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Manual do Prof. ML
Manual do Prof. PRM
Tratados da Prof. Paula Ramalho
Manual do Prof. Leal Amado (?)
Manual do Prof. Monteiro Fernandes (atualizado)
Manual Prof. Lobo Xavier (não atualizado)
Manuais do Prof. MC
Cessação do Contrato – Prof. Furtado Martins (não está atualizado), tem divergências
doutrinárias e jurisprudenciais, cessação a todos os níveis.
Aulas Práticas
Participação essencial
Caso 1
Muito insatisfeita com tal alteração, Susana pretende por fim ao seu contrato. Todavia,
consta igualmente do seu contrato que, em virtude de despesas com a formação inicial
de Susana, esta não pode fazer cessar o contrato durante 3 anos.
Quid iuris?
Resolução:
1º Parágrafo
Art. 11º CT
Art. 212º CT
- Pacto de não concorrência (art.136º CT; produz efeitos após a cessação) ≠ Pacto de
Exclusividade (produz efeitos durante a execução do contrato) ≠ art. 128º nº1 f)
- Art. 136º r)
a) – escrito;
b) – causar prejuízo toda a concorrência? A limitação / restrições após a
cessação refere-se à concorrência diferencial, não é qualquer concorrência (por
exemplo know how, o que eu aprendi com aquela empresa que não é um
conhecimento genericamente tido, cargos de direção etc.); limitar a restrição ao
mínimo necessário – se eu sou de uma empresa que exerço funções em lisboa,
não é proporcional que eu limite em sentido amplo em todo o pais por exemplo
(limite geográfico).
c) – compensação há uma situação de nulidade por falta de forma porque a
compensação está abrangida pela forma. A exigência de prever a compensação
por escrito é com o objetivo de o trabalhador poder ter plena consciência do
vínculo que está a assumir; só a tem se a compensação for exigida por escrito
(um dos objetivos da forma escrita – maior reflexão nos compromissos).
2º Parágrafo
Art. 193º nº1 (acordado pelas partes + regras de interpretação para determinar esse
local, por exemplo aferimos que o local de trabalho é x por exemplo por interpretação
ao local da entrevista, percebemos que esse deve ser o local de trabalho, isto se nada for
dito) + Art. 129º nº1 f)
Art. 97º CT
Não estamos uma transferência a pedido do trabalhador, mas sim uma situação nos
temos do art. 194º CT
Art. 342º CC – a parte que pretende invocar o direito tem de provar os factos
constitutivos do mesmo, aplicaríamos a regra geral do ónus.
Se for uma transferência coletiva a ordem que causa prejuízo sério é licita, para resolver
o contrato invoco o quê? Situação em que o trabalhador pode cessar o contrato sem que
haja um comportamento ilícito culposo do trabalhador. – Art. 194º nº5 CT + Art. 366º
CT – se cessar o contrato não tem direito a compensação?????????
Próxima aula:
Imaginando que esta trabalhadora quando vai para Aveiro, dizem que tmb o horário vai
mudar (sai e entrava 2h mais tarde), alteração de trabalho em que termos?
- A professora considera que seria admissível a alteração do horário de trabalho.
- Pode ser um dos meios de cumprir os deveres de informação – art. 106º - é frequente
horários constarem nos contratos por razões informativas e não necessariamente por
haver acordo do horário entre o trabalhador e o empregador. – Art. 217º: nº3 – é o
empregador que fixa o horário unilateralmente, sempre? Não será sempre
3º Parágrafo
Despesas – não sabemos que tipo de despesas são se são avultadas ou não; se
considerarmos extraordinárias, basta que sejam avultadas para concluir pelo pacto de
permanência.
A trabalhadora quer fazer cessar naqueles termos legitima a aplicação do art. 137º pelo
empregador?
Contratos celebrados com pilotos, pacto de permanência com fundamento num contrato
de formação anterior ao contrato de trabalho – discute-se se há um constrangimento
para a aplicação do art. 137º CT
(estudo em casa)
Acidentes de Trabalho
Contexto histórico
O conceito jurídico de acidente de trabalho surgiu pela primeira vez com o advento da
sociedade industrial. Foi o desenvolvimento da indústria em escala e a concorrência
desenfreada entre as empresas que obrigou cada vez mais a utilização de máquinas
complexas de manejo difícil.
