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UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – ICJ


CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

ADRIANA VALENTE PEREIRA

LICITAÇÕES E CONTRATOS SUSTENTÁVEIS, UMA NOVA PRÁTICA PARA A


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – ações do Governo Federal e sua contribuição na
relação de consumo sustentável.

BELÉM-PA
2014
ADRIANA VALENTE PEREIRA

LICITAÇÕES E CONTRATOS SUSTENTÁVEIS, UMA NOVA PRÁTICA PARA A


ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – ações do Governo Federal e sua contribuição na
relação de consumo sustentável.

Projeto de TCC de graduação em Direito


apresentado como pré-requisito de
avaliação da 2ª NI, da disciplina
Metodologia da Pesquisa, ministrada pela
docente Clarice Leonel, turma 8DIN1.

Orientador: Prof.

BELÉM-PA
2014
2

SUMÁRIO

1 TEMA: LICITAÇÕES E CONTRATOS SUSTENTÁVEIS, UMA NOVA PRÁTICA


PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ações do Governo Federal e sua
contribuição na relação de consumo sustentável..............................................4
2 PROBLEMA de pesquisa.........................................................................................6
3 HIPÓTESES...............................................................................................................6
3.1 HIPÓTESES BÁSICAS...........................................................................................6
3.2 HIPÓTESES SECUNDÁRIAS.................................................................................7
4 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................8
5 OBJETIVOS...............................................................................................................9
5.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................9
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................10
6 METODOLOGIA......................................................................................................10
7 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................11
7.1 O ESTADO BRASILEIRO COMO GARANTIDOR DO DESENVOLVIMENTO
NACIONAL E IMPULSIONADOR DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO.....11
7.1.1 O Uso do Poder de Compra do Estado..........................................................12
7.1.2 A Administração Pública como Consumidora..............................................12
7.2 O PROCESSO LICITATÓRIO NO BRASIL..........................................................13
7.2.1 Licitação Pública no Brasil..............................................................................13
7.2.2 O Nascimento das Compras Sustentáveis....................................................13
7.2.3 Fundamentos de Compras Sustentável.........................................................14
7.3 A LICITAÇÃO E COMPRAS SUSTENTÁVEIS COMO INCREMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO..........................................................................................14
7.3.1 Conceitos e Definições....................................................................................14
7.3.2 Critérios de Sustentabilidade nas Licitações Sustentáveis........................15
7.3.3 Relação de Consumo Sustentável.................................................................15
7.3.4 Princípio Básico da Licitação Sustentável....................................................16
7.3.5 As Licitações e a Proposta Mais Vantajosa..................................................16
7.4 PRÁTICA SUSTENTÁVEL NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL.......17
7.4.1 Os Atos do Ministério do Meio Ambiente......................................................17
7.4.2 Os Atos do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão – MPOG....17
7.4.3 O Conselho Nacional de Justiça: recomendações aos Tribunais..............17
3

8 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO TCC............................................................19


REFERÊNCIAS...........................................................................................................20
ANEXO – LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E DOCUMENTAL.........................22
4

1 TEMA: LICITAÇÕES E CONTRATOS SUSTENTÁVEIS, UMA NOVA PRÁTICA


PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ações do Governo Federal e sua
contribuição na relação de consumo sustentável.
Dentro do estudo de Licitações e Contratos Administrativos, abordado no
Direito Administrativo, existe o tema Licitações Sustentáveis, que é um tema novo e
portanto pouco abordado pelos doutrinadores, mas que aos poucos vem ganhando
espaço principalmente por estar diretamente relacionado à questão ambiental da
sustentabilidade e o consumo sustentável. O tema licitações sustentáveis deve ser
estudado no âmbito do Direito Ambiental por utilizar conceitos próprios da área como
a sustentabilidade, preservação do meio ambiente e consumo sustentável.
A emergência de problemas ambientais causados, entre outros fatores, pela
exploração irracional e predatória dos recursos naturais pelo consumismo
exacerbado, tem provocado uma inquietação em todos os seguimentos da
sociedade sobre como promover o desenvolvimento e o crescimento das nações
sem afetar negativamente o meio ambiente.
Vários são os questionamentos e cobranças a respeito da responsabilidade
de cada ator social no processo de promoção de um desenvolvimento mais
sustentável, sendo o Estado considerado o principal indutor de mudanças no modo
de produção e consumo, uma vez que possui um grande poder de compra e detém
o papel de interventor econômico, podendo influenciar consideravelmente a
economia na adoção de medidas que garantam a defesa do interesse público.
É sabido que os recursos naturais não são suficientes para permitir uma
expansão da produção de bens e serviços que satisfaçam toda a humanidade nos
padrões de consumo adotados pelos países desenvolvidos. A tentativa de
universalização de estilos de vida caracterizada pela fixação de certos padrões
sociais e aspirações de consumi traz inúmeros impactos aos ecossistemas do
planeta. Problemas como aquecimento global, inversão térmica, escassez de água,
crescimento da geração de lixo, poluição do ar, desmatamento e perda da
biodiversidade, ente outros, estão presentes no cotidiano da sociedade, deixando
claro que o modo atual de desenvolvimento está levando a humanidade a padrões
de sobrevivência nunca antes vivenciados.
De acordo com os dados do Planeta Vivo – Relatório 2010, da organização
World Wildlife Fund (WWF), a capacidade do Planeta de repor os recursos naturais
usados pela humanidade e de absorver o lixo e a poluição do ar já foi superada em
5

