:i-
bso sem dizer que o clã L'lsombra teve um papel fundamental das para nú»
no desenvolvimento das trilhas. Sabiamente, ab:.tivemo-nos de Aquelas foram noites caóticas, ciu pelo menos, fo1 <) qu.;mc
;miq11il~r nmso próprin "C1minho da Noite", e, portanto, com.:- conraram a411de' que fizeram a jornada ante>. Desprovido;Jos
ç~1mc» rom um;i hm.e para o descnvolv1mcnm de uma Trilha proccdimencos de govrrno de seus v5rit» dão, os e1111granccs
mdhor, Jn que qualquer nu tro clã. Os Amies Noir ofcrcccrain discutiam constantemente emre si. Esforços p:irn organirnr as
também um 'uporte amplo para os fllósofos e sábios intert'SSa- assembléias de Vau lderie em nível cnntinent:il não deram em
dos em coditkar outrao abordagens. 11;1d;i, wntn que os únicos laços de un idade confi~veis eram
Ste tral->ulho tem uma caracterfi;tica curio>::i. A maioria dos locais. Além dil>so, us emigrame> Jepamm-sc coll1 lllll nh dde
invenrores de importância preteriram permanecer anônimL>s. Nós amidade Lupina sem precedentes desde a Idade <la Pe,lra. Tam-
simplcsmcnw não tcmns nomes confüívcis nem necrogroffas (se hém mio conseguíramos n conrincntc somcnn.' par<~ nós: a ralé

LIVRO O( CtA: l ,\.'()\IRH \ 26


JaC.unanlla (<• i1li.:11n' .11:c11ln nt""º'" 111tilm1dc". ,lt,fJr\.t.ln, "-lllC rê~idcn1 l.l. Dcn1<•íClll ;1l,,:un1 tt"nlp<> 1té rreparaffill)' fl)[ ,,
~ ral~) tan1hé111, .u r.a\ t..'''()U ll nl.ar. tra:end(J C'lll\'11.'.t' t '' rr\ lft ) .. '~!!Urcb rard a~ llll\ :l' ft>rt.11\.•za, \.lcl ~Jl'á O~l' Olt)Ot:lOha' e O.\,
cok" 'llhl\.,111!''' \jllé .:(,., c11ln1.1m como "TrnJ11;<1,,_'' re,eiõe~ Ct.i ... reira~ \it .. ,ui. ~. H> 1.llll' rc l "lar ;1 \·ex:(-, a impr1!''·1l> \I\."
EL,..._, "'m mt:ri.;u>nar 4ut> n1• mt'1n d"'rn llll.1. nt'" nn"li-1111- 4uc nada fi:em1" na' coli >111,h de lingua mdc,,1.: lranln;i, ,·r.1
i:tllffi<" wmL> lídt:r.:,, A n<1wrc;:n, um canto dc,çcnrrnli:ad:1 do, >tnlpll?>lnt'ntC 111'11> d1flui d,· 'é l'.1:er pro~rC"'" P•>r l.í J\ir
Am1~""l.1 l\Jn11,-, '11:11llici 4ut• "' membn» de no"'' dn nunca alguma r;i:~n. <h "1'.lt•mhr,,_" da l \1111:m lla ,h; naç,ie-..lo norte
"tã1> completam, 111.: ;1t.1,1;1do, desde tJUC ha1a um companhcm 1 il:ernm um Lranalho 111dh11r t<llll a1.:1c,süt'> uponu111,l.1' d<>
JecLi cxpcnem.: '"" pn•xi1111dadc,. As Corres de San).!111• wrna· qut:' >l?US primos Jo sul. tnlrcnt<1m1" lllll;I c<1mpcn\;io mais
mm·:.c, durnnrt• \'ô11 ia' d<.'cod<1s." coisa m<iis prúxinu d,1 ju,llça acirrada <10 kmgo do lit<•r;1) d, 1Ad:mt1co Nortt' e fOLlo n c:111:1!
pnx'"'ll·tl nll Nm,, !l.lunJ1 >.e cm alguma.' ocasiC><:s, "' Amii.:1" ck São Lourcnç11.
D•~r<IRl 't:llS 't°í\'l\'ll' <.<>1llr,1t<1do> pclt-,,, C<lilllt<1' da (~1manlla Tenho certe:a yut' 'cll' 111'lH>lnrc' lêm ll1e' mt"lradn yll<',
que ('l'<'Cl>.1\ am r,·,,.>h-1.·r 'll·l' d1,putas. :-.Jo entanto, \'O:]ólm a['t'nas lnmo um clã, nús raramc•ruc lent.11n1" C<•ndu:1r os ;i,,unt<" hu
~ ab.'lln> J,,. pank 1ramc> -iue amda t'>!ào au' <» ~l1:11ma ',·: n1a110~. sin1pJc,n1c111c rar.t t1rarJTI(l' Pf()\"C'ltll Jc"l~s,. ;\ l..{U\.•.. 1.1ll
dt..-:uliu .1,111il1 >. t"lllft! (.)~(tln4Ul.'.\taJt>fl''\ l' l '' ,l,ll"lª' (' Ulll;l l'XCCÇãtl in(l"Íl"''ªº'l'.
O ª''uOt\l ~'hr.: c.l-. l"l,1ralelos enrrc ª' nclssas pr.íraca~ ~ a~ Doberudm)> L1 ... m1hr.1 :ll'Plllp.111har.1m :r '<'gttnda exl'<•Jiç."1<1 ·'"
Jl\cr,,b 1rn.l1ç('éS )'r,\llcadJs !"'I<"' >el\1\!!efü (:«lr:lllll:O\ dbCU'º \léxico e nm;ram com grandl' 1mcre''<' '" rd.11'" d," 'ª"~rJo­
s·-e-, ma' l"ffi 11n1~1 'llH r.1 t 1'-'-1,idl>. ~l) n1<)Jllenct1, é ""tlhL tl'llll.• 1Ji_t:r re, astecas sohrc Lt>lllt> '" "l•rlfídos ,1 Ht11r.:1lop1><.htli, deus do
~u~ ·'" m..:,mn rcmr<• <[li•' 1ncnrp.1rávamn, dhw'ª' 1r:1du;I><·, ..,,,[, a:.segura,am-lhc' q11t: o .,.,111,htt:ria t<'d<" '"dia,. ,\qud.h
tUftlf"'i.'l' para :l)U'tarmth flllS-'t.1:> l'lllergent\!S de rlltl<,
Clll'J1<h foram noi[es de uma amb1ç.i1> d,·wmrad;1•'ntrc11s mcmhr1h dt'
iaml-ém in~lll'J'Pl .l\'.lllllh estes ct>stume. pouco fa1111l1art:s. l11k nns«i clã, e um par de nandm "'l''mhúi, dec1dm \jlle rah e: de,
lim1~nll', ,•nqu:11110 111is njtNávamn;, a C>lC :.incn·tismc >, :i f111<;a ÍO>sem capaze• de bz.:r o nn111dn 111.:rgulhar na cscuridiio cll'rna,
rnnC1J':ll 1k• m,l;i ( .•1m.1111b :iportou nn Ncwo Mundo, no fim dn climiI1ando os asteca,.
;écul,•XVII; pnr \ '•l1;1 dl' 1700, encmVC> signific:1 l I\'"" '11rg1r:1m Não foi uma id~1a r.'il1 ridkul.i qu.mlll \'Ocê' podem .1Lhdr.
na mai11rh ,(.), (ltb,l1·s portuárias e em alguns 11<"''"idth n,' llHt'· Os pmnerrrn, via1ames do !:>.1ht1no1'two Mund1' encomr.1r:11n
ri..x.N'"'"' 1:í1ic.hdc ~uo:rrilha lunc1,,naram mdht•r 11'1 ln>ntl'1m. ·rntigo~ taumaruri.:1 '' '''J'r••11andll na' ,ch-;h, praticando 1nlhas
~ls><l lll" 11\h u 11\ll'lllr.unos lá. Jdxa.ndo rarn !t.Ís llltlll.h <•li· de~çonhccidas 111> Vdho :<.fundo. Algun' ddes .1parc111a\':m1
tr.1> l'""'Hlid. "ks. '<'f muim \·dht», ~l.1tusal~1h ou .1l~ me,mo :\nted1lu\'1,tnO>
Ohm cmos m.11, 'li«''"' n.h Amém:as Ccmr.11 c do ~ui. O <..ujo, nome' f,1ram <'"-IUt't tdos rd.1 hi,tória. f,tt>, ir.mcamt·nt•',
\{éx1ü1, I.' cl.1r11, l' no '" Je,JI.' 4u.t.<e a érx>ea dt• Cone:. Es1.1· n:i1 •parecia cst.1r 1<•ralmcnie j, •ra do: 411,..,tfü" d"' !'< .J.:ri.1m ter
1<m<» l.í d,·,Je 4u.md1• a anng;i cidade de"[ cn1•chrirbn rnr· m.Í.t.'Íca~ ptxferl)-.._\"i :1t~t.lll1 f<l tl 'tlf l\U, r~h.l ffil'Ol~, a ra.,~a~~lll
fü>U·'l' t.i..l.1tk ,lu lll<'xi..:11, com lireralm.:nte 4uili">mo:m" de Je lu: parJ .t Tcrrn.
Jdonit•radt 1 f'( 1p ula"- u >11.,l. ~1erl~ilt)" para 11t1"'~""''.'oi 11..•u 111l1l.' ' . l\ ~·,, Nós n50 C\)nlcr1.:nl\ '" t 1 gra11dt• g~ncH.: iJh>. Quantl) a 1ss<1, l ''
Í<>m<h OHlh k11111' <'111 ,cg111r Pi:arro e seu hand11, 111;" 1"0101 europeus camhém ni\o, pel11 llll'll< "· n;\n dtrelameme. A,docn·
culpa Jn Ama:111ia, e da, cnaturns fanattc<1mentt' :11111-t;1i111t;1' ças fizeram a ma1t11 pane d<• ><:1 "~ºmuito antes dos eXcíllll»
chegarem. O 4u.: fizrm":. t·nmn d,i, f,1i providcncinr fundos
(1~ra a~ missêlC:-. t1c Cl)l1l-llll'l.l, l' tl'.. an\t)~ 11t>:-isa influê11Li.1 pai.a
<lJX'iar o >onhu Je conqui\1 :1 111" 11111111.,111c '' t'lll que
m.\, nnlíuas
()<; M151RF5 no 5 ANC.tir
r<xleriam tt'r cnlraqucudo u <..ompwnu"'" Jo, m..1rt.11' p.ua
í)r<;A[1ARl"CFM c1>m ,1 cau,a. O 411<' h;,·m<" Í1>1 .1111,l.tr '" mnrt,1i, a h:crc·m t•
Dl\cr'·'' l.1cuna' na história do~ L"l,omhra que ele> Já ha\·1:1m J1.-c11ltd,, f.1:cr, m.1, º''' º' h:cmo• nu" ch<I·
ente' Jt_• 4t1t· tt"n;lnl 'Ili«, ,fl• 11ut r,, l()r1n.1.
'")!<'rt'm o 11"' dt> Di>ciplinas menrai.' multl> po-
dcro-.1,. L m.1 de,t.h lacunas sllo ª' ariv1<ladt', dtl'> C.A1m0 \·oc(·, ,,1h.:m. o ,.,1 11.11 >"""º" dc nasçcr <1uan,l1' '"
n11m:11Urg''' que inspir.mim os Lasombra n np<ll· 'acritício> à rltur:1l»r•><:hrh l.1lh.1ram "par.1r.1m r<>rcompkto.
;1rc111 "' g.:1111dd1os 110 Novo Mundo. Dt!pob de Que pcna.
1550, ,.1 .. , 'implcMnc nrc não ap;uccem m<1is cm
nenhum do> rcgibmis. Ninguém pcrgunm por P J\Z f' FUGA

clc,. '1nlw2 11~nham sido dcsrruídos ou perece· O século de revuluçücs t!lllrt! "' monab íoi rnml~m um
ram \'ol11nwrL1mcntc. Talvez não. É bem possf· século d~ gu.:rra' dl.'ntro do Suh~ Nenhuma rC\'Oluçiiu amcri·
n~I que dt>s amda c'tt'JaJll por aí, nos Je~erto> e rnna ou irancc'a pod1·ri.11,·r ,1110 ma1' mn•,tuo'a e dc""·e11111-
ºª' monrnnh:is, buscando sejam lá quais forem rada que º' conflirn, p..:los ''''ª"''' rehanho' 4uc \·;urcram
'" ,,bjo:uv'" 4uc o;, trouxeram aua\'éS do Arlãn- 11•'~'ª 'eira. OuralllL' 11111:1 ti.:, ad.1 tcn,.1 por \'nha Jt' 1::-:00, pari.'·
1ico m1lên1<" atrá,, eia que o Sahá - pd.1m.:111"11•1' ,\m~n,,1, - não ,,.,t.rt·\·1\·1:na
como uma emidad.: 111ud.1. Oh !.lllll'lll<:, n>nw pod.: "°'r \ 1'10
J'<>r no»a prt»t'nça .14111, "'hrc\ 1\ cm1h l' dc\l'nll'> muno 1hsw

27
• •
• a um acordo foito em 1803. O chamado "Pac11i de Fraremicla·
2

"
~ ~·-
de" pôs um fim em velhos rcssenrimenros e assegurou um Jirei.
-ti ~ to de destruição contra indivíduos que agissem de formas que
v.... .. ameaçassem o; interesses da seita. Isto, mais carde, deu mais
poder à hierarquia eclesiástica que se fornmv'1 naquele temr<>
~ (os tfLulos e as graduações padron izadm n~o ap;ircceriam a1éo
final do século XIX). O Pacm de Fraternidade n:fo pôs um fim
~
~
em todos os conflitos que existiam dentro Ja seita, m:b ninguém

~;"' ...,....
esperava que isso acon tecesse. Ele reduziu o nível <le tensão
existente e romou mais fácil esboçar reações r:ípidas <l iame de
conflitos futuros. A4u ilo <>ra notável, sob dadas circunstâncias
A paz, como cosrum:w;i ;er, levou tempo para se e;pallum
.A
' ao sul <l<I> terras de língua inglesa e ou francesa. Ela nunca !O·
muu completamente as novas nações cncrustac.lm> no nordeste
da América do S ul. Simon Bolívar e s11a revoluçl\o mudaram o
espectro ele forças em ação na regi~o. A Camarilla pem1anern.1
bem longe da confusão emergenre, enquanro nossos compa·
nheiro, se deleitaram nel11. Mesmo hoje em dia, você> •implcs-
ml'nt<' nfü> t'nconrra m muims dos servos dos Anrt!diluvianoma
Coll"\mbia, no Uruguai ou na Venezuela. Num ambiente com
menos presscies externas, nossas difl:'renças 1111crnas pruliforam
mah livremente, e algo como beligerância sempn.' t:Xi'liu cnrre
os arc1::bi>pos e os cardeais locais. O 4uc me foz lembrar de...

C ,\INLIA5 E"M M ITRA<:;


Tenho cerreza que algum de vocO::s tl'm se qui:stionndn como
é que uma reun ião de Cainirns dedirn<la à liHe expressãocl.:
nosso ego mais profundo, pode vir a >e assemelhar com inslimi-
çôes humunas dedicada; à confomudade doummíri:1 . Ou," for
ças distincas, porém cm conswnrc inccração, fizeram isfü.
Primeiro, existe uma paródia. ou :lCé mesmo uma sátira. Usa-
mos as formas da religião <los mortab, principalmclllt:, mas lliio
exclusiv;imentt:, o Carol icismo Romano. porque nos diwnefa·
zcr isw. 0<> Ca inicas Sl' ('nred iam, e um gntpo de Cainitasenredia·
ados cm um luga r é um convite para n prol:-lema. Já que nece>-
sirnmo:; de alguma estrutura parn nu.sth a>sulllus muneir<>s
por 4ue não criarmos uma com dcrnlht:s imrincndns e muiro
porencial para complicações administrnrivns? Noss:1 insontição
assim çomo nossos rirua is, siio. em parte, um jogo.
Segundo - sim, nós glorificamos o poder do mJivfJuoC1i·
nirn. Mas para compreendennos complctamcncc o que é este
pnrl,-r, precisamo< husrnr a venfade e fi 1gi r do., cnos. Engana-
mos os outros, mas nãn devemos e ngunar a nós me,mOl>. A
vt!r<lade 4ue >unJamus ~ es>encialmcntt.' rdigi< "ª· Se vuct:s con·
cor<lam com a prática moderna de 'l' trarnr ns Camira> em ter·
mo; a n tropológicos ou têm a coragem de recunhecer4ue lll\'i<a
existência <tponrn dire tamen te para Deus, para o espírito, a alma
e para outros faros dos quais o mundo mrn.k rnn foge, voei>
precisam perceber que as questões que nós propomos <ão reli-

28
l ~

• •
• (00)
2

giosas. Nós h<lamos com a natureza do mundo, dn pecado, da
danação e <la redenção. a nacurc:a das maldições e da morre. A Ü UARTA LIÇÃO:
~o coisas reais e não o produto de nossas esperanças ou medos
im~~nMins. Existem poderes ativos na noite e além das estrelas.
•aqueles qu<.' se aproximam deles dcspreparados, perecem.
o R ESTO DO
A hierarquia eclesiásricn, 1x:lo menos quando administrava
M UNDO
afonna como nos organizávamos no Sabá, rra: indivíduos pre- Já se /Jassaram qwnzc nones desde qt1e o navio cargueiro
parados aos níveis mais altos. As estrulUras servem para nos parriu de Bangcoc. Arulrew e seu band" e:.lâo :.e dit•enmdo
lembrar que existem distinções entre nós, e que, de foco, olguns muito. Eles vierum a negócim: ti> Cardear,1 d11 Orla <fo Pacífico
estão melhor pr~parados para determinadas funçôes do que "pediram" que diversos bispos confiáveis mwsugassem os ru-
outros. Vocês obedecem seus superiores porque des são supe· mores de heterodoxia e um passível infema li:.mo emre o:. bari-
liore' em certos aspectos. Vocês devem sua sobrc,•ivência a dos do sudeste asiático. A1ulretu dernlru trazer o bando JlmW a
.b por ek-. executarem >ua> funções corretamente. Vocês não ele para a1uclá-los a fazerem cnntaws (e a eswlielecer~m alguns
e,1~0 prep;midos para confrontarem os inimigos sozinhos como laços de Vinculum que poderiam ser títeis em ,1lgum outro mo
n6sos enfrentamos, quanto mnis as profundas ameaças por rrás rnenro) e para uma mltdança de cenário. Na é/>oca em que aa
deles. Vocês servem precisamente para se desenvolverem em vivo, Andrew, à.s vezes, correstxmdia-se com uma velha mme-
lib~rJaJc . Liberdade total >Cria mera aniquil~ção - vocês sa- riosa chamada Dun Meiling, que moram em Ban[(coc e escre-
crificam n que prccis;1111 para ga nharem o que poJcrn. vem algumas deis mai:. mordazes r niilistas luduinhas ret·YJ!ucw-
n.árias que ele já havia enconrrado. No final das corua;, não foi
Outros vcrcranos do Sah~ citariam. pelo menos. mais dois
uma grande surpresa descobrir que da em uma Cairuw - anu-
pontos. Nenhum de les me impres.~iona-lll.!Jim, mas vocês po-
i ribtt Brujah- há déaulas.
dem ouvi-ln> nu não.
O bando de Vun denwm1ra proe~m n1nirn1m.> o >ufu:ieme
Alguns inregramcs de nossnsciw acreditamqucel>ra ou aquc·
para alimencar mspeitas de </IH! des receberam inwmrnentos
la relu!ião humana realmente <li: a ver<lade. O falecido Car,.leal
infenl{fi,1. Andrcw a/iresl'11wu a si e ao seu lxmdo 11 eles, e pronta·
MnnçaJa cm nosso mais procminence rt>prest'nrnme daquela
merne receberam um convite para j1m111r·~e a Du11 e ~tw 11in!wda
iJéia que diz resreiro ao Catolicismo Romano. O peculiar culto
em rondas /macas. O temtx>. desde t'ntào, tem .11drJ i(lorwso. O
Jo lnfemo entre o:. an1i1rib11 defende a me>ma idéia com rela- navio cargueiro, com urna mpulação de morrais complewmente
ção no Zoroastrbmo e outras rcligiôcs dualt>eas. Ele:. lile> Jinam
condicionados. manobra em tomo de um navm-alvo e 1:1ede so-
<JUe usamos as estruturas religiosas dos mortais quando essas wrro. Vun não /Jrecisa dm urmadiUws mona1.1 Ja piraltlricJ asiáu-
são e>truturas verdadeiras. Dêem a esra idéin a consideração ca, as lanchas e tudo mcús, "'"' f,m>r ela forçC1 lmua. Ela lidera o
que você:. sentirem que ela m..:recc. bando a bordo sobre o lado de sea barco L'rn dircçdo au alw,
Pnr ültimo, olguns de nossos anciões nmis proeminentes afir- acravés de saltos ou ruulus rápidos. Ele~ urnbam mm qualqt1er
mam que o uso dai. e>truturai. religiosa; Jo, morrais s~o por resistência à mao, saqueiam quaisquer ob1eU>s de l'alor q11e ve-
ra!ÕCs puramente psicológicas. Quando o Sabá teve início, u nham a lhes agradar, e pariern. Às ve~es, eles abrem um rombo ru>
Carolic1srno Romano cm a religião oficial nm; rerras onde éra- navio com u objetivo de afurulá-u1, outras vezes deixam-no vazio
mos mais fortes. O Cmrianismo Protestante prcvalcce11 nos à deriva, para confurnlir as autoridades morraió.
outros lugares, mas nunca gerou w11 conjunto de símbolos mui- Esta no11e, os dois baru.111.1 descansmn crmfonavclmcnte no
to forte. por i>oo não podemo> fazer muito uso dele. Mesmo <>m Jeck da proa de rim iare freuulo. Memhrw. da tripulação e dos
ema' pm1cstanres, as imagens católicas (ou dns Ortodoxos do passageiros tu rí,,tas seio deixados à deriva atras deles. o verme-
~te) trnnsmitem um oelllimenro de autoridade sagrada. !\as lho res/>landeceme refletido do luar de junlw. 1)~sc11bre-se que
terras hindus, nossas ca tedrais contêm santuários de todos os um do.1 membms da ninhada de Oun ~ Lc1~omlm:i alem ele ser
deuse> du murte, do caos e do terror. Nas Américas, nós erigi- 1udeu chmês. lsw cnnf111ul.e os arnericmrvs. Lm Baluh ri da con-
mos wtcns às forças sombrias e nos reunimo:. cm saunas, e em fusão deles e explica sucinrarnenw jJllra des a ~xisténcw do
templo:,. Aonde quer que nós vamos. o que quer que falem do /xivoad11 judeu em Nanquim, as sinagogas conscnadas na dinas·
sagrado roma-se urna fçrrnmentn pnra evoc~rmos urn estado ria Qing e outros assuntos inu.siuulo:.. Ele Lem alguma wisa de
memal em vnces, enquanto vocês aprendem a compreender as enulú.o, e uma /Jt>rgwuu aleau\ria snlne algum as/Jecto da histó·
verdades para os quois os símbolos apontam. ria dn Sabá acaba se transfomumdo em wM <111Ú1 cacla wz mais
Já t»tá ficando tarde. O resto fica pura uma outra pessoa formal. Andrew senta-se novamenw e escuta as cuidadosas ca-
conrar parn \ ocês.
1 dências de Lm.
O CLÃ pFLO M uNno
Eu percebi que, apesar d~ munos proletános amencanos e
europeu> od iarem admitir que há algn de errado cm seus países,
muitos de seus burgueses e intelectuais parecem cer medo de
admitir que existe algo certo. A cultu ra em que você:. nasceram

29 C"'1'1UO U«: UM CoAAEooo SEM Ruw<o


• •

tl>m.u1...l.1 i1 n1un\l1l.l)111c ... nu> é' áhJl> Ol>' ª'"'unt<.,, ,·.ampínc,1 .... mas. Jurante tl' últ1mt1' mtl\·nJ.),, .lr~ 11ma-t L1ú:1as t.1\.~
2
n<h

tem
~t''· ,l I fl >lt.: Jc ( 1101, .ir~<>nJe ~U Ct.lfbl~"\' C(>nhrm.tr J~n\ .tnl'l' -.cn1pre ct1nsm1í1.1o 'C°ll' rc.:tti••h)' ptlr lyui.
1t xf,,_ dt· tund.1.I >f<' •>n:..'in~n, ,, tfo arco qut• ''11 da t.urnp.1 •• m.'
a in.1111 1":111.I" 1"''ª \,1a, ,. n"'""" Scnhnrt·' ~ t·,r:ilh.1r.1m .1 C11JN;\

p.1rur.k M. T radic1onalmt'ntt', t'Xistt"lll mah Li>i•mlora na t hina do que


J>( 1rt.Ullt ), (l\ l'llí~ 'fX'll'.'t ytu: \.'\.i"lCOl t:Jllíl' \'t l<,_(•:<i. J"k >l-ll•lll ....... d1~amos. nt> Japãt• ou na lndta, por d1\ e"'" ra:.:'IC>. A lnJ1,1.:,1l
11rpdh 11 po1 nl.lll'lll l'íl,>xuno> <10 coração do tia e Ja "~ua. da ci<:mc da prc,,nça C;11111l.1dl'1>111 rm dâs, ",uficicntl para l.1:tr
nu:~nt'-1 hu IU\.I 41.11r..· e.>' o.•n1crilanc1~ dentre vt1cC:-!-i Jcvc1 ll.ltn ~\! vn11· com que a compcuç:'in 'CJª ll'roc ,. rd<lll\'aml'mc 1lc,111reri:''"11·
gloriar p1 >r "~ c111.11111 1;m:m r~o prôximn do; grandes C\'t'l1t<" dl' te. Pouca coisa p:ircct' men1 >s v;ílida, de nosso ponwdt• 'ista, Ji,
sua época. h 1111"' :isseguro, \<>Cê> não ofendem nmg11é111 an 4ue engalfinharmo-nos c1>m "' V1.•mruc. ns Ravnns e os 0111t1h.
aponl.1r '" f;nm d.1 111,tona, nem Je,·enam se i:nvcrg1inh.1r por "Ião há grJndc> glón.ts p:tr.t •lqudes 4ue '<lhev1n~m t'm ta1•
((.,U\â cJ...'~. c,1ndiçõcs. :--.lac, p.ir;i l' h:-lc. "' crns.1> muJam. Os 'erc, J,
aparência cainité.1 "'-1'".: \ 1\'1..·n1 1.t. rc.alnlt:llll" 0(1'.'- ~,n,,~1(1rt.1t>1\<1nt
~randes Je,afüks. o
mc>Olll \ ,llc p.ll.l '" rccuh;ucs l'1\ 1d<>tt1
mt>mus, com st'll' \',m.111<" d1m, .,.,i:,rl'nanirais" :i- diah'ili,21
P'''"' .1hrm.1r, '"m .1l)!11nu cerre:a. s1uc '" l.1«<>mbra cn:i ahançasdl» Lupmoo e'" tnat11r.b metamorfasde outr:i- r.1\~
ram sua' rr1>lc, 11.1Chin.1.mte>1.k IJ('(\ a.( .• e 4uc '" Bruiah e
,,, l\l.tlka' 1.1111" uu, 1.1r.1m ninhadas na rcnin,ula da Cor.:1a an· Acil hoje, tre' mil .mos dq'l<11, d<' n''"ª che~ad.1, m1111a tlll
res de 11(\' .1.t . 1).11a1 .1, priml'ira; cht>~aJa, d.: 1>11lfl" dr1,.: pem1anl·ce un1 n1j ...tér1t., f'ar.t 11(,,
Jiffc d Ê l. J;u l l t-JtU.' rnu1tt )' tlcsrt!s estranh<.)s nâ<) tlt1r:,r:1 m ni lll f<) Eu nãcl Jevt.:riH Jar .1 1n1rrl'"'.'h' tJc Lili~ rudtl 't' rt•,u111t 1
tt'mpo l.1tl' .i op1•si\~" do, bpínrn;;-c;tinirn' n:iti""· ''' 411:11' lutar com 11utros m1111'tr11,, [ l'""i\d Pª"ªr dt>caJ.1, 1>11 .111
<1lgun' dt• v11,(•s l lmmam de Carniano>. É 1wct'";Íf:\O nn11l:l tle- me<mn sécu los Sl'm se dl'p:11ar C1>111 nenhuma uulra u1.nun
rernunaçrto.: tnlcligénc1a par;l prosperar em me111 a nmi,·ns ho~· snlorenaturn l. excdn, talv.: •. <Om algum bmn:.111~1 ol~Nunal.A
tb, o que u>111 c.:rti::.1.: .1 ra:fü> dos L1snmhr,1. cm p<1rticubr, mí11ha >enhorn. "senhor .lclé, o '<'nhi>r dcb e roda su,1 linh.1~,r.
terem ttd11 ,ttlew>. Nunca ti vemo> grandes nlimefll> pl1r ;11.1111, <lt~ a Jmaslla Chou. cxct~cram. cnm frc4üênciíl. P<'dl.'r snhrl' '"

LMO 0t Ú,i, 1 \"' "'~ t 30


UM CLÃ. UM 5 ANGU(

Linhage ns independentes não surgem entre


ns Lasombra fora da Europa. Todos ele~ com-
part ilham as mesmas disciplinas de clã. O que
difere é o repertório da> disciplinas comuns de
tnra do clã.

wrres mnrt~is. e mcrnde deles nunc;.1 1inh~ tido nenhuma expe·


nência Llirew com os "Camianos".
Tenham L'lt> cm rnenre. os mortais podem ser wandcs desa·
fios 1x1r si s(l. A tradição filosúílca, sob a qual eu cresci, não
wr1>1dern .is mamfestaçfles sohren:1rurais como intrusões blas-
iêmicJs. da mesma forma como muicos de vocês foram ensina-
do.s, mas como um assunto privado que é me lhor ,er rratadn
com um silêncin educndo, até eles irem emhora. Isso é oportuni-
Jn1le. O rlcsafio concomitante é que observadores que se con>i-
dcram peritos cm pres;;ágios e em bll~S maneiras, scmem-se
wm lib.~rd~de para atacar •tqudcs que se ded ic31n às manifosm·
.. .. .rmpmpnas
çoes , . ", as yualS
. seus ancesLrats
' . tenam
mortais '
:.\cata-
do ou fugido. l'do menos um terço da mmha linhagem pereceu
nas mân' dos mu lridf>es.
Ou\'i dizer que os Laoombra do oeste datam a pnme1ra gr.m-
J~ exparu.ãn de seu clã lngo :ipós a crupçno de Thera. lsw coin·
crdecom minhas pesquisas. O Ancestral de meu Mestre chegou
aqur, como eu h<wia Llito, pouco antes~ 1300 :i.C. - is1<> dn
!Têsséculos de vingemdo Mediterrâneo :ité a China, é hasrnntc
tempo, mesmo com p;1 rad;1s parn criar ninhadas e buscarourros
objcci\'OS ;ilém da jornada. Só consigo prova r a chegada do meu
ancestral remoto no Sa ngue, mas e11 não me surpreenderia se
de<eobrissc que ele havia viajado na companhia daqueles cujas
linhag.:ns pereceram po:.teriom1enre. Sei de num:i linhagcm chi-
nesa de bsombra, 11;1 pane superior do Vale do Yangtze J.:sta
mcsrna safrn e sou éapaz de investigar uma linhngem l-1snmbrn
1apnnesa at6 1200 :L(~.. 1n:1h• <..>li 1ncn<)S.

Chegaram mai:. L'sombra por volta da aurora da era cri;rii,


como partt' da dispersão p6s-Pompéia. Mu itos de vocês nunca
apr~mleram i~to na escola, mas, duramc um século ou mais, a
fronteira original do império romano e a fron teira cx:identa l do
império chinês cst:i vam ;;.:p:~rnrlas por algumas crn re nas de qui-
lômcrros. Apesar dos tl iplomma> nunca terem Íeito J travessia
oficialmeme. os mercadores<>fi:eram. Peln menos meia dúzia
de linhagens originaram·st> no período entre de 50 a.C. até 200
d.C.. qt1ando o império Hatt entrou em Guerra Civil~ afrontei-
ra ocidental tornou-se mmlll inóspita.
Q., l;1snmhra qttc ~e apresentavam tomo "deuses das tre-
vas" raramente prosperavam - a tradição de Confúcio não é
receptiva a reivindicações de autoridades por pane de espíritos
malignos, dada a ob.essão de Confúcio por governo; morais.
Os seguidores d" Cnnfúcio respondem bem aos sisudos espíri- .. -.
;\'\.

31 CArm.JLO UM: UM Coiw.OOR 5f.M Rr.n.r.xo


tos da escuridão que nforcccm sábios conselhos e fa lam com as mis;rn tropo que se torna um trunfo para nosso cl~. A fumaça
vozes Jos ancestrnb. Desta maneira. meus ancestrais de Sangue das fábricas, principalmenre a fumaça das antigas máquinas
têm muitas vezes enfatizado as anes meneais da Dominação, ao movidas a cmvão, dá origem a um maravilhoso céu norurnu
invés da Tenebrosidade. Alguns dos primeiros colonizadores todo coberto de nuvens e o reflexo do fogo, muito rmiis intcre>
Lasombra trouxeram consigo a maestria das arces divinatórias, sance (pelo menos para mim) do que as estrelas ínfimas. Eu
segredos do oculcamenw e disfarce, e algumas formas de magias mesmo era um dos visioná rios da alvorad<i da Reheiião de Tai·
do sangue. Os Auspícios, em pa rticular, são tão comun~ entre ping, amargamente desiludido pelo fracassado manile:;Ln de meu
nós quanto a Tenebrosidade, com o qual eu deixo confusos os venerado líde r e, por associação. desencantado com toda a trn·
colos classificadores de clã. diçãochinesa. Lancei-n1e sincer<rn1cntc na ocidentalização, em-
A imii,rração v<1mpírica foi quase completamente interrompi- hora ela não renha apaziguado minha al ma. Minha M.:srrn reco·
da nos séculos segmmes à queda dos Impérios romano e Han nheceu minha poesia - por que, Bhpn Emory, você ri. Você
Chinês. Mudanças climáticas secaram nossas antigas rocas, e vá- também? Eehe. Ma is uma vez d.:scobrimos que os Tnreador
rios conflitos internos entre os "Cataianos" dificultaram a criação não mantém nenhum monopólio da arte como uma ferramenta
de novas. As linhagens existentes foram lançadas a uma existên- de recrucamemo.
cia isolada, retirando o estímulo intelectual ma is de seus ambien- De qualquer forma, quando falo da arrnrividade da em do
tes mortais do que das interações dos pensamentos dos Mem- desconri::ntamento, vocês precisam entender que tenho víncu•
bros. Algum, como minha própria linhagem, prosperaram nas los pe:,:;oai> com tudo bto. Agradeço as circunstâncias 4ue me
grandes cidades participando <le jogos sutis de influência e estu- unuxeram aLé aqui.
do. Minha própria mesm1, e seu mestte compilaram suas anota-
ções parn um amplo modelo maremárico completo do comporta- TC'RRA5 AO Ri:n oR DA CHINA
mento humano, com um ~ntusiasmoque nãodimimtiu perccpti- Pelo qm: sei, poucos Lasombra pro,,pcranim !lO Japão, nas
velmente, ;ipes~ir dos séculos de colewgem de dados. A linhagem Con~ias, na perúnsula da lndoduna ou em qu:,lquer ourro luJ,rar
Yangtze, que eu mencionei antes, passa o tempo agindo como da Ásia, nem sequer fiz.::ram algo de bom por lá. Minha Mestra
oráculos, passando rapidamente por aqui e ali. para atender a costumava dizer que quadrilhas de Lasombra "ferozes" vagam
preces e petiçôes. Uma pequena ninhada espalhada pelo deserto pelas montanhas tia Nm·a Guiné, encorajando l!Uerr;is tribais e
do noroeste da China, parece ocupar a maior parte de seu tempo alimentando-se dos que tombam. Eu só fui conhecer a cxpr~,
profanando tumbas à procura de evidências de anciões em cor- $ão "lenda urbana" muito mais tarde, mas, mesmo naquela éro
por. Qualquer coisa que concentre a arençJo<le <1lguém. ca eu suspeitava que aqu ilo fosse uma fáh11l:1.
Os conraros com a Europa foram reatados no século XV, e ,,
wna era de expurgos seguiu-se mais uma vez à chegada de mah ÁFRICA
Lasombr;1. Algumas linhagens asiáticas haviam se rnrnado um
tanto peculiares e pouco dedicadas a se comporta rem de for- Discutir a história Cainita na África, antes <la chegada <las
mas que levassenl a su;1 sobrevivência. A notCcia da destruição potências coloniaL~ é na melhor das hip6rcses uma confus5o
do Antediluviano e d~i su rgimcnw do Sabá chegou menos de Recentemente - durante a úluma geração, mais ou menos-
um século dos contatos iniciais com os Lasombra que vieram catedráticos mortais têm argumentado muito apaixonadamente
nas embarcações portuguesas e espanholas, e foi um período e, por ve:es, entretidamente, sobre a verdadeira cm ia dcstaou
profundamente confuso. O farn de eu esrnr agora, aqui no meio Jaquda civilização, o !luxo de idéia; de uma civi lização ("l<lta a
de vocês, mostra que a visão do Sahá prevaleceu, mas eu posso outra. Eles não percebem que aquela~ discussc"les sohre quem
e ainda lamento o fato de que 4uase a metade das linhagens de deve o que a quem, vêm sendo mantida, desde ames de qual-
Laso"mbra, ativas em l400, rivéram que ser sido destruídas em quer coisa que sua história registre.
1600, por se rec11s;1rem a se ajuswr à nova realidade. A melhorp<::ssoa 4u<:: conheço pan1 foh1r sohre tSto com vo:ts
De certa forma, as notícias de que um dos Cainiws fundado- reria sido nosso companheiro de bando Liu Dou, que morou no
res fora destrnido, ajudou a nos dar algum alívio dos confrontos Quênia de 1575 a 1976. lnfclizmcntc, no ano passado ele encon-
com os Espíritos-cainitas nativos. A mitologia deles ensina uma trou-se com uma burocrata de médio-esc;1líhl, cuja visão de si
versão da "Roda das Eras" na qual, com o passar do tempo, mais mesma como caçadora de mons[ros, em treinamemo, mostrnu·sc
demônios surgem. Criaturas capazes de cxte1minar o Antcdilu- muito menos ihtSória do que suspeitávamos. Ela está 1nona agora
viann são suficientemente demoníacas para muicos dos "Cahai· mas Liu virou pó. E fa rei (\(!jue Íür neçessfü·io para pass:ir adiame
anos", e, apesa r de não gosta rem muito de nós, eles nos dcixa- suas idéias, jumo com meus próprios esruJci..
rmn em paz, pelo menos, por ali:,'l1m tempo, como se fôssemos É muito difícil distinguir os primeiros Lasombra africanosde
"arauto> da era". Obviamente estáv<1mos felizes cm explorar qualquer outro tipo de C:iinitas de lá. Como dizin o provérbio
esta crença para nos protegermos. eles todos se parecem com o que diziam os cronistas europeus
A industrialização foi um beneficio para nós. Grandes popu- Eu mesmo não consigo distinguir prontamente as várias rrib1s
lações urhanas, em condições de extrema alienação, tornam-se 4ue produziram a prole de Liu, ou mesmo idcntific<tr progno1ti
presas m:uavilhosas e também lançam um tipo de visionário camenre um africano como banto ou nil6tico nu <> 4ue mlis

32
haJ"· ~h11tos observaJores, prmcipalmeme a4udes cnm macha- ce Je grande anugü1dade, :unbuíJu ao poder de um c'pmto Ja
h para afiar, n~o ç1111segucm fo:..,r clisrinçties imporrnnres ou n11itc vindn muito longe do 'ui", o qu.11'"pirata' enchiam d<.'
cnar<li1•biies <mde nf10 ext!->tem. E,tou l>a>tante cerro, por exem- sangue e bebiam antes de M~us ataques.
plii.Jr c!Ut' enquan to alguns inregrantes da lmhagem africana às Um pouquinho mah ao sul. ellC<>mrnn1os evidência, simib-
rezc,çham,1da "Lnihon" se reforem ;J um de seus dbtinros dons fl'S da prcscnçn L1sombra 11:1 Eriúpi<l . 'lodos sabém, qul' a crici
deC1im usan<ln o nome t'm swahili, "Al'<>111bwe", nenhum deles mais velha dn Antediluvi:ino yue ,0J:-revivc11. n grande franis-
uii:era ame' Ja invenção do swahíli, e que até agor;1, os Cami- sado Monumn, veio de umn dm• trihos númadc:> das terra' que
os habiramcs de t0tlo:. l>S lugares da África que n5o falam swahili lls mapa> modernos dividem éntrt' a Etiópia e n Quênia. Se
n:\oco,t11mnm chamCt-lo :i:,sim. Em algumas er<1s, 'urge :1 mania v<>cês <)uvlrcn1 ntcnt:in1cntc1 l)llVirfl(> yul.. as hi"t(lria!i fah1n1 de
pL1íJ!rande, 'imcses, lreqiientementi.' às custas de pormenores. exrerirnenrlls anteriore, teiws pelo Antediluvi;mn çnm aqud;h
1\0 se lklar com Caintt<l>. º'problemas 4ue afl'ram os esru· tribos. Os po1 os nômades que povoaram o Quê•nia 4 mil anos
Jo:. <l.lS culruras cln:> mllrtais somente se agravam. Poucos de atrás, ass11mirarn qua:,i: de imediam as <invidadt•s m;1rítmias.
n.i, exhtem, e quando nm. tornamos poderosos n suficiente, Tenho Cones suspenas de que o uHeresse marítimo <lo Anted1-
no<\:1' ilusõe< rornam·<i.' muito difíceis de serem sacudidas. Em lu1· i;mo tem :ilgo a v.:r com isw. com o fato deli.' u<á·k>s para
mas í1ltimas dt:cad:1s, por c;:xernpln, n tn<!stre de mi nh:1 mesrrn su<1s empreirnd;is diurnas. Enconrrei pbtas intrigantes de uma
rmi>Hva-sc il admi tir que :t diniima Ming havia siclo dcrruhada antiga presença Lasomhra nnde é, atualmente. Mnçamhi411e,
rela Qing. 1:. dc111 ro Je seu refúgio, isLO nflo havia act>ntecidn ma:. as migraçõe' 4ue povoaram o Quênia tarnhém varrernm
nu, rei" nwn< >>. v1icês nfü> rx)dl'riam di:L!r que ~im. Seus convi- t1xfos JS socicch1des que existi:lm m1 cosrn sude>tC'. Exbtl'm pt>ll·
J~1Jo.., ...l~";at<lrtu r1aJ'-,.., tt m~1i.tal 1nente cc.n1trclladt)S cri:tr:im a r - c.1uíssin1:ts pr<l\'as para rt!S()l\·er t!-.t~ 4uesr~1,).
ufiaos parn ap<uar seu:. ponms de vbta, e nmguém demro da-
quda árc:-i era çapa: de discordar d i:<s<»<:m um tremendo am de S OMflRA<; {'Nl"R(' M Ul1 A'l

vontatle. EnLão, o foto de um ancião acreditar que ele "ra uma O que mais me llHi.'rcs:.a é qul'. depois que: 111"'º clã chegou
força cm>rme naquela rerrn na época dcsra ou daquela dim1>tia à África (nu rernrnou ~da, dependendn de qu<il é a 'u:i rcori8
nãnc1mstinii evidência por si só. predi leu1 sobre a> origelí> vampírica:,), no»ns antepas,adns
Ent~n. vocês rl'm qllt' entender 4ue rudn que cu re nho a nunca intluenciarnm muitn as sncicdndc~ munais que usavam
Ji:er -<1hrc estes assunLos é provbt'irio e <:ondici1111;1l. Ajam com çnmn caça. O prúprin Anrediluvinno 8rc111i1ctnu Gl l<hrrofc, de
rnidad1>. l'~rios tipos, mas desistiu depois da '"gunda dbpcr5ãn, e p1 >11-
Cll>, ,iu nenhum membw, tk sua prole tl'ntarmn fa:er o me:m10.
0:-:nr :-Jf'NllllM L A50MnRA JÁ r-5Trvr- Será que o Anrcdi luvfano temia a criaç5o dl' <1lgum rival dcstru·
At<~ t>ndc sei.nunca houve uma presença L;1somhr<J signifi- tiv<J? Minha pane irônica quer acreditar que sim, e que hto
cativa 110 Egiw. Os Seri1;1s ,empre prthperaram por lá, ibsim cnou o cenário que lcv\lu a sua dc::Hwçãn p<htennr. graças i1
como"' Lurirn" yu<: têm um fetiche especial por caç;ircm C;1i· inexistênci<t de um vc;:rdmlcir1 >opon.:me p:ira Grariano.
nitas. Quer di:t'r, niab até que a oh5cssfto geral de sua espécie Cainitas Je nutms clãs csrabelecem-<e, de remp<h cm tem·
fk>r t!!ll' f'lass~""ltL~n1~"l~ 1. Sc.1n'lt"1lte ill> va11t<lge 11~ c.l«)S ('<J.Stun1e~ <l<1 p<>=>, comn reis e >áhim. Nós nãn. Nós impir:imns o medo. Nns·
s~tv.1 tnm,1111 pn<sí1·el para um hancln de Lasnmhra. avcmurnr· sa influência foi indirern, e: nãc >dirccinm1da. /\pesar de poclercm
Sl! e< >Jll :-ic~u rni1çi1 raz< )ávcl 1 nu n1a pcrcgri nnçfit) r1n rtic ular, e traçar a l·volução doo mitos mbrc os dcu:.c:s da, treva' e os
mesr11t> <15'im, de, n~o ,len.'m reta rdar-se. l,gualmcnte, n;h 1 sd pode res rn >turno' e mostrar cnmo eles s.: origina mm de nossas
J~ nenhuma prese liça L:N>mbrn emre ns pigmeu>. ati vidadt», vocês encomrarfin poucos e preciosus relato' 'ohre
cil~uns daqudl's ~'0tlere> talando a<» mortai- apavorados, dan-
RrtN05 AN'TJ(,05
do liçéle' ou comando:. cxplícitns. Nós st imn:> n que somos, e
Agora, evidências precis;is p(lem os Lasomhr;i no leste da eles reagem corno acham melhor.
Atrica, .u• 'ui do Egiw, me>mo ann.'> da di;persão pé\,-Thern. Vocês também encontrarão um surprcendente mímero de
Meta dú:m d.;o palavras na annga língua Meroc, na parre mais refúgios - litcr:ilmcntc dúzias, 'e nã,) ccmu1a~ habitados
l1ingin4ua do Nil.1 ..:gípci1>, rdletem nomc:>tle prde, conlwcidas poir n inhadas Jt' linhagem estrciwment<: ligad;h durante 'écu·
dnA11Lcdi l11via110. A cerfünica da (ulwrn Kha rtum do período los ou milênios, que pareLl'm niio ter tido ne nhum impacte>
mtst>lítico, mais ou ml'nos 1O mil anns mrás, à> vezes ilustram sobre qualquer Jos rebanho<> próximos. Ela, :;e al imemaram,
cenas d.: sombras vo3ndo :,oba lti.1, imagens que parecem fomi· t•scolheram <:ria,, p('Vi<'guir;im scth 1)hjt'rivo' filosóÍiros <>li
liarô para qualquer 11111 que conheça noss<>s podcrcs. A forrnlc- rd igiosi» e rartirnm sem deixar rasLro. () misucismo do ahi>-
ZJ 'lctliana do Am.,diluvianocmrnnha <1rtefru0s Jc: prata molda- mo llorcsceu entre os esprl'itadorc:. :ifricanu,, junto com no:.·
dos çm csrilos 411e floresceram na Niíbia e em Meroc, tanto no sa pcsyui,;1 ,obre a narn re:a d11, nosso> pndNes advind<» do
ft'ri<>dll me,olíticu qu<lnl<l n1> nenlítiCll, e, até onde od, vieram sangue. Talve:, se algum líder poJemso rives:,e surgido entre
através do Mcdircminco não muim depois de rcrcm sido fabri- eles, as linhagl'ns africanas t('riam '" dl·smcado procmincnte-
cad'"· Pdo nwn,1:. um dcsre> and~1ws ap;1recc no relaco de menre na hístóri;i do clã. no
jdto que :is coi>a., estão. eles não
Pomp~u sobre seu atnq11c <Jos piratas sicilianos. como "um c:4li- pa:>sam de uma nota de rodapé.

33 CArll\ILO UM: UM COAAEDOR SfM RllUJ<O


os podiam mosLrar a seriedade com a qual nossa seirn mm1vaos
Q U IN T A LIÇÃO: :issunrm espirituah..
A DE NTRANDO AS A América Cenrral conrinllou sendo um delicioso parque·
de-divers<ies. Nunca nos preocupamos t'm estabelecer uma
N O ITE S FINAIS ampla influência nos assunros morrnis no México, principaJ.
mcnce [Xlrquc n5o precisávamos disto. A sucessflo de tirnniae
Demha retorna a Poriland no meio ele outubro. Ela esteve revolução mantém a população mai~ que adequaJamcncc irr~
l'iajando peú.1 Calif<írnia, renrando dar sentido ao caos cada vez qu iera para nossos propósitos. As invasões ~1mericana' e o ii.-
mais envolwnte enrre os Cmnüas de lá, e não está nem um perialismo nas terras peninsulares rivcram a mesma funçãn
po11co certa e <.fI<C entende o que está acomccendo por lá. Deci- Quem precisa dar ordens aos mortais, se ele~ :;ozinlws pensan
diu (lrganizar o Gronde /3aile em ciromstêmcias maís scgu ras, e em fazer o que queremos?
prefere mais o .~sriln do Saha do Oregon. A maior parte da América do Sul permaneceu hospiwleira
Arulretl', por sua vez, continua a consolidar sua posição como exceto por suas enom1es florestas na Amazônia. Em Bum~!
bispo. É cornplíwdv, cs11ecialmente te11llo doí.:. membros de seu Aires, nosso clã tomou a iniciativa de cbborar um ticordo sen·
hando desaparecidos sob circunstâncias vergonhnsas. Mmg sn to com os T oreador h>cais, que diminuiu ao mínimo o coníli~
dâxou um bilhete dizendo que partira em busca dns anrirribu. cnLre as seitas, em µarre devido às Cortes de Sangue. Eles C06tU·
Dnmt /mmtamentc dê:iafiou A11drew () Monomacia, acttsando mavam resolver disputas :.rntes de elas crescerem muirn.
Arnlrew de fracasso na l1dercmça, e o jovem e ambicioso Cainita Na África, como ;icredito que Lin Baloh descreveu a voei:\
pereceu na cam110. Doi.1 marns individ1ws de outros bandos nosso clã continuava fazendo pouca diferença, <rn tes da era e~
rambém tentaram wmar-lhe o bispado; Andrew cs/JecialJzou-se lonial começar a sério.
1111 Mi>tamnrfose Negra para poder derrotá-los.

Faltam cluas noites IJara (1 Grande Baile. Os bandos n6ma- NOVA5 Ft:RRAMeNTA5,
cb cmnc1;am a se reunir. O próprio bando de Andrew já esrá de
1111/w e rdaxa suh a dmva·friu de/lois de pmvncar incidentes NOVA5 CONQU I 5TA5
capazes de manier a J1olícia ocupada. Demba ccmwçott a falar A não-vida melhorou dramaticamente no início do século
sobre o E.Irado Livre Anarqttisw, IJ Man.clarinaw da Nova Pro· XIX. A Revolução Industrial, que começou na Jnglatcrra eic
messa e sobre todo o resro de confusões e rehuliços ao sul. e espalhou r;ipidamente em todo o mundo crbtão, criou oporrt
gradualmente passoii a fazer wna rmnuciosa recap1rulaçllo dos nidades totalmente novas para nós.
interesses do S11hú n"' tempos modimws. Andrt'w gosw dessas
recapiticlações, ttma vez que sempre aprende algo 110110. Para começar, as fáhricas romperam com ns p<Jdr<">es tia vida
rum!. As pessoas se juntaram formando primeiramente vilase
ANTl'5 DA R í-VO [lJ ÇÃO INDU51RlAL depois cidades. Tiveram que abandonar os velhos h;íhiros,:is
A situação Jo, Lasombra na Europa ames da Revolução ,·elhas noções de organização familiar, e adoLar novas m8neiras
Indusrrial pode ser descrim como "péssima". O mesmo se dizi~ de organizar seus dias e anos. Eles estavam confusos e ~m~
do Sabá como um todo. Não é fácil enfrenrnr uma hierarquia dr·omados. Tornaram-se presas maravilhosas. Sempre desejei a
secreta bcm-csrahclecida, ligada a vários grupos que adorariam oportunidade de volcar àquelas noites. De rodas as eras da his·
destruir vocês. Nós ainda mantínhamos algumas forta lezas na tóTia Cainirn, acredito que nenhuma se ude<jua melhor ao nosso
Espanha, a fonaleza Siciliana e encraves aqui e ali. 1\lém disro, mudo de t>xilitência do que esLa. A:, presas eram abundaml'l,e
~oméntt' bandos nômadt>s seriam capazes de prosperar. A única tão desorienrad~s e desconfiadas das novas au wrida<le>. que
coisa boa sobre a Canuirilla na Europa é que ela conseguiu re- muicoo Jos crime:. cometidos não eram denunciado>, cxccto~m
primir completamente a ameaça Lupina, muiLo cempo acrás. tor· relacos confidenciais. Ler os diários dos trabalhadores de M:n
nando muito mais vi;1vcl nossa prosperidade nas zonas rurab. chestt'.r ou de Londres, registrando a ladainha de assassinar~ e
Nas Américas, as coisas eram bem melhores. O, antitribu fraquezas misteriosas é de provocar inveja.
<lo Sabá 1ws prestaram grandes serviços, mais especificamen· Com a in<lusnialização, veio a consoli<laçãodo lmpério numa
ce os Gangrel, os Malkavianos e os Ravnos, :io cons truírem escala muim maior. Duramc séculos, alguns ambientes somoo
refúgios emre as tribos aborfgene' da América do Norte. Eles os ou acidentados, Linham manudo os europem junto à baia
nos aprescnrnvam como sendo monstros familiares e espíritos Isso não acontece mais. No meio do século, os europeus~
que comparLilhavam de seu ó<lio pelas forças da civilização espalharam pelo meu contineme, pondo fim a uma era de rela~
estática. Mas não pe nsem que não os destruiríamos com pra- vo isolamenrn e ... não de estagnação, porque os africanos ô
zer caso civéssemos a chance. As tribos só precisavam ver que nham de farn, desenvolvido diversas sociedade> cornp~râ\'eil a
a idéia qlle a Camarilla tinha de uma cidade desejável não é quo lquer coisa existente na Europa, antes da Renascença.Ô!·
igual a nossa. O go;ro da Camarilla por hiscórias modernas de tamente, uma era de mudança, demro de limites, na qual a falta
.dissimulação rambém nos favoreceu, pois nossos missionári- de recurso> e conceitos pBra se progredir além de um estágicl

LNoo ot CLA: Ll'<ll>IHllll 34


m<!dieval de tecnologia, limiLou as inovaçiies à eslern culrnrnl
ffil \'ez de na ciemíika.

Aindusrrialização também abriu a América Central e Jn Sul


para uma explllração mais dica:. A humarndadc até criou rotas
que levaram para as profunde:as da floresta ama:ônic;i infesc:i-
J.i_, de monstros. e nfo as seguimos em pequenos grupos. A
l'f>te urbana que wrnou a Inglaterra tão interessante, logo ;ipa-
rec~u nocontinenre europeu e cm favelas de todo o mundo. Lin
lloloh falou sobre suas experiências nesta époc1, niio é? Mnims
dos lideres aru:iis do cl~ nriginarnm-se rx1r volrn da meoma épo-
CJ e com motivações similares. E:.ra um verdadeiro extravasa-
mtnto Je paixfl<:', capa;:ei. Je afastar ,-ocê da humanidade. Eu
me 111rnei uma Cainira algumas décadas depois, nos <lrredores
do mesmo Ícn<'\meno mi Africa. /
/.
O CónJ<;o DF M 11 Ão
Al11uns historiadores do Sabá gostam de fol~r soh os ª'-
pectos da:. "Guerras Civis do Sabá". Se e>rn terminolrnna agra-
da à vocês, então, a Primeira Guerra Ci\'il do Sabá foi l nwiida \
no final <lo ano de 1790. nté o Pacto da Fraternidade, em 1803. 1
Eu já fi: alusão ao r'orquê de nenhuma data específica foze r

1enti<lo como um pvnto final par<i o conflito, e, francaml'nte,
acho qul' não fa:: st'ntido Julllar um grande número de bGra-
\ha;Jistintas. Isto implica em uma unidnde Jc causa que nun-
ta realmeml· <?xbliu.
Se essn foi <1 primcirn ,gucrrn civil, então a Segunda Guerrn
1 Cil'il <lo Sah;~ llCupou a maior parte Jo início U(l sécu lo XX.
Algll parecido com uma disputa coordenada entre clã, real-
mrnrc .tCl)l1tCc..:~u C't"llfl'. t) T zin1isCt! n1ab; C)ll mcrHJS
11<.lSS<.) e t''i
ll:1 virada Jo séc~1ln, com rrolongadas recrimmações sohre
~uem reria permitido qm· a Camarilla ganhasse tanto espaço
nos bta<lm Unidos. Obviumente, essa questão cm parricular
não impnrtll\'<I OlllÍL\l fora d,1 /\rn~rica <lo NPrre, mas a cxi-;-
tênc1n de um tcudo carnlisou o surgimento de outro>. Os doi>
clã, e l'ário' 't·guidllres chegaram i.\s vias de fow por incontá-
1·ds que,rôes locais.
O CúJigo de Milão, rrndu:ido no final de 1933, pfo um fim
anadn isrn. Ell' rdlcria a sabedoria convencional da4uela ~porn
;<1brt u 4ut• os Íumh1Jores do S:ib:\ pretendiam. Até onde en-
l'lllvc n nnssn clã, o código incorpora um equilíbrio exrrema-
mentt' preo\ri11 entre ª' \'isôes do, Anjm Negws e n resto du,
cnmros princirais. s.,m ,e parecer muito com o 4ue qualquer
um parl'ci;1 ter "m m.:nrc, duranrc •lS 'écuk» XIV" XV, pdu
m<nos Grauano e seu Círculo, e .,tm com u1m1 declaração de
con;ens(i pouco comum, n Código de Milão poderia facilmente
ser pior do que isto. Po.>so Jizer, lriamenre, 4ue se vocês <1dcri -
re111 as >ttas doutrinas cnm uma fidelidade r;120:ivd e cumprirem
seus Jc\'crcs com compcll'ncia, existe pouca chance de voct?:s
te~m Je encarar purnçúcs sc\'cras por se desviarem dos dese-
f<JS de seus líderes. Pode ;,<::r que issn niio soe grande coisa, 111as
num;t seirn condu:ida por cu11.llito:; como a no.sa, isto é mais
impressionante do que voe~; o:fo capa:es de percchcr.

