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MATERIAL DE

APOIO PEDAGÓGICO
PARA APRENDIZAGENS

8º Ano
Ensino Fundamental – Anos Finais
2º Bimestre

História
VOLUME 2
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
ESCOLA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE EDUCADORES
SUMÁRIO

HISTÓRIA
Planejamento 1: Liberdade e revolução: As colônias espanholas
na américa ......................................................................................... pág 01
Planejamento 2: O caso Haiti ............................................................ pág 09
Planejamento 3: A família real chega ao Brasil, Mudanças
e vicissitudes .................................................................................... pág 14
Planejamento 4: Resistência .............................................................. pág 18
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
8 o ano – 2 o Bimestre Ensino Fundamental – Anos Finais 2022

COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO


História Ciências Humanas
COMPETÊNCIA
UNIDADE TEMÁTICA
Os processos de independência nas Américas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO HABILIDADE(S)
As ideias dos líderes das independências
hispano- americanas, bem como seu pa- (EF08HI08) Conhecer o ideário dos líderes dos movimentos
pel nesses movimentos. independentistas e seu papel nas revoluções que levaram à
independência das colônias hispano-americanas.
Independência dos Estados Unidos da
América. (EF08HI09) Conhecer as características e os principais
pensadores do Pan-americanismo.
Independências na América Espanhola.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Liberdade e revolução: As colônias espanholas na américa
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Aula 1
Professor(a), inicie essa sequência apresentando a crônica: Liberdade - Cecília Meireles.

Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE,
pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por
ela se tem até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de
outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que
renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do
mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavôs gritavam “Liberda-
de, Igualdade e Fraternidade! “; nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Bra-
sil!” nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade! / abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos
os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” em certo instante.

1
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la,
amá-la, combatê-la e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o
nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho...
Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado é proclamar
o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso).
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não
estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.
Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o
sonho das crianças deseja ir.
(Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora! ...) não acredita-
vam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios
elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à
liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos!
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBER-
DADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde
estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios,
como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos, lin-
guagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores
de Babel...
MEIRELES, 2002, pág. 07.

Professor(a), nesse momento é muito importante sensibilizar os estudantes e acolher o sentimen-


to deles em relação à liberdade. É previsível que eles levantem questões pessoais, por isso, tente
costurar a ideia de liberdade e responsabilidade. Leia com os estudantes procurando explicar a
liberdade como motor das revoluções. Faça as perguntas como:
A liberdade de um acaba onde começa a liberdade de outro por quê? Qual o resultado de ser livre?
Qual o significado da palavra liberdade para você? Você acha que o Brasil, atualmente, é uma nação
livre? Nos momentos finais da aula informe que nas aulas seguintes o tema de estudo será a inde-
pendência dos países que compõem a américa, com foco no Brasil.

B) DESENVOLVIMENTO:
Professor(a), nessa aula atente-se em demonstrar os países que compõem o continente americano
dando ênfase ao processo de independência, sugere-se o uso de uma tabela comparativa para de-
senvolver um diálogo que promova o entendimento que cada país americano teve sua independên-
cia de forma individual, com processos e tempos diferentes. Contextualize para os estudantes que
o processo de independência das colônias europeias da América se dá no período de colapso do
sistema mercantilista, e teve início com a libertação das 13 Colônias Inglesas da América do norte
explicite o caso da colônia francesa de Saint-Domingue – Haiti e termine a aula contrapondo esses
processos ao que ocorreu no Brasil.

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Países Independência Colonizador
Antígua e barbuda 1/11/ 1981 (40 anos) Reino Unido
Argentina 9/07/1816 (205 anos) Espanha
Bahamas 10/07/1973 (48 anos) Reino Unido
Barbados 30/11/1966 (55 anos) Reino Unido
Belize 21/09/1981 (40 anos) Reino Unido
Bolívia 6/08/1825 (197 anos) Espanha
Reino Unido de Portugal,
Brasil 7/09/1822 (199 anos)
Brasil e Algarves
Canadá 1 de julho de 1867 (155 anos) Reino Unido
Chile 2 de fevereiro de 1818 (205 anos) Espanha
Colômbia 10 de julho de 1810 (211 anos) Espanha
Costa Rica 15/09/1821 (200 anos) Espanha
Cuba 10/10/1898 (123 anos) Espanha
Dominica 3 de novembro de 1978 (43 anos) Reino Unido
Dominicana, República 27/02/1844 (178 anos) Haiti
El Salvador 15/09/1821 (200 anos) Espanha
Equador 24 de maio de 1822 (199 anos) Espanha
Estados Unidos 4 de julho de 1776 (245 anos) Grã-Bretanha
Granada 7 de fevereiro de 1974 (48 anos) Reino Unido
Guatemala 15/09/ 1821 (200 anos) Espanha
Guiana 26 de março de 1966 (56 anos) Reino Unido
Haiti 1 de janeiro de 1804 (218 anos) França
 Honduras 15/09/ 1821 (200 anos) Espanha
Jamaica 6 de agosto de 1962 (59 anos) Reino Unido
México 16/09/1810 (211 anos) Espanha
 Nicarágua 15/09/1821 (200 anos) Espanha
Panamá 3/11/1903 (118 anos) Colômbia
Paraguai 14 de maio de 1811 (210 anos) Espanha
Peru 28 de julho de 1821 (200 anos)  Espanha
Santa Lúcia 22 de fevereiro de 1979 (43 anos) Reino Unido
São Cristóvão e Neve 19 de setembro de 1983 (38 anos) Reino Unido
São Vicente e Granadinas 27 de outubro de 1979 (42 anos) Reino Unido
Suriname 25/11/1975 (46 anos) Países Baixos
Trinidad e Tobago 31 de agosto de 1962 (59 anos) Reino Unido
Uruguai 27 de agosto de 1828 (193 anos) Império do Brasil
Venezuela 5 de julho de 1811 (210 anos) Espanha

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Aula 2
Professor(a), retome a aula anterior situando geograficamente a América latina atual e criando
pontos de encontro entre as antigas colônias e os países independentes da atualidade. Procure
explicar o ideário por trás da emancipação das colônias americanas destacando alguns líderes im-
portantes.

Citação de liberdade de expressão de George Washington.


*1 Se a liberdade de expressão for tirada, então mudos e
silenciosos podemos ser levados, como ovelhas ao ma-
tadouro.

