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Linguagem
A pratica de coordenar ações uns com os outros, remonta a milhares de anos da história
de todos nós. Numa perspectiva milenar da história, esse tempo foi suficiente para que
nossos gestos, sons e o próprio corpo, se transformassem em palavras. Nesse processo
próprio dos humanos as palavras são entendidas como os nós dessas redes de
coordenação conduta consensual.
Isso data de milhares de anos que o homem vem coordenando ações uns com os outros. Nessa
história, que é a história de todos nós, a ação de coordenação, de coordenação condutual
consensual. Os gestos, os sons e, o próprio corpo se transforma em palavras(linguagem). Nesse
processo próprio dos humanos as palavras são entendidas como os nós dessas redes de
coordenação conduta consensual.
No fluir desse processo, os grupos humanos não só criam o que se chama de linguagem, mas
também os elementos da linguagem: gramatica e todos os outros padrões que os linguistas
consideram padrões presentes na linguagem, que são consequência desses padrões de
coordenação de coordenação consensuais. Isso é a linguagem enquanto processo. Agora se o
humano faz isso de uma forma recorrente e, se estabelece um padrão. Isso é a língua. A língua
é um recorte temporal. Isso quer dizer que a língua é historicamente constituída e tem língua
que não existe mais, mas que durou milhares de anos. As línguas dos índios brasileiro estão
sendo exterminadas. Porque? Os falantes estão acabando.
Nesse processo temporal o observador faz um recorte histórico, geográfico e cultural e define:
isso é o francês, isso é português. E consegue inclusive ver filiações e afinidade de uma língua
com a outra. Porque enquanto devir, enquanto processo histórico. Sobre a formação de novas
línguas, os indígenas tem uma metáfora para isso: - no começo do mundo, na cabeceira do rio
eles falavam a mesma língua. Uma tribo foi para um lado, a outra foi para um lado, a outra foi
para o outro lado do rio. Não se encontraram então as línguas são parecidas, mas hoje são
diferentes. Mas são irmãs.
Para os surdos, que foram historicamente excluídos. O grupo hegemônico tentou domestica-
los e tratá-los como doentes. Até que a autonomia desses grupos e suas estratégias de
resistência e sobrevivência os levaram a criar sua própria língua. A língua de sinais é um
resultado desse esforço. E a língua brasileira é uma das diversas línguas e um resultado desse
processo histórico e civilizatório de afirmação de uma identidade de um grupo.
Boa noite Cida! Eu acabei dando uma esticada no tema do trabalho. Estou escrevendo sobre
Linguagem, Libras e Formação de Identidade. Em 5 páginas da para falar sobre esses três
temas. Como são três temas, eu dividi a construção do texto em três.