35
Valt' a peua notar que nenhum esforçu posterior parn awG· nôs, dcsJe que nó> combinén111> uma pequena quantkla,Jeda
b:;ir ou :,uh>t1t11ir n C(lJ1go recebeu amplo apoio. Se você; td · unid;ide do clã com ~IÇ(Í<;'s indcpcnJcnt<'s, cm um equilíhriP
mam .:111 nlimenwr impulsos rcvnluc iorníri110, pelo me1111s, <."Sltt· amplamente iJe:1.l.
Jem :is falhas dos outro• e remem comt'tt'r ;ilgum erro no\'o e Em temp0s de revoluçiin, o> líderc, ;nums c.l<'lll e no\'l»
1nCCft'-5!";.lllfC. lídc•r.:s tomam seus lugares. A Camarilla consid.:ra isl1> uma u>i-
sa ruim, pnb sua exisrência depende da pmt.:ç:'io dus podetcs
O S1'c 1i 1 o HH de seus anciôes. Eles se utili:am Jas iJenudade~ individuai-. O
Al,!.(uns Lasomhrn conseguirnm triunfos not;~veis e. é claro, Sabá, pelo conirárit), cxist<· primcir<1111cntc· como t11rn1 idéia.e
c1 intinunr:un ;i se r bons líderes do S~b:~, mas i'to não é re<1 l- um Cainita pode tanto manter-se fiel a eqe credo e agir deacor-
mcntc a mc~.nw cnisn. O mab pníx1mo 1..JUC chegamos de uma dcl com ele, quanto a outro. Somo,, Je acordo n•m '" padrucs
açãn umdn Je dãs, foi em 1957, no 4111~ vocês pllJem nuv1r ser dos mortos-vivos. uma sen:i de nm·nm!\. ~e \'oci:s prestarem
cham;1Jo Je a T erceini Guerra Civil Jo Sab{1,. Uma revolta do; a tenção e se mamiverem em forma, :1 próxima i.:er:i\'Üll Je líJe·
amitnb11 Bruph, cm Nnvn Ymk, lcvnu ;1 suil 111e\'1tável derro- r.:, mcluirá \'OCês.
ta, e, de alguma íurma, o re;to tfa mlê dc·cidiu organizar ourra"
A Gchcnna .::.tá próxima! Eu rn'io acho. É Jl<>»ívd qu~ ai·
revoltas m> tJtte eu suponho ios;.ern demonstraçües de soliJ a-
gu n~ A m,·dilm~ann' acnrdcm de seu sono. mas arh1HJU<' a m:11or
ticclad.: por aqueles inrnp;1:e• Jc medir corrcramcnte us chan-
parte do 4ue \·emrn, é uma crnnbinaçiín de pC1ninH' ln~rns Jd i·
ces. Nôs e os T:imisces juntamos nossas forças pBrn conterª'
heradüs. No ano passndo, por exemplo, fui subnwtida a utm
rcbclit)cs.
lnnga diatrihe por um velho ,. p,·culim \/enrmt' ,m111rib11 qu'
/\o despertarem, lidere' Lasombr:i sábio> persuadiram os atlrma,·a rer pertencido a um culto à (1ehcnna, que existe dcn
T :in1isce :'l nceitarcn1 ~l existê11cia <lê um tip<> de uclã n('l\'t>". 4ue
trn dt> Sabá,.: que unrn gr«1n1.k torn1enrn nn l'id<l ,1pc'" :1 1n.>r11·
pude,,c dar um certo sentimento de família no> Caitiff e ans
tinha destruído nxk>s os seus líd.:rcs. e ag1>r:1 o tim chcg~na a
imtirrilm imcrcssados. O agressivo, se ni\o sempre muito imdi·
qua lquer momento. Nn i'im. eu odia/1/.:rizci. A arenga Jd~mi
gente. Jo><~ph PnnJer. Jera •eu nome à nllva entidade, e deode
dolorosa demab para a gente agüentar. Tenham c'm mente 4ue
então, ns Pandcrs possar<1m a ti>mar parte nas ddiherações da
de poderia ter usado quanridades ennm1es de reem'°' pnra
seita. f enham e,t;i liçiio em mente. M1.,,mo a> oferrns aparente-
apoiar :,uas ilu,(ie>, se quises><!. Empreguem um .:t:rtn princípio
mente mais ndícuht> poJem contenta r o:. tolos ~e vocês soube-
rem fa:er com l..Jllc parcçnm suficientemente vonrajosos. Oci- de parcimõnia enquamo procuram por sinais L' prc'"ágtm: lem-
xcm·nn. aLrcdirar ljlh.' você> C>tão agmdo com relutância e abrin·
1"\ren1-;;c de 4ua11to J1t1ss~ es11i!cie ~ Ctlf1:1~ Lfê fflzcr, n1csmll Íl1-
do mr10 de <i lguma coisa de valor, e dcs nfa• pcrcehcrão o qu.: conscienteménte. e mantenham seu ceucismo.
vc1cês faz~.. n1 pe l a~ stn1~ c<)stns. Isto é tudo por e>ta noite.

A<; Gtll'R RA<; 5FGIJ TNTF<)


Não levem cm conta o que os llll.,tálgicos cntTc nós lhes A HISTÓRIA
di:em: O Sahá nunca foi estável. Nós nascemos do caos e sem-
pre nos mo\'cmo> nú meio da desordem. Nãll existe nenhuma DOS ANTITRIBU
refcrO:ncia de tempo para >C nponmr e d izer: ''Isto é o que somos O De/)(mamenw ele Polícia de S<!atcle <tternl(:tt a uma sen<!
quandn o munJ1> nos deixa ser". Nossos objei-ivm fu ndamen - de chamadas mn pouco nnrcs do oman/1ecer .!e 12 de )1rnhiid~
rnis continuam o~ mesmos - mais particularmente, u de des·
2000. Dit·er~o:. 1rabalhadare.1 do runw ela mmlmgacla rdata-
tniir a todos 4ue tentarem nos impedir. dos AntcdUuvianos à
mm cer visto n que parecia ser uma mulher <lSUítil'tl pregadao11
resistência morrnl. O fato de encaram1os novas oportunidades
relmada a um dos pilares da Ponte Flu111m11e, t'IV(I P ;11fit1eme
e desafios nos tempos atuais. significa apenas que continuamos
/iara se d<ibater, mas daramemc <>r1frmJHccendo 111111w rápidu
;i exisrir na história. "Este não é o Sabá de seu pa i'', creio cu que
algun:, de vocês dir~o. e e;tao correios, mas parre do s,ibá de A /)o/í.:ra chegou logo depois do amanhecer, e uclwu u/J1.')'JCIS
seus pai;, t'ra exatamente a capacidade de se torn:lr o seu pró- rebites ensungüe111aclos e nenhum sinal da m1rllier. Uma ll(J/sa
prio Sabá. na cal\uda carnmlui o sei;Hinre mwrnscnw, u qual Ds /mcólogos
da tlolícia 1merprewram como el'Ídência de uma 1mrose mutJo
Existem mal\ clãs em revolução ncsce mamemo do que cm
4ualquer outra época desde a [nqu isiçào. Os Gangrel saír;im Ja mfisricada. Talve;;,, dr> es/Jentlaram, da ucredtta5'c tiw /1m
Camarilla. e nós ouvimos os novos anrimbu Jizl'rem que os fw1damenre em sua 11atttreza vamtnnca, t/lle dec1diu "cumpri-
anci<''>rs remem os Anrcdiluvianos cm atividade. Va mns rodos me11wr o sul" e /x'ir um fim s1w exístêncu1. SI! da fa,u1 /xmc de
par.ir por u1n momenLo, devido ao ch1ique e ii ;urpresa, de que 11l?;t1Tll culw, wlvez seus rnm/>cmhc1ms fallaticos a wnlwm leva-
Jcmurou apenas cinco séculos para nossa doutrina fundamcn· do de lá para manter sua exis1ência secrera
mi se regi,rrnr dentr\1 do inc\lnsciente coletivo d.: um clfl da Uma mura alremarwa é mo rudn ter sido llart~ ele alguma
Camanlla. Os A~s~mirns estão daborando algo complexo e con- bTmtacl~1ra elaborada /wra mexer com os medos que u JIOvo
ru;;o, e evitand1> folarqualyuer COl%l sohre l!>IO. Cil.mas menorô tem de vampirismo. Como mtúws cidades 11nivermárias, Seartle
existem aqui e ali. Tudo isto constitui cm oportunidade para está sujeita u sua 1iarcda de trav~smras sofmirnda.1.

36
As mvcsngaçríes não levaram a 14'nhuma pma prurnissorn, o P R!NCÍíHO
1 n caso ft>i logo <lr</tlÍvado. Em sctemhru. 11111 im entcirio mti- No principio havia Caim, o primdni assassin.n. Sim.~ 1•erda-
llClm dos cofres de flrol'0.1 da polioa, n:t•dou que o manuscnw
<le. Houve um Adão e uma Eva e um Jardim do Eden e um Deu~
hamr tlcsa/>urccido. Na falw de <Jttalquer 111oriVC1 /xmi wabrir o que recompensava n s<teritlcin do s<111guc e Ct>1llk·nav.1" :acrilí·
ca&1, 1tingl;ém fez numo e.11ardalhaçn por causa diwi. cio drn, grãos. Vocês vivem na hisníria tle n11m1 pessoa. Eu não
A5 Ú1 TIMA<; P ALAVRA<; p n1Mr:IRO queria aceitar isto Fui uma crian\a da minlrn C:rxx:;i, ;issim
c<>mn vocês, célica e sofisticada. No l'nnimo, i.to é verJade. ~n
Meu nome~ Ming, e sou uma filha da escuridão. Vocês não início, uma palavra !'e: a criaçã<>, e, nn final, uma palm-rn por{l fim
prelisam ,;1bc r 11 nnm<· que eu tinha enquanto era vini. Es~;t ;1 ela. Mas o fim ainda não C>l<1 tão pníximu.
pane dn nunha h1.>tôria está mnrra e enterrada. Agorn, a partli'
unmtal d~ minha história caml'1S111chegaa11111 fim. Escrevo es1c A maldição quo: Deu> infligiu a Caim era o que nfa agora
1
pe11sa1n<)S ser e> van1pirisn1<l. Criin1 tC: três ' crias"~ l>U prt>lc~, t>
rdaro r arn explicar a :1lgu.!m porque busco minha destruiçiio, e
ess:1s três g<·raram mai~ m.•:e, 11eL<» para Caim. O,. l 1 g11erro:;ira111
então, meu~ fiéis serviçnis humano~ cu mprirão sua úhima obri-
gação C< >migo. Verei o Sol e perect>rei. entre si e contra oeus criadnrc>, e foram ramo >ua' perversidade>
quanto os perndos da humankhdc 4u~ provocamm '' GranLIC
Vncês não acreditarão ne&>a ht,tôria, exceto >e j{i p;h.s:mm1 Dilú\'io. Vocês podem dizer, como eu C<i>tum:1v~ Juer aniig;i-
pt>r uma experiêncin capa: de lhe, mo,trar que existe uma outra menre, 4ue o dilú1•io é um mi LO sem é\ idência gc11l1ígica. l::u lhes
«:1CieJade - rm tr.h daquela cnnhecida por você>. Caw aind;1 digo cm troca, quem pode confl::ir em evidência:; <1uandn Deus
nfo tenham P<l'><llin por isso, é mdhor procurnr alguém que te-
Todo Poderoso assim o ..:iuis' falwz. Ele tenhn remm ido as evi-
nha. Ser~ '-ll•c' voc<:s con hcc'm algum indi\'fdut> que foi atacado dência;, ou, o que é hem provável, cln, cst5o k:m :ili, ma, n<5"
pelas tre1 ª"que culrive um medo secreto m1 sinra uma dor ocul- simplcsmemc não as 1·cmoo.
ta, 111,1s nunca esteja disposto a falar no assumo! Casn conheçam,
Se vocês acreditam em alguma parte disto, deveriam sentir
vocêsconseguirflo compreendê-lo depois de ler essas linhas. Pro-
medo. Bom parn vocês, se o fizerem. Minha imnrralidade tem
curem e.'isa pcss1>:1- e diga-lhe que el;i escava cena. Num mundo
sido um pes~ddo:.cm lim de medo, dl'C>tar tão próxima a tama-
que não lhe pertence, nem jamais scr;í seu, pelo menos você po-
derá pm'Lilha r cs&: umiórto. nho poder, sem ter nenhuma <lefes;1. N(» snmm rodo' peões de
força:. qui.: estão além de no;,so comrole.

37 V.rtrulO UM: UM CôAAf.OOR St:M Rmuo


Os 13 Ancedilu\'ianos sobreviveram ao dilúvio. Será que Vocês podem ac har meu linguajar estranho para uma mu·
Deus muJou Je idéia ou tinha algum ouuo phrno para eles? lher nascida há menos de quarenta anos numa cidade amcm:a-
Deu; não fa l;1 para mim mab do que falaria para qualquer na, e esrnriam cenos. M(ls é impossível p:irn mim colocarem
outra alma am<1ldiçn:iLla. T:ilvez Ele responda às suas preces, outro~ termos. Escrevo wbre deuses e demônios entre O> ho·
se vocês Lhe pedirem com o coração suficientemente puro. mens, e o jargã(1 de uma sociedade cicncificisw possui incont<l·
No entamo. rn lve: seja melhor vocês não saherem nada disto. veis mentiras por inferência a tudo isto. Ao escrever desta ma -
Quaisquer que tenham sido ;uas razüe>, os 13 sobreviv.:ram e neirn, espero contar ;ilgo do que senti, assim como do que sei
fundaram clãs de Cainirns que permanecem ativos até as noi- O Lasombra teve rnuiras nutras prole>. algu1m1s das qoai;
tes de hoje. Um deles é meu próprio Senhor, oirn gerações ainda cxi;.tem, mas elas niio importam parn a história do clã
atrás, que é chamado por >ua progênic de "Lasombra". Todas como nm todo. A prole que interessa é a última do Lasomb1<1
as suas proles, incluindo a mim, tem uma fraqueza particular: Meno> de mil anos arrás, u Lasombn1 concedeu :1 rnaldiçã11do
n~u sv1111>s capaze; de re fletir ;ua imagem em espelhos e her- vampirismo a um nobre italiano chamado Grmiano, um jovem
damos uma aptidão para ;1 força sohrcnarurnl, a habilidade de ambicioso que mostrou o tipo de dedicação cruel que o Uisom-
comandar os outro; com a força de nossa vontade, e a de bra valorizava. Quem foi o Lasombra em vida! T;ilvez ele Íl\ISC
comandar uma espécie de eocuridão viva. Cada um dos outros mesmo um homem poderoso. Enrretanro, suspeito que elefot
clãs tem alguma outra combinação distinta de tipos de apri- um fracasso patético, Abraçado (como nós dizemos) por algu-
dões comparável a esta. ma rnzáo trivial, qL1e prosperou inesperadamente. Alguém que
tivesse vivido com real sucesso não seria, certanu:'nle, tão ul'(e·
A FÁHULA n1- D LIA<; pR o T F5 cado com n assunto uma eternidade depois. Graciano era, pro-
Dd mesma Íonna que os nutros Anted ilu vimms. o Lasomhra vavelmente, o que o Lasombra desej(lva rer sido.
deu origem a incont:'iveb prole:, por >mts próprias razões. Mui- Graciano, por sua vez. compreendeu ecimo ser um cortesão
rns ele climin1111 por fraqueza de carárer - isto é, por falta de bem-sucedido. Bajttla,·a o Lasombrn sem parnr, elogiandom;
virtuJes que lhe interc;,sasscm, incluindo uma impiedosa deter- conquistas do próprio Antediluviano e dns mcmhros dCl e~;,
minação pelo poder. Suponho que se ainda esrivesse andando dando mostras de esrnr escudando tudo isco para ser um "suces·
sobre a ccrr;i, ele me julgaria um Jos desqualificados. sor digno". Montano imcdiawmen1e percebeu a intenção doe
O 111ais velho da prole do Laso111bra, que ainda está arivo no Grariano de wmar o lugár do Lasombra, mas ~ .. u Senhor não o
mundo é Montano. Eu o encontrei uma vez e fiquei impressio- escutava. A senilidatle parece vir canto J1<ll"8 os C<iinirns qtmn10
nada com o peso do sofrimento que c;1rregava nos ombros. Leio p~ra os homens e as mulheres mortais. Pndemo:. chmná-lo.dc
na Bíblia que o Messias teria de ser um homem de sofrimentos e "rebanho" ou de "presa", mas não somos mu itLl diferente d.:
que inspirnss" ;1 pcnn, e então penso em Montano. Nenhuma vocês em alguns aspectos. Durante mais ou men•» duz~ntus
exist~nci:1 humana, não unl'ort:l quão crágica ela seja, consegui- anos, a prolé pnmogêniLa e a caçula do Lasombra lutaram uai:1
ria se aproxim<Jr deste t'Stado. Monwnn fói um dia um garoto nvuerra oculca de influência uma comm a tiutra, tl!nt~ndo g-,mhar
nas estepes do Quênia, mai, de mil anos ame; de Cristo. O npoio p;ira su:1s respcctiw1s agendas. Montano perdeu.
Larnmhra chegou lá à procura de um herdeiro digno. Quando O progênie m<1is velho percebeu que nfü >poderi:-t imreJir <1
pa>sOu '' tnrtura1 "' pe>'O<l,., da aldeia de Monnmo, parn ver rebeli~n de Grnrianu. Alumwu longos ami> de mlLlanças com
quem re~istia, Montano se volunt<uiou a se tornar um servo do silenciosos esí(irços desesperad(>S na com.' Sicili<111a para adver-
Lasnmbra em troca da liberdade dt> seu povo. O Lasomhra acei- Lir os omros sobre a ameaça. NAo aJ i:rnrnu. Gratiano U>Oulls
tou. O Ant~Lliluviano nunca mais colocaria o pé lá ou aro1111en- instiruições de julgamemo do clã para deotruir seu:, rivab.tn-
taria aquelas pesso;is (embora, tt!nha usado o mesnw método quantu impression:wa n Lasnmhra.
em ou.w..is terras).
Por fim, Graciano arncou. Ele tinha ;1liados em ourrosclãie
Montano odiav;1 e ainda odt>ia a condição vampirica. Ele tru id,1res narivns de sett próprio dfi. A corte cobriu-se de S<tn
não é um progênk de C;lim satisfeit11. Mas é honrado e liré hoje guc. e o próprio Gratiano de;,cruiu o L'l>ombra. na cri pra favo-
cumpre o ucordo de defender os interesses de seu Senhor, mes- rita do i\nredilU\·iano. Num único gnlpe, o clã não rinh~ nt1b
mo que (como voc.,s lerão a seguir) este tenha partido deste um líLler. Moma no lurou vigorosamt'ntc em su:i dcfc,a, mas no
mundo. Momano viajou pur todo o Velho Mw1do com seu momento i;:m que seu Senhor cam, toda a prok• fugiu. A sua
Senhor, aprendendo linguas e perícias inim agin~veis nas este- volrn, agrupou-se o desejo de resistir ào mudanças pmmc1idas
pes. Quando os dois retomaram ao refogio preferido do La- por GrnriDno ao clã, represenrado pdos C1111itas ainda leais ns
sombrn, na Sicília, Montano passou a conduzir exércitos e sena- amigas rrnd ições. Montano não reclamaria a P<»ição de vertfo-
dos de morta is, ;1ssim como forças Cainitas. Por muito tempo, deiro herdeiro do Lnsombra, mas aind<l senti:1-sc preso a seu
rudn que fazia prosperava, ní10 importava o quanm seus i rm~os jurament,i de <igir no melhor interesse do >eu senhor.
inveiosos remassem sabotá-lo. No enta nto, o Lasombra nunca
Grariano e outros rebeldes c1ia.r:.tm uma seita dt• das revolto-
enrendeu a alma de sua prole e continuou buscando alguém que
sos, cujos fundaJore;; chamm·am n si mesmos ele Sahá, em apreço
pudes.e ser seu herdeiro.
õs histórias humanas sobre terrores demoníacos. Muitos l..<11om-

LIVRO Dt CtA: Lt\."iC1.\IHUH 38


h-Jal-nr.1111111.io d« 'liª honra l' de 'tu JigniJ.1Jc <' j11nr.1ram-,,.. .1 tllll.Unbu, conheci ;\foni.mo hyUl'I ,.111'.::nJo de i:r.mdc p.lrtl' d '
"11:1. EI.:- umr.1m-.,._• .1tr.1\·.,, <lt> ntuab pn•fanth. Somcllll' '" rc- '-lue regi.,trc!I n«..~tc n1.1nu~nl,>.
m.u1cxvntl' lc.11'. h111:.1J," J<>Cthamcml' de "ann-mi,.,· ou unu-
Decidi mi! dl!smnr n.itl m111tn dl'pois. Se ~lnnwn. '· r,;,, .mn-
m., rx·r-i,tiram n11 \e lho c'rilo. ~o e poJewsti 4u,11Ho ele cr.1 nfü> Ln1i-egue impedir '"" d:i
o, FuN1>1\(. Ão J\Ti'. MtNJIJ\ CntA<. Ão l'rrance. 4ue e'pernnçn> f1'.""' ll.:r' V1 mullo' ~nc1üc' w11101/>11
torna rcn1·,C 111<H1\ír( )'~ l: 11.11 u r"' ' il nguin:l ria.., af.1 ... r:.t.-t-1, t i\.' \.ltl:l 1...
O que p11:-so di:er :.ohrt' º' ,,éculoo >eguimes depois Jb:.o?
4uer pra:er ou espern1H;a humana, bu,Lando snmentc um t.:il lo
~lu110, Lasombr.1 Jc1m>nstram aptidão para nnvegaç(h>, rnlvc:
sem fim de noite:. como c'la. 1'1 c<i''' Jc :1lgo mais para lllL'<llllpa·
rdkrmdn parr,• da' prd~rênc:w;, Je nosso mortal funJ<iJur ><•111·
rnr, e ,:e não h~ nada m;11', l'nt:ll> n~o connmmrei.
~no. O, m1111ul>z, p<lrl!(t:lll w Jar meUlor no mar do que" clã
rnnnpJI. 1r1 ir;h pi1 at•h aconnenwram º' intcrcs-es fin:nKcin•s Espero yue [)c1" tl'nha p1,·dadL" d,• rmnha .~lma. ~ f;i, 11;i11
J.1 d:i " 1nrn;1r.1m .1mscaJ:i- as tentati\'<ls Je mm·crL'lll seus ,Kho 4ue rcrá.
corpo' .1Jn1 ml'l1d11, atr.t\ l's J," mares. Em tl'rr.1, "' 1m111nbu
~iaca' am ondv .fucr qtu: de, pudes..-.em cncontr;ir lra4nc:.1s
~'ah._\, hX"a1,, '''' ,.._.n5<1, ''~cn·a,·am a n1au,na c..l~lt!..,, hu,.
canJ,, Jc-.;rtore' 4uc quL,t'>sem ><' Junt.ir a vcrd.klc1r.1 hnha·
~mJnclrt.
Enqn.11uo 1s><>. "!:'.1h;i aLbtWu·>e rnpidameme. Algumas P<'>· M I MORJ\NTJO pAHJ\

""h >empr,• 1>.h.ir:111 a humanidade e mostram-se sensívds a uma o AI (,() / . ADAM P Rl'"fORlU<;:
mcn....1ge111Jc\111i.:a11~a brutal e de dominação cruel. De fato, parc1
minha \'\'rgonhn. L'U em uma dcsras pessoa>. Confundi 1111.'11 r... r- Mald1çüo, Ada111, Í)W Jwdcria ter sido um
enonnc fiasco se Hô.\;o ~~soai no deparramenw
\\>rndnlcSl l'llll' u 1111 umn fX'rct'pçi\o real da conJiçfü 1humana, e
~uJnJn um m<>1is1r11 llll' ofereceu a chance de cuh 1\'ar meu 1xi1<>
de />oliciu nlio e11ivesw em serviço. Veja isw
para -empr<'. .1u.:1td. l\:nwrou mais de um :mo para ''ll fX'r< chcr
Qt1ebra da Má1cara de pnmerro grau. Você m,·
quamo.:,l.l\',1 l'rrad.1, ... ma1' temr;14ue bt<>, parn ,les<.nhrirt:1>m<1 d1s.1!! </U<: sena uma lx•u iclda JcL~ar csr.:s mald1-
f'\lcm t.1:.:r ;ti!!• 1 J1tcrente.
ws Luurnbm fuzcr~m J><ln<' da rouna da Cone.
Eu digo. amaldiçoados sqam os annuibu, eles
p,,r hm, <'ti Ili<' J1ri.:1 .1um1~ue0<1 grupo de tl1U11n/.u L1 ...•m· são rodos i~1ac,. Ln r~·'c deles, ou leremos mais
ITI. :\.i.1 Ih"' d1r..1d.. 11n.le \'llll, nem onde'" encomrn 1 nfüi '<'r merdas como e~ca.
ruraJ1:er '-flll' 1w1111111nh.1 on~em, nem meu dc,tino era Se.utl....
- ,li""' 9mct, $<>tes~11t, "'Ctrritirio Â< S•11tt(e
\'un 1qu1 (1'.>r r<i.'Ílés J'C"<..l.lb, 4uc >Ô imporrnm ·"' indi\ iJu1• n•m
quem nnha dL' bl ir ;1111,•s d" me de><rn1ir. En411anm esr;wa com'"

39 CArnut o U.": UM c,_ooo $lM Rrn r.xo


Quando crwnnos deixado de adorar o fedor do ammal huma·
no. wnro nos outros quanw cm nós mesmos, cntüo e.1wremo> con-
denados à miseriu. e /JOdcremos ccmteçur a pensar clarwnenw.
- C)'ril Connolly, A Cova lrriquic1a

A Bíhli;1 conta que o primeirL> assassino negou qual- correspondam. Poucas crias conseguem realmente cor·
quer rt:!Sp(lnsab ilidaJe p::ira :-ua vítima com a pergunta re;pon<lê-lo. Di:em <\5 anciües Lasomhn1 uns aos outro:;
retórica: "Por acaso cu sou u guardião de meu irmão 1" que em eras anteriores, eles podiam selecionar com cal·
Os Lisumbrn aceirnm a responsabilidade qu e seu proge- ma cada progênk individualmente e d.:senvnlv~-la de
nitor negou-se :i assumir. Sim, des si'io, de fam, guardi- fê1rma conveniente. Hoje em dia, tu,lo tem que ser feit11
ões de seus irmãos (e irmãs). Os Las11mbra não são ad- às pressas, e, às vezes, maréria-prima de qualidade infe-
ministradores, pois eles não usam o poder cm nome de rior acaba recebendo o Abraço. Uma cria Lnsombra que
ou1r<1 pes:.oa. Nem são reis, pub não necessitam de ne - realmente se destac<i pt>de esperar uma combinação de
nhuma r~1rmalid;1de de lÍlulo nu posição. e certamcnre ser bern-succdidc1 e dc ser ,,J~<::r\'ad~ com suspciws. en-
não aceitam nenhuma restrição ªº' ~eus poderes na for- quanro as crias qul'. não c hegam a '>t.'í <h melhores em
ma de 4ualquer sanção, humana ou divina. O; Lasom- Stl<l área enfrentam uma disputa constante para evitar a
bra são simplesmente os \'e r<l a<leiros mestres <le tu<lo que <les Lrui ção.
exbte no céu e na terra, independentes de seus ,(!ditos Os Lasombra com talento para comparaçõl.'s irônicas
aceitarem ou não o foto. às vezes si.' referem aos seus membros mais novos dn clfi
Esta auto-imagem 1mpôe uma enorme pressão sohre como "netos dos Kennedy" elo Sabá. Até que a compa-
os neófitos do clã, tanto os do Sabá, quanto os antltribu. ração não é ruim, j á 1.Jue os no\'mos tcnram e ncontrar
Uma glória acumulada é o seu fardo, um p;1drão de ex- 11lgum;1 form;1 de se desrncarem, ~lpe>ar de ~erem ofus·
cel~nc i a, ao qual '>Cus Senhores esperam 4ue suas prole$ cados peln legado de Grari~no e dos ourms fundadtires.

41 CAPITULO Doi<, As Salas Sombrias dos Guardiões




As 5oMBRAS ~uns sucumbem a ressentimentos inflamados, e dfü>, :<m
saber, os primeiros f1<lssos t:m direção ao Abismo.
Pe rdedores <1111hiciosos tamhém podem -;er cxcell!n-
R E UNIDAS: tt:s rt:crutas. dt:pendendo do por4uê eles folharam. Um
TORNANDO-SE' >lspir:rnte a polrrico com grande don' intelectuais que
niio cnn,eguc disfarçar seu Jespr.:zo pdn p(1blico. rnr
exemplo, merece 'ier observ•1do. Como um L1,1>mbra,de
LA SOMBRA nào serirl chamado a trarnr o público caridosamente. Vm
Pouquís~im;ts pesso<'!s conseguem se cornar vampiros. empreiteiro cuja n p:1rre nil snc1ed:1Je flii comprada rc
Em i.ieral. o de,ejn de s-: mrnar uma crinrura imortal da perid<nnent<:: ou que foi de a lgrnm1 outra forma reieiudo
noice vem acompanhado de característic;i$ psicológicas por seus ri\·ais corporativos, às vezes, sucumhc a um rcs
que tr<1balham Cl'nlra a sohrcvivêncin vnmpírica, inclu- sentimento prnfundo; ck rnmbém merece ser 1>hmv:1
in,lo ;1 \-cmtade de ngir sem conhecimenro suficience e do, para ver se seu é>dio pode se tnmsfom1ar na fúriaque
uma folr:i Lle atenção ao~ detalhes. Os Lasombra esco- caracteri:<l alguns dos melhore' cru:fldn, do clã. L111
lhem seus recrutas entre aqudcs morcais qu<:: demons- :flrtisu1 cujo rrnbalho desagrada críüc<'> e donos de gale
tram aptid1íc> para a sobrevivência. mesmo 4ue seu:, al- rias, dos 4uais depende seu sucessD comercial. é. tam-
vos saib;1m, ou n;io, rilgn S1>hre v;impiros, ou se desejari- bém, merecedor de observaçflo p<i ra se consr:nar <e su<1
mn esta condiçãn para si mesmos, caso soubessem. determ inaçãn se mantém diante da derrota. Se manli·
''er, ele pro\'ª''eln1cntc será t1111~ i\t..lltt~iç5\.) ''Uhf>~~1 pHr
O CAM tNtto CuR -r o as fik iras daqueles que enc;:m-1111 <J Gehenn:1.
De ,·e: em 411;111111, um mono! escolhido de forma Em cad<J caso. o senhor procura por h<íh1ros Je pen
nrnis 011 menos alearória para se rransformar cm tropas .sarnento e esradm-de-espíri10. O mundo é imprevbíid
de d10qm: imortais na:; festas da pá sobrevive e most ni e o sucesso n?io prova a prescnç<i ou a ousenc1~ dt' 4ual
uma mclin;1ç5o inruitiva rara os roderes Lasomhra. Es- quer vircude em especial. A experiência conca, nrns n<'
timar a freqüência com 4u<:: i>w <Lcontece é difícil, apt!- final, é a alma que persiste durante o Abraço, en4uanto
sar da 1mlÍ1)rü1 do, arcebispos L<isombra concordar que tod<1:> as liçôes Je vida tornam-se, 'pelu menos parci;1I
apenas um enue mil rnhcças de p;í é digno dt: ser si1lvo .. mente, irre levantes.
lsw depende parci<ilmente de 4uão cuidadosos os Sabá O orgulho não é o suficiente. Qu<ilquer um pode se
Verdadeiros foram au selecionarem seus alvtlS, observan- orgulhoso demais para ser hem-sucedido, t' n orgulho
do sua forç<i de vontade. sua determinaçiio ou simples- de,prnviJo de julgamento mio é um traço dr sc>brevi
mente n ôdm que oemem pela humanidade como um vência para os neófitos. A ambiçflo é melhor. principal
rodo e, parcialmence d<is qual idades não reconhecidas mente se tiver siJo parc ialmente $:Hisfeir:i em vida. A
na vítima, além da ~orr<!. vmgança, em rodas as suas formas, é um bom sinal, des
de que o aspirante <i vampiro também dermmsrrc paci·
o CAMIN J lO L ONGO ência. O distanciamento frio também g<lrantç cormde
A maioria dos recrutas Lasombra entram no clã mais rnção. É raro achar um 'cr humano capa: de m·aliar
lencamenrc, com muitt> m<1is dc::libcração por pane de mundo desapaixonadamente, e ns Lasnmhrn ngarram
seus Senhores. O Sabá não m<inrém uma contabilidade todas as pessoas deste tipo que const:gui rem.
esrrir;i da progênie, mas um senhor que cria uma prole Alguns Lasombra se apegam a fonres confi:íve11dc
muito insatisfat6ria acaba cham:.mdti ti nrenç5o de >em. nt::úÍít<h. Ele~ examinam as insriruições prcdominanresda
superiores. O sucesso justificn o risco, na sahedoria con- sua sociedade, e, calvez, inspecionem cerras conrraculru
vencion~~l Lammhrn, rnn10 que em gemi O> 'pretenden- ras. Outro• Lasombra observam nurws h1garc> delif>eni
tes a Senhor' preferem criar sua prole sem pressa. damente. Vários dos líderes dt: guerr;1 m;1is hem-suc<cli·
Uma longa experiência mostra aos Lasombra que {: dos nas cruzadas ;11 unis foram donas-de-ca:.a, cm l'iàt
raro reis, presidentes, funcillná rios executivos, p;ipas e Em cada caso, um possível senhor notou alguma peculia-
líderes dn gênt•m, mrrn1rem-se h..ms vampin)s. Esles in- ridade de comportamento que cham0u su:i arenção,e
Ji\'íduos estãn profundamente envolvidos na estruturn um exame posterior revelou fontes não utiliwdas de pai·
de trabalho Je sua sociedade, ligados <H)s valores e <h xiio snmbria. Outros Lasombra ral.:nmsos vit::rnm de hos-
recompensas hum:in<is. Os melhores recruta> vêm da- pícios, campns de refugiados e clínicas médicas para tra-
queles posto; pr6ximlls ao twno, mas que não se sentam ba lhadores pobres. Pessoas que querem deixar de <er hu ·
nele: assisrcnrcs, suplentes, secretários, conse lheiros e manas, podem aparecer cm qualquer lugar.
assim pur diante. Giras pessu<l> podem exercer um poder
T E'o;'TAD05 AT~ " D t?5TRUr<:Ão
substancial 11;1 prática. mas ~·111 nome de a lguma outra
pessoa que leva rodo o crédirn. Apesar da vasta mainri<1 D.::pois que n furum senhor iden t ific<t um candidato
dos assistentes lidm muito bem curn esta s itu<Lção, a i- p rom issor para o Abraço, c11mcça a testá-lu. Teorica·

42:
rnr, tanto por si próprio qu:mro corn ajuda de seus com-
J-1 UMAN05 R A RRA - p f' 5 AJ')A panhe iros de bando <Ju de outro~ a limlns.
Pn%o <l rass(i, o v;1mpiro vai d irni n<1ndo sua fuww cria
Os Lasombra discurem as vantage ns de se Abra-
do mund o. O candidaro precisa manrer o :iurocunLrole;
çar psicoparas e o utros criminosos, principa~n.cn­
os Lasombra aprovam o uso da Dominaçã(I para fnrçar º'
te os compulsivos e violencos. Alguns Caimras
diverso:. estados menta is - o nbjerivo é ver como n can-
comideram os psicopatas corno vampiros, i::xceto
d iJmo re<1ge. Um C<lndidaw que cede diante da ten~flll
por não serem imortais, humanos que estão se mr- gcra lmcnrc acaha na mais pura mi,éria. O ><:!nhor aban-
n;mdo pred<Jdnres g lo riosos, enqu anto o utros, ao
<lonn a experiência ma> raramente se preocupa cm dc·sfa-
verl:'.111 e~Le~ assas~ i1ws, enxerg" rn somente uma
.:er as ferida, infl igida> durante o processo.
compcrição perigosa boa o sufic ie nte para se r um
inconven iente, mas não tão boa a ponto de evi;ar A parre difícil dísf\1 mdo é impcdir <l furun1 cria de
o.~ esforço~ de caprura, que podem interferir seri-
se sentir desprovida de obje1 ivn. Cad;1 penla deve d;ir
amenre nos in teresses vampíricos. origem a uma nova motivação, :.cja da a simples rei-
vindicação do que foi perdido ou uma ênfase cm algo
Atualmente, o consenso do clã inclina -se na
4ue, ant<::~. niio parecia ser tiín imporrnnn: uu clc~ejávd.
di reção de não conceder o va mpi ri smo a essas
Um \'a mpiro no qual falta n vigor, não cpn-eguc res1~nr
pessnas. Muitas de las são inreligenres. mas a base à Besta, nem prosperar no amhit'llte alrnrneme compen-
psicolôgica de um ps ic opata quase sempre en-
tivu do Sabá e os Lasombra pr..:Ít'r<:m ~ep;1rar ns perdedo-
volv~ um nível de obsessão e coerção comporta-
res dos a lie nado, ante> do Ahrnço. O cnndiJaw iLlea l a
mental - a ch a mada "marca registrada" do cri-
Lasombra, para a maioria <lo clã (e isln se aplic<1 l<1mhém
mim,sn - q ue rorna difícil sua adaptação no
aos antitribtt), é a lguém que se sinrn Jisrnnciadn da 't1-
vampirismo. Os psicoparns solros encre os mor-
cieda<le em que Yivc e anseia por mudá-la ou Jerruhá-
tos-vivos. q uase sempre acabam se ext inguindo
la, ma" que não se encontra prew <1 um senso tt>talmcn-
em poucns anos, 4 uando não, cm meses n u se-
rc res[rim do ll ue deve i;er fe iro. Mr.:smo 4ue a visão
manas. Eles não cons<!guem continuar fazendo o
atual do mortal só enxergue o que e>tá prúx1rno, ela deve
'JllC cnstumavam fazer sem uma mudança s ign i-
conrer as semen te~ da grandcw, senão os sécu lo, de niio-
ik<tth·a em sua rotina, e mesmo que seus cére-
-vida se tornarão um fardo.
bros imorrais não renham mais cnmpu lsôes bioló-
gicas, os hábitos permanecem. Por isso, eles nca- DA V t DA À lM ORlA I lf)AflF
harn sendo d errotados em tiroteios ou pelas pre-
Os cand idatos qu<:: pe rm ;inccem vignrnsos e a ti \'ti>,
sas de seus companheiros va mpiricos. Mais urna
apesar da adversidad e. encontram seu senhor. Ele pro-
expen.'.lncia que não deu cerro.
v;wclmenre não descobrirá na4ue le 111(1menro que gran
Contudo, a mania de Abrnçar psicopatas res- de parte de seu wfrimento foi perperrado por e l;:. Nor-
su rge de décadas em décadas. A últim a ocorreu nH1lment<::, o senhor mence como loucü, d izendo qu~l­
no inícin d::i década de 90. A pen ú ltima foi no fim que r coisa Y.llt' de ache que tem chance de fazer o cau-
da Segunda G uerra Mundia l ar~ o começo da d idato aceitar o vampirL~mo. Ele demonstra seus pode-
<léc<td<1 de 50. Sempre que um número significa- res e os oferece tio candidfltu.
dvo de Lasombra sente-se insa tisfeito com a for-
A lguns Lasombra preferem conrar a verdade ií sim
ma que sua facçao a w n na sociedade Sabá, ele
prole: "Sim, fui eu 4uem arruinou su a vida. Você pro-
torna um a atitude extrema como esta.
vou se r persistente, pnrrnnto. ::ignrn oforeço-lh e o poder."
A maioria Jos senhores acha bto mu ito ;~rrbcado e pre-
mente. os testes aconrecem 3<l longo de anos, emhor<1 as fe;e inve nt3r histórias sobre como perceberam as afl i-
circunstâncias frcqücntemenre os reduzam a meses ou ções que atormenrav<1m sua> crias e como os poderes
acé m~nos. Os testes ;1v;1 liam a resposta do candidaro à que eles oferecem permitem que a s ituação seja repara-
adversidade - o senhor norma lmente tenra esm;1gá-lo, J a. Mesmo assim, o choq ue dn Abraço deixa mu iro>
arrui nando ~u<t vida. neófitos um pouco transcomados - massacres aleatóri-
O :.enhor começa at<1can<ll1 a4ui lo q ue o candidato os ,eguidos d<:: pe rcepções sensatas afastam os novos La-
demonstra ter de mai> importante. Se é sua fomíli;1, ele sombra da humanidade .
a matll o u usa Disciplinas e meios mundanos para afas- Depois q ue a cria se compromete com o período in i-
tá-lo Je se us parences. Se é a lgu ma habilidade física, o cial de vingnnça ou, então, lida com a a flição da vida
senhor aleija-o, infecta-o com alguma doença crônica morrnl, seu senhor o introdu: na soc iedade do Sabá, e
oo, de alguma outra forma, priva-o desta habilidade. Se começa o processo norma l de treinamento e os Ritos
é sua posição social, o sen hor cria uma série de esdinda- de C ri ação.
los para bola r o c:mdid:-ito di:: >eus an tigos associados. O Note m que a vingança ndo é a pa ixão ca racterística
que quer que se1a, um Lasombra dedicado pod e supe- do neôfito, em todos ou na maioria dos casos. Andrew

43 CA>'fllJLO Dois: As Salas Sombrias dos Guardiões


Emrn) aceiwu 1l Abraço (vejn d seção "A E'curidão Cl:i-

>
m<J por Você"), princip;1lmente, para se vingar de pe~
1 ;1s a quem e le odiav::i. mm isw é. pelo men11s em parte
como a linhagem de Demba escolhe ;u;:i prole. o, La.
IÍ sombrn oferecem o Abraço com todas as 1;,rmas Jc iu;a-
fic::itivns, incluindo ess;1s:
• Ambição: Dnmin;1çáo e Pntênc:in sC1n prnJ'1h!i1>
m11i10 a1rnen1es parn morrais que buscam prestígio ou~
ali:ação física, que, de l•t1rr;1 form;i, lh es foram neg:1Jas
Por isso. as iileir.1s de recnnas L;1somhr.1 incluem pe>so;11
411e iniciam a imorrnhdade c1>1rn' boxeadores e adminis
rradores repentinamente bcm-succJicios, <lntcs ,[c se JL">
vcncilharem de suas vidas mortais pnr cPmplt'to.
• Curiosidade: O desejo oh>léssivo d,· compr~~n­
der tudo do mundo e como as pes,nas re;1ge111 proJuz
paladinos e eruditns de primeira linha.
• Beligerãncia: Es t:i c:i tegon:i 111clu1 hoxc:idnrese
st>ldadm., mas nfü) se limirn 'inmcnt<' ;1 ck•s. t\s divers;l'\
cru:adas Jo Sabá exigem táticos t: C>trmeg1st;1s, e'piõcs
'-' sahotmlores, e muito,, \>11tro~ 1ipns Je gucrrein>s, .1lim
do (1lwil>. Os Lasnmhrn grn.tam ele procurar l'•'r aqudes
que demnn:'>rram vnnrmlc .de continuar 11s lé,fmç11' mar-
ciab a lém das frontcirn' ,!;1 existência h11mm1;1.
• Conhecimentos Específicos (Expcrts): A
rne;.ma cnis;1 qu t" ac<mtccc com o~ gu<'rn.•iros, a1.on1~ce
Ctllll 1)rt>grtllll\ILlt)rC::., CtHllaJ()fL'~, ['ltJl1liLilfiJ icl~ <..: ~1ll[(tl;-.
tipos de cspl'cialistas. Os L1,ombra prcdsmn J,· pc;s1i;1s
que cntcnd;im o mundo moderno. Um :mci:i<> i nter~s-:is
d() pode aprender a inreragir perfeirnmemc c11m u11a
culrura pouco familiar, mas sempre ajuda ter um par,;1-
rama com informaçücs recentes. O acléssu <h>S recu™>s

A ]0(1 /\DJ\ DO 5FNI JOH

Enganar a prole sobre quem arruinou sua ''ida


gera ccrros riscos, embora n5o tanto~ quantos ,11·
guns Senhores se preocupam. Quanto mais uma
prole se :icosruma a ver a hunrnnidade como prc·
sa. mlélln> parece importar o que aconteceu na
vida. Muitos senhores st:guem em frente e con·
mm a v..:rdade p;1ra sua prole. ..:im1ndo ela inici~
seu processo de escolha de crias.
Às veze>, uma cria deci<le 4ue a manipulação
e as mcnriras merecem uma puniçãl>. Um scnhur,
cuja progênic rt'cém-cri;1da d.:>t!nvolve, e'p<lllrn·
neamenre, um pouco de Auspícios, pode ter de
enfrentar acusaçõe:i ine;perada, de trnudt' i;:, i\;
,·c:es. no ímpeto do Abraço, um senhor 0m pouco
rnmbém encontra-se dwblerizadu. Uma cria m,1b
astuta, pode por vingança, planepr a ruína da
imortalidade de se u senho r, culm im111do com a
d estruição deste. com ou sem a ap rm·:ição das
CorLes de Sangue.

44
Jn ,Li l' 'i- op1>rtunidad..:, de· rraha lho ,1 lém ''"' limites
J.1 ll'1 ..: d.1 moralidade humana ;ilra..:m cspecialist;i-.

Ap c')-; o lJ 1 1 rMo p c> n -nu-5 o L


.-\n,/r, u \11pal'i,i1111u .\t?H ham/11 r<Tenreml'lllt: fm·
m.1,/11 1ruim , \lh~m ª·' c1ca1n~<!.\ cf,, l~llll.\ de C'rru,;u11
Ja 11 •li<' /'''""""· <' f..:d,·m 1111 '•lllJ:H<' Jôta 110111!. EI.:>
tenncrna<111 , m1frml!ó, {>rnnws f>•IT<I clomnwr o m1111-
J :l.ndr, 11 "''ª" arrumar " rtol!l' ddô.
1\ 1n:111 m.1 eh" mwos L1so111hr.1 n;io sohre\'i\ e. ( he
pn.lo .111: .1q u1 . \'ocê' supc•r;1r:1m n> desafios mé c0rtt1
ponto, ma' lll111la pcnsc• m, nt•m por um mL>me n111, q ul'
'ºª L"Xl'.\rl•Jll lil 1.:~t:í ~ei.:tira :l~<>ra
Mais d.i 111l't.1de do rehanhu que e'colht:m<h p;1r,1
.\h.1~ .1r na<' conse~ue st,bre\i\ l'f .i e'l<' período de fl''·
te. [1-.::"I °"\: ,Jt.: ...\:'~'""t.:ran1 e C1lJl1...-r"·"' utcídi«~. ,,ta ..,e rt...'ll
<km .\ fl'lh.lll, <>ti ,,ihrC\'l\'élll, mas nllhtram·>C tnlltlh:,1·
J,,, por 1r '\"' d.: per>onalid 1,k dc•,prc•:í,·cb. Pelo m..:-
0\1, una '-'lll \..th.la Cl..!tn e :1\ \ '-':l·~ ll 'ili!'i tlc1 (ittc i!!l~ll, 11ill'I
u>IN:gui: '"h1e\ 1n· r ao pn'1pr111 1\hrnçn. si m plc,ml.'nrl'
['l>rqu,• ninrrl' ou Jllln..iue ,.1i 1:ÍP ÍI 1<1..:11 m ;1I .: com pul, i\'U
~Lll' J' l l'll':I 'i:r destruidti ll11l'lkHanw111c.
1\ •ri mh" de mil nh>rt.1h qu,· pan·1.:i.1m du..'11<» di:ro1,
J~ n1"'·1' 1me,ti!!.1çôc' iniu u,, t1·111p, ;igora cnrrc 450 1·
;~. Ollwm 10 'eu redor " pcr,eh1m que onde h·1n.1
de: 1.ft.· \tJ'-.ê' l\,l rritllL"ií.\ Olll(l.·, ,tgtlíi..t 'l) t.!Xi'Ct.'tll 'Hl,l.
Pcrd"m'" de de: .1 nnte por tl' tlln J1" novo~ recruta,,
11<1 1111,·n .1l" ,!,: tremamenw antt'' da acc1rnçii<' form:i l
no ~.1h:1. 1'.r11 rcmpos Je CW•l'. ,1 J'1·1 cc n rng0 m poJ e dn-
brar 11u :11t:· llll''mn tnplit.::ir, l' 111111.,1 fie~ ·ü.,aix1l dth de-
l''r '''111•'· \111i10' do, llll\·1is \ .1mpÍ10' retêm mai, h11ma-
niJ ,!,• "" que seria bom para cJ..,. hto no, rcdu: a, 1~!-
1~. Vi0 <'11 45l1 ,fos mil 1lrig111.1i,.
~'" prl1x111111s cinco ano,, d1: ,1 l'xri:nêncm. pd<> m..:-
º'" mc'r,1di: dl· \'l>cês 1r;1 par.1 ,u,1 rt',pecnva 'epulrnr 1
an\!111111:1 \'11Lb rerecenin l'l11 bat,1lh,1,, <1t1 in,ult<1re111
<eu' 'u1w 1 11m~' l' irem a julganwllto pdas Corte> di: ~an
~u,· 11u pl'lt> hi'l''" lu. Alg11 n' de \'OCês c;.urão na Mono-
maua. ( )u tn" 'e desrru ir:i!l i:m ;1ddcntcs. A lgum d,·
\oc.:·, J'l< xk• t en ur sl' juntar :11" 1111111 n/,u • .: :ut! "ihri:\'I •
1cr .111 f,1_er 1,rn. ::.e nub Jl· '<'fl' uu meno' de 1rl:·, de
11xê, p..•rn1.1J1l'(l'rcm junl<" unu> .mo' a parár dl' hu1e.
,.;rJ11 um h.111,ln mmt<1 exu::nrncn. de !.iro. Dos nnl 1111·
C1a1,, un' llX\ t>u no máxim" l00, '"hre\'Ívem .
.\qul'k' de 'º~ês qul' che~:1rl'l11 <ll>S c1ncn .mos ~on
nn11:1ri\11 l'l1fn:ntand1> d es:1íio,,. Dos cinco de vod·s que
cons,'!.!1111<'111 d111:1r rndn .:'re tl'mpo, pdo menl'' um e.
ji, \l•;.:s illl' 111'.·, peri:ceriio 111" ci1K11 .111lh seguin1t.;s. l)
nrm1> ,1«,1.1 l'rnt,11 rotm.1 d1m11111i 111.11, e mais para aqtll'·
b <Jlll' 1wr'1't1rl'm. Outra rcJu\.lll :1 ml.'l.lde 1>eorre en-
trt'. "' lü .1 25 .111"'· enrrt: 25 e 50, e <>utr.1 entre 50 l' 10\.\
'il'u' 111,trntnr'·' e eu enfrenram<h '" mesm1i> desalins.
Tah·e:, um d, nicê~ 'enha .1 ;.:.111har o dr rei to <lt.! 11m;1
Cone de S.mgu..: parn dt•,tnn r· llll' 1: mel horar sua p11'1·
çâ11 11;1 l'sc:1la da-; ge raç<>e>. Ta lvt•• ..:ntõo, cm contr;lpa r-

45 CMlUI o IJots, As Sal"-< Sombrias clO'> Guardiões


tiJn, um Je ,eus atuais companheiros ganhará o d ireito A maioria das suhcu lLurns Lasomhra nflo tem Ulll<l
de Jestruir vocês. o rganização ou até mesmo um nome hem conhecido. Elns
Na Camanlla, que mantém sua prole mimada dentro são mais pontos-de-vista do que instiLuiçüe,. A únic;1
de ga iolas JournJas, 1J número de vampiros que sobrevi- insritu ição reconhecida pelt• clfl todo são 11s Curtes de
ve um sécu lo é maior do que no Sabá. Vocês até podem Sangue (e os Amigos lhl Noite por trás deh1s). Todoo
tentar ~e juntar a eles, se assim o desejarem. Ao fazerem resto é exrra-oficiaL Um grupo que se tnrna organizado
isso. e~ta rão a hrindo mão de suas cha nces reais de so- o suficiente p<iw desafiar as cortes ou é captado e incor
breviver 4uamlo nossos verdadeiros inimigo; ap::in:ce - pnrndo aos pr6pnos Am igos nu é destn1ído, dependeaJo
n:rn, da liherdadc dt' C>colhcrem seus próprios destinos de quão bem seus líderes defenderem o caso.
e Ju apoio precioso 411e o vinculum propicia. Sim, você~
podem existir indefinidamente como peôes cios Antcdi- 05 ') f'M- F ACC.:AO
luvianos 1m escravo; do príncipe. Ou podem permane- Mas de que diabos vocês c~tãil falando!
cer liq11i, vivendo muito ma is intensamentt: tornandl1-se - Druiu, memhm Je [,ando, L1i:tmiL
mais, mu iro mais do que eles lhes pe rmitiriam. Atjueles
que rc.>btem <10 nosso grande confli m alcançam níveis A maioria dos Lasomhra ~e idcntitlca dest<J Comia: "Eu
de domin;1ç;io que nenhum vampiro que teme a huma- snu u m Lasombra e um memhro do Sab(t." Eles não se
nidade, 1>u 4ual4uer p resa, poderia imaginar. preocupam muít0 c0m <'litros dernlhe._ e não o;e >enruu
Você, ;.ipostam suas existências. Terüun-na de algu - induzidl>S ê1 se identificar com qu;1lqucr tip11 de subgrupo
ma outra forma! Os sem-facção não siio defen\\1rcs fon6ricos do ~tatus
</UO, o u pelo menos, não prccisnm »er. Muiros deles1"1r-
N A ESCU RIDÃO ticipam de debates snbre a política fuwra dos "Am~1s

I NFI NIT A : A C ULTURA


dH Noite" e do Sabá como um todo. Eles discutem como
lidar com os Lasomhra (nHi1ribu, quem ~ão º' maiore~
inimigos do Sabá e ourros assun1 os pr~ticn;.
LA SOMBRA Os Lasombrn sem-facção divergem m111w na atenção
Os Lasombra dive rtem-se na infinita disputa pela so- que dão à herança do seu c lã. Sob certos aspectos,não
breviv~ncia e dom inação. Pek1 menoo, isto é o 4uc e les rem escapatória, gr;1ça> ih Dbcipl,inas típicas do clã e
dizem quando são questionados e o 4ue tentam se con- ao seu papel na história do Sabá. (E clarn que nem OClios
vencer de que sentem. Seria canhestro admitir 4uc, com o~ Lasnmhrn aprendem a Tenehros1dadc, e, graçruaos

o passar <los ano:,, as iiuerras soc iais e físicas ficam cada intercâmbios emre companheiros de bando, um número
vez mais enfadonhas. Seria muiro pior admitir que, às considerável de não-Lasomhrn a conhecem). Alguns
veze,, a:, pessoas admiram virtudes muito d iferen tes da- vampiros divertem-se com esse fato, orgulho de terem
que las publicamente identificadas com o clã, ou que herdado poder, glória e uma trad içãl1 que usa aml:m
a lguém preferiria não sustentar o fardo d<i liderança o efetivamente. O utros s impl es mente n~o liga m. Eilão
tempo toe.lo. interessados cm constru ir seus próprios impérios, carac-
terizados como forem, e julgam a herança do clã irrde
O consenso Lasombra afirma que ::is estruturas
vante e a té mesmo uma amolação 411e os pressi1inalre
muito rígida> viram-se conrra seus c riadores. Portan-
<1délptarem ~s normas que rejei tam.
to, <IS instituições dentro do clã agem com flexibilida-
de e com uma suhsrnncif1 I a u tnn11mi(1 local. Estas <lis- O<; CRUZAr>05
tinçôes informais são tão sé ri as quanto qual4uer coi-
sa lavrada e codificada, mas são muito mais letais por
Nos somos um exercrrn. Nilo um fü-clube, uma ro.'IO-
ciação esportíva, ou U11U1 filosofíu. Um exérciro. Voce
:serem abertas à interpretação. Manter as coisas vaga-
estão à beira da des1ruição J)e/a.\ müos do, '/!etiesdo.1
mente definidas permite mais dimensões de competi-
A nrediluvíanus '. Vocês fala rn ele inde/Je11di:-r1cia, 111a~
Ç:íll e muito mais chances pari:I os vitoriosos demons-
desejam /)aru si mesmo~ apenas a independ.!ncra da mir
trarem sua superioridade.
quitação. Eu os farei sobreviver e 1riunfm indcpendenw
clu CJ U<! voc.!s ucham que querem agora. Submeram-se a
ÜLI1AND0-5F Dt:: D FNTRO pARA mim e ve11cerc10.
FORA: p oNTOS DE' V ISTA - Dr. Julius Sutphen, Bispo de Ailnn ta
Os Lasombrn vêem o mundo e sua função nele de Uma minoria dos Lasombra são "crnz:idos", Ú imas
diversas formns. Em nome d11 sobrevivência, vampiros que vêem n S<1há como u111a organização militar e religi-
com idéias parecidas rendem a se agrupar, p1incipalmen- osa a 1xmto de ignorar a ideologia de liberdade da seiia
tc no Sabá. Eles sô realizam laços de vinculum com aque- Os anciôes são ma is fovoráve is " esw aproximaçãodn
les que eles gostam ou pelo menos, respeicam. que os neófitos, embora uma su rpreendenLe porcenta
gem dos Lammbra, Abraçados nos ú lcimos anos, com
LMtO or CLA: r , ,~,. ~H-lH; ~ 46
o 1 ~

• •
• 2

partilhe ns preocupaçõe' Je iieus anc iões, graças à cres- çào. No final, reuniremos todets us sombws c1m no~ e des-
cente possihil id::ide da Gehenna. ceremos ao Ab~ww, deixundo /ietrn l rás o mwulo <ltle IJeu;
Designar números e porcentagens a qualquer con- pretendia criar. Porrmuo, n<J.1 servimos a Ele.
1unro de vampiros é uma arte inexaca. Pouquíssimos vam- - Irmão P;iul, Fr;mci>can, Barcelona
piros existem, e as idé ias ni'io ~e disseminam de forma Antigamen1e, muitos Lasomhrn lev:wnm :1 Crisw n-
unifonne pelo mundo. Qualquer cidade gra nde do Sabá dade muito a sério, assim como, e m menor ní1mero, fize-
tem pelo menos alguns cruzados cm suas fileiras. Em '11- ram com o Jud aísmo, o Isla mismo e outras fé. Eles se
~mas cidades grandes e em divers::is pequenas, os cru- julgavam ser vidnre' de Deus condenado., a uma cer1a
:a,[ns dominam a hierarquia local. Na maioria dos CLln- ou quase ce rta danação. Sua> açi">e~ prnvavelmentt' n5o
:;elhos. os cruzados são um punhado incômodo que, ou reccbe ri ~m qu;1lquer nLençãn da f'(ma divinn, mas po-
acahnm sendo muito ineficicnteii, por que todo, os 11<.lei- d.:ri::m1 <1d i<1r n julga111i;:n10 fi1rnl enqu:into conlinm1•-
am, ou tomando a maioria das decisões, porque vencem sem usando ferramenta' úteis.
seus crí1icos pela persistência. O Cardeal Mnnç::ida pcrsonificavn csrn abnrJagem
Nn Sah~ comn um rodo, a facção Ultra-Conservado- da imonaliJade. Durante séculos, ele toi 11 expoente lí-
ra ramo inclui anciões Lasombra quanto T úmisces, jun- der do po11to-de-vist<1 Fiel, sobrev ivendo ~ destruição
to com " lguns anciê>es umuribu, principalmente Ven- de muims de seu' antigo' n.1marad;1s. Tentou acende r a
trut'. Q, cruzadu~. em especial, sãu favoráveis à lideran- faísca da fé na" nova~ gen1çê11::~. ma,, leve pouco sucesso.
ça Lasomhrn do Sahá, sa li ent<mdo q u e fornm eles que Os vampiros que viveram em cultura> que não 'e impor-
começaram <l cru: ada, e fre4üentcmcnrc cirando prof.c- tavam muito com Deu~ rnnum:me de,,l.'nvolviam um in-
eias <lt: religiosidade duvidosa no sentido de que us La- teressi;: pelo assunro depois de ten:'m sido Ahraçados.
sombra a terminação Mesmo o projeto de C>timação do C;irdc~1l, dt: Ahn1çp:.
cm massa em meio a reunifles religiosas, não funcionou
05 Frr15 muno hem. Poucos tipos de religiões pós-rnedicv«is con-
Quando Jesus foi c:rw.:ificado, nós estávamos lá para d11::iram-nos às preocupações que guiavam o Cardeal.
csrnrcccr os c&m até Ele morrer. Continuamos, agora es- Encamadorcs de cohra Ahnic;ados, gl<>ssola lios e evan-
n1recendo os corações daquelt'.s qw: rcjeirnm a salvaçlio, gélicos não tinh;im nenhuma urilidadc p;ira a cosmolo-
da qual não podcrnm mai.~ escapar, levando-os à destrui- gia que ele lhes ofe rec ia.