A celebração do contrato de trabalho e a sua manutenção assumiu cada vez mais
importância, sendo na maior parte dos casos o único meio de subsistência dos
trabalhadores. Os trabalhadores começaram a ficar habituados ao perigo, tornou-se
inconsciente e temerário o que multiplicava a possibilidade de ocorrência de acidentes.
Até então, a única hipótese de travar esta situação seria através de uma ação de
responsabilidade civil contra o empregador, através da qual se pudesse obter uma
adequada indemnização; mas essa ação normalmente exigia (nos termos clássicos), a
demonstração da culpa deste, a qual é extremamente difícil de provar, sendo assim a
proteção do trabalhador contra acidentes de trabalho extremamente reduzida.
Pressupostos em concreto
Não são tutelados todos os danos emergentes de acidentes de trabalho produzidos pela
atividade laboral. A sua reparação está dependente de 3 fatores:
A causalidade é presumida quando a lesão ocorre em seguida ao acidente – Art. 10º Lei
98/2009.
A causa do dano deve estar incluída numa certa zona de riscos. Essa zona é delimitada
através de uma relação com a prestação de trabalho.
ML – De acordo com este autor, nos termos do art. 8º e 9º da Lei 89/2009 não se exige
um nexo de causalidade entre a prestação de trabalho e os danos. O nexo de
causalidade só tem de se verificar entre o acidente e os danos. A relação entre o
acidente e a prestação do trabalho é uma relação diferente, de natureza etiológica, que se
estabelece através da ocorrência do acidente quando o trabalhador pratica atos de
alguma forma ligados à sua prestação de trabalho.
O Prof. RM tem este entendimento porque o que está em causa na LATA não é a
responsabilidade pelo risco do empregador, mas sim o risco do trabalhador.
Esta delimitação leva a concluir que no regime dos acidentes de trabalho, a reparação do
dano só é atribuída quando a sua causa corresponder à verificação de um risco da
situação estando excluídos da reparação os danos estranhos a essa situação.
Risco
Profissional: Art. 8º
Empresarial / de autoridade: Art. 9º
Este é o entendimento do Prof. PRM; o Prof. ML tem um entendimento diferente
(risco pela força que o trabalhador coloca no mercado de trabalho).
Caso II
(acidentes de trabalho)
Para que haja proteção tutela do acidente tem de existir subordinação económica para
que se possa aplicar a LAT a trabalhadores que não tenham celebrado um contrato de
trabalho / a assistente disse, isto em relação a trabalhadores independentes.
Neste caso:
Se o caso dissesse que ele tem contrato de trabalho – vamos logo para o art. 11º CT.
O Prof. PRM estende o art. 3º nº2 aos administradores. O Prof. ML aplica o art. 4º nº1
LAT ????
Causa:
Portanto neste caso podia, mas como o acidente foi causado por terceiro e não pela
força de trabalho colocada no mercado pelo trabalhador ou de um ato dela decorrente,
o empregador é tutelado por uma limitação da responsabilidade – art. 17º Lei 98/2009,
isto é a vítima / trabalhador pode mover uma ação de responsabilidade civil contra
terceiro e exigir uma indemnização; se nada fizer a empregadora terá de salvaguardar
essa indemnização, mas poderá sub-rogar-se (ex. se o lesado só tem direito a x, o
empregador só pode reaver isso não mais do que isso) contra o responsável. (art. 17º
nº4 CT).
Esquema da Indemnização
Empregador LAT
Terceiro ?????
Quando sai no hospital imagine-se que ficava com danos para vida – provavelmente
estaremos perante uma incapacidade permanente parcial (exemplo lesões respiratórias
par a vida), não é absoluta para aquele trabalho nem para qualquer outro trabalho.
Especialmente importante quando falamos nos artigos 154º e ss da LAT.
NOTA: Imaginando que neste caso concluía-se que não havia um dever de indemnizar
o trabalhador; há alguma coisa que o empregador tem de fazer – Obrigação de
primeiros socorros/ dever de assistência. – por exemplo art. 14º ainda que o
empregador não tenha de reparar os danos tem de assegurar que o trabalhador tem
assistência médica.
