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Audiência:
Art. 843, CLT. Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado,
independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclama-
tórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar
pelo Sindicato de sua categoria.
Reclamação Plúrima – exemplo: uma sala inteira resolve ajuizar uma ação trabalhista
juntos. Não há condições de todos os indivíduos da sala aparecem na audiência ao mesmo
tempo. Então, o sindicato pode fazer a representação da sala na audiência.
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Questão: o que é necessário para existir uma Reclamação Plúrima? Identidade de
matéria e mesmo empregador – ver art. 842, CLT.
De maneira geral, a Reclamação Plúrima é aquela que tem vários reclamantes – litis-
consórcio ativo – mais de uma pessoa em um dos polos.
Ações de Cumprimento – ação para fazer cumprir cláusula de acordo coletivo de tra-
balho, convenção coletiva de trabalho, sentença normativa.
Questão: quem pode propor uma ação de cumprimento? O sindicato ou os empregados.
Se os empregados proporem a ação, o sindicato pode realizar a representação deles na
audiência.
§1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que
tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
ATENÇÃO
o empregador pode se fazer substituir sempre.
O gerente ou outro preposto precisam ter conhecimento dos fatos, mesmo que não
tenham visto o que aconteceu.
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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Revisão, Remissões e Marcações na CLT II
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ATENÇÃO
o que o preposto fala é como se tivesse saído da boca do próprio dono da empresa.
Lembre-se que o preposto não é testemunha – ele não presta o compromisso de dizer
a verdade. Então, se o preposto mente ou altera a verdade dos fatos, é possível pedir a apli-
cação de penas por litigância de má-fé.
§2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível
ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que
pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
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ATENÇÃO
neste caso, o empregado que pertence à mesma profissão e o sindicato são como “garotos
de recados”. Não é como o preposto, no qual há aquele aspecto de “o que o preposto fala
é como se tivesse saído da boca do próprio dono da empresa”.
§3º O preposto a que se refere o § 1º deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.
SÚMULA 377, TST. PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO Exceto quanto
à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve
ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54
da Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006.
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�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos de acordo com a aula pre-
parada e ministrada pela professora Aryanna Linhares.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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