47 CAmuto DOIS: As Salas Sombrias dos Guardiões


Com o falecimento do C<1rJe:il, os Fiéio perJernm um
gr;rndl' lfdt>r. Meia dú:in de ri vai~ - 4uasc todos arce- 5 UHMARINO<; PRIV/\DO')
hbpos !mino-americanos ou medicerrâneos - temaram
<e cstabdeo:r conu' "l lcrdciros Jc Monçacfa", mas ne- Sim, ele:. realmente L:Xi~tem. A maioria ddes
nhum dele, o! c;1pa: de criar uma causa muim íortc. O age <.:omo os suhrnersíveis e4u1valemes aos barcos
Arcch1spo Menard Ja Nicarágua tem o maior apoio no de fundo en\'idrnçado, da~ Bah;imas, P11dfico Sul
nmmenw, comhm;mdo um fervor profundamence cradi- e nutros p0nt0s turístico:;. Eles compmrnm algo
c11>11alisrn do camlic1smo romano c0m a devoção fan;íti- enrr<> meia dúzia e duas dúzias de passageiros.e
ca às \"<Írias guerras Jo S;1b:í. Jnfeli:meme, <lt>vido a esca navegam a algun> nós. Alguns indivíduo; muito
campanha para wceder Monçada, sua visão fica con- bem ah>isrndos obtêm submarin0s privados, cons
ccnt rnda nos interesses da América Latina, e muitos Fiéis rniídos por empresas como US Suhs, quando ou-
dt· outros lugares, simplesmente se entedic1m com suas tro iate parece ser muito comum. No Mundo Jas
crítica' severas :>ohre <1 inllu~ncia esquerdisca no Cam- Trevas, um vampiro cnm lig;1çfici. ;1 fim1~1s de en-
lic1smo h11 ino e com a necessidade de um expurg0. gcnhari<• ná11lic::i pode n1u11n bem :-er capaz de
arranjar, com modificaçi>e5 pcrsonaliwdas, um sub-
0<; ANJO') Nl"GHO') marino da Marinha ou c ientíficti, os 4uais. então
.'v1unclw de pecado em mm/ia alma? Porra, claro! si'H> "perdidos" em erro> de registm5 inter-agênci-
Todm mem mos manifesrnm isso. E a minha glória. Dei- ª'· (Os Reis e Rainha> das Sombras podem o.:r
xe-me com/xinilha-la com vocês. 111ui1.1J ú1cb 111;,;c 'c1 11ido, ~e o curs;'llio iic1::1 uma
oferta tenrndorn). Tal empreendimento requer•
- MadJ Killah, ductus-em-treinamcnto
rt>cursos <' influências amplo,, e pc>Jcm ser cxpos--
Desde os primeiros séculos da era criotií, a lguns La- tos se a segurançn folhar. M;is, cntãél, é o que faz
sombrn interprct<lram 'eus papéis como sendo dem\mios di.>to um desafio.
11;1 Terra, servindo ::i ,·ontade d.:: S<1 1ii a li mentando as
trevas morais 1 hem como as físicas. Mesmo antes dos
ensinamenrns de Cristo 'C l'Spalhan:m, existiram movi- de Tcncbmsidad.:, e muirn' vczl"' apdandu para ~rra ­
menros st>melhanres no limire do Zoroascrismo e de ou- nhas forças ocultas. Depois, "les retomam para SC\ll la -
trm, crença:. dualistas. Na Idade Média, os Angellis Ater boratórios e h ibliocccas. O;; bispos L<1s<1mhra adorom ter
(l\I "Anjo> Negros", provocavam consranremente os alguma;; d<1s Crianç::is do Abismo por peno cm momen -
Amigos tia N1,itc com seus aca4ucs implacáveis e impru- ms de crise, e depois, ficam ~ati4citllh ao vê-los indll
dentes à s0ciedadc mortal. A:. depredaçfles ,los Anjos cmhora. Q, dedicadn, t·rud itn> dn Ahbmo sã11 excêmri-
\Jegros es11111u lara111 o apoio popular à caça aos mni1>tms cos até mesnw st•gundo os p<1drfle' dll S<ih:í.
da inqui,içãn. Os astutos sobrevivente> enrre os Anjos Nenhuma cidade tem mais dn que algumas Crimças
Negros Licscmpenharam um papel crucial na uni~o do dn Abi;mo, mas supôe-se que 11' l!I1Lra,·es secrews do
::fabá :1m1vé~ da doutrin<l da ,,upremac i:1 m1 malJ~1<le . míscicos do Abismn encontram-se muito longe da; ínrti-
No.~ últimos rrint:l ano~, mab ou menos, os Anjos Ne- ficaçõeo do Snh.í. Seu> hnhinmres n:io se mioturnm com
gros reemergiram das margens da cultura Lasombra. Sua o resto do clã, ou o fo:em tão dLsfarçadamcncc que nin-
Jedicação explícitll ao mal agrada a um númeni ;urprt'- guém jamais reparou. Os céticc" supikm que e>te é m;1is
endemc de neóficos, que cresceram em sociedades que um rumor usado para manter ~) atenção dos vampirns
e les julgam brandas e sem princípios - ao que parece desviada do, ;ilvos rcai_s, e t>m busca do:; f<i lso ....
qualquer c6digo de conduta »ervi ria, desde que ele for-
ni;:cessc uma jusLificati,·a sólida para suas deprt>d::ições. º" Rt=T') F R AlNllA5 f)A') 50MORA')
Sin1. e1< acrec.litc1 e1n gc,vc:r>t<.tr e.li...: tlentrf1 <..lus sinnbrus
A') CRIAN(.-/\'5 DO AHl')MO Mas tjuero ser u sombro que se alonga Ú1cmrc dos mor
Ntío encontro nen/mma verdmle, a não ser na escu- wis, mardiando /mru longe da lu~. i111 immnrnre ligado
ridao. O mundo nau me interessará enquunw os rascros a eles e d4mmdo-os de modos <jlH' dcs nao r~canl1c:
de lu~ nilo forl'm expurgados para sempre. Eu só a10 />ura cem. Meu reino sao :.um alnws.
a/m.>ssar u fim do 1~ltimo cliu. - G loria Yet>, ductus, J\1ani la.
- Filipe Toreaso Maguno, membro do bando, Cali, Alguns Lasombra assumem a condição ,·ampírica
Colombia. c0mo um mandato par<I glwern;1r diret;1m<!ntc a huma-
As Crianças são os praticantes dedicados do misti- nidade. Eles cumpr<!m uma Íunç:ío 1ni 111<1 imporrnme no
çi:,1110 dn Ahismn (veja página 63). E5ses indivíduos têm Sab~. faze ndo uma grande parte do traba lho normalrnen
uma tendência a se preocupar com o Sabá somente en- rc realizado pelos carniçab da Ca111;1ríll;1. Eles fazem parte
4mmrn ele puder lhes propiciar um espaço seguro para n de instituiçfies dos morrnb, exerLcndn inllu~ncin, r"u ·
prosseguimento de >eus estudos. De vez em quando, eles nindo recursos e, em geral, mantendo o mundo dos m01..
se arrbcam em barnlhm, demomtrando artes exóticas cais flexível e vulncr<Ível au controle d(l S;1há.

LfVRO O! CLÃ: l \"..,t )l',,fH,1~, 1 48


Apesar de seu nome grandioso, •>> Reis e Rainhas J as neg6c ios em terrn firme. N:i>• décad.is r.ecenrc>, 11m 111·1-
sombras são 4uase proscritos dentro de seu clã. Eles têm mero cada ,·ez mnior d<? corsários t.'.:m aderido c1 pirata-
de conservar a 1Iumanidadc ao invés de adorarem uma ria, panicularmence no sudeste a:>iático e nas co;ras da
crilha, rarn n1io perderem :t mnior parte de strns habilida- África. A maioria dos europeus e do, americanos não
des de se misturarem com os seres humanos. Além disto, têm idéia de que milhares de pt'ssoas g;mh:im a vida de
precisam conservar um ::ilro nível de Humanidade para uma fom1a muito lucrativa t' violenta, prcdando o tr:m.-.-
agirem em companhia de pe>sn;is 4ue não sõo psicopatas. ponc marítimo destas áreas. Bandos inteiro> de vampi·
istn significa 4ue eles têm 4ue evtrar muiras :itividades ros misturam-se sem estardalhaço. Os Bispos que lidam
comuns do S;ibá, incluindo alguns dos rinmis mais impor· com bandos particula rmente violento,, iis vt'ze,, reco-
tanteo. Ser designado paro exercer funções cnrre os mor- mendam a piracaria parJ manter os encn:~n4ueini> mai>
rn1s é muiras ve:cs uma punição, que leva implícita con· violemos afasrados dos ofüarcs curiosos: os piratas mor-
sigo a ~nrença de bolamenw do hando; optar por mm1 rais engajam-se o suficiente cm carnificinas para L'nco-
função entre <» mortab demonstra uma rremend'1 dedi- hrirem de forma coovenientc l jt1aoe mdn, 1):, mo> do Sah;í.
cação, ou ~lgumn fulta de vonrnde secreta, e poucos l'am- Um punhado de cnrsii rioo lida com ;i:. ma ri nh<1s do
piros dão ao1> Reis e Rainhas o benefício da dúvida. mundo. Os Lasmnbra têm pelo menos um suhm;1rino de
Algumas vezes n:< Reis e Rainhas fom1am seus pr6pri- rápido ;ica4uc cm suas mãns, um submarim>soviétic<I da
<li> bando>. Em gera l, ele recehem atenção especi'11 (e classe Kilo, vendido ao Irã cm 1995 e "perdido no mar"
crítica) do hi!.po local. Diversa, veze, num século ;urge dois anos mais tarde. Os "Caninos Negros" caç;im prin-
um ~scândalo 4uando um bando Jc Reis e Rainhas .: cipalmente cm embarcações concrolad<ts pd:l Cam<tri-
des truído por causn de uma heres ia conrra a doucrina lla. e, quando possívd, cm navios 4ue levam 'eus mem-
do Sabá. e por con>pirac;5o contra sua organização. Quase bros imponanres daquela seita. O a rcebispo Ferr:m de
sempre as acu~ações s~o verdade iras: desprovidos de Marrocos dirige os crês bandos necessários parn operar n
ouuas idéia>, ns comp:mheirns de hando nc:ibam pe n- suhmarino. Os v;impi ros podem desprezar º' >btcinas de
sando cm ;i mc:.mos como o Sabá Verdadeiro e criam sup<)rte de vida, com gan hos suhstanci;1 is cm eficiênna
planos para insrnl;ir :;eu domínio. Em outros casos, as e furtividade. Isco compensa algumas das diflculdade,
;icusaçõô são apena;, de.culpas conve nientes para rc- para se conseguir uma manuccnção de primcir8 clas.1:.
morer os vampiros que se ligaram demais aos seus en- Os Amigos da Noite mantêm os movimcntn' Jo ,.,h-
cnrgos e demons rrar:im muita simp<1ria pelns noções de marino em profundo •egredo e, em diversas ornsif>e>, ª"
prudência da Cam~rilla . Cortes dl! Sangue deram sanções para destru ir os La-
sombra não-corsários, que riveram a infelicidade de ver
05 COR<)ÁRI05 o subm'1 ri no em ;içãn. Pel0 menos uma dúzia de hando:s
Três quarW> do mundo é cobercn de água. lsrn s1g111· ambiciosos estão remando assumir n controle de navios
fico q11e há mws terrilôrio> em cuwl escundao sob as e submarino:. que estão apodr.ecendo no> antigos eora-
ondas do tjtte em rodos os armários e cavernas 11ue já le ims soviéticos e em outros locais prohlem:íticns. A t~
exi51iram. Q uando as terras /1erecerem devidn à polui- ng<Jra, nenhum deles conseguiu ti r;1-i<1' dl' lá.
ção, e $11(1$ preciosas cuiwles queinwrelll na guerra final
110 rebanhn, meus inceresst's con rimwrao inimerrn/1w- 0 5 T RAN5UMANT5TA5
menre. Digam-me ,wem esw perdendo tem/JO com arr- "Todos os dias. sob wdos os aspectos, w11ru'~ ficando
t•1dades 1riviai.1. «ada vez mdhor." Esw é uma é/inca 1íritru1 /mra ser mur-
- Louisa Baker, Bispo da Frorn de Madagascar w-vivo. Nüo liguem /1ara wdo esre /lll/)() solnl' a Gelwn-
Muitos l..;isombra se inrcressam pelo mar de vez em rw: Olhem parn os Jesenvolvimeuws da cihemética, da
quan(h). A compub;~o por passar o temro em marés som- tecnologia dos materiais, das comunicaç<>ô e tudo mais.
bri..1S, acomete mé mesmo as gernções mais C1fastad'1> do Temos a.~ melhores ferramentas para ronsrrurr 11m m1/1e-
Anredil11vian.n. Algun> La,ombra dedicam-se ao mar o rio de smigi,e q11e nu11Ca, jamais sera derrnhculu. E /m~­
t~'!llpo todo. Entre os corsános incluem-se indivíduos rendo estar lá cluranre o resw da eternidade, pesquisan·
dL<;ejplinados que !oram oficiais da nl<lrinha em vida (ou do novos campos n iempo todo.
desejaram ser) e aventurei r<b impetuosos e extasiado, - Malcolm Federsen, membro do bando, Denver.
afins. Alguns corsá rios agem compleramence sozinhos, Muita> pessoas moderrn1s (vivas Oll mornis-vivas) não
cxplornnd!> a navegação compmadorizada cm seus iarcs percebem que as teorias Lia evoluçân reme tem à anti-
011, ar~ mesmo, comandando submarinos privados. güidade. Darwin n~10 inventou o concdco, ,;omenre iden-
Alguns corsá ri os controlam impérios privados de tificou a sclcçãn naturnl como >eu mecanbmo. Desde
rra11.>-porte mnrírimo, '1limcntando-se da tripu lação e dns mu iw antes da história escrita, algun> L1wmhrn a:.>u·
pa1:mge1ros, move ndo seus refúgios de uma embarcação miram como objetivo principal, n domínio de tndas as
parn a outra. Pode aconcccc r dele> nunca pisarem em suas habilidades implíc ita;,, transformandu·s~ em ;crc>
temt, ou pass:i rem n mnio r pnrte do ann ;itendcnd o ;i que mnsrram rodo o potcnci:il d;1 imorralidadi:.
49 CArmllo Doos' As S.1las Sombrias dos Guardiões


A dl!!scr111n:tç;i11 da idéia de Dan,in tomou core con-
2
mais velho,, m<" ljlll' th seres humano~ ainda detêrr seu
certo mars plausível para os vampiros modemoi., que não li\'re arbítrio. Ourro~ ,11irm;:im LJUt' nenhum 'r:r rim,ci·
I
acertavam o mhncrsmo prtagonco , '
e as outra' "1 <
rr moira~ ente jamais 11sufru1 do (i, rc :trhítrio, poi' º' Ant\'Jdu,·r·
anuga;, ...ohn: ,1 enllução. Ape.-;ar deles admitirem o es- anos usurpam a mente Jc 1odm, na concerçâl>, no nas
tado mtrmwcameme sobrenatural em que ~e enconmun, cimento ou no nmmcn10 cm que ~ acinge a nda aJult,1
m transumam,t<h chamam a atenção para o número de para as guerras "t'm fim 4ue t» mal!! velho. mantêm uns
le i' naturnr' que ainda se aplicam a sua condição e v<:em contra os outros.
o avanço de seu desenvolvimento em 1ermo... l';,~cnchil­ O fatalbmo 4ua'l' de . . aparcccu nos primeiro> ;écufo,
mente cicmlíico;,. Q, rransumanista; modi.:1nos pr c Lcn- da era do Sahi'.í, Foi s(I grndu:ilmcnte que os juwns lw
dcm criar sistcmmica menre n vampiro perfoiw. sombra, para ram p;1r;i rcflcrir que ainda estavnm rode<l·
O transumnnismo confu nde ta nto os ;meiões qu;:inm dos por ent idades mais poderosas do que eles. Acrc'
<» ne<ÍÍíllls, que pensam no vampirismo cm tcrnm' mi>ti- cence maré de calaniid,1de' 'cm precedente,, no; ano'
cos. Os trnnsum;inisras quantificam seus divcNb pode- recentes, troux.: de volta .1 popularidade para o fatall!!mll
res. t»tud,1111 t;1x11numia'> t!, também, tentam rl·Juzir o mo. Algum fotahsl•J> lanç:im-'c num frenesi de at1\'id.1dcs
vampm'm<l a dado.... Algun> acabam retendo ,u;i huma- des, ourros se ret1r.im e evitam lazer mais que o necc!'"iÍ ·
nua~. s1mplc,mcnce porque a liberrinaeem e a \'llania rio para sohrev1\'t'r.
lhe., parecem cnrcJ1;111tes. Outro::> deot;icam-...e na> T ri-
lhas desumanas, pni> julgam a moralidade humana uma 05 CoNnl NADO'l
harragcm no fluxo das idéias. forçando mo\·açõc' atra- Eu bebo em ~uu llll·morra, c11~cio!
vé, de cana1' esl reiros. - Garcilaçn, ml'mhro de hando, Cidade do México
Muitos tram.umanistas manrêm um interes>1: por 1ec- Alguno Lasomhrn e h;im,1m ;1 si mesmos de hercíb
nolog1<1 de pont;1: computação, biologia, medicina, en- gue rreiros e ou tms 1t' rmos ;i 111o-congnr tu latôrto>. que
genhari;1 aerocsp:ic ia l e coisas do gênero. Outrnti bus- rem a conqu isrn imcdi.11;1 de 111do 4ue t:>teja à 1·bw
cam uma pcrldçno 4ue não dependa dt> nenhuma ferra- Não são atenciosos o suticienrc para se qualificarem como
menta. embora rnmbém apreciem a lógica e o méindo. adoradores exrremadti... d,1 liberdade. Não lidar com rn1Ja
Entretant<l eles n<'ln são Spocks com caninos reco- tão abstr;1to é seu uh1env11: ;1uco-indulgênc1a, pura e >1111
nhecem 4uc ,1 paixilu e a destruição faz.:m parte do V<lm- pies. Ourn1s chei?am an ponm de fa:erem que,tão de
pm,mo, t.mto 4u:llltl> a lógica e a per:.pic<ícia, e, 4uan- sempre: mo;cmr º' c;rnrno,, rnruar mãos neJ..'f<I.' e nutro'>
Jo tomam p.1ne "º'
ncuais, freqüentemente sál1 º' p1r- símbolos sombno' em l1x· 1i' pr<ll.'mint>ntcs (nm10 o W[l<l
ticipanl<'' mais dcrern1inados. Fa: em qualquer coha que de uma cabt:ça r;i,pa<la) ou de all{uma outra fiirm.1 <1s-
pareça 'er n:alml'nte ,.~lida o mais seriamenre ptb,Í\'el. tcntar sua condição.
Eles Mmph:'llll'nte explicam seu fervor c11m tcrm\l!> que Os condenadc" s.in ex.namcnre o que o nome 'ug.:
a maioria dth v:unpiros acha incompreensf,·c1s. re. A maioria do; L.1,llmhra v;rrrc e're tipo dl' ctmpa-
Alguns 1r;1muma111sras Lasombra ocupam-'.: de :1'- nheiro de clã para l<1nge. l lma coisa é reinar ,tibre a
suntos dc intcrc.sc comum com o~ Merammllsrns Tzr- h um anidade. Outra é re inn1 de fnrni:i tiio C'tí1p1d,1 e
misn·s, t' muunhu, q ue compartilham tcnd0ncim simi- cnheça-d ura, que cupvkk· a rl'presiílias ine;per;1das da
lares. Outnis preferem se associar some111e com 1nrcgran- parte dos vampirll!» E prc<.:i-.ci 111uir.1 Fortirudc pani dcs-
rcs do pníprio di. pre:ar urna et.tuipe da SWAT, e muito mal.5 para >l' lid;1r
º"bcnF Anao1 11npar1t1
·\I 1'>1 A')
Todo mundo di~ isco. mai t11 n~al­
com caçadores repiem' Je conhecimcntth p;wonNl' que
os vamprros punk C'c<1ndem em .1lgum lugar da vi:inhan ·
ça. Em ger.\I, o ex1h1un111,mo nãn compcru;a, pcln mt!no'
mente uslmno llto, realmente não me 1m/1<1r111. Seu pm-
não entre os La,omhra
pno :Senhor J>ode fa~.:r l'Ocês lamberan )llm bocm ~ xosca-
rem d~w. O 1J1te aclwm que o mais telho ruiu /xJ<lc fa~er
com vocêl? O p uN H O Dl' Fr-RRO:
- Vmum:n rime, Sabá nômade, atualmente no sul J N 5T r l U I ('Õ l· '-)
da Itália.
Na ma10na dos :1,s11nlt"" tis L1~omhra controlam
ocu . .
Os L:l'ombrn frua lbtas não falam murro sobre si mcs-
mus, nem -.e 4ubcrcm eviwr a destru ição. N:1 mcJid;i próprios interesses de acordo com os princípios do Sa b~ e
cm qUt: lh Amigos da Noite reconhecem a existêncm va riando as int..:rprciaçôcs da' prioridad~s Jn c lã. O dft
das focçflcs, julg.un-na uma falha rccom.:ntc en tre ou· não m:mtém umn hiernrquia permanente, uma forç<1 poli-
rm:. memhms <l1gnos do clã. cial ou a4;um omm u1x1 de agl:ncia. lnevi.mvdmcnic, sem
Os fatahst;h 'U'tentam apenas uma dou1rina: 4ue não membros entram cm dcoaultdo, e sua úmca instituiçàll
importa como ,1, C(ll'ª' acnncecem, eles não têm um h- notória .! ac1onad;1 1w't 1' 'it11.1çé."lt!~.
Ht' arhímn n·rdadc1ro. Alguns argumentam o..JUe o Ahra- Atrás dela. rc,1dc uma ori.:anr:ação mrernutenrc men-
ço fa: dclcs (e dc mdos °lh vampiros) ferramentas dos te visín~l, uma aliant;.1 de trabalho ou <tlgum 11pu de

50
ª"<mhléia. r:la np1.•r;1 com um d1mmum pl.ino óh,·in <'
n.il• 1mp<x· qualquer 11po Lk· polinc<1 dt: Jmb1w geral do U<;A NOO A') COR11 ';
d! '.\" <'ntanto, t'Xt'rct' mfluênci.1 no cl.i. l<lnto .11ra"é'
~ cnsinan1..:nr<l,, "-1t1ant'' ...1.._, \!'X\!'1nrltl••..
Estimada ~fing:
O ducrus AnJn:w contou-mt' lJUl' \'ou~ t'st;\
A5 CoRTF5 nF 5 ANGui:= prestes a :ipn:,enrar seu primeiro c,1"' .1 um.1 Cor-
re de San{lue. ru>im como fiz para de, ofcrc~o­
\1uuo ;mtc~ do Sal--.\ l'XÍ,llr, .mfl'' Jt' 4ualqut'r "<X:l- lhe alguma, palaH;b Jc cnnsellw p.1r,1 <.1•11,cgu1r
edaJt' humana conhL·c1da ho11: cm dia reios erudito> n yue almt.:Ja.
morrn1,, " Antcd1lun.1n1> L.Nnnrra percebeu 4ue 'U<h
1. Prt'p;ue-'e com .tni.:ce,li:nc 1.1. Tenha Ct'rtc-
criJ, (a"1m como o r\nccd1lm i.mo e 'cu' p.ire,) tcnwri-
:a de que seu ah·o C>tá claro e ccrt1f1que-se de
am alimcmar-'c um,\' da, nul nh. Reprimir cnmpleia-
4ue é rnpa: de documcnt.1r M1'1' 1.jue1x.1,. ls111 n;in
mentc ..-,c;i- pr.ínc.1., n:in iri.1 funu1 mar muito m;lÍ' dn
significa qut.: todas sua> acu,açf>cs t~m dt.: 'er \'er-
4ue, dt' ac,irdn com ª'hi,ti'1n:1' Nodi-ta,, n decreto de
dadcirns. Elas rêm de M.'r plausív1:i' e e;.tar 'll~­
Cann i.:on lra :1 d1ablcne.
tenrnda;. por algo que pan:!\'1 'L'r um<1 hna evidt-n-
}..fo, a prc1.hiçiii> p1>,lcri:1 "'1 l1111itadn por regra,,_~ a cia. Não reme, con111do, fi1l,ihc<1r l\llSa' :il(-111 tle
de;cruiç<io de um companheiro de cl11 rx1dcria >cr tc1rn sua capacidade Jc n:r sui.:esso ncsr;i 1,ir,,1.
como uma rec111npc1N1 dada de acord11 com pn1cc,Jimcn-
2. SejCI concba. Se a c:1>rte tiver pergumas. ns
ros e uma pnlírica. O /\ncl·diluvinnu e~rabt.: lcceu a~ Cnr-
juízes pedirão por mab mformaçC>cs. Não c.0111..:c.c
t~~ de S;mguc para por l'sta concl'p~·fln l'm pr;írirn.
inslJhando a inte ligência ou a cxpl• ri(l11da dl· les.
Um L1~ombra que tem uma 4ue1x:1 contra oum> com-
3. Ofereça prop111as e inccnt 1v1''· Se p11ssível,
rnnhdm de c lfl inici;i o prun.'"º 111rnandn 'liª in~<ll i,fo­
t'xpli4ue como sua ação bl•ncflci:in\ m prov""'-'I~
çã11 pí1blica. 1:1.: fola com o l.:N1mh1 a .mni' p1x!..:nN1 da
membros da corte. l'\ão faça muirno; c'pcculaçC>e'
<ua \ i:inh;inçt. Uc, trnwe1,;1111 enlll' ,1, e de: Ire> a trc::c
nesre senrido. Acima de lUdci, n:'io nfirme, com
integrante' dn, /\m1g1h da Noite, pndcm om,1itui1 uma
Ct'rte~a. 4uc você sabe 4uem n~o c,1,\ 11.1 u1rrc e
Cone de :-iangue. ti.:, oun~m ,1 J'l'IH,:;·111 do 411eix<N1 e,
expli4ue como esra açfio mago;ir;i aqu1.•lc Amig11
Jcpoi,, d1,pcn-.1m-n.1, enqu:11110 dehher;im ,ohre 11 Gl'll-
auseme. lnevira\'clmcnrc, cl1: 11u 11111 Jc 'L'll' alia-
lm> r<•dl· Jc, :ir minu11" nu .1lll1', c el11.jll<llll0 a corte
dos esrará na cone. Se um dm JllÍZ•'' 1ÍH'r e 11111-
Jehbcr,1, o "1mpm1 que fl·: .1 r,·dama~·~n n~11 l'<><.ll' t'xcr-
partilhado sangue cnm ele, d,• nh,t•n ar:\ o cha-
cer pn:.-•><5o "1brc o c.1"' "'h o ri-o> dl· wr dc,truído.
mado do vinculum para 'e opor :1 \'I 1( é.
Em mah d;1 mctadc d1" c.1""· a u>rtc decide l.jllé ,1
reclamaç:io náo tl'l11 ménw ,ufiucme. Q, mcmhr~" da
4. Seja res1X'in"a e 1.onfúnce. Afinal Je <.1•11-
cas, a corte ixxlc dcc1J1r Jc,tnnr \1>e•·. l\fo,trc·-'c
corte repr..-cndcm o 411c1x1ho por 'ua lah.1 de capaud.1Jt'
uma herdt'1ra dign;1 da 1r:tdição lk .1111orid.1de do
crílll.l e, :._ 'c:c,, imp<lt:m uma "111\ .io, c11mo l J'l'rda dt•
clã. Rc,pc1tc os 1uí:e,. Co111and1.• 'cu' 111fcnorc,.
srar11'. Em 10 ;1 15% do' t·"º'• .1 con:c decide quc 1> .1h·n
Sob esses ;ispectns, 1er sul'11rdin;1d1" par.1 com;tn-
merccc .1lgum.1 punição 4ue 'e .1pn>xime da Je,1niiç;'i<>.
Jar aju1fa. Culti\'t: mt•mhn" d,· 'l'll h mdn ,uhor-
A, , e:e,, .1 cortt' 11rdena '1mrlc,mentl' 'lue o al,·o .1rre- dinado< a \'1>eê com e're propt·~,1ro, '" \IX:é es1x:r.1
..:nce ,1lg11m.1 exrlicaç;1o llU bem rara l) queixoso. Cnm
fa:er i-.ro regularmt'ntt'.
mai- Írt'l.jÜ~ni.:1;1, a cortt· imtrui o <1udxos1> ~e que d..:
r~cdx:r;í 1> tírulo de u.~rca propned.1de 011 uúlu..:nua. dc'- 5. Si,.;a ti>Ja ... ª" i11""c1\1\tn.:' \l,1J11' 11ii:l.1 \.\•llt"
Jc 4u..: tomiga wm{l-11" d11 .1lvo. 'ic for ;1lém d1'to, di: Siga-<1s compler;tmc•ntc'. N:ío \';\ além dd;1'. Nem
n11\';1mentc ci 1rrc n ri>co ,cr lk''lruído pclu tortc e, 't' nâl1 rare ame,_
cnn,..:gu1r, bcm, oh\ 1amcnrc n;io n ílll'reci.1. 6. ~50 s.:ja :.imhic11Nt. Se t•ncr.tr llll11 um;i pe-
Nt' resrt~ Jl1., ccl,t),, a t;t1rcc t:t111cl1r1..la cc:>111 a lJc,rri1i- tição uma \eZ ;i cada p1n1u" :tl\11', você g..:r.in\
çãi1 du a l\'l1. Muita' n•:e,, ,t crn te impC>e reslriçõe~: n.:- cecicismo. A corre pode muito hem aulnn:m "m
nhum uso dc Disciplina, Je;,cruiçtlo dos carniçais e pns- destruição, ccml!l um<l ;imcaça t.rnt'>l.llll.l' a<" 111-
>Cs anccs Ja destruição Jo pn~pno alvo ou 411a l4ucr coi- 1ere~ses Jo clií. Nã11 de,pcrdicc 'cus ~·,frn~o., <.:111

>a parecida. Em todo, os GN"• um ou mab Lm,ombra, assuntos rri viai>. Você e 'eu :1 lvo s:"to, em princí-
4ul' P• xlem 1er sid" e'cnlhidrn. p.:la corte 011 nomeados pio, imortais. V{J com c;1 lm:1.
rdo l.jlll'iXOMl é confírmadm pt•la ('llr[l', têm de tl.'stt'- Atenciosamenre,
ffillllh;ir o :11<1 de dc,irui~~o. O l.jllClXll'I> l'nde t..-r um Demha
número li mitado de 1en1<11ita' (n11rmalmenlt' apt'na~
uma), ou um dererminadL1 e'paç11 de tempo para dcs-
rruir seu :ilH>, dcpob dn 4ual i1 cn1 te com1dera o assun- A corte se r..:úne na l">uirid.1o. O qm·1x1 "º 11;i11 d1.•\ e
10 encerrnJn. !\ corte prdcrc com:edt'r o direito dt' 1e11- saher cm qu.: local º' co111panh1.·1rn' dt• t la ou\ cm ''-'li
1<1r, ·m 111\'6 de garan11r um íL''uhado. de1'<>imemo.

51
s •
• Ell.' .: con" ><..1Jll .rnonimamente a um rontll dé én· Ye! que uma deci>ât> d.1 corte af~ca a orJem J:Ls w~
conrro, e .10 .:mr.1r 'e depara com •h juí:e' J•Í 1icultadt>' no Sabá.
pela l ctl<:bnhid.1Jé. Oluscação ou outras di,c1phna,, Se As corte>, de faw, atuam .:m ah.,'lms casos entre
ele tor c:ipa: Jé J'énétrar no ocultamento JéJc,, é én- amnnbu, as:..1m como no clã principal. Nenhum do, li-
dentemetllé d1i.:m1 de f:cl!-lo, mas qual-iuer esforço l'<h- dos propaga o fato, mas :1lg11111:" cidades repler:is d~ U.
teriur para at:ir Je ;iuirJo com o conhec1menro dt• que sombra simplesmentt' nilo dão muita atenção a e'ca dr·
um vampiro ..:m pamcular era um de seus jub:s, qtmsr visão e tornam a "justiça" tio clã igualmente d isponíra
sempre, l' punido com a dcsrnliçiio. É dever tbs corres para ambos os latins.
agir comn as vnzt" J:1 1r:1d1ç>10, ahsrmída da mirlatk de
vozes dos L<N>mbra. º" AMIGO'; DA Non F
Nãt> ..:xi>te uni procedimenco formal par<t >C apelar. Por rrás tias cortt?>. C> l ão 1>> Amigo> da 1'/m1e, uma
L'.m 4ucixo:,11 pode requerer uma segunda aud1êncin, ma:, rede de anciõe:, Jo clã e <1lguns membro:, mais invc:11
a corte não tt•m nenhuma obrigação Je aceitar. ():; JUÍ- 4uc se provaram exccplinnalrnénrc capa:c,.
:ü po..lo.~m prdenr, encaminhar o a»unto .1 oumh Ami- Da mesma forma 4ue .h corte>. os Amii.:o, antec•
gO!> da 1\1>1te, m.h "'º quase sempre acontece tlur;mtc a dem codas ª' ciq(i;:açtll!s conhecidas. Ele< nom1alm~nt
delircraç'io, de modo _que nenhum outro '.1mpiro tl!m cradu:em seu nom<' para .1 lín~U<l que mdique com ~
conheciml.'nto Ji'"'" As \'l!:es, uma corte til' apélaçãn finnl!: a cultura e autoridade. Quando as língu<i> ann
reúne»L 1111 m.:smo local que uma corte de ha1xo 1.'SCa- ga; do Oriente Médio ;1111Ja >C diferenci;l\·am tln ;mt,
];io, e c1Hl\'0G1 novam.:nte o queixoso: a pníttca do ocul- mdo-eumpeu, o:. Amigos eram conhecidos por "BreLl10
tamento foz com que <eia difícil distinguir i<><l de qu.1 l- Nokw". Quando o lanm era a língua do império, (e '11·
4uer solkiraç:io rnnncira de mais informações. tão a dos ecuditns, dcpn is da queda do império) ele·
1entntivn< de th.'struir um outro Lasombra (que rn'o eram os "Amici Nnctls". Qunndo o francês era a lín~lll
seja cmtil ribu), sem a sanção da corte já é, ixir bi sú mo universal e uropéia par;1 tl diplomacia e o;, negócio:.. eraa
uvo p,1r,1 uma qu.:ixa, [enha a tentauva :.ido bcm->ucc- O> "Lcs Amis No1r". No:. último> J01:. ;,éculos. ele> let
did,1 ou n<m. Um ncúfico que age sob o contwl.: do fn.'- sido os "Fril!nds of chc \!iglu".
ncs1 pod.: cun,cguir uma commação da pena, como fa- Os Amigo;, fazem um juramento de proreger 11> mt~
:em algum ;mc11'\c' diante de pro,•ocações extremas. No resses do clã como um rodo e de rrabalhar contra 11.'\'.
geral, contudo, o 4ue os Lasombra esperam uns d11' ou- inimigos. Na teoria, ele, 'e mantém afastados da~ J1~
tros é 4ue d.:s po"uam Autocontrole o suficiente par.1 rns interna:.. , a pdtka. O: d.mi, a maioria d<h Amii)1
abster-<e d.l dcstrui<,:<1u kmbora não til! menor \'iolên- >implesmente misturam '.:us ª"1mtos partidáriti:> Cl•m
cia). A ...tkiência tias cnrtes, em equíYocos deste porre, principab intere"e' do cl;i e procedem de acordo. E.·
dept>11de 11nc1ramcnt.: d" 4uão zelooos são os Amigo' da tempo> de conl1110, mt?tadc nu m;ií' de rodas as O.•no
Noite 1c'1dcnrcs naquda área - em <1lg11m:is ndath·,, de Sangue reunida, ficam ocupada> com as disputas cnr.i
de:. deiX<llll pass~11 quase tudo, en4uanto 4uc cm 1lll· os Amigos Ja Noite. (Os mcmhms de menor escal~o d
tras, so1rn:nle as mfraçôes mais leves escapam. clã não ficam sabcndn d.:st as coisas. Eles sahem apenJ!
T1xlo o co11ct'itn d:1s corres vive dentro di: uma tcnsfü1
desconfonClwl cllm a organ iwção do Sahá. As c11nc, não
res~ttam ,,, ptisi~i"11::. dentro do Sabá, a não :..:r como uma A MoR ' lf' OA AMAl(.'ÃO
preoc.upaçao mcidencal. Um Lasombra de bmxo cscnli:11i
pode ins1'ttr numa reclamação conrra um Lisomhr,1 .ln A diligênri<1 é boa para os \'ampiros, mas a ob·
Sabá de c-c.1l:io 1mc1h<Hnl!nte buperior, e, 'e a c:ortt.• ac:h;1r sess.'\.o com a pcr;,il>tência, não é. Um vampiro que
que a caU'-:l tem n1érict), t) u1Íerior poderá prl',~...CJ..:uir, e ll:i-. não consegue hclar com ai. linútaçôcs de sua nova
juí:e' mterü·derãt~ (pdo menos, até certo (itmw) a 'l!U condição, ~tá muito propenso a desenvolver di>-
funir 111ntn 11 hit'rarquia dn Sabá existente ao 'éu redor. túrhios mentais ou sunplcsmenrc perder codo auto-
A cone 111.xlc dcuJ1r .1diar o julgamento até o final d.: controle e perecl'r na fúna final da degeneração.
algum;1 cri,,..· lornl pouquíssimo> decreto:, >ão b,1ixatlo, Sacerdotes alertas, às vezes, conduzem os ne6fi-
cm meio a uma guerra, por exemplo, ou rouco <1ntes Je ros problem~ticos na dirl!çfü1 de uma Trilha da
um tios gn111d.:s nt11:m anual.o;, quando os ofkinis do !:inh6 Sabedoria apropriadól para evitar uma crise termi·
têm tlc * pr.::par.1r para a 1>casião. nal, mas isto só funciona quando o novato está
pronto para abandon;ir compleramenre su ~ huma·
Poucos anritll" Lasnmbra vêem um conflito entre ~1'
nidade - o problema é iu,rnmenre o fo to de ele
traJ1çfü:> da 'dra e a do clã. Os Lasomhra ;mtcLcdcm
ainda estar mL11to ligado aos seus antigos objeti·
o Sah{1, e c:<rt de\'C SlHI existência acima de rudo ªº·'
vos. O comportamento 5tiicida destes neófito:. é
vision~rio' L.1"1mhr;1. Para os anciõe-; de foni do clã, a
uma das principall> cau:.J:. de Morce final entre 0>
questão O: 1gu.1lmente simples: o Sabá govem;1 e O> dã>
Lasombra.
obedecem C1mflitos menores surgem muita> vl!:c>, 10cla

52
que, por alguma razão, os anciôes "scão mais lentos do gos depois de nlgum feito notável - uma série de cru:a-
que o habicual para reunir as cortes e parecem mau- das brilhantemente executadas (não >Omcme uma), uma
humorados com cmln isto.) ruptura nas aplicaçüe> da Tenebrnsidade. um golpe di-
QuanJo o> AnreJiluvianos a inJa existiam, e ra fácil plomático que fortaleça a posição Jo clã no Sabá, a Je-
identilkar O> inceres>c> globai, Jo clã - des t: ram qual - focção de uma linhagem amiiribtt proeminente. Estes
quer coisa que o Amediluvtano dissesse que eram. Des- convites são poucos e di~tantcs um do 0urrn e merecem
de a Revolta Anarquisra, não existe mais nenhum con - gra nde consideração.
senso sobre este assunro. Os Amigos da Noite são 'secretos', tb mesma fcmna
Alguns antitrilm ainda participam dos cnconrros dos que geralmente sã0 as polícias secrct:ts mor1<11s. ToJos
Amigos, com sua segurança garanrida por pactos elabo- ou pelo menos c:aJa La>omhrn com mab de algumas noi-
rados e frcqücnct.'mcnre rcforçnJa pelos mais variados tes de aprendizado, sabem de sua existência, e muitos
np°"' de magia do sangue. Isto é raro - a maioria dos deles conhecem <)s nomes Je diversos Amigos. O objeti-
Lasombra do Sabá prefere simplesmente a niqu ilar os lí- vo da rede cumo um wdo permanece ocu lro, e poucas
d~res dos dissidentes ou (mais e legantem.:-nte) co-opcá- de suas operações acontecem em lugares nos 4uais gen-
los usando Disciplinas mentais. No enrnnco, seria um te de fora possa vê- las. Os Lasomhr:1 n1\u eocondcm a
ch1)que p:irn muitos Lasomhrn jovens descobrir o quanto existência dos Amigos ou das conl's dos ou1ros vampi-
confusas se comam as linhas do clã nos a ltos escalôes. ros. Só não chamam a arençi\o pan1 as instituiçôes, e
A maioria dos Lasombra que sobrevive um sécu lo ou poucos vampiros de uuuo:, clãs p.:nsam em pe rgumar
mais é conviJada a se jumar aos Amigos. Nem rodo:-. os sobre elas.
Amigos falam sobre uma única i<léia de nomeaç5o. Pelo
contrário, um Amigo escolhido consulca o maior núme- Ü5 R ITMOS DA N OITF
ro possível de outros Amigos e tenta tratar o aswnto. O que u~ va111pir•1s fazem exatamc11tc cc.1n1 su~ cxi~·
Um Amigo suficientemente desonrado inevitavelmente tência eterna?
acaba sendo alvo de uma <letitruição sancionada pela É fácil es4uecet os cons trangimcnt,1s pelos quais os
corte, e é provávd que seu padrinho sofra a mesma pu- vampiros passam. Somente Hlguns que têm um~ Forcitu-
nição, pois estes assuntos são um tanto quanm aU[o-cor- de excremamenre a lrn são capazes de rcsbrir regul:ir-
rcrivos. Um Lasombrn com algumas décadas de expe ri- mente ao itnpulS<) de dnm1ir yuando ;i 111~ do did se apro-
ência pode conseguir um convite para se unir aos Ami- xima, e a baixa Hurn;midade torça os vampiros a dornu-

·· \~

'

53 Cilr~ULO 001>: As S..las Sombrias dos Guardiões


E'u VFJO Voe~ suas p róprias ocupaçfles. Dentro dc~ta janela d.: opmtu-
nidade, eles têm de rreinar a si e aos outros, buscar cn·
Os refúgios dos Lasombra independente de trctcnimenco, descansar e fazer tudo mais que seja Jo
quaisquer outras carac terísticas que eles possam seu inreresse. Nenhum humano viciado cm trabalh() rra-
ter, tendem quase todos na d ireçáo de um <los balha com as mesmas limitações e pressões que um la·
dois exrremos com relação a espelhos. Alguns rêm sombra ambicioso. Uma razão importante, pela <.]uai o
espelhos em virtualmente rodas as superficies Sabá exerce menos influência sohre a sociedade mnrtal.
(quase sempre incluindo tetos e pisos) . Alguns é a pressão do tempo: e le não pode insinuar-se sem re-
procuram usar uma iluminação teatral e criam nunciar às práticas que u definem como uma seita.
efeitos ::irrfsticos com os infinitos reflexos, envol- Os Lasombra que sobrevivem às primeiras noites de·
vendo seu> convidados com exibições deslum- se1wolvem muitas vezes interesses pessoais um tanm <.Juan-
br;mtes e ;ité mesmo totalmente confusas. O ou-
to elaborados: peculiaridades de estilo, aptidõe5 parucu·
Lro extremo p refere não usar qualquer espel ho
la res, algum fawr ambitmt<tl 4 ue nece~'il<1111 em c1ua l4uer
ou qualquer espéc ie de superfície refletora. A
lugar que habitem por um cempo. Esrns obsessiies devem
tradiçftn associa um::i fascinação por espe lhos à
compensar o cipo de personalidade perfeita e o conheci·
preferência pela Dominação, enyuamo que a in·
mento que dependem do tempo <.J ue os L<sombra simples·
colerância aos espelhos, está supostamente, asso-
mente não têm. Até me:.mo os mab vdhos M!ntem falta
ciad<1 a unw preferência pda Ofuscação. Seja qual
do tipo de conh ec1ment<> variado q11<:: um ser hunrnno
for a verdade que esteve um d ia ligad« a esta
imortal teria, uma vez que os infind6veis ano:- do v<1111pini
tradição, hoje em dia e la é apenas uma super~ri­
ainda esrão confinados, n cad~1 passo.
ção. Na verdade, os Lasombra que preferem re-
flexos, go~rnm dt:: mimter ~ua platéia um pouco Os vampiros são c riatun1s <lo ego. Os Lasombra. inc1-
ansiosa e desorientada, enquanto que os que ten- rndos por sua hernnça ;1 oe mostrarem líderes dignrn
tam hani-los, gostam de lembmr discretamente sentem uma grande necessidade de se destacarem. un;
sua> plaréias de que algo estranho esrá aconre- do> outros e dos vampiros l(UL' se t'nconcrnm ;10 seu re·
cendo mas que o anfitrião está no controle. dor. P<1ra º" Lasomhra jovens, istn é também umíl C<Ha<:·
cerfst ica de sobrt::vivência, moslnmdo <1t>> ant:if>es impa·
cientes e desconfiados, "Vejam, Jest:l Íornw eu me ;o-
rem mais apôs n pôr-do-sol. A média anual indica que brcssaio e demonstro ser um herdeiro d igno."
vumpiro< com vul<>res altos de 1lu manidade conseguem fü1ndos bem-sucedidos, muitas vezes reconhecem il!
I 2 hora, de vigília por noire.
limicações de suas <::xiscência> e re(in<::m diver:sos indh1·
Qrn1>e totlo>- ll> vampiros do S;.ihá con~egut::m menos, duos de modo a complementar a fra4uez:1 um dt> ourro.
por volta de oiw ou nove hl)ras por noite. Um bando repleto de hackers, ases do volant.: nu aro·
Norrn;i lmente, é gasta pelo menos uma hora por noi- res, tlesrnca-se em um tipo de tarefa e espera não cer de
te com alimentaçào, <1pes;1r de q ue, na prática, muitos enfrenrnr ourros ripos de desafios. Em comp;m11,:~o. um
bandos não caçam todas as noites. Eles bebem todo o bando com um hacker, um ás e um ator pode t:.nhnr
sang11<:: que p<.xlem comporwr e, depois, podem ficar al- muiCll mais assun tos de forma adeq uada, se não ;,empl\'
gumas noices sem se a limentar. Mesmo com rebanhos Je forma excelente. Líderes ambiciosns de bando com·
bem esrnbclccidos - que poucos Lasomhrn. com exce- p"ram sua< observações sobre o que ch1 cerro e e'pion;lm
çãGJ dos Reb e Rainhas da Nnite, desfrutam - leva al- uns aos m1tros para aprenderem truques que não potlem
gum tempo para Jlmtá -los, a limenwr-se ddes e, depois, ser <.1bscrv<ldos. O clã Lasombra, assim comL1 11 mundo
dispersá-los Je IW\'1>. dos negócio' dos mortais, sofre de nwdismos nn gerc11c1
Executar os ritae, aurwriws e ignoblis, leva tempo. amcnco.
Cada um dos grandes rituais anuais exige várias noites
Je preparação, e mais cempo para a limpe:a posterior. o CLÃ NA 5 t:ITA
Os Jogos de Instinto ocupam rodo o tempo line numa o,, anc iôes Lasomhr:i têm umu tendência a s.: sena·
derermmada noire. O rit ual de prep:.irnção pa r:.i o com- tem possessivos quanco ao Sabá, que é deles sob v:írim
bate comra seicas inimiga> Loma todas as noites que não ;1spectos importantes, é o fruto de suas açôes corajosas
são consumidas rela própria )U[a. O Sahá rem muitos (ou no mínimo ações que e les apoiaram ou pcrmiriraml.
inimigo,, d:1 Camari11;1 aos adversários humanos (cons- Os anciões do clã esperam que suas proles e :is prole;
c1emes ou niio), passando pelas outras raças 4ue habi- delas liderem bandos, ensinem a doutrim1. presidHm comJ
ram ;1s ><>mhras. Uma cruzada leva semanas, meses ou bispos e ascendam ;11-ravés d,1 hierarqui<1. Parn eles, ~e <11
até llll'>mn >inns. As guerril ha, podem durar semanas, Lasombra não estiverem na linha de frente na guerra e
sem a.< complicaçf>es de cuníliros con>tames. na p<1z, então a lgu m;1 cob<1 está errada.
E depois de esrnr rudo dito e feiro, os Lasombra po- Em rermos de ní1mcms, os L<1somhr;1 são por volrn Je
dem conra r apenas com algumas horas por noite para u m quarto do Sabá. Eles oc upam mab d e um Lerço de

54
wJt" os ,,1rgo,, l', l'lll ali(um;1;, cidades, a m.11ona ete11- não é uma cois,1 muuo ,,fü1.1. As tensfl<!, t:ntrc ~t:r.1<;<-..._.,
1a dos líderes enuculados penence ao clã. Além d1s~), inflamam-se fora da \'Isca.
!''La'ombra cxpl'ncnrc' servem de consulcorcs e cspe- Para muiwi. in1·en' L1snmbra do Sabá, º' anciôt'' J.,
oal"tas, meMllil 1.JU<mdo não po>suem um th ulo do Sab<'i. hoje se parecem muito com aqueles nintr;l os quais, d..:
Q, anciôcs dn clã nl\n rrapaceiam ao ajudarem invcns acordo com as hi.,t6rias, G r,11 1;tnn <' os outros St' rt'hda-
Lasom bw prom1s'11rc> a ganhar poder, mas des podem c ram. Sim, a estrutura Jo S<1h:í pcm1ice aos novos vampi
dão ass1s1ência, informaçües e auxílio secre to. Os anci- ro, desenvolverem-se de for1n.1s l.JllC a Cama rilla e a t'Xh-
ões vêem bro comn um processo auco-corrctivo, no qual rência indepenJcnte nfw perm1ririam, a não ser com
herdeiros inúteis anlí:m cm chamas e perecem. enquan- custos mutto altos. Um;1 vampira que deseja ser maio do
to aqueles que permanecem na posição ganham, mcrc- que humana mas que rt:Jcirn o elemento rJc cruzada d.,1
c1damentt:. se1rn, por exemplo, est;' complernmerue -.em sorte. E
melhor ela se conformar e guardar suas opmtões para 'I.
05 L A50MOR;\ rNTRr- 51 Anciões paran(llcn' enxergam nm·a, conspir,1çôe,, como
O, L1srn11hr:1 mgulham--e por fa:erem coisa' com es- a de Grauano, em quak1ut:r reunião mfelt: de neôfiw,.
tilo e clt:giinu.1. [,co não >ignifica que rodos 'l' 1csrcm, Esse medo moa1·a ntu:m catl.1 1·ez mais oscemosns, com
~gcm e nmh1li;1111 '<'li' rt:fúgios da mcsm;i m;11wm1. Q, uma atenção especial par.1 a cri;1ção de laço> de tn«:u-
rdúgios do LN imbra, l.Jlle g-c1nham respeito por su;I ch:- lum torres o ,11fic1t'ntl' parn d1hculrar ou 1mped1r um.1
gânc1a .1pwpr1a,la, 1•;ma111 de gabinete> reconstituídos rebelião. Este& atn> t:sllmulam '" ncúfitm a enconnan:m
(ou prt:scrvado>) t:m cstil1l Mughal e Etrusco aos pm:í· meios de fazê- la.
culos dos cdiífcim projetados por l.M. Pci e ca>as de Até agora, o equtlfürio dos poderes permanece intac
terra handa, ;111to-s uficientes se mi-suhternlnl!as. Lídt·· to. Setia n.::cessário <l dc' t ruiç:iti coordem1da de muitos
res L1sombr.1 podem oprnr, em ocasiões formais, por 1ra- anciôes, denrrn e fora do di, p:ira inaugurar um:1 nova
ies clericais (sérin,, irreverentes ou sa tíricos). roupas cl<'is- era de sinceridade La"imhra. Se htn acomecc"'" um
s1c,t> nt>turn;1s J1h 'éculo> recentes ou esttlos que eram .::xpurgo de:,ta m;1gn1t 11dc pm\'\lcaria repre><llias 1111.:Jia-
püpulares na ér<ica cm 4ue eram mortais. O gc»W dos rns do próprio Sabá e ar:ll.JllC' oporruniscas da Camarilla e
La>omh;1 pd<h pr.\ricas rim<ns e reuniões ~>Ciab \'<li dt:,dc de 1•ampirn, mdcpend,·ntt''· (), 'upt1sro;. c11n:.p1r;1d11rc'
,, ;lnttgn p;tg,1111,mo, p;1"'' por ,eleçfl<!s m.:diev;u' .: chc- ,3b\.'m disto tudo ma' .11mb n:io o fi:.:ram. Amtla.
~ até o P<)s-m1i..lcrn1,mo agressivo - às l'c:cs. 1·an.1ndn
brutalmt:ntc dt: um.1 p.:rtormance para outr,1, dcpcndcn-
Jo do 4uc c'pt:rnm conseguir.
Qua'I.' wdo podl· st'r elegante. U1rn1 das virtudl's chh-
o PROSCRITO:
sic:1> dos l..rn.ombn1, é n Jom da exposição, que pern11te ::t
um vampiro explicar ao:. outms porquê dt:tl!m1inad;1 cs·
colha <!, de fow, clcg11111c. O chi trata com cari nho intc-
O Antitribu
Para começ~r. oi. L;1wmhr;1 111uirribu nunça '" rcfi.·-
grnntes qm• arcicul:im '>uas preferências de formn pcrsua- rem a si mesmo> como rnuitnhu. A disünção não tem
>11'<1. [ de,aprnv,1 as tentativa; de chocar - a mem>s que nada a ver com a visüo que dcs têm do clã. O cb Li·
ela., funnoncm. ( :on,cguir introJmir alguma c1 n-.1 r~n sombra é uma famflt.1 ú111ca Je linh<lgen:.. Algum;\' w
estranha, qut: mcn1hprc:t: a:. hipótese> eXJstenrcs l' 4uc, ufanam na de't n11ç;i1• dn Anredilu' wnn e ahraçam o
nw,mo .1"1111, cnm explicações. seja capa: dt' '" adaprnr Sahá. Outras não. Além d1s><l, ,1lgun:. tndivídm.,,, L1,,.,>m·
ªº" 1mpcrann1' d11 cl.:i, é uma forma de rcct:bl.'r muua> bra escolhem act:1rar nu rcicirar o 'labá por ra:ôt:s l'l'"º"
honn1s. Ser mi:r.1mt•ntc okn,11·0 garante, no mínimo, per- ais. Sendo ª'Mm, ª'
fmntcir:1s entrl' os l_a,nmhrn com-
J.1 de ,1,1tu' e l'<l<k dwi;:ar a purliçõe> m:m -.e1·1?ra,. prometidos com o S.1h.í l' o rt:,rn do clã pcnn:mi:cem cm
O:. Lasombra do Sah.í negam 1·eemente qul' mame· constante mudança.
nham alguma cmsa parecida com os hábitos d.1 Camari- As linhagens 4ue r''Jt•iwm o s.,h(l, iis ve:e,, n fozcm
lla, como ,, Elbt:o e os ~a li'ies. Falar é fácil. Em termo-. devido a uma de du~t> razôc' di:rn1ctralmente opost:ls.
pr!'íticos, a nrninri~ drn. Lasomhrn se reúne e troca nntfci-
ª' e opiniôc:- cnm as:.ociados com os qu;iis t~m afinida- R E'ACIONÁR TO<;
de, l' tratam uns com os oqtros em ambientes vigmdlh A maioria rJos l..nsombra que rcjeirn o Sabá 11l'rmanc
contr,1 vi11ll-nc1;1 ,1lcat1íria. E claro que vmlênc1a inten- ce ligada à cradicion:il (st: n:ío ultrapassada) nrdcm hie-
cional. •011111 11> Judo,, é outro assumo. Os La,ombra rárl.juica do clã e i)s relaçôc~ cria-,enhor. Muita' vezes,
buscam reahrmar a s1 própnos e aos outros que, ap.:sar eles apoiam a Camarilh1, embora um terço das linhagens
d;b diferença,, c,tJo 11111d1h ·por uma lmhagem superior. conservadoras siga um c ur'o rot;1lmente 1m!ependente
Pelo meno, é ª"1m que os anciões enxergam. ~luiws e e1·ice as seita' pt>r cnmplcrn. Os anumbu reac1on:íno'
J<"l'"' Jo S.1h.í não r<xleriam ligar memis para 'ua lt- normalmente l';ilonzam .1 l l11ma111d;ide e, 4uando .1Jo-
nhagi:m, nus rt:cnnhcccm que conrrariar s<?t1' criadores tam Trilhas, favorecem as ,:füi<1> e serena:..

