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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

6º Ano
Ensino Fundamental – Anos Finais
3º Bimestre

História
VOLUME 3
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

HISTÓRIA.................................................................................................... pág. 1
Planejamento 1: As lutas da plebe em busca de direitos....................... pág. 1
Planejamento 2: Mitos e Cultura dos Povos Germânicos.......................pág. 7
Planejamento 3: O mar mediterrâneo.................................................. pág. 11
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
6º ano – 3º Bimestre Ensino Fundamental – Anos Finais 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


História Ciências Humanas
COMPETÊNCIA
UNIDADE TEMÁTICA

Lógicas de organização política.

OBJETO(S)
HABILIDADE(S):
DE CONHECIMENTO:
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)

O Império Romano (27 a.C. – (EF06HI11X) Caracterizar o processo de formação da Roma Antiga
475 d.C.). e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico,
Povos e culturas. republicano e imperial.

Mulheres e crianças na Roma (EF06HI12X) Associar o conceito de cidadania a dinâmicas de


Antiga. inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas, contextualizando
em nossa sociedade atual.
O cristianismo.
(EF06HI13) Conceituar “império” no mundo antigo, com vistas à
O declínio do Império Romano. análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as
A crise política e a nova forma partes envolvidas.
de governo.
Centralização e divisão do
Império.
A queda de Roma.

PLANEJAMENTO

TEMA DE ESTUDO: As lutas da plebe em busca de direitos


DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Professor(a), no início da pandemia da Covid-19 as escolas foram forçadas a fecharem as portas devido
às restrições sanitárias, a SEE/MG desenvolveu e ofertou uma ferramenta que objetivava diminuir a
distância entre professores e estudantes durante o ensino remoto, o aplicativo Conexão Escola. Hoje,
com o restabelecimento das aulas presenciais, este aplicativo se caracteriza como uma importante
ferramenta de apoio pedagógico. Para exemplificar possibilidades de uso dessa ferramenta, esse
plano de aula se ancora na metodologia Sala de Aula Invertida (Flipped Classroom). Essa metodologia
consiste em disponibilizar para os estudantes materiais, que o professor considera introdutórios ao

1
tema, antes da aula em que este conteúdo será trabalhado. Para saber mais acesse o vídeo: Sala
de aula invertida – Como aplicar (Flipped Classroom). Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=UU677-m1GN4.
Professor(a), deixe disponível no app Conexão 3.0 os materiais para estudo prévio dos estudantes:
sugere-se o vídeo: Roma Antiga #01 | Introdução. Disponível no link https://www.youtube.com/
watch?v=Qr1FilahIkI e o texto: Patrícios e plebeus na república romana, disponível em: https://
escolakids.uol.com.br/historia/patricios-e-plebeus-na-republica-romana.htm.
Oriente os estudantes a acessarem o App Conexão 3.0 anteriormente à primeira aula desta sequên-
cia didática. Mas caso não seja possível, sugere-se que o próprio livro didático seja o material de
consulta anterior à aula. Oriente a leitura ou visualização do vídeo para o entendimento da divisão
social na Roma monárquica.
Professor(a), indica-se que a primeira aula desta sequência se inicie com uma atividade de sen-
sibilização. Para este momento, propõe-se que o espaço da sala de aula e os próprios estudantes
recriem a divisão social na Roma Monárquica.
Demarque o chão da sala com fita adesiva separando espaços que representem o fórum, um
espaço para as pequenas propriedades rurais, um espaço para a cidade e outros três espaços que
comportem as classes sociais. Em seguida, distribua para os estudantes fitas ou cartões colo-
ridos: amarelo representando os patrícios, verde representando os plebeus, vermelho represen-
tando os clientes e separe fitas marrons para representarem os nobilitas. Explique que essas cores
são fundamentais para o exercício da próxima aula e para orientação de suas pesquisas em casa.
Fique atento à quantidade de cartões/fitas a serem distribuídos de acordo com a representação
da pirâmide social em análise. Esclareça aos estudantes que suas cores representam suas classes
e que eles serão levados a participar de uma discussão sobre aquisição de direitos e cidadania nas
próximas aulas.
A partir dessa disposição, levante a problematização que guiará essa sequência didática: Você,
estudante, acha justo, democrático existir limites que não podem ser ultrapassados por uma classe
social? Abra para o diálogo tentando estabelecer conexões entre o tema da aula e a experiência
prévia dos estudantes.

