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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO ARAGUAIA

Portaria MEC/GM nº 1.328 de 12/12/2018 publicada no D.O.U. em 13/12/2018


Rua Moreira Cabral, nº 1.000, Domingos Mariano
CEP: 78.603-209 - Barra do Garças, Mato Grosso
Tel: (66) 3402 4900 - Site: www.univar.edu.br

FORMULÁRIO DE RELATÓRIO
PBL 1

1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 - Componentes do Grupo

1.2 - Curso e Semestre

1.3 - Disciplina

1.4 - Professor

2. INTRODUÇÃO
Visando a celeridade processual, a disciplina de meios alternativos de soluções de conflitos,
em direito do trabalho, entra como um facilitador da resolução de conflitos pendentes no
campo do processo do trabalho. No caso em análise, o empregador procura estabelecer um
contrato onde a arbitragem será o meio utilizado para resolver litígios que possam surgir ao
longo do tempo.

3. DESENVOLVIMENTO
3.1. Resumo do Problema
Alice foi contratada para trabalhar na função de vendedora de sonhos, na fábrica “país das
maravilhas”, sendo admitida no dia 03/08/2018 e demitida, sem justa causa, no dia
03/08/2022. Durante todo o pacto laboral, Alice recebeu a título de remuneração o montante
total de R$ 11.000,00 (onze mil reais). Ocorre que, no momento da contratação de Alice, o
Sr. Chapeleiro, dono da fábrica “país das maravilhas”, alegou para a mesma que só pagaria a
remuneração de R$11.000,00 (onze mil reais), caso Alice concordasse em estabelecer uma
cláusula compromissória de arbitragem, no contrato de trabalho, com a finalidade de valer-se
da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis e
indisponíveis que pudessem surgir durante e até mesmo após a rescisão contratual, sendo que
a decisão do conflito dada pelo árbitro, colocaria fim ao conflito trabalhista, não podendo as
partes recorrerem ao Poder Judiciário. Mesmo não concordando, Alice assinou o contrato
uma vez que estava desempregada, sem recursos para prover o próprio sustento. Diante dessa
situação hipotética, é lícito a utilização de meios alternativos de solução de conflitos na
esfera trabalhista? Explique e fundamente mencionando os princípios e dispositivos legais, se
houver, visando que a mera citação do dispositivo legal não confere pontuação.

3.2. Fundamentação Teórica e Discussão

De acordo com a lei 9.307/96, a utilização de meios alternativos de solução de conflitos na


esfera trabalhista, além de lícito, é uma forma que procura trazer liberdade, rapidez e
confidencialidade para as partes. Tendo em vista a figura hipossuficiente do trabalhador no
caso mencionado acima, assinar cláusula compromissória de arbitragem significaria “pôr
uma barreira” de acesso à justiça do trabalho, e no contrato assinado por Alice, podemos
verificar diversas situações que ocasionariam a anulação da cláusula compromissória. A
remuneração que a parte recebia era o equivalente a R$11.000,00, porém, o artigo 507-A da
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CLT diz que para que essa cláusula seja imposta, a remuneração do
trabalhador não poderá ser inferior a 2x o limite máximo estabelecido pelo Regime de
Previdência Social (R$5.645,80 no ano em que foi contratada); além de que a opção para se
utilizar da arbitragem deve ser de iniciativa do empregado, não do empregador. Visto que as
cláusulas compromissórias de arbitragem são minimamente detalhadas, ao ser elaborada é
possível escolher vários aspectos do processo. Pode-se escolher, por exemplo, o idioma do
procedimento, a lei aplicável ao caso, a forma de nomeação dos árbitros no momento de sua
celebração... e com isso, se faz necessário a presença de um profissional do direito para que
todas as dúvidas sejam esclarecidas, o que não foi feito no presente caso.
4. CONCLUSÃO

5. REFERÊNCIAS

6. MAPA CONCEITUAL

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