55 CArrru1 o Dois: As Salas Sombrias d<» Guardiões


Algum> Lasombn1 reacionfirios gui::rreiam contra seus o Abraço e libertam, e sua prole liberta está entre as
companheims de cl~ do Sabá, mas isco é muito compli - mais educadas da seica. (Isto incomoda a mu i to~ m~m·
cado. A Juutrma dll Sabá e seu treinamento geram guer- bros <los seis clãs p ri ncipa is, q ue se ressen1em quando os
reiros perfeit1ls, livres da,, limitaçcíes écicas que, geral- estranhos ,,e dão rão bem). O rcscu tfos anrirrih11 segue
mentl', confinam seus assalrnntes cmtitrib11. Os "Mem- suas própria;, inclinações e a sabedoria do clã estahcle·
hms" têm pnuc1>s líderes mil irnres ou generais bons. Essa cid;1 a respe ito da pmle apnipri ad;i.
é uma das ra:üc.:, pelas 4uais os anritrib1~ trabalham com Os reacionários experimenraram, em pelo mcnns irê\
a Camarilla. ocasiões, Abraço> em massa nn e>rilo das "festa> da rá'
Denrre os Guardiões reacionários exisce uma sub-fac- do Sabá. Os Lasombra conservadores que seguem Tri·
çiin, "o; Distintos". Estes Cainitas dão continu idade à lhas que não interferem com esta prátic<l, começaram a
gucrrn contra o Sah;í, mas niío por me ios diretos. No CTim dezenas de proles rapidami::nt e, (;!lll.JU<lllll> ~eus ali-
mar, eles mantêm as famosas frorns pirarns amimbu. Em ados mais humanos usaram a Dominação snhre as trnpa,
terra, l'ng;.ijam-se ,;m complexos esquemas de esp iona- de choque e deram-lhes cursos rcl5mpngos nn uso da,
gem e \al>Olagem. A lg u n' agem espa lhafawsamente, Disciplinas. Então, as mu ltidões enfurec ida~ fim1m hin-
dentro do contexto de ética rígida e exigente, enquan- çadas na batalha. Todos foram massacrados. /\lguns re·
to outros são quase tão monstruosos quanto seus inimi- acionários acreditam que um rimai do Sabá impregna
g<ls. 1)a me:,mn forma que os K.eis e K.;1 in has das ~om­ as tropas de choque da setta com conhecimentos e po-
hras, munos dos "Distinws" se especi<1lizam em traba- deres. A ma im i<) dos expenment;1Jt>res d iscmth1, mas
lhar entre morrais para incitar a sociedade ao redor comra com, certez;:i esq uecernm-se de al,gu1m1 cois;:i imporrnn-
as atividades dl' Sab;í. re. As vezes, os Lasomhra do Sabá conseguem alguns
sobrevi \'ences valiosos destas tentativas. Os rcaciomíri·
RADl('AT<; os nunca.
A queixa düs radic;:iis cont rn p Sabá é qu e ele não Os "Amigos da Noite", n:1o per1enccnres fll) Sahá,
vai longe o bastante. Os radicais reconhecem plenamente deixaram bem claro 4ue nunca verão cnm bon' olhl•S um
que n~ vampiros ~ão inum,mos por nu ture:a. Eles vene- quarto esforço deste tipo. A tentativa ainda acomecerá
ram o Anredih1viano como a e~curidão encarnada e acre- - as crbes d:is Noites Fina is rnrmun-na uma ierramcnta
ditam que qualquer vampiro posterior a e le que acredi- remadora - mas isw aconLecer:'i em algum outro lugar,
te M!r c;ipa: de destniir esta escuridão encarnada é rolo com poucos Lasombra se reunindo l'm segredo, bem k'ng<
demais para merecer 4ualquer respeito. Os Radicais pra- da Camarilla e de outros obscrvadnres.
ticam a T enchrosidade e (>empre que conseguem achar
imtrutores) a Taumacurg ia, com devoção rota i e b us- D 1<;5 t n~NC 1 Ano 5 AnÃ
cam o fim de wda~ ,,, lmes do universo, para sempre. O Sabá não fa:: granJ~, esforços para ensinn r a <ua
Dcocjam que seus companheiros de clã do Sabá renun- p role sobre os antitribu e, muito menos, para fornecer
ciem a suas priíticas de desr..:daçar Antediluvianos e infonnações úteis a um aspi rante a ch:scrcor. Entre os
bandeiem-se com o u1 ms cl:'is e emba rquem no ve rda- neófitos descontemes, rrnli feram rodo~ C)~ 1ipos de len·
deiro crabalho dos Lasombra . das urbanas - pensem nos mitos sobre o sexo da pré-
É raro os L'1Sombra RadicaL~ reterem a Humanidade adolescência para terem idéia da prcci:;ão destas histó-
por muito tempo. Ela inrc1fcre cm sua vocação. rias. Qualquer Lasombra cio Sabií que decida aliir rapi·
Jamente com relação a ~ u <1 scnsaçiio ck insatisfaçJo,
T onNANno-<;r- Antl{r lbu usando estas hiscória, comuns como diretri:, pn>v<wel-
Q, tlrHitnbu escolht>m suas proles da mesma forma mcnte acabará sendo pego e destruído.
que <h Lasomhrn do S<ib:'í, indu~ive te~nindo-o~ :ué ;1 Sair cio Sabá com êxito leva cempu. Um vampiro com
des tru iç5o nu, pelo m..:nos, até a quase destruição. Na laços de viru:u/11m extensos prov;ivdmente não consc·
verdade, em alguns casll~. os anlitribu vão acé mais além. guirá. O conhecimento de 4uc e le está se junrando ao
Os Lasombra vêem uma juscificariva pragmática para isso: inimigo c: IULandn contra seus antigos a liados é o :.ufíci·
somente :1lgum cmritt·ibu existem, e não podem se dar ente para tornar sua imortalicladt! cl <:sconfon.-ívd com
ao luxo de ll!r um;1 cria esgotada ou marginal. Os reaci- um laço d..: vinculwn de nível ma ior que 3, muito d ifícJ
onárins têm sempre de pensar na impressãti 4ue causam com nível igual o u maior que 6, e quase 1malmente 1m-
à Camarilla, já que não levaria muito tempo para um pos~íve l acima do nível 7. O aspirante a desertm tem de
arconte ou juoticar nervosti decidir varrer os "obstáculo> eliminar sem. aliados sozinho ou esrerar que o tempo e o
perigosos" de perto. Os rndicais precisam de uma prole destino façam isso por ele.
capaz de suportar os rigores meneais e -físicos da exposi- Depois que conseguir partir, o desertor Lem, enrão,
ção conotante ào forças mais sombria:,. tlc enconcrar PS cmritrib11. E provável 4ue ele ;aib;i, quan-
Em ger<Jl, "~ L1:.ombr<J que pertencem à Camarilla do muiro, supe rficialmente onde os vampiro:. da Cama·
fazem questão de respe itar :is Tradições que governam rilla se reúne m nas proximidades. Ele não sabe nada so·

56
hn: ,;uas rr:íticm., e, se 11111 xerife ou algnz detec[á-lo, é na direção de Orher Ra::_or. </IH! amdcr esrti rngcm.lo as
pnssí\'cl que e le venha a ser des[ruído antes de ter a ultnnus i;<Has de sangue du família </lle mornva 11e~t<:
Lhancc de cometer qunlqucr lllltrn gaic social. Ek prc- condomínw. Ele exibe m c1ca1 rí:<o!s /irov,,cadas />dos
u"' ~e C•'mporrnr Ja nw lhor maneira possível por um cones que fez enqwmw 1entin•a llUmt~r-sl' tKnrclwlo 11
kmgt, rcrío<lo de tempo, C\'itando nfenllcr qm1lqucr um luz do dia, o iempo .rnfic1enic: para wacar, d<!pms qut os
que tenha n direito de dc::.truí-lo e convencer alguém irabalhadnres do wrno da manhü 11i•essem em ser1•1ço.
com influência a garantir- lhe, pelo menos, proteção tcm- Ela ficou im/iressionada, e amdll contmua.
por:1ria. O Sabá não favorece o desenvolvimento destas - O. R., ela diz. Pare de brincar com ii cumula
habilidades sociais. Ou o dcscrwr as <.:onhe<.: ia em vith1 Imediatamente. ele olha /)(Ira cima.
e náo as esqueceu, 1n1 comegue con\·ocá- la> com a in-
- Tudo bem. Eswu promo </Uwulu i·ocê csrrt'n.
1uiç<10 e o aprend1::ado rápido.
Demba sorri novamente.
Na verdade, nem meomo encontrar a Camarilla ajud<1
muito, a menos que ele qudra se adotado por algum outrn - Se você aíncla está lewmd11 a ,,érw a ul~1a de ~e
da. PouC<» príndp6 sabem algo sobre os Laoombm wuitri- tonwr um Sucerdme ..
b11, e JX'LICO> desejam admitir esse desconhecimento o u akr- Ele .:or1<:orcla movendo ~nfcuiccm1en1e .\WI cabeça, e
wr :t> aumrid;1d<'!S da Cnmmillu sobre a presenç:i tle um ela continua . .
ntivo ind1vftluo excemrico. Enrao, ;:ilgum de~ermres opram - Emao, você precisa saber com rn t/ttem esw /man-
por dar um rempo na Camarilla, ou em conj LU1to ou a me- do, para poder preparnr seus comt1'm/1.:iros ele bando de
dida que ganham o reconhccimemo mais elementar , e p;u-- crl"Tpo e alma."
tcm cm busca de seus companheiros de chi. - Todos, ceno!
Os im!itribu tentam manter a lguns obsi;:rvadores em - Bem, sim. Mas 11em wilos os dim ~üo iguui~. Pr.:s-
.íreat. Je atividade tlo Sabá. É um Lrabalho difícil e peri- re atenção, agora.
goso. Muitos dos supostos deserwres que chamam sua
atenção, são na verdade i~cas para atrair os amirribu
para armadilhas. Um dcsercor genuíno que realiza a l-
o S ABÁ
guns movim.:ntns nãn mu ito cnnv incenres, acaba geral- Você enfrencará cantas baralhas Jemm da seira, quanto
mente sendo destruído sem aviso justamente pelas pes- contra seus initl)igos externos. Isto é urna quescâo prática
e não teórica. E possível que nós 4ue ~mhrevívcmos aos
'ºªs que esperava alcançar.
primeiros anos da imortalkh1de, viéssemos a gostar dela
Talvez um em cada dez desertores termine realmen-
se a seita fosse um pouquinho menos frmricid:i, 1mb dese-
u: encontr;mdo os companheiros de clã que tanto bus-
jar não faz as coisas mudarem. O bispo desaprovaria de
cava. Depois de encomrã-los, ele precL~a passar por uma
fom1a veemente se vocês d isse~sem q11l' ns principais ini-
longa provação. A existência de Disciplinas mentais sig-
nifica que seus novos associados não podem estar com-
migos do Sabá são seus próprios membro;, e cu °"aconse-
lho a não tocarem neste assunto ;1 menos que seus exam i-
pletamente certos de sua confiabilidade; o desertor pode
na<lore' o abordem prime iro. Mesmn ª'~im, nã() lht: dê
ter idé i;1s na cabcç<1, das quais tem consciê ncia e cstií
muita ênfase. Deixe-os verem que você conhece as reali-
apenas esperando o momento certo de explodir. Leva
dades da ~ituação mas que não está mergulhado no ceci-
ano, nu a[é met.mo décadas para se conquistar mrnl-
c isrno com rel'1ção à grnnde cn1zad;1.
mcnte a confiança e uma reputação entre os antúribu.
depois que se foi corrompido pelo Sabá. Lembre-se, também, que seus únicos aliados estão den-
t ro da seita. Todo forasLeiro que saf-.t! sohre nós, odeia-nos

o CLÃ E
O ar du
o MUNDO
mício da noite está estagnado e úmido. Nau
e gosrnria ele nos ver desrruído$. É claro que re1ribufmo;, o
favor. Qua l.quer um que mJhalhc cm nossa destruição é
um obstáculo para nosso triu nfo final, e precisa ser remo-
há chtwa ou venw há mais de ttma semana, e a poluição vido. Sua (mica oportunidade de companheirismo es[â
da cidade combina com os detritos da colheita que qt1ei- no Sabá. Não <1 desperd ice frivolamente.
mam, deixando o ar fedido . Demba esLá na cobertura de A cur to prazo, obviamente, se seu bando continuar se
um condommw de Vancouver, admirando, com sua vi- dando rão bem quamo parece esrar ::igorn. você não rerá
são sobrtnatural, desde o Rio Columbia até o centro de a opção de usar seus companheirci> de hanc.lo. O uíncu-
Portland. O edifício inacabado, onde ela falou ao bando lum garantirá que isto não aconceça. Isco Lhe parece as·
<le Andrew sobre sua~ origens. está promv agora, mesmo suscador ? Deveria. Você deveria, à$ v.:zes, refletir nos
com os atrasos ocasionados por um "acidenre" ocorrido momentos de silêncio e preocupar-se com o faro de uma
bem ceclo pela manhã, quando vários rebites de segu- força, que você não compreentle, estar agindo sobre seu
rança se ro11111ernm. corpo para fazê-lo se preocup<ir com "' outros Lamhednres
Ela sorri ao lembrar - ainda senie algumas emuçé>es e eles, com você. Deveria lhe parecer escranho que pro-
q11e um ser humano recon/1ecena - e olha para baixo, clamar bênçãos ritualísticas com a postur;1 certa rnmsfor-

57 CArtruLO Dois: As Salas Sombrias dos Guardiões


ma a vitae hahinml c111 algo c<1paz <le fuzer o l::iço de vin- vel seja Feito. Vigie sua;; costas e mamenha os espelhos à
culum. Você precis:i lembrar que é parce de algo maior e mão para vê-los se aproximando.
nrnis velho do 4ue você, 4ue funciona cm um nível que
você não entende no momento, e que jamais emenderá I RMÃO') 1)1? 5 AN0UF
~oh certos a~pecrns, a menos que as Cortes de Sangue Sim, é vndade, a experimentação é de importância
concedam a você muitas diableries. vital para a exisrência <le nossa seita. Se íôs>emo~ igno-
E estas são as boas notícias. rar novas oportunidades, nossos inimigos logo seriam
capazes de prever nossos movimentos, nos cercariam e
Ü') TZIMl')Cl'5 nos destruiriam. Dito isso, eu me pergunto se e~ca expe-
Os Dem(>nio~ ~iio nossos aliados mais próximos e tam· riência, em particular, adicion;i alguma coisa à seira.
bém Ol> competidores mais implacáveis. Nunca esqueçam Nós rcmos hucha de canhão. Talvez alguma noite eu
4ue nós iniciamos a revolta que levou ao Sabá. Antes de possa ver os Irmãos de Sangue realizarem algo que me-
Gratiano e seus aliados agirem, e antes de os Les Ami reça meu respeito. Talvez alguma noite eu possa diable-
Noírs apoiarem suas açôes, alguns indivfduos desconcen- rizar Caim, rambém.
te~ realizaram somente ataques fortuito.5 . Lugoj e seus se-
P RFCUR50RF5 1)0 ÓDJO
guidorei; irnitaram Grariano. Os Demônios simplesmente
Não sei. Nem quero saber. Eles saíram das terras dos
odeiam serem os segundos em qua lquer coisa, e aprovei-
mortos com máscaras e com rancor. Se eles oJeiam a
tam cada oportunidade para punir aqueles desafortuna-
Camarilla ou outros vampiro,, tudo bem, trabalharei com
dos que foram melhor sucedidos do que ele~. Já declara
eles. Mas prefiro deixar que meus subordinados de con-
ram guerra~ com ra nús ames e farão isso novamente. Es- fiança façam o serviço. Estes companheiros me pertur-
teja sempre alerta. Use-os sempre. Confie neles somemc bam mais do que qualque r outra coisa.
4uando vir a vira? cnrranJo no e<ílice <lunmte a V::1ul<le-
rie e, mesmo assim, demore para espalhar seus segredos. H IA')Ví)
De vez cm 4rnind11, vucê ~ncnmrorá uma causa comum Queri<ln aprenJiz, se você alguma vez aprendeu al-
num projeto específico. Nunca deixe passar a oportunida- guma coisa sobre estas criacuras, diga-me .: lhe darei
Je de fazer contaros valiosos ou conseguir que algo louvá- uma bela recompensa.

/ I
- -=-
58
- r
s • • 2
• mais desertores, e les poderiam ser um:i çimeaça fYcmi nos-

PANDf'R5
Falando em bucha de canhão... Acho suas preten- sa siruação. Assim, como está, eles são bons tenentes.
sões de receber o statlls de clã muito divertidas. Encora- A CAMARlllA
ie-os - você pode precisar ddes para inn:rferir nos pla-
nos dos Tzimisce de vez em quando. E no outro canto, trajando roupas da moda com gri-
lhões e cou ros desce milênio encontrn-se a Camarilla.
Sou ligeiramente desfavorável à tu rba. Alguns de seus
Uma vez participei de um carnaval em Nova Iorque. O
membros demonstram uma aptidão real para CIS Discipli-
csrilo do cambisra me lemhnll1 a Camarilla, ou vice-ver-
nas e a doutrina do nosso clã. Você de1·eria recrutar
sa. Veja a me lhor vita! escrnviwda pelos manipuladores
~sres indivíd uos da multidão e estipular um senhor subs-
tituto apropriado, que os incroduza cm nosso clã. O que que 4 uerem devorar todos nós!!! Ass is ra acentamente
cu disse sohre o resto de les a inda se aplica.
ao impressionante esperácu lo dos melhores predadores
do mundo e ncolhendo-se à noite e esperando se trans-
5AL u HH 1 Aotlfrlbu formarem cm presas!
Nós realmente vivemos em uma eni rie<1 em pressági- Aqui está Van Zoük>, o Ventrue "Carn-de-Cachor-
os. Quem teri<i suspe itado que as vítimas dos T reme re ro", que ac ha que bancos são melhores J o que trnnos,
rerormmam com força e com tanta vontade de lutar do pr6ximo a Emília T oreador, que se esconde no interior
modo certo? Quando eu era novo na imortalidade, os do mundo das :irres como uma solitária e ~e julga co-
Salubri crnm uma das grandes hi~tórias admoestatórias criadora, em l'CZ de uma pn rasit<i irritante.
sobre o que um clã poderi;1 fazer ao outro se os Amed i- No próx imo estande, encontrn-~e o Rrujnh, J<ick o
luvianrn; pe rmi tissem (nu, maL~ provável, incenrivassem Destru idor, disp~isto a criar de forma aud::iz uma ideolo-
como sendo um esquema deles p róprios). Sabemos com\\ gi;1 4ue n ão o force a confrontar sua desumanidade. Ele
é difícil destrui r completameme qualquer grupo. mas csn'í acinl<l de Zdda Sperw, a T remere, que chegou a
esperávamos 4uc os sobrevivenres tivessem de se escon- usar seu sangue para transfom1ar o mundo. mas não reme
der, ~em cri as i;;m terras i nóspita~. Agora, ;14ui esrão des. que isco significa que ela deixou de bajular o rc.:banho.
cheios de impulsos guerreiros. Eu acolho o sinal por que
Por último, [emos Manson, a Ma lkaviano, que dese-
ele nos h:mbra que a Gehcnna nos trará tanto triunfos
ja alimentar qualquer fanta~ta 4ue lhc permita negar
quanto derrotas.
seus desejos interiores, e Charlíe Feio, o Nosferaru, qul'
Eles parecem reclu~os, quando se trata de suas tradi-
faz um grande alarde sobre a independência de seu clã
ções e poderes. Qualquer memhro do nosso c lã que con - - e les até saem para se divertirem conosco, velho, ma l-
seguir penetrar os segredos do~ Sal ubri, receberá mui tos
vados - e como estão bravamen te! prontos pani serem
méritos aos olhos dos Les Amis Noirs.
aniquil ados em C<111junto e não separadamente quando
<i Gehenna acelenir.
Ou1 Ro<; Anf/trlbu
Pelo menos os Tzimiscc formam um conjunto signifi- Ah, sim, e cem o Gangrel George GracLoso, o ma is
cativo de li nhage ns, un idas pelo sangue e pela tradição. be ln mastim q ue jii existi u. Ele ;ipregoa parn 0 11111ndo
Eles possuem coerência social e ideológica, mesmo q ue que escapc1u da trela d;i Cama rilla, mas m<:!smu que ele
seja mal -oricmada. Todos os aniitribu baseiam sua exis- reconheça 4ue os mais velhos já estão nos ceifando, não
t0ncia cm um '"não" ao invés de um "sim''. Nós e os Tzi- tem o bom senso de junrar-se a nós. Que pena. Pnderfa-
misces afi rmamos nossa continuidade com tradições mos usar ;i infanraria.
me recedoras de respeiw, paradoxal como possa parecer E este é o grupo que acha que mclh11r entende a
para aqueles que estão de fora. Aniquilamos nossos res- condição de imortalidade.
pectivos Anrediluvianos em benefício de lll'5Sa própria Oh. muim bem, com um pouco menos de oarcasmo e
)Ohrevivênci::i e com o llhjetivo de alcançar a liberdade um pouco mais de espec iiicidadc.
torai. Os amitribu começam pela rejeição, dirigida jus-
t~ment<:! contra seus p<itéticos ancestr(l is, m;is se m uma BR UJAH
alrerna riva muiro coerente. Em geral, e les estão mais Se eu fosse forçada a escolher u clã mab patético de
ávidos por destruir do que construir ou dominar. Isto é toJos, o Brujah ganharia meu voto. Sim. mais que o
interessante: Por que sacrificar seus companheiros de Toreador e o Gangrel. A Ra lé é o parasita do" parasitas.
clii 4u ç111do você consegue bucha de canhão voluntaria- Sua seita tenra se esconder dos o lhos mortais em vez de
mente 1 Dê a eles um pouco de respeico e instruç ão, e c;;uninhar pan1 frente >atisfei Los ou de sin1pl..:i.mentc ce-
eles o seguirão a qualquer lu~;u. gar o rebanho com um atiçador de brasas yueme. Este
Tenho uma c1finilh1de pe;s;_,al por muitos dos Ventrue clã sucessivamente se orgulha da revplca mas, na verda-
m1mrihu. Ele6 emendem o que i.eu dã esqueceu: y ue o de, não consegue p<irtir, alisumir o com(lndo ou alterar
fim ao qual estamos destinados é o podc:r. Se tivessem seu swws quu.

59 CAPITULO DOIS: A5 s..Jas Sombóas dos Guardiões


- r

•Ch wirunlm são igmtis, cxcct<l p1>r wrem mais san- =es e vêem dcmab, mc,mo com a> vanragcns panicula·
gu;: 1.• L1,:1n: m m:1b piercing>. res de nns<:o cl~ no que diz respeito a cscuridiio. Eu 11!11·
to manter os que en<:<>ntm ocupad<i> na investigação do;
G ,, ~ <r t-l t- 1 meus ri\'ah.
O:. For:1:.tdro' ,;i,1 hon' exemplos de potencial Jcs-
pi:rJ1ç;iJo. Eles poderiam g1l\'ernar a nature:a como d.:u- TORíAOOR

,.;e, Jo ca,is "~ Li\'c!·»em dsão e nrganb1çãn. Do jciw 4uc Pne,ia! Sublime p<'ICSia! Acho 4ue eu nunca vciu ver
ª" coisas ei.t<k>, des se esp:1lham diantl:' dt1 4ue acredi- um poema mais encantador que unrn árYore 1 Ui. A~orn,
tam >C r :1 Gchcnna >t' aproximandn. Exar:1mentt! pelo se vc,cê fosse um Torcad1 ir disfarçado, <1 hdezn de mi·
faw d<' suas forças n:'io nos desafiarem, go,ro de fazer um nhas palavras reria re cath«Klo. Ent~<l, i:u mass:Krària
peyuenn esforço de \'C: cm quand1.1 para recrutá- lo:.. Eles você e seus st'r\'Ot. e apreenderia suas riyue:as par.1 ven-
poderiam torrn lecer c d1\'Cr>iÍic:1r n Sab;í se esu"essem de- las mais rnrde. Que clii mriravilhoso eles süo. Dcsco·
tlispo,trn. a ;1ceiLnr a clbciplina. Ccrmmentc, suas línlia- hri que alguns dlis cmricrilm c1ms ider;1111 nossos corro1
gens gêmeas do Sabá refletem hem uma linhagcni híbri- Ln1nsforrn<1do~ em sombras igualmenu" carivantô. Qmm·
da, pnidu:indo fcir,1;, surprcentl..:ntcs Jc vigor e :1st t'.1cia. J o você domina a Metamorfose Negra, í! capaz de com·
truir um a pequena legião de admi rndon.~5 Tnreador, ~
MAL l<AVl,\NO lhe fo r con\'enicnte.
Vbion:íno>. lu11:)tic,is; a -CEN -der, AS-cen-der. Às
\'e:t's, t'u suspeito 1.JUC os ~onhos e as alucinaçôes coleti· TRFMFH\'.'
"ª" drn, Malkaviano:. sfü1 resultado de uma tenrati\·a mal- Esre é um dos poucos clãs Ja Camnrilla qu.: cu lc.'vo J
sucedicfo de simular :1 cxpçriênc1:1 do Ah1sm11 fei rn por :;ério. Ele;, possuem uma urganiwção dk<1z, mcsmt> com
no>'º clã. Note as seme lhanças suspeitas que vão desde a tolçr~ncia ~ cobiç:1, inveja. Lrn içües e o ulrn s paix<íes
o trabalho s ubconsc iente até a nawteza simbólica d::is individuais que guiam todos nó;,. Ele esLUdam sistcmati·
comu11ic:1çfies, 011 pcln menos E o yue me <lisse uma camcntc a urtc da Taumaturgia, 4ue é um predicati\'\l
Malkavi<1na amimhu que uma vez pertenceu ao meu d;1 condição da inmrcalidade e fn;:yilemememe lev;1 'eu,
bandn. Ela ficciu tempo rnficienre pan1 aprendt!r ;1 Te- praricamcs a esrndos-de-cspírim cada vez mai> desuma·
nebrosidade cm um nível :.urpn:endente, tendo, <1ssim, nos. Se decidissem de foto buscar o poder cnlctivo, eb
11111<1 h<t'>e para ccimparação. se tomariam sério> riv<1is. Fdizmentc p:1r~1 nós, lls as>1111·
A narureza precisa J;1 ma ldição do sangue dos Malka- ws de sua se ita impede-os de ge rar dcs:ifio• importante•
viant» parece um ranto incerta. Você acredita qur isto a nossa P<1sição.
é imheci lidadt' ou oirnplesmente um traço de narureza Não faz muitLl tempo, perdi contato com ''Tremer<
infantil, com pmfunJidade exata para manter o clã tri· anmribu, cnm 4uem costumava rrncnr f:wor<:!s. (), ru-
via!! Alguns dos antimlm parecem inte ressantes, mas mores dizem que a lguma coisa aconteceu com í<x:los eles.
par;1 cada gçner<1 I ou inventor re;ilmente visionário yue Se você encontrar qualquer desertor novo desse cl~ tra·
ac hamos, exisre um monte de outros que servem como tL' de ren·pcion:1r e c.:uid<ir hem dt'le.
exemplos cduc;icionais.
V FNl HUI"
N o5~1:RATU
Pense nos Lasombra. Subrraia a inteligência. a imu1·
Qual4ue r clã que se mostra total e pateticamenk ção, o estilo e a dedicação ~ suprcmacin. As:.1m são os
inil til e que a inJa assim 'ohrevive tem de esrar traman-
Sanguç Azul: como nós, porém csrúpid1i~.
do a lguma coisa que não estamos vendo. Os Nodisras
dizem que um<l pas;;agem descreve os Nosfe ratu como
send,1 os primeiros a ca ir em qual4uer guerra entre \'am- 05 I NDl?f)E'NDE'N1. f-'5
piros, e suponho que sejn possível que um nu mais Ante·
Jih1viam1s mant;:nham o c lã pnr perto par;1 u<:li-lo como A55AMITA
huch;1 de canhão em <1lgun1::i b1n;ilha iminente. Comu- Você precisa de um boletim par<l s;1hcr u 4uic <h !\<.
Jo, ism me parece pouco pro\';)vel. E suspeito que n sim· sa~sinos esrão rramando. Muitos adepto> int rnn~igente>
pies competência seria o suficiente pma dar aos Ratos de longa daca do Sabá rcrornaram fls fortificaçi»cs do clã
de Esgnro uma margem cnmpetitiv;1 na Camarilla. Ess<l e n ão foram rodos exte rminados. En4uanto is,o, cod~
seirn não dem1Jnsrra (para não dizer coisa pior) muita uma nnva safra d e admirn<lores do Sabá c,L;'.\ se cspa·
>ahcdnria coleri\·a, portanto, o mo idiota dos cu ltns in· lhando c m muirns de nossas cidade,,, Rccnmcndn qu~
fom1antes pnd<:, :.implt:snwnte, emba larº' <)utros cm umH se pnx:ed;1 cnm muitíssima cautela, mé cmcndi?r o 4ue
ig11l>râ11ric1 cxtasia11r~. causnu estas mudanças. Enquanm is-;n acnnt<'Ce, <1 J\lão
Os Nnsfer:iru de nossa seita são uma corja de rrapa· Ncgm parece estar num:1 vcrdatk in1 d<.:sordem. T <ilvec
cl.'irnt>. Não é sempre que ~füi espertos, mas são pcrspica· vucê ou a lguC::m que você conheç;1 poss:-1 pn:encher uma

60
das '"'l.!ªs e auxi li;ir m1 rccomposiç~o da contusa facção RAVNO')
sob urna liderança apropriada. Eu <>;; odt:!io. Se pudesse, eu '" eliminaria J ;1 fiice d a
5rc.u1norH' 5 ni· 5F·r terra. Não. não le1·e em con1<1 <" estereútipos hesrns sohrc
os Cigano~ e coisas do gênero. O c lü deli:'~ é tiio 1·elho
Se <llguma \'t': você <1chou o Abismo um~ coisa muim
quanto qualquer outro c tão d1vcr;;o quanto, e costuma
intimidati\'a, l.'Xperimente as Serpentes. Elas vestem ;is
treva;; com uma cubra. Ach n que cst<í múo bem se você
.:scapar de nnsso olhar a maior pmre do tempo. ü 4ue
gosrn desse tipo Je coisas; isto me parece uma versão imponn parn mim ~ 4u<! dt•s trazem um gêncrn único de
conlÍJ:,ãn e desorientação. Qwllldo um R<ll'll<l'. está por
cnric;uurnl J;1s verdade; 4ue encaramos diretamente.
Eks são sócios muirn úteis, desde que você se lcmhre Je pcrto, a coisa nrnis inreligen1e a faz.,-1 é separ,1r ;1~ somf->rns
imp11r limiti;!s. O rol de L:isombra condenados pelas Cor- e esper.í-lo, irem embor;1. Esta> c riat11rns hrine<un .:nm m.
ces de Sangue, in cluem muitos tolos q ue achar<m1 que medos, as cspcrnnçm; e as ilusõc:. premeditadas, C<>m um:1
um acordo ;i nrnis nãn machucaria ninguém. Mas ma- precisão admirável. ~ão acredi to n:is hb1ünas "1hre ,<:li>
chucou. poderes mfscicns de ilu ~iio, nem :1d10 c(U<' preci,.:111 de
tc1i> poc.lert::o. Ele:. .são engenhciros sociais da melhor cace-
G1nvANN1 goria. lnfolizmente, uniram esrn ap1idiio a lnm1 visão do
Não os en tcndn e não 1enho nen l111111 int<'rt'<;St' <'m mundo dcsa)!radavelmcnte perturbad;1 e t11talmcnre irn'.i -
remediar isto c nquanw tiver a liados cap;ize; de trab<1 - til. Enfraquecem mdas as csLrucurns ><>eial.' du, Jn(lrlos-
lhar junto a eles. Você pode achar que, com os muitos \'ivos por onde p::iss<im, e a Espad;1 de Caim nfüi pode tole-
pontos cm comum 4uc existem nas hi:;tórias de nossos rar este tumulto. Ddxc o caos ac.mccccr Jc ac<1rdo com
dã, companilharíamos a lguma s impatia pelo ponto <le nossas condições, e não as dos o urros.
vista lides. ma> não encontro nenhum ponto de conrnm
com a obsessão dele,, pelos mortos. Às vezes, <1cho isto 05 CATAIANO';

até mais patético do que a Camarilla e s ua Mi1scara. Sim, existem c lãs de vampiros nativo, d.: uutras par-
011tr:.1s vez<:!s, os G iov;mn i surpreendem-me por aborda- ces do mundo. Amwés dos ,,eu~ e!>! udos históricos, você
rem o próprio Abismo de outros ângulos. Felizmente, sabe de nossas interações com os \'ampiros da /Í.frirn e111
existe pouca coisa que me obrigue a negociar cnm des. di ver,,a.s épocas. Dos clãs nãn-curnpcus, os que obtive-

61 CAi'fTULO Do<.: As Salas Sombrias dos Guardiões


ram mcllwres resultados, 4ue eu o<Jiba. residem princi- MAG05
palmenre na Ásia, com evenwais incursõe:. em outras Na teoria, Les Amis Noirs 1.Juerem entender em de·
áreas. Eu pcs:,onlmcnte, nflo gosto Jo termo Cataiano, calhes que tipos dr magia vários seres hum:rno:. reali·
mas nenhum <>utro parece ser tão amplamente conheci- zam. Na prática, isto é mu ito perigoso. Os melhores ma·
do, cnr5o, cu o usarei por cn4uanto. gos do sangue que conheço dizem que a magia gu~ t
A sdra Cm;ii;1m1, ,1ue eles chamam de Corte Q uínni- fácil para os vampiros compartilha muito pouco da m;\gl·
pla ou C1nc Cruzn<hi, o e4uivalen1e dele à Camarilla ou ca morra!. Portanto, nenhum ponw premente de int~·
:lll Sabá, inclui pel<1 menos uês clãs dislinros e, talvez, aré resse pessoal equilibra o fato tios mestre~ magos que fa.
oito. É difícil estabelecer linhagens disrinras enrre eles, e zem pane do rebanho serem, de fato, muno poderosos.
muiras tlch1s negam possui r cl~s no sentido em que usa- Como sempre. tome alguma atitude quando eles amea·
mos este: termo. N!io consigo imaginar de imediam, o que çarem suas arividades arunis. Caso contrário, mantenha·
dcs esperam ganhar com csra farsa. se longe. •
A polítirn de les com os mortais é uma estranha combi-
nação da~ mi:,:,a> idéia:, çom a:, tia Camarillfl. misturantlo- FANTA5MA5

se a isro um sentimento prôpno de superioridade, com Você j<í viu com seus pr<~prios olhos, que <tlmas pena·
indicações éticas extremamente convoluras, afirmaçües Jas existem. Você sabe 4ue de::. :,fio levatlos pur pêlixõe>
de poder monstruosamente inflamadas por parte de seus individuais, as mesmas que fozem o típico rt:cruta do
:incifles. Elt:~ negam :1 existência de An1ediluv iano~ Ca- Sab{I, no primeiro fmpeco Ja Vaulderie, parecer come·
ra1ano:,, ma~ se você se deparar com um de seus Budas ou dido. Se você tirar 4ualquer conclusi'io sobre isto, além
Brâmanes, desrruí-los seria, aparenrementc, cão úcil quan- de "ficar afastado'', me encarregarei de corrigi-lo. Às
to a Jcstruiçflo de qualquer Antediluviano. vezes é possível e muito rentável negociar com um fan.
Alguma; facções Catai.mas buscam <::xpansiio terri- tasma. Muito de vez em quando, nossos plano::. nos une a
rorial ao redor da Orla do Pacífico. Até agora, Les Amrs v~1rios campos 4ue compartilham do nosso interesse tm
Noirs foram da opiniãll qul' a expansão às custm da Ca· derrubar reis e porentados existentes, mesmo se eles pre·
marilla n5o no> interessa. Alguns anci<ies parecem preo- ::.umivelmente iriam apresentar alguma ohjeçiio a nosS<•
cupados, e a reunião como um rodo merece uma vigi- domínio rambém. Lide com eles da mesma forma 4ue
lância cuidadosa. Se os vampiros asiáticos ameaçarem recomendo lidar com o Tzimisce nu com o ScLirns: man·
os interesse' de nosso clã <:: de nossa seirn, então será ccnha o acordo claro e limitado e encerre-o quando cu.k1
imprescindível a organização Je um<1 cruzada cuntn1 eles. estiver rerminado.

FADA5
Ü UTRA5 CR.IA! URA5
Se você desejar entender melhor as criarur:is 4ue,
Já temo~mui tu o que fazer litlanJo com o rebanho e supostamente, se alimencarn de sonhos e existem em partt
com os outros vampiros. Para cumprir de maneira ade-
num reino imaginário. bem, Les Amis Nuirs mostrarão
quada nosso de~tmo como Guardiões, teremos que nos
cuidadosamente as circunsrâncias do seu desaparecimen·
defronrnr C1>m as outras raçu~ 4ue proliferam pelo mun-
co. Evidenremenre, não conseguiremos in>cruí-lo corre·
do. A regra empírica é simples: fique fora do caminho tamente sobre alguma coisa, mas tente C\'itar este erro
deles quando puder e desrrua aquelcb que se recusarem
no futuro.
a sair do sl'u.
CAÇADORF5
L u JHNU'j Alguns respeiráveis anciôes dt: no~so dã explic;~m.
É muiro mais fácil para os Lupinos destruir você em confidencialmente, que eles sabem tudo o que é impor·
t.:rmos individuai> do 4uc vice-,·ersa. Você leva diver- rnnre sohre a sociedade do rehanho, como ela é hoje em
sas vancagen-, - você é uma criatura urbana que passa d ia ou como foi em algum momenro do passatlo. Eles
a grande parte do tempo com outros membros de sm1 estão enganados. Apesar de sermos abençoados com uma
espécie. Apesar dt: você pro\'avelmente feder muito mais vasta superioridade, somos cm pequeno número, e oi
a sangue e o 4ue quer que seja que perturba os Lupinos, membros do rebanho são muiros. Nunca assuma que vncê
você demonstra ser um alvo menos tentador do 4ue um sabe cudo sobre qualquer siruaçãn. Deixe um espa1ro pard
típico antlarilho da Camarilla ou independente. Quan- as surpr<.:sas e evirnrá muitos dos fins estúpidos que des·
do descohrir Lupinos ativos nas vizinhanças, explore suas crnem nossos companheiros guerreiros. Ouvimos reimos
vanragens. Ofereça-lhes alguns sacrifícios, e espere as de mortais com aptidões incomuns nas noites recentes.
bestas ir.:111 ernh<ira, ou então mutle-,e . . E daí? Os mortais esrão conscanremenre criando alguma
Às vez<:!s, <tlguém ouve falar de vompiros que fazem coisa nova. É uma espécie de sistema imunolôgico cole·
acordos com Lupinos. Mas devo lembrar que é mais co- tivo, condenado a falhar a longo pr;izo, m<is que, algu·
mum ouvir folar de vampiros que recebem mensagens mas ve:es, incomoda durance o processo. Não enrre em
de Caim. Considere estas hiot6rias igualmeme válilkis. pânico. Estude seu ambiente e aja tle acordo com , ' re-
lNRO oc CLk [ \..... ).'1hR.1 62
sultado de sua análise. Nada parece ;er fondamental- nar o assunto a outros sem a devida permissão, a qual os
menre novn sobre estes caçadores de bruxas. Amigos nunca concedem. (No emanto, mai; cedo ou
mais tarde, a nwioria dos místicos do Abismo 4ut.: não
A DANÇA DAS pertencem ao clã Lasombra acabam caçados e destruí-
dos por violarem os termos do acordo.)
SOMBRAS: LASOMBRA Em eras primordiais, um punhado de taumaturgos
independentes e outros intrusos aprenderam o misti-
E A MECÂNICA cismo do Abismo, estudando as biblim<!cas de ocultis-
mo abandonadas pe los Lasombra q ue foram destruídos
Tenha em menre, enquanro estiver lendo esta se- ou forçados a fugir. Desde que os Tremere saquearam
ção, que seu jogo pode cmneçm com as regras impres- os recursos de ocultismo do clã, os Lasombra 1êm guar-
sas, mas não p::tra por aí. Pode se r que nem tudo q ue dado seus segredos de forma ma is cu idadosa. Já faz pelo
está descrim aqui se encaixe em uma crônica cm parti- menos três séculos desde a (ilrim;1 vez que alguém ccm-
cular. Se este for o caso, jngadnres e Narradores deve- segui u material hruw, na fonna de anornçües e Cl)Jllen-
rão modificá- las a seu gosto. tários, em quantidade suficienre para dominar o misti-
cismo do Abismo desta forma ... até onde os Lasombra
H ABI LID A D ES sabem.
A característica do Abismo ,é aplicada ao uso da Te-
OcuL T I5MO
nebrosidade, ao conhecimento de rituais associados a
Nem todos os Lasombra têm um interesse pelo ocul- deuses e deusas das Lrevas, da morte e da destru ição e
tismo propriamente <liro. O clã rem muiros pragmarisras sua realização. Tradicionalmente, os Lasombra sentem
e... não, exaramenre, mareria lisras, já que é difícil acre- uma afinidade e ntre seu Anted iluvi;mo e os deuse> d::is
ditar em uma ordem estritam enre nacural quando se é trevas. Os Taumaturgos Lasombrn - dos quais alguns
um ser imortal, mas, pelo menos, são ind ivíduos que con- mais emergem a cada século que o Sabá resiste, graça~
sideram a pesquisa de segredos profundos uma perda de ao freqiknte compa rtilhamento de Di~cirlinas t:ncre os
cempo. Eles preferem não desperdiça.r suas noites estu- bandos - de;frurnm do me;.mo bônus para magia de
dando qualque r trad ição do Ocultismo. a não ser que sangue re lacionada à escuridão e à destrmção, a criré·
isto seja obviamente necessário para fazer o melhor uso rio do Narrador.
da Tenehrnsitlade.
Um punhado de céticos tent:1 lida r com a Tenebrosi- QU AL IDA Dt='5 t=' D l'Ff'I T05
dade ;,em conht'cerem o Ocultismo. Seus companheiros
de dã acham-nos patéticc)S. 5f'N50 CL IM ÁTIC:O (Ou"' mM>< M11< 1A1 : 1 poNTo)
Muitas linhagens de L<1sombra ensinam uma espécie E>ta per~pic~cia é muito ;:ipreciada enrre º' Lhnm-
Je vér,ão Jo;!spnjada Jt> Ocultismo, ou Ocultismo Som- bra navegadores. Alguns S1:nhores con,1:gucrn transfe-
brio. Os vampiros que aprendem esta coleção de téc1ú- rir esta capacidade complexa para sua prole. O 1~rsona­
cas recebem, arenas, um vislumbre fragmentado do ex- gem sente inconscientemente a aprnximaçi'io do mau
renso n:ino do, esrudos dn ocultisml). Quando um per- rernpo. O Narrador fr1z um 1esce de Percepção + Sobre-
sonagem tenra usar 1l Ocultismo ,Ja,,. Sombras pan:i 4ual- vivência (dificu ldade 7) em seu fovnr, e 1rnnsmire 11m:l
<JLier propó>ito, yue não seja a T enebrusidade, o jogador informação de tempestades e outros prnblc1m1s climáti-
deve dividir seu nível de habilidade pela metade, ane- cos com v;íri;1s horas de <JnLecedência.
dondando p<ira h;1ixo. O personag..:m est~ "~ gu iando TM: Faça um Di~puia Estática Mt'm:i l contra sete
por descriçües resumidas e editadas, esperando encon· Caraceríscicas; se for bcm-succdillo, o personagem rece-
rrar algo útil em vez de recorrer ao um conhecimento berá um alerta antec ip<1do de m;1u tempo.
si>tem{lcico.
No outro ext remo, o ocu lti,mo dos Lasombra é com- V1<:;í\o TrN!'BHO')A CoN 1 HOL ÁV~·•
posrn pnr uma con$telação de teorias e observações. Per- (QUAi roAnl 5t>RR1S1\ll:JtAI: 1 fl()f'>,;I()'))

sonagem Lasomhra podem arrende r Ocultismo com ;i O personagem é capaz de inverter suas própri:is per·
é;pecializaçCto no Abismo, se estudarem a vasta cu lwra cepçôes de luz e sombras. Para ativar ou des;iriv;ir a Vi-
Ju clã sobre o assumu. são Tenebrosa, o vampiro deve ga~rnr um rnrno se c1m-
Os , ão-Lasombra aprendem o misticismo do Abismo cenrrando, mais um rumo ;idicinn;il para cada Nível de
de duas formas. Mais ou menos uma vez por séculn. os Vita lidade perdido durante a rodada de :nivação. En-
Amigo~ da Noite auwriz;:im \~ ensino do assumo a um qufHHO essa habilidade esrivar ativada, um lugar escuro
in1ruso que tenha realizado algum serviço particular· como breu parecerá absolutamente claro e iluminado;
mcncc notável para n clã. Esra dádiva de conhecimenro no entanto, qualquer fonte de lu: superior a uma lãrn-
vem acompanhad;1 da cond ição de o in truso não ensi- pad<1 de 100 Wans criará uma área dt' t'Scuridão tocal.

63 CAPIMO Doos: As Salas Sombrias dos Guardiões


f
• •
• 2

- '

As penalidade> relativas à escuridão pa rcial são aplica- voad as, e penalidade igu al a -2 no caso de íurncües ~
dê1s em condiçôc:s de: iluminoção prec:'tria, e vice-versa. o utras [empesradcs fortes.
Essa qualidade não permi[e sobrepujar as rrevas geradas
por T cnebro:;kfode, 4uc hrilh<uão como luz b ranca e: pum. Vr')Ão T FNFRR05A I NrONT no1 J\.vr- 1
ofusca ndo quaisquer detalhe:.. (orFF ITO 50RRíNA1URAI . 2 f!ONlC>'l)

A luz e as trt!vas foram inve n idas de modo rerma·


H ARMONJA P l:'LÁG ! CA
nente para o vampiro.
( C)UAI JnAnr M rN1 ,,, : "\ po!'l:l"Cl~ )
Um lugar escuro como breu lhe parect' ahsolutamen·
E.,car pr6ximo au mar aca lma o personagem e fortale- [e claro e ilum inado, enq uanto qua l411er fonte de lu:
ce seu autocontrole. Todos os resres de Força de Vonra- superior a uma lâmpada de 10/Wans cria uma árc8 dr
de fo ito> c:nqu:mw n personagem e;tíver no mar ou com escu rid ão totn l. As penu lid a<les rel;niv;is a escu n<lão
ele den tro de seu a lcance v isual, rêm s ua dificuldade pa rcial são apli cadas em cond içõe> de iluminação rre·
diminuída em um ponto (dificuldade - l). cária, e vice-versa. Esse Defeito não permite sohrcpujar
TM: Recebe um J c bônus igual a + l nos Testes d e as treva~ gerad as por Tenebros idade, 4ue hrilh;uão como
Forç<~ de Vonwde en4uanto esriver no mar o u puder vê-lo. luz branca e pura, ofuscandn qu:üsquer detalhes.
Esse é um Defeito Muito dif;icil de inrerpretar, ramo
C'llAMAnO Df' p o5~1nON
para narradores como para jogadores. Narradore•;, sai·
(1)1 rr11t> MlNT 1\I: l po-.:10) barn no que estão se metendo quando permitirem <:>>e
Se u a utocnnrrole varia com o clim:i. A dificuld ade defeito na sua campan h a.
do~ testes para resistir ao frenesi é reduzida cm 1 ponto TM: Faça um D isputa Es1ática tvlenm l contra sei;
qu;rndo o c li ma esrá compleramenre calmo; mas é au- Característic as, para ligar o u desl igar a Visão T enebrn·
mentada em um pomo no mar agitado; cm 2 pontos no sa. Mais uma vez, os Narradores devem te r cu idado ao
ca>o dt rcmpe>rndes, e em 3 po11tos durante furacôes. perm itir que um jogador lenha um personagem cum esti
TM: Em clima tranqüilo, recebe um bônu:. igual a Defeito - é até mais difícil avalia r seu uso cm um Líw
+ 1 nos tes1es de V ir1ude, para resistir ao frenesi, uma Accion, e você sahe que <1lguns jogadores não têm es·
pen a lidade igual a - l no caso de mares agitados e rro- ctúp ulos ...

64
CoMpL.1 o.;\o [)• t,\c.rc A 111 da Cam:inlla. '\cm rudn o 411c \<1.:t; ~·"1ari 1 411•· "-'"
(O!-t-tl11• l\.Jl,l-\I Z fH>'lfl<.;) per,-onagcm fi:e"e 011 o q111.· de plau,1\'dmcnrc /.,'<h!.llla
O p.:r"111.1gcm tk,1 LaJa \e: maio agitadn quan,ln c~t:i de fa:er está rcalnwmt: du11 rn dt 'C\J ,1lcanct·.
em f<'rr;1-firnw. 1\11111,·nte cm + 1 a dificuldade de wdo, Em :.eus pnme1r1 is am" L<1m1 > ..;ah:í, Sl:'ll P<'N >11agl•m
º' 1c,1e' de hm;:1 d,· Vo11wde feicos quando o pc:r~on.i ­ podt: compen:;ar. cm p.UtL;, a perda de Const:iê111:1.1, .111·
gem csti\ c1 h:í ma1> de 24 horns long;;: Jo m:1r. menrnndo a <Hençiio ao A11tocontn>lc. l~m não é "1menfl'
TM: Sofre 11111:1 jlL'11alid:-ule igu;1I <1 -1 no> tc»IL'> de uma questão de 1111.!d\nic:t. Os Sah;'ís Lnrn;im->c, muii.1:.
força lk Vom;1dc quan,k1 e' Liver afo>iado d11 01: 11 hri 24 Vl.'Zes, calculisrm, rc.~1 ando ~''"' prl>prios limit<.:s atr<lV6
h11rn' "" 111:11,. dos Jogo; dt• ln>tinro e de dt•_,1f1os informai», par.1 '"'ª"
helecer as circum1;\11d 1, M>h ª' qu:m eles atacam. Um.1
R111rHo t>·\ MoRtr• coisa é perder deliherad.1111c11tc 11 c11ntmll:' 1111 c:ntusrn,.
(nr11 J (1 ')(t"H' "·\ILHAI. 'f>ONl<>~) mo da caça, nu1 rn lx·m d1lcrente é ficar louco de r,1i\ .1
por causa de uma pro\'1><.a\.-111 'cm import<inc1a.
O rx:r,on.1gem gera reflexo normalmemc, n 4uc anu-
laria a lraque-;1 J<1 chi - ''-' não fosse seu rctl.:?xn 'Cll1prc Os L"150mha di,1:utem e''ª 411<'>t;lo abertanwmc n1m
m1»trar <1 e,,1,1,l.1 de decompt"ição em 4ue c'rari.1 'e cv seus nm·ns rccruras. A honra dn chi exigi:' qul.' ~u, nll\ll>
O\'e..;-.ê n1t\rt,-. Qu:1l ..1uer La,<1mhr~ C(_)m 111'''' lll~ 1lg\1n1:t ...
mt>ml:-ros não HJam de modo profund,1mente e'nírido, w
Mndas de idade gL·ra 11 reflexo de um e"quclcto ;wa11- torem cap;i;:e~ dl' L'\ltar,·m i't\>. Um L1sombra que nfi<1
ça.lo. O, vampinh maü. jovens aparecem como c;1d:ive- aprende, com a eXl'l' ril-11ua, .1 lid,ir com sua;, \'Ulner,1bili-
re> p11dres. dades psicdôgica-.. tem muita Llunce dl:' l:!nírent;1r a Mortl.'
Fina 1 nas 11150,, dl.' ;eu se11 hor ou de algum Oll[n> La,om
TM: Mos11c 11m C<ll'l :lo que indiq ue "ua nmdiçiio
brn t:m uma p1»içilo ,k :1u111rid:1de. A m1J ição Ll:;ombrn,
par:1 os omros. Interprete este Defeito.
incl usive a idéra de "J..:u'e' da C.'lcuri<l ão", t'nfa1 i:a a
MüR ALil)Af)~ NA5 menre nua, de,lii::•1da d:1s prt•on1p;1çêks carnais ni'111
neccssariamenre a r.1:::10 como a e'>colha comc1ente, ma\
5 0MBRA'): TRILHAS também, uma mcnCl' l1io ..:1m1uonal quanto lúi.:1~.1. :\
A maioria J,,_ Lhomhra continua praticando ,1 T ri- mente l:!nvolv1da pela 'ombra n.in deve aQir como a que
lha Ja Humanidad,·. Ele' não <ão gentl:' mui10 boa, ma,, ainda esrá \'ÍnLulada ao n1rpo.
soh al.~un' ;hpl.'rln,, c11ntinuam ligado, à pcr>pl.'Ul\"1 Infcli:mentl:', para I " futuro' mestres da 111\ltc, u ;\u
humana. O, idea1' dt' liht>rJadt' <' de;.umanidad1.• do tocontrole também lalh.1 4u.111do ;1 Humamd;1de suu1m·
Sabá, niíll l.'Xtgcm 11<1 vi:rdade, a prácica d.1 1 rilh:i d.1 be. Depois de algun' ;11111.s rhe ios de ritos, cru:adas e a
Sahxl11ri.1. 1\ l11<1imia do, n11:'mbros do Sab::I transftmna existência rotinc:ir:i do S;1h,i, um '"11npiro expenl'ntl.' de\'C
em \ irtud L'S algu111a;. cuba> 4uc, em termos dl:' Human i- escolher um;1 dest<i> m'.':s opçôes.
dade, sãn peca111ino,;1s. Esm ~ a perspectiva de les, e niio • Aceitar um Autocontrole reduzido. ls1n é o
muda o qu l! ;1<.:11n11.'C<' em Lermos <la mec:inica do 1ngn. que a maioria do, Sah:~ - J .a,omhra e os t1urros faz, e
Não unporrn qu.ll' h..:111 se sin ta um vampiro que ,cg11<' ,1 com.cgue sobrt'vÍ\ er p11r -.1he-sl:' hí quanto tempo. Na
H11111anidadl' .1 fl'Sl~ito <lc seus aros magis1 mi, 1k ª"ª'- maio ria da, ciJ;1Jc, do Sah;í. th \·ett:ranos Lasomhra
smatn> cm 111;1,_,1, dt! amda voltará rapidamente pa1<1 cuidam até certo ponw uns do; 11u[rus, salvando-,c J..:
Humanidade 3, L' 1cr.I m prohlt'mas ª~'oc1ado, :m frenc- arrn. que poderiam n1mrlic.1r o clã como um [odo... ex-
,i. domnr 1ard,· e 1"im por dianre. ceto quando sacrificar um v,unpiro mdulgenre frwnrl.'ll'
os plano' dm outros 1 ram is dahoradas ainda ex1,rt:m
QUJ\<;I C1\IST)() FORA nestes casos com algu111;1, P"tª' nsín~is, c.1m1> a r"lu -
Este é o t.1w pnnupal de 'e pertl:!ncer :10 Sab;í l' nu11 tfmc1a crescente cm participar da Vauldcnt!, c.:i1111 a '1-
ter a Hu111;111iLladc: ns Sabás não são rnrnlmentL' ,l.'u' tima eocolhida. (Cri'l'' contínua' rnrnam ma" f;ícil d.ir
pr6pnus 111c,1r1.». Nt•nhum vampiro cslá CLH11plernmt'ntl:' :i desculpa de esrnr 111111111 ;11<1rdado ou oc upado e
livre p:irn e'colht•r 'l'\J coniportamemo, graças ~ 13esLa e mais difícil tra ir um vi; inho c111 1e111po,s dt: paz.) Dcixan·
;tos fL'qubi lcl.s hií.iu1s da sobrevi,•ênci:i v;1111pírica. O Sah(l do as ambiçôcs pe.,,n;1" dt• h1do, n Sahá oferl:'Ce m11i1:i,,
rom a as rois<1s pi11rcs com :,uas cre nças e pn\rica;, qut' oportunidade, para 11s v;1111p iro' que possuem pouco
lern 'e1is pari idpan1 t's n:itcradaincnte a aros qL1c CL>I ro Auroconrrolc (;12crcn1 coisa' úteis desde as cruz;1d;1s ·.m~
.:111 'liª Ltm,uênL ia (e a Virtude Cmhciência). mo:- ca:.uais dí.! provot aç;m tcrmnsra .
Quando 1111crprcta um v;m1piro do Sab<í, ,·oc~ ª"111111~ • Aceitar rcstriç õe' na auto-indulgência. E,ta
um con111n10 di,111110 dt' det><illo:.. !'\ão é. ncec,,ari:1men- é opção para os \'ampiros que querem a liberdade d,·
l<' mai' "adulto" 011 '\ofi,ncado" do 4uc 4ualquer outro interagir com a >OCicdadí.! mortal. Eles têm de cquilihrar
tipc1 de \ .1mpim, nt'm, auromat1camc>ntt!. mai' "1m·t!ml" cuidadosamcntl.' >u.1s net.:l.'"llhtdes pc~oais com ª"
cxi·
ou "indulgente". O Sabá l.'Xistl.' dentro de fronrl:!m\S m,us gências da obscrvi1çãe1 "'" ntua" e ·" 'ituaÇC>t!, n<is 4uais
e>trt!it:1' d11 'I"'' ;1 maioria dos \·ampiros indcpcndcntl.'s ns laços de ~·inculum possam \'ir a chamá-los. Vt:J•l 11

65 CAl11ULO Dol>: As Salas Sombrias dos Gua.rdiôe$


par.ígratli "(), Rei, e R.1111h,i- d." ""mhrn,". na r:ig. 4'\.
se quiser ma1, inf,lm1aç<>c' ,obre º'
L'l,nmha que esco-
lhem e'te lammhn. Um \',unrim c<ml alro nfn.-1 de l lu- F1H1 o<; F<;pl e t \1<;
man1JaJe (>egunJ,, ''' p.i.lrt>c, do Saha). mml.1 den:na r>A T FNr11Ho<;11> \IH
e<per.ir mamer um .1lrn c.ug,1 n" ...,ah;i t' rena de 'Upor-
car d h<hrilidade ..:011'Ullll' de outr1» mcmhro,. Algumas D1,ciplina,, como ,1 Tenehro,lllade,
• Abandonar a Humanidade. E'ca é uma esco- envoh-em efeitos esper,1culareo;. "e t'- )Og.1dore> e
lha d1tkil, e llllll< 1 11..:<>rrc de lnrm.1 r;lp1d.1. o :--.:arradnr concordarem. de\_.., ... aphc;1r ª' sc-
guimes sugestôe,, nu aquelas que parecu,·m com-
Ü F<:;pHt NlH 'dlO ')I no l• ti l N 11 RIOR: plcmentLh mrere.;,ante' para sua u\>ni<:;1 .
."A') T RIL " " "
Sempre 4ue um poder exigir 11 ll\O de sangue,
sangue hrorar.'\ de um corte 4uc o \',1mp1ro fo: cm
N'io .:> t.kil nem J1\cmd11 't'gu1r ª'
'J nlh;h Ehi- exi-
si mesmo (ou da sua hoca, Jns e m;u' LKrim.11' ou
gem yuc " \':impiru ahJ14uo: mn" dn 'eu poder de e'cn-
lha do qUl' '1mpk,nw111<· r<·nr.ir manter n livre arbítrio outros orifício,) e escorrerá pdo e'Pª~" 4u1: exitc
<liame J.i haix:1 H11111:1111dadl'. O vampiro <1Juta ddibc- até a área de efeito escolhida. Ptirrnnto, um vam-
radumence um ,i,tema art ifí, 1;11 dc <ren,_.a, para conter piro .:iue estiver usam.lo a Mortalha d:i- 1 rcv<IS,
a Besra. L'ma Trilhn, ém pnrticu lar, pode rermitir a lgu- desaparece momenrnneamentt!, J.:ntm de uma
ma mo:d1da de '-''colha em niVl'I' mnis hn1xn>, mas a lon- fina névoa de sangue, cnquanro que º' Brnço; Ju
ga :.ohre\·ivénci:i rc411er <k':<tk• nívt•i, de med ianos a al- Abismo produz j::itos de sangue que penetrnm cm
sombras-a lvo, animanJo-a:,. A vitll! não é cxma-
cos na Trilha. f'., J'rilha, niio têm "' 111argl.'11' dt' erro d<i
H11m<midadl·- Em um,1 Trilha, um vnmpin> vai ficando mente como o san gul' humano, e um N:1rrador
c~da vo:z mais limitado e comrmmerido com um código
astllto explora as difen: nças como pane do chn-
dl' conduw alr:1ml'nre form;ili:ado. o,
oh~etv<1dnre' que
que criado pela Tenehrosidade em uw.
conhl'cl'm os princíp10s da Trilha 'ab..:m ba!>tantc sobre Lembre-se q ue esses cortc> não caus.1m nenhum
cnmo um vampiro lJUl' ;1 'l'gUl' deve agu c numa socie- dano, a melll)s 4uc n vampiro e'colha l'spccifica·
dade hrutalnwnte 1.nmp..:t1tiv.1 como o Sah<I • ..:'te pode mente o contrário. Eles süo o c'coadoum para l'
ser um rio;cu muiw ~1;111,I..:. s<ingue crü1do com um esforço deliberado, e não
um dano aleatôrio, Os v:11npim' que conhecem a
Apcs.c<r dt'"" com o P•''"'l'
dn tempo, '" vnmpm" acn-
Metamorfose Sombria e outros podl'rl'' mab :l\ .rn-
b,1m ;1Jnt:mdn <b Tnlh;i- r<•rl.JUl' .1 l lum.'lnklade, a longe-
\idadc e o Sahí '1111ple,nwntL' n~o .md.1m J<ll1t•"· lnt<•rpre- çadt» podem escolher continuar adiante l' gerar
tar a mudança nn \ 1"11l do: m11nd11 1>Íell'<.:C muito> gancho' feridas horríveis, como corte' em todos seu' mem-
bros ou cm •Cus próprios po:itos, que .1, --<1mbr;i>
f(lr3 º' b'nlJ'l'' 'ili<' querem 'l' apmfi.mJar na p!>ICOlo!!ia do>
nlO!bmh. !-"' p1.>1.lc n;io -cr muito di\·crtiJ11 para v \'3Il1J'lfO,
emergente> cicarri:am em seu cammho para <lcn-
ma:., jl(l<ll' "-'r mu1ro d1vcruJ11 pari o J•'l!.ldor. cro do mundo.
Veja no livro Vampiro: A M:bca ra 3• Edição, Quando o efeito ces5a, um pcl1ueno re.,íJuo
rág. 286. as meLànic" rar.1 'c ad1>tar uma 1rilha. 1e- de sangue pode permanecer. Como regra opc10-
nha cm mente yllc nii1• "' rr,\f,1 ,1pcn.1' de n(m1cros rara nal, o fracasso ou um Úl1ll<' >uCes--<> em um teste
serem cnkx:nJ1h l'm uma hd1a dc JX'Nlllolgem. Cm v;1m- de Tenebro~idade deixa sangue >ufíciente para
riro qul' aind.1 n.in e,reja re;1li:<mdn habitualmente atos um vampiro 4ue tem Sentido, Agu\ adm ou ou
planejado, de extn:m;1 '1111.:nu,1 e de le,Jo corporal gl'· tros meios de idennficar o sangue reconhecer a
neralirnda, niín '-''t:\ prnnll> par;i ,egu1r uma T nlha. asoinatura do vampiro que l'st;) usando T enebm-
Humanidade 3 é ;1 ronruac;;1n ma1' alta que um vampiro sidade. Com dob nu mnb sucésStlS, o vampiro só
pode ter ao lL'lllar admar uma Trilha, <.: i:stando com a deixa um resíduo escável, se a>sim preferir.
Humanidnde l, as c.:hance' de 'ucesso siío pequenas. TM: Para ganhar a opção de deixar 011 n::io
Traga <1 cenil 11 vida: uma criacum csscncialmentl' sem um resídun, gaste uma Carncteríscic.1 cxrra do tipo
consciênci:i , M1C\lmh111dn co n,u11Hl' mcncc ao frcncsi, que o desafio envolve,
tcnw, di ligememcn1c, adotnr um cfüligo de éticu cui- Poderes que não exigem o 11w <lc s:lngue gernm
dadosamente elahoradn. Exbrc comédia nissn. se v(1cê sombras lançadas pelo própril1 vmnpirn. Oepemlen-
assim o qu1,cr, ni.:0111p;1nhad.i pl'lo dram;1. do da concepção pessoal do vampiro sobre o Abb-
Um vampiro de,pcncado até Hu111:1111dade 1 tem uma mo, e de suas necessidades no momento, as M>m·
chance equi lihr::ida de J:ir o >alt11 p:ua llm<1 -1 rilha. É bras podem fluir de sua boca ::il'll'rta, du~ corte> que:
claro que um<1 criilt\lra ti\n degen.:1adà n."10 pode espe- fez em si mesmn, ou, at<! mesmo, emt!rgir das preg<ls
rar sobrc\'t\ér por muito tempo - se não der o >alto cm sombrias de suas roupas, Quando o cft!ito ce"ª• ,is
pouco tempo, da 'er;) ~rni-11mida pdn fogn. sombras r.:tomam a ele da ml'sma forma.