B) DESENVOLVIMENTO:
Inicialmente, é recomendável que o estudante chegue à sala de aula familiarizado com a divisão
social na Roma Monárquica. Assim, tomará assento de acordo com os lugares demarcados pelo
professor para ser ocupado por representantes de cada classe social.
Antes de introduzir os conceitos e processos que irão desenvolver a problemática, recomenda-se
uma introdução expositiva sobre as origens e localização de Roma.

2
Professor(a), explore com os estudan-
tes a localização geográfica de Roma.
Sugere-se a utilização de um mapa
que possua o registro dos povos que
habitavam a península itálica. A partir
dessa demonstração cabe explicar a
formação de Roma.
Questione os estudantes se eles já ouvi-
ram a expressão “todos os caminhos
levam a Roma”? Espera-se que eles já
tenham ouvido. Caso digam que não.
Explique que essa expressão é utilizada
quando todas as alternativas para resol-
ver um problema levam a mesma solu-
ção. Após esse diálogo, explique que
essa expressão se refere à época em
que Roma era o centro de um imenso
Império, contando com um sistema de
estradas que conectava os mais baixos
territórios sob o domínio Romano.
Para aproximar os estudantes dessa
discussão, pergunte: se eles já viaja-
ram para lugares distantes de casa?
Se conhecem ruas ou estradas que
conectam duas regiões? E qual o meio
de transporte que eles mais utilizam?
Fonte: ARRUDA, José Jobson de. Atlas Histórico Básico. São Paulo: Ática,2007. p.10.

Professor(a), apresente a história mitológica da fundação de Roma junto a imagem da loba Capitoline
amamentando Remo e Rômulo.

Todos os povos procuram explicar de onde vieram,


como surgiram. Os romanos contavam certas lendas
sobre as origens de sua cidade. A mais conhecida
e popular entre os próprios romanos conta que a
cidade foi fundada por Rômulo, filho do Deus da
Guerra, Marte, e de Réia Sílvia, filha do rei Numítor,
de Alba Longa. Amúlio, irmão de Numítor, destronou
seu irmão e obrigou sua sobrinha Réia a tornar-se
uma sacerdotisa, o que a levou a jogar seus filhos
gêmeos, Rômulo e Remo, nas águas do rio Tibre.
Fonte: File:The Capitoline Wolf 2010.jpg. (2020, October Milagrosamente, os meninos salvaram-se e foram
16). Wikimedia Commons, the free media repository. criados por uma loba, tendo depois recebido os cui-
dados do pastor Fáustulo e de sua esposa.

Ao se tornarem adultos, restauram o pai no trono de Alba Longa e pedem permissão para fundar
uma cidade às margens do Tibre. Entretanto, os irmãos brigaram e Rômulo acabou matando Remo
e transformou o Capitólio em refúgio e raptou mulheres sabinas para serem esposas dos habitan-
tes. Ao morrer, Rômulo foi levado aos céus e adorado como o deus Quirino. FUNARI. p.79. 2002.

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Professor(a), esclareça que a história de Roma antiga é dividida em três períodos sendo eles:

MONARQUIA; 753 a.C – 509 a.C


REPÚBLICA; 509 a.C – 27 a.C
IMPÉRIO; 27 a. – 476 d. C.

Conceitue a composição da sociedade romana que de acordo com Pedro Paulo Funari: “Os romanos
estavam socialmente divididos em patrícios, nobres, chefes das famílias poderosas, proprietários
de terras, clientes, que eram servidores ou protegidos dos nobres, congregando todos os outros
habitantes. (FUNARI. p 73. 2002).
Professor(a), ao iniciar a segunda aula sugere-se um exercício de investigação em busca de com-
preender como a classe dos plebeus passaram por diversas revoltas ao longo dos séculos e ocasio-
nou a ascensão de uma nova classe: os nobilitas.
A atividade proposta para essa aula tem como princípio a brincadeira estátua. O professor orien-
tará quando os grupos poderão ou não se deslocarem pela sala e cada grupo irá agir de acordo com
a classe pertence, de acordo com o período histórico que o professor enuncia e terá como base a
aula e as pesquisas próprias dos estudantes. Deixe os estudantes andarem livres pelas marcações
em sala. E jogue com eles a brincadeira estátua. Lembre-os que certos lugares não podem ser
frequentados por algumas classes em certos períodos históricos.
• Exemplo:
O professor anunciará o período monárquico, espera-se que somente os estudantes que represen-
tem os patrícios possam entrar no fórum.
O professor anunciará o período republicano, espera-se que os estudantes reproduzam um conflito
entre classes patrícias e plebeias.
O professor anunciará o período imperial, espera-se que alguns estudantes forjem um casamento
entre patrícios e plebeus.
Essa atividade pode ser mais detalhada caso o professor julgue necessário. Colocando nas marca-
ções em sala de aula o tribunato da plebe, um espaço para soldados e o que mais julgar necessário.
Mas é importante que as ações sejam dos estudantes e não de um teatro roteirizado.