meados dos anos 80. Atualmente, seriam necessários 03 Terras se o mundo


adotasse os padrões de consumo europeus ou 05 Terras se seguisse os padrões
americanos. Os padrões de consumo adotados nos dias de hoje, segundo o
relatório, já é equivalente a 1,5 planetas, e o cenário futuro prevê que a humanidade
usará os recursos e a Terra a um ritmo de 2 planetas ao ano até 2030 e pouco mais
de 2,8 ao ano até 2050.
Sendo o Estado um agente econômico que toma decisões de consumo, de
investimento e de política econômica, pode ele criar instrumentos de intervenção
que promovam o combate às práticas nocivas ao meio ambiente, a fiscalização de
atividades poluidoras, a criação de políticas de preservação do meio ambiente e o
estímulo ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis por meio da adoção de
critérios socioambientais nas aquisições e contratações públicas que levem a
Administração Pública a ser uma entidade de fomento ao consumo sustentável.
Deve-se ressaltar que o Estado é o responsável pela manutenção de um meio
ambiente equilibrado e assume todos os custos em relação à coleta, à disposição
dos produtos, à poluição e à saúde pública, aspectos que normalmente não são
considerados na análise meramente econômica tradicional, baseada no menor
preço. Assim, sempre que existir no mercado opções de produtos e tecnologias que
integrem aspectos econômicos e socioambientais, a Administração Pública tendo
em vista o princípio constitucional da eficiência e a fim de garantir a contratação da
proposta mais vantajosa para o interesse público, deve ter como obrigação a adoção
da licitação sustentável.
Licitação é o processo mediante o qual a Administração Pública seleciona a
proposta mais vantajosa para um contrato de seu interesse. Esse procedimento visa
a propiciar iguais oportunidades aos que desejam contratar com o Poder Público,
dentro dos padrões e critérios previamente estabelecidos pela Administração
devendo atuar como fator de eficiência e moralidade nos negócios administrativos.
Com o advento da preservação do meio ambiente e manutenção e
conservação dos recursos naturais para evitar a escassez no futuro, o Legislador
passou a prever a necessidade de a Administração Pública atentar para um
consumo sustentável decorrente de suas compras e aquisições. Segundo Lopes
(2012, p. 224) as contratações sustentáveis em suma são aquelas que buscam
“priorizar a aquisição de bens e serviços que se apresentam no mercado como
soluções eficientes, ambiental e economicamente”, dessa forma irão às licitações
6

sustentáveis propiciar benefícios à sociedade e evitar possíveis danos ao meio


ambiente.
Neste contexto, urge a necessidade do desenvolvimento de políticas públicas
que visem amenizar os impactos ambientais decorrentes da atividade produtiva,
sendo a adoção das licitações e das compras sustentáveis um dos mecanismos que
a Administração Pública pode adotar objetivando influenciar o mercado no
desenvolvimento de tecnologias mais limpas que auxiliem na preservação do meio
ambiente. A adoção de critérios socioambientais nas compras de bens e na
contratação de obras e serviços públicos pode ser um fator determinante na
transformação do atual paradigma de desenvolvimento econômico, sendo, portanto,
relevante a discussão acerca da implantação desse mecanismo de indução de um
novo modelo de produção e consumo.

2 PROBLEMA DE PESQUISA
A Administração Pública Federal através de suas licitações e contratos nas
aquisições de produtos e serviços busca satisfazer suas necessidades presentes,
sem comprometer a capacidade das gerações futuras?

2.1 QUESTÕES NORTEADORAS


- Através do poder de desenvolvimento sustentável econômico, pode-se dizer que a
Administração Pública contribui para o desenvolvimento do Estado?
- Ao promover um estilo de vida sustentável, o poder público deve interceder para
estabelecer incentivos econômicos favoráveis à conservação dos recursos naturais?
- O processo de licitação na Administração Pública visa adotar um critério com
produção de menor impacto ambiental mesmo tendo um poder de compra como
instrumento ambiental?
- O Governo Federal contribui para o incentivo de uma relação de consumo
sustentável nas compras e aquisições de serviços dentro da Administração Pública
e, da mesma forma aplica o uso sustentável consciente?