lJ\W> DC ÚA: I ,.,. 111\0tlt,' 66



0.-. L1'nmhra nfcrecem <1juJ<1 <'lo:; membro;. do clã 4ue
2

,fcscj:im abandonar ;i Humanidade. Muirns cidades do
Sabü tt'm um An1igü da l\oite especializado em en:.inm
'" joven_,, Ele nu ela precisa ter uma detenninada com-
~inação de apridücs, incluindo em nível de medi11no a
alto na própria Trilha, comam com seguidores mais ex-
perientes de Olllra> Trilhas e uma 4ueda por edurnção.
(Uma crônica La;.ombra enfocando a relação em com-
rnnre mudança cnrre o clã e a sociedade mmral, pode -
ria utili:~r 11111 hanJn de instrutme; como este, 4ue tem
que estar consranremenre e,wJandll os desafio, monii>
dt> monH:nw.) Enquanto a maioria dos hi,p<1s e in,rrum·
re:; di: Tri lhas de a lto-esca li'io senrem-:;e respons(tveb por
rodos º' membros Jo Sab;1, os guin.., Lm.omhrn de TrilhH
,!CIO p rioridade aos seus companheiros de clã. A rede
infom1al, por~m dirn:, de alianças com Amigos Ja Noi·
tt: (1j\uJ«>lI .1 tl.~r lh.l clã un1<:1 f(>rçc1 J1(> irtÍCÍ\) t..~<1. l1i~t(1ria t~l)
Sal'á e conrinua a fa:ê-lo nas Noites Finab.

fRlf TIA nA Nonr-


(), L;1'ombra nfirm<rn1 ser ..:ora '>ll<J prôprin Trilha.
Regisrrns mnsrrnm-na sendo ensin11da cm suas formas
rnab primiri\'8' desde a anrigüidade, e lendas ra::o<ivel-
mentc plausíveis atribuem -na h prole do Antediluv1ann.
/\.Trilha Ja N11i1e rt>sgarn o legado do Anrediluviano
em algumas breve:. impmiç<ies: dominação, controle da:;
rrcva> e mmsccmlência sobre as limirnçõcs da carne.
l) antigo legado d;1 T rí lb a d;1 "loitt: lhe dá uma c<.:rta
tkxihiliJade orgânica, qu.: m Tri lha' in\'enrnd i1-, m<1b
recentemente nfio possuem. Ninguém vi\'CU ti.;mpo sufi·
cieme parn imernali:<~r unrn Trilhu inventada h;í ape-
nas algum 'éculos, e poucos vampiros explnrnrnm suns
rnmificaçfles imen,nmente. A Trilh<1 d;1 l\oitc, p<lr ''li·
rro lado, exi;,re em uma variedade de formas rdac10na-
das, e o;; \'ampiro> que a adoram podem fo:er algu11"1'
t:St.:olhas. Depnis de ren:m 5C comp rometido com uma
vers~o em particuh1r, a mud,1nç;1 de um<i parn nutra l<lr·
na-se r:ili difícil quanto a ad oção de uma TrilhH nnv<1,
por iss11 os anciéies Lasombra, 4ue querem evirnr o ror-
menl<l de ,u;1 prole, encorajam a discussão e o estudo
antes do novo prnnrnmente assumir um compromisso.
• A Trilha da Noite Fria. A rm1b pm.:mirn;nte
vanaç<-lO da Trilha Ja Noite é muitas vezes chamada de
"'I rilh:1 R;1ctcm;il", para distingui-la da "Trilha Emori·
va", :1 fon11a comum da Tri lha da Noite, descnra rn1 li-
no Vampiro: A Máscara 3ª Edição, p<Íg. 291. A
T rilh;1 Racional conta com a Convicção ,. <' Auwcon·
mile, no invé:> Ja Cmwicç<io e do lnotinto. A l Iicrar·
qui<i de Pecad,1> permanece intactn, com intt!rpreraçfles
um rnntu diferente;, - us ocguidores da Trilha Raciunal
fo:em :is mesmns coisas, mas não exatamente pda:. mes-
mas m:ôes, que seus companheiro' da T rilh<'l Emmiva.
Um seguidor da Trilha Racional, pm exemplo, rejeita
assassinam' frios e premeditados. pois a morte de mor-
tai' ,1mple,mt::nte o distrai de contemplar os mistérios

67 CAPmllo Doos' As Salas Sombrias dos Guardiões


mab prllf11nd1" dl• 'liª t•x1-r0nc1.1. Ek· nuca .: come comn a,1 ~1undo da' Tre''ª'· (), t'-.::irn,lnrt'' l"''l"m 11,ar e»d
'l' l''tl\t'"l' l<'\•lllLlll \lll l'ht,\11dl1. [),\ 111l''111·l l<lrtll.I, rt'- exempl<" p.1ra 1ulc.u "' um.1 '.ma\~'' f.1! x·1111,l11. l:l.1 mr.
jt'lt,\ ª"ª"111.it•" .ll1,k111;1a-, rnrq11t· '"'li nh1e1ivo ~ ta:er ca de,·eria rom;u 1 ex1'tênc1a mu' t.íul 1<1' 1111p1111.
d.: cada ª'J't'U<I d.: -u;1 t•x1,1ênc1.1 11111.1 .:,n1lh<1 con,ci-
.:nh:. mo,;,111<1 qu:mdn dl' 11.-1<1 l' 11111'<1rtantt·. DI') C ipLIN A') DO CT Ã
• Trilha da Noite Aliada 1 ''ª \t•r,:1n d.1 Tnlh;1 Enquant11 ;t Tl'nebnN,l.1d, m..,1r.1 m. is tbram(t
J, >-<•Ili.., rrd,riJ.1 d" mutt<" mi-11<0' Jo Ab1,m<1, .;ub,- ce, a narure:.1 c.1r,u:1erí,111:,1 dn' L1,11mh.1, ,,, l·ru,ht
rirni ,, rar.:I d1• mdiúduo na l l1t·r.1r-1111:1 de P.:c:1J,,_ pd11 d11 clã acreditam l{lll' .1 n,•mmaç.in l' ,, l'o1l'nll:l tam-
rard d11 d:i ullllll 11111 h><ln. l'.1rt.111t<1, ,, l'C<·•Jo dl' nh·d 1-ém rdlerem .i-rect<" p.1r111.11l.1rt'' d11 l1·g.1.l11 L1" mhrl
7 ~ ''Pedir :IJlld.l .1 11111 \;lllll'll<l ,k· nurr<) cl.l''. t'll'Jll•UUO Para a maioria d1" Guardibl.',, " q11t' o.:k' f.1:c·m não 1
que" l'<'n1Jo dt• nh·.:I 9 ~ "1\g1r ,ll' .u:nrd11 com º' ime- .:xacameme o que "' outn" d:1, f.1 t'lll, 111l''m" •1u.m&
r.:"e' de outm dá". ,\ 1 rilha 1\hotd:i t•n,ma 'Jlll', 1H1 11t1li:am a mt",ma 1)1,nplina. He11m '11mbr,., 'urg,·m
fo1al. 11,J," '" L1"1mhr.1 '!! 1<1m.1111 um '" "'' :\bi,mo, e n?:e; de c1u~«1' mui111 diÍl'tL'llll''·
ljUl' a inJ1YiJuahdade 'ú fa~ d1tcn:nç:1 an' e»a grando.:
Ji,,.1luçfw. Na> Nrntl'' Hn;11,, 11 cl:i n111l!1 11111 todo tor- DO!vl INAÇÃO
11<1-'t:! ~eu nm·o 111t',trt', ,11b,1i111indo o Anlt<<hl11vian11 do A~ clu:h nlN'"c)r, ''"' LN1mhr.1 "1111h1a •' 11 r..fl,.
:1
passado, com um rod1•1 r11111p:1r;hTI no fim do' 11.•mpos. xo - andam junta.> ll<) clã,'"' llllC ck rt•,1x:i1,1 ;\ l\1111in~
A Trilha da Nrnll' Aliada p11de 11"11 1.111ro o Auwcon- ção. O vampiro Lbomhra n;u1 i1111'(1l', si111pl1•,11wnl<'. 'ua
trnk· qu;mto ,1 '11'llntn, dt'l'l'lllkndo da indin;u;;-io do vontade sobre o ah-o. num :>entidu gt'né1k11 1111 ;1h,1r.1111.
v;1111pirn di<illll' , lo f1e111•,i. Ele grav<1 p<irtt' d<1 próprili vonrndr do alvo, ,kixandn 1cm
• Trilha da Noite Sombria. J\ Tri lha da N11ice 1raços no imerinr dt> M lil mi.:111.: paro1 g111.í lo.
Sombria t•ntoca a "'curiJf1n 1.:01110 ;1 cnndiçãn rcqumrn- Um yuadro famoso, de p<111u1 ;1111<'' d.1 ( ir:ind<.' lk
Jn dos La>1H11hra. D1\'t'l''<>s 1wrado, 11rnd.1111 d..: moJo n vo lta, e~tá cxpo~to na .intiga torwk~oa do da 11<1 ~icí·
rctlerir c~rn ênfaw. O pccad11 de nível 10 (:depender dn lw. Ele retrat:.t um comandantl' L1snmhr:t n1<kaJ11 p.11
visãn, l'nqu.mt11 que n do: nÍ\'l' I 9 é permitir que a lu: o um<l mulcidflo Ut' monab em dob <írr11l11s llllllt'ntn·
atmja. (_), pratil,mte' mab expt•nenc«> do.:-.t•l Trilha ce- c1~s. As pessoa,; do círculo lll<li' í11ter11<1 nllum na tlm:·
~am-se e p.ts"lan1 ,1 1.lt>J"~n1.ll-"r Jt')" ()\lrr.. ,s scntt<.-lcls {;1 \'isfiL) çãn do vampiro. e seu' nlhn' "'" to.ln, <''pdh1" rd],,
física, pd11 mi:nu,, e Jcb;ncm 11 p.1pd .1pmpnaJo dos tind1) a i.:lúria do ',11npm1. J:í ª' l't'"'"'' 11<1 t ír111J,, ex·
Au>pÍCÍl>s .: coi-.is ,lo i.:O:·ni:r11). l:m \'l': do: pumr a falta temo, ofham para fora. 1htent.rnd11 'li·•' \",Ífl.h 1m1gn.•
Je imwaçãu, o l'<'«ldo de l'IÍ\ d h puni: ,1, depr.:daç<-le' ,is d.: ofícm t' P<Xler. C;1d 1 11m lan~ 1 "'ª '"mhra 11.1 JJ.
reah:ada~ 'l1h a lu:: um Uh11mhr.1 th T rilh.1 :,,,mbna peca reção ºP<"ril ao \'ampirn l', t'lll l.lda «l'I>, .1 'omh.1 l
ª" mat.lr 011 t".111,ar dcstnno;;111 t·nq11.111t11 l''ti1 1lumm;1- cinza e translúLida. exct"1<1 pd.1 s1lhut•1 a do '.1mr11
do. A Trilha "oml:>n.i uuh.:.1 o \utocnmrole. ljlll' ~l' .:n.:ontra dt<ntn1 d,1 ~.11'.:<,.1 Ja, !'"""·''· E'~
• Trilha da • oite ju,ta. (:,w é um.1 d:1s \ lriantes ,ilhueta é negra como r1che.
sol:>ren\'ente' 111.11' anu~,b e niah popul:lr6 nos rempos É de::...x1 fornm 4ut' mu1t1" L1"1111hr.1 11n<1~in.1m a
em que 1>s l..<N>n1hra .Krl'lhtavam ser<'m de- me,m1h os Domina<, ão.
ageme' de um.1 "1111.1dt' J1\'111.1. :\ Jo.:,1n111,,io Jo Cardeal
\fonçada l'>tmrnl11u o ;ihrand111111 em mra".1 ,.k,ra Trilha. po1 f'NCI ,,
Da m.:sma tonwt l{lll' .1 Trilha \liad.1 ,uh,11tui <l indiví- O chi ahomma ''' h,1c1is. l'nr nutro la.lo, ''lnr\a'
.i
du(1 pcln clã, ri 1nlha d1 N1n1e Justa 1nx-:i <) mdi\'íduo existe em muirn' form;i-. Pouc<" 1 ·1sumhr,1 d1°sl'11\11h,·rr
por tod<»"' \ampiro' qul' .1l1ediram 1·m seu propúsiw di- uma força intt'n'a 1w sl'lltidn pur.1111en1c 1í,1to. 1\ \'11.th
,·íno. A<:<:1tar ;1 supt'111md.tdl' dt· um l<>lllpanhciru prat1- lh1d.: 'obri:narural qui: nnntos l"'"ll<'111 11:10 dl.'pt·ndl.' d.
came Ja Trilh;1 Ju'ta <Ili, dii.:amo,, lllll de\·11111 pm11cante o,eus m(l:;cu l ~ e º''º' mml\h-1·1vns. l:ln rl'IJ..1,· ,1 1ran'
da Trilha Je C.nm 11u da Tnlha dos C.1rnr11s nC111 i5 pi.!C:\- fórmação do corpo do vampiro i.:111 11111a t n1s:1 La da 1c:
do. As$a:.sinatl'$ críati\'P> n<lo s:i11 uma virrudc extmordi- mais dl·;,um<1na.
n:ína na Trilha Jusw. Pdo nminírio, n prn1icame PL'Ca ao Para os Lason1bra cri~tã<is (l' ;1quclcs inr,•r,·o;s.1dn, en
marnr d1: uma f;1r1m1 ylll.' nfü, mcirc 1' m.:do "'" cnrnçül.'> vária~ das ht<r<::"l:l' ,rb1:h qlll' nlr:ll'lll trl'll\.IS v:tmpín
dos pt'c.1dnn:s e qul' inlund;1 di:nrro ddcs a prôpri,1 im cas). o domínio Ja r,nênLi:1 é uma lrnma d~ tr:111'ub,
pre"·n 1e dl' um j)l'll' :;i 11g;1dn. l.111 l!<'r<l 1, a T ri 1h:i J11,1;1 tanciaç5o: dt<s 1.'<lllSt"rvam :1 ,1par(·m i.1 d;1 mmrala.l;1J1
u>a o Aut\icuntwlt-. ma' l'\."ll'lll algun' hand<1' de "anjo> mas não sua es>ênc1a. J\lgun' L:1,0111br;1 1.k: mi:111al1daJ1
tl'mín•""· llllldt ndn' 1wlu l 11,1 i1110. t0cnica acri:diram qui.: c;:irrq,:,1m a i:nt•rpi.1 inrrínwc
Elostt'm nutr.t' ,1ltl'nlilll\',1', 1.1m~n1, pr.m,adas em lt'r- do uni\'t"rsll n\> S.mgui:, e q111.·, t'l'll 11.•nn.1, um ll1l'str,· 1.l
t1" m,1111.:111<1,, p11r l['l'll''' ,1'1!1111' La ... 11nhr;1. (),, iocadnrc' D1,ciplina seria, l11er.1lm«nll' 1..1pa: d,· 111\\\l'í 1111111.l.-
den?m -ennr-'e hvrl.'' p;m1 di.''cnn1lver ,·;inações, 1ün im- A maioria do., La,,,ml'r" .t"<X 1.1 Pntênt 1:1 t·<>m T l'nd1r11
p.>nando 'l' t'I." s.in .1prt''l'lll.1cl.I' lC\11\CI t1\\\a, <Ili antiga' sidade. A Potência é li li:c;1d11 "'mbrin d11 dá l1>nak

U\110 Dl ú.A; l \"\1111'1.tfVI ' 68


r
• •
• 2
cendo o próprio corpo d1) vamp1rn, cm vez d.: s.: m;1nik:,-

rnr IH) arnhieme.

T FNFRR O 5 11) A D l'


Os Lasombra têm derramado mais sangul' e tinta >O·
hre a naturez;i e a opcr:ição c;x<it<J~ d<i T cnehn»iJ;1Je do
4ue sohre 4ual4uer ourro uípico, incluindn ;1 Grnnde
Oiablcric. A Tenebrosidade é, se não o próprio cnrnc;:ão
do clã, certamt::ntt:: a ligação fn1 ima com o 4ue o Anct'-
dil uviflno foi e o que sua prok é aru;:i lmcmc.
A primeira pergunrn que muirns jovens L.1snmhrn fo.
zem sobre a Tenehrnsidade é: Qu1' d i ~hos é e,1:1 coisa,
de verdade/" A t»Curid~10 4ue a T 1.:neb1oskladc pro\'oca
rem essência. Ela pode enredar alvc" e até cau~ar da-
noo. Ela absorve sons, odores e a luz. P11r outro lado. da
pan~ci: p<:!;ar pou C(> ou nalfa e niio lem nenhuma , uhs-
tância que algunrn aná lbe químic<i plhSa derccrnt. {Sim,
alguns Lasombra realmente upontam especrróg rafos e
outros equipamentos do gênero pan1 :i t:s~ênci:i sombria
da Tenebrosidade, e os resultados são sempre negativos.
Eles sabem que a Tcnebrosilh1de ni\o cria nada com um:i
assm;:itura q11fm1ca idcntificrívcl.) A "'"'!1Kia somhrin
funciona de acordo com regras diferentes Lias que go-
vernam a natureza.
Em resumo, a Tenebrosidade m1z 1xir;1 o mundo algo
amda mais estran ho do q ue o~ ,·amrin>s. Dt:penden do
das inclinaçi'>es do Lasombra cm parricu la1, d e pode se
reforir ao t:sraço infln1 Ln demro do qrn1l :1 e;sêncin d;1

'---. -·- Tenehrosidadt! reside, en411:in10 nii<> é invocada, como


"fora", "abaixo" 0L1 "além do mundo". A cssênci;i som·
bria responde ao sangue e ii vcmtade d, is L<1sumbra, ver·
tendo para fora, para baixo ou além do mundo, depois
que o comando cessa. Veja a habilidade Ocuh is11111, p<lg.
63, par:1 mais mformações sobre u assunto.
A ligação entre Tcn..:bn:»klade e oc ultismo incllmo-
da :llguns Lasornbra. Uma pequcn;i minoria dcmro do
clã Ílbiste que nad::i na Tenchro;idadt: réyuer a lgo ;1lé111
de s uas próprias v1w:- e do ambiente prôximo, e que a
Di~c iplin <' simplP<.mo>nl<' 1 r:n1,fc1rm:1 11 :ir o> :1 sombra, d~
mesma forma que o Abraço substirui o s;mguc pelH VHç.e.
O rígido Auwcontl\lle exigi.do para manter esta p1,stura
en4uanw ~e u,a, <le faro, a T enehrosi<l:idt: cohn1 um
preço alto, e, com o templl, a nrnioria do, cé1iC<)S relrn·
ca-se ou dt:>morona suh a tensão. Um ourw grupo, já um
pouco mnior, sustenw 4ue 4u11isquer 4ue ,.c;j;11n as ver·
dadcs iinporcanres denrr<1 d11 <lculri;mo, deveri<t ser P<lS·
,rvel isolá-las e incorporá-las a uni<1 moldura ha.>e<id<• na
retórica, na filosnfia ou na ciência. Milênios de esforços
nüo gt!raram nenhum sucesso, 111<1s os rac1onahstas con-
Linuam (enrnndn.
Co11111 sempre acomece nesLes :issun10,, as lendas dti
clã atribuem um sucesso desse' a um V'1mpirn compe-
tente que foi destruído. Os detalhes mudam de um re-
lato parn o o utro; a;sirn acontece com ª" lend;1" urh;ina;
da humanidade.
69 CAmuto Dois: As Salas Sombrias dos Guardiões

• -\ r"'I""' 1 prl.'tlonunante para .1 pergunta '<>f-r,• 1 ._.,. foge". bt11 mchi:.1 11111 n1l.1p.,.1 101.11 J.,. escnlh.1 <: fi •I\ l .lt
.,._'>nc1. "- •mhna da T,·nl.'1'r<hidade t' ,1mrt..., e: duc:c.1: "f,111 \'Oncadc, um momento no qu.11 um único 1mpul,,.1 .1kn
é o que e f,h 1 ,. '' que: \'<'C~ con-o;.'guc: quan,ln t.\: 1 coi-a ri:,1do as;,um<: ,, l< 'nrrnlc Ja m<:mc .le uma P<''""'· ,.x,fa.
LIUl" a at r.11 " mdn rodo o resto. /\. l 1·1whnNdadt· explora º' mc<.Íll> 1r•
·10.J.1, ,1, l)j,uphn:h podem :,,er chc>c.111!t'' ,. ·'"u'rn· fundamente arr.11g.1do, 11<1 psiqlK' hum;ma: n mc:d, > ,hi L'
dPr:h. I:l.1, n;io ,;jo naturais, por dcfini1y;10. l nd<I' pro- lamo;.'nto, doo p1.1Jer<:s dcnwníaç1b, do nada. Os rnmpm1
\•l'.m d ... 1111rn .11111g;1 m:ikliç:ío •1ue mantém cad:hc1..., que usam poJ<:res ,1rt•rwri":antes k'go aprendem " dc11
vivos. Alguma' nf10 ofendem r:·10 ahenaml;!nte as semi· que eles cau,am, c li st'll 11so Tl'pcndo e instn11d<1 é um
bilidade, h11m:111;1,, p..:11' me no>. nãt• cm >lias n1<1n1fo,1.1 1ítimo jeiw de entraqucccr sua HunrnniJmlc.
Çl'>I.'' nmb 'lil j,, l::m uma época tumultuath1 pnr ekirns
...,rec1;11, ,. h1,ttlí1'1' do: \iciaJo, em pt'i de: .mJP (l fm;1 J ogo de Sombras
dr111:.1 (>t:ng11"1 1.11nht·m conhecida cnm11 cm~d dmr, hll\' Muitns JO~.id11res .:1111s1<lcr.1111 "' ['tx.lc:rc:' dt: pnmcllt
bu! . ..rv~1,i/, d.:/>la,1111 ITL111<Jt11l1~er e rnj•er10111r.l. por nÍ\·d rara muita co1,a. Ell'' e,c;u • 4u.1,e >c:mrrc: t•rr.1,I
cxl.'mpl<>. ,1 Poc.'.·1ll i.1 ... a F<>nicuJe parelcm ,1 ,u,1.1doras rrmcipalmeme, n ...,,,. {,l,<1. ~1t11[(h la:;l1mhr:i atham
m:h 11:111 l llmpkt ,1mence me,peracla.,. ~las ·" m.m1k,1.1- j<.lg\l Je Somhr.1' ,ufiul't11e rar,1 a mamna de , ... u, rr.,.
~.-,..., ,11'n1.1' d,• 1enehr."idade são al>><1lur.1mc:me crru- pó,ic0S. Pcm<: na ll~'<>rt1m1J.1,ll' d,• aumc:nt;u '1m11h.111c·
dm. 1111111 niH•I 1111nh• protundt1. As 'omhas ''mple,m~n­ .unentt' sua furnY1thldl• i: lnnm1daç.1n e .11nd;1 d11111nuu
tc nfln ,,. mnn:m mdepenJenremente d.1 lu: ,., prinu· a ah>nrç;1o J,, dano t' 11 Vigor do .1)Yo duramc 11111.1 lCrt:
palnw111<:. 11<10 hr;1m solcas voando pllr aí. imt'ira, gastantfo npcnm. 11111 Ponto de· S;mgm: e , ... m rre
cba r se co nccntn1r.
Como N:u r:1dur. \'<>ti'.'. deveria anali>ar dc qm: forma
\!('\>der a1i11gc q11;1l411er mon<1l que 'e encontrt• 11.1 .írea. 0; L<1so111hr;1 mmham de q11alq11cr um di: '<'li' t'nm·
E p<:nurhad1u. (,w pile a;, pe>soa, d1anre dl' pr11v;i, que panheiro' de cl:i qut• 11fü1 u1n,,•gucm enc1>nnm 11;1d:11k
dem<>n,1r;1111 q11t• " mlmdl> .: algo muico ditcn:11tc do qu<: (mi parn fa:cr c11m es!l' p1xk-r
da> pe1c-.wam ,1té hojl.'. Pam <lllmentar o rünil11. 11\Ull<b Lembre-se de 4ue Jugo ,lt· Snmhr;i, não sl.'í\'l' 111u1:ll
pl's'i<l ls, conlr.111c.1d.1' com csr;b aherraç<""'· r,•,p1>n,lcm, para tu:cr as 'nmh;i- ,· 1g.u... m por aí pm,lu:mdn dl·111•
i:om um.1 r,·,·1r,1\·11\rn m11ral, a cu1l\icÇ10 Jc q11<: 11 <·rrn· JramátlC<h d ... lu:. r....1.l\l" dt: ncuridão ganh 1111 \lclat
J,1 den: ,,.r f<'lll•" 1d,1 - ,1 cnn\icção que l<>nduz "' ln- se enrolam na' 'íti111:1' "'" LN1mh,1. ~b"<h 1rrt.>t:Ul~1ti
"'lllt,1\~llfl''.'\ l" tHllfc1' l.cl\,tJl>ft."', 'e C\lll'l!'.1.:llÍf 1l l.l',f1lL!\..~n1 de: pura e'(llnd.u1 \O.lm rdo 1r par.1 dtal,\í -t'll' ,1fv
para n;io ful!tr 11:1 11<1ile. O Jogo d<: Somhas l.'ll\ oh-e um.1 harulheni.1 Jem111hira·
Se .1 u 1r:1g<:m d<: um 1x-rs1magem folha. l'lll tt•rm1 is de çã.1 de poder<:' 'nhr<:nat11L11s. ~1orr;1i' 1ltnrdn,1d"' lf<n·
ingo. l\tll d,.,·,•rioi s1gniliuu maj, Jo que s1mplt•smem<: '\:le ,eguc:m explicar tadlmt·ntl' "' efeitos que ;n11rn:n1.1111 a
l-uni\'1dadc 1>11 .1 111111111·
daç:íP. Somhr;1, :1111111·1
d;1~ su~rcns;is 1111 <11 >1111·
plesmen1e 11 ;'10 , ... rl'n·
dem à lút.!1l:1.
A ma1uria J,h L1.,.•rn·
}--,r,1 n:lll li~._1 nlllltl• J"'all
a ~1:1:-.ca ra. ,, 11.lt> 't.:f
romo uma t.irir.1 dl' i><>-
bre\·1,·~nc1a. 11\,h rrck·
rem não 'er '"1-n:n.uu·
rats puhlic.1111e111e, 1.'\tr·
w cm ~in1açi1es -nhlt' "
4 uai, c:li::~ t O:m u 1m u1lc
Recorrer rnp1dai11l'l1l\' ª"
J<'g" de Somhr:1' d~­
mnn~t rn m1a'"111,1\ .H i lr.1·
cn <: plan<:J.11nen111 pn
hrc. <1~1111 cpm,1 ,1 r~1.u·
'ª t:m u';í-lo ll<" mo·
menro~ cm <1ue .: .1po·
pn.1,!11 1111>-tr.\ unu kn·
di:nua pengo,,1 dl' l.1:,'f
censura!' a si nw,m<>.

70
• •

Mortalha das T revas Os Lasombra em frenesi qu~be semrrc uiam Braços
2 •
r\, 'ºmura> <1nimad<1s do Jogo de Sombras brotam de do Abismo inconscicmemenn: parn ajudá-lei> ;i derrotar
k>ntes exisren1es. /\ rran,(nrmaç:in, por si só, já é ;issus- os ::ilvos que lhes atormenrnm.
rndora. mas, pelo menos. tem uma fonte óbvia. A Mor- Regra Opcion a l: O vampiro pode gasrnr um Pomo
wlhn d;is Trevas produ: uma CL>isa que não tem antccc- de Sangue para ganhar um;1 impre:;~ã\l 'ern,orial ligeira,
Jemes. Um ''ampim 4ue usa a Morralha das Trevas cem porém c lara do Braço do Abismo. lsto requer um P{mto
de considerar a troca envolvida: as pessoas são rea lmen- de Sangue por rent<ículo e abrange tato, paladar, pres-
te envolvitbs por Sombras dentro da bolha, cujo diâme- são, cemperarura etc, mas nâll \'Í,;'.in, aud1çfin .., olfato.
rw é roralmenre úhvio às pessoas de forn. A bolha (fo Desta forma, o vampu·o pode usar o Braço para explorar
~>curidãn rangível que a Mortalha das Trevas invoca além do alcance da visão de seu criatlnr. Se o Braço se
pode 'er um >egredo somente quando o ambiente ao seu incendiar. por exemplo, o vampiro poderia 'usp<'it<ir que
redor também é compleramcme escuro. Então, de n1>vo. a luz do sol o esper;i logo ap(>s ;i esquina.
11 discnçflo não é sempre a prioridade, e, para um sim-
ples valor de impacto, um<1 irritante massa negra supera Metamorfose Sombria
muita:> alterna tivas. Este poder refle[e muito d::i auto-imagem dns Lasom-
Os Lasomhra em Riirschreck, muitas vezes, invocam brn. Quando pensar de q ue maneira a apa rência do per·
a Mortalha das Trevas inconsc ie n r.emente, para se es- sonagem muda na Mernmorfose, reveja as ~cções acima
comlcn:m de uma a meaç;i declarada. sobre a concepção Lasombra de seus lt:gado, e narure2ih
individ ua is. Um Lasombra que julga 4ue seu~ poderes
Braços do Abismo >ão expressôes do pecado llriginal assume a forma de ele-
Braços do Abbmo é outrn poder que parece munda- mentos da iconugr;1fia religios;1. com uma combinação
no apenas para pesso:1s q ue têm o privilégio de ler o livro de símbolo~ pessoais exLremament~. e cuidadns;1mente
<le regras. Os personagens do Mundo das Trevas vêem codificados dos pecados que o conduzem. Um Lasombra
a~ extrusões das smnbrao ma iores do que quando elas que se con:,idera herdeiro do, deuses da e>curidão pode
sllr.'(t-m e a_gem sem esforço aparentt- por parte dl) \'am- assumir uma aparência rígida e estilizada, como uma
riro 4ue ;is criuu. Lt:rnbre-se de que não é necessário caverna 4uc esconde algum espírito malignt> m1 uma
uma concenuação ativa para manter os Braços, depois estátua de uma deusa sedenta de sangue. Já um Lm.om-
4ue ele; foram evocados. Como são necess::'írio; rrês ní- bra q ue prefere uma abordagem J,i Abismo, mi e>til<l de
vds de T cnebrosidadc para criar os Braços até mt:smo H.P. Lovecrnft, pode assumir ângulo, não-Euclidianos e
o.> cemáculus sombrio;. mai:. frncos são (a menos que o distorções espaciais peculiares. De qualquer modo. nun-
seu crhidor p refira e nfn1yuecê-lus) mab fortes e ma is ca haverá dois Lasombra, nem que :.eja senhor e cria,
ágeis dn que a média do;, mortais. Com a prática contí· assumindo a mesma aparência enquanto .:stivcrem sob
nua, até mt:smo os La:.ombra maU; padfkos da 13" gera - a Mernmorfose St>mbria.
ç~o rodem ge rM tent{tcu lns capazes de derrota r OS me- O vampiro metamorfoseado não se parece com a idéia
lhGre:. guerrdros da humanidade numa luta justa, Cl>mn convencional de v::impirn q11e nrni t<ts pesMXl> têm. Ele
se lutar contra uma sombra propelida a sangue morro pode andar por uma rua sem provoc;ir uma reação do
pudesse se r justo em q ua l4uer circu nstância. tipo: "Olhem aquele vnmpirn!" Ern gemi, ns Lasnmbrn
o~ Braços sãu, obviami::nte. muiw ú teis em lutas, mas, interessados em mante r o povo ;ipavorado com ameaças
também, podem serv ir cm funções que não envolvam sobrenatu rai.~, v:~lorizam a Metamorfose Negra como uma
um combate L1<nmbn1 al~ij<1dn~. cnmn Amlrt>w Fmnry, arma psicológica. Ela é mu ito hoa rara aparecer J iame
111>;1m º" Rraçm Jo Abismo para carregá-los; dois tentá- de mortais q ue acham que estão Udando com demôruos:
culos são o suficiente. Um re ntáculo somhno pode pas- com ;i Mortalha das T rev;is para ma;carnr ~ua emrada e
~m por "\.""'n\>fao; "'"'"' e..ucita~ \embota SC\l n\al\m'. uma <;,(,\:)\ta 'il.\)at\<;00 •v.> fonw' m<!<;~m<'•iw"":"-b, um Lá-
rn:c.:so ite de algum ourro meio para enxergar onde ele sombra é capaz Je convencer a maioria dm pn.:tcnsos
vai depois disso) e não perde nem força, nem velocida- ocu lisras de que seus rituai:. de invocaçiio funcionaram.
de por causa da constrição. Um Braço não p recisa se r R egra Opcional: A Metamorfo;e S,imbri~ rambém
um Lencáculo, no sentido de um simples cilindro flexí- induz estado~ meneais cm passantes e curiosos. Qual-
vel. Ele pode ahrir-se como um leque, di\"idir-se num nó quer mortal que tenha sidn vítima dns poderes avanç<1-
de flbrn~ entrelaçadas, espalhar-se como um::i chapa so- dos de Dominação de um vampiro (principalmente Qm-
bre 0,0 l m~ de qualquer superfície (ou espaço aberto) dicionamenro ou Possessfio) sofrerá - 1 de: penalidade
ou assumir qua lq uer forma imagin:ida por seu criador. adicional nas dificu ldades dos reste~ para resi>tir à fuga.
Portanto, um Braço pode ficar na espora até se u criador O resíduo do pode r do vampiro n:i meme do mortal,
produzi-lo. Alguém que apareça mais tarde não ve rá o combinados a rrnnsfo rmaçáo <Jtual, consegue produzir
sangue nem a concenrração necess~rios para criar o Bra- um res ultado particu hm11enre aterrorizante. Qu;1lquer
Çll e rn lvez não perceba a ligação dele com ci vampiro. mortal que falhar num teste de Coragem não só fugirá,

71 CArrruw Dois: As Salas Som brias dos Guardiô"5




n1mn t.1ml,,:m ,,11r..-r;~ uma amn~'ia parcial. 'enJ,, 1111...1 C OMB I NA<.·Ao nF D 15c1pt1NA<;
ra: d..- r,·o;nrd.1r <1ual4uc.:r dt:talht: Ja cena, ,, n.l<> 'cr o
ia10 Jc.: ler 1,.,1,•munludo ahiuma cni,a clc.:'c.:'pcrad.1 ,. M ORl \1 li'\ n \ i\ 1 <;f "ll L'\
hed11>nd.1nwntc m.1
TM: ,\, \'ltinn~ Jc uma urih:açiw ,1nrcnnr da (DOMJN,'\(.,\O ••• Tl "l('HRO')IO \lll • ·· l
Dnmm.1;,;in ,1\·;111çada Ctbtumam estar 'llJ<:lt;1' a uma Este poder aprimorn a Mt>rr.1lha dns T rc''ª' L' cnmh
penalidadl" d,• l '.ara<..ll"I btica igua l a 1 cm 'l"ll> tl",tc.:' na a intrn.,;u1 do Ah1;.11111 nn mundn com ;1 m;i111p11la\;\n
de Cnr;tgl'm S" i''º n:d u:ir s ua Con1ge111 a zc.:r11, cl:1' p>f4 uicn dos pn;,,;1111<:>. Ao invés de uma nuvem de l'\·
c•ntn11n ·111111111;11iran1en1c em pflnico e sofrem amné curidão nltamcncc.: \'isfvc.:I, a M1>rrnlha J;i Au,l:nc1<1 cria
'ia p<trli d. uma regifü> parn dentro da 411;11 nmi:u~m t>lha. ( ), p.1•·
"'mres n:in pen,.1m cm pcrma11l:ccr m1 área Qualquer
Corpo de Sombras pc,,oa que examml' n n·n.iriu. fic:ir;i apena' nlh.111J~.
E't<: I" 1<.lc.:1 mar<.. t n limiar cnm.'. n nintrok- d.1 '' >mhra poc, 'em olh1>' n;in 'C.: lixam ru :ír..-a d,1 morrnlha. E uma
e .1 iJentili1...u;-1n uHn da. En4uanw e>r1\·er u,.mJo 11 escuridiio tanto mcnt.11 <lu;mto munclana.
Corro de !-o11111hr.1,," L1 .... 1mbn1 deixa Je .;er humano .ué Sistema: O 1ni;ad<1r g."1a um Pnnto Jc ...,;m~u<.: < t.i:
111<''111<' ,•m ,u.1 1;>m1a. Ele .!. ag,1m, uma ,·nnt,1dc· d..:,c.:n- um resrc de l\1a111pula\-fll1 -r Oculri,mo (dificuldadl.' i).
camada .•1tu.111Jn n" mundo coml1 uma tnrs«1 da natur,·- O ,uces><• cri.1 um pnnt<>-Ll").!n de mai, 11u mcrni- 3 m..
:a, ()li mdhln. uma k>rça antinatural. Algun' L1,<1111hr.1 trm dt: diiimetro, lnc,1li:ad11 ,•m 4ualq11er 1•11Ho 11:1 lmh
prefcrl'm Pª'"'r" mainr rcmpo possível nc,t;1 condiçn11 e de 1·G;ão Je ".!li criador e c1pa: Je 'e mover nn lll<ÍX11nn
organizam um 11 u xo 1.11111 ín uo Je vítima' nccc.:>,ário p:ira com a vclociJadc 4uc 11 vamp iro caminha. Q11<1k111c1
mamt·r o (\1rp11 d<." Somhras ativo. A lgun;, nncioc.:>, par· pesso<1 4 uc queirn cxmll in:ir 'i:u inte rior, prec:ü.;1r;í 11ht~r
tinrhirml·ntc• di ligc.:111<.:s, 1.hcg"m ;.ité mesmo a n:cd,<.:r mai~ suce;'º' num 1<.:stc de l'orç;1 de VomaJe (difirnl·
infu$6e' Lk $<lllJ.:Ul' cm M'.US apO$l'nto~ para permanece- Jade 7), do 4uc ,, crmd11r ubrc\'c no reste da M<>rtalh,1
rem at>m::aJl,~ na tmma 'ombria cm c~t\l\.jucs Jc sangue da Ausência. C1,n conrr;\rü 1. ele nem pem;a em le\.d 1
duranrt> o d1.1. l!m cnn>1dcraç;in.
D.1 mc,m.1 lnrma que .tconttX:e na )\ let,1mllrl~1"• ~ •m- Lemhre-'e 4ue e,1,• pod,·r ~ cnmplet.1mt:nte "'hr,·n 1·
hnõ.l." r<>nh> ,k \'l'Iª d11 Lbomhr;1 aft:t;1 mu1t1h Jc.:1.1lh..:, curai cm sua oru~c.:111, e.: a ma1una d<>~ mortai- nfü> i.m
Jo Cl>rpo de: "'unhr;b. Llrn Lasombra que con'1Jcrc ,1 t:xpenênci;1 'uhncmc com n 11<:ulti,mo p;1r,1, 'e4ucr. ...:t
Tencbr<"id.1,lc '"m'' um recado <JUC ,.., wrnou 1ani:í· c:apa: de lentar ver n 411c c,t;Í t:to malevolentc.:m~lll<
n·I. rramforma 'e.: cnm uma série de crupçôc:-, ;1 pele.: e.: desviando sun atcnçrin.
l" l'~"" 'e: dc'l'cd.u,:am, :1 medida 4ue a l''c111id;io jorra T M : Faça um D1,puw l:.,ráctcn Sc>eial conrra wtc
de ~eu cor~u,.-1t> e J..: sua mence, nu fica cohertll pch1s CaractcrfatiC<ls p;1ra criar <l Mnrr;1lh<1 J ;1 Au,ênç1,1. Qual·
trevm., como ,,. s11;1' vl'ias hnmbea»t::111 um vt::11t::no par;1 4uer pessoa que tentar 11lh,ir pa ra dentro ter(! de wnc~r
todo 'cu i:orp1 '· Um Lasombrn imerso cm c.:>tudc" Jn '1cul· um Desafio de h1rçn de VnnrnJc contra " criaJor d;1
tismo que.: c1111'idcrn o Ab ismo como scnd11 a Priml'irn Mortalha. O criador pode gastnr Caractcrí,tJCas ~<1<.l<lh
Sub>tância. p1xlc cncrar cm colapso. como se cstivcs'e parn ;rnmentar sua hiro,:a de: Vontade to1a l, para L'''~
caindu J<.:ntro ,lc um buraco negro, seu próprio corpo nbjerivo.
scnJt, ~l•gaJ\) l'"•'r.a l.lêr\trll l.ll) ,\hi5ml). dcix;,-t1lJ,, pi1r.1 tr;:Í~
apen.1s um.1 .... nnbra .1nmuJa. Um L<isomhra 411e 1dcntt- o A RI5MO
llca a c"í:nc1;1 '-'<11nbn.1 com algum csta,lu priminn1 ,b A mamna do, l"xlc:r"' \,1111pinco, ;ifcta t.mto o rr,,.
matén.1. pc1<.lc 1ran,fomur-sc, de uma ~ó ,·e~. num r.tio prio usuáno 4unnto ll mundn material an '"u rcdl>r -
de cscundãn, Jcpni~ de rrêo; curnos de mcd1rnçllo, nu principalmente ª' pcrtcp~,-,,, e "' e,rndn, mentai' eh
Je,aparcccr grndu,1lmc.:nrc na translucide: <' rL'Cupc.:r;ir ,crcs humanl1~ na;, proximidade,. Da me,ma f1>rnu1 que
a npa<:id:1dt' na forma de sombra. os necromante' e "' 1.1u111a1 urgn,, º' vamp1ms 411e 11':1m
Lembre .,e llllc o CorJll1 de Sombra5 não i: capa: de a Tenebrrn.idnde 'e con<.:uam a um mundo a l~m d" 11<''·
voar. ma' pode nadar e, pelo fam de não pos~uir ,11bs- sn, cm um t ipo dif"erc•ntc de esp;1ço, de nndc rc.:t iram
rância, nao Mlfrc ncnh11m dano com o aumcn111 da prc,. seus dons sombrio,.
>ão. T;1mhcm niio i:x1.,1c nenhuma forma de confln;1111cn- Para muito' pratil:<rncc' da T cncbrosiJadc, 11 Ab1sm11
Hl capa: de mantê-Ili ,!entro ou fora de um lugar, di:,dc é simpll'smente o r.:111<1 conce1cual J,1 4ual ele' ubtêm ,1
4uc h;ip um;1 ;1lx·rtura Cl>m algumas molécula, de lar- essência snmhria. ~l11il<'- l.;1,omhra exploram-no m;u
~Ufil. profundamente.:. cncont r.1ndn camadas e c.unad.1, J.
A' rl.'gr"' 1>p< 1<1nai- para o ,·alor da lnnm1daçio da misrério nnqueln c'cunJ\,1 mfinirn. O Anrcdilun.rno
l\let;m1orf•"l' ~11mhria 1.1mh!m. a critério do Narr.1dor, Lasomhr;1, ;1firni;l\ .1 :" ,·,·:e•,, 4uc.: o Ahismo ,•ra o ~,1,11!0
podem '"r ,1pl1c1d<1' ao Corpo de St,mbra>. d<! wda '' criação .mtc' de um Deu' imromcti,Io fo:~r

72
lu:, e que ele, C<lJlll' me>! re perfeitn da T enebrnsiJade, Ü invnc:idor p<xle Lemnr absorn·r a manif~,l:IÇ<ill rara
encarnou es";1 e~sênci,1 priml>rdial na Terra. Se issci foi dentro de s1. Para isso, de tem de derrut<í-h1 cm cnmbme,
caw nu n~Hi, ll '-'"Ludo do Abi:.mo recompem<i t> ôlu- reduzindo a :t:!ro >CUS nÍ\'ei..' de vitalidade. Dq1ni;, d<: fazer
dJnie ap licado. tSIO,ele pode drenar estas 1rev;1s parn dentro ,le si ffi<'smn.
Exbrc intel igência no Abbmo. Ela n5o pos:.u i amo- Ele ganh::i a metade dos J'Ontn:-. d:1 crimurn em c;1da /\ui-
con5ciência nem mesmo identidade em qualquer ~<.'mi­ buto, adicionados aos seus dumncc uma noite. Ele rambém
<lo comprecrn,ível. Fragmentos de conhecim..:nto e pai- ~nha a perturbação dessa crimura e niin pode g<1star For-
~ão aglu1n.~n1m-'e por um temp11 e, depois, Jesmancham- ça de Vomade para reoistir :ios seus cfenos.
,e. A mente dcnrro do Abismo é, de cerra fonna, mais Se con5cgu ir levar seu invocador ao torpor, a criaru-
par<.'cida com um computador capaz de sentir emoções e ra poderá invadir seu corpo e controlá-lo durante o res-
po~suir lúgica, Jn '-lue com um:i entidade Cllnociente, to 1fa noite. Ela rnmhém pod<! re:isurgir na noite seguin-
um rescrvaróno de recursos executando instruções pro- te e tentar novamence, e, se derrotá-ln três noites segui-
1·cnicmcs de alguma força desconhecida. das, pndr possuí-lo até ser expulsa. Este exorcü.mt1 <.'xige
que um ourro pn1ticante de T ..:ncbros1dade leve o ,·mu-
CHAMANDO f>l?lA eNTIOAOI? piro pc>>suído <•o w rpor e realize os p;1s;,os do ritual Je
XA E°5C'UR TOAO invocação. Se forem mdos bem-sucedidos, a criatura do
A m~nipulação efetiva do Abismo eidge, pelo menos, Abismo retorna ao va:io e nunca mais volta com aquela
rnKo pomos de Tenebrosidade e Ocultismo (Abismo), combinaç<'io de Cltributos.
com, no mínimo, Jois pomos cm cada uma. Abaixo dis-
D F<;CG'NDO À') T Rl-VA')
so, os estud<m tes aprendem apenas lições pragmát icas
sobre a aplicação d::i T enebmsidade no mundo físico. Um especialisw em Tenebni,idade (: realmente ca-
Oo Braços Jo Abismo podem trazer consigo porçôes paz de entrar no Abismo. Da mesma forma que aconte-
da Inteligência Jo Abismo, quando usados em conj unco ce com o chamt~do dos espíritos do Abismo, é necessário
com uma preparação apropriada de ocultismo. lsw re- um ritual Je uma hora, um Ponro de Sangur e um tcMe
qu<!r um ritual de L1m<1 hora, um Ponto de Sangue e um bem-sucedido de Inteligência + Ocultismo (d ificu ld:i-
1esce bem-sucedido de Inteligência + Ocultismo (difi- de 7). O vampiro, então, usa a Travess ia da, S,imbrn;,
culdade 7). Depois, o invocador conjura os Braços do (veja no G uia do Sabá. pág. 1 1 1). Se c;1dt1 passo fun-
Abismo com o jogador fazendo o teste norma l de Mani- cionar. ele entra no Abismo usand(1 a Tcnchmsidade,
pulação + Ocult ismo (dificuldade 7). Quando feito semelhante à Pcojeção Psíquic<1. Ek também corre o ris-
desu:1 Corma, ;1pen;1s um Braço se manifesta. Ele possu i co de encontrar espíritos do Abismo.
as estarística~ físicas habicuais e um ponro de A(ributo A cada (níve l de Tenebros1dllde do personagem)
Mental para cada ponto de Tenebrosidade que o invo- turnos, faça um teste de Percepção + T enehro:.idade
cador possuir. O invocador pode decidir como distribuir (dificuldade 8) para ver se o personagem sente os frag-
os pontos. C;1da sucesso no teste ritual de Inteligência mentos combinados da Inteligênc ia do Abismo ao seu
+ Ocultismo além do primeiro propicia o utro ponto, o redor. Se o teste fa lhar, uma cm11um com as eswrís1 icas
que acontece também com cada Ponto de Sangue adi- equivalentes às de uma criarurn chamada peln procedi-
cinna 1 ga~w no momen Ll> da in vocaçiio. mento de invocação descrito acim;i se aproximará. Quan-
/\ criarurn do AhismP rem, pelo menos, uma pertur- to m::iis hábil for o viajante, mais podero~a será a entida-
bação poderusa e uma ob,,e~:,ãn que se assemelli::i <l um de que desejará possuí- lo - distribua seus 'pon tos de
pecado específico da Trilha da Sabedoria (normalmen- Atributo como St! o jogador tivesse com,eguiLlo o nüme-
te, ní\'el seis o u mais na 1 lierarqu ia de Pecados) esco- ro máximo de :,uces,os na ccmjuraçiio. A criatura tenta·
lhido pdn N8rnidor. Cado criatura do Abismo emerge rá possuir o viajante.
com o objetivo de fazer a lgo, que pode ou não se ajustar Se o [este resulrar num<i f'11ha crítica, um;1 criatura
nos planeis de seu invocador. Ela pode mover-se indc- possuirá imediatamente o viajante '-! llt' desmaiará no
pend..-nte , la vehicidade do invoclldor e dura uma cena lugar escuro mais p r6x1mo.
ou uma horn. A luz intensa (luzes estrohoscópic<is, holo - Trate a mcd\nica do jogo do Abismo da mesma fonna
fotes etc.) dispersa a criatura imediatamente. que a da "fonna astral" (Vam piro: A Máscara 3ª edi-
O invocador pode repetir os passos do rirual para re- ção, pág. L52). O personagem se move a uma velocidade
forçar a pre;,ença da criatu ra. Se todo, os p;:i,so:, foram de no máximo 1500 km/h e pode exami nar qualquer nm-
bem-sucedidos, ::i criatura continua presente o resro da bientc envolvido por uma escuridão parcial ou tora i - a
noite. O invocador pode tenta.r conjurar a mesma cria- Qualidade ou Defeito Visão Tenebrosa são úteis parn este
rura, novamente, e crês sucessos seguidos permitem-na propósito. Se um personagem perder toda a forç1 de Von-
pcmrnneccr pelo tempo que este a alimencar com seus tade num combate asm1I, nenhum "corJiio pnitendo" será
Pomos de S;:ingue (10 - o níve l de Tenebros idade do cortado, mas o Abismo expdirá o personagem para o lu-
personagem) a cada noite. gar sombrio mais próximo do plano físico.

73 CAriruLo OOls: As Salas Sombrias dos Guardiões


E se <1 lu~ </tte exme .:m 11 são rrcva.1, c:omo é grande a c.1curidãol
- Matcu' 6:23

Do mais \"CncráveL elegante e perverso ancião ao ca- do111inam a Presença, os L'lsombra apn mnram suas habi-
beça de pá mais desprezível, o~ Lasombn.i compartilham lidades com a D ominação. Quandn os Ventru.: pedem e
uma caracterí,1ic~: o pr:.igmiltismo. Se isto se manifesrn adu lam, os Lasomhrn proclamam ,uas Vl\n t ~1des e mfor-
rnmo uma habilidade as tuta de manipulação ou um sim- túnios àqueles que 11ão os nbedeccm.
ples maquiavelismo, os L1sombra são d iretos em seus de- Com isso em mente, mane re cm se u li nguajar e man-
sejo>. Então, não é de se admira r que muitos Cainitas, rcnha seu bom-senso enquanto exa mina a galeria de ven-
inclusive a lgu ns Lasom bra, vejam os Guardiões como cedores à sua frente. Saiha que, com eles, os fins 1ustifi-
contrapartida aos Vcnrrue. Cont udo, onde os Ventrue cam os meios - e que seu fim pode hl'm ser o meio.

75 CAJ•111Jto Ti<ts: NovAS ~




A A C USADORA
\ 1ot..:: \ n~ e 11,1 , " •trh. h . u uenhu1n f'k?.._aJ1, \t '- ll'll 1 '"'º tJUt...
r • =--:
~ =--= ~1~!110
- 2
'
,,l\._ j,,, 11 '-' tc u 1,, ~c>!'I ,,J/lernn.~ ..
"'"'º ÚlllA\o\11 ,,.
Prdudio: l )ur llllL' L1>Ll.l 'u" ,·iJa, uma culpa p~cultar pcs.>u ,,,,,,h(lit
"o\J \ " ' ' '
<: il\11'11•' ~ "' "'l •1 .l..r,t. K1 1 ~·(,IU

Clll\ ...C)tCW.IA t' l C-,,.._,1110 A~r..a.


~ l\'ir..: ..... u ... ., '111 h1 t ''· \·' c•1.. l· Lc..'\'l' UITI<l \'ida privilt.:gtada, ...1... .,,lt.: a .._•,1.. <\tl ' LiJU_
màna-
A 1 1\ f ft 1J1 < , ....
par' >l( u1.11 , llt.' t >g.._· l l' IH. l<Ulh..'111 l) da fc lflu 111..· SCX."' J'H~~u 1h._h•l')l•I,, 1igH ....., ..... ',.' ' '" •' •
'

Hera. V11c.:ê se ''""u t:Olll um gerente, coki.:a JL' trahallw. e c;ri,1u r
P· 1 •
1-...
••
••
)
)
)
)
)
)
l '"ª
"
\1:11111 ti \Ih!
••••
••••
)
)
f'r1. 'P\' "
"'''li ' •• •• • 1
1 l
} 1
,ft11, llll"" adonÍ\L'h (<11111 muota njulb de habfü, l' dt:' outr11S). \ .,,. '
OI

•• 1 ) l \1 ' 1\ li
•• ) ) l ltJ• ..
'"
} }

Pnr d,•mrn, .1lguma cnis.1 rc cnrroín. A, ln!1r;is da escoln p;m14u1-


.1l, LtHn "l'll~ :-i..:rnh,l':-o !'!tibrê tl enx..)fre e Cl fi.1)!tl eterc1c•. 1111pr~..,'.\h.u1a­
ram-n 1 ,k· um;i h1rma d1krcnre d..- sua' colegas dl' da"c' \ 11L~
' .• )' ) ) )
ll o\Hll li) \l"'lt

) ) )
"t
) ) " " ) ) ) • l

h.:r\~\lHt lU n' ,., Sl'1 n1t~·~ de, 1ulc;\n1cr1ct) Ct>nt nlutr, 1 nl.li' t.1cih,l.\\it: J,l
) )
) )
)
)
)
)
)
) )
) )
)
)
) )
) )
)
• ••
•••
) ) 1 \
) l
) )

••
) ) )
••• ) )

•• •• •
) ) )
que na- h, nuh.is -ohr,• nus,·ncórdia. Uma nccc'"'bdc mrcnM de
crnK1h ii.fü>. I" 1111· 1.1 L .md.1,k, <l n::ilí:ar .,,tnr\'" "" 1.1lnwnr< r"'º
) )
)
)
)
)
)
)
)
) ,,,)
)
) ) )
)
, )
)
)
)
)

pt 11,,1,·t.:'1-.. ~ "I.' lh-.ttl l'fa '.'!Ut1\.1c:11lf.." por4ut.· a n1.1t1l l1111fit> '1r1l\a ••• )
) )
••
••
) )
) )
)

•• )
)
)
)
J )
)

' ' ' )

••
)

..., "rlll: ntt.: th, li""º '' "'- l- 11.1' 1a tl'tlt>. e :-.in1 (h1 '-llt~ ' ' 'C\' t:ia.
)

••
) )
)
)
)
)
) ,, ,, )
)
) )
) , ' ) )

\\)(:~ 11.1,, lh... t 1u l''.\.<lra111l:nre ::iurprt::;.a 4uandll '<.l~t.."' J._, 1h:n1


..... .... \"Clf)1C~t~I l}C:,
' ,..,,,...,,.,
•••• ,
-
.:01rn.'\ 1r:i111.1 m11111111 1.ir , ... n, J'l'Cadns parti \ocl'. ScmJ'I< '<>uhc \jllL' '
Co11rcrt1s
••• ) ) J ) f.M"l•llO\ifa " '' '
•••
<':-. tlem(\ntc•s ,, ,,)"!'!t.'r\'avan1. l)e n1a11hã. ~lt''."I f~\lr1van1 C<llll Vt x:ê a 1ra
, ..,, dn 1.»pdlw tlt 1h.u1hc1m. À noite, suas palavra:. crncr)!Lillll Ja,
l/if<iV".tOS
) J
)
)
)
)
)
)
r~"•bro111toJ,
•, )
) ) ) A 11" '11111

sombr.1:. m» 1,.,11 llt "· V11c~ se surprecmdeu qu~ullk1 Cllltlc~arnm <l lhe
) )
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
l
)
)
•• ) } J

'
)

n1urn1ura1, 1a1nl"'l(•111,'1:--. pel::lclc>s lkls C)Utro~. Pcr..:eht.·u 1.1uc 11u1guénl l ) ) ) ) ) )


)
)
)
l
)
)
)
( 11r,1i;:n11
••• } }

) ) ) ) )
'
pnden.1 ajud:í-l.1, p11b rnd1>s an :;eu redor mmhém esrnv:im condena-
tlt1:-i. ( )~ den1t·n1u l'."1 \ t )lllc\:tr<l n1 a !'!e n1anife~tar fi!'liLilll\t'.n lc. );!\l rril:t --<> .... 111 ........ J) '
"- - .. " ~ 1'1111
'" ,........ - ' - \•• "
··-
" '" .
i11\ ''Í''""'i' ,1rra11l\,l\'.tn1 "ua pele na escurid:it>, ~.is !\l)n1hr:tl'\ g;t-
J

nhavam '1J;1, ""'li?.l\,lm movimentos ameaçadt>TC'- eeeee ()O ")0')

.-
... "
" J
J

l~lt> "·r.t ..lt.•111 ""· \',lC. \· ...._. J'~t.)U tlê un1a p.,>ntt:... e .ttl'rri.., ..
snu cm c1m.1de11m.1 rede de soml:ora viva.

eeeeeee OO'."..>
j.JUU,Jjj...i.JU
• J
J
J
Um .1.-mi>nin, l'lll lnn11.1 d.. mulher. c*r.w.1 J"<>r \1><. l-
no .md.<r ll'N\'<>. Conh 111-lhc 1.11mn o illfcmo unh 1, Ímal· _,,,
' ' ' ' - 1
' -
J

mcnt~. lhe l h 1111.1do e ,·,<:nlh1do rara 1ul[.\ar e pun11 '"


perwr''"- V111.ê u111,pn11.! a viJ:i dos ~cadore' e ll;e'
.J U...itJU.JUU..JU
OO:JOU..JUO:JU L J
coma p<>r 4uc ,0Jri:111. Vt>u:' cammha em l'>1.rltú11os e
salas de reun1;io '"Ili '"r vi\la, de>eobrincln pecaJos qu~, a:-i~in1, Ct\1l1 1ru 1a Ctu11 sêt1 1rahalht>. VtlLê (- ;i (.1lo,.'
mais tarde, 1<1ma p1'1hliul>. Vncê acusa seus alv1ls <jlll' n.in " J':l l\'t<' no "'pdho, () s.11~ llll ,,.nu.lo
t.:im ~u:> t'~C( llldcr;j")!-t >iL'l:n:ttlS. Leva-(JS até original hchrnico: "o ac11sndnr''.
o inferno, e, qullnJndcs J,•cidcm mor- Dica~ d e lnterpret:u,:~o: Lú n
rer. VL l\..t.: l'ltH) i1tt .._•rf"~r1.-~ L( lltH > ~h-tuelc n1 \ ,l ccrh l nccrcad'" St xl<,n ltl, 1..· h 1i1.l;11..1
,lem(l11111 k l•llll nx.:·. O lllf-.,mo Já ti tdt' mo.Jcrn;1 é um~ S."1<>111.1. N,·11h11
tem v<.x~ e h.xll)~ l>~ llUlfl~~ Jt: :tua Ili 1 ~"'""'ª Jlbla h,mrci l''lC mund11. [ l>
<''Péete. t llão ('rCLh 1 d.I' .1lmas \.I')' nll'í\.'(\·n1 ll ')(1tnn1t..·11h1 \'a n1.,rt1;
t'
c<.>m a-. \.{U·-'L" \'tlll· .1hn1l'nra para 1:..,1.: u>nhLXlllll'ntO n"ahnn.1 .1 ti< •r q..:
e lnmliu1r C<lffi ct rc10<) rcrrcn(l. a C.:lm.,um1.1 l:fktltantc,\.'Std\;.1 \1\ '·\•X\
Concl'ito: ~l'll' < lllllp.1- 1uh-.,9t.'U a s1 mt>sma l:'1rrt>-tamen1.:; .~,,.
nhi:1rm d" hand11 .IL h.1111 ,.,, r.1- ra, julga C•S <lUlr\~~ LC)flt.'l~lllh:nh.:
nh.t~u.1 L ( U l \
l l \ ;Íl • l l Hl1 1\la- L1n1 <l ten1111,,)l ajudara s~ll!'! lPlll·
na~;'"· Fies""" po1km 11l'· pan hl'1rns demón io,, 4u~ '~
qar su.l l'llt.. :í<. "' lidn r
t' lll ui.. h ct111 van1pi rt ls, d cn L\'ndt...:r\:111
c<>m \1S ll1()r1 ili,, p<lr isso. é '.-.ll:l verJal.lc in-1 nHl\lrl';:; 1. \;\• h·
você LJllL'lll fo~" 11 ;1h 1lhn411c l lal. <.1uanJ<) a lu:. t.1'> u 11ivl'f!'!'-1 "'l'
ele~ 11.ic• lt>n ..1.·gtu..·n1 tn:L'r. 1..·xt11lgulrpar~1 st;"nipn.:. 1h:nl1u1111
t : Llllltl ~'afll' \ll.• :'1\1,\ Íl lflO:l p;lfil il u!'!.<1t> re:-.Lar.1. t\pr..:,,•..:lll i l llllll\'
\ > fl)fll\t.'llh l, l.1 .. -..u.1' \ Í1Ul\.1., \..L >11- Equipamento: I .ullcurs l l
"'l'~Uift.'lll t l'I h -11, fi,i1.. t h t tUC \t lc(· íl'-""~ pa.-.ta Ct)ffi J,>.,~iê' l{,,, ~li' 11·
e -cus unnp 111hc1r•>- ,1, h.mtlo ~ \eh ,lt\1,1i-..
nccc ... -.1t.un. I \.·-,'\,;1 h'rrna, t>:-. r__.
<.:adore' '"''"·n111n <> 11,t...·rnt>. E.
•&:t. . :>A~ps . \ s• •""t • -- %c.11PR :::: ' { 1•

•• 0 )'.)
l..n.a...lió 1 fft:tMzStNt)zm!"'