File:George Washington freedom of speech quote.jpg. (2020, September


Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/
9). In: WIKIMEDIA COMMONS, the free media repository. Disponível
wiki/File:Americanmap.jpg>.
em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:George_Washington_
Acesso: 20 abr. 2022.
freedom_of_speech_quote.jpg>. Acesso em: 22 abr. 2022.

Placa comemorativa de Toussaint Louverture, localizada


Mural do libertador Simón Bolivar em no Jardin de ville em Grenoble.
San Antonio, no estado de Tachira,
Venezuela. - Luis Robayo/AFP.

* Ao me derrubarem, só derrubaram o tronco da árvore


Responsável pela luta que deu origem
da liberdade negra; ela crescerá novamente pelas raízes
à independência de Venezuela, Co-
porque são profundas e numerosas.
lômbia, Equador, ao Peru e à Bolívia,
Simón Bolívar sonhava com a consoli- * Símbolo da luta dos escravos negros por sua liberdade,
dação de uma Pátria Grande. igualdade e fraternidade de todos os homens indepen-
dentes de sua cor.
File:Toussaint Louverture - Grenoble 01.jpg. (2022, January 7). In :
Disponível em: <https://cdn.brasildefato.com.br/
WIKIMEDIA COMMONS, the free media repository. Disponível em:<https://
media/f5a6fcb2afa12e846d19edb3e311adac.jpg>.
commons.wikimedia.org/wiki/File:Toussaint_Louverture_-_Grenoble_01.
Acesso em: 22 abr. 2022.
jpg>. Acesso em: 22 abr. 2022.

1 Tradução nossa.

4
Enfatize pontos importantes que corroboraram as ideias dos líderes apresentados como por exem-
plo: A Independência dos Estados Unidos da América (EUA) que mobilizou colonos das 13 colônias
contra o domínio britânico, o que garantiu a decisão de lutar foi a aliança estabelecida entre co-
merciantes da nova Inglaterra Philadelphia e Nova Iorque e os Plantadores de tabaco e algodão
das colônias do sul. Na América espanhola foi então a chamada Elite Criolla que se organizou para
enfrentar a metrópole com comerciantes, fazendeiros, militares descontentes, alguns brancos e
muito mestiços. Já no Haiti ocorreu uma Aliança inédita foram os escravos libertos e quilombolas
que se reuniram contra os brancos franceses na luta pela Liberdade.
Aula 3
Professor(a), use os primeiros momentos da aula para analisar junto a turma a letra da música:
Freedom, da banda Rage Against The Machine.

Uggh! Uggh!
A pump a pump wuh! Uma bomba, uma bomba wuh!
Come on! Vamos lá
Uggh! Uggh!
Solo, I’m a soloist Solo, eu sou um solista
on a solo list Numa lista de solos
All live, never on a floppy disk Todos vivos, nunca em um disquete
Inka, inka, bottle of ink Inka, inka, pote de tinta
Paintings of rebellion Pinturas de rebelião
Drawn up by the thoughts I think Esboçadas pelos pensamentos que eu penso
Yeah! Yeah!
Come on! Vamos lá!
The militant poet in once again, check it O poeta militante em mais uma vez, saca só
It’s set up like a deck of cards Está arrumado como um monte de cartas
They’re sending us to early graves Estão nos mandando mais cedo ao túmulo
For all the diamonds Pelos diamantes
They’ll use a pair of clubs to beat the spades Vão usar um par do naipe de paus pra bater os
outros naipes
With poetry I paint the pictures that hit Com poesia eu pinto as fotos que me atingem
More like the murals that fit Mais do que os murais que eu preparei
Don’t turn away Não vire de costas
Get in front of it Encare isto com coragem
Brotha, did ya forget ya name? Mano, você esqueceu seu nome?
Did ya lose it on the wall Você perdeu ele na parede
Playin’ tic-tac-toe? Brincando de jogo-da-velha?
Yo, check the diagonal Ei, olhe a diagonal
Three brothers gone Três manos já se foram
Come on Vamos lá
Doesn’t that make it three in a row? Isso não faz três em uma coluna?
Anger is a gift A revolta é uma dádiva
refrão refrão
Brotha, did ya forget ya name? Mano, você esqueceu seu nome?
Did ya lose it on the wall Você perdeu ele na parede
Playin’ tic-tac-toe? Brincando de jogo-da-velha?
Yo, check the diagonal Ei, olhe a diagonal

5
Three million gone Três milhões já se foram
Come on Vamos lá
‘Cause you know they’re counting backwards to Porque eles estão contando para trás até che-
zero gar no zero
Environment Meio-Ambiente
The environment exceeding on the level O meio-ambiente está excedendo o nível
Of our unconciousness Da nossa falta de consciência
For example Por exemplo
What does the billboard say O que a Billboard diz?
Come and play, come and play Vem brincar, vem brincar
Forget about the movement Deixa o movimento pra lá
Anger is a gift A raiva uma dádiva
Yeaah! Siiim!
Uggh! Uggh!
Aw, bring that shit in! Aww, tragam isso!
Uggh! Uggh!
Hey! Hey!
Freedom, yeah Liberdade, sim
Freedom, yeah right Liberdade, sim é
Freedom, yeaah! Liberdade, sim
Repeat repet
Freedom Rage Against The Machine. Letras. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/rage-against-the-machine/32159/>.
Acesso: 19 abr. 2022.

Professor(a), entregue aos estudantes uma cópia da letra Freedom ou projete se possível e faça o
mesmo com o texto: Américas e o Pan-americanismo das páginas 49 a 51.
→ VARGAS, Mojana. A construção do pan-americanismo nas páginas de Américas (1949-1969).
Revista Crítica Histórica, Ano V, nº 9, julho/2014. Disponível em: <http://www.revista.ufal.
br/criticahistorica/attachments/article/197/A%20CONSTRU%C3%87%C3%83O%20DO%20
PAN-AMERICANISMO%20NAS%20P%C3%81GINAS%20DE%20AM%C3%89RICAS%20(1949-
1969)%20.pdf>. Acesso: 22 abr. 2022.
É importante contextualizar a escolha da música freedom da banda Rage Against the Machine que
é comparada ao coquetel molotov, não só pelo som que passa a impressionante sensação de um
mundo em fúria, como também as letras que pregam justiça social, seguindo nessa esteira, analise
a letra da música, sempre, dialogando com os estudantes porque o sentimento de revolta e o con-
ceito de lutas sociais são sempre associados.
Peça que em grupo os estudantes criem um cartaz sobre as revoluções estudadas baseado na ideia
central de pan-americanismo.