3 HIPÓTESES
3.1 HIPÓTESES BÁSICAS
O nosso ordenamento jurídico já possui um arcabouço suficiente para a
adoção da licitação sustentável no Brasil. O que falta ainda é a tomada de
7

consciência por parte dos gestores públicos no sentido de adotar as compras


públicas sustentáveis a fim de obter a proposta mais vantajosa para a Administração
Pública atendendo ao maior número de interesses públicos propriamente ditos que
levem em consideração não apenas os critérios econômicos, mas os sociais e os
ambientais. Assim, considerando as Licitações e Contratos um tratamento mais
sustentável e menos financeiro, principalmente quando for interpretar o termo
“proposta mais vantajosa”, então a aquisição de produtos e serviços sustentáveis
não é apenas importante para a boa conservação do meio ambiente, como também
representam uma melhor relação custo/benefício a médio ou longo prazo e sem
comprometer a capacidade das próximas gerações.

3.2 HIPÓTESES SECUNDÁRIAS


- Em vista das licitações públicas atualmente expenderem vultosos valores na
compra de bens e serviços de interesse do Estado, esses valores, através da dita
“demanda agregada” às licitações, também possam ser utilizados para o interesse
social, vez que esse é o principal interesse do Estado, ou seja, disseminar o bem
comum.
- Através da criação de “demandas agregadas” e incentivos sociais, estimular a
economia e a distribuição de renda, permitindo que as pessoas conquistem sua
dignidade, visto que, em primeiro lugar é preciso respeitar o ser humano, para que
este possa respeitar a natureza, pois do ponto de vista do ser humano, ele próprio é
a parte mais importante do meio ambiente.
- A Administração Pública, visa adotar um menor impacto ambiental, mesmo tendo
um maior poder econômico, pois deve sempre atender os parâmetros de
sustentabilidade no Brasil, voltado à vertente e da dimensão ecológica, seu impacto
social somente será sentido na segunda ou terceira geração após esta, pois visou a
sustentabilidade apenas com a introdução de medidas que reduzem seu impacto
ambiental.
- Buscando a relação de consumo sustentável e, ao mesmo tempo comprando
aquisições de serviços, o Governo Federal incentiva a produção de bens, serviços e
obras sustentáveis, de modo que as compras públicas se tornarão um instrumento
de fomento de novos mercados de uso sustentável consciente, gerando emprego e
renda, e servindo ainda para preparar a economia nacional para a competição
8

internacional em uma área considerada estratégica no novo cenário econômico


mundial.

4 JUSTIFICATIVA
O tema proposto consiste em apresentar, de forma clara, objetiva e rica em
detalhes, as razões que esta pesquisa se faz relevante, tendo em vista a escassez
de pesquisas no sentindo de desenvolver estudos acerca das licitações e contratos
sustentáveis, principalmente, no que tange a nova prática para a Administração
Pública, isto sobre as ações do Governo Federal e sua contribuição na relação de
consumo sustentável.
A relevância jurídica da temática levanta uma questão sobre a legislação
brasileira no procedimento licitatório, pois não é somente um meio para fornecer
bens e serviços necessários ao funcionamento da Administração Pública, mas um
instrumento de implementação de políticas públicas, já que não importa contratar
levando em consideração somente as melhores condições de preço e qualidade.
Deve-se contratar mais com aqueles setores e grupos sociais considerados
estratégicos, relevantes ou sensíveis para o desenvolvimento sustentável do país.
Mais recentemente, a Lei nº 12.187, de 29 de novembro de 2009, adotou o uso do
poder de compra do Estado como importante instrumento para programar a política
de mudanças climáticas.
Em relação à relevância pessoal, deve-se efetivar a falta de fiscalização e da
administração pública, na qual se tem que desqualificados são aptos para verificar a
degradação ao meio ambiente, bem como a ilusão social de que a instalação de
uma fábrica de grande porte ira gerar uma economia capaz de desenvolver um
município são fatores preponderantes para afastar o desenvolvimento sustentável da
uma determinada cidade.
Ainda sobre isso, serão atribuídos dados analisados para evidenciarem que
as licitações sustentáveis foram pouco representativas em aquisições das mais
variadas formas. Além disso, a característica ambiental mais cobrada nas licitações
foi de itens oriundos de matéria prima reciclada.
Observou-se que nos certames licitatórios as compras públicas sustentáveis
deverão ser implementadas de forma gradual na  economia nacional.
A respeito da relevância social, importante determinar que adquirir produtos
de menor impacto ambiental representa obter a contratação mais vantajosa, ainda
9