Corpulento x2
Tr1lho daNo1te
F fSl<'O'i
Geração x2
Recul"sos x2
Ar-.Jl l! UI ' l Í'j
...
TfttHtlllt, t;ju~JANH>ADI

Ligeiro
Fí"t1c·c 15
) •) Contatos xi
AS-Jí"(fOl,ll-.,

Influência (Igreja) xl
Recursos x2
-"-- ' - -- - -
Contatos xi
Rijo Influência (Política xi) Saudável
l"n_ Uf"NC'l·\') Agil Js-r1 uf'"lrf"'>
")O(_ I A I ')
5nt ''''"
Expressivo Comandante x2 Digno x2
Intimidante Eloquente Persuasivo
Persuasivo x3 Vivaz
Í\'lf'"'IA I') f) l'5C1pf ISA"i M 1'-llAI ' n 1<.;< 1p1 1.-.i \ .,

Atento Paciente Tenebrosidade x2 Esperto Det erminado Dominação (C_omondo. H•pnotoJor.


----------~
Astuto x2 So~oz Criterioso
Vigilante
(Jogo d.e Sombras, MortaJko das Trevas J
Potênciax 2-(Prouo Forço)- - Versado
fOrdenar Esque,imento)
enebrÕ;id~de-{;,_o_ go_d_e_So_m
_b_ro_s_)
Versado x2
J- JA Hll IOAl)l ~ Q UA l lr>Alll 'it.._Vl 1)(1-f- l l<•"'i l -i A Hll IUA1ll 'j QliAJ l llAtll ... & D l f.lllO';
Computador Armos de Fogo Etiqueta Invest igaçõo
Expressão Finanças Direito
Ocultismo Int imidação

~
Lideranaça
....
....

-- 0.1.:u.trlb~\{ ''" tl"I" ltl(Hl\~u.) 21{) f fl 1 " jl'\\ 1 ~Httl l\ O _)


Ih . .

'l.l .. l l 'llVN
crccooocoo Ziflf Vi',HI TIJ\ N crrrrorrcr
V.l.VdOI.?0$
!U\"UI
C CC O O O eeee •«"··~J OCCCC O C O ee
,UJV11'0;\ Jll Y'>BO .:J
.i\tVl-NUj\ JU V)lJ<):J

.,n li J!)
O')'.'.)~ ll'r. .,, 11-1~)

oor:incccoocor:o ..~r
'! •.1 ' crJrccnrrorrrcc
cc••••••••••• v~awosvi
)
Vl!SWOSVl
"111"\,HI,) ~ • 1 -..tlll ~) OCGC·eeeeeeeeee
\n"lSV5', .JU c..o 1snd
id l' l !)!\O\' ~ lLI ~{tl~~1<.J
..sn:rv 11'"""º'H JcJ
-11:1"1\'\.0... tl
O<JV.l.10113'd W3/\0f v~o
•h••r.; e e e •• '""....: e e • • •
l\.l0V1::i0.'.)
1'\J!'IV}l( I_)

º'lºNr e ee • •
Ç'
e e e • •
~ UTI:rt~ .dll>'el l' P ' 9T fll,,L oj!O).~ '~"1- lltiHlr..~> 11il~t \f

w
z
~
SI i
• 1•1 'l' L'I' <•., •.• i
l e e •••
1iynr~.J·'1 ·r·d1-·€ ,'n.;)
s [ ~~!
i" 'l'- "I' ··~1·--· ·1
e • • • •
u:.· ') ti?' e 'ri ~n-c;.;,;;rrf"')

f ~ mJ
Ü ]OVEM REVOLTADO
1vfote: l 1.·111 ~t'rupr.,: cdgu.:111 1JHL arhd <IU!! e.\L'Uf>uu
rc.:1.:111 l:.\.\L' ttlgul'Ht t..'.\tll 1.:rrucf(>.

~ndtl n1ai' 11n1 típtL<> car~>tll t>~pcru1 \lc


Prelúdio: \,)c,;-ê- 're: ..e..1.•u
~uhurhH\, il"IJ(antl'ntc pL·rlClt<1 e u1tt·ri<1rnh:nll" repleto de 1111...'dc• da..,
do L/th:. Ult:-
s
~A BPJ.lQ
- 2

pL'\_Juênas .1ti·,,n1;1-. d.1 vida. T udt' i:,i;.<.) n1ud<1u na Y'5~pera de ~.:u 'J(HJI ~"'11•1111.~~­ ( 11a"'- \O !J"
Jécirn<• ~ext~1 anl\'L·rsáru.). [)uranc..· !i-Ua úlru11a ~lula dl...' <lln:-,flo. \'OCê 'º..'ª
Joc; CO\ff'Oll.l \\U,'<·ro lfrl/Q rrr. Rui oll•
C110,o<O<·I!\ C1-\ Lcnm~ l'.c•,1t11 11 Ji.•>·emll8.t/JJlUJJJ.
lc: un1 t"l'lt'I nn PL'ffl...'il~>. l' l"'lltl...'ll Jc frente. cc>n1 u1n llhltorist.1 hl•h1-HJ0
4uc ~:;ta\'tl ti~• l.lJt> 1:rradt11..h1 pi . . t:.i . ""('li in:-1trut<1r nlt>1T('11 in ... t;lnt;,Ul\.'·
-1"----------- 1 ........
1\ l 11.IHU1 ()*-; - - - - - - - - - -....>-

.1n1t.•nh: . \',>eé "it1'°'rcv1\'\,'U. nla,,. tl 1n1pact<.) Íraturt>U e.• tnpi1 de• "iCll F
•• • •) ) ) ) 1.. Jrt•u

••"•• • • ) } ) r ' " •• •• ••
• )
'
fí.Í11it.>, \.~ lT,l).!Olt;"Orc1..; de.• t>:-.S(\ rl;'n..:rr;tftllTI prt1f11nJaml'll(l'
C('fl.'_hro. \~<>C~ r\)dt:TI;.1 f~,'f Sl fC.?Ctlpt..'íiHh) (Omplct:lmClitC n;'h1 f(lS"i\; ;l
\!m i.,~u
"' '
\ \!• f
•• ' )
)
) )
\1 u1
"r
~'UI u,
f('1•,
•• ) )
)
)
lnr
H
' "
"
••• )

1nép\°1·1 d1,,_· alJ,.!11\.'Til n-.1 1ih1n1a dél' trê' ')pt.•ra~r11,•., qu.: vr>Li: fi::: par.,
rê11Hl\"t..'r 1l" lrt.t~llll'lll (lo;. \i <)çl• rc<.:<>h.r, >li '>~ ~t·n titio~ cnm 11111 d~1no r' ·n
'
' " ".
•• ) ) ) fntln
1'"li11 J f)
1..
,,, ."
.\:·,.1111f> )
\1)1 "\

') > ) r\. 1 1;.m1


.. ..
,,,, •• •' '
1rrc\·crst\'l'l 1h)!\ c.:1..·ntn,, nl'rYt)~P" 1.1uc <.:,u1cr,>lnnl ~is pcr11a ... e nunca
F 1 'rt · • ' ) ) ) \ ':);'lt• ) ) ) )
'l •!:
"
)

•• • ' ' '


) ) ) ) ) ) > )

•> •'> > '


1-\11.: ! UUJ\'•I ) 111.1111,"

n1ai' V<)hnu a .111d.1r. E jUl\19 • '


)
)
) )
)
)
)
)
1'11.,1..,;1
,,.,,
"• ) ) ) ) )
ln\•
1111 'I
·~ ., )
)
)
() ffil''.li1 :-1dnh.·.,ct.•n1,• trt111..,fi>rn1~n1-:-.i..: nun1a fi-11 iEl i.:nnst:tnlc. \l,)c(· 1 "''
1 rr '' •
~•
••• ) ) \tm.) . . o. ) ) )
'""'*li •• •• 1
1.l\.'i-.ç.1rr1..•~1)\J i-.U.1" Írll.!>fí.U~,-'\.!1> tHl p~1pcl Jc f~lt1ll;l C<..\J"\fu-.<J, IH> rrin- ln1111t1
l 1J 'f ! " ••
) ) ) )
)
) j\fi,n1 !l'IH
••

)
)
" !J, r
•,, ,, '. •• '
)

.. • ''
) ) ...~UTJ!ll. \\11, )
CÍpio, nli.\'.'1 h.n ap~rt~iÇt><llltfo cnn1 .1 prtitlCa. Ü t?..,h1fÇO J,, ho--rit;;l)
'.)t:

par~i i.:nct1hrlr qucn1 <) dliXt1\I an\'álidn n.)fO(•U-... c ~ín1ht1l,, de tudt1 ,,


r..Uct!.1
l
)
)
)
)
)
)
)
)
)
..
1 ,J, L

~ "'
) )
)
)
)
)
)
)
)

••
) )
1
)
) 1

que h:av1a Jc crradC) na \'Ida mnÜl!fl1;). S~u~ en'.'3Ul~ chan1araJn ;:l


atC'nçfuJ Jt: un1;;1 van1pira t:t..ttn prt'tt..•n,l>l.'S litl..!r<.1.rhl';,. Ela g,)..,t<)U dt.! "l!ll .. ' .- , ...
...
\.t<\rlt,1c.::c·r1'>
...... ,,,,

-
'
c:slilu ~ pns~ou ..1 tt:::>t;;l-lt1. }vfuitas (,1isa' dcran1 errc1dt..> n<> inícif) Jl)~
co..,:ntos
ft~C'-""!t.6S
•• • ) )
)
) )
)
r,.r.riH'()S•dOdl'
P~1i11c10
•• ••' )
)
)
) )
•"'• • ) )

~çus vinte an<>s, t lç conccss('1.. s nt·g~it..Lls a t.:l)fl'C"ipondcnft!:-; q~1e se


1
•• ) )
' ) ) ) ) -'""~,....1 ..
'""• •"
tnmara1n hosta .... l)c vt~:- t•n1 qu:intl<\ vc>eê l'l'Ír:-1\':l , 1 part111(lh1. S11.l )
)
)
) )
)
)
)
)
) )
) >
) )
) )
) .,
)

.,
} ) )

senhora se or~ulhav;-1 pc1r \'tl<:ê nunc.1 ulrrapHs~:tr l>s liJnites, 1;,,t>n1prc ) ) ) ) ) ) ) ) ) )


• •• ) ) )

__
J ) ) ) ) ) ) ) ) )
\'t1h;1ntlc> ,11,• ~sl.tdl• Jl.· r.uva n1cional se nâi' niiJ1:-.ta. Dcp,>is Jc ahll·
nicnr:l-ln durJ11re ctnc<> an,)::,, decidiu que \'t)cé e:i-rava prc)lll<). - .J ......... n ........- - - JJ .. "''"""" - _ ,, .. ,, ....
No Jl:ctrnu t\IH,·cr...:,ru> Jc :,...:u .1ciJc.:1\lt\ ~cus pais <-l lcvara.n1 pata ,... ... J

ja11tar f{lfa. Quan..._t.._, ,.tlltav(I t1ara casa, dirigia uma ca111inl-1onert' • • • • 000000 '1. li '" ' .J
l ''"' 1 J
adaptada parn rarnplégicos, tud0 ticou escuro. Você derrapou saiu l ••",,e'"""~"'"' · .J
d~1 pii;,ra. arra\'C''Sttndo n tero (le t1n1 ~lrmazén1 lng<l nbaiX<l. Quando - 1 L!I • ~ IH \',, .. ~ 1 -

"l""" .... • .J
recohrnu a ('nn,ciê:ncia. vuçê i:sravt1 pendur;:id,l de cabeça para hai· ••••ee OoOO
'lOQOOOOOOO .J
,
"' t!I • ''" '

xn ..,, \·'i\1 ::ieu ... pH1:-i n1orrl'reni de,·id(1 a ferin1~nto:"> nc)s f<)Sttl5 e nt>s '.
Jlt.!~coço-;.. lima n1u lhcr () rc:t1rou do~ 1..·~c<u11brl>,, usand<l s<>n1br<1s vi·
vas. Eln ~ornu par;' \'ocê. (~<1111 caninos. Ccll1t(1u-lhc qu~. se estivesse
' - -· ···
prnlltt) J"laí,l JciX;tf JL• hhh li l J1<1l'i~;,ldt11 ela (1C)l lcria lhe ll:lT() pcx.lcr p~lfd
bu'.)car a 'ingança que c..1nrc1 dc,ejava.
Vc>cê ~tlhia que, ~L· ::-<l1'r~vtv(!s;-...::, nada n1ais lhe agu.1rJava d lé n1
da O)esn1ict:. Vucl: accil<)tl H t>l'Crta Ja Olulhcr e nár> scnLiu qua~c
na(hi quando da sugou toda sua vida e. dcprns. retribuiu com
um pouco da Jda. Rapidamente, descobriu que não prcctsava
mais de suas perna>, nãn quando ~ capaz de fa:er as sombras
lhç c~rrc~,u·çm. L 0111.1 ~'-xicJ1Jdc inteira ,_.. u~uarda, pro11ttl
para trJb<1lh'1r wm você na derrub,1JJ do munJu que aca-
lxiu de J~i xar parn mh.
Conceito: Você é um pcnsa,ior. daquele tipo que com-
para as <>pçües e procura Jeteiros oculms. Dedica-se co111-
plet,1mente "º
triunfo tot'11 do Sabá<! ampliou sua lista de
1nimig<>' Jc n1cltll l ~1 incluir <,.., ~u.lversftri<.~ ~uhrt>naturais, além
til> rchanh(). Se -,obre\'l\'L'r, \"<.>C.ê c1;,,pera <l!-iC.ent.fer na Hier~1r..
quia. E acredita que co1beguirá.
Dicas de Interpretação: Voc0 quer ver os Hdcrcs ti"
h11nlan iJad~ cncolhic.l<>S 11<):,. cSC<)nlhr<'S, in)pl<>r-.1ncJo p<lr 111iséri·
córdta e tmmendo de medo quando ela não chegar. Agnrn 4u<=
apnmdeu sobre a Camarilla, deseja o mesmo para eles e para <'>
Anrediluviano> por tr:b dele>. Seus companheiros du Sabá nem >Clll-
prc compreendem com0 tudo im> se encaixa,' portamo, você rem que
explicar cudo " eles e pr'1re.~ê-los de sua própria ignorância. A causa
neC'essira de vo('ê, r:inttl qn;into vncê. delri .
Equipamento: C:adeiril de roda,, lap-top e caminhonete adapta-
da para 11i-lraplé.~1Ln!ol.

78
o VI NGA DOR MALIGNO
Mote: Tem algo cldxuxo da sua cw1w, no seu ~uarda-rou/>a ~

l< <\~lg<mlwttf,, alrn; ele 1oce. Suu c•u 1 s 2
Prelúdio: Quando era aiança, \'nci' \'t\ia num a111mad11 mundo
Je fama,lil e :,onha\'a ser um >11pcr-hcrôi. Continuou \'isicando esse
~OMl
,
\IA M
N,1,tt 1n 1,., Mm-rir
PllQ
"-''- ..
0 1 1.\~,\0 J?*
rl!inL>. ;-H) st lnhar act>r1..l.ath' en4ua11l<.) an1adurecia. lsst• n1antcve \•i- Jor;.\l>OR Co\U'OM.1A;;;;-o JU>Z R Ul<.IO
ras ~uas esrcrnnças cm meio a uma frunília '-fUCse desesrrun1rava e CM.0"1'->ll'l(Ho\ Ct..\ Las~i'llbl'a ("1)1'ôt"1.HU V,i119'1.Jar M.4/19/JIJ
'\-r 1:c i n1.... 1 Cl"l - - - - - - - - - - . . -
alguns inLidentcs 11e!)Sl)ai5. Vi~l)e~ tl~ u111 JJ<.xl~r !)t"C rc-t() n1a11tive- ,...,., __ _ _ _ _ _ __ _

rnm-no c'Láwl Jurante Job div<írCllJs, o sutcidio de um parente e o te~


.........
ee Jl)ltr
'i • ' '
•••• l ,....... " • •
I'• ,, } ) )

••
•• • • ,
a«assina1n ,!e oum,, a CL>ndenação de doi.< colegas de classe por 1).,.,11 e e e ) ) \1 oner-11 ..., • e e e e ) lr111 lic n ) )
\ 1 e ) ) ") ") l\r- rcn11 e e ) ) ) R ,,,,,.. , " 1
frauJe t.' llllla r~"íÇá1..l Jt." \lU lras Clll1fusões.
S.:-u luturn senhor nunw lhe explicou como foi <JUe ele repar<'u ........
l ,
1 L/\Jl l l ll>A l ll
p .•. ,
")
~
' '' '" ' ....
~IH Vtl<..0p1..·la r'rillll'ITH vc:. Nun1n livrnria ~ Ouvinth>, f'l\lr aca~<>, l-<>ll- PT•ltlUJ.u,
l-1 •rtc~
•• •••
• ) ) )
)
ei,.....,. /1,
l li~'
)

•• ) )
l
)
}
)
,\, •kn1 ,,..
'''! 1,,1 ..
)

•••
l } )
)
)
)
l"Ctsa>c'lllí<: au1igo,! C,,,olhu alcatúiiu! A única cob;1qu<: você s.1b.: An~
---• • ) ) ) .. flf\11, \ • ) ) ) ) hu m\.t·· ) ) ) ) }

C<>n1 l'Crti.:.:a ~que l!st...:- t.:ar~1 BI L<J e ni agro con\C'Çl)U ~i.: nlt>strar com F,1uh11
Emr. 111
• ) )
)
)
) )
)
)
)
frq1wt.1
A= •.l.:f\~
)

• •••
) ) ) )
)
1 \t·•f i; 1\ 'o
íl1n11 •
••
1 l )
) )
)
)
)
c.u.h• vcz ll\ili~ trrqiiênci:"I, nas rnnrgcns de sun \'ida SQ('ial. Os J'CSa<.it-.._ ) ) ) ) ) ·\1r ) ) l ) ) l ) } ) }
~·· ••
lx1•1 111 ·ui

lt\'o (lllllcçaram nüo muim tt'mpn depois. Amidcpr<?osivo,, não co11S1:- lnum1.S.i\J• l ) )
"
r ri; rm.u'l\:-c
~
) ) ) ) \!,li lt ) ) ) )
1 10..rir., • ••
) ) ) ) ~Jf.fl\l
• •' ) ) ) ~ \ ·1!r
'"
) ) ) ) )
~uian11mpc\.hr a~ il1lcn~,1~ t1l ucinn\(Ít:~ C<1m ,.;.l)lllh~l~ ~1run1adn::.. ~t.nh.•
Lil~ J )
)
)
)
J
)
)
Fur nd.11Jl
S<.~i .1
•• ') }
l
) )
l
}
F\•l 1u
~ !tTl•1 I
1 )
J
)
)
)
)
)
)
De certa tom1<1, fo1 um.i ôpéc1e de ant1-
clín1nh, Je:..C<)l-..rir~uc- v,1c0 nã<1c~tava tc-n- ,, ". .. "" V<líl l<l(,Jt•l)'t
º~"' •1
•• '"
( ·ri .... 1..:11 1:1 ' . ' " ' ( ..

Jn alucmaçi>c,. Uma noite , ~s snm- ) ) ) ) Auspie>O$

..
) ) ) ) )
) ) ) 1 ) ()()rftlfN1;4o ) ) ) l
hmsexpdir:1m :iq uclccarn alr110 m:i-
,!!IC >. ~ut.· lllc nh.):O-lHllJ l')tXlcrc~ gc1)U-
J
~
)
)
)
)
)
) '
)
T~tsr:bros1dade
P()ti'l,UJ

••
l )
)
)
)
)
)
\cthlo• 1111 ..li m~
) ) )
l l
in<.~. 1)i~'"-" Llllc \'tlCê ~~tt1v~1 c~rtt, cn1
)
) )'' ) )
)
)
)
) )

;1Crcduar 4ue () inundo tll)ll:l n1ui1Cls


Ctli~l:i-tt:rrndn~ pnrn s...-·rcn1 C{)rrigit.las, cn1- .. ,,.,. '"
) ) )

n.,.,,,, ~
) )

-" u ..
) l
... ___ _ . . ·- ,,.,.,
l'<1ra ~'.'-riv~s."4. · L·ngananlll >a si 1nc:-,n1~1t.1ua11-
"
......... "' "' ..J
d1> achou yuc havin rod:is aL1uclas pessoas ..J
eeeee OOOOO ,",, ..
- oooo
..J
boas parn prnteger. Vmgança e medo, d e dis-
se, 115.0 justiça. Ele lhe oforeceu a chance J e '"' " \ •••+! - .' ''-.1•"' '"
• ..J

testar ~uas t.t'<1ria!'i. V\lCê aceitl1ll. ••••••


OUUUU;;IUUJU \'
"' '..J
• ..J

-
..J
\ 'tlcé l<'e') pcrccl"'cu que ~cu sc nh<>r <)
\ 1:1 Ct>nl<l tllll exrl."rinlt.'11tl) '\aCrlficá\·eJ. - P• °'i' ' 1
'"
N<' "~ul~ di: rc:-.pi._·lr,) ri c1\.~ e n niait1ria dt1s
,lu rrc>~ v~1 n11 ,irc>:-. tl<> seu rl;dt.lr, Vt>cê é un1
0000000000
o=J
cara pirado. Tlido hem voe<· FÍ foi rn- V\l <>~ inuni~~ >:, J~1 "l' ilD 1\:"lcl t.:!'!lpt'r .•nt
tula,k> de cs1mnhn anrc<. O pt1<for de ver rc~1 l mcntt' \cr 'tng~1doreo di>farçadu,
, l i111 L'l i( lr J4,~ aln1a\ 1lu n1n nas (:ln 1fir1nt.H 1
itn'lvc~s,:1 nJ~ >j:11H.\ l:l!'i \' l'X'rr~n\.lt •s<>hrl' a
\l lL'ticisn1c1 t.ltl _..,çu '-lt.: llh<1r ~<111re a 11()0-
t:< ll\'-.l'4íi01'..: Íi' tlt >!'i c r1 n1c." '.'l\.'t:rt.•tt >,..,.
Lfodt• da humanidade e n de1x1>u muito
Dicas de Interpre tação: N11
n~ais 1.. \ ll1 Íl >I tá\ \'I Ct >lll !'ll' ll pape..•] ,JI.! r1rc-
s~u fntilrH 1, ,1)gitm:t C<li~.l a11..;~i;.t J'l"ln
J;1dor. E111n:tanltl, cxis1c111 mah p.:ca-
pa: yue "' pnJe 'cr com.;gu ida fo-
J,1n:' e idiota> Jo <Jll<' você podia ima-
Zl~ndcJ~\C hc.•a.'i :1çc~:-i. C<)lll<l unia vc:
~'1nar, l> 4lh! n1ereccn1 p u niçãt). Vt>cê fi-
Vt>CL- jrí pell!'>t>u. M:l:"» <• 111unLkl 4t1(•
cará' >eu pado dur;mtc um Long<> tempo.
\'t >\.'.ê
e.:< u llll'tl' olgc li: 1 11;1c 1 l l'lll l'"Pª\< l pf1r;.1
Conceito: Voei:.: seus pníprios re- is~>. \/11cê ~ pr-l!f'l;.1rcH• 1'ara a f"r<lx11na C<Us.il
'adcl(ls nlmHlltkl·S~ retli!' t""ara ~ssc>n1hrar hoa e ccnrn mar'' m:\ximo d1»1>. () Sah5.
•>s 1n1rn '"· .Se \'ex;~ n;\, 1f.,,'.'ll' n1uit 1.ts \'~:~:-.(_)a cc1 ft >ri.;:.1, nta~ a!'i...,llll <> ntun-
real n1en t~ ht1n1 ,,,., l.lll~ fi1:,
dn materia l fo: a nH.''111:1 coisaª" c."t ii.;.í-lo
sena mais um boho desri- Você >e rccor<fo l.jU~. t'm 'LIª fr>m1;1 hrnr,11. o
nadn it '1Ul<l-tlc,LrlHÇá\l. gcnncídil' dos prcdndorc> humnn"' 1rnn>for-
11.1 jdt1 ' c1l1c csr;\, V< icê 1na <.> n1u11dcl nun1 lul!:.1r n1elhcu·. e \. 1\Cl- n1:1n-
~ <> 11ptl t..I\.· ç,1ringa
r<'-m a '-''I'<:rançn d<: que 01.lh Lt'do nu ma"
que n1a11t~n1 <)
tar...I..: :;ilgucn.1 t•c•is~1 ll<:l t:(lnJ1i,.1t> 11tH>r1al lht.~
'\abá Ll>mpeuti- pcmuunl escapar Jo pr<>lundo mar da nfüérrn
humana.
Equipamento: L•m par d~ .45.

CAJ'ftlJLO TRtS: NQ\IAS SoMRRAS


•ej- - >~& - ~.
• .e~ ~ ?;.:;.~& - . t 1
1

T~ lliU-J,\mll..\D.I 'f nu J bt / ~IAhlJJL\D..(_

••• 0)
Aslrc1nrN1r.r;
Influência (Submundo xi) ••• '.) o J\NT \'{"f0fN1l'"5
Influência (Submundoxl)
F1 ...tc-o.:;; Ff<;IC"O'l
Hábil Musculoso Feroz
~~---~

Feroz Veloz Resist ente x2


Rígido r,..1 ·1utr-.:ctA'i I NFI. ut ...a-tA':)

50CIAJ~ ')Ot IAl'j

Carismático Digno x2 Atraente Enganador x2


Comandante x2 Gar1smar1co cmpat1co
Int•m1dante x2 - - - - - - Cordial Persuasivo
Mt'1'" "íAI') DJ'l\IPLINP..<; MfNJAl'5 nr<;C-1p 1 1.NA')
Alerta Disciplinado Auspícios xl(.s.ntodos Aguçados), Alerta x2 ()bservodor Rapidez xi (Alocridod•). Potência
Versado ()bservador Dominação xl(comondo): Tene- x2 (Proeza Forço), Dominação xf
Malicioso brosidade xl(Jogo de Somb"'5); (Comondo), Tenebrosidade xl
l>õtên-ciãx2(-P;:;;;;;:-,:~i-- (Jo9od~s;;;;;;;;;i-------

l L'\.1111 líl,, º'º"" QuA1 H>Af>l 'i & Orrrrro~ llAnn JD"'n'"''i QU•\l IOAnl•'i & ni:-i•t:rtQ"i
Esportes Brigo Briga Empatia
Computador _A
_r_m_a_s_d_e~F~o-go Intimidação Manha
Invest igaçâ'.o S obrevivência

1
- - d• z1n f(J(!'..!J l'l~ · lt10•Jw•1.)
'dll'd"fWv; '.ca1vN
OODDOOOOCC
- \i'.lSIW~:INOJ utl<lJ1~vt1J11dl'\O,)

3.l.N3Aill3~aos
v.t.HllllVN
0000000000
g

HJV(l l
coooocoo •• Jt..IVO J
00000000 • •
0El 1 I'{ "IVll t•_)
J(IVL.,ZQ / \ JCJ V.)HO.:f

Vl:!9WOS"'1
ºª OY.)Vtj.l!)
3<JV LNOJ\ .:l<J V,'.)lJO!:]

lCI,
ooooooocoooo X 1~)
000000000000
Y!ltiWOS"'1
V ll).:U\I.)
cooo •••••••• V'Jl1"QU.)
OOOO eeeeeeee
:tfl ONV~ .lCJ 5-fJ LNOÚ ranUNVS,. -1(1 S.OJ.NOd
W'QJQ3'/'\S~w39 l\J-:1...- ...:o~uJ<J
ONfJnvw ijOCJV~N1A'"JUV:.;os.t.1.1t!
~l'liO !..: oo ••• '""'l'>VUOJ
'o'Ç~'f'W W3 YQW','f'tl!V
<tl'IO,o,,,)' O•••• l\êlOV\JO.)

o/f(J' - 000 • • OCC ee

s 1'\ 1 i
nt li e'- ~lJ-, j iôtt

oc •••
~:;:O.JULh\f

CI!::' >>l • t19.;)..,' VI jí'\lijlJS:-.u.'J


~'-1,S..ft.tl ' t 109 LN<JrnV

CCC ee
-nu'>011 • t'Q~ VDN'Ji.>SsO,:>
ª
.:;
~
...;/

a
.
.~·
. <S

....~
'
A ABRAÇADA EM MASSA
Mote: Qt<cmdinha, cl~ rfüu.1 alguns socus O rubor mdliurn o
S<d>or.
Prelúdio: Sc»enu1 <\l\os de vida, e o que você consegu iu? Um
marido parn,ua que bdx;u m6 morrer, J(>i~ filhos inúteis, incJpa::es
N" 1 \' ftlt'\ X>õr~,,1~111~ Gt:11,,ç,.,n JJ•
Je viver sc•m 411c você tcnh" que pagar suas dívida>, u único guroro 0<.lAOOH, vi.u-
C\'o\ll'U~ 1 AMt:I" h -"l ~'1brNlfíl Rll C.'<;Ml
prnmiss11r morreu h6 multo tempo. t'm alguma guerr:i inútil e um:i fiOSOLOl> I.\ C1 Ã ~ {'oNc , 11u Al>f'()(Mo e111 ,t1assc.·
coria Jc ncrm já ocup<idns cm procrinr, quando não cst5o vcnden- ~......- - - - - - - - - - 1\ 1 H 1BlJ 1 ( ) ~ - - - - - - - -8.;. " o.
'·.;;
S.;.
vc;..;<.;.
<Í'.;;
"º. _._

...
,lo drogn~ ou a si Jll('>IH<Jõ, c>u ambo>. Você perdeu sua casa qu;mdo 1 ,.,.,, .,,..,
l \·n:q-..·" " '
" ' "; Ili

•• •• •• ••
••• •••
~~J ) )
'
• • • ) )
a au l <>-~Slrada p;.1s..,(1u 11<lr a4ui, espalhíl ndcl ar> sctl rêJor uin~ !;érie;: 1(·~1ro::-.,-- e e ) ) ) (_!vi''"l!'llJh\'111-1.,; lt•I 11111.h"' ) ) )

Jc 3panamentos h;in\tos logo depois. Todos aqueles de quem voe.! ''""'' ) ) t\r;i11O\1 1 l ) lb
"' '"'' •• ) l

gostava estfuJ n1<1rtc>s c-,u partira1n.


1 .\1
l {r\011 ff)
• ,, , ....
t\1)1 ')
p •• ,...... e ...... ..• ".
.,,..,.,nc.. __ • • •
••• > >
11• nti.IL
Isco ~en1r1rc 11,1df' 11i,1ra r. N u n1ê11),)j l~ de v~rã<>. unia .~angue tle > ) l F.,~'"'"' "' ) ) ) ;\1 .. kn-h1 ) ) )
) ) ) ) ) "''I>•• ~ ) ) l l l )
~>vens lhe :1gam1u cm um hu lcvar bateu em voe~ com um<l p(1 e lhe ( '""1'"1 ... 1••
\ne,.1
••
••
) 1 J '..1t1\lu,1ll• ) ) h111r•·;1
,
1 ) ) ) J

•,
enrcr!'<.'ll1. \/<.1'Cê C<>n~cgu10 sa ir Je1 CtlV(1 . Seus ~1gressclres n1a11Jaran1 :,._lllhl _ _ ) ) ) l ti1!•\.. _ _ • ) ) ) 1 "~ ~• i:a
'"
) } ) )

você JLmtn cnm nsoutms sobrcviwmes, para uma grande lu ta e ntre


l'lf' ~t Ili
••• ) J Armr. !. f,,.'!I' ) ) ) llir1·1l•• l ) \ )

•• • ,
X~lf<e.,:,h1 } .) ) .) ) ,\n1\.I'> 1\-:-,n,, ) ) l ) l l • O\,'.llh(l•J _ ) ) l >
~ranj!t1C~, qlu· Vc)(:ê nun.c~1 t~fltcti1tl~u tle v~n..l"tle. \fucê f<li uma~ diJs n11m1.1,1,:lo
•• 1 ) l ) r,,. •rll\;llllf ) ) ) ) ) l'-.fr,!i, in.1 ) )

••• ,
iil<'r.1n.,.1_ e ) ) ) ~'\.'\ll•l>'i•' ) } ) } ) l,.)u1ltl.•ll!U ) l l )
duas pesson;;, que r.:sisuu até o fim. Entretanto. o outro não sobrevi-
veu, 11'<1' voc0 'ilii, a11esar Je Ler s klo presa cm uma camisa-de-
bnlu
h:i ) ) ) )
)
)
1 1rm.1<!iull·
.... ffl\.'l\'Ç ·~ 1,1
•• •• l
l
)
)
)
)
,., 1 'h
1 •dh11
l
•> ) )
)
)
)
.)
l
)

t'orça. Quandu íinalmente, recobrou n auroconrrole, j:\ crn umn \ 1 (\fl l (\<.](•f)C.,

1nort,1-viva há l (Ualrtl ~l!n1ana,1,. De~c"1briu l ltte ningt 1én1 :-i-..:r1tin ~u:1 /\'" ',... "'" .. ll 1.. 11•1 1 • ll"<U.llll ! ~ ...
talta. \'cx:ê ~ra apcnns mais un1a esrarí..;ticn nc.> ..:adastro de d~sapa­ )
) l
)
)
)
J
)
)
)
Rtmidf!r
/)~lltiJ(dC
•• ) ) l )
•• ' ) )

•• • '
) ) )
) ) l ) l Ti.'.1ie/Jrosldade ) ) l ) Au .1,
'"""""'
, 11r,1t
recidos Jn mun icípio. Percebeu que, pela prirneira ' '"'"·desde que ) ) ) l l
••
, '
Pofirtf1tl ) l
} } ) ) ) ) l ) )
di»t' "Eu :icdrn" parn <1quck• ser infeliz há qua renta ;mm,, você
esra,·a cnm a ficha limpa.
)
>
)
)
)
>
)
)
)
) )
)
l
)
)
1 .,.)~"
•••• )

O Snh;í c.:omh1n;w,1 c.>m


- 11 ···~ ........ 1 ......... -
_ ,., \Ili!' ! " -
você. Mcnr0rcs divt'nidos
mostraram-lhe como eeee C)QOOOO
'"
M
" '""
!!•' .. ""
conln )lar, LllJ1::-.cic11rc-
n1entc. ()$ p<1dcr~s 4L1C
\'~lcê usava t.:le ft >rn1n
... ...
- . ... ,,
eeeeee' OOO\)
:lU..lUUOOCJOO
~

- 1 ' '"''"

' """ , ,.,.,


""" .......
'"
'"' "
."
"
_,"
insrinriva. ••• I'
" '"'
"
Vc>.:ê pre>l11u aten-
çãc) à 1,,.l(lt1trina, t' l'Stu ·
- 1• ··~'"''

ººººªººªªª
OU ..l U U UOCJ OU
. ..,,,.,,,'
- ' Lj' !•li

<lou os rito" !\p{» doh


an1"" dl· "apr1..'ll·
di:dtio" , o bi'I"' lucal perceheu que você rinha turnro ,·
1>crmi1iu 4ue ,,_. junta>Se a um Jns handlls loc~is. Ohvin-
n1e:n1~, ;11~un~ 1.lt>' \'4.~n1r'lirclst·r~11n nltlTlt,s-\'iV<lS h;i n1uirtl
nlai:-. Lf..'Jll["i~•. ll'lH"i V<lcê- l'Íl'L:'l·a n1uitcl n1ais '-~ll q 1u..· (..'lcs.
Ses:>enr~ am»de ,·ida pmlet;ír"1 c11S1nM;1m-lhc cni:;.1,;qu.:
n0nl1um gJJ\_ltt >de 11nri: en1pi1i:u1\ l "!ai). .•. rlâc., 1rn~l1 >fl tl t1;.í
yuantl) r~nlpl 1e le ~Stt:'ja , . .1,.• 1.·s(. 'li H.1 1. 1lJi., na"i ''1111l,ra'.o. tt lllll >
un1 l"'illa::iila.
Conceito: Vot0 cuiJ:i J"' garnr.». Elt's ncham ;,li>
~·ngra~:ldt l n1:ls Jt•i'\\an1 l\U"' \'( lCê , l 1;1ç.1. A lgun... ~ 1~1 ....... .11 t:
n.·c,111lu;ç1,.·1
. n c..1tu: !lt:ll ...:u1dad1..> t.)!) in1pt·tl1: ,Jt' pcrt ler ( l~ (1lti-
mos vcsrig1<i- de hum;111id:1dc. Vm:ê n;io li~a para <:rnndes
cru:adas Lflll" l'l'<>legcr a "'uedaJe qu" JCI ,ilgum \'3·
l<lr ~ :-:u~1 "·xi~l~·ni.:ia.
Dicas de interpretação: ~l.1 m~l' s.1h.- n1td10 lwm.
Mamüe s:11'-c u 1ml> iJL'm itk~r "li.." 1:1c..;s t' " ·cu11 hl'l " '
\ >s rraiçt ">eiros, cc l01l) c:>c, lndc..•r , )~ 1.. 1)1 p<'1;:i- dcJ 'C>Ís ...:<nn<.>
nhençoar :1s raça' i'""' a Vaukk'nt:. Ah, e.' darn, \'<H:é
l<'m fflltlluoqul' apren,[er, 111<h l'Slá 1ndt1 hem e gcislan-
do di>M>. Voc·ê ouv-: ,lizl'r lflll' h:í uma mulhc•r nu tnpn
Lltt .:-...:irn. T;,1)\'i:Z, <ilgun1a 11<1i1P, h.1 ver:l ~>utr~1.
Equipamento: Roupa' rnhu,la,, apcl rcchus de c11-
_inhri pclrttll1.·is e u1nu j)l' rua.
o PIRAT A
Mote: Pu.<>~ j,'ra cá. ARom
(' - ~
~<
~ ÃJJ.!.! o
- 2

Prelúdio: Voe<: lc>i concebido em um estupro, e l>So dctcrm1· NOML N"' ri IU 1A Socr«'JNV'#!lll« GEtt/,(,;ÁO IJ"
nL>u a trajetória de . ua vida. Sm1 mãe era a saccrdo!isa de ,1lgurna Joo.\.ooa Ct1Mf'Ok fAiiE.'lriT() Vo.'(IJfdo Rl.fl'GIO

rdigião mhal, no que era um r.:moro vale africano. A invasão e a c ~•),1 )lth•'" Ct~ ,_,,,.,,,_ c .._,._<.r11 0 Pu-att)
A TRtnU1Cl5
indu.trialirnçào Í(>rçaram '' ;cu povo a rnigrnr parn uma cidade
1 "'i n M• ,.l•I
litorânea. Além disso. você nunca 'oubc a hisr<'iria dircim. Nfln sabe ,,,,\·
('IJ ....
"
••• ••• ••• ••
>C da se entregou à prustituição ou se, simplesmente foi agarrada r)L':l-llt":°..
)
)
( ~r, ,m,,
\i•nir-ul. e <>
•• •• )
)
)
)
)
)
l'<"t••T'\ I•
ln1<l1~ r.11o1
•••
• ••
>)
l )'

alealonaml.'ntl.' por marinheiros bêbados. Não foz mu ita diferença.


\"t~<J~ .) J .\r.a'"'" 1;i1
•• ) ) ) fl.ic "'HU
•• ) ) )

de qm1lquer rnane ir<t - vnc~ nasceu contam in ado pe la sríilb 4ue l 1',.' .,.. /Jll
llARll IDADF'i
P• 1 ' ' l~'I ''"'"' .......
•• •• •
(

da conrniiu ao lhe conceber. f'l •11riJJ1 ) ) ) &...... '\, mu ) ) ) ) ) ·\, .+.lt;1hill l ) ) )

Você crc;.ccu na sordidez de uma zona-de-guerra. T r<:s ou qua- Bn!.!11


L~p•.: uc<. - -
•••
)
)
J
)
<.'li-.....)<.
C•W'JU,.,a.1
•• •••
•' ) )
)
( Üll\J 'IJi ..J, ti
l1n,101ri,wo
)
)
l
)
)
)
) )
) )

l ro nac;ü.:;, rcclamarnrn o conrr,>lc de :.un rcgiã0 e m ~poc.,s disrinrns. Í:~I\·•-- • ) • ) ) ) En.,...,:i.1 _ _ ) ) ) ) >
'"' l•>!;i\" 1 ) ) ) l

Na prática, eram rodo:> bandos bem a rmados, favorecendo suas res- Exrr~uOO
Emran.1
) ) ' '
) )
)
)
J
Amu. ..lc~,
\rn},lj [lc.u.._..,

••••
) ) ) )
)
llin-un
l 111;:u1..11, 1
)

••
)
)
) l
) )
pectivas tribos às cu>tasdL>S outro» Voc.<: fo1 violento e sadicamemc ln1l1nl1L1\fü•
Lidei ao\*
)
)
)
)
)
)
') )
) )
l'n~lflll.jllU'
~U•uO~J
)
)
)
) )
) )
)
)
)
11.1,.J.,111.1
( \.1,1lll~l)l '
••
•> )
)
)
) )
) )
ab usado n u íriam~nrc abusado de uma maneira nbjetivíl, e é dessa ~! nh;1 ') )
L-;lu:. )
)
)
) ')
) )
r,1nn.11b1l•
••
•••
) > ) r, 11·1,,, )
)
) ) )
) )
'
) ) ( •<.·n•"' ) )
1..1uc você C<n1r.cgu ia J ifc-rc-ncinr un1 rcgin1e d<> t.lUtr<). Qual
Íf>rn10 '"''«"\'i\.>c.'l'a-i...

4uer força de pH: externa era ineficaz ou colabora\'a mivameme ,, . . 111 ... ,, ...........
. ' f ' ..
V( \T) l <)C~('... 1)")
11(!1 •••
' '' 1;L ) ) )
com urna gangu<: <>u cn 11 r;1. 011 >cju, nunca v inh<l para ajucfor. E \'<'>Cê ) ) ) )
) ) ) )
)
)
P()tfl'ft•O
r~n~IYJs•dade-
) )
•••
• ••
A•I •n•r. 1 ,,,,,,,,...,
) ) ) l
lembrava que poderia m fa:er com você o mesmo que fizeram com ) ) ) ) ') ) ) ) ) )
sua mãe. se assin1 t) quisessen1. ) )
) )
) )
) .) )
) ) )
) ) )
) )
) )
) ) ) )
••
Quando ,ua mãe morreu, você já rinha aprendido o suficiente ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) • 1,111 TU •••• J
para se rornar iiri l aos msi~rn ifica nres riranos de fachada. Escapou ) ) ) ) ) ) ) ) ) )

Jns pio res abuoos perpetw,los em c rianças mcnO> d otadas e poderia


~ •lU "1• 1 .. 111 ' ' llU'1- - Ili '"4"'" "" t"n••" - - \ 11 ... 1•·~··· -
te r cnmado um rumn na vida ra:na\'clmcnrc decente (pelo padr~n 1-.,. ... ...... J
do eMaleiro). Se n~n fosse pda sífilis, é claro. Os p rimeiro, si n~il. de
ltltu.:ura !->C 11u;1 1iilC.:,la 1am an L~~ J t1 ~t·tt <ll!.Lin1< 1~1i Lav.._1 (Uli vcr~(i 1 io, e
•••••• oooo r ... , 1J
1.J
,.,, 41 " ' ' • ''

~ ;J
Sêt 1 Cllmpl1rramentl1 cada vez n1ais
..... 1. . . ...... ' . . . . . . .
- 1 ., ~ " ' ' " "''" - t.. ...... ..... 2J
e rrático , cusrou-lhe :i pn>te- • • • • 000:)00
0000000000 A•' u '" _j
çiil> nrnrginal de 4uc um 1 ,,, \ ,. ,.. • ..J

dia dcsfrurou. Vncê nun- 1 " .r11<1'" 1'

ca fola :>obre os anos p<bte- 000'.lOO:IOOO


ritlres a issl>. 0000000000

Gradualmente. foi co-


mando consc iênc ia de uma voz pcrsisccme cm sua mcncc, cm a lgum lugar de> ncvn\'1 r1> men-
' 1aL uma d ivc n ida e cmiosHsondage m. Em seus mo m.:nros de lucidc:, ficou 'ahendo de um
capitã<> pirata com uma qul!da pela flsiologia amadn rn. Ele o alimcmnu com o '"ngut• que lhe
pcrn1i1 i u rtCtlhr <'r a ~ani(.h-1dc l::' rnan tc.'Vt.' ~1 d<)t:'l\~·a t'~lêJCi<1nad a. t' tHtTl héni t<lnH)U· l ) ..,. lh1t:ní1U1·
rnlmcnre ti1rte. O preço d isro foi nscrviço, e você o rea li:pu com san , f:tção. Logo1e
iuntou à tripu lação, e paruc1pou de saques no Oceano Indico. Quando perd~u um
de '."\?'U.s n1isleriosus Cl.1mpar"ll1ciro::- de tr1pulaÇál), L(Ue saía St)m~11te :, 11<Hl~. cl1. 1

rropôs uma lntcria parn ,uhsrin1í-lo. Vcxê ganhou. Enrfü>, seus caninc>' rrc,ct·r.1m
\!ocl' con ünuou a Sé'rvtr SN• Cílptt5o. Su~ exi>t0nl 1<1 lhe deu mu lt<'- L>('l •rturud3-
d~s de forir pc<'ºª' e momcnro:> de solidiin. nos quni s \'oc<· niin n:m 4u1.· rc111ar
muim sohrc alguma cnba cm particular. fu Ju:i•hifll•lÇôl'' lhe agr.1dam muir1>.
Conceito: V oci' é um piram, e J ns bons. Voc2 sal--c como a nui.ir dc:c:nas de
ml.!<.li1..h-1. ., de ..,l.!glll<1tlÇH, l1J<,14ucar (l~ sinni~ tft.• ~")erigi.>, J")J"( ll'-'gt:r <.) pn.>d Ull> d<l "ilh.l\11.'t'
as.!-iin1 pc. >r diat1ce-. As n1n~uinaçõe;, d\ l Sa1)á pai cccn1 ncl1ul( 1:-.a!"I; "' Jcé ~(> l{JI ~hcLl.' a
rc.llu1a Jt1 seu na\' ic.>. Ma~ aquele:, 4\ H.:.' c.1 ac han1 i11_gê11U<l, e~t<Í(} a ccu111nl10 Je
arrurn:'lr c11crc ncn .
>'./'::=~Ili.. Dicas de lntc rprctação: O mundo cem cac;;1d111'"' " caç<1dch, 11;1da
n1ai>. Vocé caça. E é bnm ni"º· Com~ prática, pode rnmar-'c ainda mdh<>r.
/\medida que se afasta (fbica e psicnlogicarncntd dos 'cus dias d.., mortal.
v<.x:ê C<1n1eça a -.e qut'Sli1..')11ar ~tllire C.l lJUe n1:..11s cJs van1r'IT<\:-- la :l.!n,, t..> d.l s._.u,
prin1cirl)-; f';\S"l1!\ run1,, a un1a ~t1cícd.1de Snb~i rnni~ ;1n1pt1. \lt'>(.'~ ..,cmrrc
será um piram, mas rcrcei'-e 4ue isrn nãn o 1mpêdt: de >cr 11utrl1
c<>isas, tan1b~11t.
Equipamento: Rou p<ls 1írica~ par;i n,1vcga~ fü >, (<1 e<".: li"n>' d1
históri~ do Sabá.

82
• ful" =-,'\IM(~ 1.,, • t
tz;.
=-:,"IJW', f-= i,1•
Ttttt-tt.<11;- / JJ l IM AI) l f)Al>I
••• oo
'f-1tt\ IS A/ fl t:\IASIDAí)[ /\s11c·1nrf'.;tr-'l
ANllC(tH ,., I Í"i
Geração x2 • • • :::> ) Influência (Submundo xi)
Ff<;IC.U'i Influência (Po htica x l ) r f"i(( U":t
Á~il Enérgico Mu sculoso k1ge1ro x~
Corpulento Firme \Lefa_z_ Ti:.naz.
RiJO 11' 1 l IJf::-.-C-IA<) Rígido x2 \,/[Qoroso_ f "-Jl· I "{:S«IA')

5 oc·tA1-.; ')()( IA l"i


Carismático x2 Diplomático Encantador Comandante
Eloquente Magnético Intimidante
Pers uasivo x 2
M rNTAl'5 Ot~<- l(J LI N:\C) M PNl AI<:; l ) J"tf ljll INA'j
Versado Do mi nação x2 At ento Perspicaz Tenebrosidade xi
Pensat ivo (comondo, H1Pf!otiz4,.) - Paciente Astut o tJ9!19 d_. Som.1"'••)
Sábio Tenebros idade M.a licioso .P..Q.tfili..QQ_x_?.._(1>_1'9$~.f.!lrçg,_~_r:mg)
-------- ----
(Jogo de Sombro.s, Mo-rtolho dos TrevaS)
H A 13n 10A1>e'i Q UAi IOAl'lf'o;; & 0 rFC.-IT0 ') l·L,01110" 1 >r~ Qu \t 1n,,n1--; & í>Ff1-n o')
Armas de Fogo Direito Esportes Briq_a
Pol rt ica Lábia
Inves t igação ------ Condução Armas Brancas
Sobrevivência - - - - - -

e::

OI~Y'NOISlf\ OI ....... " ...... i ... n. ) 0!'.l.N31V f\ •J ti'- J"" .. l\J , .. h~".>
~
IEf
oocrQnonn o n Q ~ Oo ccr n r
301383~ 3lN3/\1A3~80S' • , "' ' ' Vs
Vl.J\tnt\'~

IUV<I J
OOC OOOeeee '1 "" T
ccc c cc cc ••
JtJYlN()J\ .lU V)UO:l JCtV l !\Zl ) J\ :)(j VJUU*{

.,n nt ')VII if)


of:I U\'l••H-1•)

DDDDCDDl'"I OC nr o r rrrr n rrrrrr n rr


Vl!SWOSV'] ''.> Vl!SWOSV1 ' •.>
11..:911:) c o•••••••••••• V 11.:QU > ecoe ••••••••••
.Jn 'J.NV~ lCl !o.O lt'O(( 1n•1svs. JlJ ~(">l.S ot]
0RfVNOIJf'llOA3~ " •YV"''""-'d ViVij.Jd ,.... ,,. .. ,,.,,H~tl
u•o•s e •••• W.J!>VUO..)
u-.oN e • • • •
l\J• >VllO.)

o • • • e ••
f~ C'
., • • ·1 1' r -i. nmn '7'"')TI'IJ"f\7 ôjf_O)~
e e
,, ,,, ,s.~i .J. JHhJl,<>••1i!1\i

z
~
c oce e
~')..JWW.U:.I;) \li H\l:jl5S :-.u.)
_,s [ -:1 \_11
• 1•' ' i '·, . ·1• .• ' : .• 1
e e e • •
~~MM.J~ -vi l:-...JI Js,n}

r ~
o R E VOLU C IONÁRIO
Mote: :;.., ruJcSSc? Ler uma l'mio mcm tlm/>la, você wriu t/Ue SWI do um hL)ntem "dho, clcganccmcntc 'csc iJo. yui: lhé e, 1ncm111
morre l'<llula a luw r<?volurnmana, Ja mesma fmm.i que ma vidci r.-~m da hi:.t6ri;1. Ele explicou ,ohrc '"A 111~.Jilm im11 "· Jc 4ucm "'
wlcda a urdem i:x~>1,1u.•. ,\·h~ tc?Jt1 t/ttc você emula tem muiw san· cttp11a1i~ta~ sâ(1 ap~r1a~ (l~ pl'l)c~ n1ait-i rt.'Lc11tc::i. e ~1l1rc \) ~aha, u
guc J>ttra clerrcmwr. úl rimo part ido de \'anguarda de roda a hMt'>na. Também mnstnou
I'relúdio: Vt">Cê cresceu próxin1<1 às 111arg\.'11~ 1..la 111aniç.<1tl, 11a como a dialécica da h istó ria fazia senádo 'ºmente s<>b a lu: dos fot~
:)icílin. ::;u;1 família perdeu i-'Tande parte de ; uas temi> na> "refom1a:," yuc a di<1lé1ica marerial ista não pernutiria. Então, <>íereceu-lh~a
~J'<)' a Segunda ljucrra Mundial e nunca ma1Sas recuperou. Quando opnrrunidadc de se junrar a essa lura. Clarn que V<Kê acc11n11.
ficou ,c[lwnsuhc1enre para smr de cnsa, você dcctdiu fa~cr fortuna Conceito: V<>cê é um r\cl>ilt<l ~n1 111('1<> tH.ls <111cif><::-;. Mc~111v
em outw lugar. Após um ano de ;mdança., ch~gou u RomD. :1ss1m, dem\lnsrrn n fervor que faz os fondadorcs do Sah:í somrcm,~
Rn ma nJn era o lugar ideal para ser pobre durame a década de se , ~tlgu111as vezes, eles par...·ci.:n1ser11:1rcc tlt) prt)hlt.·1n11 1~s(> é .1~"unco 1

'el>:>enta. A n JJ11b11rnçJo ,la corrupção dc,enfrcada com a inrerfe- para outra noite. Desde a Sicília, voei! e seu' C<1mpa11hciro, 1w.ífü,"
rência clerical deixava quak1ucr pcs,oa que não uwssc coma to> o ~nacam os ah·ns da Camarilla cm m dn o Medite rrâneo. Vucê a111Ja
rcm1x' 1od,1 odos:1. Voe~ p.xlia ser preso sob falsas acusações e posto não pcrtcncc rc;1lmcntc a um bando pe rmanen te - sc1" 1m•n111rc;
p;iru 1nihnlh<1r nn prop1 ;,,,Jade ,le alguém m1, simplesmentt:, forçado es tão testando cnmbinaçücs par:1<1btcr a máxima e(ic;\ci:i. Ainda
a abamk>nar um dctermim1dn h;1 irro, se ns po liciais niin fo;.<cm cnm e5tfÍ tentanc.lu .se ffi(l:->tra r (1til - 4uern ~uhe. un1 dia, Vtl<.'.0 ptl!>'.l<l
a oua cara. Se lives;,e m plan.,jad,1 ln1n,íom1á-lo aos poucos cm um atacar esses anciões, assiln c<>n1rl eles flZeran1 L<lm l)::i tlL•lc~.
rcvç)lucl,1n.lrk"> Marxi.'>ta-Lcnini:;ra, ele~ diflcil1n~r1Lc u:riam fêit1.) u 11i Dicas d e Inte rpretação: H ~ n1uito o q\1c .1pre ndcr! ..r udo,l
rrnbalhc' nwlhnr. 4ue voe.e sabia sobre o mundo parece ser fobo. Voe(' l<'llW nunç~
Você sofreu uma c rise de c.insci~nci<1 ar-<" seqüest rar e: rorrurar admitir o medo que sente, somente a ignorância: esu1 di>postod
um innfon<Í\'n "mprcs:'írio>itl-~meric~no. Vncl: chegou a conclu,,;in fo :er pcrgu n tns honestas cm husca d,, rcsposras. T amhém tema
4ue c:ssa seria uma forma de atarnr O> agentes da tirania. Apesn r de enconuar a liados convcniemcs, 4ue se mostrem m a is lkxívc11 ''
roJns os burgueses serem colaboradores><1b todos os aspecros im[X)r· dcrcm1inados.
1ant~s, ser.í l-Jlle i~tt) esrava realmente ajLu.la11Jtl cm :,ua causa? Qu<u1· Equipamento: Disfarces e armas de tog11 dcsmont;\vc1>.
dll \'lX~' cc.llllCÇc.lu a pcrguruar sc.)hre is~>, ~cus Ctlmpanheirc.ls tlà(> ~e
C(\1'\lCJll;.\1<1n1 Clll t..:-'IYclncá-l<>;-1ré a beira Ja 1nt)n~, ele~ l> iI1crintl11aran1
l'llr lr~lkodl' droga~ l' dl'ixarom a polfci,1 prl!ndcr vricê. Rnmn rnm-
1...:m nli<1era11 luga1idc<11 para ser aprbionado na déc:id~ de :>csscnm.
E f<''li a'.\si n1 LJtu:, vinre a n<)S J~pt)is de ter saídt1 dl! casa, \t(lC~
acDl10u vnlrnndo para a Sicília. Você ainda estava decidklo a fazer
• s
.... :""::
<4? ~A. UJ.l()
~ - 2 1

alguma c<li_,1, 111<1\ não tinha ncnh11ma idéi a d n</W1. s~us l'i <'l\9f NATl . RfZ<\ Re"Jde Gtll .\ Ç .\O 11•
pais já ti n hilm morrido há t)G.\.UOll COMJ"Oltl \Ml."10 V!i~ Ru l·t.10
Ckl, ... \t1.ou1 ... CL4 US1:t;.1~D Co"c.•11tt 81:.y;J11.w.~
mu in 1 tcm1xi, <'seu;. p<1-
re11tes n~lll queria1n
f'l..11< .. ....
1-\lRJH l llO 'j
M•
' •
revê-lo. Viice pernm - 1 "\ ' •••
•••
) ) ( 1nm.:i
•• '•• •• ) f\.l I "J
•••• J ) ) )

• •••
bubu rda ilha, vi.<ir:m- ) ) \11n1r JIJt ) ) )

•• ''
ll1 1 rr lne1·hw.·1" 11

do arrnçüé< cmí<ciças. \"'


' •• ) ) )
r\j ' " "' • •
' ' Jt ,,t •ri ' ) l
ll A HIJ 11"11\ Í)1 ·..,
EC<ln1eç<)u a <l lJVir V<"l- ''" ..
' "'''"''º' J ••' " ' ~'I 1 ..... 111

zcs. Somhr;1s fa h1v<1n1


((1 111 V(lt:ê e11(.1ua ntt1
1'11 Ili !;,
1 !'•~ri•''
••
) )
)

l J
) )
)
furti.u•1. Arii1nll'- )
l, ...,.,
•' •
) >
)
)
)
)
) l
"~·· it_lllh<•~
•mi~.r ,,J, r
•• '
) ) )
J
)
l\ne: ) ) ) ) ) c....i...,,·... } } ) l ÍHUll.. 1 ) ) l )
acan1p:.iva no .... arredl1- 1: 41.1n
••
J )
) )
)
)

>
F1~11-f.1":• _ _ )

• • • ' ' 1 " ,,


) )
)
lh\t'" 111.1, ·,
•••
••
) )

res dns velhos caste- li!!( JI 11


l.x.p ,. ) ) '
) ) )
Arrra..k f, t>: 1
Am· Pr."
' ) )
)
) )
P•1
·~111
•• • )
)
)
)
)
lc "· Ccmlàlldll-lhc de
unia gra nJe gu~r­
lt11111
l
j

i.j~ 1 Ili\
,.