RECURSOS:
Acesso aos materiais de pesquisa vídeo e texto e ou livro didático, caderno, lápis, fita crepe, car-
tões ou fitas coloridas.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual e contínua, permeando todas as atividades desenvolvidas pelo
professor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor poderá avaliar o estu-
dante segundo sua participação nas atividades realizadas: como nos debates, pesquisas e na dinâ-
mica proposta.

ATIVIDADES

O texto a seguir foi escrito por um estudioso da História Antiga. Leia com atenção.

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A luta pelos direitos civis dos plebeus foi o grande motor das transformações históricas a partir
da República, por dois séculos (V e IV a.C). Parte da plebe urbana conseguiu acumular rique-
zas pelo artesanato e pelo comércio, sem que pudesse gozar de igualdade de direitos em rela-
ção aos patrícios. Os plebeus urbanos preocupavam-se, portanto, com os direitos políticos e
sociais: queriam ocupar cargos, votar no Senado e até mesmo casar-se com patrícios, o que
lhes era vedado. Em um movimento paralelo, parte da plebe rural teve as terras confiscadas
pelo endividamento e lutava pelo fim da escravidão por dívida e pelos direitos à parte da terra
conquistada de outros povos. Apesar dos interesses diversos, os plebeus não tiveram dificul-
dade para unir-se contra o patriciado na luta pela cidadania. (FUNARI,2005,p.52).

a) De acordo com o texto, qual foi o grande motor das mudanças ocorridas em Roma a partir
da República?
b) Por que a plebe teve que lutar por direitos? Dê um exemplo.
c) A plebe romana não formava um bloco único. Parte dos plebeus vivia em cidades e outra
parte no campo. Esses dois grupos tinham interesses específicos. O que queriam os ple-
beus urbanos? O que pleiteavam os plebeus rurais?
d) E o que os plebeus urbanos e os rurais fizeram para conseguir o que desejavam?
e) A ampliação dos direitos dos plebeus representou uma conquista ou uma concessão (isto é,
um benefício dado pelos patrícios)? Explique.

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
BOSCHI, Caio César, Por que estudar história? São Paulo: Ática,2007
BRANDÃO, José Luís (coord.) OLIVEIRA, Francisco de (coord.). História de Roma Antiga volume I:
das origens à morte de César. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. BRASIL.
Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História, Geografia.
Brasília: MEC/SEF, 1998. JAPIASSU,
CLEMENTE, Guido, LIVERANI, Paolo . Roma: A vida e os imperadores. Realização: Casa Fiat de
Cultura. Belo Horizonte. 2011
COTRIM, Gilberto, RODRIGUES, Jaime Historiar, 6°ano: ensino fundamental anos finais. 3°ed. São
Paulo. Saraiva. 2018.
FILE: The Capitoline Wolf 2010.jpg. (2020, October 16). Wikimedia Commons, the free media repo-
sitory. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Capitoline_Wolf_2010.jpg.
Acesso: 14 mai. 2022.
FREITAS, Gustavo de. 900 Textos e documentos de História. vol.1. Santa Maria dos Corroios: Ed.
Plátano, 1975.
FUNARI, Pedro Paulo A. Antiguidade Clássica, História e cultura a partir dos documentos.
Campinas: Editora da Unicamp, 1995.
FUNARI, Pedro Paulo A. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2002.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: educação

5
infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores
de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/
implementacao/curriculos_estados/documento_curricular_mg.pdf Acesso em: 05 jun. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos
finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1ylbVhMRefxB-pju3zonrOhlHMCrur1ds/view.
Acesso em: 05 jun. 2022.
MONTELLATO, Andrea R. D. Et alli. História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São
Paulo Contexto, 2003.
PINTO, Tales. Patrícios e plebeus na república romana. Escola Kids, [s. l.], [2022]. Disponível em
< https://escolakids.uol.com.br/historia/patricios-e-plebeus-na-republica-romana.htm> Acesso:
10 maio 2022.
ROMA Antiga #01. [s. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (12 min). Publicado pelo canal Se Liga - Enem e vestibu-
lares. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=Qr1FilahIkI>. Acesso: 12 maio 2022.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; GARCIA, Tânia Braga. O trabalho histórico em sala de aula. História e
Ensino. Revista do Laboratório de Ensino de História/CLCH/UEL, Londrina, v. 9, out. 2003.