Situação: Felicia estava em trabalho, numa sessão fotográfica com a sua colega Luísa.
Estavam a fotografar os dois num precipício; se estamos a falar de um precipício temos
de ter consciência, enquanto pessoas e enquanto profissionais de fotografia, que
estamos a lidar com um sítio perigoso em que se tem de ter mais cuidado/precaução.
Luísa lança o tripé pelo ar a Felicia, um instrumento importante no trabalho, para as
fotografias. Luísa salta para o apanhar e cai no precipício. Das 3 uma…
Incapacidades de Trabalho
Lei 89/2009)
Parciais Parciais;
Absolutas; Absolutas:
Negligência grosseira
Fonte:
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/28712/1/Tese%20-%20Formato%20PDF-
A.pdf
Evolução do conceito
A L. n.º 2127, na alínea b) do n.º 1 da Base VI, previa como causa descaracterizadora do
acidente de trabalho, a “falta grave e indesculpável da vítima”. A L. 100/97 de 13 de
setembro, na alínea b) do n.º 1 do art. 7º, veio alterar a letra da lei no que toca a esta
matéria, passando a prever como fundamento de descaracterização o acidente «que
provier exclusivamente de negligência grosseira do sinistrado». A LAT, hoje em vigor,
manteve inalterada tal alínea, hoje prevista no nº 1 do art. 14º.
O que é? Funções
Reforça-se, desta forma, a ideia de que a negligência grosseira deverá ser analisada
casuisticamente, atendendo ao circunstancialismo concreto de cada acidente, referindo a
jurisprudência nacional que «o juízo de prognose quanto à avaliação da previsibilidade
do risco deve ser feito em função das condições existentes a priori, perante o
circunstancialismo que se verificava aquando do acidente, e não, a posteriori¸ perante a
constatação do acidente» . Mais se exige que o evento seja imputado, mediante o
estabelecimento do nexo de causalidade, exclusivamente, ao comportamento
grosseiramente negligente do sinistrado, o que implica a prova de que nenhum facto
concorreu para a sua produção» - 05 Ac. do TRP de 15/05/2017 + Ac. do TRL de
08/02/2012. Ou seja, não sendo a conduta do sinistrado causa exclusiva do acidente,
deve o mesmo ser reparado pelo empregador, como acidente de trabalho
Prova
https://www.dgsi.pt/jtrc.nsf/c3fb530030ea1c61802568d9005cd5bb/
337e3e43bf346e468025865a003aeb1a?OpenDocument
Definição do art. 14º da LAT
Que tipo de culpa é necessário verificar quando se trata de acidente causado por
trabalhador/ colega de trabalho?
Correção da assistente:
Nestes casos, o risco de negligência corria por quem? Negligência leve – corre pela
entidade empregadora; se tivermos uma situação de negligência grosseira, dolo,
violação de regras de segurança – o trabalhador é que é responsabilizado.
Vou aplicar o art. 17º; vou aplicar o crivo de censurabilidade do art. 14º - perceber se
algum dos requisitos estava verificado no caso concreto:
Já no caso de terceiro:
Nos termos gerais da responsabilidade civil, ainda que objetiva, sendo o facto gerador
imputável a terceiro é afastado o dever de indemnizar (art. 505º e 570º CC). Mas temos
de ver duas hipóteses:
18-03
Acidente de trabalho?
Percurso de casa até ao local de trabalho; desvio até à peixaria. É igual o acidente
ocorrer na peixaria ou no percurso? O que a LAT tutela? -
2. Pode Gilberto exigir uma indemnização ao restaurante Bon Vivant?
3. Imagine que Damião acorda do seu coma hoje, sendo informado que, em virtude das
lesões cerebrais causadas por um coma tão prolongado, não pode voltar a cozinhar. O
que acontece ao seu contrato? É, para o efeito, relevante a qualificação do sinistro como
sendo um acidente de trabalho?
Acidente de trabalho?
O facto de a pessoa que atropelou o Damião ter sido um colega é ou não relevante?