J )
)
)
)
)
)
)
)
r ..tt.tm:
~'Uf•fl~'
n~
••
• )' ,,
" )
1 '"
) J
) ) 11mu '
)
)
)
)
) )
)
)

rn, da 4ual Ml<l rc-


~lml,1
1 ,1 •
)

•••
) ) ) )
)
1~1
S:~,\•11
·ú.. k
••
) )
) ) ) f': .1111
•••
•• )
) J
J
vc1lu~Jl) ntt1 rxi,La
)

' . (\1) t < ' <.~t J


' '
. . )<",
) t.•:n.:i )

nu11cc1 cJ11.?gar ia º'


lieraçtfo'
'I''
·~
aos pés. Você ti - ••
) )
) )
>
) D#runnçCo
Ti'uwDrtnTrdfhit
••••" ) )
>
) ) )

..,__
' '
)

nha 4unse ccrte- ) ) ) ) ) ) ) l ) '


) •\
' "
: a de que esrava
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
J
l
•• • ) l

ficando l,,,1 c11.


n1rt ~ prC!'-.ta\•a
)
)
)
)
)
) )
) )
)
)
l
)
)
)
)
)
)
)
)
·• •·m •••• )

a r~n ção na> n1· ---r.t ,. . . . . , , , ··· ~ - .. .... li


.,.....,, _ _ - \.1111

:es e. às \'e:e~~ 1 ... ' " '


cun11"'tr1a ns rarc- eeeee OOOOO
... .. .J

l~s que as som-


bras lhe pediam.
Cerw nni te,
-· "'
•••• 000000
,, \' ,., - 1 '"'"
1 1 Ih• tol"

' ......... '


1 1

' .J
.J
..J

UO.JUUUUUJJ ""''~''' , .J
as sombras ga· 1 ~ •• ,., • .. • .J

11h.ara111 vil.la, - P·· ,.,.,,,, "S • ·•• - 1 •• , .. ' li

rC\'l.!lan .. 00300-.!0UOO
0000000000

84
CO R R ET ORA DOS COND E N A DOS
Mote: E nulo uma qu~srci" de mjluenc1ar ~l«I> prmi:1pws
/1i1bil1dt1d~s.
Prelúdio: Dumme Looa >U3 \'tda, você teve um obietivo nnurn
s101ples: ser rica . Vc~cê rcvc- un1 htJn1 <.::<.)1neço, cum unia criaçã1.)
s - 2

das.se-méd ia, umn cducnção supcrinr rnzoável, uma e~cola de ne- N(I"" ~AftRll'\ o ......ç.\o ,,.
~\ci<h ainda rndh, ir<: um;1 opon umJad..: Je ><>rte a11~er admitida
OGAUOll
Cao•.c>toa1_\
C(H.O•eJIJ"6cS"1' (;)
CH
""""""'"' ~9!!_{'1f:m!nj)
R l.H.'GfO
Co-., 11H1 Ci!r.nllHx:. "'"'
numa grande corrctnr<1 d~ Wall Strcct. Você pro,pcrou na década l(>oi<fl'rfn1 1 n <; rqndctzotcs
cl~ rnrcnrn. explorando o cno.< rcgubdor e collsegumdo duas veics F, ..,.,,.,.

mud,11' de l'111prcgo, um sq;undo ante' do> federai; acabarem cnm Far\.1


•• •• ) ) ) ( .an<.m
. , ... 1 "

••• ) ) p,,,q
'"
"' • • >> )

-• • • •
•• •• ••
l"'ln1u ) J ) \S;11n1í"1l;11\ ) ln1rl1\!1;l'l~ , ) )
a ll::.w. Vocl' quase chcg<>u a pe1m1 r se " lguém estava cukbndo de
voc0, algum Deus da Influência.
\ ' <\tl'I
•• J .) ) Ap-an::n•1o1
••• ) ) ltanrn 1n11 ) )

l l A Rll 101\nF~
(h ,,,, ' \ ..
E11L;:í(1, a~ C<)i,.;as Ct)Oteç~ ran1 a fic:ir in cercssa11rcs qua ndl1 0:-. ' ... ' "l""I. ( ..... 11.1\1
,,,
f><I" '"' ' ' ··começaram a con vidá- la para r~u n iCies n oturnas. O
ri.-.nti.}~.
E~1w1h''> .=- :> ) )
) )
) )
)
)
)
1:,,.pit:111
C.'1tinr'
·°'" "' )
)
)
)
) )
)
) J .,, +, ...,
•• • • ) )

' ) l 11mr"11,1J•f ) ) ) )

••• ••• ••• >


pagam~nlc.) era bon1, por iss(.,, v<>e~ nãt) si: in1pc.)rtava. n1a~ qua11d<)
6ti\ojl J J > ) ) t.1'1•1.h.-..1 ) ) ) ) ) hn1n\.1 ) )

p~rgu 1 1tt.Hl se ele~ eran1 van1piro~ llU alg<l parecido, eles 11à<> acha-
1- ~uh·u

Ernr.111.1
__ )
•e •• •
)
)
) >
) )
) ffl...f.lll••
<\rn1.,.r;,le "''-'-' _ ) )
•••• ) ) )
) luw·•l'!otlt\ n ) ')
)

ram muita graça. Ma, cJUe Jroga. Você con- r i-


[,.p•t·u;.._ ' _ ) ) Au111e; ll1111•i. ) ) ) ) )
l>11t1\\•
lin~m
...
,,. • ) ) ) )

nuL>U trahalhand<> para cl<!>.


lnnm•J · ~.i(
l 1•l·1~n..:1 _
•• •.
J ) J J
.) )
)
l\·tk.m;ulo.'.C'
').;'Ullt.1'11,a
)

••
) )
)
)
)
)
)
~{. ,,,~.,

~1.-uh m• )
)
)
) )
)
)
)
)
)

r:ni C'J1[âtl LlllC chcgt)ll a f'IOi(C ~n) qUC


~t nl-~ )

•••
) ) )
)
)
)
l 11111., 1.t.~ I·
........,......~...., ....,
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
r. 1i1 ..
l u,:1-...u
1
•••
) ) )
)
)
)
J
n1do mudou. Um dns t»4u isi1ôc> litcrnl· VCH )lO<.Jf-1)5
mcnlc in vadiu seu l'SCriltl ricJ ê, '-Ug<>u , . . . . , ' ll• "' ' ' .. Ur,, 'I'' l -<>tl ••.,
• i·~

~u sangue. BL·m alt. Meia dú:ia de nu-


•)
>
.) .) )
) ) )
)
ÔClll/flOÇdo
Tenet>rost40C~
•••
• ) )
)
)
l
)
•• ) ) )

>
tfO.} ~'-'-llli::.itf">e~ e11Lrou e L~~pan<.:tlU e.• pri-
) ) )
) ) )
)
)
)
) )
)
)
)
) '
)
\r1t ••1•r ,1, ~

••• ) )

n1c1n.•. En1..1ua1\tt.> \ºl>C~ ~~tava estirada n<> ) ) ) l ) ) ) )

ch:io, rnorih11ndn, ek·s dbt ullillll '"lhe tb- )


) ) J
) ) )
)
)
) ) )
l
)
l
'
) l '"-'' m
••• ) )

'
_
) )

riJn1 .11·11 <lÇ<lS - f'l.:1< l ll'lCllll'-. ~ j-,~l l..[Ul' \'c..lCê


,;e lemhrn. (Depois, wiçê fin 1u ,;:ihcndo dn
__..,-,, .,.,, . . ,,. .. n.,.,, .. ~ - l l JM -t-~ -
_ , ,......
'" ,, .... '
"Ahraçn".) l:.lcs ti:cram cnm 4uc cngoli,:-c
". "'
'"' ,_,..J
1 ......
Uíll r <)UCll de.\ sangt1e deles, e \'C)Cê \ t))- • • • • • 0:)000
1 ..J
[OU ;1vi\.1a,1lu, pckl n1cnt>~. a - ..... '"' \.- l~t>• -
1
'"' ' " ~ ''"
" '..J
..J
ali:- 1 ra1·ccido c11m n ,·idn. ··· º"'ººººº '"1.j A

"' ' .. •
1 ..,..
..J
:iooooooooa
V<>c0 ~c»taria d" ..J
conunuar tmhnlhandu
(orno "C<lrrt"l«lra J<>~
- "'' .....
~·· ')~ '
:tOO:l DO::l UO..l
.. - '
1 .,,,
""
0000000000
Condcnntk»" , comu
~ts Vt.'!C'- ç h all'lf\V(l (-1 :-ii
111csm<1, nus, .; d 11k il
\jll:lndn n~o '" podt' ir
ao préd io dn Bob:i de rül. Vc)ce, prc)vav~lment~, Cl)frespondcri;.1 a un1a canra-
1 \lal•)ft:s 1.-• ten14uê L'll- da bem dada r<lf<l se Juntar à causa de alJ!uém. a me·
Ic..:rrar u 1ua ,"icssão de 11os 4l 1e Cl>n:-iign til\ Pnr:1r 11n11:-1c:1u~l11;:1rc-1 s1 n1c,1n~1 .
rLmeiamento sú por- Dica' de Interpretação: P:i-
que() sc)l ~·... r::í ll:l~fCl1· nico. Nãt>t1~nt<ll1Stre J""~l'licc).
Jo. l ).:. cara ... Ct>1ll ,l, Dcm<>n>tri: confbnç.1.
quais \'«lCê Ctlsr11n1~l\'a Ma, C:<>nflançn cm
rrahalh~ 1 cst:in '" d :m- quê! VPcê >:1he
Jn melhor do que \'OCê 4ue náll é n1a1s a
t" ~tHll i11~1arãt) 'uas <.:•1' ~t <.:<,rrclt>ra 4ue era
fé lf;l_..,, rt )L"t :1 Stlêl :lLGl't l Ç\Jllt.:~. l;' lo l""fC.l\'(l\'l.:.'J-
P:irn h lJ<, t) scn11"re. n1en tc '.!i(l uma -..iuc~t~r>
Conceito: Vo(ê {e de temr< 1 aré 4ui: '1 hando
uma \'ampir:i :'1 hdrn de Lm1 ata- Jescuhra i<s<> também. De-
que tle ner\'lls. N5o pode manter >ertar? T alvc: wnsiga intl11cn-
a rotina que tinha em \'ida" ain- ci~·lo,.
Ch3nragd- h>s! Nãode-
d<1 n<il• nmhcce nenhuma .1hc r- monsrre pârnc. 1.
na1 ivn que lhe 1'nr,·ç,1 sul isfotô· Equipamento: Taillcurs do <1n<>
i""n~sadc1 e cnrrc1rc1.., de (1Çf>c!'i <)li tít 11I(>s.

CAl'ITU1o TRts: NovAS SoMSRAS


•e
i= ' . &ilP& - . i s• •zi= . -- -s+~e - . .,
....
JS'

+tttH17'\' 1-t l ª''" :-. 11 ),llU._ 1\ f'.1 1-l 1 n t r.. ' '"'
~ J:l t!f\·I ANI OA!Jt
A'11rc_ 1 oi:' ti:.°'
••• ) J Geração xl :) Contatos xi Geração x2
Fl'>H o~ Influencia (Submundo xl) f-('jf( (>':; Influência (Igreja x2)
Veloz Incansável Feroz Gracioso x2 Recursos x2
Vigoroso l.igeiro
J,f 1 Uf=-"CIA't t~n uê"i'iCL-\ ')
5c)C IA l'i <)OC."1.AJ')
Enganador x2 Comandante Diplomático
cncanraaor Express ivo x2 Eloqüente x2 Magnético
Magnético Persuasivo
M r:-:·1,\ t"i f) 1~t ll)lJJ••..\ ') M t-::"o'·IA l"i DJ")Clpl tNA'i
Criterioso Intuitivo Dominação x3 Atento Determinado Dominçi_ç§o xi (Co~and~
Versado x2 Astuto (Comand~~~--E-
sqo-~-,-
,,.,.,,
-,- .,-
H-,pno-h-:w) Pensativo Po_!ª~cio xUPr~ezo,_for~
Tenebrosidade xl Energia)
_(J090 de So-nbl'Os)-
JI AO ll lí>Al'IC"} Qt:A1 IOAl l {-'-; & D fPl•l'H)'j l I ARU IOAO F'i Q UA i ll lAl) ~· 'i & n .-1-ff.1 ru°'

Etiqueta Expressão Bd9.a Condução


Finanças Investigação Expressão Seguronça

a Direito Lábio Manha

~
;g

-----·----
VJ.SIWl:tO:fNO:J 111 ....u,v 111o<l1\o_J 3.1NV1Y9 0 11>1"1'Cv 1uod l'lr•::>
rrnrooo occ OJllYN\f:I
OC.OCOOOODO
S3Q:5ow3 30 viioov:5v:J "'""'v"' \'2:\tiR l "N

i\IVU J
OCC C O OOC • • l(I V<J I
CO CC OOOO • •
'tU \'lNO A :.IU V.)UO.=J j<JVLNOA !l<l V .)UO.:J
n~ •'-IJtf> O\'.lVIJ,!Q
.,zt coococrncoc.onn oZ!
00000000000000
Vl:ISWOSVl
t I_ > na1ii.ii.N1:i"11'1Jflwõ5vi- •o;)

' 11.'<JQH;)
OCCeeeeeeeeee• V ll -.:QH.)
OOOeeeeeeeeeee
.t:i•ll'V~ .1U ~()L:>:Od Jn'JsvS ~1 u !'..o 1 s o cJ
0011ss11dvw. in o<Jvzmo"'"'·'º'"'d
-
SOQVN3<lNOJ SOO V~Oi3~
h ·t~~··~" · d

1 1 ~nt-: co••• l '\<l0VU O.J


.t l'fUJ<: cc••• l'Cl ~'VlJO,J

cc •••
~f~~:
()/ Í() \ .. e e • • •
01~ · 11'~ -l-1 m.-JQ.)() 111 \ f / ~
l
. ·,,.
1
'~~ /41uiítN650It l V
~
e e e•• ~"'
.. ~

--·\l-1 l' '-'f-'


:'..> 1
\.
c eeee

,
. '1 ''-~_l R)..0;)1 •, r·~~ / Vi lN~fjSNO..)
~
<)
~~<>.:) V I ,N,11 JSs<).)

··~ . ::::::: . ""• .


~
'
.. iS

~
• 2

o CR U ZADO ULTRAPASSADO
Mote: Nrmca" 1ard<: d.•11utis /Jam wr1.,.:rwr! Ott. ""~cu
caso. •111ebmr
Prelúdio: Viice Írn 11rn. entre"' m1lh;1n." Je campone~c• e.,,,,,.
?~ < - 2

nh61s que tlc;rram do l;1do dos <lllar4u1sws durante: a Guerra Civ il ~ AJJLRO
dn déc>1dt1 de 30. Qunn,lo os recrutadores f'n h1vam sohrc uma 11ovn 'lO Ml - - - - - - - N ,,TL-llt:J.A fanarg {11a1ot,AU u•
J<>CiA ll()JI CoMro11TAMt~To Goli:nr< Rl~L G I O
<i1>ck~h1dc, unl>ll uích1 s..ibrc O> c<combrn:. dn hicrar4uh1e do pmkr, (; 11,0~01 ()1.1-'I Cli. las~.Aflldr1b.J._ (·1-.,..l 11 1n CruzadJJ

.......
Vlt<'llp<l$S4<Í~
foi cumo uma rcwlaç5o. Você rinlia de fazer s ua pane parn ajudar.

... ... '" •.. .•


1-<- - - - - - - - - - ATRlllU 1 0'5 - - - - - - - - - -....
A realidade Ja guerra era menos glamurosa. Você lurou primei- ' .. ,.,.,..
... '
-.) Lan\!n.1 e e e > ) Po:11.o:pi.a, ) ) )
roconrrn as forças monarq11isras. apobdas pelos na:isras e, depois. )
) )
) \1 rupul..1,.
>\r;ircn..:i
1
_


• e ) )
• ) J )
l111rlii.:i:;11<.I
R_.., tot:1n "
••
••
)
) )
l )
)
com m :.cus próprio> aliado, osre nsivo,, 4uando Swlin dccremu 411e
ll A lill 11 )~\ I Jt 'j
os l'l<)ns cc>ntun 1st;1s llcv<·rian1 exrcrn11nn r ClS a11ar4uisr;:is con1c> vc 'ICê. l ... ' . ........ P• ''º , ...... 1 ...... .......
Doi.~ nn1» depois de rcr sido ali.~rndo, você se via a1xxlrecendo numa r"-n1k.!;1n • • >) > .Em1 ..i:~11. ;\,,,, _ ) ) ) ) ) A tJcm1. ) ) ) ) )
1:.~ru11<.·i. • • > ) .) (1tJ.:t;,., • • ) ) ) 1• '!opt.1l>1J11t ) ) ) ) )
cela, c m a lgum lugar nll;; arredore:> de Madri, esperando s ua vez de Bri>:t e e e ) ) l-· hl..,:11:1 • • • ) ) l in 11\<,'.;,o' ) ) ) ) )

enfremar o pelorão de fuzilamento. Como companhia. tinha so- E...111n.1 e ) > "') > F.tt.llll't·I ~ ) ) ) ) ) lrn • 11~.t\ • ) ) ) ) ')
Empall.;1-- e e ) .) ) 1\rm.ts&Ft~~., e ) ) ) l>111 l!n
n1c11c~ urn vcll10 dclid<l que 11:1<) par:ivn de f:llarsohre tnestrcs a11.ri- E"-J.'IC~a> • • • J .:) r\11n... ar...1...... • • ) .,
)
> Luu,;u !ll1t..a •
) )

)
j , ) )
)

~)!\4Ul! v1rian1 rt.:!\~.ui-lr t'S cspnnl1t1is llig11t1s. lnlt!l'U


( h~·r"TI\• _
fo":'' ) ) ) ) )
) ) ) ) )
l\Tlnn.-..m1..•
'·eur;in.,.1
) )
e • •
) )
)
)
)
\i1 lt ln.,
(.11...,ln.111
• J
)
) )
l )
)
)
)

Vo<i:: ainda se lembra r.:rlcirnmentc de como><~ :.lrrprccndcu ~1.1nM


t ..,h ..1
e e ) ) )
, ) ) 1 J
mm.,.1.1<1-
"-•m'\T\"(Tk ""'
) )
) ) ) )
) ") )
)
1....t11i.;.1
•• ) ) )
) )
)
quc1ndu um me:.trc amigo veio rei.gmar o velh o. Um jovem e vaido- \ 1o:"n1 •.1

\Oalmo fodinha vestinJ11 roupas a rcaicas, derrubou a parede da pri - 1-- - - - - - - - - - Vfl 11 (l,(:lt ·f)") - - - - - - - - - - -
A"'I"(~ 01 "' ' ' "I 1>1"'' t l •I '" "'I {.,n~k11 u,1 b o i\oo;:ç;ic
são com as mik» nua>, lihertnu você e o velh o e fugiu com uma Ç()J'/to ros
GttrnçãD
e ) ) ) }
e ) ) ) :)
Dam11Nt(áo
PDtêrir~
e ) )
e e e
)
)
)
)
• • •• )

velnckladcsnhrc-humana. Quando voltou a si, você estava a sa lvn lnfli,,·inno e ) ) ) ) ) .) ) l l A·.11nr1'ntrnk l·n-•'"11'1.....
edescansandnem a lguma mansâc1 do litoral, com vista para as Ilhas Jt~~os-- • • ) )) ) )) ) )
••• )

Baleare,, Durante as primeira' no ites seguintes, 1> jcivem, 4ue pro-


1·011 ter mais de oitenta anos, contou pam você a história secreta do
____ )))))
) ) ) ) )
)'))'))
)))
) ) )
)))
)
)
)
)
)
>
(.
0

lWJ)!Nl1
••• ) )

1nunJll. l'>Sl"l e ra, Je n1t11tas fllrn1as. t"Xatarnente (l yue


.\lil'"''' .. 11<1111"~ -• J• •V,~'<11•4•'1
l'O<:ê esperava. Poderia a lguém o lhar para a hbtória d a
h-t-ff ..... - _ _ ,,,
"' -
1 ..,, onoHI•
Igreja e do Estado e >C ~u rprcemler, ao ,aberqu1: os ee••eee OOO M~•" '"'
:-.i111gu~!>~l1g:\:-) iltl(lrt ai:-. ~~tavcan1 p<)r Lrá!'l <.lbStl t u<lo! 1 '., .... '

• • '" • ( •• ' • ""' l'll ' .! .J


- 1 '" " ". , ,, -
Qunndup almofadinha lhe n tl:receu o poder pam ' "*'"".. '
• • • 0000000
h1rar coorrn os n1êsrressecrcr<>:-1 en1 s.etl J1J\Í"lrio rcrritóricl1
1'0Cê ~cdrnu pmnramcncc. As roisas mm :,utlcicmcmcn- ºººººªºººº ... '''A• l i \
rc hem ar-' aqucb ntiire dc,~raça.b, cm 1941, q11andti - li· .....
OOOJOOOUOO
t•+ "t. ' ' - " --
um bomhanleir<1 danificado dc>1>ejnu toda sua carg;1 ooaooouoou
anre> d<.' cair no mnr. O almofodinh;1, o velho e Hxl(i,. 0.'
outn.:is t.1ue cst::l\'illll nn 1n;..u1s..~l1 nn lir(>ral 1"1Crccc-r;u11. Vcc.ê
ficou Clll l'rrado e aprisiona- Dicas de inte rpretação: lstll é terrível!
do .:-m n•rror durante C it11...1ue11ta anl1s .st:- pa~:-.aran1, t' .._,'..}li~ tlS :-.t•u::.
n"Lii~ dt:' n'eill :i:cult ~. ;lté companhl'irt>s de clã fi:cram Jc h, >m? Nada.
que< ~'<:dnt'>, ec11101.rui11- pelo nicnc)S aré- l)ndc você cc)1110icguc \'Cr.
do un1a 11cJ\ 'C.l l'.Staçf11.J d(" i:.les precisam de \'OC~ p~rn llws IHt>,IT;ll'
vera1H:Ü>, aciJl."ntaln1('11t..:, ê<lnH• fozcr da 111anc1ra cc•na. É hura
dese11re1Taran1-nrl. A_gl)fí-1, ,~ocê J~ a1c1 . . t<lf<lÍ\>\'it)~ t: pahl\'ra..., ÍC>rtt:.'.-1.
está J c• volta entre'" L1>ombrn En4unnt< >vcx:-(· n;Jc)csc:i 11rc)ll{tlpara
tmmnbu, tentandt> achar 'cntido Ctlnt:ll "<>brl' t)~ \':ll1lp1n, .... i1;:i r a ª'
nt.>~tt! ..:srrnnhl) n1tLn1..l<) llll\'t)t' r..:tt~r- nln::; . . . a~. ccrtan1cntc . . . .~11tl Cl)fl·cn1 e
nar ncl C()n1h:.1t('. a11rc )p1;adc > rc:1CL'l1llc1 ,., I~ lgt l da au-
Conceito: V1icê i' um anacrn- rodcterm in :iç(io. (_), céucns cha-
ni.;mo, l'l:m comi i um idc"lbrn. Lcm- mam isto de ag1rnr mu lndf>es.
hr,1-,c dn mund< •>t'm comru 1adnrc>, Voe(: »lh<: 4'"' .1 plclwé11 1ínico
com l lirlo;-r i.' S ra lin . T rn =consien um pov11 C<Hll <(Ul'lll vale a p~na '>(; pre·
nível de c:xpcriênc in prúci..:a cm cnntli- ocup~11. E qunnw mn lforrnrcs, ª'"
ro;. <1Tl11<1d<» cx1rrm;11ncntc· ,(lrdiJn,, " ~ t<H11 "º'"'"" ,,:rantft'"' r1t1uc:as, ht.~n1,
4u~ <l lt 1r11~1 v,1lil,~> par::1 seu" alLadt.~. \'ali<)· «....lióo-o l"<>Cé tem vúna~ lonmr> Jc hd;1r n>m
"1 l l ,ufl.cit~nt(' para L"ll's tcll1.. rarem suas hn1i- eles. t;.1n1b~rn.
1açfie:,. falvt':, elô também ac h em seu ler- Equipamento: Rourns resistentes.
,.~ >r rev(1lth.. itn1Hri<1 l'l'ICclrttjHdllf, uni arLehllf't 1...lc diver~a~ ::i rn1Hs J c l(>J.H ), pct.1uen;.1~ farfl'"
u 111 tenlJ'C) ~ e~pa,·() l'Ill qut' \) n lu nllc) 1iar(:Cia n1a11as e J"ln>pag<1nda ar1arqu1~t\.1 .
nlais 1n\1h:üv<:I.
o HARpIA
Citação: Enrãu, t'<>Cê afimia que seit senhor não lhe ensmou
• r - 2
nada l alt1.:~, isto :lc?ja 1ncris cunvt:'11ierttl! <lo <Jue «<iutuir <fUe vucJ é
wn culu, .:xc.:w <f!tl.' '' n:srtlrtUlo firurl será o me.<mo. At(Zii esid o seu N1)Mt NAn Rf.l,\ krl«<«miS1a
CoM t•Oll lMt1:~ 1'-1 íCQíkm;SE.s;
Gf.RA1,.AO /J"
j O(:A O-Oit - - - - - -
S.:nhor f><mr ex/>liwr t'Xatmni.'nte o </He de !lt~ en.:.inou e o </IH' CM.OS()l0(il1' Cl" l~s,,."CbriLMt~tab.11
t(lcé dei:«1u de Jazer. ATA IH lll (")<)

Prelúdio: Você creocl'u numii , iuração econômica de class~­ ..,........ "i"' • " . \t•

média. em uma J a:, ciJaJe;, mais pró>perus r.la América do Sul.


r .,.,
11~ ire:-,-- •• •• )
)
>
)
)
)
l li ·~llh.I
\i.inir•1t~;:-;;--
••
•• ••• • •
• •• ••• • '
) >
)
l\·f•l'j"I.·"
ln1. lt\'(n• 1
\ )

Voe(· nãn cev<! que morar numa pilha de lixo (t,mbora soub,·ssc qul.' \:i<;!Pr
•• ' ) ) Ap..ir1:n•"'
•• ' •• )
R 111"''~"' ) )

' .. ....,..,,, ..
rinha gcnre que ,;via, niin muico lrn1!(e de mklc ,·ocê estava) . N un- l l AHll lí>Aí)f"'-i
T"''' .,,.,._.
co us0u dmg:15 nem fê>i peg,1 em t iroteio no trnnsim. Nenhum J os PtunnJll11
•• ' > > ) ) r..,,, .. P•'' '''I \,,,,,.,, ) )
•• ) ) ) A. 1.l·m•• ) ) J
e~tcic()l ip<.>~ nc>rte-rtn1eric~u1'->:-i s(>l... re seu país se aplicavan1 a vc.xê.
J:,.plltt<~ ) ) ) tl!io..llJJ. > > ) ) J 1 •Y.nput.""u ) ) ) ) )

Seus pais k>ram prntls-'ionais bem-sucedidos e você também.


1\11~.1
f~o.i•i\c __ )
) )
)
)
)
>
)
l
)
( nsdu,..1 1
~1>.r-v.t;.1 _ _ •
> >
•• 1
J ••• )

• • ••
) l-111.1! \
Ir"· •11\l· \ ' l
)
)

•• •• • • ••
F.mr.1111 ) ) Ami:-..Jt h'"~ ) ) ) {)11111. ) )
Muito irn niçmn cnre, ;un v ida crnn cçou n se desintegrar durnn- i::1trr·~~:·11• ) ) ) \n~ llr.u~;l!I 1 .,, ' •
) ) ) ) IH\J.:11 ) ) )

lc urn,l vingl;rn ~' Rc11na. L,ci, Vi )cê foi scqiic.:-arç1dt> p('l:-t Rrigada Ver· l1ttif\11J.J\ "'- >> ) ) ) J\1· -rni.ux > ) ) >
) ) \11.Jl\-lllill ) ) J

mclha (4ue aind~ nii1) ha\'tn s1docsmaga'b pela polícia e pelo desa-
L 11k·r.1i:"1~:1
• ' )
)
)
)
)
l
)
~11n11.,,
• • ) )

•' • •
) )
)
)
!, \,!lr1 fh
l"1 h•i>-.1
) ) )

•'
~fanhl1 Fur!1\·1.!.>,fr ) )
Lth1.l ) ) ) ) '-.;-b,·.;·1:1~.. 1>.;;1 ) ) ) l ) )
'
)
'
)
cordo imerno) , e tnrrurad,l antes de ser libertado. As cicatrizes r-•i- !1_ni .•

V<ll
c,)ll'lgiç~,s t;> r:.11n l"nti i" f'lt\)Íu nd~1~ d<)(llH.' ~t..:U l):-.iC".._U1<ili:-.CH rk.,_'1'1-..~l \':l, ,,, .............
> l f'IC.~('...f) ..,
t.'
,.,,....
•• • ' ' "
li ... '"' .. \ .. ' ' fhit("
vocf:: se wrnuu nbc<:uidu pdns "marcad11n;s Jc ;,mtu;," 4 uc kvarmu CqntoNJ$
rama •• • • ) )
)
)
> Ô4fl'F•lf()((J()
Tc.rir:brtUidode
••• '
) ) )

\'()Cê e l)Utras vltinias a um ll\'.'stii1<) tâ<> terrível. Vticê se tt>rl'tlJU unu1


•• ) )
)
' )
) ) )

1-nmTi~

'' >1 '


R<t:WSOS ) ) ) ) i\'.11"• •>ntru

•• • •••
csrécic de a nrro pólogn ,los nq,•ócios, rastreando"' pistas 4uc incita- $1CfC1'$ ) ) ) ) ) ) ) ) )
i:J1vê11e10 l ) ) ) )
vam ataques, alemmJo seus semelhantes sohre isso. Você desenvol-
veu uma reputação de louco e foi >endo cada ve2 mais
)
1
)
)
)
)
)
l
:)
) 11
) )
••••
)
l ) )
C~·r~~u1 )

marginali::-ido na sua cidade natal.


Sua >enhorade;cohriu seu trnhalho quandoJcspe r-
~.» • •1 "'"'"'
n," """I
~· - u •. ~,., ''" '" T,...,_._ - - \·· ······-
, ,,,.,, ... • ...1
rou r.le uma década cm rnrpnr. Ela ficou intngada - eeeeee OOOO M.\•'' .J

h avia se deJirnJo pesS(1almentc a tal Semiologia, sem


sucesso. Quando Ih<!' >Ícreccu a npummidadc de pros-
-.1.!gu ir t:t n11 ~cu trahél Ih() pl)f L<)IJa~ as era~, <> t..l ue n1:-lb
- ....
, -
• • • • • • OOOO
' ....... ' ,..
... '
f
. ...,.

\1
"*'' """\•\! ....

•t~•··
"''.
!
!
J
J
.J
J
0000000000
\l(lCt! r,>dcri~ fazer além de aceir:::a r? ,. '' ,, • .J

[)epoi,<.1uc· V•>C(' h<wi" J11m inaJuo> wnhccimcn· - •h• ,.... ,, -;.~,. - ...,......
CJUUUUUUU:JU
l< '~ b~lsic<~ ti D unt>rtH Iida...lc. !'illH !'.ie11l H.lra t ) apre~t:'nt<>u à OO':IOOUOO:JO
C:~111aril h1 lncn l. Ela c·w L1sc>111brn WHrtnbit e uma
parriçip:1nf1: h<)l)t)r:-íri;t d<l' r1"iSlJl)(t\\ "it:Cr\-'1(\"i d~ :-.ua
dd,1dc·. Rap1dc1nw1H<: '°'"''
ço11<1ubtou um lugM f)l,rtad(), Mo:,tra t).', fr~1ca~:sc. 1~ 1..lt > ..~u L lã atra vé:'l
1"'nrn :'oi. Seu~ estudo~ idit~~1 ncr<i tic,15 ll>rnar<1nl~!->C da C{ 111\p<1raçãt) e..-.e 11;71() k1sse pela 1na11cha
murro ríreis, :1< l cnu>nrrar a saída ,ln l:1birinto da sua hercr nç<1. podt'ria 'l' u111r ,1 C,uuan-
4uc ~' • p1-_•,1fl(i1l, cm q11<1lqucr rorrc pr6;pcr,1. lht. Sem t-studm conlÍllLL<h l<'varam-n,1,1
\r'ncê 11~1n s~n1prl· Ct>J1C()rd~1 c(1nl <' "-:(lll' t)::i viajc1 r. r~ura l (tlt.:. il\'.'iilll' ruJc~~t· e.\ 1mp.1-
vnn1pi1,>:,.;u1 .-....·u ll'tku Í<1.:l·n1, Ol<t!>l'lc~ ntu1ca rar os cral:ialhm do mai<>r ním1.:n> pm>t-
s~ \L>n H11t1 enfadonho;. vd de Membros.
Conceito: Vt>eê é um cmumlni modelo: Dica s de lntcrprctaçào, D~
111rdig,'nrc. currês t\ acima ek tudo, l'<:tn c0rn- C<.'rl~1 lc,r1na. \'()<..:~está revc rtenJl) :i
at itu<.I<.· til· "iHpt:rit>rid rH.ll' tLa n<>hr1..•-;1
dt)!'i.~tll\ tll\Cl'..,Lr;u'.-1, lla i.:p1.lLa ..:nl qut
..:l\.·:-i receh\•rt1n1 <.:l>ll\.\-'\!'i-h.'' \.h.· J'nc.h:r
rornl .'\(lhre :1s rril"ll):'. ;th·urft.:l'l'l\.'.' n;l ~ua
P'Hll' da Aml-1Lu1 dn Sul i\, V<'º'°'
inc,1n1<l·d .1..,L·nt1r '>t'll' vínc11ll>s 1..t11t1 ;!
h un1é11litiadl' :-..t•nd,1 l'Xclllíttl<>.., a\l'.'I
P< >UC<l.-., 111 as 1 I!>. t\1l'11lhr1 >s s{H 1 li 111 (t-.sunlo
n\ui L1.\ fa ... clnanlt'. Sen1r1l.' pl.:'rgurttc l:JutaJa.
n\'--'l)I\!', rntl.'.-1 nullt~1 d1..·lxc ,1 . . . i1tJ i.1ga 1. Llln1prl'-
t:< n<.ia <> 1..tu~ e.si (i acr>fltt'tJ.:11lhl H> :s~u retlor.
Dcprn' Jc í <.'f cn1l' •l cliJ,,, voe~ pn,lcr:» 1ul~ar
<..:tun a~túl hl 1,: pit·<..:ü.. ru '·
F4uipamcnlo~ : l{<lupa:-i l11l11:-. 1 ~r(11H.i...:s 11
vrc )~ l.it a n1. '(ª~ C1t.:' 1.l u1.· 1,.'!\Ui<' ... end< • {gl'iu.l uai·
1

mc!ll l') "' h>t 11 uídt>s p<>r um h1 p-1"I'.


\.
• R.
• ==---- AG>k? --- · i j' Í!
•f i . E i .
r 1 :.t
Tnn ' ' " ttt:111;;.Hf;n1J1 ~~ I J J l}MA:Sl!Uill..( A:-:-11 ·l.1·or!'ITf'-õ
• • ') o o
iril.,o do Noite
Geração x4
A~ 1 ,«.1·01r-; 1t-;
eee oo Contatos x3 Fama xl
Fí")h º' Influência (Igreja x i) rf"-ICOC.O Recursos x2
Ágil Hábil Mentor xl Recursos x3 Resistente Gr_<tcLo_s~ Influência (Alto Sociedade xl ,
Robusto
- - -- - -
Riio Mídia xl Políti~ca~x~ll~--
1 SFI U\! ... CTA5 Ir-:A ur-:-it 1"-,
")ot·IAl';l 5<>< 'tAJ'\
Carismático Comandante x2 Diplomático Elegante x2
l'ntimidante Magnetice Empático Insinuante x2
Vivaz
M t'!'>l1Al"i ÍJl>;Clpl.INA.-:; MFN I A1"1 D J"}C"IP I JNA")
Atento Disciplinado Tenebrosidade x4 E_.~~erto Saao;l _Tenebrosidade >d
Intuitivo Versado JJ090 de Sombl"OS, Mo~~ T;';l/Os, Crit erioso VersJ1do lJ.pgodeS<>mbNJs,___ _ _ _ __
Racional x2 Vigilante 9~_! do Ab•Sl'nO,.!_~etcmorlose So«1bl'•o.) Observador Paciente j}9)1) tt\.Ç\ÇQQ_ X2
Cco"l!l_~~~'W.l.!º.i:l.
----- -·~-------
J I AAU IJ)A.Df"<; QUAL Jr)ADf'.;; & O t;fFITO') f-( Al'l TI 10AO~'') QUA( ID1\0íCi & Orrr-110-,
Acadêmicos Esportes Empatia Etiqueto
Intimidação Ocultismo Financa.s Investigação
Ciencios Direit o Po lítica

--o
-90~\fQ3d

0.1.3.uno~v
nl"l!-;}h'\'lWOdhO.")

v~ .HIHLVN
rnononoooo
V.L$11\fNÕi3ICJV~J:,." il'jv 1 i i.1;.1"0.J

V.!.S!NOD.?3:R13d .,.,.;,\11n1vN
ooc rr oooori
I&
HIVOJ
ooco •••••• I UY'UJ
oooecooc ••
J(.1Vt.1'0J\ au V.)HO.;:J JOV I :-..<>(\ -iU V.) H <l.::f
0)'.)\:'ti:tD oE:I oy.>\'\t;l(}
o6 nncocnr:roooccco OOOOCOOOOCOC.00
~WOS"J
}_' 1...)
nFiiilil.I.i.-Nf?' V~âwéis'v1 ' ''
V U...:QH_) ••••••••••••••
·lfl')1'V$ dU ~O.lNOcj
.,_.,,,..,() ....) C'CCOeeeeeeeeee
lnn~vs -'lu "-l.l l sod
õ'WÇlev oo 3.i:Nv<Jrus3 ......,. . ..iui.a.tcl Vldl:IVH liJ'''" ,..~)l'>\,l;i d

llit>N
eco •• Jtl!ON e • • • •
\o;10vut>.) l'l l'>VlJO.)

")
>
3
"~
e e o ••
OlNTl~-~/ l1f.:J'l!{l:f'9:19LRl;l.
e e•••
~U.W.J J iüúl:-.;0 JUUiV

?
~
eco e• e e • • •
f OS'') Sl\Nój/ H1)1\itl)(j!'9;) O~M+'4..~.;) : \li IRJI l~QT\)

~ . .
~
" ·~.
'
7


A ESTUDANTE' D O ABIS M O
More: 1\lt1ld1çãn, se .:al<Issc li boca fie/o m<!nos um .1<!g1mdu.
t<>Le pod,'na <1f>r,·11d.:r alRwna .:nm1 de uni. O Aln.mw ~sf>~rará •
/Htra s~m/>re, mas eu podaw estar fJOr ai, fazc11do algo mterc.1.1ante, s 2
.'li.' l'<k.'<: ('(JlUtrHtilr flS.\i1n.

Prelí1Jit): [)urtu'lllt Ll'lhl sua v1di1, \'t'ICê ~ui~ ~~•hcr algl) n1ni~, C< u11-
~à. U.!.lO
N('IM t ~\r1-1Ul\ Arv,-u-t~f;! GUl\~.\<I o•
rrcender a próxima camaJa que exima abaixD do que você crnbl.'guia J«-"ont CoMr(•Jll '"º·""'º P.r~ RH1 '(,l\I
C1;, ~
0

ver. Na C-'\Ct )la, 11ã<) tirava sen1prc nt>tas n1uitc> h<:1as. p<)I!'.' prt.:'Íl'riu Hl'f(>"" ( 11n..,nct1r.1 \ t\1"''"'º Es/JlilrltJrc.m
1-<- - - -- - - -- - /\ 1 A IH l J 1 t1';) _ _ _ _ __,.•.,..,.__ _,.._
\'Citar~) tcn1p(l c . . 1ut.l:u1d<> al'sunrt lS iJ1tcrc.')santt!s, c1n \•e: J~ se n1at ~lr
para aprender" que seus proll:,,,.>r<'' queriHm . D~p1ii, <.j\IC <aiu da Ih! ,.. "' •' • •
••• ••• ••
) ) > ) ) > ri.:r~ ) )

''u "'
f1•f\.1 fo...i1bl '
~.sc,.,Ja, Vl)Cl' crlnn11u<1u H hu~car~u" 111Ct..'Tl'Ssc~ C.:l)Jllt> autcx.lkh_,ltl ind(1
"'""'' ) ) )
,, • ,,,,,
\.11111111
•• •• •• ) )
•••• )

h\'íC111Cnle tias CXla'> às l1un1al13.!'>. V(lCê teve p<1UCt~ êllnigL'S Ínliml>~. \


) ) ) ) ) 1 i1
••• l 1

,impk>mcntc porque 11m monte de gente p:irecia confusa cnm a icléia


dt· :-,<..' ultl'rl·~~11 ..,j1nultnru;an1cntc pllr, Jign11l<)~, n1ecânica quântica e t ... "" ..
E..,
llr\Hll 11)1\l)f <;
'"''* .,.. ' " ..•••
" '
•• ,
rTtJnhJil, •• ) ) ) . . . . \.:11111• • > ) ) ) \L,d~UI!''" ) )

alqu1mw hcnnétic,1 . Azar o deles. l ptlh •• ) ) ) \}!"""' ) ) \ 1•1111''''


" • ) ) 1 )

Con1 a J11tcrnct. V<lCê Cl'llscgu1ria e11ct)J1tra r allUcle peSl\Uisad1..,r


13ui.: 1
l ·•illl'\-•• - - .
) )

)
)
)
)
)
)
l
( ,.,.,11,,, ... ,
b1.J11CU _

)
) )
)
)
hn.1n\

'"' "
.~
' ,j'
)
)
)
l ,,
) ) )
)

o:dét KO, ;iqudc ent re um milh~n. I.' rcr C<'mpa nhi>i, mesmo a Ji>tân- Emr-au11 e 1 ) ) > '\n~J. r"W'.' ) ) ) ) On-.u" ) >) ) l
L ...., "·"'~·I ' • • ) ) ) \111U' l.li~u.. .- ) ) ) ) L l1t~u•· ..._, ) ) ) ) J
t.:ta. Par:.'.'I sua !)Urprcsa. \'t)('ê até cnclu1rr,)u 1na11c:ira~ de ex1"'lor~1r C<)Ol 'ª'*'lllhl,11.-;1 •• ) > ) Pn\•111\ 11,(
• ) ) ) \14'•1" 11 , ) ) ) ) )

,uccs:.o >ua abordngcm do mundo, 1 j,j 1 ~h\" - • ) > ) ) "'.>1:'\!11111\l!_ )


'
) ) \ \. 11lt1 l i
• •• l ) J

•• •
~hnh1 e ) ) ) ) r:.irn... 1... 11- 1 ) ) ) 1 1!111
'
) ) 1
como escritora nmtrada de ,·á- l e )
-~ l
) ) ) ) )
'
) ) )

....
11 1 '\$\'\'! l 1 111 1

rit)" gêner<,~. Nada 111al, para


t1ucn11..:ll!:)lu111avn ser a gcirtlM A

... ____
vont<1<~1 ·r l~
Ih.,, 11'11 "'''
e e e e ) .. "-\ ...

....
61!.raçê'2 ) rc11ebros1chde ) )
ca deslocada. M~11ror • J J ) ) })')))

}
No princípio, ''oce n~o ilt1Ç'lf"Çij$
) ) ~ ~
)
) )
)
) )
) )
)
)
}
) ) )
11ottlll 4uãl1 ... i-..cc1l1alica-
mente sua vidats1av<1 'e
___ )

)
)
) )

l
)
) ) • ) ) .)
) ~ '
)
)
) )
)
)
) )
)
)
)
)
)
) ) )

deto:riorando. Pro lema; no


trabalhc.),~ua fam" ii:l l(>n1an- ._,.,,.,,,,.,,. .. 1h,,,, .. ~ - H-.-o..-...-..--- ........~ - _ , ,, .. ,,,.,, -
do-se cada vez mms c>túpida 1 \• •llU ~nn

e o-uculenra dn que o no rmal, • • • • 000000


"1 • ' " . , . ••

•l'!'""
'"
JJ
conhecidos da 1merne[ desapa- J

recendo nu mudando Je perso-


na lidade repenrma menre ... Jurante
- ~ •fl• '" \
• • • • • • • <)00
11" -
' .... ~ '
.\1 ,, .....
J
. ....
1 • ' " " l• I• 41\ t " !J

ooaooooouo
um cerro rempo n::tda disso fo:ia sen- 11 .., J

tido. No in ício, você d<.!u o melhor


de s1 para \'Cnccr cada novo obs-
- p'
0000000300
OOOOOCJQQOO
'' -;~ . • -
,, ,, ..
- ·
t6culo 4ue .urgia. A consciên-
cia de que O> problemas eram
propci~irnis cresceu !(radualmente e, qu:mclu você deu Ps primeiros pas" >s na diro:çiio de ído:ntilkaro
Ç()US(ltlc1r de rudl>, Cl!'I Ctlisas ficaram ainda pit)fêS. Frnud~~ de créJirl) ~ Ct>iS:lS de,:,S~ gêllt:f() r.:saVé1ffi
ocu nome com ev idências ba;rnni..: plnu:,fv.:b. Você c hegou pc1 rn dn l11ni1c mas nunca so: deixou
derrotar.
Dep<.>is J,• cinco arw:-, a mcn mn1 "e ;1prcsenmu. Ela nãl> dcmor1 >u mui rn pa r:i pn "'" r 4u..- era a
rei.pomável -ela tinha o tipo Je prova necessário para rnnwncii-la e, ""l'IKi;dm.:m.:, de><t·
finu-a a aceir::tr n pnder que lhe permitiria competir com da em pé de igualdade. Vo.:(, aceit<>u.
Ag1'ra ela se toi, mas \'Ocê permanece. Voltado para o prúximn Je;aÍío; 1m•e,t igar ns mist~rnl>,
ngtlra ~ccssívei~ a você jii que 11Hll está 1nais entre <>s viv~1s.
Conceito: Voei:~ uma \"tlmp1ra alrnmi:n[é individm1lbrn. Su,> ":nhora cr;i Sah•í t·1111u<l1>,
excettl n<) n<1me, e vclCê ná<l !:>i! :s~i1ce Cl>11fürtt'ivel Ct 1111 '>:o,. 1n.;;ír,idt ~!-. '"'1\ll l'"'t (J:0. )1' 'r nHn .11h l:1dt.• t.1111:
crlracte1izan1 a Can1::11illa. V<lCê se CJS.S<X:ia pri11cipalrne11t~ c<ln1 f)!:i anttrqui:,lH~. llllt,nJ<, 11~1,>c:stá
na compa nhia ,los membros <le seu clá que comparulhmn do mtcres;.c pelo mi>llnsmo do
Ahismo. Você husca <> conhccimcnrncomn um caminho para n pix ll'r. Quando o poder chegar.
você descobrirá o que Ía•er com de.
Dicas de Interpretação: Acima de tudo, pnr trás de tudo<: are>ar Je cu,111, ,·nct- quer
saber. Quer sentir a realidade. Enqua1m> e1·;1 vi\'a, foi até onde as ><'nsaçõcs l'oJcnam le\'á-la.
Agora. você><' apruhmda n<1 :;cnsaç5o da imortalickidt•. O A1'"m•> fascina ,.,>eé, mas niit>.1
p< '11tl) Je exclui r seu~ <>li trt.>:s an1 ~r~~se~. \!<>Cê atlc..>raria Ct>n1r•c1r1 ilh;.1t t.) 4l1c Je~c< lhrc, n1a:.
p(1uquíssimcl!'I \ra111pin.>s enxt.!rgain alén1 <lt.! "ilia pr(>xin1a rl'.Ít"iÇfl<>. Algu n1as \'..,·;:t,:s, Vt 1<...:ê 11..'lll a
1raru,pc.>r a ignt1râ ncia deles. Outra::., Jeixa 4u~ ~1~~ se virL·ni l" \'fl Í Hth<llllt: l'<Hll '.'!U:.ls t.:tli'\;;1~.
Equipamento: 1-erramenrns de oculrismo, h1blimcca cni>rm<: com livros dl' ciêncw
e história.

90
~XEMpLO DE NINHADA:
AGUIA NEGRA CON5UL TORIA, INC.
A cecnologia moderna faz com que seja mais fác il um rebanho. mas estudam os mortah. e passirn1 ;ilgum tempo
grnpo a lramenre espalhado se manter em contato cons- cC>m eles. Quakiuer comun idade que renhn um<1 ind(1s-
tnntc. O h:mdo do S,1há que us;:i o nome de Águia Negra rna do:: recnologw de pnnt<J nor,ívl'l ou uma boa uni\·er,i-
Cmhulwria, reünc-se somente algumas vezes por ano, dade, cnm laboratórios de pe>quis<1 científica. ou que
dur<mte os grandes ritos e devido a convocações de inrc- tenha s implesmenre, um hom cenMin p<Hll arr.:s plásncas
res:,i;: dos membro,,. No enwnw, <1 maioria dos Camitas pode atrair a arcnçãll da Ágim1 Negra.
mantém contato diversas vezes por semann atra\'éS de e- Quando as Águias Negras viajam :-ozinlui- t: encon-
mails, salas de hflce-papo on-line e relefone. crc1m ourros vampiros, afirm;1m >Cr Canifh e anan.1ubtas.
A encarnação original dn bando <laca Je 1877 e uma As primeiras versões do bando organizaram desafios au-
>érie de ataques do Sabá às estações telegráficas do Meio- daciosos contra as cortes da Camarilla e as alianças anar-
Oesre. Alguns templários vbkinários pe rceberam que uma quisrn;,. Depois da rerceirn vez, <..juando m<i is d<~ metade
rede de comun icação rápida dari;i a sua causa uma van- do bando pereceu na camificina, º' sobreviventes deci-
lagem compe1.it iva contra os víncu los sociais amplamen - din1m n5o repeti- los nunca mais. Agora, um Águia Ne-
te supo::riores da CHmarill a. Mas é claro que isso não foi o gra, sozinho, é somente mais um vampiro abnndonado
suficiente. A Camarilln reprimiu .;;evenimenre a presen- 4ue seri<1 erem<1mcnte grnto por um simples abrigo, e
ça organi=:1da J,1 Sabá na planície do Meio-Oeste. Mao. obviamence, disposro a rmcar seus conhecimento> técni-
o bando dos Mensageiros d<\ Noile s.ibrevive11 e conri- cos cm rroca do favor.
nua :llualiz:rndo ;,ua 1irganização e >CU quadro de mem- Logo <..jUe estiver livTe J,) perigo iminente de destrui-
bros de modo a refletir a nova recnologia. Na década de ção, a Águia Negra, gera lmente, ''' fo: muito (1til. Os
20. o hnndo ad4uiriu engenho::iros de nídio; n;i th: 30, espiões hem-sucedidos sahcm 4uc 'liª camuflagem de\'e
prnjcusrns de cinemn e, na de 50, operndnres de câmeras ser a mais real possível. A melhor fixma de convencerº'
de TV e 1.:ngenhcir()s. O hando Abraçou seu primeiro ourros de que a lguém é um bom cspecialis1<1 1:111 'cguran-
especialista cm cnmunicação de rede eletrônica cm 1980, ça, é fornecer uma boa segurança a seus c lienies. O ;\guia
e, de>dc emão, seu recruramcntn se tornou caJa vez mais Negra mapeia minuciosamcnre ª' fraqu~za, dt: sew. ;mfi-
oricn wdo pela rede. triôes e, depois, ç h<im<• o resto tki bando.
Parte do sucesso do bando se deve ao fato de seus Os a ta4ucs do b;mdn Águ ia Negrn não são como os cio
mcmhrrn• n;ão se rem a lvo> fáceb. Um vampiro solitário Sabá. Na maioria da;, vezes, n hando não se defrt111La d1rc-
pode ter a vamagem da cc11nuflagem, o 4ue não funciona l::t mente com 4ual4ucr um de seus ah·ns. O método Águia
para um grupo de seis. Os membros do band() tomam muito Negra é expor os a lvos, de forma 411e a~ ourrnti força' se
cuidado c<1m a segurança de suas comunicações, ope- encarreguem da destruição em benefício do hando. Com
rando ;il r;l\'é:; dt! sisremas de rclés quase sempre consrru- o passar de muitas noites, o bando implemcnra alguns, ou
ídm h;~ ano:. ou. até mesmo. década>. Quando agências to<los, os 1ru4ues Mijos, 4ue leremc>s :1 'eguir:
Lle manutenção th1 lei renraram rastrear os concaros de
um mt:mhn> dn h<mdo, nfio conseguiram chegar a lugar
• Divisão aucomárica de sina l, de formH ql1e llS comu-
nenhum. Alguns bando; nilmades rejeitam muita coisa
nicações privadas {conversa; em celul:ires cripcogrn-
dn 1111111.ln rnodcmo e cnnfiam cm suas habilidades ina- foda:., conexões diretas de e-mail etc.) sejam copia-
tas. Os Águia:; Negra' reprcscnram a resposca modernis-
das para as fonres apropriada,. Dependendo d:1 c1da-
ta, explorando o mundo moderno para rnrn:ir o~ refúgios dt: t:llt questãu, u de;,Liuatúriu µudc 'cr: u príncipe ou
fixos desncc.;ssános.
o bispn local. <is agc?nc ins dc inreligência do governo,
U5ANDO A ÁGUIA NFGRA CON')UL "IORIA as igrejas que demonstrem imeres~e na ..:aça de mon~­
tros, a imprensa local e assim por dianrc.
Esre hnndo pode aparecer .:m uma c rônica de duas
formas d ist inrns: cnm apenas um 1.k seu> memhrns ou reu- • Destruiç.ãn ele Sinal. A simples penh1 de mensagens
nidLi cnmu um grupo. durante o trünsilo já é um grnnd.: preiuí:u. Foriar
Veja, a seguir, as descrições dos membros de bando mensagens subsrirn ras plausíveis é divcrrido, mas roma
alivo' hoje em dhi. Todos ~les viajam e adoram novas muito tempo e rc4uer preparação. um luxo que o ban-
pa isa,gens. Dois deles re::ilmeme rrabalham regularm..:n- do raramence desfruta.
re na soc icdnde mo~ral, mantendo as aparências nece>- • Falso T esrcmunho. Os Águias Negras comerem cri-
s:fri;1s par:i f;izer da Aguia Negra Consultoria um disfarce mes, cl~ixancln no local a lgumas pistas 4ue apontam
viável. O resto do bando nlio faz negócio' ro::<1is com o para os seus alvos. Os vampiros só deixam irnpressôes

91
di.uuais em 'uhsl:'\ncin> oleus;is. Um Águia N.,;gra pn:»-
tatl\'O p,1Jc passar muito templl demonstrandl1 a seus
:d\'1)' u>mn ut ili:m um nn\'n sistem<i de computador,
o qu;1l, é claro, ck· mantém m<.·riculosamenre limpo
com drios (ileo' Je manurenç:'io. Grndualmenre, ele
>L' roma capaz dl' criar uma cnmposição plausível de
imprc~sf>L~s e de1xn ;ilgumas p;ua tr~s. Alguns fim de
cahdu no luga1 cerll' podem manter um Jed1cad,l
invesngador torensc trabalhando durante um bom
tempu. O mc:>mo pode ser fcitll com amostras de san-
gue. <.) 1nique, em C<1da casn, ~ eviiar o excc'sso s<'i
para arnrmemar 11s investigadores morrais.
N,, lln;1 I, 1<1do' °' Águü1' Negra' perecem, da 1}1es1m1
ma1wir:1 L(\ll' a vasla m;iioria dos outros Sahá. Auuia~
Negra, sulir:irios, às vezes, cometem um engano, e. com
uma palavra <>U açãu errada, revelam ;ua;, cunvicçõc;
ocultas. Gu podem, simplcsmenre, enfurecer um <mfi-
1ri;in <-' '"'\'m .1,.-,rrufclo" pnr n1•<"\P< h~n>l i ~. O hanclc1 cnmn
um rodo teve Jiversos atriro, com os a lvos que eram [CC-
nicamcnte mais comperentes do yuc os Águias Negras
tmagmavam. Como con;eqüênc1a o ban<lo teve Ji;: aban-
donar o cerco e fugir. Os Águias Negras devem ser du -
rüe' e nêmesis intere::ssanles p<ira os vamp iros que nüo próprill escá interm it emememe conscien1e do prohlem;i.
pertencem an Sahá e memores igualmente interessan- Até onde ele sabe, está sofrendo de um l rnu nrn inrernu
tes, r<ira os ne6tiw;; do Sabá com inclinaçõc·s [écnicas, associ<1do com as diableries que rea lizou du rante a Ter·
mas ele::, n:iu são mfü4uinas de descnr ição impos'Sfy_e is de ce ira G uerra Civil <lo Sabá.
serem detidas. A maior parte d o te mpo, Richard ~e lcmhra de tcr
sido um engenheiro cm Los Alamos durnnrc ;1 Segunda
G ue rra Mundial e ter trabalhad o nos prime iros projelll>
0 5 C A INITA 5 de computad o res p<1ra a Mar inho, após a guer ra. Vhi-
Os memhrn:; do Águi a Negra Consultorh1 se dãn mui - gt>ns de cnnsul roria levaram-no de sua c idad e n:11 ai. São
to bem, cm parte, porq ue não passam muico tempo um na Francisco, para Los Angeles, onde conhece u o cngcnhctro
presença do nuLm. T odos eles mantêm 11inctili de níveis e ocultista Jack Pa rsons. (Richard acredita que ck dcv.:
4 à 7 uns com os o ucro>, e porrnnco, semem-se compro- ter conhecido o jovem L. Run H uhbard, ma> não con>e-
metidos com o bem estar de cada um , sem terem mu ito o gue se:: lembrar de nenhu m dos encontros). D uramc uma
411c f:ize::r um pelo outro, noite sim, noite não. dessas viagens, Richa rd manteve-se em dificuldade~ com
Sob o ponto de vista Lasombra, os Águias Negras u ma gan gue anti-sem ita, vagamente associada Lom a
andam sobre a linhn 4ue:: separa os pontos de vista dos recentemenre organizada Nação do Islã e soCre u que1-
rnndurns no couro cabeludo, que ílzernm se u cabelo pa-
Sem-facção e os Re is e Rainhas Ja Sombra. Eles si'lo
capazes de agir muito bem enrre os mortais, m;:is, não rece r um ninho de barnw.
seniem nenhum, compromisso ideo l(>gico que os obri- A imirnção do oc u ltismt1 de C rnwl.,y, fei1 :1 por P:1 r-
gue a fazer isso. E assim que e les passam os ::i nos, pnn<ln sons, mostrou-se fascinante, e Richard logo >ttpemu 'cu
cm uso as p;1 rtes de suas vidas antigas que ainda lhes mestre. Suas rentativas amadoras de invocar dcmônit1'
interessam, enq uanro traba lham em projetos distinta - arravés d o sacrifício humano, cham<irilm a a tençiio de
mente vampíricos. um Lasomhrn, místico do Abismo, que o estudou duran -
te d iversos anos an 1 c~ de n::aliz,1r u Ahr~1çn de Richa rd,
R1cHARD B. W t::1N5-ri=1N, D ucTU5 em l 954. O novo vampiro distinguiu-se duranLc a n:vol·
H istórico: Richard é o membro mais velho do Águia rn de l 957 e juntou -se ao bando du> Águias Negni> não
Negra, desconsiderando º"
ru rm1re:. de '-!Ue, u m o u doi; muito tempo dc:pois. Sob uma varkdadc de identidades
membros do bando do século XIX ainda se esconderam camuflada,,, com in uou fazendo proje to" de rnair1frumc.\ e
em torpor em a lgurn;i c i<l<1de comr(ilada pela Camarilla. programando, até a décad a de 70.
Os dern lhes da ,su;:i vid::t mnri::il siio v;:igos m;1 is do q ue Agora, incapaz de se mante r atualizado cm >Cll cam-
cont raditórios. E só uma questão de tempo para Richard po de trabalho, de se concentrou no he111-es1:.1r do ~eu
desenvolver um d istC1rbio de personalidade múltipla. Ele próprio bando.