RECURSOS:
Computador, projetor ou cópia de texto e música, caderno, lápis, borracha, lousa, pincel dicionário
e livro didático.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual, contínua, diagnóstica e formativa, permeando todas as ativida-
des desenvolvidas pelo professor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor
poderá avaliar o estudante segundo sua participação nas atividades realizadas pelos processos de
produção oral individual e discussão coletiva.

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ATIVIDADES
1 – As lutas Latino-Americanas por Independência contaram com a presença de mulheres, princi-
palmente da população mais pobre.Leia um texto que trata desse tema.
Mulheres na luta pela Independência
Quando se fala em exército, nesse período, imaginamos sempre homens marchando a pé ou a ca-
valo, lutando. Esquecemo-nos de que as mulheres, muitas vezes com filhos, acompanhavam seus
maridos-soldados; isso além disso, como não havia abastecimento irregular das tropas, muitas
trabalhavam- cozinhando, lavando, ou costurando- em troca de algum dinheiro. Encontramo-las
no exército de camponeses de Hidalgo e Morelos, assim como, um século depois, nas fotografias
dos exércitos zapatistas da revolução mexicana de 1910. Expostas a dureza das campanhas e aos
perigos das batalhas, enfrentavam corajosamente os azares das guerras.
(...) Manuela Eras y Gandarillas e Josefa Montesinos, ambas de Cochabamba (Bolívia), participaram
de várias ações armadas(...) conta-se que Manuela ao ver aproximar-se um ataque à cidade, notando
certa vacilação por parte do pequeno grupo de soldados, teria afirmado: (...) “se não há mais ho-
mens, aqui estamos nós, para enfrentar o inimigo e morrer pela pátria”. PRADO, Maria Ligia C. Amé-
rica Latina no século XIX: Tramas, telas e textos. São Paulo/Bauru: Edusp/ Edusc. 1999.p. 34-36.
a) São citadas 2 formas de atuação das mulheres nas lutas pela Independência da América
espanhola quais são essas formas?

2 – Os países da América Latina possuem uma rica cultura que se manifesta em diversas áreas,
como a música, a literatura, a pintura, a escultura, o cinema, a dança e etc . Entre os grandes ar-
tistas desses países podemos citar os escritores Gabriela Mistral (Chile) Gabriel Garcia Marquez
(Colômbia), Mario Vargas Llosa(peru), Pablo Neruda (Chile), Jorge Luis Borges (Argentina), entre
muitos outros o que você sabe sobre as produções culturais dos países latino-americanos? Faça
uma pesquisa e selecione músicas, filmes, livros e pinturas produzidas na América Latina. Escolha
uma obra e faça uma breve descrição sobre ela.

3 – A maior parte das colônias da América Latina se libertou de suas metrópoles até a segunda me-
tade do século XIX. Nesse período de intensa agitação social, alguns personagens se destacaram
por sua participação nos movimentos de Independência e, por isso, são considerados Libertadores
da América Latina. Relacione, a seguir, os ideais aos líderes dos movimentos de Independência.
a) A distribuição de terras e o fim do trabalho forçado e impostos pagos pelos indígenas.
b) A integração entre os países da América Latina, que compartilhavam o mesmo idioma e o
passado de exploração colonial.
c) Abolição da escravidão, distribuição de terras e Independência.

I) Miguel Hidalgo e Maria Morelos.


II) San Martín Simón Bolívar.
III) Toussaint L’Ouverture e Jean-Jacques Dessalines.

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REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998.
BOBBIO, Norberto, 1909- Dicionário de política I Norberto Bobbio, Nicola Matteucci e Gianfranco
Pasquino; trad. Carmen C, Varriale et ai.; coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis
Guerreiro Pinto Cacais. - Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1°ed, 1998. Vol. 1: 674 .1.330 p.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
COTRIM, Gilberto, Historiar, 6°ano: ensino fundamental anos finais. 3°ed. São Paulo. Saraiva. 2018.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. 2021. BH, MG.
Disponívelem:<https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>.
Acesso em: 05 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Planos de Curso. 2022. Disponível em:
<https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em:
05 abr. 2022.
MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: crônicas. Editora Record Rio de Janeiro, 2002, pág. 07.
NICOLAV, Vanessa. O legado de Simón Bolívar na América Latina de hoje. Brasil de fato/São
Paulo. 18 dez. 2019. Disponível em: <https://www.brasildefato.com.br/2019/12/18/o-legado-de-
simon-bolivar-na-america-latina-de-hoje>. Acesso em: 22 abr. 2022.
VASCONCELLOS, C. de M. As representações das lutas de independência no México na ótica do
muralismo: Diego Rivera e Juan O’Gorman. Revista de História, [S. l.], n. 153, p. 283-304, 2005. Dis-
ponível em: <https://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/19013>. Acesso em: 22 abr. 2022.

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UNIDADE TEMÁTICA
Os processos de independência nas Américas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
A Revolução dos escravizados
em São Domingo e seus múlti- (EF08HI10X) Identificar a Revolução de São Domingo como
plos significados e desdobra- evento singular e desdobramento da Revolução Francesa e
mentos: o caso do Haiti. avaliar suas implicações sociais, políticas, culturais e econô-
Os múltiplos sentidos da Revolu- micas.
ção de São Domingo. (EF08HI11) Identificar e explicar os protagonismos e a atuação
Os impactos do haitianismo na de diferentes grupos sociais e étnicos nas lutas de indepen-
América, em especial na socie- dência no Brasil, na América espanhola e no Haiti.
dade brasileira, que, durante (EF08HI13) Analisar o processo de independência em diferen-
todo o século XIX. tes países latino-americanos e comparar as formas de gover-
Independências na América es- no neles adotadas.
panhola.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: O caso Haiti.
DURAÇÃO: 2 aulas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Aula 1
Professor(a), satisfeitos com os nossos resultados e pensando em ampliar as opções de contato
e expandir a sala de aula para além dos muros da escola, o acesso ao app Conexão Escola (em sua
nova versão 3.0) continuará sendo ofertado no ano de 2022 com dados móveis patrocinados. Dessa
forma, as oportunidades de ensino e aprendizagem entre os professores e estudantes se darão
presencialmente com a possibilidade de complemento e enriquecimento por mediação tecnoló-
gica. Por isso, esse plano de aula se desenvolverá tendo como base a metodologia sala de aula
invertida.
Professor(a), deixe disponível no app conexão 3.0 os seguintes links para estudo prévios dos estu-
dantes:
→ MILANI, Aloisio. Revolução Negra. História Viva. Disponível em: <https://www.yumpu.
com/pt/document/read/12898605/haiti-revolucao-negra-cprepmausscombr>.
Acesso em: 25 abr. 2022.
→ A Revolução Haitiana|Nerdologia. Nerdologia. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=I-4ufwgjT0s>. Acesso em: 25 abr. 2022.
Oriente os estudantes a acessarem o App conexão 3.0 previamente a primeira aula desta sequên-
cia didática. Tais fontes serão disponibilizadas, para que os estudantes possam estar contextuali-
zados ao tema.