que eventualmente não seja o menor preço disponível no mercado quando


comparado com o de produtos convencionais que carecem de atributos
fundamentais para atender ao interesse público da preservação ao meio ambiente e
do bem estar social, objetivos maiores da atuação estatal.
Porém, com base nos preceitos constitucionais e legais, as licitações
sustentáveis tem o objetivo de assegurar que na contratação de bens, serviços ou
obras por parte da Administração Pública, seja selecionada a proposta mais
vantajosa, dentre aquelas que cumpram os padrões de qualidade socioambiental
aplicáveis.
Assim, objetiva-se que a Administração Pública Federal, na seleção da
proposta mais vantajosa ao interesse público, considere, em primeiro lugar, os bens
e serviços cujas características atendam a esse interesse, isto é, cujas
especificações sejam adequadas tanto em termos de qualidade, funcionalidade e
preço, quanto aos princípios e deveres do Estado, definidos na Constituição Federal.
Ou seja, a Administração tem o dever de selecionar os bens, serviços e obras
que sejam vantajosos em um sentido amplo, considerando não apenas o preço, mas
a qualidade, custo com a utilização e a conformidade com o dever do Estado de
proteção ao meio ambiente, que hoje se traduz em uma política de desenvolvimento
sustentável, ou seja, um desenvolvimento que garanta uma sociedade forte,
saudável e justa, e que observe os limites do meio ambiente, sem comprometer o
bem estar das gerações futuras.

5 OBJETIVOS
5.1 OBJETIVO GERAL
Estruturar que, os impactos e as mudanças nas licitações e os contratos
licitatórios giram em função das exigências de sustentabilidade e das margens de
preferência, enfocando desde o planejamento da contratação e a criação das
exigências, as consequências no procedimento e no julgamento da licitação até o
gerenciamento dos contratos.
Além disso, compreende em demonstrar a importância e o respaldo legal
dado ao meio ambiente; o quanto o legislador se preocupou em preservar o meio
ambiente, haja vista que a bem-estar do meio ambiente encontra-se intimamente
ligado com a qualidade de vida do ser humano.
10

Desse modo, pretende-se alcançar nesse projeto que, apesar da licitação


sustentável não se encontrar positivada em nosso ordenamento jurídico, porém, o
legislador já demonstrou diversas vezes a sua preocupação com o meio ambiente.
Há diversos artigos nas mais variadas leis que expõem isso. Assim, juntando os
conceitos de licitação e desenvolvimento sustentável com os artigos que veremos a
seguir, torna-se claro o respaldo em nosso ordenamento jurídico para a criação
dessa prática sustentável no âmbito da administração pública.

5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


- Verificar a necessidade de introdução de critérios socioambientais nos
procedimentos de aquisição de bens, serviços e obras apresenta-se como
imperativo máximo do Poder Público e face à responsabilidade objetiva do Estado
no que diz respeito à promoção do bem estar dos administrados e à preservação do
meio ambiente de acordo com as licitações e contratos sustentáveis.
- Identificar que, além da preocupação do legislador com o desperdício de recursos
orçamentários e financeiros, há uma ótica em que se pode deduzir também a
preocupação com o meio ambiente, e também ser possível dar exequibilidade às
licitações sustentáveis por meio da adequada motivação e da inclusão de exigência
pertinente e relevante na especificação do objeto a ser licitado.
- Analisar a lei de licitações e contratos, obrigando a reformulação do processo
licitatório a fim de que se atenda às leis e normas ambientais sem prejuízo dos
demais normativos e assim, garantir critérios de sustentabilidade nas compras
públicas, trazendo uma nova forma de planejar, executar e controlar as licitações.
- Avaliar os gastos da Administração Pública, isto, não somente o preço quando
define de quem vai contratar, bem como quanto vai demandar e quanto está
disposta a pagar, mas também, verificar se é vantajosa, não apenas financeira,
porém prevalecendo também, a parte ambiental dos produtos a serem adquiridos.

6 METODOLOGIA
Diante ao trabalho proposto, o melhor método para que se tenha uma melhor
compreensão do assunto em tela é através do método dedutivo, pois partirá do
momento sobre o que vem a ser licitação, para que depois entenda sobre os
contratos sustentáveis e, assim, a relação com a Administração Pública e as ações
do Governo Federal e sua contribuição na relação de consumo sustentável.
11

Será enfatizada, sobretudo, a necessidade de estudar alguns conceitos


envolvendo Direito Ambiental e Direito Administrativo, tais como: sustentabilidade,
meio ambiente equilibrado, produção e consumo sustentável, compras sustentáveis
entre outros.
O projeto será elaborado sempre utilizando, basicamente, a análise de dados
e informações acerca dos meios onde ocorrem as licitações e contratos
sustentáveis, no caso, quais são, quais definições aplicadas, quais os direitos
caracterizados em relação licitações e contratos sustentáveis, e, principalmente,
quais as principais e atualizadas teorias sobre o assunto do projeto.
Por muito, nas análises metodológicas serão auferidas, principalmente,
pesquisas bibliográficas, nas quais permitirão que o lado como pesquisador seja
alterado para conhecedor das coisas, uma vez que, assim que tomado
conhecimento do objeto principal da pesquisa.
Diante disso, se trará uma nova maneira de se aplicar sobre o projeto em
questão, para assim concluir e procurar estabelecer uma nova forma sobre quais
são os objetivos consagrados internacionalmente, já que as compras “verdes”, como
são conhecidas, têm se mostrado um fator de indução de novos mercados e
tecnologias de menor impacto ambiental, e sinalizam para as empresas a
necessidade de adaptação de seus processos produtivos aos novos padrões
ambientais, sociais e econômicos, sobre pena de exclusão do mercado das compras
públicas.