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UNIDADE TEMÁTICA

Lógicas de organização política.

OBJETO(S)
HABILIDADE(S):
DE CONHECIMENTO:

O nascimento do Mundo Medieval. (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de con-


Pensando a Idade Média. tato, adaptação ou exclusão entre populações em diferen-
tes tempos e espaços.
Os reinos germânicos.
A Igreja e os reinos germânicos.
A fragmentação do poder.
O Império Bizantino.

PLANEJAMENTO

TEMA DE ESTUDO: Mitos e Cultura dos Povos Germânicos


DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Professor(a), inicie a aula expositiva sensibilizando os estudantes para a atividade que será reali-
zada. Elucide que ela será baseada na mitologia dos povos germânicos, que eles são divididos em
diversas tribos e que cada uma possui as suas próprias características. Apresente, então, os trai-
lers ou partes selecionadas dos filmes: Como Treinar seu Dragão, disponível no link https://www.
youtube.com/watch?v=uv1V9BOb2M8, Asterix e Obelix e o segredo da poção mágica, disponível
no link https://www.youtube.com/watch?v=5yktdN8ckAU e Valente, disponível no link https://
www.youtube.com/watch?v=bKC5fTOoHco. Sugere-se os trailers, pois neles o filme é conden-
sado possibilitando que a turma assista aos três vídeos em sala. Sugere-se, caso haja problemas
de conexão na sua escola, baixar os trailers e levá-los salvo em pen drive. Caso não seja possível
exibir os vídeos em sala, professor, você pode contar a história dos filmes para melhor imersão
dos estudantes na proposta.

B) DESENVOLVIMENTO:
Professor(a), convide os estudantes a desvendarem as características das tribos germânicas atra-
vés da explicação das etapas do trabalho e da produção da tirinha. Ao final da aula, a professora
deverá sortear e escrever no quadro o nome das principais tribos germânicas que serão pesqui-
sadas pelos estudantes, e, qual grupo será responsável pela pesquisa e desenvolvimento. Como
sugestão, segue: Vikings, Celtas, Gauleses, Bretões, Vândalos, Normandos, Hunos.

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→ Proposta de pesquisa para desenvolvimento da tirinha.

Tema: Os povos germânicos.


Produção de uma tirinha online no site Storyboard That, disponível no link https://www.
storyboardthat.com, no laboratório de informática ou em folhas brancas. A tirinha deve ser limi-
tada a 6 quadros.
O trabalho deverá ser realizado em grupo de até 6 estudantes.
Cada grupo irá elaborar uma tirinha sobre um povo somente.
Grupo a - Bretões
Grupo b - Celtas
Grupo c - Gauleses
Grupo d - Hunos
Grupo e - Normandos
Grupo f - Vândalos
Grupo g - Vikings
Pesquisa: Cada grupo deverá pesquisar as características socioculturais referentes ao povo
designado a seu grupo.
Cada grupo deverá apresentar uma tirinha fruto das pesquisas feitas.

O site Storyboard That é bastante autoexplicativo, mas caso haja necessidade existe um “Tutorial
Rápido Storyboard That para educadores” para fazer o reconhecimento das ferramentas disponí-
veis, disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=CbqdeiFNp4A.
A última aula desta sequência será dedicada à criação e compartilhamento dessa tirinha, lem-
brando que somente ela acontecerá em um laboratório de informática, caso seja possível.

RECURSOS:
Projetor multimídias, filmes: Como treinar seu Dragão, Valente e Asterix, computadores com
acesso à internet, folhas de papel e impressão colorida.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual e contínua, permeando todas as atividades propostas pelo pro-
fessor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor poderá avaliar o estudante
segundo sua participação nas atividades realizadas: leitura, interpretação de texto, debates, pes-
quisas, apresentações de trabalho, produção da tirinha.