92
De n.-: em quando, Richard se lembra de uma ou Jua~ Talenros: Prontid<'to 3, E,yui\'a 1, [j,lc•ran~a 3,
histúri.ts. u)hia 1
Em um<l delas. de é um .:rítícti lit..-drio d..- Boswn, Perícias: Condução 1, Arma' Je rogo 2. S,·~urnnça 4,
que aprendeu sobre compumdore>, graça, ªº' seu' cole- Furuvidadc 2
gas de quarto que er<im prngr<1madores. Suas queimadu- Conhecimentos: Acadênucns 2, L11mrurnd,1r 2,
ras Í.1r.1111 p11n1mentl' ,içiclenlilb, numa t(1gue1ra Je ou10- Finrmçu' 4, liwe>tigaç:1o 2, Direito 2,
nn, enyumlrt' esr<wa bêbaJu. Chamou a arenção dos La· Ocultismo (Abismo) 3, Cult ma do Sabá 3, t.ii:ncta 3
snmhra pnr wa L'kg<mte e cíniCil dis:.erraç;'in s(1bre diver-
Antecedentes: Cont :li 11' ). Recursm 2
">' pnel:b loc;1i,, yu<' u1lminou no esc:mdaloso suicídio
JL' um ddes, uma pc>ctisa, na noite seguinre :m :tnúncio Disciplinas: Rapidez J, Dommaçfü > 4, Tenehnisid.1dc 2
Jl· seu nL1iv:1do. J<í na nurra hist(ina, ele é, mats uma \'CZ, Virtudes: Ccinsciência 3, At1tnc11nrmle 3, Cora!!elll 4
um pn1grnmadm, sÍI que, desrn ve:, Ji\'idindu sc:u lcmpo Moralidade: Humanidade: 5
cnrrc pr111ew,; acr11espac1ais em Dcnver e Ralete-h-Du-
Força de Voncade: 7
rham. , fln linha nenhum interesse pl.!ln oculti'11Hl - sim-
pksmcnte chamn11 a atenção de um senhor Lasomhra, Gr-orrRFY ARMOH, <)Ac 1 Bno11
que percebeu que 11 Sab:1 precbaria dL· membros que
Histórico: Enquanto era vivo Gt•ofrre\ foi, incnmci-
entendes"<'m ,fr n1mp11t.1dore:,. Ek sofreu ª" <llll'Ím:1du-
«ntemente, um memhrn do handn por tn:, an'''· Rich:ml
rns na noite do seu Ahraçn, numa renrnriv:1 ma l ajam-
hraLhl de forjar ;,,ua morre. " Jescnhri u exph1rnmlo ira411ez<i, mu icn 'u 1i' ll<t Compu·
Serve, em J982, quando Geoffrey <lind.1 tinha dezessete
N,1 Ctlll\CÇ<' do, a1w> 80, Richard chegou à conclusão anos e u~ava " computador de seu:. pai> para repnxlu:ir
de LjUe n idenridadc única é uma fraljuc;:a mona[ que os em série progrnmas pirnrns de :1li:1 411alid<1de. Ueoffrt'y
C;iinita> pod.:m supernr e, p;1rnu de se preocupar com mostrou uma aptidão para resolução d<.' problemas. 4ue o
suas lembranças contlirances. destac<1v<1 mesmo cm meio ~1 m11ltiJ:io de h;ick<:!r, <1do·
Imagem: Richard tem um pouco mai> de 1,80 m de lcscentes extremamente aplicado> e completamente en-
altura. Su:1 ca racterí~ti ca mais ma rcante sfü > as c icatri- t<::d iado;, à qual de pertencia. Richard ;iind<1 -:,tava ati·
:c' nn cabeça e o reboliço 4ue provocam cm seu cabelo vo quando dn surgimentn Jrn. BBS u~and<> Jois apelidos
- duranr-: algum tempo, se sentia incomodado ao ser proeminentes e passou tarefa> de rotina específica> para
rra1aJo como um fii de música punk, e. nesse~ C1lrimüs Gcoffrey, como uma espécie de teste, tanto de aptidão
anos, uma onda de nosralgia punk crouxe de vo lra as 4u'1nto de mon1lidade. O guroto demnn~t rnu uma gran-
>audaçfleo. a inda mais incômodas desta vc:. Ele ch~1ma a de competência e um cotai desinteresse por assunros éti-
;irenç5n, sem muirns resulrndos, par:i seu regime im:icu- cos, e, por volta de 1984 recebeu n rem11nernçfü1 ha~itll·
lad(1 de t.:rno e ~ravarn nu (para possíveis trabalhos com- al da Aguia Negra Consu ltoria, pela ajuda na coditicn-
plicado' de cnmpo) para versões sem dbcin1ivo de seu ção e na~ tarefas rotint'irns da rede ele c<impuradorcs.
amigo kit do Exército.
Dicas de Interpretação: Você costumava sl.!ntir falta
da humanidad\!. Agora, não sente mab. O mundo no
4ual você viveu, ou o 4ue quer que de tenha sido, agora
e>rá o:icabadn. O Sabá define sua existência, e bro lhe
'aLisfa:. Vou: st:llll'. prazer cu111 U> >ULt:>>U> Ut: seu> com·
r:mheiros d.; bando e foz o 4ue pude para discipliná-los,
parn que taçam, hem .. ., quase cão bem 411<111to você fo:in
no começo.

Senhor: provavelmente. A lmira Veracruz, na época


Bispo de Oakl and.
Natureza: Din:wr
Comporcamento: Juiz
Geração: 11"
Abraço: 1954
Idade Aparente: por vc>lra ·de 30
Físicos: Força 2, Oe,treza 3 e Vigor 3
Sociais: Cnrisma 2, Manipulação 3, Aparência 2
Mentais: Percepção 2, Inteligência 4, Rnciocfnio 4

93
Nesse mesmo >1no, ()eoffrey lez sessoes de quimiocera- Antecedentes: nenhum
pia por causa da leuccmi:i. A d(icnça (oi vencid;1 com Disciplin as: Dominação l, Ofuse<1çiio 1.
'llCt!~so. m<1s Rich;ird decidiu não correr o risco de per- Tenehrnsidade 2, Potência l
der urn hem r5o valio~(>. Geoffrcy csn1n1 fascinado pela Virtudes: Consciência l, f\utocomrole 3, Coragem 4
1J~ia de ''ampiri:..mo e, imediarnmence, conquiscou o Sabá
ek j:í considera\'a a grande maioria da humanidac.lc M ora lidade: Humnnid:~dc 4
um;1 pn:s<i entedi:11He, porrnmo, isto não exigiu muico Fo rça de Von tade: 6
dele. Estudou o oculrismo com a mesma deccm1inação
que aplicou ao hackíng, catalogando um grande Vlllumc ANG(' l !('A 5 11 AWN

de conhecimenco de olho nas analogias ine:.peradas. O Histó rico: Angél ica fala muico pouco sc1hrc sua vida
f\hrnço nfio diminuiu em nada ;,eu temperamenco agres- morta l. Seus companheiros de bando sahem yui;: ela Í11i
sivo e sua profunda con\'icção na perfeição pessoal, e CC\'C criada em algum lugar da Costa Ói;:sie, por vnlta de 1950
algun;; arrims nrn. primeiros anos de imorrnlidade. l\)r e que ganhou, logo cedo, a fama de esquisita. Sabem
fim, ele acabou aprendendo a reprimir os insultos mais que ela passou um período in(crnada cm nwnicômios,
chocanres. E as coisas mdhoraram daí por di:intt!. sendo submetida a terapias químicas d;ihcinnh1s e, até
Geoffrey ~crve conw oaccrdote do bando desde 1993. mesmo, eletrochoque. Eles também sabt!m 4ue dtt se wr-
Sua atitude imparcial ~ignifica ym: de nfü) Lem nenhum nou uma vampira enquanw eswv<i presa por ter temn<ln
rabo-preso, e sua queda por qucsrionamentos meticulo- assassinar sua família, uma medida dese;,perad~ de ,u,1
sos fa: ddc um conselheiro espirirual muico úcil. parte para evitar m::iis :1gressi\es médica:,. Eh1 nunc:1 fola
Imagem: Genffrcy ainda aparenca ser um adolescen- do resto.
te dcs<1j,·it:1do - (: bem provável que lhe peçam o docu- Na verdade, Angé lica era trnnsexual. Sua família in-
ment<' >e t: le tenu1r co111prnr qua lquer pmduw com re>- terpretou seu desejo de se mrnar, física e mcma lmenté
trição d.: idade. Ele e:,p..:r;1 um dia poder fozcr alter<içfles mulher, como um sim1I de psicose. Ela aceitou n Abraço,
definitivas em sua aparência, pois esrá cansado dessas em parte, porque o bando do Sab:í que se fllimcnrava dm
dbcus:;õc:,. En4uancu isso, cm geral, ele :ic veste de for- preso> ,lo ~eu pavilhão, ~em yucrer, u;,in1 a Vicissi1udc
ma casual 1w1>, 4u:ind~ a situ<1çflo pede um estilo mais em sua presença. Ela se ofereceu p:ira dar a eles u yuc
fl1rm<1I, é ele quem m Aguiao Negra> e11viam. De longe, quisessem, cm mJCa do poder de ><~ transformar dayudt:
é ek quem tcm a 1wHs completa coleção de cen1os fmos jciro. Ela passou a década seguinte cm mdo a p<:ngos,
e sabe como Lrajá-Los dc forma apropriada. rea lizando qualq uer tarefa que o b<inJo lh.: l)rdcnas'c
Dicas de In terpretação: A imortalidade é uma ,;itua- cm troca da Vicissitude. De: anos depois, quando eles se
ção embaraçosa 4ue nunca acaba. Hacking sempre signi- decidiram cransform{l-la definitivamente. ela diahleriwu
ficou Jua~ cnisas para você - con'hecimcnro e stacus o líder do bando e fugiu.
superiores. Bem, \'OCê sabe coisas que seus amigos com-
panheiros nem sonham (ou enfrentariam, se conheces-
sem), ~ é um dos me~tres sec retos Jo mundo. Que mara-
Yi!ha! Esra é uma órima maneira de viver. Você adora
sua existência e far<Í o que for preciso para procegê-la.

Senhor: Richard Weinscein


Natureza: Caçador de Emoções
Comporta me n to: Caçador de Emoções
Geração: L2"
Abraço: 1985
Idade Aparente: quase vinre anos
Físicos: Força 2, De,;1 re:a 4. Vigor 2
Sociais: Carisrm1 2, Manipulação 4, Aparênc ia 2
Mentais: Percepção 3, lnceligência 4, Raciocínio 3
H<1hil idades
Talentos: Prornidüo }, Liderança 2; Manha 3, Láhia 4
Perícias: Amias de Fogo 3, Segurança 4
Conhecimentos: Computador 4, Investigação 4.
Ocultismo (Abismo) 4, Ci0-ncia l

LIVRO D( CLÃ: 1.rl~l\lHHíl 94


Como mona!, el<J e>wJnu m::iremauca e, ape:sar Jc H Al HrRrNr 5 c11M1n1
11i\p ler nl·nhu1m1 experiên~ia c11m Cl1mputadon.'s, viu-se
Hislórico: Katherine !~li tri<lda cm uma família ver-
crn::111do o caminho Jos /\guias Negrni;, C<td<i vez m:li~ .ada ranro cm anc;, quantn em l iênci;h. Sen pai era um
trl•qiicntl'llll'nll'. duranrc a década de 70, grnça::. aP in- famoso geólogo e sua mãe, uma ilustrador;1, igualmente
1crc,;,c l<lmum por algun' lipo::. de alvo::. monais. Gradu- fomosa. Oe>de ceJo, Katherine dt>cidiu 4ue iria sl;!r uma
alm.:ntc, ela passou Jo srnws de 'olirária, para membro combinação dos llois e Jcscnvolvcu >lias p1:rkias Cllmo
do banlk1. Em tese. ela poderia dc:.afiar a liderança de uma arcisrn 1~c:nica e científica: Sei" p:us .1p11iaram-na
Rich~ml. ma> prefere deixa r que ou tros lidem com a h ie- enrusiasricamentc, embora el::i tivesse co1heg11iJo holsas
rarquia dn Sabá, 'cmprl' •IU<' for possível. Dessa fonm1, Je estudo suficientes para oe virar so:inha.
da consegue traba lhar com o grupo, de que gusra e Sl'
Seu primeiro cnnrato com ll Sah;í actlntl.'u.:u em Pa-
csquiv:1 dos impnrtunos.
ris. Um hanJo de Tort!ai..lo r anwnbu ;1 limcntav;1-w de
Image m: Angé lica escolheu para s i uma cnmh ina- csrudantcs no ano cm que ela eswdou na Sorhonne, e
çãn exúricn de cnrncrcrísricas; nbscrvado~e::., n lgumas dest ruí;) qua lque r um que niio foss..; cap;1: de \!nc.mt5-
1·l·:c,, cncontrnm traços de J<:!scenJência a fric::tna e ca - los com sua arre. Uma nnirc, Karhl'rinc acordou e cn-
ribenha, mas o produm é ímico. Ela rem o lhos a le rtas e conrmu três vampiro::. con fusos cxi1m im1ndo seus magní-
~icimcnl<ldtis e um longo crihelo branco. N;1 m<iiori<i das ficos desenhos de caracol e os diagr:imas de cnníigma-
VCZl"" prdcrc us:tr rn11p:1> (uncion:iis e c::isuais mas, qrnm - ções de rebites cuidadosamenrc artc-finalizad1». E;,tavam,
Jo o hanJn precisa de um "planejamento social", c!A ~ si mu lrnncamcntc, l'ncantados com ,cu talento I.' total-
c.ipaz de compet ir com Gcoffn:y pe lo tírulo de membro menle entediado:. com ,em, objetoo lle estudo. Durante
qul' se vc;;te melhor. um longo tempo, e la não Jisse naJa. l:.les também não se
Dicas de I nte r p r etação: A h u manidade tem po- manifestaram. Por fim, ele, foram emb1>ra e ddxaram-na
te11Lial, mas :1 usa de Ú>rma suja. Você continua consu- pensando se aquilo tudo fora somcnre um<i nluc inação.
mida pela rm\'a que rcm da sociedade que a fc: sofrer. Anos mais rarde, houve n segundo enconuo. Nessa
Não liga para a grande cruzada pelo fmuro do mund(l, só ocasião, ela Já csra,·a hem esrahclec1da cm uma cd1rora
que r fazer sangrnr os canalhas que a machucaram. E os universitá ria, montando t>ventuais (e norma lmt'.nle bo::m-
hnhacas que concordam com a ri r<mia Jel~s. Nen huma sucedidas) exposições de seus pro1cros pessoais de ilusrra-
forma de sofrimento humano lhe sarisfaz. E só enrre os ção e Jedirnndo-se de fom1a amadora ao nrri'sanaw, Je;-
vampiros que você consegue se acalmar n suficiente para de a lapidação de pedras preciosas até a íahncaçào de
,,,., dedicar à ciênci;i que escolheu. velas. Ela esra\'a guard:andn seu> de:-.enho, após uma expo-
sição, quando ttm vam piro matou n dnnn da galeria e vi-
Senho r: Guerreiro
rou-se para ela - fic:rndo, então, imóvel l' cnc;1111:1dn c\1111
N a lureza: V isinn:lrio
Com portame nto: Com perido r
Geração: 11 " (o rigin[ilrnenre 12"}
Abraço: 1962
Idad e A pa re nte : 30
Físicos: foorça 3, IJ1•srn•z:1 4, Vit:ór 3
Sociais: Carisma 3. Manipul::ição 3. Aparênc ia 3
Mentais: Percepçii\1 3. lnceligência 4. Raciocínio 4
T a le n tos: Prnnt idfü1 2, Esporre:> 4, Briga 3, Esq uiv11 3,
Emparia 2, Expressão 3. lntim id:ição 3, Manlrn 2.
Lúhia 2
Pe rícias: Empatia com Animnis 1, Etiqueta 2,
Arma~ de Fogo 2, Performance I, Segurança 2
Conhec ime n tos: Acadêmico;, 3, Direito 3,
Lingüístirn 1 (cspanholl. Ocultismo 2, Ciência 4
Anteced entes: nenhum
Discip linas: Dominaçãn 3, Tenebrosidade 3,
Potência 2
Virtudes: Convicç:ío 4, ln srinto 2, Coragem 4
Mo ra lidade: Tril ha da Noite 4
Fo rça d e V on tade: 8

95
seu trabalho. Um segundo vampiro cntrou n<i g<1 leria. Ele Perícias: Ofícios 3, Condução 1. Etiqueta 1.
marou o primeiro e murm11rou para Karherine: Armas de Fogo l, Perform;mce 3
- Até mais tarde. Conhecitnentos: Acadêmicos 2, Cnmpurador l ,
E arrastou os dois cadáveres par<J fora. Direiro 2, Lingüística 2 (francê; e alemão),
Ela não ficou muito bem depois disso. Via aparições Ocultismo 2, Ciência 4 (Geologia)
sobn:nattmiis em todo lugar. Seus traba lhos sofreram com Antecedentes: nenh um
isto, wrnando-se o que os críticos classificaram como, Disciplinas: Dominaçãt) 2, Tenebrosidade l.
sem inspiração. Na vc> rd <ide, ela pe rdeu toda a fé no prin- Potência 1
cípio Je que as ciênci<1s e " lógica eram importa ntes para Virtudes: Consciência 3, Autocontmle 3, C,irngem 3
o mundo que foi imposto a ela naquela noite. Esforçou-
se para enconrrar um ponto de equilíbrio, abandonando Moralidade: Hum;midade 4
seu trah;1lhn científico e substituindo-o por outro surrea- Força de Vontade: 5
lista e perturbador, com temas horríveis.
Encão, os Águias Negras a descobrinim. Elt::s presen-
ciaram sua recuperaç:'io e sua crescente fascinação pelo
ocultismo e perceberam que se beneficiariam com o fato
LA SOMBRA
de ter um~ arrisrn em suas fileiras. Três membros do bnn-
do apareceram para ela uma noite e lhe contaram o resto
NOTÁV E IS
da verdade. Eh1 tinha apenas urna perguma:
- Serei capaz de caçar aqueles vampiros 4ue me aw- CARDEAL MoNÇADA
caiararn? Q uando disseram que sim, ela aceitou o Abra- O menror do Clã Lasombra foi destruído. Durante quase
ço. Katherine ainda est<'í se adaptando a sua nova condi- mil anos, ele conduziu grande parte de seu dfl e da seita
ção e passa por sun os de intensa aversão a si mesma, os na direção de um sonho de domín io Cainita, sob a bandei-
quais compensa com esforços ainda mni5 intensos em nome ra sombria da fúria Divina. Ele rompeu tréguas, persuadiu
do hando. alguns antagonistas e destru iu outros, ficando sempre vá-
Imagem: Katherint:: é uma mu lher baixa e force, de rios movimentos à frente de seus precensos desafiantes. O
cabelo castanhos cacheados. Na verdade, ela não preci- Cardeal deu origem a mui tas das políticas que, hoje cm
sa de óculos, mas usa-os por hábito, assim como os casa- dia definem a posição do Lasombra nas Noites Finais, des-
cos e calças cheios de bolsos, cheios de insrrumentos de de a rápida expansão no Novo Mundo até a consrnrção de
de~enho . refúgios de ninhada nas fronceiras imperiaL5.
Dicas de Interpretação: O artista tem sempre que Durante séculos, seus aposentos espelhados no subso-
retratar o que s~i be. Como você pode da r as costas ao lo de Madri foram o epicentro da cu l tur~ L;iso mbrn.
desafio de con hec.er categorias de experiências comple- Monçada liderou seu clã com muiro mais freqiiência do
camente novas 1 Você espera que em pouco tempo estar<'í que as reuniões dos Am igos da Noite na fortaleza arrui-
apta a exprimir se u novo conhecimento numa m{dia ade- nada da Sicília e em outros lugares importantes d~1 hi;tó-
quadll. Enquan to i~so, trabalha com seus novos "cole- ria do clã.
gas" e aproveita a oporrunidade ·de fazer coisas escabro- No final, foi tomado pel<1 Soberba. Uma combinação
sas contra o Toreador e seus aliados. O pior poseur que já de aconcecimemos imprevisívei> destrufram-no durame
existiu não foi um décimo da ameaça à arte verdadeira um ataq ue Assamita ao seu refúgio. Um gua rd ião do
que são a4uelas criaturas. Para você a Jyhad não poderia Abismo invocado muito tempo atrás pan1 gu~1rd ar seu
vir cm melhor hora. santuário mais privado, virou-se contra ele graças a um
conflito peculiar de imposiçôes que nenhum dos sobrevi-
Senhor: Richard Weinstein ventes compreende mu ito bem (ou não entende ahsolu-
camcnce nada}. Agora, ele partiu cm di reçãc> à punição
Natureza: Perfeccionista
eterna que sempre esperou.
Comportamento: Conformista As partes restantes do refúgio do Cardeal ton1a ram-
Geração: 12ª se um local de peregrinação pani devotos Lasombni e,
Abraço: 1997 até mesmo para Cainiras devoto> de ouuns clãs. Eles vi-
Idade Aparente: trinta e poucos anos ajam para ver o lugar onde o maior defensor dn papel dos
Cainitas como instr umento da vingança div ina caiu, e
Físicos: Força Z, Destreza 3, Vigor .1
para meditarem sobre seus próprios futuros incertos. Um
Sociais: Carisma 4, Manipultlção 4, Aparência 2 pequeno círculo de anciões Lasombra prot!:!ge os peregri-
Mentais: Percepção 3, Inteligência 3, Raciocínio 2 nos dentro e nos arredores de Madri, defendendo-os de
Talentos: Prontidão 2, Esquiva l, Expressão 4 pretensos predadores.

LIVRO 0[ (LA; l..i\..:.()~UiRil 96


Lut 11.' uma onda ~m--uced1,l.1 d.· 1..1ça ·""' vampirth, r.·ah:,i.l:t
O membro indcpcndente mak iamt»o dl1 clã Lh,1mhra por n:Kicmahsta' sunll.1', sohrar.1111 t.jllaren1,1 mcmbn" d;1
.:nrrcnta SU.h rn·1pri.1, ditkuldaJes. Ela fo: pano: do .\l,1· linhagem peramhulandn pd.1s lllllll.'' de ho11.'. Z:irachus·
4uc :\,,amna C<>ntr,1 'Cll senhor, '' CarJe;il. <' ill'fl·d1t.l\'a tra permanece ahst1luro ct1111n p.11rnno '..:cr~·w d.1 c1,lad<"
qul' a dt•,[rutçãn dele, fin;1lmente, lhe 1rari.1 n p.1~. Isto Ele de\· e muito d,· wu 'm <''" 1 ;, l:tp;icid.11k• d,· 11 ''a-
nfü> •H.:rn1leLc11. i\ pre:-cnça Je le em sua mcnrc núo existe lizar um único ª"untt1: '"lllcllle '" C\enrus que ak1am a
mais, mas 'cu legado de idéias e dcsafi0s pcrm~ll1l'C<'. Ant io4u ia o prcoc11p:1111. Quandll ns Cruza,bs rrouxernm
Luc i1a 11;·111 c11mpn.:endeu muito bem quamo 'ua cxb· exércitos invas1>rc:. parn su;1 c1d.1dc. d.: apn.:nd,·u o ;,ufl-
tência era uma sérk dl· neg;1ções. El;1 :igi11, com nrnb ciente sohre a polí1 i1 ;1 <' a rl·ligião dos mmr;1i;. para nri,·n
freqüê·nna do qut• 1m,1ginava, da mancira 4111.: ÍO;,w de· ta r su<1 prole d..: fmm.1 d1u1: no desl'm das hordas d~
sagrad:u mais 'l'll senhor e mtcrfcrir cm ,Nls phmtis. saqueadores parn algum outro lugar. Quando as fon;a'
Ag11rn, I"'' nilo importa m;us. Ele não ,.t: ncm 'c 1111p1>r1.1. 11t0manas dominar.1m .> uista oc,te d:i Turqu1.1, Z.ir:1-
(Ao mernh, nenhum dlis m&liums ou necrom:uuo.:s com 1hustra e sua pr1)le ..:,rnd.w,1m o islami>nw. e apren,k'-
quem ela tal.1u .1chnu quak1uer traço reminesl<'lll<: dt> ram como aiudar suas t.11níh.h mor1a1;. preferidas a '<'
sua .1lm:i.) l)f<·nder l' sahntar a~ metas do '<'li senhor ;1daptarem. Qunndo 11 nac111nahsm11 Je Ararü1k (Est.t·
1111111.:,1 1~11 wu ti111n1 nhjeti\11, mas, com " fim ,111 Cardeal, di.-ra turco, ~(u,raf;í Kem.11 Pacha, Jm1 Atnrur~. Pai dn,
üs 11utn1;, , ... mi;.wr.1ram formando plann> csrranh11s. Turcos. Primeiro prc,idcntc tÜ T urqma, clc1w cm 192 3,
Arualmcnte. Lucita se vê buscando a companhia dL' quando proclamnu a rl•púhlt1.,1 dep;1i, dt dcrrubar 11 ,ui·
outws vampir<" cm ocasiões que não siio o inícin ou o nm tilnato. Foi tamhém " re,p1>1ls<Íl'c l pe l<1 ocidc n 1;1l 1 :,1~,i11
de um comr.tlt>. Co111 um;1 variec..ladl' de di-fa11.c,, ela do país.) pi'>s a Turquia <.:m Cllnrnto com as p11ti'nc1a' llll
ouve <.Jll;in f.·r\'orosamente os neófitos, tamo d:1 (:;1mari· dcnrnis, Zarathw,rra aprendeu ;i língu:1 do 1m1wri:1l1s11111
ll ,1 4uanw d11 Snhil. definem sua noção de dl.'rt.:rminaç;i11 e supervisionou uma comh1naç:ío dl' diplom<1ci:1 l' 111:1111-
l' c,1mo os andiles, c..lesga,tados pdm contl1t<b rc1..:nt1.:s, pulação ;,ecre1:1, 4uc pro1egeu Antit'l<.Juia, arc;ar <ll I•'"
di.;cutcm 111.1u.: la:cr cm ~eguida. Por enqu:mro, <.'l.1 <.'sta que deixar outras partes d,1 l ur4111a \'Ulner;h·..:1' :1 l'xpln·
afastada de Í'.\11ma. <:up aphcaçã<> aos as;..untlls Jo d;1 ração. Ela, n:ío cram de 'ua re,p•Hbabilidadl'.
Assamtt:i n:i1> ofcrccc nenhuma solução para os prol-lc- Anti64ui:i cra um p11rt11 uimcrcial muiw .1mcs de
nHh 4ul.' Luor.1 enfrenta. Zararhusrra e sua linhac«m fX"'llÍ muitos m•·rc,1dnr<"' <'
T enmr cncontr.u Lucira é um hobb,· há 'écull" en· comerciantes. '\as Nnllt>s ~mais, .1lg111h mcmhn" d.1 li-
rre º' La,nmhr;1. N,1, nnitcs de hoie. <» rumorc' puse· nhagem supcn·1"ona111 c.;orrctora' cm Chicngn e n comér-
ram-na cm mu111is lugare:- interessantes. Parn qu..: me cio de mercadorias cm X<1nga1, cnquanm uma cnmplcx.1
rnde dele:- scp \Crdadc, ela teria que passar o t1.·mpo rede de d iretorias sohrt·p11stas )!l'ra milharc:- de tond;1·
t11d11 1 ia1and11 e, d.·p11is, cometer dcsli:es 4uc a tomas· das de carga rodos os .1110,, cm benefício da linhagem.
sem visível. O foto é que a grande maioria das s11<1' ver Zararhusm.i sohrl•vil·cu ,1ps priml'irns .:storçl>s qu<' "
dadeir:1s :1 p:irit;<'•'' entn: outros vampan" níl11 frn dl'll'C· Sabá fe: para ..:lim inar todos "' M<itusalén>. ;ttrav6 d,·
tada. !'do llll'llOS ;il~un~ nc6fi1os e undlluc :1111h1dosm uma comhinaç;ío ..le prud~ncin e hoa <;orle. Permi tia 411•'
.1 imi1am :1h:11111:1' ve:es. Ela acha isso divertido e dt>ixa >ua linhagem fi:csse pan..: de alguns dc"res t'sfor~'"· ,e
qu..: ele, 11 façam, sabendo que as punições P<'r serem assim quisesse, e recorreu a subornos, e mcimidaçõcs, rara
peJ!O' irão climm~·lns C<>m o tempo. garantir que as tropa' de guerra 'e dircci011a,scm a 11u.
rros alvos. (D11ran1e ;1prox1madamc111e trmra anch, 11;1
ZARATllll';Tll ,\ metade do século XV, ele 11,ou o Sab<í para dimin.1r,
Além d11'i1b.í l' J1" un111~bu, alguns Lasombrn c11ns1· relo menos, uma dú~1:1 dc 'l'll' pi. ires ri\·ais na c1hta tur·
deram w ..l1i- "' ri>ruh" de seita uma reprcscnc,1ção pro\'I· ca.) Quando se corn;I\ a 111.'t:e'"íriu, de :.implC>mcme '<'
s6rw. (),.,,,.,, Lara1hustrn ~um dos mnis m11""· Um nn11 - retirava para ª' >omhras, cnm h;1hilidades de>eonh ...c1d:1s
vo da cidade de Ant16quia (loca lizada arualmentc na pelo, ncófitus, i.: cspcrnva " fervor deles se extmf,!u1r.
Turquia) foi Ahraçadn por um veteranu dn di:.persiio po,. Uma ou duas vez.:~ por '>ét:ulo, Larnrhustrn cnn..:ord.i
Thcra, <.JU<llHlu l'>tava na Ásia Central, co111 o cxé1ci10 em servir em uma Cone dl' Sangue. Ele julga tam11 as
de Alcxandr<". o Grande. Depois de uma vida mortal de sunros do Sabã quanw d,1, c1111itrib11. Nenhum vampiro
andanças, de Si.! fixou em sua c idade narnl e c,1111..:çou a jovem entende como c lc ..:s.:olht> os Ci1'll5. nws º'ourrns
prorcgê·l:i ,. descrwolvê·b. E continua fo:endo i"'" no 1uí:es Amigos da Nrntc concordam 4ue, toda '"~ l.Jlll'
1111\'0 mrl<'.'1110, 411.mdo não está em wrpor. serve, Zarnrhu>rra agl' dl' <1Cordo com o código d<' n>n·
Z;1ra1 hus11.1 .: e.la quinra geração. Ele O: capa: de se- dura aceito pelos p;1r111.1pa111es, ao 111vés de 1mr1t1r suns
guir o r:htro de 'ua descendência até º' nc<ífic,i- d:1 14• opiniões. Ele também se encontra com neófims prom1"'"
gcraçà<>, cri.1dt>- a rarur d,1 Guerra do G,1lto. l:m d1\'cr- res - há rumore> de que ele ..:n,·i;t suas cri;h, e 'l'll5
.;{" moment1h, 'ua linhJgt>m incluía mais de uma ccnte· Jcsccndent6 para afastarem ns L'lsomhra amhicuNis d11
na de mcmhros allvt>s. Graças às cru:ada, fo1.:1ssaJ;1, e ,1 Sahá. Ele não '" atreve ;1 dizer ao resto da dcsccndênlia

97


de Caim l<>lllll u1ndu:ir 'Clh interc"e', porém, 4u.111<h> por um pânico .1bsurJo e <.:llrreu para lon!!e d<> nn, cm
que,t1<>n.1J,1, ta; um f<'m~ díscur50 sol-ire a verdadeira tn· direção a uma lllW 1 1l11m111.1~:-1<1.
dependênC1.1 Elia, Bruyhmt <:ra um L:i-<1mbr:1 de .1.00 an'" d,• 1,Ji.
d<:, yue 'cio nim alguns dos primeirn' explmadmcs l'll•
Dt-MHA M,\H1 ~11L\ ADuuL,,, "Co'<H " "' ropcus na déc.1d;1 Je 1860. C1l11,lruiu um rcfúgw par.1 ,.
Histórico: ~bkcmba Adoula cresceu em mell1 a uma n:h ruína, lncali:ada' no afluente rio Sangha do C11ni:" e
das maiorl'' :11mcid:id<'' do '<!culo XIX, :1 ocupaç:i\l do reuniu alguns nativ11S ,,·lcl ion;1dos que dem<mstr;iram
Cong1> pdos hdgas. Soh as ordens do rei Leopoldo, um potencial ele liderança. Ek li nha obse rvado 11 mentnr d,•
exército de ,11ldadns e uma multidão d1spers;1 dl.' opnrtu- Makemba com in1e1csse l' larnuerizou sua estudrn11c
nism' 0Cl1pararn 1odo n ternróno à procura de 111et;1is prt'- como uma mulhl'r que pode ria ir longe S<: lihcrt;1da Jc
c10"" 1>u 4u,1l4111.:r 0111m Lipo de de:;puj11'. A, Jnença, >tias limiraçõc~ mortais. Quandll cl;i fui.:iu, ele a wi.:u111 e
cobraram um preço e'lpanmso - muito' po\'oados pcrdi- le\'ou-a ao seu refúg111. Lá, de explit:ou, cducadarnl'ntl'.
;1m 9\) 0., de M1.1 popul.ti.ão européia .1 cada .1110 - m.1', o que ia fazer e Abr;1çl>u-a de forma \'iolenta.
sempre ha\'la m,1" jll\'ens díspostu> a arnsc;ir rud1> cm A imortahdade nilo foi l'Xat.imente um c;hoqu<: p 1r.1 1
busca Jc ri4ue:a. :-..taquin;hio:. av·1nçad1h enferruJ:l\ am. nova vampira. Já desc,pcr,1Ja com a vida <: 'cgmdor.1 d 1
GmMru\i>es excêncri1.:as apodreciam. Criações de :\OI filosofia sombria de 'cu mcnmr achou, de certa hmn.1,
mai,; adoec1:im e mnrnam. A presença européia rnrnou - muiro conveniente 'cr 1m.1lmcnte dependente du' "11-
se uma <ausa d<• cmruria constante. trns, como uma p;mi-i1a. ( m1dualmcnic, explorou O l amp11
t\s pestes u1mbém dizimaram a popul;1ç5o nati\'a. Os di: ação d<: >Cll' 1101·0, p<ldercs. Quando ela e Elia' Lh.:-
soldados massacr:1ram povoados inteiros. Ü> nativDs cm gar;im a conclusão de que l'sl;11·a prnnra. chi foi ~ Euro·
p5111co cnt r;iram cm guerra entre si, e contra O> invaso· pa, pe:squisar <1 tcrn1 n;11al de seu mentor. Eh1 lll111l:a vol·
res, e o tervor re ligioso inspirou cruwd<u, hmáricas de t<•u ao Congn, emhora de l'e: cm quando ela vi,iti: 1l111ra'
rodo' ,,, g~1wrt1,. /\"im era a vida en411anto Mnk..:mb;i partes da Africa.
crescia à' margens Jo rio Congo. A Europa a foscmnu. L1 ha\'la império' e hl"'"hª'·
ElllJU.mt" er.1 jnn•m, da foi domin;1Ja r<'r um J,,.,
111- com os ymus ela nun..:.1 h.1\ 1a sonhad,1, e nenhum dck<
cont.he1s conqu1,1adores carismático' yue con't ruiram res1sciria ao:> poderc' que '' 'anguc lhe garnnna. \'1,11011
p.:4m:111i- império' par11culare• parn si f11ra J,1 'eh .1. Ela pelo connnentl'. fo:cn,lo .1m1:adc com seu' n1mpa11hc1
aprendeu .11,.:uma t:<l"ª •obre a tecnolo!!ia e .1 u1ltura nh l...<boml'>ra e, an' p1111c1h, unmd<>-sc à cau,.1 d11 <.; 11'
européia e ª""ll.1 uma paixão fria e som1'ria n111,u1111r O Cardeal ~fonçada rran,formnu-a em ..eu pmJ<"h' l'l
seu nw111nr d<· dentro para fora. ("Gel.ido" ern um c<>n· 'ºª! por diverso' anos, .lf'<" a Primeirn Guerra Mundial,
ceíto estr.mh11 para ela. e a prôpria idéia d<1 <igu<t privada na espernnça de l'nlWl'nd:-la a ;1dotar sua 1e<llng1a, m.h,
de wd;" as pmpned;idcs 4ue Demb~1 :1»1Kiav:1 a cl:i dei- ela não via scmido n;i idéi.1 Jc Oeus de Monçada. Eb 11
xava-a lasonada). Quando ele morreu. da foi wmaJa abandonou depois de cxphc;;ir que, até ond<: ,;ib1a, 11 d1:11'
dele eni o d iabo d e la, e que não prec isava venera r 11111
poder das trcv<1s de dupl.1 t.1Lc.
:-.:a década de 20, passou a chamar a s1 mc,m<l dc
"Conra,I", uma honwn:igt•m rc>s1>al ao ôl:ntor polonl-'
Jnseph Cnnrnd. que a rn1prc,,1<lJl,1\ ,1 protund;1111cnte. l:k·
havia esrado em ,ua terr:i naul e 'iu º' mesmo, hnrn>rl''i
lJUC ela. Ele 11' re,ga11111 cm uma pr<>-a qut' f;1l.1\ ,1 ~0111 a
alma dda. 1'lh momento' c·m <.JUC 'e se111i,1 sem ohJdll1•
e realmente m\lrta. '11.1 llin1 c'crit<1 re.icendi.1 'CU ,lc-...
Jll d.: rd<.mnubr o mundo.
Duranti: a grande dt•prl's<io, vdo ao Nu1 o M11nd1•
em hu~ca <le nov;1s nport llllllh1de,. Seu calcntP n:i111ral
para a rerórirn deu lh1: mui1;1, opnrnmidades na' 1:1111111
nidades negra,, <le:.di: º'
gueto' nonc-amcrie<mm mé .1,
regiôe:s pobre" d;1 Américil do Sul. 1:.la ;:idor;1 cnar pmhk··
mJ> e ohsernu 4u.11' .1 1111.i' dem111hrram fern>r ou tne;.1"
,;uficicnre para re'l'tir ;'1 p1:r,«gu1çilo oficial. De 11:11111•1'
cm tem('<», da -.inha cm org.1ni:.1r um trahalh11 t.:n<.>rd..-
nado do Sal-iá par.l pronx:ar <" g1wernos hrancn' do' l'S·
tad<l~ mai' t1ri111\l,, 11ara \'cr '.'_,\.-" \l'.'\ 1mrérill~ an1cr1~.lt\t,.,
poderiam gerar 111.11, l'""' ><t' <11111\l ela. ~1.i,, ,né .1gu1.1,
nada dt!>~o 'e ..:11nc;rc11~ou.

98
Qu.md<l 'l' l,m,,1 de 'liª' avc::nmra' IW'"""'· ,.)a p.i-- Virtudes: l.onnc,;.o 3. \11111<;\lntrnl"' >. Ct1r.11!l'l11 5
'ª ,o:u c.:m1'<l m,1ru111do "" no,·os recrutas <obr\' a h1,tc.'>na M oralidade: Trilha d.1 "\1111t> (Tnlha Fn.1) 6
Jn, L1'<1111hr:1 e ,,.u, pn1.kre,. Sendo. da me,m.1, pnxlut<
Força de Vontade: 1
de 11111.1 IH>\ 1d:1,ll· destrutiva, contin11a c11rt<h<l com .1,
oportunida,k•, lllll' ,, l<ill' dt• mwo séculn pnJl' rra:er. A
LI'I B AI 011, O (1 Ro1 r r1\ 5ANC.tllN 1\Rro
idéia dc uma licht·nna iminente lhe pan.:ct· ab,urd<l "
mundo ,k algu.!111 "''t:í se111/m.! ;e <1c:1h:mJo, <' di"o 'ur- Histórico: Lin Balnh 1111 l I i<1d11 l'll1 uma Ch111.1 Ir.ti.:·

)(elll nm·o, \':1111p1ros. mem:ida peh1 :111sicdadt'. /\ ,l111a'1 ia rein:1mc dl' Q111g
nâ1) tinha uma ampla kg i11n11daJ.: '<:u:-. imp.:r.1Jp1es
Imagem: Quando não está disfarçada, Conr;id .! uma
eram Manchu, cm vez dns chine>c> 1 lan, e, num pl'rí11J11
mu lher c1h:1 t' c,hclia, Jc pele exrrcmamcmc c'n1ra. Seu
4uc demand:na n·'I''""'' rúpida' t' um aprml'iwnwn1<1
ro-rn é marta.ln p;ir cicatn:e' provocada, cm rnuai,, co-
inreli~enr\' das "l"' 'n 11nid,1.J.:,, de, "' C•>n,n:ui.1111 .1rr.11·
bert.b r<•r ,jmboh>, oudentat> d1s1orc1dth, 4ue da ga·
i.:ar a ortodoxia tontuu11m,1.t t' techar ª' porta' para os
nhou do ,eu mcntnr m'a11<>. Pretere 'C \'c,nr de lorm.1
mtru''"· Con1uJ11, 1111 inithl do ,.::uai< XIX,"' 111\ ,hPrl'
simples, c.:om ,;,11111-.is e calç1s 4ue lhe perm1t.1m se 1110\ I·
não ,·ieram monr.tdm cm c,1\ .11"' nem munidos ,k• p.1pi·
memar li\ n.•mc111c. c111hora po:>sa ct~mbinar º' .tr!IJ!o' de
TO>, proclamand,1 1dl-1a' penc'"ª'· Ele-< \ieram cnm ar
1Htima m...d.1, q11;mdo ,e sente inclinada a i"'" Qu:mdn
m~i> de fogn.
ln.la C<>m mon.n~, u,,1 ,1 Ofoscaçãu para pron1c,1r uma
Bak'h chl'gnu \ n>.uuri,bdc durantl' .1 R1·hd1:.., 111•
hgc1ra ;dlt'T.1\'111 em 'll<I tbilln<)l111<1, apenas '' 'uhc.:1t'nle
para d:tr a 1mpress:'h1 de pertencer à cnm11n1dade qm: ela 1aipm~. na 411:11 um homem d" sul da Ch111;1 prn1 Li -
L'steja m,)nipuhmdo. mou-se o irm:io mais nnvo de J1'"" t' imperador por d1-
rciro, reunindo millrnc., di.: 'l'gt11dores em Lllll i.:xél'Lilo
Dicas de Interpretação: A personagem >Cnt.: um 6di(>
4ue s(l poderia "''r dL·r11>1adn sem Qing pudt•"cm n•n·
pmtundo e n111tag1nm pda sociedade hum:1m1. Ela odeia
Lar com a ajuda dl' mcrLenários ncidemab. /\ l.11níl1a
'" crn1y11 1,1ador<'' yuc dl'srruíram .. uas cspL·ranç:i,, e
Baloh era, ctnll<llllt'lllt'. d1111c,a, ma' prallnl\·a o 1ud;1-
1)dcía ~l'll prl1p1 i11 p\1\ 11 por não rcr a força t>pinnial para
ísm(1, uma ramifu:aç;io d<.' 11111 t'tKl<tVt' 1ud:1iu1 .:0111 ,~.
rc,is1ir. ;\1ualml'l1lc, da encontra cspcranç.1 'º111t'lllc cm
culos de idade. Eles nã11 11nh;1111 foi na dl\·ind.1J" do li·
ind1viJ1u" qut• pnl\,1111 ,cr per>i,1enre-, e Jcdit.t·sc .1
der de Ta1pmi.:. m;1' .1po1.ir.1m-no, como uma alr.:'rn.HI·
encontra-ln,, p.ir.1, então liberrá·lll> da pri,àt• yue .! .1
'a n1a1s ,.t~c.lrt ''ª at,.,
,·ida. ,\ pl·r,011.1gc111 "crt>sceu" fpra dn ~ah.\, t', mc,mo
agor.1, ª"" n.i11 ,. 1.in fundamental para ela c11111n p.1r.1 11111 Qing. O P<H de Baluh e trê' de seus 1m1â1h 1u111ar.1111·,<' , 1
ncôfirn criado pclil nrgam:açiio. Com o r<'mpn, q11\'rcndn revolta. TuJ1" 111nrrcr:1111 cm batalha, \lll foram eX<.:lllt.1·
1H1 n;io, -i1;1 , ru~ada p..:>s.><tl se cntrcl;1ça t.ida vc: 111a1' dos quando a r.:'bdifhl trac:1'"111. Ell' rermaneceu cm casa,
com .i gr:111de gul.'rra d11 Sabá. Ela não sahl! t.nm L.1.'1 le:.i cuidando d;1 fo:t•nda da tamílh1 qm: he<n a Ili" arrt•dnr.:,
se gl)!-tla tli~-., l l\ll 1\fttl.
de Nan4uim, l', pon:1nl<•. c'u1pou da puniçiio.

Senhor: Ela as Bruyl,1nt


Natureza: \'1,11inano
Comportamento: \ryu11c10
Geração: l l"
Fí~iC<h: For\·' ) , f),.,lft'"'l 1, Vigor l
Soci,1is: ( msnl.l ), ~lampulnçãn 4, Ap.1r~n.:1.1 7
Men1ai,: r .. r1 <'1'\·í11 4. lntchgoêncr:1 4. Rauudn1<1 3
Talcntm: Prnn1id:-io 1, Espntte> 2. Brig.1 ), E,,11ma 1,
bnpnt1:1 2. l: xpl'l''"'\u 2, lnurnidaçãu 3, Lid.:rnnça 3,
Llhia 2
Pericias: Emp.n1.1 .:11111 Amm<n> 1. Ohc111, 2,
[11q11t.'t.1 1. 1\1111:1' .lv h1g,1 3. Fun1,·1dadt· 3,
'>o)hrL'\'i\l'l1(Íl \
Conhecimcnl(h: Lin~tií,uca 3 (belga, mi.:ll', 1·
tranu:,), \1edit 11.1 1, Ülulti~mo 2. Culnrr.l Jp S.1h.1 2
Antecedentes: 1wnhu111
Di,ciplina': !), >111111,1o;.in .!. Ofu<caç.'í.1 >.
T l' n1:hn "'d .1d1· 5. Pn1 ~nda 1

99
Balnh niio escapou Jo prníunJo Je>e>pero que >e se- cias Je um caos mi:,teriosn na Índi:i e em BanglaJi:sh,
guiu. Tornou-si.' viciado cm ópio, cm busca de distração não muito tempo atrás, k:vou-o a esforços ainda mais fer-
na stn1 r11tina cx<1ustiv;1. Qu;1ndo os coletores de impns- vorooos. Ele ac redita 4t1c a grande gue rr;i esti'i :,e nproxi-
ms tomaram o 4ue havia sobrado das propriedades da mando, e pretende resistir até o fim dela.
frtmília, ele v;1gnu pela cidade, trabalhando apenas o su- imagem : Baloh tem 1,65111 de a ltura, e parece um
fkaente para ma n ter o vício. wnto desolado. Us<1 o cahelo p reto bem curto, e gcrnl-
Alguns usuários de ópio, às vezes, têm acessos de fü. menre raspa a cal-eça. Começou a imonalidadt> com uma
n <1, em ,-ez de esturpor, sol- n deito Ja droga. Baloh pro- longa trança, mas a conseguiu cm um momcnw inopor-
\'Ou ser um desses. Chamou a atenção de um Lasombra tunl', o <.Jue e ra muito comum. Veste jl!ans e camisas de
Ja ninhada de Nanquim cm um alvoroço particulam1cn- flanela ocidentais, parecendo-se muito com um exemplo
te anfstico e violento, na zona ponuá ria, no q ual ele usou de livro didático sobre um "baderneiro ocidentalizado'',
horntos de perfumes e fragrâncias para cria r imensos in- comn se pode encontra r nns manuais da polícia ch ines;1.
sulto~ c;1lígrnfos Ji reci()nadl)~ Clmrr<'I as a utoriJ ades por- Apesar de não procurar brigas delibcradamence, de nãn
tuárias. A ninhada fico u impressionada com sua cora- foz nada para evitá-las e prl!fere se vestir funcionalmente
gem e rcsol uç:io, mesmo es tando exausto e d rogado, e para este propó,i rn. Ele usa com freqiiê nc ia ócu loo de sol
passaram a c uidar dele. Ele os se rvi u Cl>mo carniçal, du- volumosos, por ter ficado impress ionado pela :lparência
rante mais de uma década, traba lhando como mensagei- de Arnold Schwarrzeneggcr, no filme Exrerminmlor do
ro durante o dia " aprendendo a aplicar seus poderes de Fuwro.
sangue em atos de destruiçfü> criativa. Dicas de interpre tação: A imorta lidade é maravi -
Recebeu o Abraço durante um araque ao cais, quan- lhosa! De uma forma particulam1ente pervers~i. você se
do foi pre~o, Jllllto com seu futuro senhor, em um nrma- tornou o homem equilibrado da tradição Confunc1oni;-
~ém em chamas. Baloh convenceu o vampiro a deixá-lo ta, e(Juilibrando os esforços físiços, intelectuai~ e estéti·
planejar uma fug;i que exigia um poder verdadeiramen- cos cm um rodo harmonioso. E clam, Confúcio nunca
te vampínco. Ele re::i lmente consegu iu escapar das cha- pensou que o todo seria direcionado para a sujeição de
mas e nunca teve que explicar n que aconteceu ao cadá- wda a matéria viva, mas isw serve para você. Você gosw
ver dessecado, deixado para trás. Os outros membros da de quem é, o quê é, e sente grande satisfaç~10 com n
ninh;ida vi ritm "' 4ueimiiJuras cvidt>ntes de Baloh e ccm- fortalecimento do Sabá nesta terra, longe da terra nacal
cluíram lJUC o Cainica mai:. velho não havia ::.ido rápido o da seita. Os presságios recentes preocupam-no, mas os
suficiente para escapar da queda de uma viga em cha- contrabalança dedicando muito m~is atenção aos p repa-
mas ou algo do gênero. rativos. A vitória será sua.
Os Lasombnt de Nanquim tornaram-se antitribu des-
de que ouviram falar da existência do Sabá. Baloh de- Senho r: Desconhecido
sempenhou um papd decisivo nessa mudança. Seu pró- N atureza: Compe tidor
prio :uo Jc desl ruir seu senhor aguçou seu <1petite pnr
C o mp o rtame nto: Guru
ma is, e, cu idadosamente, pôs-se a fazer con tato com os
Sabás ocidencais, que, de vez cm quando, se abrigavam G e ração: 1 1ª
t!m seu porto. Ele final mente atacou l! m 1889, (aprove i- Fís icos: Força 4, Destreza 3, Vigor 4
tando-se de um pân ico emre os ocidentais que se encon- Sociais: Carisma 3, Manipulação 4, i\p:,irêncil'I 2
m1vam no porto, causado pe lo ru mor de que Jack, o Es-
Menta is: Percepção 1, lnlel igênc ia 3, R;1ciodn io 3
tripador, tinha ido para lá, foragido de Londres), Ude-
randn um bando de tropas de c hoque. Metade da ninha- Tale n tos: Prontidão 3, E;,-portes 4, Briga 3, Esquiva 3,
da existente uniu-se ao Sabá. A outra metade pereceu. Expressão 3, lnrimidação 4, Liderança 4, Manha 3,
Lábia 2
Logo depois, Baloh, tomou -se um dos Lasombra mais
jovens a ser convidado para se unir aos Am igos da Noite, P e rícias: Condução 2, Armas de Fogo 3, Segurança 1,
desde a grande revolta do Sabá, e ainda desempenha um Furtividade 3
papel crucial em manter o disperso Sabá asiático em con- Conhecime ntos: Finanças 1, Investigação J,
tato uns com e~ o utros e de acordo com a dou Lrina con- Lingüística 3 (inglês, japonês e vicmamirn)
servadora. Ele continua passando a ma ior parce do Anteced e ntes: Contatos 3
temp<> cm N:mqu im, mas vi;ija diversas vezes por ano para
Disc iplinas: A nimal ismo l , Rapidez 2, Dominação 4,
se enco111 rar com seus colegas guerreiro~ em ponos con- Forritudc 2, T enebrosidade 3, Potência 3
venientes, cm toda a região. Conseguiu interceptar mui-
tos problemas yue tinham potenci<1l para destruir a seita, Virtudes: Consciência 2, Autocontrole 3, Coragem 5
durame a Segunda Guerra Mundial, a través de um pro- Mo ralidade: H u manidade 3 (preparação parn Hdotar a
grama agressivo de es tabelecimento de laços d e vincu- Trilha da Noite (Trilha Emotiva))
lum, que ainda mantêm diversos ban<los juntos. As notí- Fo rça de Vonrade: 8

LMt.O OE (LA: l.J l;,;,i~\ U!IU-\ 100


NoM1-:
LHSOMBRH
NAIURf'ZA: Ül'RA(Ãu: - - - - - - - - - - - -
--------
)O GAOOR: CoMpOH 1AMl- N10: 5 t.::Nll0R: - - - - - - - - - -
CRÔNlCA: CoNcfl ro: R FFÚG IO:

----...~------------ A TR IBUT05 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _..._

F f51co5 5 ocIAI5 MFN1 A l5


Força _ _ _ _ _ _ e i. :)0()0 Carisma _ _ _ _ _ e OOOO Percepção _ _ _ _ e ) ·) ') 1_)
Destreza e ,_)Q()0 Manipu laçáo e Q,)00 Inteligência • ) () ( )r)
Vigor e 0 )00 Aparência
1
e OOOO RaciocÚ1io e ) r) 1) _)

____,,,,.~----------- H ABIL IDA D E' S - - - - - - - - - - - - . _


TALl:-N10':) p t.::RfCIA5 CoNHt:CJMFNTo<;
Prontidão 00000 Empatia e/Animais _ 00000 Acadêmicos O l) ) <) ( )
Esportes 0 ()000 Ofícios 00000 Computador <)1)l)00
Briga Oi) ,.)00Condução 00000 Finanças O C))1)0
Esquiva C) <)OOO Etiqueta 00000 Investigação 00000
Empatia ) ')')00Armas de Fogo 00000 Direito 0 l)Q()0
Expressão Q_)CJOO Armas Brancas OOC)OO Lingüíscica 00000
lntimidação OJOOO Performance r. :)0000 Medicina 00')00
Liderança 00000 Segurança 00000 Ocultismo 000•)0
Manha 1.) 0000 Furtividade '.)0000 Política C)OC)00
Lábia 00000 Sobrevivência 00000 Ciência Or)OOO
V ANTAGE'NS

AN 1 FCF l)FN1 l'5 D 15c1p1 INA5 V1R fUDl'<;

00000 00000 Consciência /Convicção


0')000 00000 e :) r' ))O
00000 00000
00000 00000 Autocontrole/ Instintos
() ()000 00000 e 'JOOO
00000 00000
00000 00000 Coragem e OO'.JO

- Q U A i IOADF5/ D FFFJT05- - - H UMANJDAOl"fTRJLHA- - - - -VITAi Tl)AD F - - -


Escoriado O
Machucado
------ - l O
0000000000 Ferido
----- - l O
Ferido Gravemente - 2O
- FORÇA nl:"' VoNTAnF - Espancado ---_ z O
O O O O O O O O O O Aleijado - 5D
DDD D DD D DDD Incapacitado o
- - - FR AQUt::ZA
- - p oNT05 01: S ANGUF - Sua imagem não é refletida
DDDDDDD DDD
DDDD DDDDDD
LHSOMBRH
Ü UT R A 5 CARACTE'RÍ5TICA5 --------~
1.) 000() .J0,)00
------- - -- - - - - 00000 -------
') r_).) r)Q
- - - - - - :)0000 - - - - - - - -JOOOi..) - - - -- - -
- - - - - - - 00000
- - - - - - - <.) 00()0
ººººº
-------
ººººº
------- -------
)!))00
•) <) ) 0•)

------- ººººº - - - - - - -
ººººº - - - - - - OOOOC
')0000 ) ().)00
- - - - - - - (: )1)000
-------
- - - - - - - ººººº ººººº) -------
- - - - - - - f.)l ) 00C)
RIT UAIS - - - - -... _..,_ _ _ _ Exp e RIÊNC I A - - - - t -
N ívt-1 T OTAi:
TOTAl ÜA')TO :
0 11.') 1 0 rM:

....- - - P E'RT U RB AÇÕE5 - - - . _

- 4 - - - - - - - - - L AÇ05 f)l? 5 ANGUE'/VI NCULI - - - - - - -.....~


l:iG/1.110 A NfVfl L IGADO A Nívn

-------------- ----·--

-oij~------------ C O M BA TE' -------------~


AHM' ÜANU Al.C\N(.l C:r> 1 Mu,,1- Ü< U I 1 A R MADUR A
ÇÃt>
LASOMBRH
___.,..,_------ D ESCRIÇÃO 005 A NTE CEDENTF5 -------~
At !ADO';

CON'IA105

FAMA L ACAIO'>

RnJANHO 5TA'IU<;

l NFI UFNCIA OUTRO<;

__,,,..,..._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ P FRTFNCF5 - - - - - - - - - - -. .-
Acr55cí11105 (cARRí'GADü5) EourpAM1?N105 (po<;<;uíno<;)

CAM()O'; DF C1\(,A V r-íc u r o<;

_ _.,.,_-----------R
LocJ\1 JZJ\C."ÃO
EFÚGI05 ------------~
LASOMBRA
--- - - - - - - - - - - - - - H ISTÓRIA ____________..._
PR FI ún10

- e - - - - - - - - - - - - ApARÊNCI A - - - - - - - - - -......~
l DADf

l nAnC' ApARC'NTC'

NA'';C' IMC'NTO

MoRT r

CA f~l'l O') - - - - - - - - - -
0tr105 ______________

COR DA p i::1' -----------


N ACIONA l IDA DE'
ALTURA

p r;50 - - - - - -

5rHO ---------------
-e-------------------- V"I5UAI5 ------------------. .-
TAoFtA no Cmc:uto E5rioc: o no PFR50N AC;!"'M
LASOMBRA
_,.._._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ H ISTÓRIA _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _..._

P RF! ÚDIO

--------

_ _ . . . , . . - - - - - - - - - - ApARÊN CIA - - - - - - - - - -.....~


! OA 1)1?

l nAnF ApARC'NTC'

NA<;CIMFNTO

M oRTr

CAIH'l O') - - - - - - - - - -

º lT 10<; - - - - - - - - - - - - - -
COR f)A p r:1 (' - - - - - - - - - - -
NACIONAi IDADE'

ALTURA

p r;50 - - - - - -
5 rXO - - - - - - - - - - - - - -

--t-----------------V"I5UAI5-----------------..-
TABFLA f){) CfR CULO

Você também pode gostar