7 REFERENCIAL TEÓRICO
7.1 O ESTADO BRASILEIRO COMO GARANTIDOR DO DESENVOLVIMENTO
NACIONAL E IMPULSIONADOR DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
A expansão econômica, como se vê, colide com a preservação ambiental. A
contradição, porém, deve ser superada em nome da importância de cada um. A lição
de José Paschoal Rossetti (2008, p. 381), orienta que isso ocorrerá porque “de um
lado, as fundamentadas razões para expansão da produção; de outro lado, as
também fundamentadas razões para preservação ambiental”.
Quanto às razões da lapidação do meio ambiente, vale ressaltar que ocorre
por meio de, praticamente, tudo o que o homem produz resulta de bases naturais
transformadas. Preservar essas bases e, simultaneamente, expandir a produção,
chega a ser uma contradição de propósitos.
12

7.1.1 O Uso do Poder de Compra do Estado


Acresce a preocupação, todavia, quando o agente estatal, aqui denominado
Administração Pública, precisa de obras, serviços ou compras para atender as
necessidades sociais e também as suas próprias, atuando como uma autêntica
consumidora.
Segundo Betiol (2010, p.54) o papel do Poder Público na proteção do meio
ambiente deve ser revisto:
“Uma das questões que emerge do tema de produção e consumo é
exatamente analisar o papel do Poder Público na proteção do meio
ambiente, proteção esta que não deve ficar limitada às tradicionais regras
de comando e controle, mas também abarcar instrumentos de mercado que
fomentem um comportamento mais dinâmico por parte dos agentes
privados.”

A Administração Pública, ao chamar o particular para a contratação de obras,


serviços ou compras, muitas das vezes só quer o produto, ignorando a procedência
ambiental do material e o dano que provocou no meio ambiente.
A contratação de particular para o fornecimento de material de escritório, com
a Administração, quando esta atua como consumidora, envolve uma relação de
troca.

7.1.2 A Administração Pública como Consumidora


Quando a Administração Pública compra, se interagindo com o mercado,
pressupõe que o interesse público está movendo a máquina estatal. Porém, nem
sempre a Administração Pública, caso não adote uma postura de compradora
consciente e preocupada, voltará seu consumo para a proteção do meio ambiente,
ou seja, adotará uma postura de consumidor verde, “definido como aquele que, além
da variável qualidade/preço, inclui em seu ‘poder de escolha’, a variável ambiental,
preferindo produtos que não agridam, ou são percebidos como não agredindo o
meio ambiente”.
Preceitua Betiol (2010, p. 54) acerca da relação de compra por parte do
Estado que:
“Se há uma norma fomentando a compra com critérios ambientais e sociais
de sustentabilidade, o setor privado se sentirá estimulado para investir em
produtos com estes critérios, uma vez que terá como garantia um grande
público comprador.”

A Administração Pública ao realizar suas compras e aquisições de serviços é


movida pelo interesse público, embasada pela impessoalidade e legalidade, de
13

acordo com o art. 37, da Constituição Federal. As compras públicas, quando


realizadas de forma a incorporar critérios ambientais e sociais de sustentabilidade,
podem ser vistas como uma alavanca para garantir objetivos mais amplos de
governo, estimulando inovação nos mercados.

7.2 O PROCESSO LICITATÓRIO NO BRASIL


7.2.1 Licitação Pública no Brasil
A base legal para implantação da licitação sustentável encontra amparo
primeiramente na Constituição Federal. São vários os dispositivos que sustentam a
adoção de políticas que promovam um desenvolvimento mais equilibrado do ponto
de vista socioambiental. O art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a
obrigatoriedade de adotar o procedimento de licitação como condição preliminar de
seus contratos.
Esse artigo foi regulamentado pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que
estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a
obras, serviços, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Existem ainda alguns Decretos
que regularizam modalidades específicas de Licitações.

7.2.2 O Nascimento das Compras Sustentáveis


Iniciou-se em 2002 na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável o
processo de introdução do tema das compras públicas sustentáveis na agenda
política mundial, onde foi discutida a responsabilidade dos governos pelo impacto
advindo das compras governamentais. A partir de então, ficou pactuado um esforço
na promoção de políticas públicas de compras que incentivem o desenvolvimento de
bens e serviços ambientalmente adequados.
Entidades governamentais gastam, em todo o mundo, de 8 a 25% de seu
Produto Interno Bruto (PIB) em bens e serviços. No Brasil, este percentual gira em
torno de 10% do PIB nacional. Dados que fizeram com que os países passassem a
se preocupar em agregar critérios de sustentabilidade nas suas contratações.
Lopes (2012, p.225) preceitua que a Administração Pública ao adotar
variáveis ambientais como critérios em suas contratações apresentam dois sinais de
mudanças ao mercado “O primeiro é que o Estado como consumidor, está
14

demandando produtos sustentáveis. Em segundo lugar, sinaliza que o seu foco de


compras mudou – de produtos tradicionais para itens menos impactantes”.
Então, trata-se de um processo por meio do qual as organizações, em suas
licitações e contratações de bens, serviços e obras, valorizam os custos efetivos que
consideram condições de longo prazo.