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B) DESENVOLVIMENTO:
Professor(a), dê início a aula trazendo para a sala a interpretação do termo revolução:

Héctor Bruit define uma revolução como um fenômeno político-social de mudança radical na
estrutura social, um confronto entre a classe que detém o poder e as classes que se acham ex-
cluídas do poder. (...) Revolução é, assim, um confronto de classe. (...) Todos os autores usam o
mesmo conceito de revolução, o de transformação radical nas estruturas sociais. Se não há dis-
senso sobre a ideia de revolução, devemos nos preocupar com a utilização da palavra. Toda pala-
vra tem seu significado e sua função específica na sociedade; assim, toda a palavra tem um uso
político. Por isso devemos ser precisos com os conceitos e falar de um golpe de estado quando
houver um e de uma revolução quando for o caso. SILVA, 2006.p. 362- 366.
Professor(a), projete, ou distribua cópias da definição do termo revolução, adotou-se aqui o termo
segundo dicionário de conceitos históricos. Considere junto aos estudantes a importância social
desse termo, destaque a ideia de que o uso de um termo para designar algo que não é da mesma es-
fera pode ser uma maneira de distorcer politicamente o movimento. Contraponha os processos de
independência ocorridos no Haiti e o processo brasileiro, de maneira que o estudante compreenda
que os motivos e causas são completamente equidistantes. E que nesse caso é correto dizer que a
partir da revolução o Haiti se tornou independente enquanto o Brasil, se tornou independente sem
mobilização social.
Para destacar a importância do processo de independência do Haiti procure estabelecer que seu
processo não promoveu apenas a libertação econômica da metrópole francesa, a ruptura com um
sistema político, econômico e social (escravista e colonial) como também a luta de ética, popular
liderada por escravos e libertos e que alcançou seu objetivo. Ou seja, em 1804, tornou-se a primeira
república negra das Américas.
Professor (a), depois de contextualizar o termo revolução associando-o aos processos da indepen-
dência no Haiti e contrapondo-o ao processo brasileiro, organize as cadeiras em círculo e peça
que os estudantes associem as informações obtidas previamente no material disponibilizado em
ambiente virtual com os conhecimentos agregados na aula.
Aula 2
Professor(a), retome a organização da sala em círculo e apresente aos estudantes a le-
tra da música O Haiti. Disponível em: <https://www.letras.mus.br/ellen-oleria/1908750/>.
Acesso em: 24 abr. 2022.
Em seguida, leve um trecho da música Haiti, de Caetano Veloso/Gilberto Gil. Disponível em:
<https://www.letras.mus.br/caetano-veloso/44730/>. Acesso em: 24 abr. 2022.
A partir dessas duas músicas busque esclarecer a diferença entre Brasil e Haiti no que tange, o pro-
cesso de independência, o protagonismo étnico do Haiti, a eclosão de uma revolução entre outros
motes possíveis.

O Haiti – Ellen Oleria Haiti – Caetano Veloso/Gilberto Gil


Quem viu disse que não se emo- Quando você for convidado Diante de qualquer, mas qual-
cionou pra subir no adro da fundação quer mesmo, qualquer, qual-
Mentiu, tentou mudar de assunto Casa de Jorge Amado quer
e não conseguiu Pra ver do alto a fila de solda- ...
Entrou no quarto, lembrou, cho- dos, quase todos pretos Plano de educação que pareça
rou e pediu pro céu Dando porrada na nuca de ma- fácil
Pra não ver mais corpo civil landros pretos Que pareça fácil e rápido

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Pro povo que pisa descalço De ladrões mulatos e outros E vá representar uma ameaça
Naquilo que um dia já foi um as- quase brancos de democratização
falto Tratados como pretos Do ensino do primeiro grau
Pro povo que dorme apertado Só pra mostrar aos outros E se esse mesmo deputado
Mesmo sem ter nada, acorda quase pretos defender a adoção
com medo do assalto (E são quase todos pretos) Da pena capital
De noite tem medo de estupro e Como é que pretos, pobres e E o venerável cardeal disser
assassinato mulatos que vê tanto espírito no feto
No caos que dura séculos na ilha E quase brancos, quase pretos E nenhum no marginal
do descaso de tão pobres são tratados E se, ao furar o sinal, o velho
Além do efeito dos tremores da E não importa se olhos do sinal vermelho habitual
terra mundo inteiro Notar um homem mijando na
O efeito de anos e anos de guerra Possam estar por um momen- esquina da rua sobre um saco
Desespero de quem nunca viu to voltados para o largo Brilhante de lixo
vida liberta Onde os escravos eram casti- Do Leblon
Será que é esse o fim da sua nova gados E quando ouvir o silêncio sor-
era? Não! E hoje um batuque um batu- ridente de São Paulo
Essa gente, que também é mi- que Diante da chacina
nha gente, supera Com a pureza de meninos uni- 111 presos indefesos, mas pre-
Também é minha aquela pele formizados de escola secun- sos são quase todos pretos
preta dária Ou quase pretos, ou quase
Também é minha aquela lágrima Em dia de parada brancos quase pretos de tão
que cai na sarjeta E a grandeza épica de um povo pobres
Aguenta! em formação E pobres são como podres e
Há em ti, há em mim firmeza, aiai Nos atrai, nos deslumbra e es- todos sabem como se tratam
timula os pretos tratam os pretos
Ai, ai ai ai, ai ai, Haiti Não importa nada
Ai, ai ai ai, ai ai, Haiti Nem o traço do sobrado
Cinco dias debaixo do chão, Nem a lente do fantástico
fome e medo Nem o disco de Paul Simon
Mas o segredo da sobrevivência Ninguém, ninguém é cidadão
vem desde o berço Se você for a festa do pelô, e
Quem tem esperança, espera se você não for
Mais uma fênix renasce da cra- Pense no Haiti
tera Reze pelo Haiti
Permanece vivo na Ilha de São O Haiti é aqui
Domingos O Haiti não é aqui
No sorriso de suas meninas e E na TV se você vir um deputa-
meninos do em pânico
Permanece vivo na ilha de São Mal dissimulado
Domingos
No sorriso de suas meninas e
meninos
Refrão.
Professor(a), sugere-se que a letra da música Haiti - de Caetano Veloso/Gilberto Gil seja usada até
o verso “E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos” uma vez que existem
palavras inadequadas para a idade da turma, na estrofe abaixo. Ambas as músicas têm grande po-
tencial para gerar o debate do Haiti atual. Após analisar junto aos estudantes as letras das músicas,
abra um debate com os seguintes questionamentos.