ATIVIDADES

1 - Observe no mapa: enquanto o Império Romano do Oriente manteve uma unidade política, o
Império Romano do Ocidente fragmentou-se em diversos reinos germânicos.

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Você consegue identifi-
car quais países da Europa
se formaram nas regiões
ocupadas pelos povos
germânicos?
Professor(a), espera-se que
os estudantes reconheçam
pelo menos algum país atual.
Alemanha, Dinamarca,
Países Baixos, Polônia,
Reino Unido e República
Tcheca.

Fonte: VIDAL NAQUET, Pierre (org). Il Nuovo atlante storico. Bologna:Nicola Zanichelli, 1992. p.60.

2 - “Bárbaro: que ou quem é cruel, desumano, feroz, (...) incivil, rude, grosseiro.
(...) Vândalo: Que ou aquele que estraga ou destrói bens públicos, coisas belas, valiosas, históricas
etc”
HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.p.401, 2.827.

a) Qual era o significado dos termos “bárbaro” e “vândalo” na sociedade romana?


b) Na sua opinião, por que essas palavras adquiriram um significado negativo que permaneceu
até hoje?

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998. BOULOS
JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
COTRIM, Gilberto, RODRIGUES, Jaime Historiar, 6°ano: ensino fundamental anos finais. 3°ed. São
Paulo. Saraiva. 2018.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: edu-
cação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de
Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
images/implementacao/curriculos_estados/documento_curricular_mg.pdf Acesso em: 05 jun.
2022.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental - anos
finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1ylbVhMRefxB-pju3zonrOhlHMCrur1ds/view.
Acesso em: 05 jun. 2022.
TUTORIAL Rápido Storyboard That para educadores. [s. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (4 min). Publicado
pelo canal Marcos A. trigueiro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CbqdeiFNp4A.
Acesso em: jun 2022.

9
VALENTE (Disney/Pixar): Trailer Dublado. [s. l.: s. n.], 25 fev. 212. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo
canal Sci Fi News. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=bKC5fTOoHco. Acesso em:
jun 2022.
ASTERIX e o Segredo da Poção Mágica. [s. l.: s. n.], 13 set. 2019. 1 vídeo (1 min). Publicado pelo canal
Bonfilm. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5yktdN8ckAU. Acesso em: jun 2022.
COMO Treinar O Seu Dragão. [s. l.: s. n.], 2022. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal DreamWorksTV
em Português. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=uv1V9BOb2M8. Acesso em: jun
2022.

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UNIDADE TEMÁTICA

Lógicas de organização política.

OBJETO(S)
HABILIDADE(S):
DE CONHECIMENTO:

Cristianismo. (EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de pessoas,


O Islã e sua expansão. produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.

Maomé e o monoteísmo.
Os muçulmanos na Península
Ibérica.
Os muçulmanos na África.

PLANEJAMENTO

TEMA DE ESTUDO: O mar mediterrâneo


DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Professor(a), dialogue com os estudantes sobre a importância do mar mediterrâneo como espaço
de integração para as sociedades da Europa, África e do Oriente Médio. Inicie a aula fazendo um
levantamento sobre os conhecimentos prévios da turma sobre o mediterrâneo, confira quais as
principais características que conhecem sobre o Mediterrâneo.

B) DESENVOLVIMENTO:
Professor(a), inicie a aula projetando um mapa do mar Mediterrâneo. Sugere-se que faça per-
guntas como: Por que o mar Mediterrâneo tem esse nome? Quais países são banhados pelo mar
Mediterrâneo? O mar Mediterrâneo faz ligações com outros mares? Quais?

Fonte: Ficheiro:Mediterranean-major-cities.png. Wikipédia, Flórida, 2022.

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Depois de ouvir os estudantes, esclareça que o nome Mediterrâneo deriva da palavra
latina Mediterraneus, que significa entre as terras. Relembre que os romanos o chamavam, de Mare
Nostrum, que significa Nosso Mar, pois romanos  conquistaram todas as regiões que margeiam
o mar Mediterrâneo. Já os  árabes  o chamavam de  mar Branco do Meio, o que inspirou o termo
turco Akdeniz que significa Mar Branco.
Em seguida, desenvolva as características das diversas civilizações que se formaram próximas ao
Mediterrâneo: berberes,  cananeus,  cartagineses,  egípcios,  fenícios, genoveses, hititas,  gregos,
macedônios, romanos, venezianos.
Elucide que desde a Antiguidade, o mar Mediterrâneo foi um espaço de trocas culturais, intensas
relações comerciais e de constantes confrontos políticos. E que às margens do mar Mediterrâneo
floresceram, prosperaram e desapareceram importantes civilizações. Destaque, ainda, sua impor-
tância para as rotas marítimas comerciais entre os séculos XV e XVI, pelos venezianos e genove-
ses, a partir do transporte de especiarias vindas do oriente.