7.2.3 Fundamentos de Compras Sustentável


O consumo inteligente, como se denomina aquela compra adquirida pelo
consumidor consciente, tem suas características voltadas para a proteção do meio
ambiente, tendo as compras sustentáveis componentes da responsabilidade do
consumidor, comprar somente o que for necessário, provocação da inovação e
perspectiva do ciclo de vida do produto.

7.3 A LICITAÇÃO E COMPRAS SUSTENTÁVEIS COMO INCREMENTO PARA O


DESENVOLVIMENTO
Quando a palavra sustentável vem à mente, imagina-se que havia algo solto,
não preso a nada. Acontece que, para entender as licitações sustentáveis, é
necessário recorrer, primeiramente, a expressão desenvolvimento sustentável, uma
vez que, já se sabe o significado de licitação.
A conceituada ambientalista Marina Silva (2004, p. 23) define o
desenvolvimento sustentável como a tese de que o desenvolvimento somente é
possível se atingido sem que pra isso se tenha que destruir o meio ambiente.
Sob outra perspectiva, Reinaldo Dias (2006, p. 32) o desenvolvimento
sustentável visa o manejo mais racional dos recursos naturais e da utilização de
tecnologias mais eficientes e menos poluentes.
Ao que se percebe o desenvolvimento sustentável procura mitigar as ações
do homem sobre o meio ambiente. Nas deliberações da III Conferência do Meio
Ambiente conceberam mitigação como um conjunto de ações com o objetivo de
limitar ou reduzir o impacto de algum tipo de ameaça.

7.3.1 Conceitos e Definições


Segundo o art. 3º da Lei No 8.666/1993 Licitação Sustentável é aquela que se
destina a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção
15

da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento


nacional sustentável, etc.
Sob essa perspectiva, as licitações sustentáveis (ou compras sustentáveis ou
licitações verdes) são aquelas em que se inserem critérios ambientais nas
especificações contidas nos editais de licitação, para a aquisição de produtos, para a
contratação de serviços, para a execução de obras, de forma a minimizar os
impactos ambientais adversos gerados por essas ações. Em licitações com esse
viés, leva-se em conta a sustentabilidade dos produtos e processos a ela relativos.

7.3.2 Critérios de Sustentabilidade nas Licitações Sustentáveis


A obrigatoriedade de inclusão de critérios de sustentabilidade nas licitações
públicas se consolidou com a edição da Instrução Normativa 01/2010 da Secretaria
de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento
e Gestão – MP.
Desse modo, a introdução de critérios de sustentabilidade nas compras
públicas traz uma nova forma de planejar, executar e controlar as licitações,
tornando-as ainda mais complexas.
Sem poder estar à margem das recentes mudanças, o Tribunal de Contas da
União - TCU já começa a enfrentar questões dessa natureza e precisa se posicionar
vez que possui um papel extremamente relevante na consolidação desse processo.
Vale saber que a modalidade Pregão, disciplinada pela Lei 10.520/2002 e
pelo Decreto 5.450/2005, é taxativa ao dispor que o julgamento se realiza pelo
critério do menor preço. Nesse contexto, podem surgir dúvidas quanto à viabilidade
de se inserir critérios de sustentabilidade em tal modalidade.

7.3.3 Relação de Consumo Sustentável


Os autores de Código Brasileiro de Defesa do Consumidor, como é o caso da
Ada Pellegrini Grinover e outros autores, enumeram que o Código de Defesa do
Consumidor adotado pelo Estado brasileiro teve uma filosofia de ação antes de tudo,
tendo como base inicial a Política Nacional de Relações de Consumo.
As filosofias políticas adotadas pelo Código de Defesa do Consumidor, tendo
base a Política Nacional de Relações de Consumo, não contemplaram o consumo
sustentáveis, posto que, à época, pois ninguém compra um produto a não ser que
haja um problema, uma necessidade ou um desejo.
16

7.3.4 Princípio Básico da Licitação Sustentável


A compra mais vantajosa para a Administração Pública, tendo como premissa
o preço básico ou o preço básico, desde que o componente principal seja o preço.
As aquisições com visão sustentável tem a visão mais vantajosa, no caso,
aquela baseada no custo real, considerando o ciclo de vida do produto ou serviço.
Nesse sentido, pode-se dizer que a licitação sustentável é o procedimento
administrativo formal que contribui para a promoção do desenvolvimento nacional
sustentável, mediante a inserção de critérios sociais, ambientais e econômicos nas
aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras.
De uma maneira geral, trata-se da utilização do poder de compra do setor
público para gerar benefícios econômicos e socioambientais.