11
Na música: O Haiti de Ellen Oleria, a autora afirma que existe um “Desespero de quem nunca viu vida
liberta” comente essa afirmativa.
E na música de Caetano Veloso/Gilberto Gil o refrão é O haiti não é aqui/ O haiti não é aqui. O que os
autores quiseram dizer com essa afirmação?

FONTES :
JAMES, C. L. R.; TEIXEIRA FILHO, A. Os jacobinos negros : Toussaint L’Ouverture e a Revolução de
São Domingos. [s. l.]: Boitempo, 2010.
SÉBASTIEN ROZEAUX. Marco Morel. 2017. A revolução do Haiti e o Brasil escravista. O que não
deve ser dito. Brésil(s), [s. l.], v. 13, 2018.
Podcast Fronteiras Invisíveis do Futebol sobre a História do Haiti. Disponível em:
<https://xadrezverbal.com/2019/10/18/fronteiras-invisiveis-do-futebol-86-haiti/. Acesso em:
1 mai. 2022.
Conheça quem foram as mulheres por trás da Revolução do Haiti. Disponível em: Conheça quem
foram as mulheres por trás da Revolução do Haiti (almapreta.com). Acesso em: 22 abr. 2022.

RECURSOS:
Projetor ou reprodução das letras de música e do conceito de revolução, caderno, lápis, quadro,
pincel celulares ou computadores, acesso ao App Conexão 3.0.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual, contínua, diagnóstica e formativa, permeando todas as ativida-
des desenvolvidas pelo professor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor
poderá avaliar o estudante segundo sua participação nas atividades realizadas pelos processos de
produção oral individual e discussão coletiva.

ATIVIDADES
1 – O Haiti já estava de joelhos agora está prostrado.
(...) sem estado e diante da inoperância da ONU, os haitianos estão entregues à própria sorte(...)
diante da falta absoluta de ação de qualquer instância para atender uma cidade subitamente trans-
formada num campo de refugiados, os saques são inevitáveis, escutando tiroteios em distintas
partes da cidade. A comoção inicial, traduzida em cânticos e em clamores para ‘Jesu’ e ‘bon dieu’,
cede pouco a pouco uma sensação de frustração sem limites, de raiva. Historicamente, o mundo
insistiu em ignorar o Haiti e sua grandeza. Ao embargo político e intelectual secular - como definir
de outra forma o ostracismo ao qual foi relegado Haiti após sua vitoriosa revolução que culminou
em sua Independência em 1804? - Sucederam-se intervenções e ocupações que sempre procura-
ram negar aos haitianos o sentimento do orgulho de seus feitos; e por fim, o golpe da misericórdia,
a imposição de uma agenda ditada pela guerra fria, que entre os anos 1950 e 1980, destruiu o estado
haitiano (ao contrário que pensam alguns, o Haiti possuíam estado, nem melhor nem pior do que os
seus congêneres latino-americanos e caribenhos) fragilizou suas instituições, criminalizou os mo-
vimentos sociais e arrebentou seu sistema econômico. THOMAZ, Osmar Ribeiro. O Haiti já estava
de joelhos; agora, está prostrado. folha de São Paulo. 14. jan.2010.

12
Você acabou de ler trechos de uma reportagem a respeito do terremoto que ocorreu no Haiti em
janeiro de 2010. Agora, escreva uma redação relacionando-a aos seus conhecimentos sobre a In-
dependência do Haiti.

2 – Pesquise:
O escritor afrodescendente Aimé Césaire, grande poeta e dramaturgo nascido na ilha da Martinica,
lançou em 1963, uma peça intitulada “A tragédia do rei Christophe”. Um dos principais generais do
exército revolucionários na guerra da Independência, que se tornou rei do Haiti em 1811.
a) Quem foi Christopher?
b) Por que sua história foi trágica como indica o título da peça de Aimé Césaire?

REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
COTRIM, Gilberto, Historiar, 6°ano: ensino fundamental anos finais. 3°ed. São Paulo. Saraiva. 2018.
ELIAS, N. O processo civilizador: uma história dos costumes. V. 1 e 2 São Paulo: Zahar, 1993a.
FLORENZANO, Modesto. As revoluções burguesas. São Paulo: brasiliense, 1998.
GRESPAN, Jorge. Revolução francesa iluminismo. São Paulo: contexto, 2003.
MILANI, Aloisio. A revolução negra em: Revista de História Viva, n°51, jan.2008
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. 2021.
BH, MG. Disponível em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-
cursos-crmg>. Acesso em: 05 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Planos de Curso. 2022. Disponível em: <https://cur-
riculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em: 05 abr. 2022.
SANTOS, J. L. dos. O que é cultura. São Paulo:Brasiliense.2004
SILVA, kalina Vanderlei. Dicionário de conceitos históricos. 2°Ed. São Paulo: Contexto. 2006.