Fonte: FRANCO JR., Hilário e ANDRADE FILHO, Ruy de Oliveira. Atlas. História Geral. São Paulo: Scipione, 2006, p. 19.

Professor(a), sugere-se a projeção de mapas que apresentem as rotas e ou regiões ao longo da


expansão do Islã. Enquanto analisa o mapa, elucide junto aos estudantes as consequências da
expansão dos muçulmanos pelo Mediterrâneo, as implicações política, econômica e cultural desses
acontecimentos.
É hora de permitir aos estudantes que falem sobre imagens e fatos atuais que encontraram em
suas pesquisas sobre o Mediterrâneo. É provável, por exemplo, que se comente o tema dos refu-
giados que tentam entrar na Europa pelo Mediterrâneo.

RECURSOS:
Projetor ou computador, livro didático, lousa, pincel.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual e contínua, permeando todas as atividades propostas pelo pro-
fessor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor poderá avaliar o estudante
segundo sua participação nas atividades realizadas: leitura, interpretação de texto, debates e
socialização do vídeo.

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ATIVIDADES
1 - Sobre a expressão Mare Nostrum, podemos afirmar:
a) Mare nostrum foi uma expressão grega para o Mar Mediterrâneo.
b) Em 30 a.C., a dominação romana já se estendia da Hispânia ao Egito, e a expressão latina
Mare nostrum passou a ser utilizada no contexto de todo o mar Mediterrâneo.
c) Os romanos chamavam o Imperador Otávio Augusto de Mare Nostrum.
d) Mare Nostrum é uma expressão romana, mas não tem a ver com a dominação do mar
Mediterrâneo.

2 - As invasões e dominação de vastas regiões pelos árabes na Península Ibérica provocaram


transformações importantes para portugueses e espanhóis, que os diferenciaram do restante
da Europa medieval. As influências dos árabes na região, relacionaram-se a:
a) Contribuições para a cultura científica, possibilitando ampliação de conhecimentos, princi-
palmente na matemática e astronomia, que permitiram criações de técnicas marítimas para
o desenvolvimento das navegações oceânicas.
b) Conflitos entre cristãos e muçulmanos, que facilitaram a centralização da monarquia da
Espanha e Portugal, sem necessitar do apoio da burguesia para efetivar as grandes navega-
ções oceânicas.
c) Difusão das ideias que ocasionaram a criação da Companhia de Jesus, responsável pela
catequese nas terras americanas e africanas conquistadas através das grandes navegações.
d) Acordos entre cristãos e muçulmanos, para facilitar a disseminação das ideias e ciências
romanas, fundamentais para o crescimento comercial e das artes náuticas.

3 - A política expansionista dos árabes, durante os séculos VII e VIII d.C., possibilitou-lhes o con-
tato cultural com diferentes civilizações. Com relação ao tratamento dado a essas civilizações,
os árabes:
a) Estimulavam, nos territórios dominados, a diversificação dos costumes por meio da religião.
b) Controlavam hábitos culturais e práticas religiosas dos povos de todas as regiões
conquistadas.
c) Respeitavam costumes e crenças das nações dominadas, permitindo-lhes manter sua iden-
tidade cultural.
d) Promoviam intensa assimilação entre os povos dominados, por meio da cultura e da religião.

REFERÊNCIAS

BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
COTRIM, Gilberto, RODRIGUES, Jaime. Historiar, 6°ano: ensino fundamental anos finais. 3°ed. São
Paulo. Saraiva. 2018.
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média: nascimento do Ocidente.2 ed. rev. e ampl. São Paulo:
Brasiliense, 2001. Disponível em: <https://rhistoriadora.files.wordpress.com/2015/04/hilario-
-franco-jr-a-idade-media-pdf>. Acesso: 20 mai. 2022

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HUIZINGA, Johan. O outono da Idade Média. Estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos
séculos XIV e XV na França e nos Países Baixos. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: edu-
cação infantil, o ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de
Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
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