05-04
Processo do Trabalho
Instrução/averiguação: Pode haver inquérito prévio
- Comunicação da intenção – Art. 382º nº2 (prévio) – art. 352º (que pode interromper os
prazos do 529º nº1 CT
- Nota de culpa c descrição circunstancial dos factos (nas situações de frequência ter
muito cuidado com o que o caso diz) – se não acontecer o despedimento é ilícito
nos termos do art. 382º nº2 a) CT
Defesa – 355º CT
Caso IV
Tendo em conta que as caixas de fruta, bem como as toalhas, tinham ficado inutilizáveis
em virtude das garras de Zorbas, que ainda eram afiadas, Rute comunica a Leandro, no
dia 1 de setembro, por escrito, a intenção de proceder ao seu despedimento. No dia
15 de setembro, Rute informa Leandro da decisão de proceder ao seu despedimento,
invocando que, para além da situação relacionada com o Zorbas, Leandro havia
faltado ao trabalho no Dia Mundial da Fruta, bem como entre 1 de março e 6 de
março de 2023.
Leandro, que acabou por acolher Zorbas na sua casa, vem agora impugnar a decisão de
despedimento, exigindo a sua reintegração, o que a Frutaria Biológica recusa.
1. Quid iuris?
Resposta:
Aqui não se sabe o que Maurício traria ao processo, se é absolutamente pertinente o seu
testemunho e assim das duas uma:
32º nº 10 CRP
Pergunta 3 – Revogação
- Instrução;
- Acusação;
- Defesa;
- Apreciação da prova;
- Decisão.
Início – Instauração do processo (deverá ter início) 60 dias subsequentes aquele em que
o empregador teve conhecimento da infração (art. 329º nº2 CT) e da identidade do
infrator; se for ilícito continuado – o prazo só inicia quando termina a infração.
O processo disciplinar não pode perdurar por mais de um ano (resulta do princípio da
boa-fé), de acordo com o art. 329º nº3 CT – entre as datas em que o processo é
instaurado e o trabalhador é notificado da decisão final – sob pena de prescrever.
Recebida a acusação, o trabalhador tem de ser ouvido para apresentar a sua defesa (art.
329º nº5 CT), que deverá ser deduzida no prazo de 10 dias úteis, podendo nesse
período, consultar o processo (art. 355º nº1 CT).
08-04
DESPEDIMENTO COLTIVO
- porque é que vamos aplicar este modelo e não o que está muito próximo deste.
- Procedimento – questão de quid iuris nos casos em que não há comissão representativa
do direito dos trabalhadores – há um direito a formar a comissão had hoc ou se têm o
direito de criar face a negociações
Imaginemos que ele recebe 5000€ mas chega à conclusão de que na verdade o valor
certo é de 6000€ - o que fazer?
Próxima Aula
DESPEDIMENTO COLTIVO
- Porque é que vamos aplicar este modelo e não o que está muito próximo deste.
- Procedimento – questão de quid iuris nos casos em que não há comissão representativa
do direito dos trabalhadores – há um direito a formar a comissão had hoc ou se têm o
direito de criar face a negociações
1. Quid iuris?
(Resolução)
No caso concreto estamos perante uma situação de despedimento coletivo, regulada nos
artigos 359º e seguintes do CT. O despedimento coletivo, caracteriza-se por ser um dos
fundamentos de resolução do contrato de trabalho por iniciativa do empregador e
define-se como a cessação de contratos de trabalho promovida pelo empregador e
operada simultânea ou sucessivamente no período de 3 meses, abrangendo pelo menos
dois trabalhadores, nas micro e pequenas empresas, e cinco trabalhadores, nas médias e
grandes empresas, sempre que aquele ocorrência se fundamente em: encerramento de
uma ou várias secções ou estrutura equivalente ou redução de pessoal determinado por
motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos, de acordo com o art. 359º nº1 do CT.
- A veracidade do motivo;
Artigo 53º da CRP – procedimento como garantia dos direitos dos trabalhadores
Ideia de que a participação é uma forma de tutelar direitos atendíveis dos
trabalhadores.