13
UNIDADE TEMÁTICA
Os processos de independência nas Américas.
OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S):
Os caminhos até a independência do Brasil.
O governo joanino no Brasil e a preparação
para a independência. (EF08HI12) Caracterizar a organização política e
O pacto colonial, o livre comércio e a estru- social no Brasil desde a chegada da Corte portu-
tura burocrática- administrativa do Reino guesa, em 1808, até 1822 e seus desdobramentos
Unido (impressão régia, Conselho de Esta- para a história política brasileira.
do, Erário Real, Banco do Brasil etc.).
A urbanização promovida pela Corte.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A família real chega ao Brasil, mudanças e vicissitudes.
DURAÇÃO: 3 aulas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Aula 1
Professor(a), dedique a primeira aula dessa sequência para rememorar junto aos estudantes, a
conquista territorial francesa, o domínio do mercado europeu, a expansão da indústria e dos ban-
cos franceses, a derrota dos absolutistas europeus, a vitória da Inglaterra, principal adversária da
Revolução Francesa, produza com a ajuda dos estudantes um mapa mental para rememorar os
objetivos de Napoleão, o que o levou ao Bloqueio Continental e à invasão de Portugal e Espanha.
Considere quais seriam as principais consequências para Portugal em se tornar adversária da In-
glaterra como; perda do mercado consumidor inglês de vinho português, perda do controle sobre
o Brasil e a perda do crédito inglês, dentre outros. Aproveite para desconstruir a imagem de Dom
João VI. Utilize a reportagem da revista superinteressante para ilustrar esse contraponto.

DOM JOÃO VI ERA UM BOBÃO


VOCÊ APRENDEU QUE: No início do século 19, Por-
tugal era dominado economicamente pela Inglater-
ra e ameaçado pelas tropas de Napoleão, que exigia
sua submissão. O Brasil surgia como uma alternativa
polêmica para receber a corte nesses tempos de in-
certeza. No meio disso tudo, o rei português era dom
João VI – um palerma gordo, preguiçoso e guloso.
MAS NA VERDADE: O rei português era tímido e inde-
ciso, mas sabia se cercar de auxiliares competentes.
E tomou decisões difíceis, como deixar a corte por-
tuguesa e se mudar para cá. Foi sábio ao perceber
que a independência do Brasil era um processo ine-
Disponível em: <https://super.abril.com.br/mundo-estranho/ vitável e conseguiu conduzir a situação de forma que
mais-9-fatos-sobre-o-brasil-que-voce-aprendeu-errado-na- seu próprio filho se tornasse o primeiro imperador
escola/>. Acesso em: 24 abr.2022. do novo país.

14
B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 2
Professor (a), as imagens abaixo demonstram uma bela paisagem da cidade do Rio de Janeiro, ora
sob olhar do pintor Ciccarelli, em 1844, e a seu lado uma ampla vista das transformações captadas
pelo fotógrafo Donatas Dabravolskas em 2018. Os estudantes deverão observar as imagens e elen-
car alguns adjetivos que possam definir a cidade. Depois de elaborar esta lista,Professor(a), exiba
o vídeo “Breve História das capitais Brasileiras” sobre o Rio de Janeiro para que os estudantes pos-
sam ampliar seus conhecimentos sobre a cidade que já serviu de capital da Colônia, do Império e
da República do Brasil.
Vídeo Rio de Janeiro (RJ) [Breve História das Capitais Brasileiras. Disponível em: <http://www.
dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20667>. Acesso
em: 25 abr. 2022.

Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/ Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/


File:Alessandro_Ciccarelli_-_Rio_de_Janeiro_-_Google_Art_ File:Contrasts_of_Rio_de_Janeiro_-_Rocinha,_Ipanema,_
Project.jpg>. Acesso: 23 abr. 2022. and_Mountains_at_Sunrise.jpg>. Acesso: 23 abr. 2022.

Professor(a), em seguida, demarque com os estudantes que a abertura dos portos acabava com o
sistema colonial português no Brasil, que esse sistema exigia que todo o comércio, realizado pelo
Brasil, de importação e exportação de mercadorias só poderia ser feito por mercadores portugue-
ses e por meio de Portugal. A abertura dos portos acabou com esses privilégios portugueses.
Em seguida, professor(a), contraste as imagens apresentadas enfatizando as relações extremas
existentes numa grande metrópole, principalmente o antagonismo à riqueza e pobreza.
Retome a informação do vídeo sobre favelas, analisando o termo a partir do viés das políticas urba-
nísticas aplicadas no início e na metade do século XX.
Professor (a), oriente a formação de grupos entre 3 e 4 estudantes para realizar uma pesquisa so-
bre a origem do termo favela. Poste no App Conexão 3.0 o vídeo: Rio de Janeiro (RJ) Breve Histó-
ria das Capitais Brasileiras. Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/Detalhe
ObraForm.do?select_action=&co_obra=20667>. Acesso em: 25 abr. 2022, para que os estudantes
possam rever as informações ali dadas e outras fontes como o texto Favelização. Disponível em:
<https://www.preparaenem.com/geografia/favelizacao.htm>. Acesso em: 24 04. 2022.
Apresente o seguinte roteiro:

1) Como se originou o termo favela?


2) No Rio de Janeiro, a ocupação dos morros aconteceu em momentos históricos específicos?
Explique.
3) Podemos afirmar que nas favelas a vida é cercada apenas por violência e crime? Reflita e
busque argumentos que comprovem sua posição.

15
Professor (a), peça aos grupos que compartilhem suas pesquisas. Assinale para os estudantes que
se estabeleceu um grande abismo entre o desenvolvimento do Rio de Janeiro e as demais cidades
do país, pois, foram criados impostos para cobrir as despesas da cidade do Rio, arrecadados nas
outras cidades encarecendo a vida das pessoas.

RECURSOS:
Projetor, caderno, caneta, quadro e pincel.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual, contínua, diagnóstica e formativa, permeando todas as ativida-
des desenvolvidas pelo professor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor
poderá avaliar o estudante segundo sua participação nas atividades realizadas pelos processos de
produção oral individual e discussão coletiva.