7.3.5 As Licitações e a Proposta Mais Vantajosa


Sem dúvida que não se deve renegar a importância da busca do menor preço
e da melhor qualidade quando da contratação de bens e serviços para o Estado. É
fato que os princípios da concorrência e da transparência devem nortear, via de
regra, a política de compras. Segundo Lopes (2012, p.222):
“Essa mudança de enfoque, em que a compra baseada no menor preço
está sendo substituída gradativamente por contratações em que critérios de
sustentabilidade ambiental e social são levados em conta, vem ao encontro
da ideia de que não é mais possível alimentar o modelo vigente,
desconsiderando a variável meio ambiente. Isso porque a noção de que
produtos não sustentáveis são mais baratos é inválida, ainda mais para o
poder público, que é quem acaba arcando com os custos indiretos gerados
a exemplo dos gastos com saúde pública para o tratamento de doenças
causadas pela poluição.”

Assim, temos que alguns produtos podem ser considerados sustentáveis


quando geram menos perdas e resíduos ou quando são recicláveis ou mais
duráveis. Outros por apresentarem menos substâncias tóxicas, nocivas ou
prejudiciais ao meio ambiente ou porque em seu processo produtivo consomem
menos matéria prima, água e energia. Para identificar um produto sustentável é
necessário fazer uma avaliação do seu impacto ambiental em todos os seus
estágios, desde a extração da matéria-prima até sua disposição final.
17

7.4 PRÁTICA SUSTENTÁVEL NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL


7.4.1 Os Atos do Ministério do Meio Ambiente
No Brasil, o Decreto nº 2.783/1998 proibiu as entidades do governo federal de
comprar produtos ou equipamentos contendo substâncias degradadoras da camada
de ozônio. Posteriormente, foi editada a Portaria 61/2008, do Ministério do Meio
Ambiente, que dispõe sobre práticas de sustentabilidade nas aquisições do
Ministério e de entidades vinculadas, incluindo desde preferência por fornecedores e
mercadorias com menor impacto ambiental, passando pelo emprego de produtos
biodegradáveis nos contratos de limpeza até a utilização de lâmpadas de alto
rendimento.

7.4.2 Os Atos do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão – MPOG


Em 2010, veio a Instrução Normativa 1, da Secretaria de Logística e
Tecnologia da Informação do MPOG, estabelecendo critérios de sustentabilidade
ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela
Administração Pública Federal. Foi um primeiro passo para uma mudança concreta
de paradigmas, culminando com a publicação da Lei 12.349/2010, que inseriu entre
as finalidades das licitações a promoção do desenvolvimento sustentável, alterando
o art. 3º da Lei 8.666/93.

7.4.3 O Conselho Nacional de Justiça: recomendações aos Tribunais


No âmbito do Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça tem
recomendado aos Tribunais a adoção de ações que visem à formação e
recuperação de um ambiente ecologicamente equilibrado. Para tanto, recomendou
que houvesse um trabalho de conscientização dos servidores e jurisdicionados
sobre a necessidade de efetiva proteção ao meio ambiente, trabalho norte das
comissões ambientais, criadas também por recomendação daquele Conselho
Nacional de Justiça.
Sobre tal assunto, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal editou a
Portaria conjunta nº 98, de 04 de maio de 2011, em que listou, em seu art. 4º:

Art. 4º Fica instituída a Comissão Ambiental do TRE Art. 4º /DF, cujos


membros deverão pertencer a diferentes unidades administrativas,
designados pelo Presidente do Tribunal.
Parágrafo único. A Comissão Ambiental prevista no c Parágrafo único. aput
terá como atribuições:
18

I – planejar, elaborar e acompanhar medidas visando à preservação do


meio ambiente deste Tribunal Regional Eleitoral;
II – avaliar e monitorar periodicamente as ações realizadas para gerenciar o
atingimento das metas;
III - Elaborar plano de trabalho a ser aprovado pela Administração superior;
IV – Promover o intercâmbio com outras instituições e programas similares
no país e no exterior, particularmente os ligados ao poder judiciário;
V - Promover a realização de palestras, cursos, treinamentos, exposições,
lançamentos de publicações, peças teatrais, cujos temas versem sobre o
meio ambiente, buscando a mobilização e sensibilização de servidores e
gestores;
VI - Elaborar relatório anual a ser encaminhado ao Ministério do Meio
Ambiente; e
VII - Realizar a Semana do Meio Ambiente, no âmbito do TRE/DF.