Carta Comunitária dos Direitos Fundamentais dos Trabalhadores – 17 e 18
(parágrafos)
Consequência – ilicitude do despedimento
Após a receção das comunicações deve ter lugar a fase de informações e negociação
entre o empregador e a estrutura representativa dos trabalhadores, neste caso com os
próprios trabalhadores, se adotarmos a posição do Prof. PRM, que possa permitir a
obtenção de um acordo sobre a dimensão e os efeitos do despedimento, bem como sobre
a aplicação de outras medidas que possam permitir a redução do número de
trabalhadores a despedir, como a suspensão de contratos de trabalho, a redução de
períodos normais de trabalho, a reconversão e reclassificação profissional e as reformas
antecipadas ou pré-antecipadas (art. 361º CT).
(parte do caso)
Art. 383º + 363º nº1 – celebrado o acordo ou a falta deses (parece pressupor uma fase de
negociações), o nº3 é o que prevê a intenção de despedimento e a criação da comissão
ad hoc, se não existir a comissão ah hoc
Contamos sempre o prazo de 15 dias, parece ser um entendimento que decorre da lei
Quanto à compensação:
Noção: De acordo com o art. 366º do CT, o trabalhador cujo contrato cesse em virtude
de despedimento coletivo tem direito a uma compensação correspondente a 14 dias de
retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade, devendo em
caso de fração do ano o montante ser calculado proporcionalmente (art. 366º nº2 d) CT);
Cálculo: Para calcular o valor diário da retribuição base e diuturnidades, deve ser realiza
a divisão por 30 da retribuição base mensal e diuturnidades – art. 366º nº2 c).
Limites máximos:
Pagamento da Compensação
2. Imagine que, no dia 1 de janeiro de 2024, a Livraria Sísifos Felizes encerrou a sua
atividade, uma vez que a procura de livros de teologia não justificava o custo de manter
a Livraria em funcionamento. O que acontece aos contratos dos 10 trabalhadores que
não haviam sido abrangidos pela decisão de despedimento? E qual a relevância, se
alguma, de tal encerramento para Ivo e Joana?
Posso pedir para tercearizar mas não posso tercearizar por 12 meses, posso despedir mas
não posso satisfazer a minha necessidade de tercearizar por mais de 12 meses –
incoerente
22-04
Art 366º nº4 e Art. 366º nº5 – Problema doutrinário e jurisprudencial
- O que é que isto de “receber a compensação”? para abdicar da presunção teria de ser
demonstrado a intenção de aceitação ou oposição à compensação – é muito ingrato mas
pode fazer-se através de declaração tácita. Exemplo: guardar um cheque num cofre e
não usar e colocar o dinheiro na sua conta bancária (aqui já haverá presunção).
2. (resolução)
Art. 347º CT
Motivos do encerramento –
Não temos nenhum regime específico quando o que está em causa é o encerramento da
empresa – saber qual é a consequência jurídica que aplicamos às situações em que o
despedimento dos trabalhadores por encerramento da empresa, não segue o
procedimento do despedimento coletivo – ilicitude do despedimento.
Por conseguinte, segundo o STJ, «[u]ma interpretação conforme com a Diretiva, que
reconheça que, embora o legislador nacional chame a esta cessação por encerramento de
encerramento de empresa “caducidade”, ela é, à luz do Direito da União um
despedimento coletivo, implica que também aqui há que reconhecer a ilicitude do
encerramento da empresa sem a observância dos procedimentos necessários (…) e
retirar as mesmas consequências legais de um despedimento coletivo ilícito”.
Referência:https://direitocriativo.com/a-caducidade-do-contrato-de-trabalho-e-o-
encerramento-da-empresa-segundo-o-direito-da-uniao-europeia-2/
Não há reintegração de uma empresa que encerrou… - e agora? Não sendo possível a
reintegração o trabalhador também tem um direito de compensação, para substituir a
impossibilidade de reintegração. Art. 391º CT – nos casos em que não há reintegração,
no caso compensação.
Caso VI
1. Quid iuris?
- Contrato a termo certo porque tem duração de 2 meses, há uma data específico para
acabar.
Devemos analisar:
Art. 147º nº1 a) – considera sem termo (indeterminado) só posso fazer cessar com justa
causa (nos termos gerais); b) – sem verificação do motivo substantivo previsto nas
normas do art. 140 nº1