ATIVIDADES
1 – Uma obra de arte faz parte do seu tempo e tem sua
própria história. A obra Independência ou morte, do pin-
tor Pedro Américo de Figueiredo e Melo (1843-1905) re-
trata um episódio que, na verdade, o autor não presen-
ciou: o grito do Ipiranga, considerado, há muito tempo,
o momento em que o Brasil se tornou independente de
Portugal. Muito tempo depois do fato, na década de 1880,
políticos do partido conservador propuseram a criação
de um monumento que representasse o lugar do “grito”,
na Colina do Ipiranga, e reforçar sua imagem da monar-
quia. Um Painel também foi encomendado, para dar maior
destaque ao monumento e à província de São Paulo. Pe-
dro Américo foi o autor do Painel, elaborado entre 1886 e
1888. Ainda durante o período monárquico. Publicou um Disponível em: <https://commons.wikimedia.
folheto explicativo, no qual registrou os caminhos que org/wiki/File:Pedro_Am%C3%A9rico_-_
Indepen%C3%AAncia_ou_Morte_-_detalhe.jpg>.
percorreu para realizar a obra. O Painel foi colocado no Acesso: 09 mai. 2022.
maior salão do monumento do Ipiranga inaugurado em 7
de setembro de 1895, quando o Brasil já era uma Repúbli-
ca desde 1889.
Com base no trecho abaixo de autoria da historiadora Cecília Helena de Salles de Oliveira, sobre o
quadro de Pedro Américo responda o que se pede:
O pintor alterou a topografia, para realçar o riacho Ipiranga e a colina; escolheu raças esquinas
que dessem maior elegância ao príncipe e à comitiva; definiu características de trajes e chapéus;
e promoveu a incorporação anacrônica da guarda de honra do imperador, regimento criado, como
o próprio nome sugere, tempos depois do Sete de Setembro. As muitas independências. Revista
Nossa História. Rio de Janeiro; Biblioteca Nacional, setembro. 2004. n. 11. p. 14.
(Anacrônica: Que está em desacordo com os usos e costumes de uma época; antiquado, arcaico, desusado).

16
a) O que foi o grito do Ipiranga?
b) O pintor não retratou o que viu, nem muito menos, o que havia acontecido, mas sim o que
queria ressaltar. Não há certeza de que Dom Pedro tenha realmente pronunciado a expres-
são “Independência ou morte’’. Observe a pintura em todos os seus detalhes. Se os cavalos
e as roupas representadas eram adequados a uma viagem como a que Dom Pedro realizava.

2 – Observe a tabela e responda às perguntas a seguir:

Entrada de navios no Porto do Rio de Ja-


neiro entre os anos de 1805 e 1810
a) porque não há registro da entrada de na-
Ano Portugueses Estrangeiros vios estrangeiros no Porto do Rio de Janei-
1805 810 - ro antes de 1808?
1806 642 - b) O que explica a entrada deles a partir de
1808?
1807 777 - c) Em sua opinião, o comércio com os ne-
1808 765 90 gociantes estrangeiros tinha chances de
1809 822 83 crescer? Justifique.

1810 1214 422


NEVES, Lucília Maria. B. P. das; MACHADO, Humberto F. O Império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. p. 37.

REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
COTRIM, Gilberto, Historiar, 6°ano: ensino fundamental anos finais. 3°ed. São Paulo. Saraiva. 2018.
HOLANDA, Aurélio Buarque de. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2010. Disponível em:.
Acesso em: 30 out. 2017.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. 2021. Dispo-
nível: em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>.
Acesso em: 05 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Planos de Curso, 2022. Disponível em: <https://
curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em: 25 abr. 2022.
SILVA, kalina Vanderlei. Dicionário de Conceitos Históricos. 2°Ed. São Paulo: Contexto. 2006.
VALLADARES, Lícia. A Gênese da Favela Carioca: a produção anterior às ciências sociais. Rev.
bras. Ci. Soc. [online], Rio de Janeiro, vol.15, n.44, out. 2000. Disponível em: <https://www.scielo.
br/j/rbcsoc/a/pfKy4Gf3jHtVr7XqxLQjRZR/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em: 25 abr. 2022.

17
UNIDADE TEMÁTICA
Os processos de independência nas Américas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:
A tutela da população indígena, a
escravidão dos negros e a tutela
dos egressos da escravidão. (EF08HI14X) Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e
a participação dos negros na sociedade brasileira do final do
A participação dos negros na so-
período colonial, identificando permanências na forma de pre-
ciedade brasileira e mineira.
conceitos, estereótipos e violências sobre as populações indí-
Os estigmas de preconceitos genas e negras no Brasil, bem como para as populações qui-
enraizados em torno do indígena lombolas e indígenas de Minas Gerais, e nas Américas.
e do negro na América, no Brasil
e em Minas Gerais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Resistência.
DURAÇÃO: 1 aula.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Professor(a), dê início a essa aula, projetando ou entregando cópias do conceito de quilombo. Es-
colhemos aqui a definição cunhada no Dicionário Histórico do Brasil: Colonial e Império, faça dis-
crição de um quilombo, explique o porquê de sua existência.

Quilombo: O mesmo que Mucambo; local onde se refugiavam escravos* no intuito de impedir a
recaptura pelos capitães-do-mato*, normalmente escolhiam lugares de difícil acesso, nas matas
e montanhas, ocupavam locais estrategicamente situados perto das estradas, o que facilitava
o assalto aos viajantes. Alguns quilombos escondiam também índios* e criminosos perseguidos
pela justiça. Os quilombos existiram durante todo o período em que vigorou o escravismo*. Mui-
tos duraram anos; outros, meses ou dias, ele variava de tamanho, conforme número de habitan-
tes. BOTELHO 2003. P. 146-147.

B) DESENVOLVIMENTO:
Em seguida, projete a imagem abaixo e peça que os estudantes a observem e leiam o texto a res-
peito do quilombo dos Arturus, situado na cidade de Contagem (MG), com trechos de uma reporta-
gem realizada no local, na ocasião das festividades da Abolição.
Depois, faça as seguintes provocações iniciais: O que aparece na imagem? Vocês sabem se os
quilombos hoje têm a mesma função descrita no verbete que acabamos de ler? Por que ainda exis-
tem comunidades quilombolas hoje? Vocês sabiam que existem muitos quilombos urbanos como
o deste da foto? Por que é necessário preservar essas comunidades? Se os estudantes tiverem
dificuldades para responder, peça a eles que leiam o trecho ao lado da imagem.