Esta Corte já tem desenvolvido inúmeras atividades socioambientais, e o


presente Planejamento Estratégico Ambiental será importante ferramenta para a
continuação desse trabalho, pois visa a estabelecer metas que levem a estimular um
consumo responsável e combater o desperdício dos recursos públicos, uma vez que
indicará ações e indicadores a serem buscados no próximo biênio.
19

8 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO TCC

2014.2 2015.1
ATIVIDADES
Mar
Ago. Set. Out. Nov. Dez. Fev. Abr. Maio Jun.
.
Elementos pré-
textuais
×
Capa ×
Folha de Rosto ×
Folha de
×
Avaliação
Agradecimentos ×
Oferecimento ×
Epigrafe ×
Listas ×
Sumário ×
Resumo ×
Elementos
× × × × × × × ×
textuais
Introdução ×
Metodologia ×
Referencial
× × ×
teórico
Conclusão ×
Elementos pós
×
– textuais
Referências ×
Anexos ×
Defesa ×
20

REFERÊNCIAS

BETIOL, Luciana Stocco. O uso do Poder de compra do Estado. Revista Jurídica


Consulex. Ano XIV. Nº 317. Editora Consulex, 2010.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da república Federativa do Brasil.


Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 03 mar. 2014.

BIDERMAN, Rachel (Org) et al. Guia de compras públicas sustentáveis: uso do


poder de compra do governo para promoção do desenvolvimento sustentável. São
Paulo: ICLEI European Secretariat, 2006ª.

________. Lei nº 8.666/1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição


Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e da
outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 05 mar.
2014.

________. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.


gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstutura=135>. Acesso em: 03 mar.
2014.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Disponível em: <http://www.cnj.jus.br/


programas-de-a-a-z/gestao-socioambiental/linhas-de-atuação/recomendacao-11>.
Acesso em: 03 mar. 2014.

LOPES, Eliana Rafaelli. Contratações Públicas Sustentáveis: uma análise à luz


de iniciativas adotadas no Rio Grande do Sul. Revista de Direito Ambiental. Ano 17.
Vol 65. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012.

MAIA, Katia Silene de Oliveira. A Licitação Sustentável na perspectiva dos


paradigmas interpretativos nos Bancos Públicos Federais. Revista de Direito
Ambiental. Ano 18. Vol 71. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 36ª ed. São Paulo:
Malheiros, 2010.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Governos Locais Pela


Sustentabilidade. Guia de compras públicas sustentáveis para Administração
Federal. Março 2010. Disponível em: <http://cpsustentaveis.planejamento.
gov.br/wp-content//uploads/2010/06/Cartilha.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2014.

DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental: Responsabilidade Social e Sustentabilidade.


São Paulo, Editora Atlas, 2006.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à Economia. Editora Atlas, 20ª edição,


2008.
21

SILVA, Marina. Desenvolvimento Sustentável no Brasil: Agenda 21. Revista do


Tribunal de Contas da União. Edição comemorativa, ano 35, n. 100, abril – junho,
2004.
22

ANEXO – LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E DOCUMENTAL

BETIOL, Luciana Stocco. O uso do Poder de compra do Estado. Revista Jurídica


Consulex. Ano XIV. Nº 317. Editora Consulex, 2010.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da república Federativa do Brasil.


Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/
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BIDERMAN, Rachel (Org) et al. Guia de compras públicas sustentáveis: uso do


poder de compra do governo para promoção do desenvolvimento sustentável. São
Paulo: ICLEI European Secretariat, 2006ª.

________. Lei nº 8.666/1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição


Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e da
outras providências. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 05 mar.
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FARIA, Caroline. Compras públicas sustentáveis. Infoescola. Disponível em:


<http://www.infoescola.com/ecologia/compras-publicassustentaveis>. Acesso em: 03
mar. 2014.

LOPES, Eliana Rafaelli. Contratações Públicas Sustentáveis: uma análise à luz


de iniciativas adotadas no Rio Grande do Sul. Revista de Direito Ambiental. Ano 17.
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MAIA, Katia Silene de Oliveira. A Licitação Sustentável na perspectiva dos


paradigmas interpretativos nos Bancos Públicos Federais. Revista de Direito
Ambiental. Ano 18. Vol 71. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 36 ed. São Paulo:


Malheiros, 2010.

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Governos Locais Pela


Sustentabilidade. Guia de compras públicas sustentáveis para Administração
Federal. Março 2010. Disponível em: <http://cpsustentaveis.planejamento.
gov.br/wp-content//uploads/2010/06/Cartilha.pdf>. Acesso em: 03 mar. 2014.
23

MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 25. ed. São Paulo: Editora Atlas,
2010.

VALENTE, A. L. Marco Legal das licitações sustentáveis e compras


sustentáveis na Administração Pública. Consultoria legislativa. Brasília: Câmara
dos Deputados, 2011. Disponível em:
<http://bd.camara.gov.br/bd/bistream/handle/bdcamara/5704/marco_legal_valente.pd
f?sequence=1>. Acesso em: 03 mar. 2014.

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