18
Comunidade Quilombola dos Arturos celebra tra-
dição e memória nas festividades da Abolição
Segundo a tradição da comunidade, na “Festa de
Maio” são erguidos 15 mastros, mas, neste ano,
foram apenas três, simbólicos. Um mastro (São
Benedito) foi erguido na Igreja Nossa Senhora do
Rosário, outro (Santa Efigênia) no marco da co-
munidade, um cruzeiro. Por último, foi erguido um
mastro (Nossa Senhora do Rosário) na capela den-
tro da própria comunidade.
Disponível em: <http://www.contagem.mg.gov.br/ Para a secretária de Cultura de Contagem, Mo-
novoportal/comunidade-quilombola-dos-arturos-celebra-
a-tradicao-e-a-memoria-nas-festividades-da-abolicao/>. nique Pacheco, presente na cerimônia, a cidade
Acesso em: 09 mai. 2022. tem muito a aprender com os Arturos. “Eles  (Ar-
turos)  dizem muito sobre nossas origens, são um
povo que tem uma memória a ser cuidada, tradi-
ções a serem mantidas. Eles carregam e simboli-
zam muito a nossa cidade”, destacou.
Ampliar o acesso à cultura dos quilombolas e pre-
servar as tradições locais são ensinamentos pas-
sados de geração para geração, como aponta Zé
Bengala. “A comunidade está aberta para receber
a todos. É bom que as pessoas vão conhecendo o
que é o reinado, o que é a comunidade, isso amplia
o alcance da nossa cultura”, ressaltou.

Professor(a), você também pode pesquisar outros quilombos por meio desses links:
Comissão Pró-Índio de São Paulo. Disponível em: <http://cpisp.org.br/>. Acesso em: 24 abr. 2022
- Nesse endereço é possível verificar as terras quilombolas tituladas, comunidades com título de
propriedade e terras quilombolas em processo de acordo com o Observatório Terras Quilombolas.
Fundação Cultural Palmares. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/?page_id=37551>.
Acesso em: 24 abr. 2022.
A fundação é a responsável por emitir a certificação às comunidades quilombolas. Por isso, o link
traz o relatório atualizado das Comunidades Remanescentes de Quilombos certificadas.
Em seguida, apresente a música “Pequena memória de um tempo sem memória” – Elza Soares.

19
Memória de um tempo Explorados e oprimidos É que ela é bem mais vida
Onde lutar por seu direito Que tentaram encontrar a solu- São vidas que alimentam nosso
É um defeito que mata ção fogo da esperança
São tantas lutas inglórias São cruzes sem nomes, sem É o grito da batalha
São histórias que a história corpos, sem datas Quem espera sempre alcança
Qualquer dia contará Memória de um tempo Ê, quando o Sol nascer
De obscuros personagens Onde lutar por seu direito É que eu quero ver quem se
As passagens, as coragens É um defeito que mata lembrará
São sementes espalhadas nes- E tantos são os homens por de- Êê, quando amanhecer
se chão baixo das manchetes É que eu quero ver quem recor-
De juvenais e de raimundos São braços esquecidos que fi- dará
Tantos júlios de santana zeram os heróis Ah, não quero esquecer
Nessa crença, num enorme co- São forças, são suores que le- Essa legião que se entregou
ração vantam as vedetes por um novo dia
Dos humilhados e ofendidos Do teatro de revistas que é o E eu quero é cantar essa mão
país de todos nós tão calejada
São vozes que negaram liber- Que nos deu tanta alegria
dade concedida E vamos à luta.
Pois ela é bem mais sangue
Que país é esse? Disponível em:<https://www.letras.mus.br/elza-soares/virei-o-jogo/#album:planeta-fome-2019>.
Acesso em: 26 abr. 2022.

Professor(a), trabalhe com questões como:


O que a música desperta em você?
A qual população essa música faz referência? Qual trecho pode justificar sua resposta?
Vocês acham que a música é uma forma de resistência? Justifique.

RECURSOS:
Projetor, caderno, caneta, quadro e pincel.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação deverá ser processual, contínua, diagnóstica e formativa, permeando todas as ativida-
des desenvolvidas pelo professor. Desta forma, ao longo das propostas apresentadas, o professor
poderá avaliar o estudante segundo sua participação nas atividades realizadas: pelos processos de
produção oral individual e discussão coletiva.

ATIVIDADES
1 – As principais reivindicações do Partido Republicano eram a extinção do poder Moderador, Sena-
do vitalício e do Conselho de Estado. Também queriam Liberdade de ensino, de pensamento, de re-
união, de associação e de propriedade. Em momento algum defenderam a abolição da escravidão.
Luíz Gama, um dos criadores do Partido Republicano Paulista, divergia e se mantinha na oposição
aos que se negavam a se posicionar sobre a questão da escravidão no Congresso de Itu de 1870.

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No Congresso republicano realizado em junho de 1887, os republicanos se manifestaram a respeito
da abolição da escravidão, mas sem apoiá-la abertamente. Sim debateram somente se na lei de-
veria constar ou não uma cláusula incluindo a indenização aos proprietários de escravos, caso a
abolição ocorresse. Afinal, eram grandes defensores da liberdade de propriedade.
a) O item “Liberdade de propriedade” relacionava-se com a escravidão. Você sabe explicar o
porquê?

2 – A obra retrata uma família de três gerações: a primeira com a avó; a segunda com a filha e o
genro e a terceira, o neto.

Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Reden%C3%A7%C3%A3o>.jpg. Acesso em: 09 mai. 2022.

a) Descreva a pintura informando detalhes que podem indicar que o autor quis demonstrar que
o embranquecimento no Brasil era possível através da mestiçagem.

REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998.
BOULOS JÚNIOR, Alfredo. História sociedade & cidadania. FTD: São Paulo, 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BOTELHO, Ângela Vianna. Dicionário Histórico do Brasil: Colônia e Império. Ângela Viana Botelho,
Liana Maria Reis. 4.ed.- Belo Horizonte: Autêntica, 2003. P. 146-147.
COTRIM, Gilberto, Historiar, 6°ano: ensino fundamental anos finais. 3°ed. São Paulo. Saraiva. 2018.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Referência de Minas Gerais. 2021. BH,
MG. em: <https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>.
Acesso em: 05 abr. 2022.
MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Planos de Curso. 2022. Disponível em:<https://cur-
riculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg>. Acesso em: 05 abr. 2022.
SILVA, kalina Vanderlei. Dicionário de conceitos históricos. 2°Ed. São Paulo: Contexto. 2006.

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